-PÚBLICO- N-0319 REV. E 04 / 2020 Duto de Barramento Especificação Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela adoção e aplicação dos seus itens. CONTEC Comissão de Normas Técnicas Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. SC - 06 Eletricidade Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. PROPRIEDADE DA PETROBRAS 11 páginas, Índice de Revisões e GT -PÚBLICO- N-0319 REV. E 04 / 2020 Prefácio Esta Norma PETROBRAS N-0319 REV. “E” de ABRIL de 2020 é a Revisão da Norma PETROBRAS N-319 REV. D OUT/2004, tendo sido alterado o seu conteúdo. 1 Escopo Esta Norma fixa as condições exigíveis para a aquisição de duto de barramento, de fases não segregadas, de fases segregadas ou de fases isoladas, para uso nas instalações elétricas da PETROBRAS. Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição. Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 2 Referências Normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos. PETROBRAS N-1374 - Revestimentos Anticorrosivos Unidades Marítimas de Exploração e de Produção; PETROBRAS N-1735 - Pintura instrumentos; de máquinas, para Manutenção equipamentos elétricos de e ABNT NBR IEC 60439-2 - Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão - Parte 2: Requisitos particulares para linhas elétricas pré-fabricadas (sistemas de barramentos blindados); ABNT NBR IEC 60529 - Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP); ABNT NBR IEC 61439-1 - Conjunto de manobra e comando de baixa tensão - Parte 1: Regras gerais; ABNT NBR IEC 61439-6 - Conjunto de manobra e comando de baixa tensão - Parte 6: Sistemas de linhas elétricas pré-fabricadas; ABNT NBR IEC 62271-200 - Conjunto de manobra e controle de alta tensão em invólucro metálico para tensões acima de 1 kV até e inclusive 52 kV; IEC 60137 - Insulated bushings for alternating voltages above 1000 V; IEC 60909 - Short-Circuit Current Calculation in Three-Phase A.C. Systems; IEC TR 61641 - Enclosed low-voltage switchgear and controlgear assemblies Guide for testing under conditions of arcing due to internal fault. IEEE C37.23 - IEEE Standard for Metal-Enclosed Bus. 2 -PÚBLICO- N-0319 REV. E 04 / 2020 3 Termos e Definições Para os efeitos deste documento aplicam-se seguintes termos e definições. 3.1 duto de barramento de invólucro um conjunto de condutores associados com juntas de conexão e isolados dentro de um duto ou invólucro de qualquer material, formando uma conexão elétrica entre circuitos ou entre equipamentos 3.2 tipos de construção de duto de barramento geralmente são utilizadas os três seguintes tipos básicos de construção de duto de barramento: de fases não segregadas, de fases segregadas e de fases isoladas 3.2.1 duto de barramento de fases não segregadas duto de barramento em que todos os condutores de fase estão juntos em um invólucro comum, mas sem barreiras entre as fases, conforme Figura A.1 3.2.2 duto de barramento de fases segregadas duto de barramento em que todos os condutores de fase estão juntos em um invólucro comum, mas são separados por barreiras entre as fases, conforme Figura A.2 3.2.3 duto de barramento de fases isoladas duto de barramento em que cada condutor fase está em um invólucro individual separado dos invólucros individuais dos condutores adjacentes, conforme Figura A.3. Este barramento pode ser auto refrigerado ou pode ter refrigeração forçada por meio de circulação de um gás ou um líquido 3.2.4 duto de barramento com isolação sólida, RIP (Resin Insulated Paper) (“bushing type busbar”) duto de barramento, baseado no modelo RIP (Resin Insulated Paper) que pode ser constituído por uma ou várias seções pré moldadas de condutor tubular ou sólido, sendo as seções cobertas com isolamento sólido e com uma cobertura externa ligada à terra, conforme Figura A.4 3.2.5 duto de barramento compacto ou blindado duto de barramento que utiliza material isolante entre as barras promovendo a redução de área dos invólucros, aplicável até 1 kV, conforme Figura A.5 3.3 tipos de isolação de duto de barramento geralmente são utilizadas os três seguintes tipos básicos de isolação de duto de barramento: isolado a ar, isolado a gás e em composto isolante 3 -PÚBLICO- N-0319 REV. E 04 / 2020 3.3.1 duto de barramento isolado a ar duto de barramento projetado para utilizar o ar como dielétrico principal, exceto em pontos de suporte 3.3.2 duto de barramento isolado a gás duto de barramento em que o isolamento é conseguido pelo gás isolante diferente do ar atmosférico 3.3.3 duto de barramento imerso em composto isolante duto de barramento que está totalmente imerso em um composto isolante 4 Condições Gerais 4.1 Qualquer item não coberto suficientemente por normalização da ABNT deve atender às normas internacionais IEC e ISO. A impossibilidade de atendimento de qualquer item deve ser submetida à aprovação da PETROBRAS durante a fase de apresentação de propostas. 4.2 As características específicas do duto de barramento são as indicadas na Folha de Dados do Anexo B, a qual juntamente com esta Norma faz parte integrante da Requisição de Material (RM). 4.3 Os itens em branco da Folha de Dados do Anexo B devem ser preenchidos pelo fornecedor, que é o responsável por todas as informações contidas na referida Folha de Dados. 4.4 Quando houver divergências entre a Folha de Dados do Anexo B e esta Norma, prevalecem as informações contidas na primeira. 4.5 Qualquer alternativa apresentada pelo proponente deve ser explicitamente indicada em sua proposta, em item próprio intitulado “DESVIOS”. 5 Características Construtivas 5.1 O duto barramento deve ser projetado, no que diz respeito ao seu caminhamento, flange de conexão e interligação elétrica aos equipamentos, baseado nos desenhos de referência (arranjo da subestação e detalhes das caixas de ligação dos equipamentos) indicados na Folha de Dados do Anexo B. 5.2 O duto de barramento deve ser construído de acordo com o grau de proteção, conforme a norma ABNT NBR IEC 60529, indicado na Folha de Dados do Anexo B. 4 -PÚBLICO- N-0319 REV. E 04 / 2020 5.3 O duto de barramento deve ser resistente à corrosão causada por umidade e atmosfera característica do local da instalação, conforme indicado na Folha de Dados do Anexo B. A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, a cor de acabamento do duto de barramento deve ser cinza claro, código MUNSELL N 6.5 ou RAL 7042. 5.4 O duto de barramento, nos trechos instalados ao tempo, deve impedir o acúmulo de água na sua parte superior externa. 5.5 Nos casos em que o barramento passar de um ambiente para outro deve ser fornecido um anteparo isolante interno (“barrier”) que impeça a passagem de ar de um lado para outro. 5.6 O duto de barramento blindado deve ser provido de meios para alívio de pressão originada por curto-circuito. 5.7 Os barramentos e suas conexões devem ser dimensionados para uma temperatura final máxima de 105 ºC, não sendo permitida a formação de óxidos nas conexões até a temperatura máxima de projeto. Todas as junções das barras devem ser executadas de tal forma que garantam um perfeito alinhamento e contato de alta pressão. 5.8 Nas extremidades de cada fase do barramento devem possuir uma identificação permanente, empregando-se, preferencialmente, uma cor para cada fase, conforme segue: a) b) c) d) fases A, B e C: vermelho, branco e marrom, respectivamente; neutro: azul claro; aterramento: listras verdes e amarelas; pólo positivo vermelho e pólo negativo preto para dutos de barramento de corrente contínua. 5.9 Para as conexões às caixas de ligação dos equipamentos de material diferente do invólucro do duto de barramento, as conexões devem ser providas com parafusos com camisas e arruelas isoladamente que impeçam a corrosão galvânica. 5.10 Os materiais do invólucro e dos suportes do duto de barramento devem ser os indicados na Folha de Dados do Anexo B. O invólucro do duto de barramento deve ser construído em chapas de aço, com perfis estruturais de bitola de acordo com o padrão do fabricante. NOTA 1 Para dutos de barramento com capacidade nominal igual ou superior a 2000 A, recomenda-se que o invólucro seja de material não magnético. [Prática Recomendada] NOTA 2 Para ambientes excessivamente salinos recomenda-se a utilização de liga de alumínio para invólucro. [Prática Recomendada] 5.11 Os materiais dos isoladores e do anteparo isolante interno devem ser de material anti-higroscópio e não inflamável. O anteparo isolante deve ser tal que evite a ocorrência do fenômeno de arborização (“treeing”). 5 -PÚBLICO- N-0319 REV. E 04 / 2020 5.12 Quando as barras forem isoladas, devem ser fornecido material para completação do isolamento das conexões elétricas entre as seções. 5.13 Todas as ligações elétricas devem ser feitas por meios adequados, não sendo permitidas ligações com solda. As conexões nas barras devem ser feitas de forma a impedir o seu afrouxamento. 5.14 Os elementos para ligação aos equipamentos devem permitir a expansão térmica do barramento e a correção de pequenos desalinhamentos entre os barramentos e os equipamentos. 5.18 Quando solicitado na Folhas de Dados, o duto de barramento deve ser provido com drenos, aberturas de inspeções e utilização de sensores óticos para termografia. NOTA A especificação de dreno e abertura para inspeção inviabiliza a fabricação de duto de barramento compacto. 5.15 Cada seção ou componente do duto de barramento deve ser provido na sua parte externa de orelha(s) completa(s) com conector(es) de aperto mecânico de modo a permitir a continuidade elétrica, entre as seções e componentes dos dutos e entre os componentes dos dutos e os equipamentos ligados as suas extremidades, através de cabo de cobre de seção nominal de 95 mm2 para unidades marítimas e para unidades industriais e prediais seção nominal de 70 mm2. 5.16 Devem ser fornecidos todos os acessórios e ferragens necessários à montagem, bem como os necessários à ligação e derivação dos invólucros e barramentos aos equipamentos e demais sistemas. Tais acessórios e ferragens devem ser resistentes ou protegidos contra corrosão do ambiente conforme indicado na Folha de Dados do Anexo B. 5.17 Na Folha de Dados preenchida pelo fabricante deve constar os números, quando existentes, de Requisição de Materiais (RM), Pedido de Compra, o número do contrato, nos casos de aquisição embutida em contrato do tipo Preço Global (“Turn Key”, “Lump Sum” etc.), etc. 5.18 Quando solicitado na Folha de Dados do Anexo B, o duto de barramento deve ser provido de resistores de aquecimento em seu interior, em 127 Vca. ou 220 Vca. com fonte externa, em quantidade e distribuição de forma a evitar a condensação de umidade. Esses resistores devem ser controlados automaticamente por meio de termostatos, adequadamente localizados, com faixa de graduação máxima em 60 ºC. NOTA Os resistores e termostatos devem ser seus bornes acessíveis através de caixas de ligação externas, interligadas através de eletrodutos ou calhas. 5.19 O duto de barramento deve ser dotado de placa de identificação principal de material resistente à corrosão, fogo e impactos contendo os dados previstos listados a seguir: a) Tensão nominal; b) Frequência nominal; 6 -PÚBLICO- N-0319 c) d) e) f) g) h) REV. E 04 / 2020 Corrente nominal no barramento principal; Corrente nominal de curta duração admissível e tempo de duração; Corrente nominal de pico admissível; Grau de proteção (código IP); Forma de separação interna; Dados nominais da resistência de arco interna (corrente e duração). 5.20 O duto de barramento deve ser dotado de uma placa de identificação suplementar de material idêntico ao da placa principal contendo os seguintes dados: a) PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS; b) Número da Requisição de Materiais (RM); c) Número da Folha de Dados (FD) do equipamento preenchida pelo fabricante; NOTA Os dados contidos em a), b) e c) podem ser incluídos na placa de identificação principal. 5.21 O duto de barramento deve ser ensaiado para arco elétrico conforme os requisitos das normas ABNT NBR IEC 62271-200 ou IEC TR 61641. 5.22 O duto barramento deve possuir capacidade de condução de corrente nominal (In),conforme especificado na Folha de Dados do Anexo B. Todos os dutos barramentos devem ser de cobre eletrolítico ou alumínio, dimensionados de modo a suportar os esforços térmicos resultantes da corrente de curto-circuito térmica equivalente (Ith conforme IEC 60909) e os esforços dinâmicos resultantes da corrente de curto-circuito de pico (Ip conforme IEC 60909) conforme valores indicados na Folha de Dados do Anexo B. 5.23 Para instalações marítimas ou sujeitas a ambiente agressivo, todo o material utilizado em dobradiças, trincos, parafusos, dispositivos de travamento, elementos de fixação estrutural e elementos de fixação de placas de identificação deve possuir proteção anticorrosiva, como bicromatização ou uso de aço inox da série AISI 300. 6 Inspeção 6.1 O duto de barramento deve ser projetado, fabricado e ensaiado em conformidade com as prescrições contidas nas normas e recomendações publicadas pelas entidades indicadas na Folha de Dados do Anexo B. 6.2 O fornecedor deve preencher, na Folha de Dados do Anexo B, o campo correspondente à relação de normas aplicáveis ao projeto, fabricação e ensaios do equipamento. 7 Embalagem e Transporte 7.1 O duto de barra deve ser acondicionado de forma adequada ao sistema de transporte previsto. As embalagens devem proteger completamente todas as partes do seu conteúdo contra possíveis danos durante o transporte, armazenagem, embarque e desembarque. 7 -PÚBLICO- N-0319 REV. E 04 / 2020 7.2 Cada volume deve apresentar as seguintes identificações contidas no item 8.2. 8 Documentação Técnica 8.1 Os documentos, desenhos e manuais exigidos devem ser entregues em meio eletrônico e também em meio impresso. Os documentos “como comprado” e “como construído” fornecidos em meio eletrônico devem ser editáveis. 8.2 Todos os documentos devem ser elaborados de forma legível contendo, no mínimo, as seguintes informações: a) b) c) d) e) f) g) NOTA Identificação do órgão da PETROBRAS; Identificação da unidade de negócio; Identificação do empreendimento; Número da RM; Número(s) do(s) duto(s) de barramento(s); Número do Pedido de Compra; em alternativa ao item f) o número do contrato, nos casos de aquisição embutida em contrato do tipo preço global (“Turn Key”, “Lump Sum” etc.). Os desenhos devem ser elaborados no tamanho mínimo A3. 8.3 Documentação mínima que deve ser enviada juntamente com a proposta para análise técnica: a) Desenhos dimensionais das vistas frontal, lateral e seção transversal do duto de barramento com dimensões aproximadas, mostrando a localização de dispositivos de alívio de sobrepressão e detalhes, a localização dos resistores dos termostatos, dos eletrodutos e das caixas de ligação, quando existentes; b) Desenho dos flanges, dos acessórios (derivações, conexões, suportes e etc.); c) Folha de Dados do Anexo B assinada com a identificação do responsável e com os campos identificados preenchidos; d) Plano de inspeção e testes, indicando as normas aplicáveis e os valores de aceitação; e) Memória de cálculo apresentando o dimensionamento e o arranjo das barras e dos suportes; f) Cópias dos certificados das verificações de projeto assinaladas na Folha de Dados; 8.4 Documentação mínima que deve ser enviada para aprovação do projeto do fornecedor: a) b) c) d) Lista de documentos; Desenhos dimensionais das vistas e cortes; Locação, dimensões e tipo dos dispositivos de içamento e fixação; Massa e dimensões de cada subconjunto do duto de barramento para atender à logística de transporte e montagem; e) Massa total e centro de gravidade; f) Estimativa, informando a dissipação de calor do duto de barramento; g) Desenho dimensional das conexões entre duto de barramento e painéis e ou equipamentos; 8 -PÚBLICO- N-0319 REV. E 04 / 2020 h) Instruções para transporte; i) Lista de plaquetas de identificação e sinalização. 8.5 Documentação mínima que deve ser enviada junto com o duto de barramento: Manual(ais) de montagem, operação, treinamento e manutenção do(s) duto(s) de barramento(s) e dos dispositivos auxiliares, contendo, no mínimo, as seguintes informações: a) Especificações técnicas para o duto de barramento, bem como para todos os componentes e acessórios solicitados, de conformidade com todos os requisitos da proposta original aprovados, bem como as revisões que tenham sido feitas na especificação técnica por ocasião de esclarecimento técnico e/ou parecer técnico; b) Folha de Dados do Anexo B devidamente preenchida “como comprado” e/ou “como construído”; c) Procedimentos para armazenagem, içamento e desembalagem do duto de barramento, bem como de qualquer elemento sobressalente; d) Procedimentos para montagem; e) Procedimentos para manutenção preventiva e corretiva do duto de barramento, bem como para todos os acessórios solicitados; f) Guia para inspeção termográfica segundo a ASTM E1934; g) Relatórios de todos os ensaios de rotina aos quais o duto de barramento foi submetido após a fabricação; h) Cópia dos certificados dos ensaios de tipo; i) Cópia do certificado do ensaio de arco interno; j) Lista de material; k) Catálogos técnicos com todos os dados característicos dos acessórios solicitados “conforme construído”. 9 -PÚBLICO- N-0319 REV. E 04 / 2020 Anexo A – Figuras Invólucro comum Condutores Fases Figura A.1 - Duto de barramento de fases não segregadas Invólucro comum Condutores Fases Barreiras Figura A.2 - Duto de barramento de fases segregadas Condutores Fases Invólucros separados Condutores Fases Invólucros separados Figura A.3 - Duto de barramento de fases isoladas, tubular com 1 e 3 isoladores 10 -PÚBLICO- N-0319 REV. E 04 / 2020 Invólucros separados (isolação sólida) Condutores Fases Figura A.4 - Duto de barramento de fases isoladas, com isolação sólida, RIP Invólucro comum Condutores Invólucro comum Condutores Invólucro comum Condutores Figura A.5 - Duto de barramento de fases isoladas, compacto \ Anexo B – Folha de Dados 11 FOLHA DE DADOS No. FOLHA: CLIENTE: 1 de 4 PROJETO: ÁREA: TÍTULO: DUTO DE BARRAMENTO ÍNDICE DE REVISÕES Rev. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F DATA PROJETO EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE. REV. G REV. H No. FOLHA DE DADOS REV. FOLHA: 2 de 4 TÍTULO: DUTO DE BARRAMENTO 1 IDENTIFICAÇÃO PETROBRAS 2 CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS DB- ESPESSURA DOS PERFIS ESTRUTURAIS INSTALAÇÃO MÁXIMA TEMPERATURA AMBIENTE kg DIMENSÕES °C ALTITUDE < 1000m PROXIMIDADE DO MAR UMIDADE RELATIVA DO AR mm MASSA SIM % GRAU DE POLUIÇÃO (LARG. x PROF. x ALT) m BARRAMENTOS PRINCIPAIS: QUANTIDADE CATEGORIA DE AMBIENTE EMC MATERIAL CONDIÇÕES ESPECIAIS ISOLAMENTO NÚMERO DE BARRAS POR FASE DIMENSÃO DA SEÇÃO TRANSVERSAL mm x mm BARRAMENTOS DE NEUTRO: QUANTIDADE 3 FABRICANTE 4 MODELO MATERIAL No. SÉRIE CORRENTE NOMINAL ANO DE FABRICAÇÃO 6 CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ELÉTRICO SUPRIDOR NÚMERO DE BARRAS TENSÃO NOMINAL V FREQÜÊNCIA NOMINAL 60Hz NÚMERO DE FASES DIMENSÃO DA SEÇÃO TRANSVERSAL mm x mm BARRAMENTO DE TERRA: QUANTIDADE CORRENTES DE CURTO CIRCUITO (NOTA 1) IEC ANSI/IEEE MATERIAL VALOR EFICAZ INICIAL SIMÉTRICO (NOTA 2) (kA) CORRENTE NOMINAL VALOR DE CRISTA INSTANTÂNEO (NOTA 3) (kA) NÚMERO DE BARRAS VALOR TÉRMICO EQUIVALENTE EM 1s (NOTA 4) (kA) A DIMENSÃO DA SEÇÃO TRANSVERSAL RELAÇÃO X/R mm x mm CONEXÕES ESTANHADAS ATERRAMENTO DO SISTEMA 7 A ISOLAMENTO 5 PRATEADAS ENSAIO DE ARCO INTERNO CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DO DUTO DE BARRAMENTO TENSÃO NOMINAL DE OPERAÇÃO Ue V TENSÃO NOMINAL DE ISOLAMENTO Ui kV TENSÃO SUPORTÁVEL NOMINAL DE IMPULSO Uimp kV SIM CORRENTE DE ARCO DE TESTE Iparc kA DURAÇÃO DO TESTE DE ARCO tarc s DISPOSITIVO DE MONITORAÇÃO DE ARCO NÃO MODELO / FABRICANTE CORRENTE NOMINAL DO BARRAMENTO In CIRCUITO A PRINCIPAL TERRA CORRENTE SUPORTÁVEL NOMINAL DE CURTA DURAÇÃO Icw / DURAÇÃO tk kA/1s CORRENTE SUPORTÁVEL NOMINAL DE CRISTA Ipk 8 kA kA/1s kA CARACTERÍSTICAS DE PROJETO E CONSTRUTIVAS W POTÊNCIA DISSIPADA A MEIA CARGA W CONJUNTO DE DESUMIDIFICAÇÃO SIM POTENCIA DO RESISTOR FAIXA DE AJUSTE FASES SEGREGADAS FASES ISOLADAS – INVÓLUCRO TUBULAR FASES ISOLADAS – ISOLAÇÃO SÓLIDA FASES ISOLADAS – COMPACTO IP- MATERIAL DO INVÓLUCRO APLICÁVEL PADRÃO DE PINTURA COR DO ACABAMENTO POTÊNCIA DISSIPADA A PLENA CARGA W VCA EXTERNA MODELO DO TERMOSTATO FASES NÃO SEGREGADAS INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA (NOTA 6) NÃO MODELO / FABRICANTE TENSÃO NOMINAL TIPO DE DUTO DE BARRAMENTO (NOTA 5): GRAU DE PROTEÇÃO DO INVÓLUCRO INIBIDOR VOLÁTIL DE CORROSÃO (VCI) Cinza claro - Munsel N 6.5 SUPORTAÇÃO MATERIAL ESPAÇAMENTO ENTRE SUPORTES DRENO SIM ABERTURA DE INSPEÇÃO SIM NÃO NÃO ANTEPARO ISOLANTE INTERNO SIM NÃO °C A °C No. FOLHA DE DADOS REV. FOLHA: 3 de 4 TÍTULO: DUTO DE BARRAMENTO 9 9.1 NORMALIZAÇÃO APLICÁVEL ENTIDADES ABNT 9.2 10 IEC ANSI RELAÇÃO DE NORMAS ENTIDADE NORMAS PARA PROJETO / FABRICAÇÃO PETROBRAS N-319 NORMA PARA ENSAIO N-319 ABNT NBR IEC 60947-2 NBR IEC 60947-2 ABNT NBR IEC 60529 NBR IEC 60529 ABNT --------------- NBR IEC 61439-1 ABNT NBR IEC 61439-6 NBR IEC 61439-6 ABNT NBR IEC 62271-200 NBR IEC 62271-200 IEC 60529 60529 IEC 60865-1 --------------- IEC 60909 --------------- IEC 60947-2 60947-2 IEC --------------- 61439-1 IEC 61439-6 61439-6 IEC --------------- TR 61641 ANSI C37.23 C37.23 IEC 60137 IEC 60137 ENSAIOS T – TESTE A SER EFETIVAMENTE REALIZADO NO DUTO DE BARRAMENTO A SER FORNECIDO W – TESTE TESTEMUNHADO POR INSPETOR DA PETROBRAS OU DE EMPRESA DESIGNADA PELA PETROBRAS R – APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIO DE ENSAIO DE TIPO DESCRIÇÃO DO ENSAIO VERIFICAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA T W R MÉTODO E CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO PETROBRAS N-319 VERIFICAÇÃO DOS CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO UTILIZADOS NOS ENSAIOS (NOTA7) INMETRO e ABNT NBR ESTA FD DOCS. DE REFERÊNCIA VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL ABNT NBR IEC 61439-1 e PETROBRAS N-319 VERIFICAÇÃO VISUAL E DE DADOS DE PLACA E ETIQUETAS PETROBRAS N-1735 e PETROBRAS N-1374 PINTURA (COR, ADESÃO E ESPESSURA) VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS E DAS PARTES VERIFICAÇÃO DO GRAU DE PROTEÇÃO DOS INVÓLUCROS VERIFICAÇÃO DAS DISTÂNCIAS DE ISOLAMENTO VERIFICAÇÃO DAS DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO VERIFICAÇÃO DA PROTEÇÃO CONTRA OS CHOQUES ELÉTRICOS E INTEGRIDADE DOS CIRCUITOS DE PROTEÇÃO ABNT NBR IEC 61439-1 ABNT NBR IEC 61439-1 e ABNT NBR IEC 60529 ABNT NBR IEC 61439-1, ABNT NBR IEC 62271-200 ANSI C37.23 IEC 60137 ABNT NBR IEC 61439-1 ABNT NBR IEC 62271-200 ANSI C37.23 IEC 60137 ABNT NBR IEC 61439-1 ABNT NBR IEC 62271-200 ANSI C37.23 IEC 60137 VERIFICAÇÃO DA INTEGRAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MANOBRA E DOS COMPONENTES ABNT NBR IEC 61439-1 ABNT NBR IEC 62271-200 ANSI C37.23 IEC 60137 VERIFICAÇÃO DAS CONEXÕES ABNT NBR IEC 61439-1 ABNT NBR IEC 62271-200 ANSI C37.23 IEC 60137 VERIFICAÇÃO DOS BORNES PARA CONDUTORES EXTERNOS ABNT NBR IEC 61439-1 ABNT NBR IEC 62271-200 ANSI C37.23 IEC 60137 VERIFICAÇÃO DAS PROPRIEDADES DIELÉTRICAS ABNT NBR IEC 61439-1 ABNT NBR IEC 62271-200 ANSI C37.23 IEC 60137 (NOTA 10) VERIFICAÇÃO DOS LIMITES DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA (NOTA 9) ABNT NBR IEC 61439-1 ABNT NBR IEC 62271-200 ANSI C37.23 IEC 60137 FOLHA DE DADOS No. REV. FOLHA: 4 de 4 TÍTULO: DUTO DE BARRAMENTO VERIFICAÇÃO DA SUPORTABILIDADE AOS CURTOS-CIRCUITOS (NOTA 10) ABNT NBR IEC 61439-1 ABNT NBR IEC 62271-200 ANSI C37.23 IEC 60137 VERIFICAÇÃO DA COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA (EMC) ABNT NBR IEC 61439-1 ABNT NBR IEC 62271-200 ANSI C37.23 IEC 60137 IEC TR 61641 ou ABNT NBR IEC 62271-200 TESTE DE ARCO INTERNO VERIFICAÇÃO DE ATENDIMENTO E CONFORMIDADES COM OS DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA DOCS. DE REFERÊNCIA VERIFICAÇÃO DA OPERAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE AQUECIMENTO DO DUTO DE BARRAMENTO PETROBRAS N-319 VERIFICAÇÃO DA OPERAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE TERMOGRAFIA (QUANDO APLICÁVEL) (NOTA 6) PETROBRAS N-319 11 NOTAS GERAL ITENS ASSINALADOS COMO 1) NESSA FOLHA DE DADOS DEVEM SER PREENCHIDOS PELO FABRICANTE NA FASE DE APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA. AS CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO DA FONTE DE SUPRIMENTO SÃO AS MÁXIMAS CORRENTES CALCULADAS NO CIRCUITO (TRIFÁSICO OU FASE TERRA). 2) I”k - VALOR EFICAZ SIMÉTRICO INICIAL DA CORRENTE DE CURTO CIRCUITO, DE ACORDO COM IEC 60909. VALOR EFICAZ SIMÉTRICO DA CORRENTE DE CURTO CIRCUITO TRIFÁSICO DE PRIMEIRO CICLO, DE ACORDO COM ANSI/IEEE. 3) ip - VALOR MÁXIMO INSTANTÂNEO DA CORRENTE DE CURTO CIRCUITO, DE ACORDO COM IEC 60909. ISC CREST - VALOR DE PICO MÁXIMO DA CORRENTE DE CURTO CIRCUITO, DE ACORDO COM ANSI/IEEE. 4) Ith - CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO EQUIVALENTE POR 1 SEGUNDO, DE ACORDO COM IEC 60909. 5) OS EXEMPLOS DE TIPO DE DUTO DE BARRAMENTO ESTÃO NO ANEXO A DA NORMA PETROBRAS N-319 REVISÃO E. 6) QUANDO APLICÁVEL, O SISTEMA PARA INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA DEVE SER ATRAVÉS DE MONITORAMENTO POR SENSORES. 7) DEVEM SER FORNECIDOS OS CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO QUE SERÃO EFETIVAMENTE UTILIZADOS PARA OS TESTES. ESSES CERTIFICADOS DEVEM ESTAR VÁLIDOS NO PERÍODO DE REALIZAÇÃO DOS TESTES. 8) CASO O FABRICANTE NÃO APRESENTE O RELATÓRIO DE ENSAIO DE IMPULSO, ELE DEVE CONFIRMAR QUE AS DISTÂNCIAS DE ISOLAMENTO DO PAINEL FORNECIDO ESTÃO DE ACORDO COM O ITEM 10.9.3.5 DA NORMA ABNT NBR IEC 61439-1. 9) O FABRICANTE DEVE APRESENTAR MEMÓRIA DE CÁLCULO COMPROVANDO QUE A CONDIÇÃO MAIS DESFAVORÁVEL DA SEÇÃO DO DUTO DE BARRAMENTO FORNECIDO NÃO APRESENTA ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA SUPERIOR À CONFIGURAÇÃO APRESENTADA NO RELATÓRIO DE VERIFICAÇÃO DE PROJETO. CASO A CONFIGURAÇÃO DA SEÇÃO DO PROJETO E SEUS DISPOSITIVOS INTERNOS SEJAM EXATAMENTE RETRATADOS NO RELATÓRIO, ESSA MEMÓRIA DE CÁLCULO NÃO PRECISA SER APRESENTADA. 10) O FABRICANTE DEVE APRESENTAR MEMÓRIA DE CÁLCULO DE ACORDO COM A IEC 60865-1 CASO OS ARRANJOS E SEÇÕES DE BARRAMENTOS DO PAINEL FORNECIDO SEJAM MAIS DESFAVORÁVEIS EM RELAÇÃO AS SEÇÕES DO PAINEL PRESENTE NO RELATÓRIO DE ENSAIO. ESSA MEMÓRIA DE CÁLCULO DEVE COMPROVAR A CAPACIDADE DESSAS SEÇÕES DE SUPORTAR OS VALORES DAS CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO IGUAIS AOS APRESENTADOS NO ITEM 7 DESSA FD. 11) PARA REALIZAÇÃO DE ENSAIOS (ITEM 10 DESTA FD) DISTINGUIR A NORMA APLICÁVEL 12) INDICAR EM DOCUMENTOS DE REFERENCIA, NO MÍNIMO: DESENHO(S) CAIXA(S) DE LIGAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS; DESENHO(S) INTERLIGAÇÃO DE EQUIPAMENTOS; DESENHO(S) ARRANJO FÍSICO DA SUBESTAÇÃO. 12 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA