Atividade Laboratorial 1 Lançamento Horizontal Escola Secundária Eça de Queirós - Fı́sica Pedro Lopes 19 de novembro, 2021 Conteúdo 1 Objetivo do Trabalho 2 2 Fundamento Teórico 2 3 Material 2 4 Procedimento Experimental 3 5 Resultados Experimentais 3 6 Tratamento de dados 4 7 Questões Pós-laboratoriais 5 8 Questão Projeto 8 9 Conclusão 10 10 Bibliografia 10 1 1 Objetivo do Trabalho Esta experiência tem como objetivo a melhor interpretação do lançamento horizontal, separanto-o em dois movimentos distintos que se sobrepõem. Visa-se também relacionar o alcance com a respetiva velocidade inicial, a uma altura inicial constante. Por último, deve-se observar e avaliar a transformação de energia potencial gravı́tica em energia cinética no ı́nicio e no fim do movimento. 2 Fundamento Teórico Nesta experiência deve-se observar a Segunda Lei de Newton, e vai-se calcular o alcance do corpo, tal como a altura no inı́cio do lançamento horizontal, ou seja, a altura da mesa onde a calha termina. Vai-se também medir, indiretamente, a velocidade inicial do corpo, quando a sua altura em relação à mesa é nula, isto vai ser concretizado com uma célula fotoelétrica e um digitimetro. 3 Material Material Utilizado 1. Garra (2 unidades) 6. Paquı́metro 2. Papel Quı́mico 7. Esfera 3. Suporte Universal (2 unidades) 8. Fio de Prumo 4. Calha 9. Fita Métrica 5. Célula Fotoelétrica 10. Digitimetro 2 Utilizou-se ainda um balança para medir a massa da esfera, e uma folha de papel para anotar o ponto de contacto da bola com o papel quı́mico. 4 Procedimento Experimental 1. Medir, com o auxı́lio de uma craveira, o diâmetro da esfera. 2. Medir a massa da esfera. 3. Colocar a rampa sobre uma mesa, prendendo-a à mesa com um pouco de “BosticK” e colocando-a na vertical com o auxı́lio do suporte universal, nozes e garras (de acordo com a foto tirada à montagem). 4. Colocar a célula fotoeléctrica por cima da calha, presa com uma garra a um suporte universal, de modo que a esfera ao passar interrompa o feixe de luz. 5. Determinar, usando um fio-de-prumo, a verticaldo ponto de em que a esfera abandona a calha –marcar no chão. 6. Colocar, no chão, algumas folhas de papel branco e, sobre estas, folhas de papel quı́mico. 7. Ligar o digitı́metro. 8. Marcar sobre a calha, dois locais de onde se pensa abandonar a esfera emedir a respectiva altura de cada um à mesa. 9. Abandonar a esfera de cada uma dessas marcas e, de cada uma das vezes, fazer a leitura do tempo que a esfera demora a passar na célula fotoeléctrica. Registar. 10. Medir o alcance atingido pela esfera em cadauma das situações. Registar. 5 Resultados Experimentais Grupo Massa da Esfera (g) Altura de Lançamento (cm) 87.50 ± 0.05 I 23.59 ± 0.01 II 87.50 ± 0.05 Tempo (ms) 7.498 ±0.001 7.513 ±0.001 7.460 ±0.001 10.145 ±0.001 9.914 ±0.001 9.927 ±0.001 Alcance (cm) 96.70 97.00 92.60 69.15 70.90 70.70 ±0.05 ±0.05 ±0.05 ±0.05 ±0.05 ±0.05 O diâmetro da esfera é de 1.7cm, e a bola foi largada a uma altura de 50.30cm para a primeira experiência, e de 26.00cm para a segunda. 3 6 Tratamento de dados Com o propósito de calcular o erro percentual da experiência, necessitamos primeiro de converter o tempo para unidades SI, e calcular o valor mais provável, o tempo médio, para cada grupo. Grupo Altura na calha (cm) Tempo (s) Tempo médio (s) 7.498 × 10−3 ± 0.005 I 53.30 ± 0.05 7.513 × 10−3 ± 0.005 7.490 ×10−3 ± 0.005 7.460 × 10−3 ± 0.005 1.0145 × 10−2 ± 0.005 II 26.00 ± 0.05 9.914 × 10−3 ± 0.005 9.995 ×10−3 ± 0.005 9.927 × 10−3 ± 0.005 d , sendo d o diâmetro Para obter a velocidade, vamos utilizar a formula v = ∆t da esfera e ∆t o tempo que a esfera interrompeu a célula fotoelétrica. Altura na Diâmetro Velocidade Grupo Tempo Médio (s) calha (cm) da esfera (m) (m/s) I 53.30 ± 0.05 7.490 × 10−3 ± 0.005 2.26 ± 0.01 −2 1.70 × 10 ± 0.05 II 26.00 ± 0.05 9.995 × 10−3 ± 0.005 1.70 ± 0.01 Para calcular o alcance, para depois se calcular o erro percentual, necessitamos ainda de calcular o tvoo . Este tempo é igual para os dois grupos pois a velocidade inicial em xx não afeta a aceleração em yy, ou seja, a velocidade inicial xx não afeta o tempo de voo do lançamento. Sabemos que no eixo yy o movimento é variado, e pode ser escrito da forma y = x0 + v0 t + 12 at2 , subsituindo os valors de x0 por 0.8750m, v0 pela velocidade inicial em yy, ou seja, 0m/s, e a pela aceleração gravı́tica, g, tendo em atenção que o nosso referêncial é vertical, de baixo para cima, ou seja, a ≤ 0, logo a = −g. Substituindo então, ficamos com y = 0.8750 − 12 gt2 . Para calcular o q tvoo resolvemos a equação em função de t, ficando com tvoo = 1.750 = 0.422s. g Para calcular o alcance, usamos a equação xmáx = v0 t, subsituindo v0 pela velocidade inicial obtida para cada um dos grupos. Ficamos então com xmáx = 2.26 × 0.422 = 0.945 ± 0.001m para o grupo I, e xmáx = 1.70 × 0.422 = 0.717 ± 0.01m para o grupo II. Chegando assim ao valor teórico do alcance, em função da velocidade inicial. Para conseguir calcular o erro percentual, falta apenas o valor mais provável do alcance para cada grupo, o que pode ser calculado pela fórmula x̄ = x1 +x32 +x3 . Obtendo então um valor mais provavel para o alcance, x̄, de 96.70+97.00+92.60 = 3 95.43 ± 0.01cm para o grupo I, e de 69.15+70.90+70.70 = 70.25 ± 0.01cm para o 3 grupo II. Sabendo o alcance teórico, calculado no parágrafo anterior, e o valor obtido, apresentado nos resultados experimentais. Podemos então calcular o erro percentual usando a fórmula Erro(%) = |obtido−teórico| × 100. Calculando então obtido para cada grupo, obtemos para o grupo I, Erro(%) = |0.9543−0.945| × 100 = 0.9543 |0.7025−0.717| 0.98%; e, para o grupo II, Erro(%) = × 100 = 2.06%. 0.7025 4 7 Questões Pós-laboratoriais 1. Porque se devem fazer no mı́nimo três medições para cada caso? Ao realizar uma medição, a precisão do equipamento afeta os resultados. Embora os equipamentos utilizados sejam bastante precisos, não o são totalmente. Ao realizar três medições para cada caso, minoramos não só as imprecisões do aparelho, mas também o possı́vel erro humano, utilizando a média das três medições para os cálculos. 2. Que conclui quanto ao tipo de movimento de queda do corpo? Justifique. O movimento do corpo pode ser divido em dois eixo, xx e yy. No eixo dos xx a única força presente é a resistência do ar, mas como a velocidade é baixa e a esfera apresenta um tamanho pequeno, as forças dissipativas podem ser desprezadas. Com isto dito, a velocidade é constante, e, por sua vez, o movimento é uniforme. No eixo dos yy a única força presente é a força gravı́tica. Mais uma vez, a resistência do ar pode ser desprezada, ficando apenas com uma força a atuar no corpo. Por isso, o movimento em yy é variado. 3. Determina a velocidade da esfera para cada ensaio. d A velocidade da esfera pode ser calculata através da fórmula v = ∆t , sendo d o raio da bola e ∆t o tempo que a bola interrompeu o feixe da célula fotoelétrica. Ensaio 1 2 3 4 5 6 Diâmetro da esfera (m) Tempo (s) Velocidade (m/s) 1.70 × 10−2 ± 0.05 7.498 × 10−3 ± 0.005 7.513 × 10−3 ± 0.005 7.460 × 10−3 ± 0.005 1.0145 × 10−2 ± 0.005 9.914 × 10−3 ± 0.005 9.927 × 10−3 ± 0.005 2.267 ± 0.001 2.263 ± 0.001 2.279 ± 0.001 1.676 ± 0.001 1.715 ± 0.001 1.713 ± 0.001 4. Representa o gráfico do alcance em função da velocidade com que a esfera abandonou a mesa. q Para obter o alcance, pode-se resolver a equação xmáx = v0 2h g onde xmáx é o alcance, v0 a velocidade inicial, e h a altura inicial do corpo. Subsituindo os valores, obtemos a função xmáx (v0 ) = v0 5 q 1.75 g = 0.422v0 E os respetivo gráfico 1 0 v2 2 v1 1 3 Os pontos anotados no gráfico, v1 e v2 , são, respetivamente, a velocidade inicial dos grupos I e II. 5. Determina o valor da constante de proporcionalidade obtido experimentalmente em relação ao previsto e o desvio entre ambos. Comente esses valores. Os valores a utilizar encontram-se na table seguinte. v0 (m/s) 2.267 2.263 2.279 1.679 1.715 1.713 xmáx (m) 0.9670 0.9700 0.9260 0.6915 0.709 0.707 Com estes valores, ao realizar uma regressão linear, obtém-se a reta xmáx (v0 )0.443v0 − 0.05 E o respetivo gráfico 1 0 v2 2 v1 1 3 Sabe-se que a constante de proporcionalidade do gráfico com valores teóricos é 0.422, e no gráfico experimental é 0.443. Vamos chamar a estes valor cp para o valor prático, e ct para o valor teórico. Com isto podemos concluir que cp = 0.953ct , ou seja, o valor prático é 95.3% do valor teórico, e a diferença entre os dois é 0.443 − 0.422 = 0.021. Esta descrepância pode ser devida não só à possı́vel resistência do ar, mas também a um possı́vel erro humano. 6 6. Determina os valores de energia cinética e de energia potencial para cada ensaio. Durante os ensaios, o corpo é largado com uma energia cinética nula, e chega à mesa com uma energia potencial nula. Por isso, a energia cinética irá ser medida quando o corpo chega à mesa, e a energia potencial será medida no instante em que o corpo é largado. A energia cinética é calculada por Ec = calculada por Epg = mgh. Grupo I II Massa da esfera (kg) 23.59 × 10−3 ± 0.01 1 2 2 mv , e a energia potêncial é Altura (calha + mesa) (m) 1.4080 ± 0.05 1.1350 ± 0.05 Epg (J) 0.3257 0.2625 Para calcular a energia cinética necessitamos da velocidade para cada ensaio, e da massa do corpo, e calcula-se com a fórmula Ec = 12 mv 2 , e é medida quando a altura da esfera é nula em relação à mesa, ou seja, no instante em que a bola começa o lançamento horizontal. Ensaio 1 2 3 4 5 6 Massa da esfera (kg) 23.59 × 10−3 ± 0.01 Velocidade (m/s) 2.267 ± 0.001 2.263 ± 0.001 2.279 ± 0.001 1.676 ± 0.001 1.715 ± 0.001 1.713 ± 0.001 Ec (J) 6.062 × 10−2 6.040 × 10−2 6.126 × 10−2 3.313 × 10−2 3.469 × 10−2 3.346 × 10−2 7. Verifica se houve conservação da energia mecânica. Justifica. Para haver conservação da energia mecânica, Emi = Emf , ou seja, Epgi = Ecf + Epgf . Epgi e Ecf foram calculados na pergunta anterior, por isso apenas necessitamos de calcular Epgf . Este valor é igual para ambos os grupos, pois apenas varia consoante a altura da mesa, que é constante para os dois; pode ser calculado por Epgf = mgh, onde m é a massa da esfera, g a aceleração gravı́tica, e h a altura da mesa. Substituindo na equação temos Epgf = 23.59 × 10−3 × g × 87.50 × 10−2 = 0.2024 J. Para saber se houve conservação de energia mecânica, utilizamos a fórmula ∆Em = Ecf + Epgf − Epgi . Temos então, para o grupo I: ∆Em = 6.062 × 10−2 + 0.2024 − 0.3257 ⇒ ∆Em = −6.268 × 10−2 , logo houve perda de energia mecânica. E para o grupo II: ∆Em = 3.313 × 10−2 + 0.2024 − 0.2625 ⇒ ∆Em = −2.697 × 10−2 , logo houve perda de energia mecânica. Conclui-se que houve perda de energia mecânica em ambos os ensaios. Esta perda pode ter sido resultado da força de atrito na calha, que atuou 7 como força dissipativa, diminuindo a energia mecânica do corpo. No entando, este efeito pode ter sido aumentado por erro humano, como imprecisões ao largar a bola, como por exemplo, largá-la de uma altura inferior à prevista. 8 Questão Projeto 8.1 O Projeto Para construir uma piscina com um escorrega de água, em segurança, é preciso considerar a velocidade que os utilizadores vão ter quando chegarem à agua. Um escorrega normal tem cerca de 2 metros de algura, e acaba a 80cm da superfı́cie da água. É importante constar que para um escorrega ser seguro, as margens da piscina devem ter estar aproximadamente 1.5 vezes a altura da criança da zona de impacto. 8.2 8.2.1 Calcular as dimensões da piscina Valores a considerar O escorrega tem uma altura inicial de 2 metros. O escorrega tem uma altura final de 80cm. O alcance do utilizador deve ficar a uma distância das bordas da piscina que seja 1.5 vezes a altura do mesmo. Assume-se que o escorrega tem água constantemente a correr, por isso despreza-se as forças dissipativas. Ou seja, a única força a que o corpo está sujeito é a força gravı́tica. 8.2.2 Cálculo da velocidade inicial O utilizador começa a 2 metros de altura, com uma velocidade de 0 m/s. Logo, Emi = mgh = 2mg. Com a conservação de energia mecânica, tem-se que, na altura final de 80cm, ou seja, 0.80 metros, Emf = 12 mvf2 + 0.80mg. Com a conservação de energia mecânica, Emi = Emf ⇔ 2mg = 21 mvf2 + 0.80mg √ Resolvendo em função de v, ficamos com vf = 2.4g, sendo vf a velocidade na base do escorrega, e, por sua vez, a velocidade inicial, v0 , no cálculo do lançamento horizontal. Sendo v0 = vf , e subsituindo a aceleração gravı́tica, obtemos v0 ≈ 4.8514m/s. 8 8.2.3 Cálculo do alcance Com a nossa velocidade inicial calculada, podemos então começar a calcular o alcance. A primeira etapa será calcular o vetor posição, ⃗r. No eixo dos xx, o movimento é uniformemente variado, x = v0 t; no eixo dos yy, o movimento é variado, y = h − 21 gt2 . Juntado as duas expressões e substituindo os valores, obtemos: ( x = 4.8514t ⃗r = (SI) y = 0.80 − 21 gt2 Resolvendo a equação y = 0.80 − 12 gt2 em função do tempo, t, obtém-se o tempo q de voo, tvoo = 2×0.80 = 0.40s. Sabendo o tempo de voo se pode substituir na g equação da posição no eixo dos xx, x = 4.8514t, para obter o alcance. Ficando então xmáx = 4.8514 × 0.40 = 1.9m. 8.2.4 Dimensões da Piscina Com o alcance calculado, podemos agora concluir as dimensões corretas para a piscina. Como dito previamente, as paredes devem ficar a uma distância de 1.5 vezes a altura do utilizador, assumindo que a altura média dos utilizadores é 1.65m, as paredes devem ficar a aproximadamente 2.5 metros de distância. Assume-se também que o escorrega será colocado no centro de uma lateral. Assumindo que o escorrega termina no inı́cio da piscina, e que o comprimento da piscina tem a mesma direção que o escorrega, tendo a largura a direção perpendicular ao escorrega. Calcula-se então, que a piscina necessita de Um comprimento que tenha mais 2.5m do que o alcance do escorrega. 2.5 + 1.9 = 4.4m de comprimento. Uma largura em que o centro da piscina esteja a 2.5m de cada lado da mesma. 2.5 + 2.5 = 5.0m de largura. Conclui-se então que a piscina necessita de um comprimento de pelo menos 4.46m e uma largura de pelo menos 5m, tendo uma área de 4.4 × 5.0 = 22m2 para as medidas sugeridas. 8.3 Questões O que acontece se o escorrega tiver feitios diferente (curvas, ressaltos, ...) Se o escorrega tiver ressaltos, por exemplo, a velocidade final deve ser igual, pois as forças de atrito consideram-se desprezáveis. No entanto, se o escorrega tiver uma curva, a velocidade final deve ser menor, isto deve-se ao facto que durante a curva há dissipação de energia pois o corpo entra em contacto com o escorrega diretamente, sem a camada de água para minorar as forças de atrito. 9 Explique porque é que normalmente os novos escorregas das piscinas têm sempre água a correr. Quando uma criança utiliza um escorrega sem água, há atrito no seu movimento, ou seja, há forças dissipativas que retiram uma parte considerável da energia mecânica do corpo. Esta força de atrito pode ser reduzida utilizando água, reduzindo o trabalho das forças dissipativas, nalguns casos podendo até ser desprezáveis, preservando a energia mecânica do corpo, e, por sua vez fazer com que a velocidade final do corpo, vf seja maior. 9 Conclusão Como observado anteriormente, viu-se que o erro relativo percentual foi de 2.06% para o grupo com maior erro, ou seja, os resultados tiveram uma exatidão de 97.94%, o que é dentro do aceitável para uma experiência. Em termos de precisão, a incerteza relativa percentual foi de 2.97%, o que também é dentro dos limites aceites. Estas descrepâncias nos resultados podem originar de erro humano, como por exemplo, um movimento incorreto ao largar o corpo, no entanto, o facto que foi sempre o mesmo participante a largar o objeto contribuiu para a precisão dos resultados. Outra fonte de potencial erro foi uma medição incorreta do alcance e do diâmetro da esfera, o que pode ter resultado numa exatidão e precisão inferiores ao possı́vel. Nesta experiência foi possı́vel observar a transformação da energia potêncial gravı́tica em energia cinética, que foi calculada com o suporte da célula fotoelétrica colocada no fim da mesa. Conseguiu-se também relacionar o alcance com a velocidade inicial, com uma altura inicial constante. 10 Bibliografia AZEVEDO, Carlos; CAÇÃO, Alice; CÉU MARQUES, .M; MACIEL, Noémia; MAGALHÃES, Andreia; VILLATE, Jaime. Eu e a Fı́sica 12, 1ª Edição. Porto Editora, Porto. 2020. pp 34-35. 10