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rizzutto aula2 2017

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Instituto de Física
Universidade de São Paulo
AULA 2
FÍSICA APLICADA AO ESTUDO DE
OBJETOS DO PATRIMÔNIO
CULTURAL: MÉTODOS E TÉCNICAS
Profa. Dra. Márcia A. Rizzutto
rizzutto@if.usp.br
https://edisciplinas.usp.br/course/view.php?id=42442
28 de março de 2017
DISCIPLINA DE PÓS-GRADUAÇÃO INTERUNIDADES EM MUSEOLOGIA
Métodos Analíticos
Quanto ao tipo
• Destrutivos (análise de fragmentos)
• Não destrutivos
• Preserva a amostra - pode ser re-analisada
• Preserva a amostra e o objeto
• Micro-destrutivos (dano invisível a olho nu, micrométrico)
• Corte estratigráfico
Métodos Analíticos
Quanto às amostras
• Múltiplos e diferentes materiais (pedras, rochas, tecido, couro,
madeira, papel, ossos (marfim), pergaminhos, vidro...)
• Estrutura tridimensional complexa (ligas metálicas, jóias, adereços,
armas..)
• Coberta com uma ou várias camadas de pigmentos (pinturas,
estátuas de madeira, manuscritos..) e eventualmente uma camada
protetora (verniz).
• Superfície deteriorada (corrosão, oxidação, etc..)
Ferramentas Física e tecnologia
As ferramentas físicas e a tecnologia moderna dominam
as análises de objetos de arte e arqueológicos
Propósito da análise de materiais
Identificação do material
Análises das características do
material, química, componentes,
molecular, isótopos, distribuição
Análise de tecnologias
utilizadas
Dureza, textura,
componentes
químicos, estrutura
Propósito da datação
Análises de
Localização
Conteúdo mineral,
elementos traço
isótopos
Determinar a idade do artefato do
material ou do artefato
Metodologias Propostas
ETAPA 1 : Exame Visual
ETAPA 2 : Análises não destrutivas
Imagens com luz visível,
IR,UV, radiografia
Exames com microscópio
ótico
Análises “in situ” portáteis
XRF, Raman,
Difração de raio X
Exames no laboratório
PIXE, PIGE, RBS,IOL
ETAPA 3 : Análises Microscópicas
semi-destrutivas
Amostras de pontos
estratégicos
Exames com SEM-EDS, TEM,
IR, FTIR, cromatografia
Métodos Analíticos
Interação de feixe de fótons com a matéria
N
 e   . Dx
N0
luz, IR, UV
raios-X
Intensidade é atenuada
raios-g
E  cte
Dx
Interação de feixe de partículas com a matéria
N 0  cte
elétrons
 dE 
E '  E0  
 Dx
 dx 
nêutrons
íons
Dx
Edan Masculino, Sociedade Secreta Ogboni, Nigéria, África, século XX. Acervo MAE-USP
Sondas Analíticas
luz,
IR, UV
raios-X
raios-g
www.cs.ucl.ac.uk
elétrons
neutrons
íons
Kidney podocyte
www.lbl.gov/lifesciences/labs/auer_lab.html
Sondas analíticas e detecção do sinal
luz,
IR, UV
DETECTOR
raios-X
raios-g
elétrons
neutrons
íons
Edans Masculino, Sociedade Secreta Ogboni, Nigéria, África, século XX. Acervo MAE-USP
Princípios Básicos
Os intervalos e comprimentos de onda
variam de 10-15m (raios cósmicos) até 107m
passando pela luz visível 10-6m
Radiação Eletromagnética
Espectro eletromagnético visível
No diagrama abaixo vemos que apenas uma pequena faixa entre
380 nm e 780 nm do espectro solar recebida pela superfície da terra
é visível aos olhos.
Cada elemento tem suas próprias características de transições que dependem dos
números quânticos da orbita e da carga Z (número de eletrons e prótons) do
elemento. Estas transições podem ser analisadas através da espectroscopia para
determinar sua concentração elementar.
Emissão de gases dos materiais
Cada elemento gasoso emite seu
próprio espectro característico.
Pode-se observar este espectro
através de um prisma ou um
outro tipo de separador
Transições óticas
http://www.labdid.if.usp.br
Etapa 1
ETAPA 1 : Exame Visual
Imagens com luz visível,
IR,UV, radiografia
Exames com microscópio
ótico
Técnicas Analíticas por Imagens
Fotografia por Luz Visível, Luz Rasante
 Refletografia do Infravermelho
 Fluorescência por Ultravioleta
 Microscopia
- Ótica
- Eletrônica


Radiografia, neutrongrafia, eletrongrafia,
xerografia
 ...
Análises por Imagens
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Fotografia com Luz Visível
Sensor de Imagem
Converte uma imagem óptica em sinais elétricos
Na técnica fotográfica com luz visível : as inspeções visuais
possibilitaram avaliações de diversos aspectos da pintura tais como:
composição, texturas, detalhes estilísticos, estado de conservação geral
dos materiais, a paleta cromática, ...
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COR
A cor não tem existência material. Ela é uma informação visual, uma
sensação provocada pela ação da luz sobre o órgão da visão e
decodificada pelo cérebro.
A soma da capacidade receptivas das
células da retina humana permite que os
seres humanos reconhecerem tipicamente a
faixa do espectro eletromagnético entre os
comprimento de onda de 370 e 750 nm
(SÈVE, 1996)
R. SÈVE: Physique de la Couleur. Ed. Masson, Paris, 1996
Tenho associado a cada
cor um l
comprimento
de onda
COR
As cores que os seres humanos são capazes de reconhecer podem ser
geradas pela combinação das três cores primárias:
• vermelho (R, red), l 700 nm
• verde (G, green) l 546,1 nm
• Azul (B, blue), l  435,8 nm
Tricromaticidade
 A Comissão Internacional de Iluminação (CIE, Commission Internationale de l'Éclairage), padronizou os
comprimentos de onda das cores primárias.
 Temos que a soma de duas destas cores primárias, obtemos as cores secundárias.
 A soma das três cores primárias, ou a soma de uma cor secundária com a cor primaria oposta dará a luz
branca.
 Em se tratando de pigmentos, as cores primárias são o ciano (C), o magenta (M) e o amarelo (Y, yellow),
ou cores primárias subtrativas (CMY).
 Na mistura de cores, as cores secundárias são verde, vermelho e azul.
 O modelo CMY é a base do processo de impressão em quatro cores (contando com a cor preta como
pigmento, “key”, CMYK).
GONZALEZ, R. C.; WOODS R. E.
Processamento de Imagens. Ed Edgard
Blucher, 2000
• vermelho (R, red), l 700 nm
• verde (G, green) l 546,1 nm
• Azul (B, blue), l  435,8 nm
COR
Tricromaticidade
Para a composição das cores (espaço de cores) temos uma representação
geométrica, tridimensional das possíveis combinações variadas das cores
primárias.
O RGB é um modelo de mistura, ou método de descrição
de cores mais usado (usado em monitores coloridos e
outros meios luminosos) que se valem da superposição de
cores. Consiste na reprodução de cor, utilizando as três
cores-luz primárias (vermelha, verde e azul), em
porcentagens variadas.
•a luz branca é produzida se os três círculos coincidirem, sendo uma composição entre as
cores primárias. As cores primárias não podem ser produzidas pela mistura de duas delas,
por isso são definidas como cores primárias aditivas. Outras cores são produzidas quando
duas cores se misturam:
•vermelho + azul = magenta
•vermelho + verde = amarelo
•verde + azul = ciano
COR
Em 1976, foi proposto pelo CIE - Commision Internationale L'Eclairage
um novo espaço: CIELab (L*a*b* é um sistema subtrativo) cujas
coordenadas são funções de X, Y e Z. A recomendação foi apresentada em
uma tentativa de unificar os espaços de cores uniformes e diferentes
fórmulas de cores associadas. Essa combinação de cores subtrativa é usada
para definir as cores de materiais não emitentes especialmente os pigmentos
que definirão as cores dos tecidos, plásticos e tintas.
As três coordenadas do CIELAB representam:
• L = luminosidade da cor (L* = 0 preto e L* = 100
indica branca
• a* = posição entre o vermelho/magenta e verde
(valores negativos indicam o verde enquanto os
valores positivos indicam o magenta)
• b* = posição entre o amarelo e o azul (os valores
negativos indicam o azul e valores positivos indicam
o amarelo).
O modelo CIELab é um espaço de cor absoluto (define exatamente as
cores) ao contrário dos sistesma RGB ou CMYK que dependem do
recebimento de luz ou tinta respectivamente
Absorção e Reflexão de Luz.
Quando a luz incide sobre uma superfície,
muda a direção e qualidade da mesma, esta
pode ser Absorvida ou Refletida, termos
que são explicados por serem o inverso um
do outro, isto é, a luz absorvida pela
superfície iluminada irá dar a cor ao objeto
iluminado, dado o que vemos, a cor do
objeto é a luz reflectida e captada pelo
nosso sensor óptico, o olho.
Se um objeto é vermelho, é porque no
espectro visível de cor, a cor vermelho foi a
reflectida, todas as outras foram
absorvidas.
COMO MEDIR A COR?
 As cores dos pigmentos são governadas pela absorção diferenciada dos
comprimentos de ondas.
 Quando se incide uma luz branca sobre o material, a absorção acontece tanto na
superfície das partículas quanto dentro delas, ou ambas, dependendo da opacidade
da partícula.
 As múltiplas absorções, reflexões e espalhamentos dentro do material causam
sucessivas absorções de uma parte ou outra do espectro incidente, assim, a luz
emergente é colorida. Esta luz emergente depende de quanto à luz incidente
penetrou no material, e isso está relacionado as dimensões, estrutura e índice de
refração das estruturas que compõem o material.
WRIGHT, W. D. The Measurement of Colour,
The MacMillan Company, New York, 1958.
A cor enquanto fenômeno físico depende
•das características da luz incidente, da natureza do produto e da
espessura das camadas atravessadas, no caso de líquidos
transparentes
•e da natureza e estrutura das camadas externas, assim como das
características da superfície, no caso de produtos opacos.
Medição de cor
 “Medir a cor” é um paradoxo, pois o que se pode medir é o
estímulo, ou seja, a luz, que para o observador é a luz que entra
nos olhos e possibilita a sensação das cores.
 A cor é uma questão de percepção e subjetividade da
interpretação. Duas pessoas olhando para o mesmo objeto
fornecerão diferentes referências para expressar exatamente a
mesma cor. A cor precisa ser expressa de forma objetiva através
de números, para evitar a subjetividade.
 Os instrumentos para medir o estímulo utilizam uma luz de valor
espectral conhecido e sensores para medir a luz refletida ou
transmitida.
• Colorímetros (para sólidos ou líquidos)
• Espectrofotômetros
.
Espectrofotômetros e colorímetros
medem a luz refletida dos objetos em cada comprimento de
onda ou em faixas específicas.
Quantificam os dados espectrais para determinar as
coordenadas de cor do objeto no espaço de cor L*a*b* e
apresenta a informação em termos numéricos.
Quando medimos a cor de uma maça, por
exemplo, o instrumento de medição, mostra os
valores de L*a*b*.
ΔL* = diferença em mais
claro e escuro (+ = mais
claro, - = mais escuro)
Δa* = diferença em
vermelho e verde (+ = mais
vermelho, - = mais verde)
Δb* = diferença em amarelo
e azul (+ = mais amarelo, - =
mais azul)
ΔE* = diferença total de cor
Medição de cor
L* = 0 preto e L* = 100 indica branca
Olhando para os valores de L*a*b* de cada maça podemos
determinar objetivamente que as maçãs não têm cores iguais. Esses
valores nos dizem que a Maça 1 é levemente mais escura, vermelha e
menos amarela que a Maça 2.
Podemos determinar a diferença total de cor entre as três coordenadas
na seguinte formula:
*
2
2
2
DE  (DL*)  (Da*)  (Db*)
Se colocarmos os valores de ΔL* = +4.03, Δa* = -3.05 e Δb* = + 1.04
na formula de diferença de cor, podemos determinar que a diferença
total de cor é de 5.16.
TÉCNICAS ANALÍTICAS:
MEDIÇÃO DE COR
Espectrofotômetro Konica-Minolta modelo CM-2500d
Diâmetro de área de medição ~8mm
Espectro típico
Cor: marrom avermelhado
Eva Mori – Instituto de Geociências
Prof. Eliana Del Lama
Espectroscopia UV-VIS-IR e Colorimetria
Os espectrômetros de luz com fibra óptica, permitem determinar o espectro
de luz refletida dos materiais em um determinado intervalo espectral que
vai da luz ultravioleta a luz infravermelha (200-900 nm) com resoluções da
ordem de 0.1 nm, assim como medidores de cor (colorímetros). Os
espectrômetros mais comuns são da Ocean Optics ® (USB 2000 e 4000)
que possuem fibras ópticas e sondas de iluminação e de leitura para os
diversos intervalos espectrais.
http://www.fisica.unam.mx/andreah/tecnicas
_equipos/colorimetria.html
FORS – Fiber Optics Reflectance
spectroscopy
• Esta técnica é usada para identificar pigmentos em camadas
pictóricas de trabalhos de arte (quando conhecido o banco de
dados de espectros de pigmentos minerais em pó secos).
•
• vídeo que mostra um pouco como funciona a técnica FORS:
https://www.youtube.com/watch?v=euCzJRcSUVs
FORS – Fiber Optics Reflectance
spectroscopy
• Fácil de usar para pigmentos puros onde não há aglutinantes ou
camadas de vernizes na obra
• Para situações reais é preciso comparar os resultados e encontrar
qual a melhor informação dentro do
banco de dados que represente o
resultado obtido
e é a menor distância
média (1,8) menor que
todos outros materiais de
referencia comparados.
FORS – Fiber Optics Reflectance
Outro exemplo
Pintura com verniz:
pigmento amarelo: linha sólida no gráfico ao lado comparado com o
banco de dados resultou em amarelo de chumbo–estanho e =0.5
spectroscopy
FORS – Fiber Optics Reflectance
spectroscopy
Outro exemplo
Pergunta: Qual o vermelho puro usado
nesta obra ???
FORS – Fiber Optics Reflectance
Outro exemplo
Conclusão: vermelho puro usado
é Vermillion (HgS)
spectroscopy
TÉCNICAS ANALÍTICAS – IMAGEAMENTO
Equipamentos
Fotografia com luz visível
Foto: Jade Zendron
As imagens com fotografia de luz visível, tangencial
e transmitida são realizadas com câmera digital com
sensor CCD, e filtros acoplados à lente, além de
sistemas de lâmpadas halógenas ou de tungstênio.
Permitem registrar, documentar, digitalizar as
imagens para catalogação de obras e registro do
estado de conservação da obra
Imagem: P.H. O.V. Campos
Uso da técnica de luz
visível, com a tabela padrão
de cores, na obra produzida
pela restauradora Márcia
Rizzo em 2009
34
• (400 - 780 nm):
Achille Funi – Pintor Italiano.
Obra: A Advinha (1924)
Museu de Arte Contemporanêa –
MAC/USP
Colaboração:
Profa. Dra. Ana Magalhães
Historiadora
• Fotografia para
documentação e análise
E. Kajiya
Luz visível:
iluminação de topo
TÉCNICAS ANALÍTICAS – IMAGEAMENTO
Equipamentos
Fotografia com luz tangencial
Foto: Jade Zendron
As imagens com fotografia de luz visível, tangencial e transmitida são
realizadas com câmera digital com sensor CCD, e filtros acoplados à
lente, além de sistemas de lâmpadas de leds posicionadas
tangencialmente à obra. Permitem registrar, documentar, digitalizar as
imagens para catalogação de obras, evidenciar o traços das
pinceladas e relevos da camada de tinta
Imagem: P.H. O.V. Campos
36
Luz visível:
iluminação de topo x rasante)
Achille Funi (1963) – Pintor
Italiano. Museu de Arte
Contemporanêa –
MAC/USP
37
Luz visível:
iluminação de topo x rasante)
Visível (400 - 780 nm):
fotografia de topo
com luz rasante
para visualização
de detalhes
Aclille Funi (1963) –
Pintor Italiano.
Museu de Arte
Contemporanêa –
MAC/USP
E. Kajiya
Luz visível:
iluminação de topo x rasante)
Criação da Vovó: Oscar Pereira da
Silva
Com Luz
Rasante
Pinacoteca do Estado de São Paulo
Colaborador: Laboratório de
Conservação e Restauro
Valéria Mendonça
Com Visível
Foto: E. Kajiya
39
Luz visível:
iluminação de topo x rasante)
Van Gogh.
Jean-Claude Dran, Centre de recherche et de restauration des Musées, 2001
• Visível (400 - 780 nm):
Fotografia para documentação.
Iluminação de topo ou rasante (para realçar detalhes)
TÉCNICAS ANALÍTICAS – IMAGEAMENTO
Equipamentos
Fotografia com luz transmitida
As imagens com fotografia de luz transmitida
são realizadas com câmera digital com sensor
CCD, e filtros acoplados à lente, além de
sistemas de lâmpadas halógenas ou de
tungstênio posicionadas atrás da obra.
Permitem registrar, documentar, digitalizar as
imagens para catalogação de obras, evidenciar
o traços das pinceladas, relevos e estado de
conservação da obra
Imagem: P.H. O.V. Campos
Foto: Jade Zendron
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Obra: “O Batismo de Jesus" de Candido Portinari (1,99x2,99 m) –
Imagem com luz transmitida
DE VERA ARTES
Restauração de obras de arte
Acervo da Igreja Matriz de Batatais
Assistência técnica a Museus
TÉCNICAS ANALÍTICAS – IMAGEAMENTO
Equipamentos
Fotografia de reflectografia de infravermelho (IR)
As imagens de fotografia de reflectância de infravermelho a
são realizadas com câmera digital especial com sensor CCD
e filtros acoplados à lente (400 – 900nm) e atualmente com
uma câmera especial de IR (900 a 1700nm) - Osiris
Componentes
Imagem: P.H. O.V. Campos
Operation wavelength
Características
0.9 – 1.7µm
Sensor
InGaAs array
Lens
6 element 150mm focal length F/5.6 - F45
Image size
User selectable horizontally and vertically
512 x 512 to 4096 x 4096 pixels
Integration time
Fast scan 1 m/sec
Slow scan 10 m/sec (50HZ mains frequency)
8.3 m/sec (60HZ mains frequency)
Full image acquisition time
Fast scan: 2 minutes
Slow scan: 10 minutes
Scene illumination
250 LUX at F/5.6
(measured using 2700°K Tungsten Halogen source)
Object field
200mm to infinity
Focusing
Fast preview on screen with zoom
Power supply
100-120V, 200-240V 50 60Hz
Interface
USB 2.0
Dimensions
220x200x300mm (9”x8”x12”) at closest working distance
TÉCNICAS ANALÍTICAS – IMAGEAMENTO
Equipamentos
Fotografia de reflectografia de infravermelho
(IR)
Infravermelho próximo (400 – 900nm) e curto 900nm – 1700nm
Imagem: P.H. O.V. Campos
Câmara de reflectância de IR - Osiris
Filtro corta IR,
presente na maioria das máquinas
fotográficas digitais, câmaras especiais
não possuem este filtro interno de IR
44
TÉCNICAS ANALÍTICAS – IMAGEAMENTO
Equipamentos
Fotografia de reflectografia de infravermelho
(IR)
Infravermelho próximo (400 – 900nm) e curto 900nm – 1700nm
Imagem: P.H. O.V. Campos
A imagem observada resulta da conjunção dos fenômenos de reflexão,
absorção e transmissão da camada superficial revelando
peculiaridades escondidas.
A visualização dos desenhos depende de dois aspectos: contraste e
transparência.
E a qualidade da observação de desenhos ou imagens subjacentes é
obtida dependendo de vários parâmetros como a espessura da
camada superior, do material utilizado para o desenho ou imagem..
Para a analise IR é necessário que a
radiação IR seja capaz de passar
através das camadas de pintura do
objeto de arte
45
Achille Funi
Em exposição no MAC
Achille Funi
Em exposição no MAC
Detalhe IR
E. Kajiya
Detalhe IR
Achille Funi
Em exposição no MAC
Reflectografia com Infravermelho
A Escrava Romana
Oscar Pereira da Silva
Acervo Pinacoteca do Estado
de São Paulo
Grande descoberta no
detalhe da assinatura
Foto: E. Kajiya
50
Detalhe da assinatura do
autor
(luz rasante)
IR- mostrou que em
algum momento houve
uma intervenção próximo
a assinatura.
A Escrava Romana- Oscar Pereira da Silva Acervo Pinacoteca do Estado de São Paulo
Foto: E. Kajiya
51
Após diagnostico de IR, o restaurador da pinacoteca fez uma limpeza mecânica, meticulosa,
removendo as intervenções anteriores.
.
Concomitante ao restauro foi realizado outra reflectografia de Infravermelho para obter
informações do quanto se restava do original.
Foto: E. Kajiya
52
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