Proposta de resolução do teste de avaliação 2 Biologia e Geologia 10.º ano 2020-2021 Grupo I 1. Opção C. A erupção terá ocorrido há 3,6 x 103 anos, que corresponde a 3600 anos, logo 2020-3600= 1580 a.C. Uma erupção é uma manifestação de vulcanismo primário. 2. Opção D. Em erupções explosivas é comum a ejeção de piroclastos, materiais parcialmente fundidos ou sólidos, como cinzas. 3. Opção B. Santorini pertence a um conjunto de ilhas associadas a um arco insular, que acompanha a subducção da placa africana sob a placa euro-asiática. 4. Opção D. O limite tectónico associado à ilha de Santorini (convergência entre as placas africana e euroasiática) é um limite com atividade, atualmente. Essa localização justifica a sua atividade vulcânica alimentada pela subducção da placa africana. 5. Opção C. Por vezes, as erupções são precedidas de fenómenos sísmicos, associados ao movimento do magma ao longo da chaminé. No caso apresentado, o sismo que antecedeu a erupção apenas em algumas semanas poderá ter estado associado ao fenómeno vulcânico. 6. Opção A. As caldeiras vulcânicas resultam do abatimento do cone vulcânico, formando-se uma depressão. Se esta for preenchida com água, designa-se lagoa vulcânica. 7. - Referência a um maior crescimento lateral das árvores a temperaturas mais elevadas; - Referência à diminuição da temperatura global por bloqueamento da radiação solar aquando de uma erupção vulcânica; - Relação entre a diminuição da temperatura e da formação de anéis menos espaçados, usados na dendrocronologia para datar eventos vulcânicos de larga escala. 8. Opção C. O texto refere a utilização, nos edifícios, de cimento que assentava sobre um estrato de seixos vulcânicos que absorvia parte da energia sísmica (I – V). A cidade de Akrotiri localiza-se no extremo sul da antiga caldeira, como se verifica na figura 1 (II – V). Os piroclastos (piro, fogo + clasto, fragmento) são materiais libertados sob pressão que rapidamente solidificam, devido ao choque térmico (III – F). 9. (a) – 3; (b) – 2; (c) – 5 Grupo II 1. Opção C. A coincidência entre o aumento do número de sismos em Oklahoma e a utilização da tecnologia de fraturação hidráulica indicia que a presença de fluidos nas rochas pode facilitar a libertação de energia sísmica. 2. Opção B. A nível mundial, a larga maioria dos sismos não são sentidos pelas populações, apenas são detetados por sismógrafos. A magnitude, ou quantidade de energia libertada no foco, é uma característica dos sismos que condiciona os estragos causados. 1 3. Opção A. O texto refere que poderá existir uma relação entre a probabilidade de ocorrência de sismos e a profundidade de injeção de fluidos, mas não especifica qual a relação (I – F). Uma vez que as águas injetadas por fraturação hidráulica interagem com as zonas de falha, esta técnica pode estar na origem de sismos, logo, apresenta potencial sismogénico (II – V). A maioria dos sismos tem origem tectónica, em zonas de limite entre placas (III – F). 4. Opção A. Por análise do gráfico da figura 1, desde 2015 que, na cidade de Oklahoma, a frequência de sismos (com magnitude igual ou superior a 3,0) diminuiu. 5. Opção B. A análise da figura 2 permite concluir que, nas proximidades da Califórnia, existe um limite conservativo entre as placas do Pacífico e a placa norte-americana. 6. Opção A. A placa norte-americana move-se de noroeste para sudeste, na zona da Califórnia. 7. Opção C. As ondas S são secundárias ou transversais (partículas vibram perpendicularmente à direção de propagação das ondas), pelo que chegam após as ondas P, que são primárias ou longitudinais (partículas vibram paralelamente à direção de propagação das ondas). 8. Opção C. A adoção de novas regras para o tratamento das águas residuais terá como resultado uma diminuição da probabilidade de ocorrência de sismos de origem humana em Oklahoma. 9. O número máximo estimado é de 50 sismos nos próximos 10 000 anos. 10. - Referência à acumulação de tensões nos materiais rochosos, por movimentos tectónicos, até ser atingido o seu limite de deformação elástica com libertação de energia, segundo a Teoria do Ressalto Elástico; - Relação entre a presença de fluidos nos poros das rochas e a diminuição do limite de deformação elástica, com consequente aumento da probabilidade de deslizamento dos blocos; - Relação entre a infiltração de águas residuais e o aumento da probabilidade de ocorrência de sismos. 11. - Referência à fraturação de camadas rochosas por acumulação e libertação de energia, resultantes de movimentos tectónicos; - Referência ao deslizamento/aos movimentos de blocos rochosos, aquando da fraturação; - Relação entre os movimentos de blocos rochosos e a possibilidade de águas residuais injetadas próximas de aquíferos poderem atingir e contaminar esses reservatórios. Grupo III 1. Opção B. O sismo de 26 de novembro de 2019 na Albânia pode ser considerado um sismo superficial, pois o foco localizou-se a menos de 70 km de profundidade. 2. Opção A. A energia libertada foi de, aproximadamente 1013,7 joules [E=10(2,4*M-1,2)]. 3. Opção B. Comparando com substratos maciços, os substratos arenosos apresentam menor resistência à passagem das ondas sísmicas, pelo que nestes os efeitos de um sismo são, geralmente, mais significativos. 4. Opção D. As zonas de sombra sísmica resultam da existência de material parcialmente fundido a uma profundidade de cerca de 2900 km, profundidade em que existe uma superfície de descontinuidade, a descontinuidade de Gutenberg. 5. Opção C. A prevenção do risco sísmico passa por um conjunto de medidas para minimização dos danos causados por sismos, que incluem a educação das populações para as medidas a adotar antes, durante e após um sismo e a construção de estruturas que resistam aos abalos sísmicos. 2 6. - Referência à carta de isossistas de intensidade máxima como uma referência relativa ao risco sísmico de uma região; - Relação entre a avaliação do risco sísmico e a adoção de medidas de prevenção do risco sísmico, nomeadamente a determinação dos locais mais adequados à construção. Grupo IV 1. Opção B. A ANPC promoveu estudos exaustivos nas regiões de Lisboa e do Algarve, duas zonas de elevado risco sísmico no território continental, com o objetivo de aumentar a capacidade de prevenção de risco sísmico. 2. Opção A. A zona meridional de Portugal continental encontra-se próximo de um limite convergente entre placas, onde é provável a acumulação e a libertação de energia sob a forma de ondas sísmicas. 3. Opção D. Os tsunamis resultam de eventos repentinos, como deslizamentos de terra ou rutura de blocos rochosos em zonas de falha, pelo que estão de acordo com uma visão catastrofista da história geológica. 4. Opção D. Os dados da sismicidade histórica são raros até ao final do séc. XV (1401-1500), comparando com o período entre o séc. XVI e 1961 (figura 1). 5. (a) – 2; (b) – 4; (c) – 1 6. Heterogeneidade da composição interna da Terra. 7. - Referência aos contributos da ciência para a avaliação do risco sísmico de uma região, por exemplo, a identificação de uma margem tectónica ativa a formar-se no sudoeste de Portugal continental; - Referência aos contributos da tecnologia, nomeadamente a construção sismorresistente e os sistemas de deteção de tsunami em alto mar, para a diminuição dos impactos de sismos e tsunamis em zonas costeiras, como o litoral de Portugal continental. 3