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Aut SEP - QS2022 - S1

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Estrutura do Curso
❖ Automação de SEP
❖ Conceitos Fundamentais: SCADA
❖ Sistema de Comunicação: SCADA
❖ Automação de Subestações
❖ Sistemas de Gerenciamento de Energia (EMS)
❖ Sistemas para Automação da Distribuição (DA)
❖ Conceitos sobre Redes Inteligentes
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Bibliografia
1. JARDINI, J.A.. Sistemas Digitais para Automação da Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica, 1996, FCA
2. THOMAS, M.S.; McDONALD J.D.. Power System SCADA and Smart Grids, CRC Press, 2015.
3. MOMOH, J.. Smart Grid: Fundamentals of Design and Analysis, Wiley, 2012.
4. Peter, R., Proteção e Automação de Redes - Conceito e Aplicação, 1a edição, São Paulo,
Editora Blucher: Schneider, 2011.
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Bibliografia - SIGAA
Exemplos
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Bibliografia - SIGAA
Conceitos – Operação de SEP
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Avaliação
❑ A avaliação final do aluno será composta pelas seguintes partes:
P = Prova final;
T = Conteúdo do trabalho escrito;
A = apresentação e respostas aos questionamentos.
▪ Média final = 0,7.P + 0,15.T + 0,15.A
❑ Alunos com conceito D ou F podem fazer a REC, sendo a média final:
▪ Média final = 0,7.REC + 0,15.T + 0,15.A
▪ Conceito Final
8,5 ≤ MF ≤ 10,0
7 ≤ MF < 8,5
6 ≤ MF < 7,0
5 ≤ MF < 6
MF < 5
A
B
C
D
F
• Página da disciplina: https://sites.google.com/ufabc.edu.br/automacao-sep
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Regras e Informações
• Não é autorizado o uso público de imagens ou materiais
• Todo conteúdo destina-se exclusivamente para o estudo dos alunos da disciplina
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SEP – Sistema Elétrico de Potência
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SEP – Sistema Elétrico de Potência
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SEP – Sistema Elétrico de Potência
❑ Componentes do SEP
• Geradores geram na faixa de 10 kV a 30 kV.
• Tensões no Brasil: 34,5 kV; 69 kV; 88 kV; 138 kV;
230 kV; 345 kV; 440 kV; 500 kV e 750 kV.
• SUPERVISÃO
• INTEGRAÇÃO
• AUTOMAÇÃO
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Introdução aos SEP
❑ Sistemas de Transmissão, Subtransmissão e Distribuição
• Automação de Subestações
• Automação da Distribuição
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Estados e Transições do SEP
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Automação de SEP
❑ A demanda global de energia cresce em ritmo acelerado, exigindo que os
sistemas de transmissão e distribuição tenham um desempenho mais confiável
e eficiente, respeitando as questões ambientais.
❑ Nesse sentido, as concessionárias de energia estão investindo em inovações
de diversos campos da tecnologia, permitindo mais flexibilidade e escolhas
para o consumidor final.
❑ Tais inovações também permitem que a concesssionária desloque o pico
da demanda, reduzindo a emissão de CO2, sendo mais eficiente em todos
os aspectos.
❑ Atualmente a área de SEP faz uso de poderosas técnicas de processamento
de sinais, complexas redes de comunicação e avancadas aplicações
computacionais.
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Automação de SEP
❖ A automação de SEP, principalmente nas áreas de transmissão e distribuição,
estão em rápida ascensão, devido principalmente aos seguintes fatores:
• Avanços na área de instrumentação (sensores)
• Poder computacional dos dispositivos eletrônicos inteligentes (IEDs)
• Redes de comunicação – Ethernet
• Menor custo de produtos para a automação de SEP
• Padronização dos protocolos de comunicação
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Automação de SEP
➢ Recursos Energéticos
✓ No mundo atual, com recursos limitados e aumento da demanda energética,
a otimização do uso dos recursos disponíveis torna-se absolutamente essencial.
✓ Recursos convencionais para a geração de energia elétrica, tais como
carvão, água, combustível nuclear estão se esgotando ou geram
preocupações ambientais.
✓ Recursos renováveis devem ser usados criteriosamente, sendo necessário
otimizar o seu uso e evitar desperdício .
✓ A automação do SEP é um dos caminhos para otimizar o uso dos recursos
disponíveis, assim as áreas de geração, transmissão e distribuição estão
passando por transformações tecnológicas e sendo automatizadas.
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Automação de SEP
❑ Sistemas digitais são utilizados para a automação do SEP nos níveis da:
▪ Geração, Transmissão e Distribuição
❑ Tais sistemas são utilizados para supervisão, controle e proteção do SEP,
sendo classificados quanto ao processo a que estão relacionados:
•
•
•
•
Sistemas de supervisão do sistema de potência
Sistema de automação de subestações
Sistema de automação de usinas
Sistema de automação da distribuição
❑ Distinguem-se quanto às funções de comando, controle, supervisão e
proteção que neles estão instaladas, portanto possuem objetivos diferentes.
❑ Trocam informações entre si, de forma a executar suas funções, sem
duplicação na coleta de dados e nas ações.
❑ Estão ligados através de uma rede de comunicação de dados que constitui
a espinha dorsal destes sistemas.
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Sistema de Supervisão e Controle do SEP
❑ O Sistema de Supervisão e Controle (SSC) fornece condições para a
coordenação da operação e da manutenção do sistema elétrico, isto visto
de uma forma global.
• O SSC é composto por vários níveis hierárquicos de ação.
SSC
✓ UAC- Unidade de Aquisição de Dados e Controle.
✓ COR- Centro de Operação Regional
✓ COS- Centro de Operação do Sistema
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Sistema de Supervisão e Controle do SEP - UAC
SSC
❑ Normalmente, são instaladas uma ou mais UAC para cada subestação, sendo
os dados relativos a elas comunicados aos COR via canal de telecomunicações
(tipicamente a micro-onda, fibra ótica, etc.).
❑ Apenas os dados mais significativos da estação são repassados para o SSC.
Por exemplo, o estado dos disjuntores das linhas, geradores e transformadores,
as potências ativas e reativas em cada elemento, e as tensões nas várias barras.
❑ Outros dados não têm interesse ao SSC, como por exemplo, o estado dos
disjuntores do serviço auxiliar da estação.
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Sistema de Supervisão e Controle do SEP - COR
SSC
❑ No COR ocorrem as operações das subestações e usinas de uma dada região,
partindo, por exemplo, os sinais de telecomando dos disjuntores das linhas (ou
sinais para conexão de geradores) e chegando os dados coletados nas UAC.
❑ No COR está localizado um sistema computacional que possui a interface
homem-máquina (IHM), permitindo ao operador da região tomar conhecimento
dos alarmes, da sequência de eventos e medições, bem como executar comandos.
✓ Em resumo, reside no COR a função SCADA
▪ SCADA: Supervisory Control and Data Acquisition.
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Sistema de Supervisão e Controle do SEP - COS
SSC
❑ No COS encontram-se as facilidades para a operação global centralizada do SEP.
▪ No COS está localizado um sistema digital, com as funções denominadas
de "alto nível“, onde são obtidas as informações necessárias para a
operação adequada e segura do sistema.
▪ Algumas funções são: previsão de carga; programação hidroenergética,
previsão de cheias e vazões efluentes nos reservatórios; fluxo de potência;
análise de contingência; otimização da geração e transmissão; controle de
carga e frequência; coordenação da manutenção, etc.
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Automação de SEP
➢Alguns Desafios
✓ A integração das tecnologias existentes com as tecnologias mais modernas
requer habilidades dos técnicos envolvidos, que devem ser capazes de
transitar entre esses diferentes cenários tecnologicos.
✓ No cenário atual, a maior parte dos profissionais aprende sobre as novas
tecnologias em “tempo real” visto que o desenvolvimento das mesmas
ocorre de forma muito rápida , com novos protocolos, IEDs, funções, etc…
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Evolução da Automação de SEP
➢ Salas de Controle
• Inicialmente as salas de controle eram construídas com equipamentos analógicos
grandes e volumosos, formando imensos paineis que se interligavam aos
equipamentos de campo por uma enorme quantidade de cabos.
• Muitas vezes o operador não conseguia fazer uso da informação disponível, visto que
durante uma ocorrência inúmeros eventos (sianlizações / indicações) ocorriam
simultaneamente, sem nenhum tipo de processamento inteligente dos alarmes.
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Evolução da Automação de SEP
➢ Salas de Controle
• A reconfiguração ou expanção do sistema exigia um custo elevado. O espaço
necessário para as salas de controle também constituia uma restrição, dada as
dimensões dos equipamentos anlógicos.
• O armazenamento das informações para a importante tarefa de análise pós-evento,
essencial em SEP, constituia uma tarefa díficil.
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Evolução da Automação de SEP
➢ Salas de Controle
• Com a introdução dos computadores no cenário da automação, as tarefas dos
operadores foi facilitada, embora inicialmente a utilização dos computadores ser
restrita a armazenamento de dados e mudança de set point dos controladores.
• No início, os computadores digitais tinham sérias desvantagens, como: pouca
memória, baixa confiabilidade e programação em linguagem de máquina.
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Evolução da Automação de SEP
➢ Salas de Controle
• Os avanços tecnológicos nas áreas de circuitos integrados e no campo das
comunicações proporcionaram um salto nos sistemas de automação, que
tornaram-se modulares, menores e distribuídos, com funções pré-programadas.
• Redundâncias em todos os níveis de automação são agora possíveis, devido a
disponibilidade de componentes a menor custo, inclusive capazes de executarem
auto diagnósticos nos componentes do SCADA.
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