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Sinos e taças junto ao Oceano e mais longe

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Sinos e taças junto ao Oceano e mais longe. Aspetos da presença
Campaniforme na Península Ibérica.
O Barranco do Farinheiro (Coruche) e a Presença Campaniforme na
margem esquerda do Baixo Tejo- Ana Catarina Sousa
Realizado por Catarina Marques e David Pires
O artigo aborda a ocupação calcolítica da margem esquerda do Baixo Tejo, tendo como
acaso de estudo o sítio do Barranco do Farinheiro em Coruche. Os trabalhos
arqueológicos no local resgataram inúmeros fragmentos cerâmicos. Do espólio
cerâmico do Barranco do Farinheiro destacam-se as cerâmicas campaniformes tipo
Ciempozuelos, tipo Campaniforme liso, tipo Campaniforme pontilhado, tipo
Campaniforme inciso e tipo Campaniforme compósito. Destacam-se também a
presença de cerâmica tipo Folha de Acácia no local.
“A quantidade e diversidade dos contextos campaniformes da área da Estremadura
portuguesa (e em particular na área estrita das penínsulas de Lisboa e Setúbal,
espacialmente as desembocaduras do Tejo e do Sado) tem permitido encarar esta área
não só como um dos possíveis focos de emergência do fenómeno campaniforme, como
também como uma das áreas preferenciais para o seu desenvolvimento espontâneo
durante a segunda metade do terceiro milénio a.n.e.” (Sousa, A. (2017) (pp.116))
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