Uploaded by Andrey F. K. Lopes

AULA 6- TCC 1 (1)

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AULA 6 – TCC 1
Justificativa
Prof. Dra. Elizângela Marcelo Siliprandi
Justificativa
Pessoal:
Deve ser redigida através da utilização de uma linguagem
direta e de um ponto de vista pessoal, apresentando uma
contextualização do tema, indicando quais os motivos que
levaram o aluno à sua escolha, e a delimitá-lo de tal forma.
Após
deve, ainda, destacar a relevância do tema para o
meio científico, ou sua contribuição para o setor que se
insere
Por
fim, deve enaltecer a contribuição teórica que
resultará da pesquisa e a sua utilidade uma vez concluída.

Assim, para uma melhor compreensão sobre a forma de
elaboração da justificativa, haverá, no exemplo seguinte, uma
divisão em quatro partes, atendendo-se à seguinte ordem:




1. Contextualização,
2. Motivos para a escolha do tema,
3. Relevância; e, finalmente,
4. contribuição teórica e sua utilidade.
Pontos que devem ser salientados no
corpo da justificativa:

Importância

Relevância

Originalidade

Viabilidadade
EXEMPLO
JUSTIFICATIVA
O ritmo das mudanças que estão acontecendo nas
organizações e nas atividades que as mesmas desenvolvem,
certamente não tem precedentes históricos. A globalização e
intensificação das competências, o avanço tecnológico, o aumento das
exigências dos consumidores e as mudanças nas legislações são
apenas alguns dos fatores que demonstram o nível atual de
competição.
É possível observar que dificilmente uma organização,
independente de seu tamanho ou posição no mercado, consegue ficar
imune a este processo de aceleração. É também visível que a
assimilação e geração de inovações são alguns dos fatores que mais
têm contribuído para a este processo. Como conseqüência disto, gerase nas organizações uma dinâmica orientada a fomentar sua
capacidade de inovação, uma vez que, empresas que incorporam a
inovação a seus processos e adotam uma atitude aberta às mudanças,
via de regra, conseguem uma melhor posição no mercado (COTEC,
2005).
A globalização fez com que as inovações tecnológicas
passassem a desempenhar um papel fundamental no aumento da
competitividade dos setores produtivos em diversos países. Neste
contexto, as incubadoras ganharam espaço como promotoras de
desenvolvimento. Atuam como transformadoras de idéias em
empreendimentos reais, pois apesar do ambiente, conseguem encontrar
condições favoráveis para o crescimento e lucratividade (CIETEC,
2005).
Ressalte a importância deste estudo, considerando-se que
o tema é pertinente por estar, de alguma forma, ligado a uma questão
crucial que polariza e afeta um segmento substancial da sociedade
(CASTRO, 1977). Cabe uma reflexão profunda, com medidas
concretas, sobre a dificuldade das empresas em se consolidarem no
mercado. Nesse contexto, a possibilidade de fazer parte de uma
incubadora traz força e alento ao empresário, que vislumbra
vantagens, diminuindo suas chances de fracasso.
Desta forma, os programas de incubação têm relevância
destacada. A taxa de mortalidade das empresas que passam pelo
processo de incubação, em estatísticas de incubadoras européias e
americanas indica valores de 20%, bem abaixo do detectado para
empresas nascidas fora deste ambiente, que lá é de 70%. No Brasil, se
pode afirmar que as estimativas já apontam para níveis comparáveis
ao americano e europeu para empresas incubadas (SEBRAE, 2005).
As incubadoras assumem seu papel, no contexto, como
fomentadoras das empresas e como agentes promovedores da
inovação, auxiliando no uso de tecnologia. Isto possibilita a
transformação de idéias em produtos, processos ou serviços que
trazem resultados para a organização.
Castro (1977) descreve a originalidade de um tema
dizendo que ele deve ter um potencial para surpreender. Este estudo
sobre inovação suscita o uso do Modelo de Disruptura, que chega a
parecer antagônico, no que se refere ao desenvolvimento de
tecnologias, já que pode não significar necessariamente uma melhoria,
pois tem o foco em alcançar mudanças que sejam diferentes das que a
trajetória normal do mercado convenciona, visando alcançar outros
nichos e não apenas os julgados atraentes, mas os que, ao menos em
curto prazo, possam parecer ignóbeis.
Esta pesquisa pretende, nas empresas selecionadas para
estudo, compreender como seus produtos são desenvolvidos enquanto
inovações. Por se tratarem de empresas que atuam no
desenvolvimento de softwares, estão em um mercado cuja necessidade
de atualização se dá de forma mais veloz e intensa que nos demais
setores. Neste contexto é importante que se procure entender a
capacidade de inovação destas empresas e como conseguem
conquistar e manter seus produtos inovadores no mercado. Analisando
assim, o Modelo de Disruptura pode ou não ser adotado a partir dos
resultados obtidos.
Para ser viável, um trabalho precisa, antes de tudo, cumprir
com os prazos estabelecidos, desenvolve-se com os recursos
disponíveis, ter determinada disponibilidade potencial de informações.
Estas entre outras considerações precisam ser satisfeitas, é o que
aponta Castro (1977). Portanto, o estudo de multi-caso escolhido para
a realização desta pesquisa é propício por se tratar de empresas que
fazem parte da última fase do Programa de Incubação e Empresas de
Pato Branco (PRINE/PB). Este programa atua vinculado à
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, instituição que prima
pelo desenvolvimento de pesquisas, fator que garante a
disponibilização de todos os dados necessários e auxílio nos contatos
junto às empresas incubadas. Fica, desta forma, viabilizado o estudo
no que diz respeito às informações e ao cumprimento dos prazos.
Este Modelo Disruptivo de Christensen e Raynor (2003) se
apresenta de forma a valorizar a simplicidade que pode ser acrescida
em um produto tornando-o atrativo, bem como a busca por um
mercado, por vezes, relegado ao esquecimento, julgado pouco
lucrativo. Visualiza a possibilidade da inovação de disruptura trazer
para o produto ou serviço uma mudança que acarrete o aumento da
possibilidade de um não consumidor passar a fazer uso, e também de
um consumidor satisfeito com um produto que já utiliza, incentivado a
mudar devido as benesses oferecidas pelo “novo” produto mais
simples, mais eficiente ou mais barato.
Nas empresas pesquisadas seus produtos e serviços nascem
de idéias ou experimentos dos próprios empresários, normalmente
egressos das instituições de ensino superior da região, a partir de
experiências próprias ou da observação das necessidades do mercado.
O presente trabalho tem como temática a análise de como as empresas,
que passam pelo sistema de incubação, desenvolvem seus processos
de inovação, e se procurou perceber a incidência ou não do Modelo
Disruptivo.
O ritmo das mudanças que estão acontecendo nas organizações e nas
atividades que as mesmas desenvolvem, certamente não tem
precedentes históricos. A globalização e intensificação das
competências, o avanço tecnológico, o aumento das exigências dos
consumidores e as mudanças nas legislações são apenas alguns dos
fatores que demonstram o nível atual de competição.
É possível observar que dificilmente uma organização,
independente de seu tamanho ou posição no mercado, consegue ficar
imune a este processo de aceleração. É também visível que a
assimilação e geração de inovações são alguns dos fatores que mais
têm contribuído para a este processo. Como conseqüência disto, gerase nas organizações uma dinâmica orientada a fomentar sua
capacidade de inovação, uma vez que, empresas que incorporam a
inovação a seus processos e adotam uma atitude aberta às mudanças,
via de regra, conseguem uma melhor posição no mercado (COTEC,
2005).
SILIPRANDI, Elizângela Marcelo
Análise do modelo de disruptura no
desenvolvimento de inovações em empresas
incubadoras : caso do Programa de Incubação de
Empresas de Pato Branco-PR /
Elizângela Marcelo Siliprandi ; orientador Maurício
Fernandes Pereira. – UFSC - Florianópolis, 2006.146f.
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