Coletânea Técnico Manutenção Mecânica Técnico(a) Manutenção Júnior Mecânica Técnico(a) Manutenção Júnior Caldeiraria Técnico(a) Inspeção e Montagem 2 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Coletânea Técnico Manutenção Mecânica Técnico(a) Manutenção Júnior Mecânica Técnico(a) Manutenção Júnior Caldeiraria Técnico(a) Inspeção e Montagem O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 3 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Apresentação Este material foi desenvolvido para todos os candidatos ao concurso da Petrobrás da área técnica mecânica. Ficha Catalográfica DIAS, Antonio Ronaldo Costa. Coletânea Técnico Mecânica. Joinville: Vencer Editorial, 2018. www.vencereditorial.com.br Autorizo a reprodução parcial deste material desde que seja citada a fonte. Qualquer observação, contribuição ou crítica a respeito deste material de estudo pode ser encaminhado para os seguintes e-mails: vencereditorial@gmail.com Prof. Antonio Ronaldo Costa Dias Engenheiro Mecânico O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 4 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos ©Copyright by Vencer Editorial Técnico Mecânico 1a Edição – 2018 O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 5 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Meu canal no Youtube Inscreva-se !! Viste um homem perito em sua obra? Perante reis será posto, não perante a plebe. (Provérbios 22:29) O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 6 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Prefácio Mais uma ferramenta de estudo na caminhada até a conquista da vaga no setor público na área de mecânica. A medida que resolvemos exercícios e problemas de uma mesma instituição e organizadora adquirimos experiência, rapidez e destreza na solução de problemas multiplicando as chances da aprovação que com certeza se aproxima. Reitero que a perfeição somente é conseguida após foco, dedicação e empenho em resolver questões de diversos níveis. Nesta edição procuramos colocar a disposição diversas questões envolvendo cálculos para que o candidato ganhe maior habilidade e rapidez na solução desse tipo de problema direcionado a PETROBRAS. O autor Toda e qualquer sugestão, crítica ou elogio poderá ser enviada diretamente para o autor através do endereço eletrônico: vencereditorial@hotmail.com contato@vencereditorial.com.br O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 7 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos SUMÁRIO Metrologia .................................................................................................................. 8 Ajustes e Tolerâncias ............................................................................................... 17 Elementos de Máquinas ........................................................................................... 25 Desenho Técnico ..................................................................................................... 44 Processos de Fabricação ......................................................................................... 52 Hidrostática .............................................................................................................. 71 Mecânica dos Fluidos .............................................................................................. 77 Materiais .................................................................................................................. 81 Resistência dos Materiais ...................................................................................... 106 Pneumática e Hidráulica ........................................................................................ 126 Máquinas de Fluxo ................................................................................................. 135 Motores Combustão Interna ................................................................................... 145 Física ..................................................................................................................... 150 Termodinâmica ...................................................................................................... 157 Ensaios Mecânicos ................................................................................................ 160 Segurança e Higiene do Trabalho .......................................................................... 174 Soldagem ............................................................................................................... 179 Lubrificação ........................................................................................................... 193 Referências ............................................................................................................ 197 O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 8 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Metrologia (PETROBRAS 2017) Uma balança é levada a um laboratório onde são feitas 9 medições de um padrão de massa; portanto, um mensurando invariável igual a 1 kg. A correção e a Repetitividade de tal balança são, respectivamente, -2g e 2,88g. O resultado da medição, em g, considerando-se as nove medições e corrigindo-se o erro sistemático é igual a (A) 1000 ± 0,32 (B) 1000 ± 0,96 (C) 1002 ± 0,32 (D) 1002 ± 0,96 (E) 1004 ± 0,32 Resolução Tendência 𝑇𝑑 = 𝑀𝐼 − 𝑉𝑉𝐶 MI é a média de indicações VVC é o valor verdadeiro convencional Tendência A média das medições será ∑ 1001 + 1001 + 1003 + 1006 + 1008 + 1004 + 1010 + 993 + 992 = 1002𝑔 9 A correção será a tendência com sinal trocado 𝐶 = −𝑇𝑑 𝐶 = 2𝑔 A tendência é dada por 𝑇𝑑 = 𝑀𝐼 − 𝑉𝑉𝐶 2 = 1002 − 𝑉𝑉𝐶 O valor verdadeiro será 𝑉𝑉𝐶 = 1000 𝑔 O resultado da medição será dado por 𝑅𝑀 = 𝑀𝐼 − 𝑇𝑑 ∓ 𝑅𝑀 = 𝑀𝐼 − 𝑇𝑑 ∓ 𝑅𝑒 √𝑛 𝑅𝑒 √𝑛 O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 9 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos 𝑅𝑀 = 1002 − 2 ∓ 2,88 √9 𝑅𝑀 = 1002 − 2 ∓ 0,96 𝑅𝑀 = 1000 ∓ 0,96 Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 10 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS 2017) A medida da distância L, em polegada fracionária, obtida do paquímetro acima é igual a (A) 2 1/32 (B) 2 5/16 (C) 2 19/32 (D) 2 3/16 (E) 2 27/32 Resolução Observe que a referência inicial ultrapassou nove riscos em dezesseis divisões 9 4 + 16 128 No nônio (escala móvel a coincidência está no quarto risco em 128 divisões 9.8 4 + 16.8 128 Agora basta somar as duas frações com denominador comum 72 4 76 19 + = = 128 128 128 32 Não esqueça que há duas polegadas inteiras 2 19 32 Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 11 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS 2017) A variação lenta de uma característica metrológica de um instrumento de medição é o conceito que define o(a) (A) Erro fiducial (B) Erro intrínseco (C) Repetitividade (D) Tendência (E) Deriva Resolução Segundo o Vocabulário Internacional de Metrologia 2012 item 5.16 Deriva é “Variação lenta de uma característica metrológica de um instrumento de medição.” Alternativa (E) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 12 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2008) Na utilização o de paquímetros, o(s) erro(s) de medição que deve(m) ser prevenido(s) é(são) (A) Ruído, somente. (B) Pressão de medição, somente. (C) Paralaxe, somente. (D) Ruído e paralaxe. (E) Pressão de medição e paralaxe. Resolução Os erros a serem evitados em um paquímetro são: Pressão de medição: quando o operador pressiona demasiadamente forte o impulsor fazendo com que a peça medida seja esmagada. Paralaxe: quando há um desvio ou inclinação do instrumento de medição e a escala é lida erroneamente. Alternativa (E) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 13 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2008) O erro de paralaxe ocorre: (A) Quando há excesso de pressão ou força na medição. (B) Se o resultado da medição está nos limites da escala. (C) Com a medição desalinhada entre o ponteiro e a escala. (D) Durante a conversão de analógico para digital. (E) Pela aproximação de uma escala digital. Resolução O erro de paralaxe ocorre quando a medição está desalinhada entre o ponteiro e a escala. Isto pode acontecer quando se inclina ligeiramente o instrumento do plano de visão Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 14 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2008) O nônio ou vernier é a escala que permite maior resolução nas medidas obtidas. Esta escala está usualmente presente nos seguintes instrumentos: (A) Régua e paquímetro (B) Paquímetro e micrômetro (C) Micrômetro e relógio comparador (D) Relógio comparador e bloco padrão (E) Bloco padrão e régua Resolução Uma questão bastante simples de metrologia, resolvendo por eliminação basta observar que bloco padrão, régua e relógio comparador não possuem nônio (escala móvel). Então eliminamos os itens (A), (C), (D) e (E). Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 15 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (TRANSPETRO-2018) Na figura abaixo está representada a leitura obtida na medição de uma peça, utilizando-se um micrômetro de 1/1000 mm. Qual o valor da leitura obtida em milímetros? (A) 5,275 (B) 5,727 (C) 7,775 (D) 7,784 (E) 7,792 Resolução Observe a leitura na escala fixa é de 7,500 mm A leitura no tambor é 0,270 mm A coincidência na escala milesimal é de 0,005 mm Agora realizando a somatória obtemos 7,500 + 0,270 + 0,005 = 7,775 𝑚𝑚 Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 16 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (TRANSPETRO-2018) A figura abaixo representa a leitura obtida na medição de uma peça, utilizando-se um paquímetro com precisão de 1/128”, cujo vernier e escala da haste estão representados. O valor da leitura obtida é (A) 4” 1/128 (B) 4” 3/128 (C) 4” 4/128 (D) 4” 5/128 (E) 4” 8/128 Resolução Observe que o zero do nônio (escala móvel) ultrapassa 4 polegadas A coincidência da escala móvel é 5/128, porque está no quinto risco em uma divisão de 128 partes 4" + 5⁄128 Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 17 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Ajustes e Tolerâncias (PETROBRAS-2010) Um eixo tem 30 mm de diâmetro, com afastamento superior igual a -12 µm, e a tolerância igual a 120 µm. Qual a cota mínima desse eixo? (A) 30,120 mm (B) 30,012 mm (C) 29,988 mm (D) 29,880 mm (E) 29,868 mm Resolução Ele quer saber qual a dimensão mínima da peça 𝑇𝑜𝑙 = 𝐴𝑠𝑢𝑝 − 𝐴𝑖𝑛𝑓 120 = −12 − 𝐴𝑖𝑛𝑓 𝐴𝑖𝑛𝑓 = 132𝜇𝑚 Dimensão mínima é a dimensão nominal somada ao afastamento inferior 𝐷𝑚𝑖𝑛 = 0,132 + 30 = 29,868 𝑚𝑚 Alternativa (E) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 18 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS 2008) Considere as seguintes faixas de tolerâncias para eixos e furos de um mesmo diâmetro nominal: Assinale a opção que apresenta corretamente os tipos de ajuste que tem o furo e o eixo. (A) A D com folga (B) F C com folga (C) B A com interferência (D) E C com interferência (E) D B com interferência Resolução Neste tipo de problema temos que fazer o teste com todas as alternativas até encontrar a alternativa correta. Como o diâmetro não foi dado, vamos fazer uma simulação com 50 mm. Alternativa A - Incorreta Dimensão máxima do furo(A) 𝐷𝑚𝑎𝑥 = 𝐴𝑠 + 𝐷𝑛𝑜 𝐷𝑚𝑎𝑥 = −0,1 + 50 = 49,9 mm Dimensão mínima do furo (A) 𝐷𝑚𝑖𝑛 = 𝐴𝑖 + 𝐷𝑛𝑜 𝐷𝑚𝑖𝑛 = −0,3 + 50 = 49,7 𝑚𝑚 Dimensão máxima do eixo (D) 𝐷𝑚𝑎𝑥 = 0,2 + 50 = 50,2 𝑚𝑚 Dimensão mínima do eixo (D) 𝐷𝑚𝑖𝑛 = 0 + 50 = 50 𝑚𝑚 Concluímos que a dimensão mínima do eixo é maior que a dimensão máxima do furo caracterizando uma interferência e não folga como a alternativa A afirma. O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 19 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Dimensão máxima do furo(F) 𝐷𝑚𝑎𝑥 = 𝐴𝑠 + 𝐷𝑛𝑜 𝐷𝑚𝑎𝑥 = 0,4 + 50 = 50,4 mm Dimensão mínima do furo (F) 𝐷𝑚𝑖𝑛 = 𝐴𝑖 + 𝐷𝑛𝑜 𝐷𝑚𝑖𝑛 = 0,1 + 50 = 50,1 𝑚𝑚 Dimensão máxima do eixo (C) 𝑑𝑚𝑎𝑥 = 0,1 + 50 = 50,1 𝑚𝑚 Dimensão mínima do eixo (C) 𝑑𝑚𝑖𝑛 = −0,1 + 50 = 49,9 𝑚𝑚 Concluímos que a dimensão mínima do eixo é menor que a dimensão máxima do furo, portanto encontramos a alternativa correta Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 20 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS 2017) Considerando-se o sistema furo-base, as dimensões mínima e máxima do diâmetro, em milímetros, para um eixo 44 g 11, onde a tolerância-padrão é de 160μm, e o afastamento fundamental é de -9μm, são, respectivamente, (A) 43,991 e 44,169 (B) 43,840 e 44,160 (C) 43,840 e 44,009 (D) 43,831 e 43,991 (E) 43,831 e 43,840 Resolução Dados obtidos das tabelas Dimensão nominal do eixo 44,000 mm IT = 11 Tolerância = 160 μm Afastamento superior = -9μm 𝑡 = 𝑎𝑠 − 𝑎𝑖 160 = −9 − 𝑎𝑖 𝑎𝑖 = −9 − 160 𝑎𝑖 = −169 𝜇𝑚 𝑎𝑠 = 𝑑𝑚𝑎𝑥 − 𝑑𝑛𝑜𝑚 −0,009 = 𝑑𝑚𝑎𝑥 − 44,000 𝑑𝑚𝑎𝑥 = −0,009 + 44,000 = 43,991 𝑚𝑚 𝑎𝑖 = 𝑑𝑚𝑖𝑛 − 𝑑𝑛𝑜𝑚 −0,169 = 𝑑𝑚𝑖𝑛 − 44,000 𝑑𝑚𝑎𝑥 = −0,169 + 44,000 = 43,831 𝑚𝑚 Alternativa (D) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 21 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (UFSJ-2008) Considere o desenho técnico abaixo Observe os afastamentos. O ajuste correspondente será do tipo (A) Com folga (B) Com interferência (C) Incerto (D) Normal Resolução Observamos que a dimensão máxima que o furo pode alcançar sem que a peça seja rejeitada é de 28,021 mm Já o eixo pode ter uma dimensão mínima sem que a peça seja rejeitada de 28,022 mm. Concluímos que se trata de uma ajuste forçado com interferência porque a dimensão mínima do eixo é maior do que a dimensão máxima do furo. Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 22 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2010) No desenho técnico de uma peça ou componente, a Linha Zero é a linha que indica a dimensão nominal e serve de origem para as(os) (A) Dimensões efetivas (B) Tolerâncias (C) Folgas (D) Interferências (E) Afastamentos Resolução A linha zero serve de referência para os afastamentos Alternativa (E) – Correta (PETROBRAS-2010) 1. As três classes previstas em um sistema de ajustes são: (A) Móvel, indeterminado e prensado (B) Móvel, deslizante e prensado (C) Móvel, prensado e com interferência (D) Prensado, indeterminado e com interferência (E) Deslizante, indeterminado e móvel Resolução As três classes de ajustes são: Folga (Móvel) Indeterminado(Incerto) Prensado (Interferência) Alternativa (B)A– Correta GABARITO O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 23 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2010) Um técnico, ao fazer a manutenção preventiva em um sistema de cabos de aço e polias, identifica a necessidade de troca de uma das polias. Ao analisar o desenho do conjunto abaixo, o técnico verifica que o ajuste recomendado é o H7/g6, conforme tabela abaixo. Este ajuste é do tipo com (A) folga e tem tolerância de funcionamento igual a 7 µm. (B) folga e tem tolerância de funcionamento igual a 34 µm. (C) folga e tem tolerância de funcionamento igual a 41 µm. (D) interferência e tem interferência máxima igual a 7 µm. (E) interferência e tem interferência máxima igual a 28 µm Resolução Observa-se que o ajuste apresentado é característico de folga porque o furo (H7) é a referência do sistema de ajuste. Todas as letras que estão antes de H (a, b, c, d, e, f, g) serão caracterizadas como folga. As letras após H serão caracterizadas como ajuste incerto ou interferência. Então estão eliminadas as alternativas D e E. Para calcular a tolerância de funcionamento devemos subtrair o afastamento superior do furo com o afastamento +21 – (- 20) = 41 µm. O gabarito dá como correta a alternativa (B). Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 24 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (TRANSPETRO-2018) A tolerância dimensional consiste em desvios nas medidas de uma peça, advindos do processo de fabricação dentro dos quais a peça pode funcionar corretamente. As cotas do furo e a cota do eixo, que quantificam tais desvios, estão representadas na figura abaixo Considerando a Figura, o afastamento superior do furo e a interferência mínima são, respectivamente, em milímetros, (A) +0,21 e 0,07 (B) +0,21 e 0,41 (C) +0,28 e 0,20 (D) +0,41 e 0,07 (E) +0,41 e 0,20 O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 25 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Elementos de Máquinas (PETROBRAS 2017) Na figura abaixo, estão representados 3 pares de engrenagens. De acordo com as normas de Desenho Técnico. Os desenhos que representam o engrenamento interno de engrenagens cilíndricas, o externo de engrenagens cônicas espirais e o externo de engrenagens cônicas de dentes retos são, respectivamente: (A) G1, G2 e G3 (B) G1, G3 e G2 (C) G2, G1 e G3 (D) G2, G3 e G1 (E) G3, G1 e G2 Resolução Observa-se através da linha envolvente que a engrenagem G1 é uma engrenagem de dentes espirais. A G2 trata-se de uma engrenagem de dentes retos e finalmente a engrenagem G3 é uma engrenagem cilíndrica. Alternativa (E) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 26 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2005) Observe a figura abaixo Considerando a rotação do eixo D igual a 3969 RPM, a rotação do eixo A, em RPM, é igual a: (A) 300 (B) 400 (C) 500 (D) 600 (E) 700 Resolução Observe que os dados de cada uma das engrenagens estão no desenho. Devemos aplicar a fórmula na sequência até encontrar a resposta correta. Aplicando a fórmula da relação de transmissão com as respectivas rotações ∅𝑪 = ∅𝑫 ∅𝑩 ∅𝑪 = ∅𝑨 ∅𝑩 𝑵𝑫 𝟒𝟐 𝑵𝑪 𝟐𝟎 = 𝑵𝑪 𝟒𝟐 𝑵𝑩 𝟐𝟎 = 𝟑𝟗𝟔𝟗 𝑵𝑪 = 𝟗𝟎𝟎 𝟑𝟔 𝑵𝑨 𝟐𝟎 𝟏𝟖𝟗𝟎 = 𝑵𝑩 𝟗𝟎𝟎 𝑵𝑨 𝑁𝑐 = 3969 2,1 = 1890 𝑅𝑃𝑀 𝑁𝐵 = 1890 𝑁𝐴 = 900 2,1 1,8 = 900 𝑅𝑃𝑀 = 500 𝑅𝑃𝑀 Alternativa (E) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 27 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS 2017) As engrenagens 1 e 2, utilizadas no sistema de transmissão de movimento mostrado na Figura abaixo, possuem raios de 12 cm a 5 cm, respectivamente. Quando a engrenagem 1 gira a 500 RPM, a engrenagem 3 gira a 600 RPM. Se a engrenagem 2 for substituída por outra de 8 cm de raio, o giro da engrenagem 3, em RPM, passará a ser de (A) 200 (B) 400 (C) 600 (D) 625 (E) 750 Resolução Primeira etapa, coloque a relação de transmissão 𝒏𝟏 ∅𝟐 𝒓𝟐 = = 𝒏𝟐 ∅𝟏 𝒓𝟏 𝒏𝟐 ∅𝟑 𝒓𝟑 = = 𝒏𝟑 ∅𝟐 𝒓𝟐 Substituindo 500 5 = 𝑛2 12 Logo 𝑛2 = 1200 𝑅𝑃𝑀 Logo 𝑟3 = 10 𝑐𝑚 1200 𝑟3 = 600 5 O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 28 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Nova situação, a engrenagem 2 tem 8 cm 𝑛1 𝑟2 = 𝑛2 𝑟1 Logo 𝑛2 = 750 𝑅𝑃𝑀 500 8 = 𝑛2 12 𝑛2 𝑟3 = 𝑛3 𝑟2 750 10 = 600 8 𝑛3 = 600 𝑅𝑃𝑀 Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 29 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos A transmissão de movimento entre dois eixos perpendiculares entre si é realizada por meio de um par de engrenagens cônicas, conforme mostrado na Figura abaixo. Sabendo que o eixo 1 gira a 1000 RPM, o eixo 2 gira a 800 RPM, a relação entre o torque no eixo 1 e o torque no eixo 2 (T 1/T2) será (A) 1/8 (B) 3/8 (C) 4/5 (D) 5/4 (E) 8/3 Resolução Aplicando novamente a relação de transmissão 𝑛1 ∅2 𝑇2 = = 𝑛2 ∅1 𝑇1 1000 𝑇2 = 800 𝑇1 10 𝑇2 = 8 𝑇1 Simplificando 5 𝑇2 = 4 𝑇1 Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 30 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Uma engrenagem de diâmetro primitivo igual a 20 cm deve transmitir a um eixo de 4 cm de diâmetro um torque de 400 N.m Nessa situação, a chaveta que prende a engrenagem ao eixo deve suportar uma força de corte, em kN, de (A) 4 (B) 10 (C) 20 (D) 40 (E) 80 Resolução O torque é dado por 𝑻 = 𝑭. 𝒓 𝑭= 𝑭= 𝑻 𝒓 𝟒𝟎𝟎 𝑵. 𝒎 = 𝟐𝟎𝟎𝟎𝟎 𝑵 = 𝟐𝟎 𝒌𝑵 𝟎, 𝟎𝟐 𝒎 Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 31 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS 2017) Uma mola helicoidal possui uma rigidez que depende do número de espiras ativas, N, do diâmetro da mola, D, e do diâmetro do arame, d. Considere uma mola M1 , para a qual N = 8, D = 80 mm e d = 8 mm e outra M2 , para a qual o número de espiras também é N = 8, ambas de mesmo material. A mola M2 será mais rígida que a mola M1 se os valores de D e d, expressos em mm, forem, respectivamente, de (A) 72 e 8 (B) 80 e 7 (C) 82 e 6 (D) 90 e 5 (E) 100 e 8 Resolução A força elástica é dada através da lei de Hooke 𝐹 = 𝑘. ∆𝑥 Onde Deformação de molas helicoidais é dada por ∆𝑥 = 8. 𝐹. 𝐷 3 . 𝑁 𝐺. 𝑑 4 Isolamos uma constante “k” a fim de melhorar e resumir a fórmula 𝑘= 8. 𝐹. 𝑁 𝐺 O enunciado sugere que D = 80 mm e d = 8 mm ∆𝑥 = 𝑘. 803 512000 = 𝑘. = 𝑘. 125 𝑚𝑚 4 8 4096 Agora observe que se o valor de “D” for maior a deformação será maior. Concorda? Em todas as alternativas, exceto a alternativa (A), os valores de “D” aumentam e por isso a deformação será maior em todas. Na alternativa (A) o valor de “D” é de 72 mm e por isso sua deformação será menor o que implica que sua rigidez será maior. O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 32 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Lembre-se: Maior deformação, menor rigidez Menor deformação, maior rigidez Alternativa (A) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 33 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (DACTA-2009) Na figura está representado um sistema de transmissão por engrenagens cilíndricas de dentes retos. O eixo de entrada, E, gira a 1200 RPM e é acionado por um torque igual 160 N.m Desconsiderando perdas por atrito, qual o valor da rotação e do torque no eixo de saída, S, respectivamente? (A) 400 RPM e 80 N.m (B) 600 RPM e 240 N.m (C) 480 RPM e 400 N.m (D) 400 RPM e 480 N.m (E) 2400 RPM e 80 N.m Relação de transmissão 𝑹𝒕 = 𝑵𝟏 ∅𝟐 𝒁𝟐 = = 𝑵𝟐 ∅𝟏 𝒁𝟏 Onde N é a rotação da engrenagem ∅ é o diâmetro da engrenagem Z é o número de dentes da engrenagem Dados TE = 160 N.m (Entrada do redutor) NE = 1200 RPM (Entrada do redutor) T2 é o torque na engrenagem intermediária O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 34 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos 𝑵𝑬 𝑵𝟐 𝒁𝟐 𝟏𝟐𝟎𝟎 = 𝒁𝑬 𝑵𝟐 𝟑𝟎 = 𝟐𝟎 Logo a rotação no eixo intermediário é de 800 RPM Aplicamos novamente a fórmula 𝒁𝑺 = 𝒁𝟐 𝑵𝟐 𝟓𝟎 = 𝟐𝟓 𝑵𝒔 𝟖𝟎𝟎 𝑵𝒔 Encontramos uma rotação de saída de 400 RPM Agora devemos pegar a fórmula envolvendo o torque, muita cautela porque neste caso você deve retornar com a fórmula da relação da rotação em função do torque. 𝑁𝐸 𝑁2 𝑇2 = 𝑇𝐸 1200 800 𝑇2 = 160 Encontramos agora um torque de 240 N.m no eixo intermediário. Agora basta fazer a mesma relação para a engrenagem de saída. 𝑁𝑠 𝑁2 = 𝑇2 400 𝑇𝑠 800 = 240 𝑇𝑠 Logo o torque na saída do eixo é 480 N.m Alternativa (D) – Correta Neste exercício você utilizou primeiro a relação de rotação com a relação do número de dentes e depois você utilizou a relação de rotação para encontrar o torque na saída do redutor. O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 35 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (ELETRONORTE-2006) A figura abaixo representa quatro polias conectadas por correias e por um eixo, como indicado. Os diâmetros das polias 1, 2, 3 e 4 são respectivamente 20 mm, 15 mm, 25 mm e 10 mm e o diâmetro do eixo é de 5 mm. A velocidade de rotação da polia 4, quando a polia 1 recebe uma rotação de 100 RPM, é de aproximadamente: (A) 50 RPM (B) 200 RPM (C) 333 RPM (D) 30 RPM (E) 100 RPM Relação de transmissão 𝑹𝒕 = 𝑵𝟏 ∅𝟐 𝒁𝟐 = = 𝑵𝟐 ∅𝟏 𝒁𝟏 Onde N é a rotação da engrenagem V é a velocidade da engrenagem ∅ é o diâmetro da engrenagem Z é o número de dentes da engrenagem Começando pela polia 1 que possui uma rotação de 100 RPM. Calculando a rotação da polia 2. Vamos seguir o mesmo raciocínio dos exercícios anteriores. 𝑵𝟏 ∅𝟐 = 𝑵𝟐 ∅𝟏 𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟓 = 𝑵𝟐 𝟐𝟎 A polia 2 possui uma rotação de 133,33 RPM O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 36 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Como o eixo da polia 2 é o mesmo da polia 3 então a rotação da polia 2 é igual a da polia 3. 𝑵𝟑 ∅𝟒 = 𝑵𝟒 ∅𝟑 𝟏𝟑𝟑, 𝟑𝟑 𝟏𝟎 = 𝑵𝟒 𝟐𝟓 A rotação da polia 4 é de 333,33 RPM. Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 37 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (IFES-2008) Observe o esquema de um redutor mostrado na figura abaixo. Seu eixo de saída deve resistir a um torque TR = 1000 N.m. Se as engrenagens 1 e 4 têm 10 cm de raio e as engrenagens 2 e 3 têm 20 cm de raio, o torque de entrada no redutor, em N.m, na condição de equilíbrio vale: (A) 250 (B) 500 (C) 2000 (D) 3000 (E) 4000 Relação de transmissão 𝑹𝒕 = 𝑵𝟏 ∅𝟐 𝒁𝟐 = = 𝑵𝟐 ∅𝟏 𝒁𝟏 Onde N é a rotação da engrenagem 1 ∅ é o diâmetro da engrenagem Z é o número de dentes da engrenagem Resolução Muito cuidado neste exercício porque neste caso nós não temos a rotação das engrenagens e sim temos o torque de saída. Devemos utilizar a fórmula em função do torque e em função dos diâmetros. Vamos começar pelo eixo de saída porque as incógnitas do problema estão neste lado do redutor. Não se esquecendo de converter as unidades. ∅3 = 20 𝑐𝑚 = 0,2 𝑚 ∅4 = 10 𝑐𝑚 = 0,1 𝑚 𝑇𝑅 = 1000 𝑁. 𝑚 (saída) TE (Torque de entrada) 𝑇 (𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑚𝑒𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑜) ∅𝟐 𝑻𝟐 = ∅𝟏 𝑻𝟏 O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 38 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Observe bem a fórmula e perceba que neste caso o torque 2 está multiplicando o diâmetro 1 e o torque 1 está multiplicando o diâmetro 2. Isto aconteceu porque não utilizamos a rotação na fórmula. ∅𝟒 𝑻 = ∅𝟑 𝑻𝑹 O torque de saída TR deve ser multiplicado pelo diâmetro da engrenagem oposta e vice-versa. 𝟏𝟎 𝑻 = 𝟐𝟎 𝟏𝟎𝟎𝟎 Temos então um torque no eixo intermediário de 500 N.m. Bom, agora vamos aplicar este mesmo raciocínio nas engrenagens seguintes. ∅𝟏 𝑻𝑬 = ∅𝟐 𝑻 𝟏𝟎 𝑻𝑬 = 𝟐𝟎 𝟓𝟎𝟎 Encontramos finalmente um valor de 250 N.m para o torque de entrada. Este exercício foi meio confuso porque neste caso o torque é inversamente proporcional ao diâmetro da engrenagem. Lembre-se que a rotação é diretamente proporcional aos diâmetros e números de dentes da engrenagem. Alternativa (A) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 39 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (MARINHA-2005) Observe a figura abaixo A transmissão por engrenagens, representada na figura, é acionada por intermédio de um motor elétrico que possui potência de 0,75 KW e gira com rotação n = 1200 RPM, acoplado à engrenagem 1 (pinhão). As engrenagens possuem as seguintes características: Pinhão 1 Z1 = 18 dentes Coroa 2 Z2 = 30 dentes Desprezando as perdas, calcule a rotação por minuto da coroa e assinale a opção que indica o valor correto. (A) 160 (B) 240 (C) 320 (D) 480 (E) 720 Resolução Utilizando a fórmula que relaciona a rotação com o número de dentes. Note que neste caso utilizamos a fórmula da maneira direta porque está envolvido apenas as rotações e os números de dentes. 𝑵𝟏 𝒁𝟐 = 𝑵𝟐 𝒁𝟏 𝟏𝟐𝟎𝟎 𝟑𝟎 = 𝑵𝟐 𝟏𝟖 Encontramos uma rotação de 720 RPM para a coroa Alternativa (E) Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 40 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (COPEL) Em engrenagens, a distância entre dois dentes, medida ao longo da circunferência primitiva, é conhecida como: (A) Módulo (B) Circular Pitch (C) Passo (D) Espessura do dente (E) Ângulo de pressão Resolução A distância entre dois dentes é chamado de passo. Esta distância é a que determina o avanço do parafuso quando este gira 360 graus Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 41 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2011) Considere a transmissão de movimento entre os eixos 1 e 2 da figura realizada por correia cruzada. Se o diâmetro da polia 2 for um pouco maior do que o da polia 1, a rotação do eixo 2 será (A) Maior do que a do eixo 1 e no mesmo sentido desse (B) Maior do que a do eixo 1 e no sentido oposto ao desse (C) Menor do que a do eixo 1 e no mesmo sentido desse (D) Menor do que a do eixo 1 e no sentido oposto ao desse (E) Igual em valor e em sentido a do eixo 1 Resolução Se o diâmetro da polia 2 for maior do que a polia 1 a polia 1 terá que dar mais voltas para compensar o aumento no tamanho da polia 2, logo a rotação de 2 será maior. Quando as correias se cruza há a inversão do sentido de rotação de uma das polias Alternativa (D) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 42 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2014) A Figura acima mostra o arranjo das engrenagens de um sistema de transmissão de potência, no qual S1, S2, S3 e S4 são eixos, e G1, G2, G3, G4 e G5 são engrenagens helicoidais. Os números de dentes das engrenagens são NG1, NG2, NG3, NG4 e NG5. Sejam S1 o eixo motriz girando com velocidade ω1, e S4 o eixo movido. A relação de transmissão é: (A) -NG1 NG3 NG5 / NG2 NG4 (B) -NG2 NG4 / NG1 NG3 NG5 (C) -NG2 NG5 / NG1 NG3 (D) NG2 NG4 / NG1 NG3 NG5 (E) NG2 NG4 / NG1 NG3 Resolução 𝒊12 = 𝑵1 𝒓2 = 𝑵2 𝒓1 𝒊12 = 𝑵1 𝒛2 = 𝑵2 𝒛1 Obtemos a relação de transmissão de cada par de engrenagens separadamente Para encontrar a relação de transmissão total do conjunto basta multiplicar as relações de transmissão de cada par de engrenagem. O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 43 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos 𝒊12 = 𝑵1 𝒓2 𝒛2 = = 𝑵2 𝒓1 𝒛1 𝒊𝑻 = 𝒕 𝒊34 𝑵3 𝒓4 𝒛4 = = = 𝑵4 𝒓3 𝒛3 𝒊𝑻 𝒊4 𝑵4 𝒓5 𝒛5 = = = 𝑵5 𝒓4 𝒛4 𝒊𝑻 𝒛2 𝒛4 𝒛5 . . 𝒛1 𝒛3 𝒛4 𝒕 = 𝒛2 𝒛5 . 𝒛1 𝒛3 𝒕 = 𝑵 2 𝑵 5 . 𝑵 1 𝑵 3 Agora basta multiplicar as relações de transmissão. O sinal negativo indica inversão de rotação. Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 44 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Desenho Técnico (PETROBRAS 2017) Na figura abaixo, V1, V2, V3 e V4 são vistas de peças, onde estão indicados os cortes correspondentes. X-I, X-II, X-III e X-IV são representações dos cortes, considerandose o primeiro diedro, dessas mesmas peças. O par em que há a correta correspondência entre a peça e sua vista em corte é: (A) V1 e X-II (B) V2 e X-I (C) V3 e X-II (D) V4 e X-III (E) V4 e X-IV Resolução Para encontrar a correta deve-se observar atentamente por eliminação. Na correspondência V2 – XI o tombamento da peça acima para o lado direito identifica a alternativa correta Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 45 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRÁS 2017) A linha denominada contínua estreita é usada em Desenho Técnico em diversas aplicações. Este tipo de linha NÃO se aplica à representação de (A) Hachuras (B) Linhas de cota (C) Linhas de chamada (D) Linhas auxiliares (E) Trajetórias Resolução Observe o que diz o item 3.4 da norma NBR 8403 de 1984 Alternativa (E) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 46 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2008) De acordo com a norma ABNT NBR 10.126, sobre a cotagem em desenhos técnicos, os desenhos de detalhes devem ter (A) escala ampliada e redução da unidade. (B) escala ampliada e mesma unidade. (C) escala ampliada e ampliação da unidade. (D) mesma escala e redução da unidade. (E) mesma escala e ampliação da unidade. Resolução Os desenhos de detalhes devem possuir a escala ampliada para verificar com maior nitidez os detalhes e possuírem a mesma unidade nas cotas Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 47 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2012) Sobre os seguintes conceitos de vistas aplicadas em desenho técnico, as peças simétricas podem ser representadas da seguinte forma: I – Por uma parte do todo, e as linhas de simetria são identificadas com dois traços estreitos, curtos e paralelos, traçados perpendicularmente nas extremidades da linha de simetria. II – Pela metade, quando a linha de simetria dividir a vista em duas partes iguais III – Pela quarta parte, quando as linhas de simetria dividirem a vista em quatro partes iguais. Está correto o que se afirma em: (A) I, apenas (B) II, apenas (C) III, apenas (D) I e II apenas (E) I, II e III apenas Resolução Norma NBR 10067 – Representação de vistas em desenho técnico no item 4.6.7.1 As peças simétricas podem ser representadas por uma parte do todo. As linhas de simetria são identificadas com dois traços estreitos, curtos e paralelos, conforme a NBR 8403, traçados perpendicularmente nas extremidades da linha de simetria. Ainda de acordo com o item 4.6.7.1.1 da referida norma, as peças simétricas ainda podem ser representadas: a) Pela metade, quando a linha de simetria dividir a vista em duas partes iguais; b) Pela quarta parte, quando as linhas de simetria dividirem a vista em quatro partes iguais. Alternativa (E) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 48 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2008) Comparando os métodos de projeção e sua forma de representação em desenho técnico com os tipos de desenhos denominados planta baixa, estes são equivalentes à vista (A) Frontal. (B) Superior. (C) Posterior. (D) Isométrica. (E) Cavaleira. Resolução Quando compara-se os métodos de projeção com os desenhos em planta baixa, pode-se dizer que são equivalentes a vista superior. Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 49 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2012) A figura representa uma peça em vista isométrica, onde os furos cilíndricos com rebaixo são furos cegos, o rasgo oblongo é passante, e a guia tem seção reta semicircular As vistas frontal, superior, lateral direita, no primeiro diedro, são: O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 50 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Resolução De acordo com a norma NBR 10067 de 1995 – Princípios gerais de representação em desenho técnico a representação das vistas no primeiro diedro é feita da seguinte maneira: A vista lateral direita ficará à esquerda da representação A vista superior ficará em baixo da representação A vista inferior ficará acima da representação Lembre-se que no terceiro diedro a vista lateral esquerda é representada no lado direito da peça. Logo a única alternativa que contempla esta condição é a alternativa (D) Alternativa (D) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 51 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2011) Sobre as vistas acima, analise as afirmações I – Todas são necessárias para representar a peça II – A vista direita pode ser dispensada III – É necessária uma vista em corte do furo com rebaixo para representa-lo Está correto o que se afirma APENAS em: (A) I (B) II (C) III (D) I e III (E) II e III Resolução Alternativa (A) – Incorreta. Segundo a norma NBR 10067 de 1995 não há necessidade de todas as quatro vistas na representação da peça, sendo esta afirmativa incorreta Alternativa (B) – Correta. A vista direita pode ser desprezada. Dispensando-se a vista direita a representação ficará no primeiro diedro. Alternativa (C) – Incorreta. Não há necessidade, pois o rebaixo já é representado na vista lateral direita Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 52 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Processos de Fabricação (PETROBRAS-2005) Em um processo de torneamento cilíndrico, no qual o passe com 50 mm de diâmetro tenha uma velocidade de corte de 20m/min, tem-se uma velocidade de rotação da árvore, em RPM, igual a: (A) 300/π (B) 400/π (C) 600/π (D) 800/π (E) 900/π Resolução 20.1000 50. 𝜋 400 𝑛 = 𝜋 𝑅𝑃𝑀 𝑛= Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 53 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2005) Uma peça SAE 1020 de 50 mm de diâmetro é usinada por torneamento. Qual a velocidade de corte, se a frequência de rotação do eixo árvore do torno mecânico é de 700 rotações por minuto? (A) 110 m/min (B) 120 m/min (C) 130 m/min (D) 140 m/min (E) 150 m/min Resolução 𝑉𝑐 = 700.50. 𝜋 1000 Temos então uma velocidade de corte de aproximadamente 110 m/min. Alternativa (A) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 54 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2006) Em um processo de alargamento onde o passe com 50 mm de diâmetro tem uma velocidade de corte de 30 m/min na superfície cilíndrica, tem-se uma velocidade de rotação do alargador, em RPM, igual a: (A) 300/π (B) 400/π (C) 600/π (D) 800/π (E) 900/π Resolução 𝑛= 30.1000 50. 𝜋 𝑛= 600 𝜋 Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 55 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2005) Em uma operação de fresagem, com uma fresa de 50 mm de diâmetro e 20 dentes, a uma rotação de 450 RPM, com um avanço por dente de 0,15 mm, a velocidade de avanço, em mm/min, é: (A) 450 (B) 900 (C) 1350 (D) 1800 (E) 2250 Resolução Neste exercício o parâmetro de corte envolvido é o avanço. O avanço é a velocidade com que a mesa da fresadora se desloca ao longo do processo de fresagem seja na direção longitudinal ou transversal. 𝑎𝑚 = 𝑎𝑑. 𝑧. 𝑛 Onde am é o avanço da mesa em mm/min ad é o avanço do dente da fresa (ferramenta) em mm/dente z é a quantidade de dentes de fresa n é a rotação da fresa Aplicando a fórmula acima 𝑎𝑚 = (0,15)(20)(450) = 1350 𝑚𝑚/𝑚𝑖𝑛 Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 56 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2010) Uma operação de fresamento frontal será realizada em uma peça de aço inoxidável ABNT-304, em um centro de usinagem vertical. Para efetuá-la, será utilizada uma fresa frontal, com pastilhas intercambiáveis de metal duro, com 100 mm de diâmetro e 5 dentes. A velocidade de corte e o avanço por dente indicados para a operação são, respectivamente, 314 m/min e 0,1 mm/dente. A peça com 70 mm de comprimento por 50 mm de largura, após a operação terá sua espessura reduzida para 30 mm. A velocidade de avanço, em mm/min, que deverá ser programada no equipamento para efetuar essa operação será, aproximadamente, de: (A) 100 (B) 200 (C) 300 (D) 400 (E) 500 Resolução Primeiro vamos precisar da rotação da árvore. Aplicamos a fórmula considerando 𝜋 = 3,14. 𝑛= 314.1000 = 1000 𝑅𝑃𝑀 100. 𝜋 Parâmetros de corte Exercício similar caiu na prova em 2005 e 2006 𝑎𝑚 = 𝑎𝑑. 𝑧. 𝑛 𝑎𝑚 = (0,1). (5). (1000) = 500 𝑚𝑚/𝑚𝑖𝑛 Alternativa (E) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 57 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2006) Em determinada operação de fresagem, com uma fresa de 50 mm de diâmetro e 10 dentes, a uma rotação de 200 RPM, com um avanço por dente de 0,15 mm, a velocidade de avanço em mm/min é de: (A) 250 (B) 300 (C) 350 (D) 400 (E) 450 Resolução 𝑎𝑚 = (0,15). (10). (200) = 300 𝑚𝑚/𝑚𝑖𝑛 Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 58 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2011) A figura ilustra a operação de corte de uma fresa. Os vetores V1, V2 e V3 representam, respectivamente, as velocidades (A) De corte, de avanço e efetiva (B) De corte, efetiva e de avanço (C) Efetiva, de corte e de avanço (D) Efetiva, de avanço e de corte (E) De avanço, de corte e efetiva Resolução De acordo com Ferraresi (1981) do livro Fundamentos de Usinagem dos Materiais. V1 (Velocidade de avanço da ferramenta) V2 (Velocidade de corte) Sempre perpendicular ao raio da ferramenta. V3 (Velocidade efetiva) Alternativa (E) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 59 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (UFG) Em um processo de fundição, o molde pode ser descartável ou permanente. Qual é o do tipo permanente? (A) Silicato /CO2 (B) Areia verde (C) Coquilha (D) “Shell moulding” Resolução Em processos de fundição onde o molde é metálico e permanente, ou seja, pode-se reaproveita-lo inúmeras vezes é chamado de coquilha. Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 60 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS 2017) Os processos de conformação mecânica possuem, dentre tantas características, um esforço de conformação, típico de cada processo. Dessa forma, qual o esforço predominante na extrusão? (A) Compressão direta (B) Compressão indireta (C) Cisalhamento (D) Dobramento (E) Tração Resolução Veja o que relata o autor Ettore Bresciani Filho “É classificada como compressão indireta, pois são as paredes internas da ferramenta que provocam, devido a reação à pressão do pistão , a ação de compressão do tarugo.” Conformação Plástica dos Metais Vol.1 página 33 do autor Ettore Bresciani Filho Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 61 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Apesar do avanço tecnológico presente nos processos de usinagem, sempre haverá algo a ser melhorado. Em relação ao fresamento, o que é considerado como fator limitante do processo? (A) Alta flexibilidade de formas e superfícies a serem usinadas (B) Qualidade de acabamento superficial (C) Rendimento do material fresado (D) Potencial para a programação do processo (E) Altas taxas de remoção de cavacos Resolução O gabarito aponta para a alternativa (C) afirmando que o rendimento do material fresado é uma desvantagem ou fator limitante. Esta alternativa não condiz com os processos de fresagem CNC bastante atuais nas empresas, onde o rendimento é bastante superior. Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 62 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2011) As figuras abaixo ilustram três dos diversos processos de usinagem. Os processos I, II e III são denominados, respectivamente (A) Retífica, torneamento e alargamento (B) Retífica, aplainamento e furação (C) Brunimento, retífica e alargamento (D) Aplainamento, torneamento e furação (E) Aplainamento, retífica e alargamento Resolução Figura I – Mostra o processo de retificação Figura II – Mostra o processo de torneamento Figura III – Mostra o processo de alargamento Alternativa (A) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 63 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2011) A usinagem envolve operações com ferramentas de geometria definida e de geometria não definida. São exemplos do uso desses tipos de ferramentas, respectivamente, as operações de (A) Fresar e rosquear (B) Serrar e plainar (C) Lixar e lapidar (D) Brochar e jatear (E) Retificar e tornear Resolução Os processos de fabricação que envolvem geometria definida possuem por característica a geometria da ferramenta. As características geométricas da ferramenta são constantes ao longo do processo tais como o ângulo de corte, ângulo de penetração etc. Na geometria não definida não há estas características geométricas O processo de brochamento envolve uma ferramenta “espiga” que possui a geometria e suas arestas definidas e constantes o que não acontece com o jateamento onde a ferramenta são a projeção de minúsculos grãos abrasivos. Alternativa (D) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 64 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2005) Em um processo de torneamento cilíndrico, no qual o passe com 50 mm de diâmetro tenha uma velocidade de corte de 20m/min, tem-se uma velocidade de rotação da árvore, em RPM, igual a: (A) 300/π (B) 400/π (C) 600/π (D) 800/π (E) 900/π Resolução Considere a rotação dada pela seguinte fórmula 𝑛= 𝑉. 1000 ∅. 𝜋 𝑛= 20.1000 50. 𝜋 Substituindo 𝑛= 400 𝑅𝑃𝑀 𝜋 Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 65 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2005) Uma peça SAE 1020 de 50 mm de diâmetro é usinada por torneamento. Qual a velocidade de corte, se a frequência de rotação do eixo árvore do torno mecânico é de 700 rotações por minuto? (A) 110 m/min (B) 120 m/min (C) 130 m/min (D) 140 m/min (E) 150 m/min Resolução 𝑉𝑐 = 700.50. 𝜋 1000 Temos então uma velocidade de corte de aproximadamente 110 m/min. Alternativa (A) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 66 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2006) Em um processo de alargamento onde o passe com 50 mm de diâmetro tem uma velocidade de corte de 30 m/min na superfície cilíndrica, tem-se uma velocidade de rotação do alargador, em RPM, igual a: (A) 300/π (B) 400/π (C) 600/π (D) 800/π (E) 900/π Resolução 𝑛= 𝑉𝑐. 1000 ∅. 𝜋 𝑛= 30.1000 50. 𝜋 𝑛= 600 𝜋 Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 67 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2005) Em uma operação de fresagem, com uma fresa de 50 mm de diâmetro e 20 dentes, a uma rotação de 450 RPM, com um avanço por dente de 0,15 mm, a velocidade de avanço, em mm/min, é: (A) 450 (B) 900 (C) 1350 (D) 1800 (E) 2250 Resolução 𝑎𝑚 = 𝑎𝑑. 𝑧. 𝑛 𝑎𝑚 = (0,15)(20)(450) = 1350 𝑚𝑚/𝑚𝑖𝑛 Onde am é o avanço da mesa em mm/min ad é o avanço do dente da fresa (ferramenta) em mm/dente z é a quantidade de dentes de fresa n é a rotação da fresa Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 68 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2010) Uma operação de fresamento frontal será realizada em uma peça de aço inoxidável ABNT-304, em um centro de usinagem vertical. Para efetuála, será utilizada uma fresa frontal, com pastilhas intercambiáveis de metal duro, com 100 mm de diâmetro e 5 dentes. A velocidade de corte e o avanço por dente indicados para a operação são, respectivamente, 314 m/min e 0,1 mm/dente. A peça com 70 mm de comprimento por 50 mm de largura, após a operação terá sua espessura reduzida para 30 mm. A velocidade de avanço, em mm/min, que deverá ser programada no equipamento para efetuar essa operação será, aproximadamente, de: (A) 100 (B) 200 (C) 300 (D) 400 (E) 500 Resolução Primeiro vamos precisar da rotação da árvore. Aplicamos a fórmula considerando 𝜋 = 3,14. 314.1000 𝑛= = 1000 𝑅𝑃𝑀 100. 𝜋 𝑎𝑚 = (0,1). (5). (1000) = 500 𝑚𝑚/𝑚𝑖𝑛 Alternativa (E) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 69 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2006) Em determinada operação de fresagem, com uma fresa de 50 mm de diâmetro e 10 dentes, a uma rotação de 200 RPM, com um avanço por dente de 0,15 mm, a velocidade de avanço em mm/min é de: (A) 250 (B) 300 (C) 350 (D) 400 (E) 450 Resolução 𝑎𝑚 = (0,15). (10). (200) = 300 𝑚𝑚/𝑚𝑖𝑛 Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 70 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2014) Uma empresa precisa fabricar arames finos de aço de, aproximadamente, 1 mm de diâmetro. Dentre os processos relacionados abaixo, o processo que pode ser utilizado para fabricar esse produto é a(o) (A) Extrusão (B) Trefilação (C) Estampagem (D) Forjamento (E) Embutimento Resolução O processo clássico para a fabricação de fios de diversos diâmetros é a “Trefilação”. A trefilação consiste na passagem de um tarugo cilindro no interior de um cone de diamante onde é reduzido o diâmetro a medida que ele é estirado (puxado). Este processo pode ser realizado via úmida(com lubrificante) ou seco(sem lubrificante). Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 71 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Hidrostática Para encontrar a pressão exercida a uma dada profundidade em um líquido utilizamos a lei de “Stevin” ∆𝑷 = 𝝆. 𝒈. ∆𝒉 Onde P é a pressão (N/m2) g é a aceleração da gravidade (m/s2) h é a altura da coluna de líquido (m) ρ é a densidade do fluido (kg/m3) Cuidado na conversão de unidades 1 g/cm3 = 1000 kg/m3 (PETROBRAS-2005) Um submarino que está participando de manobras militares e submerge até a profundidade de 60 m. A pressão total, em atm, a que está sujeito o casco do submarino é: (Dados: Densidade da água do mar = 1,0 g/cm3; 1 atm = 105 N/m2; aceleração da gravidade 10 m/s2) (A) 5 (B) 6 (C) 7 (D) 8 (E) 9 Resolução Primeiro vamos encontrar a pressão em N/m2 e depois convertê-la para atm. Aplicando a fórmula... ∆𝑃 = 1000.10.60 = 600.000 N/m2 Se 1 atm é 1.105 N/m2 então 6.105 N/m2 é igual a 6 atm. Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 72 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2010) O sistema ilustrado na figura a seguir foi utilizado para medir a pressão do gás contido no interior de um botijão. O fluido manométrico é o mercúrio (Hg), cuja densidade é 13,6 g/cm3. Dado 1 atm = 1,01.105 Pa = 76,0 cm Hg Sabendo-se que no local, a aceleração da gravidade é 9,8 m/s2 e a pressão atmosférica é 8,00x104 Pa, a pressão exercida pelo gás, em cm Hg, é: (A) 84 (B) 100 (C) 330 (D) 430 (E) 570 Resolução Neste exercício utilizamos a mesma formula do exercício anterior mas devemos agora adicionar a pressão atmosférica dada no enunciado. Observe que a pressão deve ser a mesma na linha A-B e a densidade do mercúrio possui um valor de 13600 kg/m3 e ainda arredondamos a aceleração da gravidade para 10 m/s2. ∆𝑷 = 𝑷 − 𝑷 𝑷 − 𝟖𝟎. 𝟎𝟎𝟎 = (𝟏𝟑. 𝟔𝟎𝟎). (𝟏𝟎). (𝟎, 𝟒) 𝑷 = 𝟏𝟑𝟒𝟒𝟎𝟎 N/m2 O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 73 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Que corresponde a 1,34 atm. Agora fazendo uma pequena regra de três encontramos a pressão em cm de Hg. 𝑷 = 𝟏𝟎𝟐, 𝟏𝟒 𝒄𝒎 𝑯𝒈 Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 74 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2010) Dois vasos conectados, com a forma mostrada na figura abaixo, contendo água, são mantidos desnivelados, com a ajuda de um peso. O vaso do lado direito é aberto e o do lado esquerdo possui um êmbolo livre para se deslocar, sem atrito, com área transversal, A=0,25 m2. Qual o peso, em N, que deve ser colocado sobre o êmbolo no lado esquerdo, de modo a manter as duas colunas de água com uma diferença de altura de h=10m? Dados Massa específica da água ρ=1,0.103kg/m3 Pressão atmosférica 1,0.105 N/m2 e g = 10 m/s2 (A) 2,5 (B) 5,0 (C) 10 (D) 25 (E) 50 Resolução Primeiro aplicamos a fórmula usada no exercício anterior para encontrar a pressão na mesma linha pontilhada. 𝑃 − 100.000 = (1000). (10). (10) 𝑷 = 𝟐.105 N/m2 Na linha pontilhada as pressões são as mesmas, podemos então aplicar a seguinte relação: Pesquerdo = Pdireito 𝑃= 𝐹 𝐴 Observe que as unidades devem estar concordantes a área do lado direito possui um valor de 0,000025 m2 𝐹 𝐴𝑒 = 2. 10 𝐹 0,00002 = 2. 10 A força necessária a ser aplicada é de 5 N Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 75 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2010) A pressão verificada em uma medição era igual a 2,0.102 bar. Sabendo-se que 1 bar equivale a 1,0.105 Pa, o valor desta medida, em MPa, é igual a: (A) 2,0.101 (B) 2,0.103 (C) 2,0.104 (D) 2,0.106 (E) 2,0.107 Resolução Para encontrar a resposta deste exercício façamos uma regra de três e aplicamos o conceito de prefixo. Lembramos o candidato que 1 Pa = 1 N/m2 1 bar ----------1,0.105 N/m2 200 bar--------P1 então P1 é igual a 200.105 N/m2 = 20.106 N/m2 Agora basta lembrar que 1MPa = 106 N/m2 então concluímos que a solução seria 20 MPa. Observando as alternativas encontramos 2,0.101 = 20 MPa Alternativa (A) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 76 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2011) Um reservatório cilíndrico armazena água em seu interior e possui uma tubulação de saída, conforme ilustrado abaixo. A pressão manométrica do fluido no interior do reservatório, na posição da tubulação de saída é expressa por: (A) 𝜌gh1 (B) 𝜌gh2 (C) 𝜌g(h1 + h3) (D) 𝜌g(h1 – h2) (E) 𝜌g(h2 – h3) Resolução A tubulação de saída corresponde a cota “h2”, então ∆𝑷 = 𝝆. 𝒈. ∆𝒉2 Seria correta uma alternativa que apresentasse da forma “𝜌g(h1 - h3)” Porque observamos que h1 = h2 +h3 onde h2 = h1 – h3 Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 77 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Mecânica dos Fluidos Vazão de líquidos Vazão em dutos e tubulações Para o cálculo da vazão de líquidos em tubulações devemos aplicar uma das seguintes fórmulas: Fórmula quando temos a o volume do líquido e o tempo médio gasto para esse líquido percorrer um dado comprimento da tubulação 𝑉 𝑚3 𝑄= ( ) ∆𝑡 𝑠 Quando temos a área da seção transversal e a velocidade do escoamento podemos também encontrar a vazão através da seguinte fórmula 𝑚3 𝑄 = 𝑉𝑒𝑙. Á𝑟𝑒𝑎 ( ) 𝑠 Onde “Vel” é a velocidade do escoamento (PETROBRAS-2005) Uma tubulação de recalque de uma bomba com diâmetro interno de 40 mm tem uma velocidade média de escoamento de 0,6 m/s. Qual a vazão em litros/s? (A) 0,06.π (B) 0,12.π (C) 0,18.π (D) 0,24.π (E) 0,30.π Resolução Primeiro vamos calcular a área da secção transversal dessa tubulação 𝐴 = 𝜋𝑟 2 𝐴 = 𝜋202 = 400𝜋 mm2 Deixe o valor em função de π e fique bem atento às transformações de unidades 1 dm3 = 1 litro Transformando a área para dm2 para que todas as unidades fiquem consistentes m2 0,0004 dm2 0,04 cm2 4,00 mm2 400 A = 0,04𝜋 dm2 A velocidade do escoamento é dada por 0,6 m/s = 6 dm/s 𝑄 = 6. (0,04𝜋) = 0,24𝜋 litros/s Alternativa (D) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 78 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2010) Uma tubulação conduz água a uma vazão de 10 m3/s. Considerando que a massa específica da água é 𝜇 = 1,0 .103 kg/m3, o fluxo de massa desse escoamento, em kg/s, é: (A) 10 (B) 1000 (C) 2000 (D) 10.000 (E) 20.000 Resolução A vazão é dada pela seguinte fórmula 𝑄= 𝑉 ∆𝑡 A massa específica é dada por 𝜇= 𝑚 𝑉= 𝑉 𝑚 𝜇 Isolando a variável V e substituindo na equação da vazão, temos: 𝑄= Substituindo os valores 𝑚/𝜇 𝑚 = ∆𝑡 ∆𝑡. 𝜇 𝑚 10 = ∆t. 1000 𝑚 = 10.000 𝑘𝑔/𝑠 ∆𝑡 Alternativa (D) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 79 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (CODESA) O escoamento totalmente turbulento em um duto ocorre quando o número de Reynolds é maior que: (A) 400 (B) 4000 (C) 200 (D) 2000 (E) 1800 Resolução Um escoamento turbulento ocorre para números de Reynolds acima de 2000 Alternativa (D) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 80 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2010) Em uma mangueira há um escoamento de água laminar e incompressível. A área da secção transversal em Y é 60% da área transversal da extremidade X. Considerando que no ponto X a velocidade era de 12 m/s, a velocidade da água no ponto Y, em m/s, é: (A) 120 (B) 60 (C) 40 (D) 20 (E) 2 Resolução Observamos neste exercício que independentemente do tamanho da secção transversal da mangueira a vazão será sempre a mesma na secção X e na secção Y. Q x = Qy Área (x)0,6 =.Área(y) Aplicando a fórmula dos dois lados vamos obter 𝑉𝑒𝑙(𝑥). Á𝑟𝑒𝑎(𝑥) = 𝑉𝑒𝑙(𝑦). Á𝑟𝑒𝑎(𝑦) 𝑉𝑒𝑙(𝑥). Á𝑟𝑒𝑎(𝑥) = 𝑉𝑒𝑙(𝑦).0,6Á𝑟𝑒𝑎(𝑥) Cancelando em ambos os lados a incógnita “Área(y)” obtemos 𝑉𝑒𝑙(𝑦) = 𝑉𝑒𝑙(𝑥) 0,6 12 𝑉𝑒𝑙(𝑦) = 0,6 Vel(y) = 20 m/s Alternativa (D) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 81 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Materiais (PETROBRAS 2017) Que reagente de ataque micrográfico é recomendado para revelar a perlita? (A) Nital (B) Picral (C) Klemm (D) Beraha (E) Vilela Resolução Buscamos a resposta para esta questão no livro “Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns” de Hubertus Colpaert Solução de Nital (1% de ácido nítrico em álcool etílico) - Não ataca a ferrita nem a cementita, mas delinea os seus contornos e colore de escuro a perlita. Solução de Picral (4% de ácido pícrico em álcool etílico) - Mesmas indicações que o Nital. Reagente de Vilella (Glicerina e ácido clorídrico e nítrico) – Para aços ao manganês e aços com alto teor de cromo. Reagente de Beraha (Ácido clorídrico e metabissulfeto de potássio) – Revelar as fases ferrita e austenita Reagente de Klemm é indicado para aços de baixíssima composição de carbono já que os contornos dos aços possuem baixa concentração de átomos. Chegamos a conclusão que a questão possui uma certa duplicidade entre as alternativa (A) e (B) Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 82 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Que tratamento de recozimento é aplicado principalmente em aços, a fim de eliminar o efeito do encruamento e proteger a superfície da oxidação? (A) Em caixa (B) Alívio de tensões (C) Esferoidização (D) Coalescimento (E) Total ou pleno Resolução Vamos abordar os tipos de recozimento Recozimento total ou pleno – Recozimento realizado cerca de 50 C acima da linha crítica. Recozimento isotérmico – Ocorre com resfriamento rápido e que vai até a temperatura prevista no diagrama isotérmico. Recozimento em caixa – Ocorre em um recipiente vedado dentro do forno a fim de evitar oxidações de grandes peças e placas obtidas de processos de laminação. Recozimento para alívio de tensões – O objetivo principal é aliviar tensões oriundas de processos de fabricação tal como o forjamento e a soldagem. Esferoidização – Tipo de tratamento térmico que se caracteriza por um zigue zague em torno da linha crícitca com o objetivo de tornar os microconstituintes em esferas melhorando significamente a usinagem. Alternativa (A) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 83 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Os materiais de engenharia podem ser de natureza metálica, cerâmica, polimérica, além de compósitos, semicondutores e biomateriais. Que material é classificado como uma cerâmica? (A) Al2 O3 (B) CdS (C) Fibra de vidro (D) GeAs (E) PVC Resolução Os elementos e matérias primas de óxidos e de alumínio são frequentemente empregados para a confecção de materiais cerâmicos. Alternativa (A) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 84 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS 2017) Boa parte da produção de aço no mundo é destinada à recuperação de estruturas, equipamentos e instalações metálicas deterioradas. A sequência correta de aparecimento dos processos de degradação dos materiais é: (A) Corrosão – Ferrugem – Oxidação (B) Corrosão – Oxidação – Ferrugem (C) Oxidação – Ferrugem – Corrosão (D) Oxidação – Corrosão – Ferrugem (E) Ferrugem – Oxidação – Corrosão Resolução Observe que a consequência do processo de deterioração será sempre o produto final que é a ferrugem, portanto podemos eliminar as alternativas (A), (C) e (E). O fenômeno químico “Oxidação” será sempre o primeiro a ocorrer e por isso a alternativa correta é a alternativa (D). Alternativa (D) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 85 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos A estrutura cristalina da ferrita é (A) CCC (B) CFC (C) CS (D) HS (E) HC Resolução A estrutura cristalina da ferrita a temperatura ambiente até a temperatura aproximada de 727 C é a estrutura CCC (Cúbica de Corpo Centrado) observe o diagrama ferro carbono a seguir Alternativa (A) Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 86 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos A estrutura cristalina da austenita é (A) Cúbica simples (B) Cúbica de corpo centrado (C) Cúbica de face centrada (D) Hexagonal simples (E) Hexagonal compacta Resolução Observa-se pelo diagrama ferro carbono que a estrutura cristalina da austenita é a CFC. Com o aumento paulatino da temperatura nos aços o mesmo passa da estrutura CCC para a estrutura CFC após 727 C. Alternativa (C) Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 87 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos A(s) microestrutura(s) encontrada(s) no aço eutetoide é(são) (A) Ferrita (B) Perlita (C) Austenita (D) Ferrita e perlita (E) Perlita e cementita Resolução Observamos que no ponto S para um aço eutetóide com 0,76% de carbono encontrase o microconstiuinte perlita de aparência brilhante e semelhante a pérola. Alternativa (B) Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 88 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Pelo diagrama Fe-C, a composição química que corresponde ao ponto eutetoide, e a respectiva temperatura são: (A) 0,57% C e 717 C (B) 0,67% C e 717 C (C) 0,67% C e 727 C (D) 0,77% C e 727 C (E) 0,77% C e 737 C Resolução No ponto eutetóide, ponto S, do diagrama de fases o percentual de carbono será de aproximadamente 0,76% de carbono e a temperatura de transformação alotrópica será de 727 C Alternativa (D) Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 89 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Os metais são materiais muito utilizados nas indústrias, principalmente devido a algumas de suas propriedades, dentre as quais, pode-se destacar a ductilidade. Um material dúctil é aquele que apresenta apreciável deformação plástica antes da ruptura. São exemplos típicos de materiais dúcteis o (A) Ferro fundido e o aço (B) Vidro e a cerâmica (C) Cobre e a cerâmica (D) Alumínio e o ferro fundido (E) Aço e o cobre Resolução A ductibilidade é a capacidade de um material sofrer deformação elástica e plástica ao mesmo tempo. A deformação plástica é uma propriedade que não se observa em materiais cerâmicos porque são muito frágeis. O ferro fundido também é muito frágil devido ao seu alto percentual de carbono e por isso não pode ser chamado de material dúctil. Alternativa (E) Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 90 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Os microconstituintes presentes em um aço com 0,4% C a uma temperatura de 760 C são: (A) Ferrita e austenita (B) Ferrita e perlita (C) Ferrita e cementita (D) Perlita e cementita (E) Perlita e austenita Resolução Os microconstituintes com percentual abaixo de 0,76% de carbono são formados essencialmente de ferrita. Considerando-se uma temperatura de 760 C onde ocorre a transformação alotrópica teremos então uma pequena parcela da fase austenítica como mostra o detalhe do diagrama ferro carbono a seguir. Portanto conclui-se que os microconstituintes presentes são a Ferrita e a Austenita Alternativa (A) Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 91 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Na preparação de uma superfície para análise por micrografia de um cubo de aço hipoeutetóide com 30 mm de aresta, laminado a quente e submetido a um tratamento térmico de têmpera e revenido, a sequência das ações necessárias é: (A) Corte, embutimento e eletrodeposição (B) Jateamento, eletrodeposição e resfriamento (C) Limpeza, imersão aquosa e revelação (D) Lixamento, polimento e ataque químico (E) Magnetização, banho químico e selagem Resolução Resolução Alternativa (A) – Incorreta O embutimento e um processo de fabricação que visam a dar forma ou ainda conformar através da deformação plástica um determinado produto oriundo de uma matéria prima, geralmente placas ou chapas de aço, já a eletrodeposição é um processo eletroquímico industrial que visa impedir a corrosão de uma peça. Alternativa (B) – Incorreta O jateamento é um processo de fabricação que envolve a projeção ou lançamento de grânulos de aço para a retirada de material superficial ou acabamento de determinadas peças. Alternativa (C) – Incorreta Limpeza e imersão aquosa não são etapas para a preparação de análise metalográfica. Alternativa (E) – Incorreta A magnetização é uma processo que não faz sentido na análise metalográfica, já que ele visa induzir um campo magnético na peça. Alternativa (D) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 92 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (EAOEAR) O processo de aquecer e resfriar um aço, visando modificar as suas propriedades denomina-se tratamento térmico. Existem vários tipos de tratamentos térmicos e o recozimento tem por finalidade, exceto: (A) Diminuir dureza (B) Aumentar ductilidade (C) Remover tensões residuais (D) Obter estrutura martensítica Resolução Prestando bastante atenção observamos que a única alternativa que não corresponde ao tratamento de recozimento a alternativa D. A estrutura martensítica é muito dura e frágil e é resultado do tratamento térmico de têmpera. Alternativa (D) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 93 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (UFG) De acordo com a classificação dos aços pelo sistema AISI – SAE, o aço (A) 1020 possui 1% de carbono (B) 4340 possui 4 % de carbono (C) 1020 possui 0,02% de carbono (D) 4340 possui 0,4% de carbono Resolução A única alternativa correta é a alternativa D onde afirma que o aço 4340 possui 0,4% de carbono Alternativa (D) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 94 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (EAOT) Considerando-se o aço SAE 1080, recomendado para a fabricação de molas helicoidais enroladas a quente. É CORRETO afirmar que ele possui composição percentual média de carbono de (A) 0,80 % (B) 8,00 % (C) 10,80 % (D) 80,00 % Resolução De acordo com a norma ABNT – SAE um aço 1080 possui cerca de 0,8% de carbono Alternativa (A) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 95 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (CEAGESP) Sobre os teores de carbono em ligas ferro-carbono e considerando um processo de resfriamento lento, pode se afirmar que I. Entre 0,77% e 2,11%, as ligas de ferro-carbono são constituídas, à temperatura ambiente, de perlita e cementita. II. Acima de 0,77%, as ligas de ferro-carbono são constituídas, à temperatura ambiente de ferrita e perlita. III. Inferiores a 0,77%, as ligas de ferro-carbono são constituídas, à temperatura ambiente, de ferrita e perlita. Está correto, o contido em (A) I, apenas (B) II, apenas (C) II e III apenas (D) I e III apenas (E) I, II e III Resolução Afirmativa I – Correta. Acima de 0,77% de carbono a temperatura ambiente há a presença de perlita e cementita. Afirmativa II – Incorreta. Ferrita está abaixo de 0,77% de carbono. Afirmativa III – Correta. Ferrita e perlita estão abaixo de 0,77% de carbono. Alternativa (D) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 96 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (METRO) Para melhorar as características dos aços, conferindo-lhes propriedades mecânicas elevadas, são realizados tratamentos térmicos. Entretanto quando se deseja remover tensões internas devido a tratamentos mecânicos a frio ou a quente, tais como forjamento e a laminação, ou diminuir a dureza para melhorar a usinabilidade do aço, ou ainda ajustar o tamanho dos grãos da estrutura reticulada, aplica-se o tratamento térmico de (A) Têmpera (B) Revenimento (C) Normalização (D) Recozimento (E) Cementação Resolução O objetivo do tratamento térmico descrito no enunciado é característico de “Recozimento para alívio de tensões”. Observe que outras afirmações são feitas no enunciado com o objetivo de confundir o candidato, tais como: “ajustar o tamanho dos grãos” esse tipo de comentário pode levar o candidato a assinalar a alternativa “C” normalização. Alternativa (D) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 97 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (TRENSURB) Para obtenção do diagrama tensão-deformação de um certo material, normalmente, se realiza um ensaio de tração em um corpo de prova típico deste material a temperatura ambiente. Nesse sentido, referente aos ensaios mecânicos, pode-se afirmar que (A) Materiais dúcteis, como o ferro fundido, se caracterizam por apresentar escoamento, ou seja, o comprimento do corpo de prova diminui proporcionalmente com o carregamento até atingir o valor crítico de tensão. (B) Nos materiais frágeis apresentam estricção, ou seja, quando o carregamento atinge um determinado valor máximo, o diâmetro do corpo de prova começa a aumentar devido a perda de resistência local. (C) Nos materiais dúcteis, após ter começado a estricção, um carregamento mais baixo é suficiente para manter o corpo de prova se deformando até a sua ruptura devido às tensões de cisalhamento (D) Materiais frágeis, como o aço estrutural, se caracterizam por uma ruptura que ocorre sem nenhuma mudança sensível no modo de deformação do material, ou seja, acontece estricção em materiais frágeis. (E) Materiais dúcteis a temperaturas muito altas podem apresentar características de material frágil, enquanto materiais frágeis a baixas temperaturas podem apresentar características de materiais dúcteis. Resolução Alternativa (A) Incorreta. Ferro fundido não é dúctil. Alternativa (B) Incorreta. Na estricção a área diminui e não aumenta como afirma a alternativa. Alternativa (C) Correta. Em materiais dúcteis a carga para a estricção é menor Alternativa (D) Incorreta. Não há a ocorrência de estricção em materiais frágeis. Eles simplesmente rompem sem nenhuma deformação Alternativa (E) Incorreta. A afirmativa está colocada ao contrário. Materiais dúcteis podem apresentar fragilidade em temperaturas baixas. Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 98 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (INMETRO) A célula unitária do ferro tem um átomo em cada vértice do cubo e outro átomo no centro do cubo. Considerando que o ferro tem estrutura cúbica à temperatura ambiente, podemos dizer que essa estrutura é chamada de: (A) Hexagonal compacta (B) Cúbica de face centrada (C) Cúbica de cilindro aberto (D) Cúbica de corpo centrado (E) Cúbica de empacotamento fechado Resolução A temperatura ambiente o ferro tem estrutura CCC (Cubica de Corpo Centrado) Alternativa (D) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 99 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (INMETRO) A liga de cobre e zinco é chamada de: (A) Latão (B) Bronze (C) Foscoper (D) Fofo cinzento (E) Metal amarelo Resolução A liga de cobre e zinco é chamada de latão Alternativa (A) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 100 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS) A(s) microestrutura(s) encontrada(s) no aço eutetóide é(são) (A) Ferrita (B) Perlita (C) Austenita (D) Ferrita e perlita (E) Perlita e cementita Resolução Um dos principais pontos e o mais conhecido no diagrama ferro carbono é chamado de eutetóide. Neste ponto especificamente há uma porcentagem de aproximadamente 0,76% de carbono e temperatura aproximada de 727 C. No ponto eutetóide há a presença dos microconstituintes ferrita e cementita em camadas alternadas e coloração escura e clara formando um novo constituinte com brilho e aparência de madrepérola chamado de “Perlita” Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 101 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (EAOT) Leia os itens abaixo I. O minério de ferro é constituído de óxido de ferro misturado à ganga composta de areias silicosas, argilosas ou calcáreas. II. O alto forno é um forno vertical destinado à redução do minério de ferro e sua transformação em gusa. III. A escoria é mais pesada que o ferro, logo o metal líquido sobrenada a escória fundida IV. O gusa é o produto da redução do aço no alto forno. A quantidade de itens corretos é: (A) Um (B) Dois (C) Três (D) Quatro Resolução Alternativa (I) Incorreta. O minério de ferro não possui ganga (escória) somente depois de o minério sair no alto forno é que será retirada a (ganga) escória. Alternativa (II) Correta. Alternativa (III) Incorreta. A escória é mais leve e por isso ela fica na parte superior do cadinho que recebe o ferro gusa. Alternativa (IV) Incorreta. O gusa é o produto da redução do minério e não do aço. Alternativa (A) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 102 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2008) Quando uma liga Fe-C tem a transformação em equilíbrio da perlita para a austenita? (A) Resfriamento 725 C 0,8 % (B) Resfriamento 1100 C 0 % (C) Aquecimento 725 C 0,8 % (D) Aquecimento 1100 C 0 % (E) Aquecimento 1100 C 0,8 % Resolução Devemos considerar o sentido nesta questão. Observa-se que aquecendo-se um aço de 0,76%C a perlita se transforma em austenita a aproximadamente 725 C e cerca de 0,8% de C Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 103 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS) As fases alotrópicas das ligas de Fe-C são: (A) Perlita, ferrita, cementita e austenita. (B) Perlita, bainita e martensita. (C) Ferrita, perlita e austenita. (D) Ferrita, perlita e cementita. (E) Ferrita, cementita e austenita. Resolução As fases alotrópicas, ou seja as fases que mudam sua estrutura cristalina de CCC para CFC são: Ferrita, perlita e austenita Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 104 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (CEAGESP) O conceito de resiliência dos materiais está relacionado com a (A) Quantidade de energia absorvida em sua deformação elástica, quando submetidos a carregamento, e liberada ao ser descarregado. (B) Deformação permanente sofrida, quando submetidos a um carregamento cíclico abaixo do limite de escoamento. (C) Deformação plástica (D) Tensão máxima de ruptura (E) Deformação máxima sem ruptura Resolução A resiliência está relacionada com o comportamento elástico do material e não a sua deformação permanente. Alternativa (A) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 105 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2010) A razão entre a densidade das ligas Fe-C e a densidade das ligas de Alumínio é, aproximadamente, de (A) 1/3 (B) 2/3 (C) ½ (D) 2 (E) 3 Resolução Considerando as densidades das ligas de Fe-C igual a 1785 e as ligas de alumínio de 2700 𝑟= 7851 =3 2700 Alternativa (E) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 106 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Resistência dos Materiais Considere o texto a seguir para responder às questões de n 24 e 25 O diagrama tensão x deformação, obtido de uma máquina de ensaio de tração para um corpo de prova de aço, indica uma região em que a tensão é proporcional à deformação e outra região em que a tensão não é proporcional à deformação, conforme mostrado na figura abaixo Considerando-se os distintos comportamentos do corpo de prova indicados nessa Figuram, verifica-se que a lei de Hooke é válida, apenas, no(s) trecho(s) (A) OA (B) CD (C) BC (D) OA e BC (E) OA e AB Resolução A lei de Hooke é válida somente onde predomina a região elástica e compreende o segmento AO. Alternativa (D) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 107 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Uma barra de aço com área de seção transversal de 1,0 cm2 deve ser solicitada axialmente por uma carga trativa de 18 kN. Considerando-se a curva mostrada na Figura, essa barra será (A) Rompida, pois a tensão atuante será superior a 380 MPa (B) Rompida, pois a tensão atuante será superior a 200 MPA e inferior a 380 MPa (C) Deformada plasticamente, pois a tensão atuante será superior a 200 MPa e inferior a 380 MPa (D) Deformada apenas elasticamente, pois a tensão atuante será superior a 200 MPa e inferior a 270 MPa (E) Deformada elasticamente, pois a tensão atuante será inferior a 200 MPa Resolução Para facilitar considere a seguinte relação 1𝑀𝑃𝑎 = 1𝑁/𝑚𝑚2 A área da seção transversal é de: 𝐴 = 1 𝑐𝑚2 = 100 𝑚𝑚2 𝐹 = 18 𝑘𝑁 = 18000 𝑁 Logo 𝜎= 𝐹 18000 = = 180 𝑀𝑃𝑎 𝐴 100 Alternativa (E) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 108 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos A posição da linha neutra na seção transversal de uma viga sujeita á flexão pura depende da(o) (A) Posição dos apoios nas vigas (B) Geometria da seção transversal da viga, apenas (C) Carregamento atuante na viga, apenas (D) Comprimento da viga, apenas (E) Comprimento e do carregamento atuante na viga Resolução A posição da linha neutra depende apenas da geometria da seção transversal variando de geometria para geometria. Para um retângulo terá uma posição e para um triângulo ou outra qualquer seção não simétrica terá outra posição. Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 109 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Um eixo escalonado (3 diâmetros distintos) está sujeito a um torque T aplicado em suas extremidades, conforme mostrado na Figura abaixo. A maior tensão cisalhante atuante no eixo proveniente da aplicação do torque T ocorre no(s) trechos(s) (A) CD, pois é a região de maior diâmetro. (B) BC, pois é a região de menor diâmetro (C) BC, se o comprimento desse trecho for superior aos comprimentos dos trechos AB e CD (D) AB, BC e CD, pois a tensão cisalhante atuante não depende do diâmetro (E) AB, BC ou CD, dependendo do material Resolução O torque máximo para um eixo cilíndrico é de: 𝑇. 𝑐 𝜏𝑀á𝑥 = 𝐽 Logo 𝜋. ∅4 𝐽= 32 𝝉𝑴á𝒙 = 𝝉𝑴á𝒙 = 𝑻. 𝒄 𝝅. ∅𝟒 𝟑𝟐 𝟑𝟐. 𝑻. 𝒄 𝝅. ∅𝟒 O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 110 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Observe que quanto menor o diâmetro maior será a tensão cisalhante máxima, pois são inversamente proporcionais. Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 111 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2006) Para responder às questões, observe o gráfico abaixo: O gráfico encontra-se plotado com as forças e os alongamentos dos principais pontos de um ensaio de tração em um corpo de prova com 10 mm de diâmetro e 100 mm de comprimento inicial, que terminou com uma ruptura no meio do corpo, com um diâmetro médio de 6 mm. A partir do resultado do ensaio, a tensão de ruptura, em MPa, é igual a: (A) 160/π (B) 480/π (C) 1120/π (D) 1800/π (E) 2000/π Resolução O cálculo da tensão de ruptura deve ser executado com a força de ruptura e com a área de ruptura 𝐴 = 𝜋32 = 𝜋. 9𝑚𝑚2 Observe que a unidade pedida está em MPa, isto significa que teremos que transformar mm2 em m2 m2 dm2 cm2 mm2 0,000009π 0,0009π 0,09π 9π 𝜎= 𝜎= 𝐹 𝐴 18000 2000 = 𝑀𝑃𝑎 −6 9. 10 𝜋 𝜋 Alternativa (E) Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 112 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos A partir do resultado do ensaio a estricção é igual a: (A) 40% (B) 48% (C) 60% (D) 64% (E) 72% Resolução Para calcular a estricção devemos ter também a área inicial O diâmetro inicial é de 10 mm, logo o raio é de 5 mm 𝐴 = 𝜋52 = 𝜋. 25 𝑚𝑚2 Agora substituindo na fórmula 𝜖= 𝜋. 9 − 𝜋25 𝜋. 16 = = 0,64 = 64% 𝜋25 𝜋. 25 Alternativa (D) Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 113 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2018) A barra de seção variável mostrada na Figura abaixo está sujeita a uma força axial trativa F. As tensões normais admissíveis e as seções transversais da barra são tais que σ = 250 MPa e σ = 100 MPa A = 2,0 cm e A = 4,0 cm A força F máxima, expressa em kN, que pode ser aplicada à barra, sem que as tensões admissíveis sejam ultrapassadas é de (A) 10 (B) 20 (C) 25 (D) 40 (E) 50 O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 114 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (TRANSPETRO-2008) Considere um esforço axial de 36000 N em uma barra metálica com módulo de elasticidade de 210 GPa, secção quadrada com 30 mm de lado e comprimento igual a 1050 mm. Nestas condições o alongamento, em mm, é igual a: (A) 0,20 (B) 0,35 (C) 0,40 (D) 0,55 (E) 0,60 Resolução Dados Muito cuidado na transformação das unidades para que não haja nenhuma confusão F=36000 N (Força aplicada) E = 210.109 N/m2 (Módulo elasticidade do material) Prefixos utilizados em resistência dos materiais 1Giga = 109 1Mega = 106 1 kilo = 103 A= 30x30 = 900 mm2 = 0,0009 m2 (Área da secção transversal) L = 1050 mm = 1,05 m (Comprimento inicial) Substituímos os dados na fórmula ∆𝑙 = 36000 1,05 . = 0,0002𝑚 = 0,2 𝑚𝑚 0,0009 210. 109 Alternativa (A) Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 115 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2010) Uma viga de 2,0 m de comprimento, submetida a uma força de tração de 10.000 N, é feita de um material cujo módulo de elasticidade é 2,0.10 3 N/mm2. Qual a deformação elástica dessa viga, considerando que a área da secção transversal é quadrada e mede 0,5 cm2? Dado 1 cm = 10 mm (A) 1,0.10-1 mm (B) 2,0.102 mm (C) 2,0.103 mm (D) 4,0.10-2 mm (E) 6,0.10-1 mm Resolução Dados do problema L=2m F = 10.000 N E = 2000 N/mm2 = 2.109 N/m2 A = 0,5 cm2 = 5.10-5 m2 Uma característica muito comum desse tipo de exercício é a quantidade de unidades diferentes que dificultam bastante a resolução do problema. A minha dica é que o candidato transforme todas as unidades antes de colocar os dados na fórmula. Outra observação é que quando o enunciado pedir a deformação ou o alongamento, na verdade ele está pedindo qual foi o aumento no comprimento que esta barra sofreu. 𝐹 𝐿 ∆𝑙 = . 𝐴 𝐸 ∆𝑙 = 10000 2 20.000 . = = 0,2𝑚 = 200 𝑚𝑚 − 9 5. 10 2. 10 10. 104 Alternativa (B) Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 116 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Resistência dos Materiais (PETROBRAS-2011) Em um ensaio de tração, um corpo de prova é submetido a uma força de 1,0 kN. Se a seção transversal do corpo é de 5,0 cm2, a tensão normal atuante no corpo, em MPa, vale: (A) 2 (B) 5 (C) 20 (D) 50 (E) 200 Resolução Observe que novamente os dados do problema estão discordantes com o sistema Internacional de unidades, pois o resultado pedido é em MPa. F = 1000 N A = 5,0 cm2 = 5,0.10-4 m2 𝜎= 1000 10. 102 = = 2. 106 𝑃𝑎 = 2 𝑀𝑃𝑎 5. 10−4 5. 10−4 Alternativa (A) Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 117 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2005) Observe a figura abaixo Considere as forças F1 e F2, em N, respectivamente iguais a 1600 e 2400. Qual a tensão normal, devida ao esforço axial, em Mpa, na secção transversal da parte A? (A) 16/9 (B) 24/3 (C) 24/9 (D) 40/3 (E) 40/9 O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 118 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Resolução Como ratificado anteriormente devemos prestar bem atenção no cálculo das áreas. ÁreaA = 30 x 30 = 900 mm2 = 0,0009 m2 ÁreaB = 𝐴 = 𝜋102 = 100𝜋 mm2 Na seção transversal em A existem duas força que devido a direção das setas(vetores) devemos somá-las FR = 1600 + 2400 = 4000 N Aplicando a fórmula da tensão 𝜎= 4000 40 40 = . 106 = 𝑀𝑃𝑎 −4 9. 10 9 9 Alternativa (E) Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 119 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (EAOT) Durante o ensaio de tração de um corpo de prova de aço, foi obtido o diagrama tensãodeformação abaixo. Com base neste diagrama, assinale a alternativa correta. (A) O ponto A mostra a tensão na qual se dá a estricção do corpo de provas. (B) O ponto E indica a máxima deformação do corpo de provas antes de seu rompimento. (C) O ponto B indica a máxima tensão de escoamento do metal ensaiado. (D) No ponto D, o corpo de provas, cessada a carga, guardará uma deformação residual. Resolução O ponto A representa o limite de escoamento e não a estricção do corpo de prova O ponto E representa o limite de resistência máximo e é o ponto onde ocorre a maior tensão. O ponto B indica a máxima tensão de existência e não a de escoamento O ponto D imediatamente após o limite superior de escoamento armazenará uma deformação residual porque já se encontra na região plástica. Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 120 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (AMAPA) Considere um corpo de prova com comprimento inicial de 6,5 cm, ao ser submetido a uma força axial de tração (F) teve seu comprimento alterado para 7,8 cm. Marque a resposta que corresponde ao valor de deformação (%), bem como aos tipos de deformação na sequência sofrida pelo corpo de prova descrito acima. (A) 16,6 % plástica e elástica (B) 16,6 % plástica e elástica (C) 20 % plástica e elástica (D) 20 % elástica e plástica (E) 13 % plástica e elástica Resolução Para calcular a deformação do corpo de prova utilizamos a relação ∈ 7,8 − 6,5 . 100 = 20% 6,5 A sequência de deformação será elástica e plástica Alternativa (D) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 121 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (EAOEAR) Sobre o diagrama tensão x deformação, pode-se afirmar que (A) Trata-se de um material frágil (B) A área hachurada indica o limite de elasticidade (C) Tensão e deformação são inversamente proporcionais (D) A tensão de ruptura é a maior tensão a que o material é submetido Resolução - Não se trata de um material frágil porque sua deformação foi bem expressiva - A área hachurada representa a região elástica onde a tensão e a deformação é diretamente proporcional - A tensão é diretamente e então inversamente proporcional - A tensão de ruptura não é maior porque a medida que o corpo de prova reduz a área da seção transversal sua resistência cai culminando em uma tensão de ruptura menor. Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 122 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (INMETRO) Quando uma pequena tensão de tração ou compressão é aplicada a um pedaço de metal qualquer esse se deforma. Cessada a tensão, o material retoma a sua forma original. Essa deformação é denominada de: Deformação elástica Deformação plástica Deformação aparente Deformação semiaparente Deformação estequiométrica Resolução O enunciado descreve a definição de comportamento elástico, ou seja, deformação elástica. Alternativa (A) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 123 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2011) Dois corpos de prova de materiais distintos foram ensaiados até seu limite de comportamento elástico em uma máquina de tração. Os ensaios apresentam como resultados as curvas tensão-deformação mostradas na figura. Com relação ao material A, o material B possui. (A) Deformação elástica limite maior (B) Módulo de elasticidade menor (C) Região de comportamento plástico maior (D) Resistência elástica maior (E) Tensão de ruptura menor Resolução Alternativa (A) – Incorreta. Os dois materiais possuem a mesma deformação. Alternativa (C) – Incorreta. Não há dados da região plástica para afirmar se ela é maior ou menor. Alternativa (D) – Incorreta. Com base nas deformações elásticas, ambas possuem a mesma resistência. Alternativa (E) – Incorreta. Não está visível a tensão de ruptura, logo ela está indeterminada. Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 124 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2012) O corpo de prova de 10 cm de comprimento nominal e 0,2 cm2 de área de seção transversal é submetido a uma carga axial trativa até atingir o ponto P da curva tensão x deformação mostrada na figura. A carga axial aplicada ao corpo (em N) e o módulo de elasticidade do material (em GPa) são, respectivamente (A) 1000 e 200 (B) 2200 e 220 (C) 2200 e 440 (D) 4400 e 220 (E) 4400 e 440 Resolução Utilizando os dados apresentados no enunciado temos: 𝜎 =∈. 𝐸 220. 106 = 1000. 10−6 𝐸 Logo o módulo de elasticidade E será 220 GPa A carga axial será calculada de acordo coma a lei de Hooke 𝜎 =∈. 𝐸 Onde ∈= ∆𝑙 𝑙 O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 125 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Substituindo 𝐹 = 𝐴. ∈. 𝐸 = 0,2. 10−4 . 1000. 10−6 . 220. 109 = 4400 𝑁 Alternativa (D) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 126 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Pneumática e Hidráulica (PETROBRAS-2014) A válvula direcional mostrada na Figura acima é comandada por (A) Mola (B) Solenoide (C) Alavanca (D) Linha piloto hidráulica (E) Linha piloto pneumática Resolução A convenção de setas “preenchidas” são para linhas piloto hidráulica enquanto para setas “vazadas” são para linhas piloto pneumática. Alternativa (E) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 127 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS 2017) O circuito pneumático mostrado na Figura abaixo ilustra um cilindro de ação simples sendo acionado por uma válvula direcional. Nesse circuito, o retorno do cilindro é realizado por (A) Mola, e a válvula é acionada por alavanca (B) Mola, e o retorno da válvula é acionada também por mola (C) Mola, e a válvula possui quatro vias e duas posições (D) Linha piloto, e o retorno da válvula é manual (E) Linha piloto e a válvula possui quatro vias e duas posições. Resolução Observe que no cilindro na parte superior do desenho há uma mola que impede o retorno do êmbolo no interior do cilindro e por isso podemos eliminar as alternativas (D) e (E). A simbologia apresentada na posição intermediária indica um acionamento manual por alavanca. Alternativa (A) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 128 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2012) Considere o sistema hidráulico representado na figura para responder às questões números 49 e 50 O movimento linear do atuador é controlado na fase de (A) Avanço pela válvula de controle de fluxo (B) Avanço pela válvula direcional (C) Recuo pela válvula de controle de fluxo (D) Recuo pela válvula direcional (E) Recuo pela válvula de retenção O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 129 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Resolução Primeiramente devemos identificar qual mecanismo promove o controle de fluxo sendo este indicado pela figura a seguir Quando o ar passa pela válvula de controle este segue na direção do atuador pneumático este é confinado no êmbolo do pistão provocando o avanço do atuador. Alternativa (A) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 130 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos A válvula direcional de quatro vias do circuito possui (A) Duas posições e acionamento por linha piloto (B) Duas posições e acionamento por alavanca (C) Três posições e acionamento manual (D) Três posições e acionamento por solenoide (E) Três posições e acionamento por linha piloto Resolução A válvula direcional do circuito possui três vias porque na simbologia temos três quadrados. Observa-se também que o acionamento é do tipo manual como mostra ao detalhe em círculo em vermelho a direita da imagem Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 131 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS 2017) A Figura abaixo mostra a parte de um circuito hidráulico constituído por um cilindro de dupla ação, uma válvula redutora de vazão, uma válvula de retenção e uma válvula direcional. Nesse circuito, o fluido de trabalho passa pela válvula (A) Direcional, apenas durante o avanço do atuador (B) Direcional, apenas durante o recuo do atuador (C) Redutora de vazão, durante o recuo do atuador (D) Redutora de vazão, durante o avanço do atuador (E) De retenção, durante o avanço do atuador Resolução Para resolver a questão vamos simular o preenchimento e o esvaziamento da câmara do pistão. Quando o pistão encher (avanço) o fluido terá somente um caminho a seguir no detalhe mostrado O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 132 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Se ele seguir pela direita, a esfera bloqueará e impedirá a passagem do fluido obrigando-o a seguir pela esquerda onde há uma válvula controladora de fluxo e redutora de vazão. No caso de haver esvaziamento de fluido haverá recuo obrigando o fluido a passar pela válvula de bloqueio no sentido inverso onde não há restrição de fluido. Alternativa (D) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 133 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (TRANSPETRO-2012) O acumulador é um componente utilizado em linhas hidráulicas com diversas finalidades, dentre as quais inclui-se a seguinte: (A) Aliviar a perda de carga na linha (B) Compensar as perdas de cargas das válvulas (C) Diminuir a pressão na válvula de alívio (D) Diminuir a vazão na linha de retorno do fluido (E) Diminuir as oscilações de pressão na linha Resolução Acumuladores em linhas hidráulicas permitem o acúmulo de fluido hidráulico para compensá-lo em diversas situações, por exemplo, quando há vazamentos na linha, flutuações e oscilações de pressão, armazenamento de energia e ainda compensar uma possível expansão. Alternativa (E) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 134 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (TRANSPETRO-2012) A velocidade de avanço da haste de um atuador hidráulico linear cujo êmbolo possui uma área de 120 cm2 é de 5 m/s Considerando o fluido como incompressível, a correspondente vazão de alimentação na câmara de avanço, em m3/s é (A) 0,01 (B) 0,04 (C) 0,06 (D) 0,12 (E) 0,24 Resolução A vazão poder ser calculada através da relação 𝑄 = 𝑉. 𝐴 𝑄 = 500.120 = 60.000 𝑐𝑚3 /𝑠 Convertendo as unidades teremos 60000 𝑐𝑚3 = 60 𝑑𝑚3 = 0,06 𝑚3 /𝑠 Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 135 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Máquinas de Fluxo (PETROBRAS 2017) Os compressores, assim como as bombas, as turbinas e os ventiladores são dispositivos utilizados na indústria. Dentre estes dispositivos, os que tem como característica produzir trabalho de eixo ou potência são (os) (A) Turbinas (B) Bombas centrífugas (C) Bombas alternativas (D) Compressores (E) Ventiladores Resolução Primordialmente as máquinas de fluxo podem produzir ou receber trabalho. Lembrese que todas as bombas e ventiladores recebem trabalho de um motor elétrico e impulsionam um líquido ao escoamento. As turbinas são impulsionadas por um líquido e executam trabalho em um eixo. Alternativa (A) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 136 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS 2017) Os rendimentos mecânico, hidráulico e total de uma bomba são dados por meio de relação entre potências. O rendimento mecânico, especificamente, é dado pela relação entre a potência (A) Útil e a potência de elevação (B) Útil e a potência motriz (C) De elevação e a potência motriz (D) De elevação e a potência útil (E) Motriz e a potência de elevação Resolução Faremos uma breve revisão Potência motriz (BHP) é a potência cedida ao eixo da bomba. Potência de elevação ou hidráulica (WHP) é a potência para se elevar a água até a montante. Nem toda potência fornecida ao eixo é aproveitada. Potência útil nem toda a potência fornecida ao eixo da bomba é aproveitada na transmissão de energia ao líquido pelo rotor. Rendimento mecânico é a relação entre a potência de elevação e a potência motriz Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 137 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Os compressores são equipamentos utilizados nas mais diversas aplicações industriais. Pode-se aumentar a vazão em volume tornando o compressor maior. É possível também aumentar a rotação do compressor para obter o mesmo efeito; entretanto, há limites entre estas estratégias. Um desses limites é o número de (A) Grashof (B) Mach (C) Rayleigh (D) Reynolds (E) Prandtl Resolução Aumentando-se a vazão ou a rotação do compressor aumenta-se em muito a velocidade do escoamento do ar o que pode ocorrer incremento no número de Mach que depende diretamente da velocidade do som do meio do escoamento. Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 138 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos A figura acima ilustra as curvas características dos compressores do tipo axial, centrífugo e de deslocamento positivo. Os compressores do tipo 1, tipo 2 e tipo 3 são respectivamente: (A) Axial, centrífugo de deslocamento positivo (B) Axial, de deslocamento positivo e centrífugo (C) Centrífugo, axial e de deslocamento positivo (D) Centrífugo, de deslocamento positivo e axial (E) De deslocamento positivo, axial e centrífugo Resolução Compressores de deslocamento positivo ou alternativos são aqueles onde se obtém a maior taxa de compressão (head), mas este tipo de compressor não possui muita capacidade de entregar vazão. Observando bem o gráfico vemos que o Tipo 3 é um compressor onde a vazão varia muito pouco, a curva não proporciona muita variação. O compressor centrífugo é o que possui a maior capacidade de entregar vazão e por isso a curva 1 é a mais adequada. Sabendo os dois extremos resolvemos a questão pois só existe uma alternativa que contempla esta análise. Alternativa (C) – Correta Em relação ao critério isento de vibrações como fator de seleção de um compressor, NÃO apresenta bom desempenho nesse quesito o compressor O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 139 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (A) Dinâmico axial (B) Dinâmico centrífugo horizontal (C) Dinâmico centrífugo do tipo barril (D) De deslocamento positivo alternativo (E) De deslocamento positivo rotativo Resolução A questão se refere ao compressor que emite a maior quantidade ou intensidade de vibração. Observe que os compressores alternativos possuem pistões que realizam movimentos de sobe e desce causando um certo desbalanceamento e por isso são os que emitem a maior quantidade de vibração ao corpo do equipamento. Alternativa (D) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 140 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2008) O instrumento utilizado para testar a eficiência de bombas ou conjunto de bombeamento é o (A) Paquímetro. (B) Relógio comparador. (C) Manômetro. (D) Wattímetro. (E) Multímetro. Resolução Uma das maneiras de se obter o desempenho e a eficiência de bombas e medindo a vazão ou a pressão manométrica na descarga da bomba e para isso utilizam-se manômetros. Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 141 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (TRANSPETRO-2011) Um compressor fornece uma pressão de descarga absoluta de 31,70 psi e uma temperatura de descarga de 268,5 F. Caso o ar na entrada do compressor esteja a 27,3 C e a 101 kPa, a pressão de descarga e o acréscimo de temperatura devido à compressão em unidades do SI serão, respectivamente (A) 15,858 kPa e 241,2 C (B) 117,211 kPa e 104,1 C (C) 117,211 kPa e 131,4 C (D) 218,654 kPa e 104,1 C (E) 218,654 kPa e 131,4 C Resolução Observa-se que 1 psi equivale exatamente a 6900 Pa. Pode-se fazer uma regra de três encontrar a pressão em kPa 𝑝 = 31,7.6900𝑃𝑎 = 218730𝑃𝑎 = 218,7𝑘𝑃𝑎 Podemos eliminar as alternativas (A), (B) e (C) Observa-se que a temperatura de descarga foi informada em Fahrenheit. Lembremos da relação 9 𝐹 = . 𝐶 + 32 5 268,5 = 9 . 𝐶 + 32 5 𝐶 = 131,4 𝐶𝑒𝑙𝑠𝑖𝑢𝑠 O acréscimo de temperatura será 131,4 – 27,3 = 102,1 Celsius Alternativa (D) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 142 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2012) Representa uma provável causa para a ocorrência de altas temperaturas de descarga durante a operação de um compressor a(o) (A) Existência de fluxo de óleo restrito no compressor (B) Existência de fluxo de óleo acima do valor de projeto (C) Formação excessiva de espuma no separador (D) Surgimento de gelo na sucção (E) Transporte do refrigerante líquido para a linha de sucção Resolução Problemas de refrigeração em compressores acarretam aumento de temperatura nos cilindros dos compressores fazendo com que o óleo perca suas propriedades físicas e consequentemente a capacidade de lubrificação eficaz. Analisando as alternativas observamos que restringindo o fluxo de óleo no compressor pode elevar a temperatura de descarga. Alternativa (A) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 143 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2012) Os tipos de compressores rotativos são (A) Centrífugo, axial, de pistão e de palhetas móveis. (B) Axial, de pistão, de palhetas móveis e de lóbulos. (C) De pistão, de palhetas móveis, de lóbulos e centrífugo. (D) De lóbulos, centrífugo, axial e de pistão (E) De palhetas móveis, de lóbulos, centrífugo e axial Resolução Para encontrar a alternativa correta vamos seguir a seguinte estratégia: encontramos um compressor que não é rotativo e eliminamos as alternativas que possuem esta afirmação. Observa-se que o compressor a pistão não é rotativo pois ele funciona pelo princípio de fluxo pulsativo e intermitente e por isso a sua vazão é considerada média e sem variação. A única alternativa que não contém o compressor a pistão é a alternativa (E) Alternativa (E) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 144 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2012) As turbinas a vapor são amplamente empregadas para a geração de potência em instalações de potência a vapor. O trabalho de eixo realizado pela turbina é produzido a partir da(o) (A) Queda de velocidade do fluido de trabalho (B) Queda de pressão do fluido de trabalho (C) Queda de condutividade térmica do fluido de trabalho (D) Aumento de temperatura do fluido de trabalho (E) Aumento de viscosidade do fluido de trabalho Resolução Turbinas a vapor são máquinas térmicas que transformam a energia extraída do vapor em energia cinética para girar um conjunto de pás. O processo basicamente acontece em duas etapas: a transformação da energia do vapor em cinética e a energia cinética é transformada em mecânica. Quando o vapor atravessa pequenos orifícios denominados expansores este sofre um aumento repentino de velocidade e ao mesmo tempo uma queda brusca na pressão com aumento do volume específico. Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 145 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Motores Combustão Interna (PETROBRAS 2017) O motor de combustão interna de ignição por centelha de ciclo aberto afasta-se do ciclo padrão em virtude de alguns fatores. Um dos fatores é a(o): (A) Ausência de irreversibilidades associadas aos gradientes de pressão e temperatura. (B) Transferência de calor desprezível entre os gases e as paredes do cilindro. (C) Perda de carga desprezível dos escoamentos nas válvulas. (D) Substituição do processo de transferência de calor a alta temperatura pelo processo de combustão, sendo que a combustão pode ser incompleta. (E) Aumento dos calores específicos dos gases reais com a diminuição da temperatura. Resolução Pontos importantes nos quais o motor de ignição por centelha de ciclo aberto se afasta do ciclo padrão de ar segundo Van Wylen no livro Termodinâmica Clássica. 1. Os calores específicos dos gases reais aumentam com o aumento da temperatura 2. O processo de combustão substitui o processo de troca de calor à alta temperatura e a combustão pode ser incompleta. 3. Cada ciclo mecânico do motor envolve um processo de entrada e saída e, devido a perda de carga nas válvulas é necessária uma certa quantidade de trabalho para alimentar o cilindro com ar e descarregar os produtos da combustão. 4. Haverá considerável troca de calor entre os gases no cilindro e nas paredes do cilindro. 5. Haverá irreversibilidades associadas aos gradientes de pressão e temperatura. Alternativa (D) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 146 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (TRANSPETRO-2011) O esquema do sistema de arrefecimento de um motor a explosão é mostrado na figura a seguir O líquido de arrefecimento quente proveniente do motor passa pelo radiador, onde é resfriado e, em seguida, retorna para o motor. O fluxo de ar no radiador favorece principalmente a troca de calor entre o radiador e a vizinhança por (A) Condução (B) Convecção (C) Indução (D) Inversão (E) Radiação Resolução A troca térmica se dá por convecção porque há o movimento de fluidos tais como o ar e o líquido de arrefecimento no interior do radiador. Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 147 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (EAOT) Comparando-se as vantagens e desvantagens de motores de combustão interna e externa, pode-se afirmar que (A) A ausência de trocadores de calor no circuito do fluido de trabalho é uma vantagem fundamental do motor alternativo de combustão interna, eliminando as perdas inerentes. (B) Os motores alternativos de combustão interna não permitem que se utilize temperaturas cíclicas muito altas, o que já é normal nas instalações a vapor. (C) As instalações de turbinas a vapor de baixa potência (abaixo de 10000 CV), possuem melhor relação entre esta potência e o volume das instalações. (D) Os motores alternativos de combustão interna, não só possibilitam maior variedade de combustíveis, como são menos suscetíveis à vibração que as instalações a vapor. Resolução Alternativa (A) – Incorreta. Os motores de combustão interna possuem sim trocadores de calor. Por exemplo os radiadores em veículos automotivos. Alternativa (B) – Correta. Devido a restrição de tamanho os motores de combustão interna possuem a limitação da temperatura. Alternativa (C) – Incorreta. O volume ou tamanho das instalações não é parâmetro comparativo para a potência das instalações. Alternativa (D) – Incorreta. Tanto motores de combustão interna quanto de combustão externa são suscetíveis à vibração. Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 148 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (EAOT) É CORRETO afirmar que o atraso no centelhamento no motor a gasolina (A) Aumenta a eficiência do motor, devido ao fato de o trabalho realizado ser maior. (B) Aumenta a temperatura no cilindro, devido ao fato de o trabalho realizado ser menor. (C) Reduz a eficiência do motor, devido ao fato de o trabalho realizado ser maior (D) Reduz a temperatura no cilindro devido ao fato de o trabalho realizado ser maior. Resolução O atraso no centelhamento no motor a gasolina pode provocar o acumulo de combustível na câmara diminuindo a possibilidade de detonação e reduzindo a eficiência do motor. Reduzindo a eficiência do motor há maior energia a ser deslocada e consequentemente maior trabalho. Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 149 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (EAOT) É CORRETO afirmar que, entre os seguintes itens, aquele que tem a ver com os motores Diesel é a (A) Bomba de alimentação de baixo custo (B) Ignição por centelha elétrica (C) Ignição por compressão (D) Taxa de compressão 8 Resolução A única alternativa que corresponde corretamente aos motores a diesel a alternativa (C) que afirma que tais motores possuem a ignição por compressão. Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 150 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Física (PETROBRAS-2010) A figura abaixo ilustra um rotor de diâmetro D e massa M desbalanceado. A esse rotor foi fixada uma massa m na posição indicada na figura. Sabendo-se que o rotor gira a 𝜔 rad/s em sentido horário, a intensidade máxima da força de balanceamento introduzida pela massa m é: (A) 𝐹 (B) 𝐹 (C) 𝐹 (D) 𝐹 (E) 𝐹 = 𝑚. (𝐷 − 𝑒). 𝑤 2 = (𝑀 − 𝑚). 𝑒. 𝑤 2 = 𝑀. (𝐷 − 𝑒). 𝑤 2 = 𝑚. 𝑒. 𝑤 2 = 𝑀. 𝑒. 𝑤 2 Resolução A força de balanceamento a qual o enunciado se refere é a força centrípeta causada pelo peso na roda. 𝐹𝑐𝑝 = 𝑚. 𝑎𝑐𝑝 onde a aceleração centrípeta e dada por 𝑉2 𝑎𝑐𝑝 = 𝑅 substituindo, temos a força centrípeta dada por: 𝑚. 𝑉 2 𝐹𝑐𝑝 = 𝑅 mas lembre-se que a relação entre a velocidade angular e linear é dada por: 𝑉 = 𝜔. 𝑅 𝑚. 𝜔2 . 𝑅2 𝐹𝑐𝑝 = 𝑅 𝐹𝑐𝑝 = 𝑚. 𝜔2 . 𝑅 Lembre-se que a distância entre a massa “m” é igual a “e” 𝐹𝑐𝑝 = 𝑚. 𝜔2 . 𝑒 Alternativa (D) Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 151 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Física (PETROBRAS-2010) Durante o processo de balanceamento de uma roda de 5 kg, representada na figura acima, um técnico observou a necessidade de acrescentar uma pequena massa de 0,1 kg, distante 30 cm do centro da roda. Uma vez em operação, essa roda deverá girar a 30 rpm e a força de balanceamento devida a essa pequena massa será de: (A) 0,03 𝜋 2 N (B) 5 𝜋 2 N (C) 0,3 𝜋 (D) 0,5 N (E) 27 N Resolução A força de balanceamento a qual o enunciado se refere é a força centrípeta causada pelo peso na roda. 𝐹𝑐𝑝 = 𝑚. 𝑎𝑐𝑝 onde a aceleração centrípeta e dada por 𝑉2 𝑎𝑐𝑝 = 𝑅 substituindo, temos a força centrípeta dada por: 𝑚. 𝑉 2 𝐹𝑐𝑝 = 𝑅 mas lembre que a relação entre a velocidade angular e linear é dada por: 𝑉 = 𝜔. 𝑅 𝐹𝑐𝑝 = 𝑚. 𝜔2 . 𝑅2 𝑅 𝐹𝑐𝑝 = 𝑚. 𝜔2 . 𝑅 O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 152 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos A aceleração angular está relacionada com a rotação através da fórmula 𝑛 𝜔 = 2. 𝜋. 60 (rad/s) Onde n = 30 RPM substituindo temos: 30 𝜔 = 2. 𝜋. = 𝜋 (rad/s) 60 Retornando na fórmula da força centrípeta 𝐹𝑐𝑝 = 0,1. 𝜋 2 . 0,3 Resultado final 𝐹𝑐𝑝 = 0,03. 𝜋 2 Newtons Alternativa (A) Correta Neste exercício utilizamos o triângulo de vetores para encontrar a resultante das forças no mancal da polia. O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 153 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (TERMOBAHIA-2012) Por uma polia passa um cabo sujeito a uma tração T = 200 N, conforme indicado na figura abaixo. Se o ângulo formado pelas duas cargas T vale 900, a força em N, atuante no mancal de sustentação da polia é de: (A) 100 (B) 100√2 (C) 200√2 (D) 400 (E) 400√2 Aplicando o teorema de Pitágoras 𝑅2 = 2002 + 2002 R = √2. 2002 = 200√2 O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 154 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (ELETROSUL-2008) Sabendo que 𝛼 = 30 𝛽 = 45, F1 = 600 N e F2 = 300 N, analise a figura a seguir e assinale a alternativa correta. Considere F1x e F2x as componentes das forças F1 e F2 no eixo x, e F1y e F2y as componentes das forças F1 e F2 no eixo y. (A) F1x = 550,6 N (B) F2x = F2y = 300 N (C) F1x + F2x = 751,7 N (D) F1x – F1y = 219,6 N (E) F1y = 519,6 N Resolução Encontrando a componente horizontal e vertical de cada um dos vetores sin 45 = 𝐹2𝑥 = 300. 𝐹2𝑦 = 300 √2 2 1 𝐹2𝑥 300 √2 = 150√2 𝑁 2 cos 45 = 𝐹2𝑦 300 sin 30 = 𝐹1𝑦 600 = 150√2 𝑁 𝐹1𝑦 = 600. 2 = 300 𝑁 O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 155 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos cos 30 = 𝐹1𝑥 = 600 𝐹1𝑥 600 √3 = 300√3 𝑁 2 Agora a única opção que condiz é F1x - F1y = 300√3 − 300 = 219,6 𝑁 Alternativa (D) Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 156 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2010) Uma empilhadeira precisa realizar uma tarefa de posicionar uma caixa de massa m= 100 kg no alto de um depósito. Considerando que a caixa é levantada com velocidade constante, antes de atingir a posição final, qual a força exercida pela empilhadeira sobre a caixa durante essa etapa do movimento? Dado g = 10 m/s2 (A) Zero (B) 100 N (C) 200 N (D) 1000 N (E) 2000 N Resolução Observe as forças envolvidas na caixa Onde N é a reação da empilhadeira na caixa em Newtons P é a força peso Aplicando a 2 lei de Newton F = m.a P = m.g Se a velocidade é constante a aceleração é nula na subida N – P = m.a a=0 (velocidade constante) N–P=0 N = P = 100.10 = 1000 Newtons Alternativa (D) Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 157 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Termodinâmica (PETROBRAS-2010) Qual a quantidade, em cal, de calor necessária para que 100 g de gelo, a temperatura de -20 C, eleve sua temperatura e se transforme em água limpa a 40 C? Dados: Calor específico do gelo é 0,5 cal/g C Calor específico da água é 1,0 cal/g C Calor latente de fusão do gelo é 80 cal/g (A) 1000 (B) 2000 (C) 5000 (D) 10.000 (E) 13.000 Resolução Primeiro calculando o calor cedido até 0 C 𝑄 = (100)(0,5)(0 − (−20)) = 1000 𝐶𝑎𝑙𝑜𝑟𝑖𝑎𝑠 O calor para a fusão de todo o gelo pode ser calculado 𝑄 = (100). (80) = 8000 𝐶𝑎𝑙𝑜𝑟𝑖𝑎𝑠 O calor para a elevação da temperatura até 40C 𝑄 = (100)(1)(40 − 0) = 4000 𝐶𝑎𝑙𝑜𝑟𝑖𝑎𝑠 A soma total de toda a energia necessária é de: 𝑄 = 𝑄1 + 𝑄2 + 𝑄3 = 1000 + 8000 + 4000 = 13000 𝐶𝑎𝑙𝑜𝑟𝑖𝑎𝑠 Alternativa (E) Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 158 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2010) Uma máquina térmica reversível opera, a cada ciclo, recebendo 600 J de uma fonte quente e liberando 200 J para o ambiente, cuja temperatura se encontra a 27 C. Qual a temperatura, em Celsius, da fonte quente? (A) 81 (B) 177 (C) 324 (D) 627 (E) 900 Resolução Aplicamos a relação para uma máquina térmica de Carnot. Preste bem atenção porque as temperaturas devem estar na unidade Kelvin. T(K) = T(C) + 273 𝑸𝒉 𝑻𝒉 = 𝑸 𝑻 600 𝑻𝒉 = 200 300 Th(K) = 900 K T(C) = 627 C Alternativa (D) Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 159 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2010) Em uma máquina térmica ideal, um gás perfeito executa um ciclo de Carnot, operando entre duas fontes térmicas, a temperaturas de 800 K e 200 K respectivamente. O rendimento dessa máquina térmica é: (A) 25% (B) 40% (C) 75% (D) 80% (E) 100% Resolução Aplicando a fórmula para o rendimento térmico do ciclo Carnot de uma máquina térmica Temperatura da fonte fria T l 200 K Temperatura da fonte quente T h 800 K 𝒏=1− 𝒏=1− 𝑄𝑙 𝑇𝑙 =1− 𝑄ℎ 𝑇ℎ 200 = 1 − 0,25 = 0,75 = 75% 800 Alternativa (C) Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 160 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Ensaios Mecânicos (EAOT) As afirmações abaixo são referentes ao processo de ensaio não destrutivos por líquido penetrante. I – Usa o fenômeno físico denominado capilaridade II – É o ensaio utilizado somente em materiais metálicos III – Utiliza bloco comparador para comparação do desempenho dos emulsificadores IV – É utilizado para detectar trincas superficiais Estão corretas apenas (A) II, III e IV (B) I, II e III (C) I e IV (D) I, II e IV Resolução Afirmativa I – Correta. O ensaio de LP utiliza o princípio da capilaridade Afirmativa II– Incorreta. O ensaio de LP pode ser utilizado em outros materiais como o plástico. Afirmativa III – Incorreta. Não utiliza blocos comparadores Afirmativa IV – Correta. Sim o ensaio de LP detecta trincas superficiais Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 161 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (CODASP) Trincas, dupla laminação, fusão incompleta, falta de penetração, poros e inclusões de escória, são defeitos internos nas soldas detectadas por (A) Inspeção visual (B) Inspeção com líquidos penetrantes (C) Exame radiográfico (D) Inspeção com partículas magnéticas (E) Inspeção por lentes ópticas Resolução Descontinuidades internas são somente constatadas pelo ensaio radiográfico Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 162 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (COMPESA) Os ensaios mais empregados para medidas de tenacidade, especialmente em nível de controle de qualidade, são os: (A) Ensaios de impacto (B) Ensaio de tração (C) Ensaio de dureza (D) Ensaio de flexão (E) Ensaio de ultrassom Resolução O ensaio para se medir a tenacidade é o ensaio de impacto comumente chamado de ensaio Charpy Alternativa (A) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 163 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS 2017) A verificação superficial, indicada na manutenção preditiva e efetuada em peças sujeitas aos desgastes provocados pelo atrito, abrange o exame visual e a (A) Ecografia (B) Gamagrafia (C) Estroboscopia (D) Magnetoscopia (E) Radiografia Resolução A verificação visual pode ser melhorada utilizando-se o estroboscópio que é um equipamento que emite uma luz intermitente com determinada frequência e que pode ajudar na inspeção de elementos rotativos como volantes, engrenagens e polias. Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 164 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS 2017) No ensaio de tração simples, que propriedade mecânica é medida pela área total do diagrama tensão deformação? (A) Elasticidade (B) Dureza (C) Plasticidade (D) Resiliência (E) Tenacidade Resolução A área sob a curva de tensão deformação é a medida de toda a energia de deformação absorvida pelo corpo de prova e é denominada de “Tenacidade” Lembre-se também que a tenacidade está relacionada com a capacidade de o corpo de prova absorver choque mecânico. Alternativa (E) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 165 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Que tipo de ensaio não destrutivo é muito usado em materiais magnéticos e não magnéticos, sendo também aplicado em cerâmica vitrificada, vidro e plásticos? (A) Líquidos penetrantes (B) Partículas magnéticas (C) Gamagrafia (D) Raios-X (E) Ultrassom Resolução O ensaio de líquidos penetrantes (LP) é o mais comumente empregado para todos os tipos de materiais. Alternativa (A) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 166 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos A face lateral de rolamentos de esfera com diâmetro nominal de 40 mm é adequada para o tipo de ensaio mecânico denominado (A) Dureza Brinell (B) Dureza Vickers (C) Impacto Charpy (D) Impacto Izod (E) Temperabilidade Jominy Resolução Vale a pena observar que as faces laterais de um rolamento sofrem um tratamento térmico superficial que garante propriedades de dureza e tenacidade elevadas, portanto o ensaio de dureza Brinell não é adequado para este tipo de análise pois causaria danos na esfera de ensaio que não possui propriedades adequadas para este procedimento. Os outros ensaios de impacto citados nas as alternativas (C) e (D) não avaliam as características de dureza dos rolamentos de esfera. Temperabilidade Jominy não é um ensaio mecânico, e sim um método da determinação da temperabilidade da peça. Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 167 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Os ensaios de materiais tem como objetivo permitir a obtenção de propriedades rotineiras do material e de propriedades finais do produto acabado, além de permitir o desenvolvimento de novas informações sobre os materiais, ou ainda, a detecção de defeitos e descontinuidades em componentes, após sua fabricação e durante sua vida em serviço. Em relação a esses ensaios, constata-se que eles (A) São sempre destrutivos (B) São sempre não destrutivos (C) Permitem a determinação da temperatura dúctil-frágil do material, quando são ensaios de impacto (D) Permitem a determinação experimental do módulo de cisalhamento do material, quando são ensaios de compressão (E) Permitem a detecção de descontinuidades internas no componente, quando são ensaios de líquidos penetrantes. Resolução Resolvendo por eliminação. Alternativa (A) – Incorreta. Não são exclusivamente destrutivos Alternativa (B) – Incorreta. Não são exclusivamente não destrutivos Alternativa (D) – Incorreta. A determinação do módulo de cisalhamento se dá no ensaio de torção e não de compressão Alternativa (E) – Incorreta. O ensaio de LP não detecta trincas internas. Somente superficiais. Tome cuidado com as palavras “sempre” ou “nunca” Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 168 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos A determinação das propriedades mecânicas de uma material é realizada por meio de vários ensaios. Geralmente, esses ensaios são destrutivos, pois promovem a ruptura ou a inutilização do material É exemplo de ensaio destrutivo (A) A fluência (B) A análise de vibrações (C) O ultrassom (D) Os raios X (E) Os líquidos penetrantes Resolução Os ensaios destrutivos tem por característica principal a quebra ou ruptura do corpo de prova. Dos ensaios descritos apenas o ensaio de fluência rompe efetivamente o corpo de prova por se tratar de um ensaio de tração com a aplicação da temperatura constante. Alternativa (A) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 169 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos O ensaio de tração de materiais metálicos permite determinar as seguintes propriedades mecânicas: (A) Ductilidade por alongamento e tenacidade à fratura (B) Ductilidade por alongamento e resistência à fadiga (C) Resistência ao escoamento e resistência à fadiga (D) Resistência ao escoamento e ductilidade por alongamento (E) Tenacidade à fratura e resistência ao escoamento Resolução Por eliminação e observando o final e o início de cada afirmação. Alternativa (A) – Incorreta. Tenacidade à fratura observa-se no ensaio Charpy Alternativa (B) – Incorreta. Resistência à fadiga verifica-se no ensaio de fadiga Alternativa (C) – Incorreta. Resistência à fadiga verifica-se no ensaio de fadiga Alternativa (E) – Incorreta. Tenacidade à fratura observa-se no ensaio Charpy Alternativa (D) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 170 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Nos ensaios de tração, as curvas tensão x deformação obtidas para aços comuns com alto teor de carbono, quando comparadas com aquelas dos aços comuns com baixo teor de carbono, costumam exibir: Resistências, Tenacidades e Alongamentos respectivamente: (A) Menores, menores, menores (B) Menores, maiores, maiores (C) Maiores, menores, maiores (D) Maiores, maiores, menores (E) Maiores, menores, menores Resolução Por eliminação Alternativa (A) – Incorreta. Maior percentual de carbono maior a resistência e alongamento menor. Alternativa (B) – Incorreta. Maior percentual de carbono maior a resistência e alongamento menor. Alternativa (C) – Maior percentual de carbono maior a resistência e alongamento menor. Alternativa (D) – Incorreta. Se o alongamento será menor a área sob o gráfico tensão deformação será menor também impactando em uma tenacidade menor Alternativa (E) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 171 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos No ensaio mecânico de tração de um aço, o (a) (A) Alongamento total e a estricção independem das dimensões do corpo de prova (B) Aço nunca apresenta escoamento nítido (C) Aumento da temperatura acarretará um aumento da tensão de escoamento (D) Aumento da taxa de carregamento acarretará em diminuição da tensão de escoamento (E) Área sob a curva do ensaio pode ser associada a tenacidade. Resolução Por eliminação Alternativa (A) – Incorreta. O alongamento e estricção dependem sim das dimensões do corpo de prova. Imagine um corpo de prova cilíndrico e ou retangular, por exemplo, seu alongamento será totalmente diferente. Alternativa (B) – Incorreta. O aço apresenta escoamento nítido porque é um material dúctil. Tome cuidado com as palavras “sempre” ou “nunca” Alternativa (C) – Incorreta. Maior percentual de carbono maior a resistência e alongamento menor. Alternativa (D) – Incorreta. Se o alongamento será menor a área sob o gráfico tensão deformação será menor também impactando em uma tenacidade menor Alternativa (E) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 172 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Um ensaio típico e muito utilizado para a caracterização das propriedades das ligas metálicas é o ensaio de tração. Nesse ensaio e no comportamento dos materiais a ele submetidos verifica-se que a(s) (A) Fratura dúctil ocorre imediatamente após a deformação elástica (B) Fratura frágil necessita do surgimento de deformação plástica para ocorrer (C) Fratura frágil é mais comum em metais de reticulado cúbico de face centrada e mais rara em metais de reticulado hexagonal (D) Tenacidade pode ser definida pela área sob a fase elástica do gráfico tensão x deformação (E) Fraturas frágeis quase sempre se movimentam ao longo dos planos de clivagem ou ao longo dos contornos de grãos. Resolução Por eliminação Alternativa (A) – Incorreta. Se o material é dúctil então há deformação elástica e plástica visível. Alternativa (B) – Incorreta. Na fratura frágil muitas vezes a deformação não alcança a região plástica. Alternativa (C) – Incorreta. Fratura frágil pode ocorrer nos reticulados CCC e HC Alternativa (D) – Incorreta. Tenacidade é a área da curva tensão x deformação na fase elástica e plástica. Fraturas frágeis ocorrem na direção intergranular – ao longo dos contornos de grãos Fraturas dúcteis ocorrem na direção transgranular – através dos contornos de grãos Alternativa (E) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 173 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Sobre os resultados obtidos em ensaios de tração de corpos de prova de aço (não considerar aços inox), a temperatura ambiente e as taxas de carregamento moderadas, verifica-se o seguinte: (A) A inclinação do gráfico σ x ε representa o módulo de elasticidade e que os aços com diferentes teores de carbono tem inclinações distintas (B) A fratura do tipo taça/cone é característica da fratura final de materiais dúcteis (C) Um cp de aço temperado tem alongamento muito maior que um cp de aço sem tratamento térmico algum (D) Após o ensaio de tração, houve um grande alongamento e uma grande redução da seção transversal do cp, o que leva a concluir tratar-se de um material frágil (E) Durante ensaio de tração convencional, é medida a redução gradativa da área da seção transversal. Resolução Alternativa (A) – Incorreta. A inclinação do gráfico tensão deformação realmente representa o módulo de elasticidade, mas aços com teores de carbono diferentes possuem a mesma inclinação (respeitando as mesmas características geométricas). Alternativa (B) – Correta. A fratura do tipo taça cone é característica de materiais dúcteis como o aço que sofre grandes deformações. Alternativa (C) – Incorreta. Um corpo de prova tratado terá menor alongamento pois sua dureza aumentou diminuindo sua deformação e alongamento. Alternativa (D) – Incorreta. Materiais frágeis rompem-se bruscamente, não ocorrendo alongamento. Alternativa (E) – Incorreta. No ensaio de tração convencional mede-se a variação de comprimento e não a redução da área. Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 174 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Segurança e Higiene do Trabalho (PETROBRAS-2010) Relacione os tipos de protetores faciais com o tipo de proteção oferecida. I. Protetor facial com lente transparente de policarbonato. II. Protetor facial com lente escura. III. Protetor facial aluminizado. P – Proteção contra radiações luminosas intensas, infravermelhas e ultravioletas. Q – Proteção contra elementos irritantes e agressivos à vista com respiração auxiliada por filtros. R – Proteção contra impactos e estilhaços de peças ou materiais. S – Proteção contra respingos de produtos químicos e impactos de partículas líquidas. A associação correta é: (A) I - R , II - P , III - S. (B) I - R , II - Q , III - P. (C) I - S , II - P , III - Q. (D) I - S , II - Q , III - R. (E) I - S , II - P , III - R. Resolução Fazendo por eliminação identificamos que um protetor facial com lente escura é adequado para radiações luminosas intensas, infravermelhas e ultravioletas. Correspondência (II – P). As alternativas que possuem esta correspondência são as alternativas (A) e (E) somente. Eliminamos diretamente as alternativas incorretas (B), (C) e (D). Os protetores faciais aluminizados são adequados para impactos de materiais projetados já que eles possuem uma resistência ao impacto elevada. Correspondência (III-R ) Alternativa (E) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 175 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2008) Dentre as normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho, relativas à segurança e à medicina do trabalho, a NR-11 trata de (A) Equipamentos de proteção individual (B) Instalações e serviços em eletricidade (C) Transporte e movimentação de cargas (D) Caldeiras e recipientes sob pressão (E) Líquidos combustíveis e inflamáveis Resolução A norma NR-06 Equipamentos de proteção individual A norma NR-10 Instalações e serviços em eletricidade A norma NR-11 Transporte e movimentação de cargas. A norma NR-13 Caldeiras e recipientes sob pressão. A norma NR-20 Líquidos e combustíveis inflamáveis. Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 176 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2017) A classificação de riscos ocupacionais adotada pelas indústrias, para proteção de seus funcionários, utiliza a cor vermelha para indicar os riscos químicos, que tem como exemplo a presença de (A) Vírus (B) Gases (C) Fungos (D) Parasitas (E) Radiações não ionizantes Resolução O único elemento que pode interagir e promover riscos químicos são os gases Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 177 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2017) Os micro-organismos, na maioria das vezes invisíveis a olho nu, capazes de produzir doenças, deterioração de alimentos e mau cheiro são classificados como agentes (A) Químicos (B) Físicos (C) Biológicos (D) Mecânicos (E) Ergonômicos Resolução Fungos e bactérias de enquadram nos riscos biológicos. Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 178 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Há uma radiação composta de ondas eletromagnéticas de alta energia e de elevada frequência, originada no núcleo do átomo e que pode causar danos como leucemia, anemia e câncer, além de alterações genéticas. Trata-se da radiação (A) Alfa (B) Beta (C) Gama (D) Laser (E) Infravermelha Resolução Dentre os três tipos de radiações (alfa, beta e gama) a radiação gama é a que possui o maior poder de penetração e de provocar danos Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 179 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Soldagem (PETROBRAS 2017) Na figura abaixo, as setas indicam as respectivas regiões onde se dá a união por solda das peças, em que S1 é uma solda por costura, S2 é uma solda por pontos, e S3 é uma solda em ângulo. Constata-se que o processo de soldagem em ambos os lados ocorre apenas em (A) S1 (B) S2 (C) S3 (D) S1 e S2 (E) S2 e S3 Resolução Segundo a NBR 7165 de 1982 e a norma AWS 2.4 em ambos os lados da junta ocorre somente em S3 Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 180 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Uma solda autógena é caracterizada pela (A) diferença entre o metal de adição depositado e o metal de base. (B) relação entre a quantidade de metal de base fundido e o volume total da poça de fusão. (C) temperatura de fusão do metal de adição ser inferior à do metal de base e, consequentemente, apresentar composição química diferente. (D) participação ativa do metal de base no processo, com ou sem a utilização de metal de adição. (E) não participação ativa do metal de base no processo, sendo a união consolidada pela adição de metal fundido à junta sem a fusão do metal de base. Resolução Uma característica principal da solda autógena é a ausência de metal de adição. Acontece que ás vezes em alguns casos especiais os metais que são fundido pelo calor da chama de um maçarico não são suficientes para a junção perfeita das duas partes demandando metal de adição. No caso da soldagem autógena isso faz com que o processo demande grande participação do próprio metal de base. Item (D) - Correto O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 181 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos O que pode ser considerado como vantagem nos processos de soldagem? (A) Montagens de um único lado de acesso (B) Exigência de limpeza minuciosa (C) Controle, montagem e testes pouco complexos (D) Apresentação de formulações simples (E) Suporte de esforços em todos os planos Resolução Alternativa (A) – Correta. Pode se soldar e executar a montagem em um único lado de acesso do equipamento. Por exemplo o lado externo do equipamento. Alternativa (B) – Incorreta. A limpeza minuciosa não é uma vantagem e sim uma desvantagem pois o operador perde muito tempo na preparação da peça. Alternativa (C) – Incorreta. Na soldagem existem diversos parâmetros de controle tais como a intensidade da corrente de soldagem, a deposição do cordão de solda etc. Alternativa (D) – Incorreta. As formulações a que o examinador se refere são as equações que controlam os parâmetros de soldagem. De certa forma não são simples assim, por exemplo, as fórmulas para a determinação do arco voltaico na soldagem por eletrodo revestido. Alternativa (E) – Correta. Os suportes de esforços restringem a dilatação da peça devido as altas temperaturas decorrentes do processos. Estes suportes, por via de regra são colocados em equipamentos com a finalidade de não sofrerem flexão aou abaulamento. Da mesma forma que a limpeza eles também contribuem para a perda de tempo da preparação do equipamento. Item (A) - Correto O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 182 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS 2017) O gás que, com o seu maior potencial de ionização, propicia uma maior penetração na soldagem TIG é o (A) Hidrogênio (B) Hélio (C) Argônio (D) Dióxido de carbono (E) Oxigênio Resolução Na soldagem TIG são utilizados principalmente dois gases de proteção, o Argônio e o Hélio, sendo que os dois com índice de pureza de 99%. Pode ser utilizados isoladamente ou a mistura de ambos sendo que o Hélio propicia melhor poder de penetração que o Argônio, embora o gás Hélio seja mais caro que o Argônio. Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 183 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Dentre os processos de soldagem relacionados abaixo, o único que utiliza o arco elétrico é o processo de soldagem (A) oxiacetilênica (B) por explosão (C) por fricção (D) por resistência elétrica (E) por arame tubular Resolução Na soldagem por arco elétrico o próprio no diz que se utiliza o curto circuito que gera um arco elétrico de alta voltagem gerando elevado calor e fundido o metal de adição. Dos processos citados somente a soldagem por arame tubular utiliza o arco elétrico citado no enunciado. Resolução Alternativa (A) – Oxiacetilênica utiliza o gás oxigênio e o acetileno em chama Alternativa (B) – Na soldagem por explosão um explosivo é colocado em uma câmara ao lado do metal que receberá a parte, peça ou chapa metálica e é detonado para que haja a soldagem efetiva. Alternativa (C) – Na soldagem por fricção utiliza-se o atrito entre as duas peças. Alternativa (D) – Na soldagem por resistência as peças a serem unidas estão em contato com dois polos negativo e positivo de dois contatos. Muito conhecida também por soldagem por pontos é muito utilizada na indústria automobilística. Item (E) - Correto O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 184 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Para evitar a formação de poros nas juntas soldadas, o único cuidado inútil, dentre os relacionados abaixo, é a(o) (A) redução da umidade no ambiente onde será realizada a soldagem. (B) limpeza do material para remover sujeira/contaminação aderida à superfície. (C) secagem do material antes de soldar. (D) tratamento de alívio de tensões após a soldagem. (E) pré-aquecimento do material em baixas temperaturas. Resolução Para que se evite a formação de poros em juntas soldadas deve se primeiramente evitar o máximo a unidade presente na peça a ser soldada, nos acessórios de soldagem e nos consumíveis. Identificamos rapidamente que a alternativa correta é a letra (D) porque o tratamento de alívio de tensões é um tratamento térmico que, o próprio nome diz, alivia as tensões internas resultantes de diferenças de temperatura e oriundas de processos de fabricação. Item (D) - Correto O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 185 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Dentre os processos de soldagem relacionados abaixo, o único que permite soldagem autógena é o (A) Eletrodo revestido (B) MIG (C) TIG (D) Arame Tubular (E) MAG Resolução Uma característica principal da soldagem autógena é a ausência de metal de adição. Dentre as alternativas citadas a única que pode acontecer sem metal de adição é a TIG. Item (C) - Correto O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 186 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Um soldador aplicou uma velocidade de soldagem muito alta durante o processo de união de duas placas através de uma junta com ângulo de chanfro pequeno, o que resultou em descontinuidades estruturais na forma de (A) inclusões de escória. (B) falta de fusão. (C) falta de penetração. (D) porosidades. (E) mordeduras. Resolução Alternativa – (A) Incorreta Inclusões de escória são causadas por impurezas na juta a ser soldada. Partículas de óxidos e outros sólidos não metálicos aprisionados em passes adjacentes no cordão de solda. Alternativa – (B) Incorreta A falta de fusão ocorre devido a um aquecimento inadequado sendo soldado, resultante de uma manipulação inadequada do eletrodo de soldagem. Alternativa – (C) Incorreta A falta de penetração pode ocorrer também por velocidade de soldagem alta ou pelo fato de o soldador ter escolhido um eletrodo com o diâmetro muito grande. Um projeto inadequado da junta pode se ter uma abertura de raiz ou ângulo de junta muito pequeno Alternativa – (D) Incorreta A porosidade na soldagem ocorre devido a evolução de gases oriundos da parte posterior da poça de fusão. Alternativa – (E) Correta As mordeduras podem ocorrer através de uma errada manipulação do eletrodo além de corrente ou velocidade de soldagem muito alta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 187 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Para a soldagem de topo de tubos de aço inoxidável, um técnico optou pelo processo TIG, escolhendo o metal de adição de especificação AWS A 5.22. Considerando que o equipamento empregado é para soldagem por corrente contínua, afirma-se que I. II. III. IV. A remoção de qualquer contaminação existente no metal base deve anteceder ao processo de soldagem. O ignitor de alta freqüência deve permanecer ligado após a abertura do arco. Entre as principais variáveis a serem controladas estão o comprimento do arco e a vazão de gás de proteção. Quanto maior a corrente, maior será a penetração e a largura do cordão. Está correto APENAS o que se afirma em (A) I e II. (B) II e IV. (C) III e IV. (D) I, II e III. (E) I, III e IV Resolução Afirmativa – (I) Correta Sim, correto a remoção de qualquer contaminação existente no metal é um fator preponderante para o sucesso de qualquer soldagem. Alternativa – (II) Incorreta O ignitor de alta frequência é desligado logo após o desaperto do gatilho de soldagem TIG. Afirmativa – (III) Correta O comprimento do arco deve ser controlado para não causar problemas no cordão de solda, tais como porosidades e trincas Afirmativa – (IV) Correta Aumentando-se a corrente mais intensidade terá o arco voltaico e portanto maior será a penetração e largura do cordão. Alternativa – (E) Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 188 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2008) A região denominada ZAC ou ZTA de uma junta soldada de um aço é caracterizada por pertencer ao metal de (A) adição e ao metal da base fundido. (B) base fundido pelo calor do metal de adição. (C) base não fundido que sofreu crescimento de grãos. (D) base não fundido que aqueceu acima da linha eutética. (E) base não fundido que aqueceu acima da linha eutetóide. Resolução A ZTA (Zona Termicamente Afetada) pertence ao metal de base fundido pelo calor de adição do metal. Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 189 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (PETROBRAS-2008) O processo de soldagem que NÃO utiliza metal de adição éo (A) Arame tubular (B) Arco submerso (C) TIG/MIG/MAG (D) Ponteamento por resistência elétrica (E) Ponteamento por eletrodo revestido Resolução Dentre as alternativas aquela que somente não necessita de metal de adição é o ponteamento por resistência elétrica; amplamente utilizado na indústria automobilística e em alguns eletrodomésticos. O ponteamento une ambas as partes através da pressão entre os contatos dos eletrodos e uma descarga elétrica que faz com que a temperatura seja elevada rapidamente em uma região localizada causando a fusão da peça. Alternativa (D) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 190 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (CEB) No processo de soldagem Tungsten Inert Gas (TIG) usado para união de duas chapas de aço espessas (e > 1/4”), o aumento da intensidade de corrente, sem alterar outros parâmetros, oferece (A) Maior penetração e largura do cordão de solda, indiferentemente do metal de base (B) Maior taxa de deposição do metal de adição, sem efeito na penetração do cordão de solda (C) Perfil mais raso e largo do cordão de solda, usando a polaridade direta. (D) Maior penetração do cordão de solda e menor largura (E) Maior efeito de limpeza de óxidos superficiais na região do cordão de solda, usando a polaridade direta do eletrodo. Resolução Aumentando-se a intensidade da corrente haverá maior aporte de energia na região do cordão de solda aumentando a penetração e a largura do cordão de solda Alternativa (A) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 191 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos (CODASP) O processo de soldagem no qual a fusão do eletrodo de consumo e da superfície das partes a serem soldadas é promovida pelo calor proveniente de um fundente, mantido a alta temperatura, é denominado (A) Soldagem TIG (B) Soldagem MIG (C) Soldagem por atrito (D) Soldagem por eletroescória (E) Soldagem por resistência Resolução O processo descrito no enunciado é a soldagem por eletroescória. Alternativa (D) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 192 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos A radiação não ionizante, utilizada em trabalhos com solda elétrica, metais e vidros incandescentes é composta de raios (A) X (B) Alfa (C) Gama (D) Laser (E) Infravermelhos Resolução A radiação não ionizante não é capaz de ionizar átomos e não faz parte da radiação eletromagnética. Uma das alternativas de radiação não ionizante presente nas alternativas é a infravermelha. Alternativa (E) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 193 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Lubrificação (PETROBRAS-2008) As classificações SAE e API para óleos lubrificantes de motores a combustão interna especificam, respectivamente, as seguintes propriedades: (A) Viscosidade e aditivação para nível de serviço. (B) Viscosidade e tipo de combustível. (C) Aditivação para nível de serviço e viscosidade. (D) Aditivação para nível de serviço e tipo de combustível. (E) Tipo de combustível e aditivação para nível de serviço. Resolução Segundo a classificação SAE para óleos lubrificantes, que não leva em conta os níveis de desempenho do motor, a principal propriedade é a viscosidade, índice de viscosidade e a densidade. Segundo a classificação API para óleos lubrificantes, que leva em conta o nível de desempenho do motor, a principal propriedade é a aditivação para nível de serviço. Alternativa (A) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 194 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos A análise de contaminação dos óleos efetuada durante a revisão de alguns equipamentos tem como objetivo saber o índice de (A) água (B) acidez (C) alcalinidade (D) congelamento (E) viscosidade Resolução Esta questão parece um pouco confusa, mas o avaliador quer saber se alguns dos elementos presentes nas alternativas podem, efetivamente, causar contaminação em óleo lubrificantes. A alternativa correta é a alternativa (A) porque todas as outras alternativas se referem a mudanças na s propriedades físicas do óleo de lubrificação. Somente a água é capaz de promover contaminação no óleo reduzindo sua eficiência de lubrificação e dando origem a desgastes prematuros. Alternativa (A) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 195 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos O parâmetro que indica o volume de matérias estranhas presentes no óleo lubrificante é o número de (A) Emulsão (B) Neutralização (C) Precipitação (D) Saponificação (E) Ácido Resolução Para relembrar: Número de emulsão: É o tempo, em segundos, que uma amostra de óleo leva para separar da água condensada proveniente de uma injeção de vapor. Número de neutralização: Indica o grau de acidez ou alcalinidade do óleo Número de saponificação: Indica a quantidade de gordura ou óleo graxo, presente em um óleo mineral. Número de precipitação: Indica o volume de matérias e ou partículas estranhas no óleo. Alternativa (C) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 196 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Existem inúmeros tipos de aditivos utilizados em diversas formulações lubrificantes para diferentes finalidades. Os polímeros utilizados para evitar o congelamento do óleo a baixas temperaturas são os aditivos chamados (A) Demulsificantes (B) Abaixadores de ponto de fluidez (C) Melhoradores de índice de viscosidade (D) Agente antidesgaste (E) Agentes de adesividade Resolução Óleos quando utilizados em baixas temperaturas tendem a aumentar a viscosidade a medida que a temperatura cai. Esta característica acontece muito com óleos de base parafínica que devem possuir aditivos que reduzam o ponto de fluidez, ou seja, sua viscosidade de modo que o óleo possa circular normalmente em sistemas de refrigeração para circular entre o condensador e o evaporador. Alternativa (B) – Correta O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 197 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos Referências Macintyre, Archibald Joseph. Bombas e Instalações de Bombeamento. Guanabara Dois. 1a Edição. Rio de janeiro-RJ 1980. Falco, Edson de & Mattos, Edson Ezequiel de. Bombas Industriais. Editora Interciência 1 Edição. Rio de Janeiro-RJ 2007. Provenza, Francesco. PROTEC Desenhista de Máquinas. Editora F. Provenza. São Paulo-SP 1991. Apostila SENAI/CST Mecânica – Noções Básicas de Elementos de Máquinas. Vitória-ES 1996. Apostila SENAI/CST Mecânica - Lubrificação & Lubrificantes – Vitória-ES 1996. Moran , Michael J. & Shapiro, Howard N. – Princípios de Termodinâmica para Engenharia. Editora LTC/GEN 4a Edição Rio de Janeiro – RJ 2008. Beer, Ferdinand P. & Jr, Russel Johnston – Resistência dos Materiais. Makron Books 3a Edição São Paulo – SP 1995. Shigley, Joseph Edward. – Elementos de Máquinas. Editora LTC 3a Edição Rio de Janeiro – RJ 1984. JUNIOR, William D. Callister – Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. Editora LTC 5a Edição Rio de Janeiro – RJ 2006. BEER, Ferdinand P. & Jr, Russel Johnston – Resistência dos Materiais. Makron Books 3a Edição São Paulo – SP 1995. CHIAVERINI, Vicente – Tecnologia Mecânica “Materiais de Construção Mecânica” Volumes 1, 2 e 3 Mc Graw Hill 2a Edição São Paulo 1986. SHIGLEY, Joseph Edward. – Elementos de Máquinas. Editora LTC 3a Edição Rio de Janeiro – RJ 1984. NETTO, José M. de Azevedo & Alvarez, Guillermo A. – Manual de Hidráulica. Editora Edgard Blucher 6a Edição. São Paulo – SP 1973. TELLES, Pedro C. Silva – Materiais para Equipamentos de Processo. Editora Interciência 6a Edição Rio de Janeiro – RJ 2003. TELLES, Pedro C. Silva – Vasos de Pressão. Editora LTC 2a Edição Rio de Janeiro – RJ 2010. FOX, Robert W. – Introdução à Mecânica dos Fluidos. Editora LTC/GEN 6a Edição Rio de Janeiro – RJ 2006. O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei. 198 Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos MARQUES, Paulo Villani. Mondenesi, José. Bracarense, Alexandre Queiroz – Soldagem: Fundamentos e Tecnologia. Editora UFMG. Belo Horizonte – MG 2005. CARRETEIRO, Ronald & Belmiro, Pedro Nelson – Lubrificantes e Lubrificação Industrial. Editora Interciência Rio de Janeiro – RJ 2009. NEPOMUCENO, L. X. Técnicas de Manutenção Preditiva Vol. 1. Editora Edgard Blucher. São Paulo,1989. FILHO, Ettore Bresciani. Conformação Plástica dos Metais Vol I e Vol II. Editora da UNICAMP. Campinas, 1981. PEREIRA, Mário Jorge. Técnicas Avançadas de Manutenção. Editora Ciência Moderna. Rio de Janeiro, 2010. GRANADO, Renê Mendes. Metrologia – UNIP. Editora Universidade Paulista. São José do Rio Preto, 2009. ISKANDAR, Ibrahim J. Normas ABNT para trabalhos científicos. Editora Champagnat. Curitiba, 2000. CHIAVERINI, Vicente Tratamento Térmico das Ligas Metálicas. Associação Brasileira de Metalurgia e Ligas Metálicas. São Paulo, 2003. BLOCH, Heinz P. & GEITNER, Fred K. Compressores – Um Guia Prático para a Confiabilidade e Disponibilidade. Porto Alegre Bookman, 2014. VOORT, George F. Vander. Metallography Principles and Practice. ASM International. New York: Mc Graw Hill, 1999. O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às penalidades da lei.