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BUREAU JURÍDICO — Concurso para Polícia Militar de Goiás
2014
CONCURSO PM-GO – SOLDADO
COMBATENTE 2ª CLASSE
RESUMÃO
PÁGINA CONCURSO-PMGO
RESUMÃO – ESTUDE E PASSE!!
23/10/2014
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ÍNDICE
Língua Portuguesa ............... 03
Realidade Étnica ................... 10
Direito Penal .......................... 23
D. constitucional ................... 111
D. Processual Penal ............. 139
D. Administrativo................... 150
Penal Militar........................... 171
L. Extravagante...................... 192
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PORTUGUÊS
Partindo desses seis elementos, Roman
Jakobson, linguista russo, elaborou estudos
Funções da linguagem na
comunicação
acerca das funções da linguagem, os quais
são muito úteis para a análise e produção de
textos. As seis funções são:
Para entendermos com clareza as funções da
linguagem, é bom primeiramente conhecermos
as etapas da comunicação.
1. Função referencial: referente é o objeto ou
situação de que a mensagem trata. A função
Ao contrário do que muitos pensam, a
comunicação não acontece somente quando
referencial privilegia justamente o referente da
mensagem, buscando transmitir informações
objetivas sobre ele. Essa função predomina
falamos, estabelecemos um diálogo ou
redigimos um texto, ela se faz presente em
todos (ou quase todos) os momentos.
nos textos de caráter científico e é privilegiado
nos textos jornalísticos.
Comunicamo-nos com nossos colegas de
trabalho, com o livro que lemos, com a revista,
com os documentos que manuseamos, através
2. Função emotiva: através dessa função, o
emissor imprime no texto as marcas de sua
atitude pessoal: emoções, avaliações, opiniões.
de nossos gestos, ações, até mesmo através
de um beijo de ―boa-noite‖.
O leitor sente no texto a presença do emissor.
No ato de comunicação, percebemos a
3. Função conativa: essa função procura
organizar o texto de forma que se imponha
sobre o receptor da mensagem, persuadindo-o,
existência de alguns elementos, são eles:
a) emissor: é aquele que envia a mensagem
(pode ser uma única pessoa ou um grupo de
pessoas).
seduzindo-o. Nas mensagens em que
predomina essa função, busca-se envolver o
leitor com o conteúdo transmitido, levando-o a
adotar este ou aquele comportamento.
b) mensagem: é o conteúdo (assunto) das
informações que ora são transmitidas.
4.Função fática: a palavra fático significa
―ruído, rumor‖. Foi utilizada inicialmente para
c) receptor: é aquele a quem a mensagem é
endereçada (um indivíduo ou um grupo),
também conhecido como destinatário.
designar certas formas usadas para chamar a
atenção (ruídos como psiu, ahn, ei). Essa
função ocorre quando a mensagem se orienta
sobre o canal de comunicação ou contato,
buscando verificar e fortalecer sua eficiência.
d) canal de comunicação: é o meio pelo qual
a mensagem é transmitida.
5. Função metalingüística: quando a
linguagem se volta sobre si mesma,
e) código: é o conjunto de signos e de regras
de combinação desses signos utilizado para
elaborar a mensagem: o emissor codifica
transformando-se em seu próprio referente,
ocorre a função metalingüística.
aquilo que o receptor irá decodificar.
6. Função poética: quando a mensagem é
elaborada de forma inovadora e imprevista,
f) contexto: é o objeto ou a situação a que a
mensagem se refere.
utilizando combinações sonoras ou rítmicas,
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* profissão = cada profissional tem seus
termos ou jargões próprios da área
* sócio-econômicas = dependendo do acesso
aos estudos, do ambiente de cada falante,
haverá maior ou menor conhecimento da
língua padrão.
jogos de imagem ou de ideias, temos a
manifestação da função poética da
linguagem. Essa função é capaz de
despertar no leitor prazer estético e surpresa.
É explorado na poesia e em textos
publicitários.
Essas funções não são exploradas
isoladamente; de modo geral, ocorre a
superposição de várias delas. Há, no
entanto, aquela que se sobressai, assim
Linguagem Verbal e Linguagem NãoVerbal (linguagens verbais e não- verbais
(jornais, revistas, fotografias, esculturas,
músicas, vídeos, entre outros).
podemos identificar a finalidade principal do
texto.
O que é linguagem? É o uso da língua
como forma de expressão e comunicação
entre as pessoas. Agora, a linguagem não é
somente um conjunto de palavras faladas ou
escritas, mas também de gestos e imagens.
Afinal, não nos comunicamos apenas pela
fala ou escrita, não é verdade?
LÍNGUA PADRÃO E VARIEDADES
LINGUÍSTICAS
A língua padrão está ligada à variedade
escrita, culta da língua portuguesa. Ela é
considerada formal, "correta", e deve ser
usada em ocasiões mais formais, tanto na
escrita , quanto na fala.
Então, a linguagem pode ser verbalizada, e
daí vem a analogia ao verbo. Você já tentou
se pronunciar sem utilizar o verbo? Se não,
tente, e verá que é impossível se ter algo
fundamentado e coerente! Assim, a
A língua não-padrão está ligada à variedade
falada, coloquial da nossa língua. Ela é
considerada informal, mais flexível e permite
alguns usos que devem ser evitados quando
escrevemos: gírias, abreviações, falta dos
plurais nas palavras, etc. Porém, às vezes,
encontramos essa variedade não-padrão
também na variedade escrita : em textos
como poesias, propagandas , jornal,etc.
linguagem verbal é que se utiliza de palavras
quando se fala ou quando se escreve.
A linguagem pode ser não verbal, ao
contrário da verbal, não se utiliza do
vocábulo, das palavras para se comunicar. O
objetivo, neste caso, não é de expor
verbalmente o que se quer dizer ou o que se
está pensando, mas se utilizar de outros
meios comunicativos, como: placas, figuras,
gestos, objetos, cores, ou seja, dos signos
visuais.
Os "erros" da variedade não-padrão são
considerados, pela Lingüística, desvios ou
variedades lingüísticas que devem ser
respeitadas, quer dizer, não se deve
discriminar alguém que fala "diferente"; essas
diferenças, essas variedades se devem a
vários fatores :
* geográficos = diferenças do sotaque de
cada região brasileira
* idade = cada faixa etária possui suas
próprias gírias
Vejamos: um texto narrativo, uma carta, o
diálogo, uma entrevista, uma reportagem no
jornal escrito ou televisionado, um bilhete?
Linguagem verbal!
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A construção de um texto se faz em torno de
um assunto pontuado - um tema. Esse tema,
de uma certa forma, tem que ser
referenciado até o fim do texto, mas será
misturado a outros subtemas, que farão parte
das argumentações discursivas e que vão
gravitando em volta do tema central. Dessa
forma vai-se mantendo o assunto no fio do
discurso e compondo o texto, a tessitura.
Tudo gira em torno de um jogo: um tema, um
comentário - quando comenta-se o
comentário, ele vira tema e nesse jogo de
tema/comentário vai-se formando o texto.
Agora: o semáforo, o apito do juiz numa
partida de futebol, o cartão vermelho, o
cartão amarelo, uma dança, o aviso de ―não
fume‖ ou de ―silêncio‖, o bocejo, a
identificação de ―feminino‖ e ―masculino‖
através de figuras na porta do banheiro, as
placas de trânsito? Linguagem não verbal!
A linguagem pode ser ainda verbal e não
verbal ao mesmo tempo, como nos casos
das charges, cartoons e anúncios
publicitários.
Num texto, os termos estão muito
correlacionados, pois se o assunto deve-se
manter no fio do discurso, ele vai sendo
referenciado muitas vezes e de diversas
maneiras. Essas referenciações necessárias
na elaboração do texto são feitas por
recursos coesivos - a isso é que denominase 'coesão textual'.
Observe alguns exemplos:
São tantos os recursos coesivos que podem
ser utilizados para manter-se a coesão do
texto, que para estudo, costuma-se dividi-los
em tipos: recursos gramaticais e recursos
lexicais. Os livros da linguista Ingedore
Villaça Koch são ótimos para compreender
esse assunto. Dentro da classificação dos
recursos gramaticais há o emprego dos
pronomes pessoais, demonstrativos,
possessivos, indefinidos, relativos, advérbios,
as desinências, etc. Como recursos lexicais
compreende-se as rotulações, as
nominalizações, a hiponímia, sinonímia, etc.
Cartão vermelho – denúncia de
falta grave no futebol.
exemplo de linguagem verbal
(óxente, polo norte 2100) e não
verbal (imagem: sol, cactus,
pinguim).
Elementos básicos da narrativa
Fato - o que se vai narrar (O quê?)
Tempo - quando o fato ocorreu (Quando?)
Símbolo que se coloca na porta
para indicar ―sanitário masculino‖.
Lugar - onde o fato se deu (Onde?)
Personagens - quem participou ou observou
COESÃO TEXTUAL
o ocorrido (Com quem?)
Causa - motivo que determinou a ocorrência
É um tipo de articulação gramatical entre os
elementos de um texto - o texto,
compreendido como 'tecido' , 'trama'. A esse
mecanismo que permite estabelecer boas
relações entre os elementos do texto para
facilitar o entendimento e torná-lo mais
encorpado, agradável, mais atraente, é que
se chama coesão textual ou recursos
coesivos.
(Por quê?)
Modo - como se deu o fato (Como?)
Consequências
(Geralmente
provoca
determinado desfecho)
A modalidade narrativa de texto pode
constituir-se de diferentes maneiras: piada,
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peça teatral, crônica, novela, conto, fábula etc.
a) Discurso direto:
Uma
de
Parece que a agulha não disse nada: mas
aos
um alfinete, de cabeça grande e não menor
narrativa
pode
personagens
trazer
falas
entremeadas
acontecimentos, faz-se uso dos chamados
experiência, murmurou à pobre agulha:
discursos: direto, indireto ou indireto livre.
- Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir
No discurso direto, o narrador transcreve as
caminho para ela e ela é que vai gozar a vida,
palavras da própria personagem. Para tanto,
enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze
recomenda-se o uso de algumas notações
como eu, que não abro caminho para ninguém.
gráficas que marquem tais falas: travessão,
Onde me espetam, fico.
dois
pontos,
alguns
aspas.
autores
não
Mais
fazem
modernamente
uso
Contei esta história a um professor de
desses
melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
recursos.
- Também eu tenho servido de agulha a muita
O discurso indireto apresenta as palavras
linha ordinária!
das personagens através do narrador que
(Um apólogo.) Machado de Assis
reproduz uma síntese do que ouviu, podendo
O texto reproduz a fala do alfinete e do
suprimir ou modificar o que achar necessário. A
professor de melancolia. Em ambos os casos,
estruturação desse discurso não carece de
a reprodução da fala é com as próprias
marcações gráficas especiais, uma vez que
palavras deles, como se o leitor estivesse
sempre é o narrador que detém a palavra.
ouvindo esses personagens literalmente.
Usualmente, a estrutura traz verbo dicendi
Esse tipo de expediente é denominado de
(elocução) e oração subordinada substantiva
discurso direto, cujas marcas típicas são:
com verbo num tempo passado em relação à
- vem introduzido por verbo que anuncia a
fala da personagem.
fala do personagem (murmurou, disse). Esses
Quanto ao discurso indireto livre, é usado
verbos são chamados de verbos de dizer
como uma estrutura bastante informal de
(dizer, responder, retrucar, afirmar, falar).
colocar frases soltas, sem identificação de
-
quem a proferiu, em meio ao texto. Trazem,
normalmente,
antes
da
fala
personagem, há dois pontos ou travessão.
muitas vezes, um pensamento do personagem
- os pronomes, o tempo verbal e palavras
ou do narrador, um juízo de valor ou opinião,
que
um
literalmente, determinados pelo contexto.
questionamento
referente
a
do
algo
dependem
de
situação
são
usados
mencionado no texto ou algo parecido. Esse
b) Discurso indireto:
tipo de discurso é o mais usado atualmente,
D. Paula perguntou-lhe se o escritório era
sobretudo em crônicas de jornal, histórias
ainda o mesmo, e disse-lhe que descansasse,
infantis e pequenos contos.
TIPOS DE DISCURSO (direto, indireto e
indireto livre)
que não era nada; dali a duas horas tudo
estaria acabado.
Nessa passagem o narrador reproduz a fala
Um texto é composto por personagens que
da personagem literalmente, mas usa suas
falam, dialogam entre si, manifestam, enfim, o
próprias palavras.
seu discurso.
A fala de D. Paula chega ao leitor por via
Há três recursos para citar o discurso
indireta,
alheio:
por
isso
esse
expediente
é
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denominado de discurso indireto, cujas marcas
- Discurso indireto: Baleia pensava que o
são:
mundo todo ficaria todo cheio de preás, gordos,
- discurso indireto também é introduzido por
enormes.
verbo de dizer.
- Discurso indireto livre: O mundo ficaria
- vem separado da fala do narrador por uma
todo cheio de preás, gordos, enormes.
partícula introdutória, normalmente a conjunção
Notamos que o discurso indireto livre é um
que ou se.
discurso que exclui os verbos de dizer e a
- os pronomes, o tempo verbal e elementos
partícula introdutória.
que dependem de situação são determinados
Quanto à citação do discurso alheio, cada
pelo contexto do narrador: o verbo ocorre na 3ª
citação assume um papel distinto no interior do
pessoa.
texto, pois:
Vejamos um confronto dos discursos direto
Ao escolher o discurso direto, cria-se um
e indireto.
efeito de verdade, dando a impressão de
- Discurso direto: D. Paula disse: - Daqui a
preservar a integridade do discurso.
duas horas tudo estará acabado.
Já a opção pelo discurso indireto cria
- Discurso indireto: D. Paula disse que dali a
diferentes efeitos de sentido.
duas horas tudo estaria acabado.
O
Na conversão do discurso direto para o
primeiro,
que
elimina
elementos
emocionais ou afetivos gera um efeito de
indireto, as frases interrogativas, exclamativas
sentido
de
objetividade
analítica,
e imperativas passam todas para a forma
depreendendo apenas o que o personagem diz
declarativa.
e não como diz.
O segundo tipo serve para analisar as
c) Discurso indireto livre:
Baleia encostava a cabecinha fatigada na
palavras e o modo de dizer dos outros e não
pedra. A pedra estava fria, certamente Sinhá
somente o conteúdo de sua comunicação.
Vitória tinha deixado o fogo apagar-se muito
E o discurso indireto livre mescla a fala do
cedo.
narrador e do personagem. Do ponto de vista
Baleia queria dormir. E lamberia as mãos de
gramatical, o discurso é do narrador; do ponto
Fabiano, um Fabiano enorme. As crianças se
de vista do significado, o discurso é do
espojariam com ela, rolariam com ela num
personagem.
pátio enorme, num chiqueiro enorme. O mundo
O efeito de sentido do discurso indireto livre
ficaria todo cheio de preás, gordos, enormes.
está entre a subjetividade e a objetividade.
Aqui, quase não conseguimos observar os
limites entre a fala do narrador e a do
SEMÂNTICA
personagem.
Semântica é o estudo do sentido das
Somente observando o tempo verbal e os
palavras de uma língua.
adjetivos é que supomos tratar-se do discurso
Na língua portuguesa, o significado das
do personagem.
Para
um
esclarecimento
palavras leva em consideração:
melhor,
Sinonímia: É a relação que se estabelece
observemos os discursos abaixo:
entre duas palavras ou mais que apresentam
- Discurso direto: Baleia pensava: O mundo
significados iguais ou semelhantes, ou seja, os
ficará todo cheio de preás, gordos, enormes.
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sinônimos: Exemplos: Cômico - engraçado /
desapercebido
(desacautelado)/
geminada
Débil - fraco, frágil / Distante - afastado,
(duplicada) - germinada (que germinou)/ mugir
remoto.
(soltar mugidos) - mungir (ordenhar)/ percursor
Antonímia: É a relação que se estabelece
(que percorre) - precursor (que antecipa os
entre duas palavras ou mais que apresentam
outros)/ sobrescrever (endereçar) - subscrever
significados diferentes, contrários, isto é, os
(aprovar,
antônimos: Exemplos: Economizar - gastar /
vincular (ligar) / descrição - discrição / onicolor -
Bem - mal / Bom - ruim.
unicolor.
assinar)/
veicular
(transmitir)
-
Homonímia: É a relação entre duas ou
Polissemia: É a propriedade que uma
mais palavras que, apesar de possuírem
mesma palavra tem de apresentar vários
significados diferentes, possuem a mesma
significados. Exemplos: Ele ocupa um alto
estrutura fonológica, ou seja, os homônimos:
posto na empresa. / Abasteci meu carro no
As homônimas podem ser:
posto da esquina. / Os convites eram de graça.
Homógrafas: palavras iguais na escrita e
/ Os fiéis agradecem a graça recebida.
diferentes na pronúncia. Exemplos:
Homonímia:
gosto
fonética
significados
e
entre
(substantivo) - gosto / (1ª pessoa singular
formas
presente indicativo do verbo gostar) / conserto
completamente
(substantivo) - conserto (1ª pessoa singular
São(Presente do verbo ser) - São (santo)
Homófonas: palavras iguais na pronúncia e
na
(substantivo)
escrita.
-
sela
Exemplos:
(verbo)
/
cela
significado diferente do original, criado pelo
cessão
contexto. Exemplos: Você tem um coração de
pedra.
(verbo) - serrar ( verbo);
Denotação é o uso da palavra com o seu
Perfeitas: palavras iguais na pronúncia e na
Exemplos:
(substantivo)
/
cura
verão
(verbo)
(verbo)
-
sentido original. Exemplos: Pedra é um corpo
cura
duro e sólido, da natureza das rochas.
verão
SIGNIFICADOS DAS PALAVRAS
(substantivo) / cedo (verbo) - cedo (advérbio);
O significado de algumas palavras pode ser
Paronímia: É a relação que se estabelece
identificado através da estrutura de seus
entre duas ou mais palavras que possuem
significados
Exemplos:
Conotação é o uso da palavra com um
(substantivo) - sessão (substantivo) / cerrar
escrita.
distintos.
origem
Conotação e Denotação:
presente indicativo do verbo consertar);
diferentes
de
Identidade
diferentes,
mas
são
elementos mórficos.
muito
parecidas na pronúncia e na escrita, isto é, os
Na seqüência veremos os prefixos, os
parônimos: Exemplos: cavaleiro - cavalheiro /
sufixos e os radicais, a partir de sua origem
absolver
-
cumprimento/
absorver
aura
/
comprimento
(atmosfera)
-
grega ou latina e a relação com a língua
-
portuguesa.
áurea
(dourada)/ conjectura (suposição) - conjuntura
(situação
decorrente
descriminar
dos
(desculpabilizar
SEMÂNTICA
acontecimentos)/
-
discriminar
O estudo das significações das palavras é um
(diferenciar)/ desfolhar (tirar ou perder as
assunto na língua portuguesa exclusivo da
Semântica.
folhas) - folhear (passar as folhas de uma
publicação)/
despercebido (não
notado)
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No que diz respeito ao aspecto semântico da
língua, pode-se destacar três propriedades:
Se por um lado sinonímia é o estudo das
palavras dos significados semelhantes na
língua, antonímia é o contrário dessa definição.
Vejamos:
• Sinonímia
• Antonímia
1. A garota renunciou veementemente ao
pedido para que comesse.
2. A senhora aceitou passivamente ao pedido
• Polissemia
para que comesse.
Sinonímia
Percebemos que ―garota‖ tem significado
oposto à ―senhora‖ assim como os verbos
Sinonímia é a divisão na Semântica que estuda
as palavras sinônimas, ou aquelas que
possuem significado ou sentido semelhante.
―renunciou‖ e ―aceitou‖ e os advérbios
―veementemente‖ e ―passivamente‖. Assim,
quando opto por uma palavra opto também
pelo seu significado que de alguma forma
remete a outro sentido, em oposição. Por
Vejamos:
1. A garota renunciou veementemente ao
pedido para que comesse.
2. A menina recusou energeticamente ao
pedido para que comesse.
exemplo, se alguém diz:
―Ela é bela‖, quer dizer o mesmo que, ―Ela não
3. A mocinha rejeitou impetuosamente ao
pedido para que comesse.
é feia‖.
Ao estudo das palavras que indicam
sentidos opostos, denominamos antonímia.
Vemos que os substantivos ―garota‖, ―menina‖
e ―mocinha‖ têm um mesmo significado,
sentido, todos correspondem e nos remete à
figura de uma jovem. Assim também são os
Polissemia ou Homonímia
verbos ―renunciou‖, ―recusou‖ e ―rejeitou‖, que
nos transmite ideia de repulsa, de ―não querer
Uma mesma palavra na língua pode assumir
diferentes significados, o que dependerá do
contexto em que está inserida. Observe:
algo‖ e também os advérbios que nos fala da
maneira que a ação foi cometida
―veementemente‖, ―energeticamente‖ e
1. A menina fez uma bola de sabão com o
brinquedo.
―impetuosamente‖, ou seja, de modo intenso.
2. A mãe comprou uma bola de basquete
para o filho.
3. O rapaz disse que sua barriga tem formato
de bola.
4. A professora falou para desenhar
uma bola.
Podemos concluir, a partir dessa análise,
que sinonímia é a relação das palavras que
possuem sentido, significados comuns.
O objeto possuidor da maior quantidade de
sinonímias ou sinônimos que existe é, com
certeza, o dicionário.
Constatamos que uma mesma palavra,
―bola‖, assumiu diferentes significados, a
Antonímia
partir de um contexto (situação de
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