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N-2919 - Motores elétricos trifásicos

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-PÚBLICO-
N-2919
REV. A
04 / 2015
Motores Elétricos Trifásicos
de Indução ou Síncronos
Especificação
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.
CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica
Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que
deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.
Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições
previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].
SC - 06
Eletricidade
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
CONTEC - Subcomissão Autora.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer
reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades
cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
PROPRIEDADE DA PETROBRAS
58 páginas, 6 formulários, Índice de Revisões e GT
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Sumário
1 Escopo ................................................................................................................................................. 5
2 Referências Normativas ...................................................................................................................... 5
3 Termos e Definições............................................................................................................................ 9
4 Requisitos Gerais do Motor ............................................................................................................... 10
5 Características Elétricas do Motor .................................................................................................... 11
5.1 Características de Operação ............................................................................................... 11
5.2 Características de Partida, Torque e de Rotor Bloqueado .................................................. 11
5.3 Requisitos de Rendimento e de Eficiência Energética ........................................................ 13
5.4 Requisitos para Motor Acionado por Conversor de Frequência .......................................... 13
6 Características Mecânicas e Térmicas do Motor .............................................................................. 15
6.1 Sistema de Pintura de Proteção para Instalação em Ambientes Industriais e Marítimos ... 15
6.2 Grau de Proteção (Códigos IP) da Carcaça e das Caixas de Terminais ............................ 16
6.3 Métodos de Resfriamento - Códigos IC e Requisitos para Ventiladores............................. 16
6.4 Níveis Aceitáveis de Ruído .................................................................................................. 17
6.5 Caixas de Terminais de Força e de Controle ...................................................................... 18
6.6 Requisitos para Resistores de Aquecimento Anticondensação .......................................... 19
6.7 Terminais e Conectores para Cabos dos Circuitos de Força, Controle e Aterramento ...... 19
6.8 Placas de Dados, de Identificação e de Advertência de Segurança ................................... 19
6.9 Níveis Aceitáveis de Vibração.............................................................................................. 21
6.10 Requisitos e Tipos de Mancais .......................................................................................... 21
6.11 Requisitos para Lubrificação e Vedação dos Mancais ...................................................... 22
6.12 Requisitos para Trocador de Calor Tubular ....................................................................... 23
6.12.1 Requisitos para Trocador de Calor Tubular do Tipo Ar/Ar ......................................... 23
6.12.2 Requisitos para Trocador de Calor Tubular do Tipo Ar/Água.................................... 24
6.13 Requisitos sobre as Características Térmicas do Motor ................................................... 25
6.14 Requisitos para os Instrumentos e Sensores para Monitoração e Medição ..................... 27
6.15 Requisitos do Sistema de Monitoramento de Descargas Parciais para Motores com
Tensão Nominal Acima de 6,0 kV ..................................................................................... 28
6.16 Requisitos sobre Sistemas de Isolamento de Enrolamentos ............................................ 30
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6.17 Requisitos Construtivos Gerais do Motor .......................................................................... 30
7 Seleção do Tipo de Proteção “Ex”, EPL e Requisitos Construtivos e de Desempenho de Motor para
Instalação em Áreas Classificadas ................................................................................................... 31
8 Requisitos Específicos para Motores Síncronos e Sistemas Digitais de Excitação ......................... 34
9 Requisitos de Inspeção, Teste de Aceitação de Fábrica (TAF), Teste de Aceitação de Campo
(TAC) e PIT ....................................................................................................................................... 42
10 Documentação Técnica a ser Apresentada Pelo Fabricante .......................................................... 50
10.1 Documentação Técnica a ser Apresentada Juntamente com a Proposta ........................ 50
10.2 Documentação a ser Apresentada Após a Colocação do PC ........................................... 52
10.3 Manuais de Transporte, Preservação, Instalação, Operação, Inspeção, Manutenção e
Reparo ............................................................................................................................... 55
10.3.1 Instruções para Transporte, Preservação e Instalação (Seção 1 do Manual) .......... 55
10.3.2 Instruções para Operação (Seção 2 do Manual) ....................................................... 56
10.3.3 Instruções para Inspeção, Manutenção, Montagem e Desmontagem (Seção 3 do
Manual) .................................................................................................................................. 56
10.3.4 Instruções para Reparos, Revisão e Recuperação (Seção 4 do Manual) ................ 56
10.3.5 Desenhos Dimensionais, Desenhos Eletromecânicos, Diagramas de Conexões e
Listas de Componentes em Caráter “Certificado” (Seção 5 do Manual) .................. 57
10.3.6 Relatórios de Testes de Rotina, de Tipo e Especiais (Seção 6 do Manual) ............. 57
10.3.7 Certificados de Conformidade e Documentos Diversos (Seção 7 do Manual) ......... 57
10.4 Requisitos sobre os “Data-Books” do Motor, Sistemas Auxiliares e Sistema de Excitação.. 57
11 Listas de Documentos a Serem Apresentados na Proposta e para Aprovação após a Colocação
do PC .............................................................................................................................................. 57
12 Formulários Padronizados para Folhas de Dados de Motores Elétricos ........................................ 58
Figura
Figura 1 - Diagrama de Blocos Simplificado do Sistema Digital de Excitação, Indicando os Circuitos
Básicos de Força, Medição, Proteção, Controle e de Redes de Comunicação de Dados .. 40
Tabelas
Tabela 1 - Critérios de Seleção de Tipo de Proteção “Ex” e de EPL de Motor com Partida Direta na
Rede para Instalação em Áreas Classificadas de Gases Inflamáveis ................................ 32
Tabela 2 - Critérios de Seleção de Tipo de Proteção “Ex” e de EPL de Motor para Instalação em
Áreas Classificadas de Poeiras Combustíveis .................................................................... 32
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Tabela 3 - Critérios de Seleção de Tipo de Proteção “Ex” e de EPL de Motor com Controle por
Conversor de Frequência para Instalação em Áreas Classificadas de Gases Inflamáveis 33
Tabela 4 - Lista de Testes Aplicáveis a Motores do Tipo de Indução e Síncrono ................................ 45
Tabela 4 - Lista de Testes Aplicáveis a Motores do Tipo de Indução e Síncrono (Continuação) ........ 46
Tabela 4 - Lista de Testes Aplicáveis a Motores do Tipo de Indução e Síncrono (Continuação) ........ 47
Tabela 5 - Lista de Testes Aplicáveis Somente a Motores do Tipo de Indução ................................... 47
Tabela 6 - Lista de Testes Aplicáveis Somente a Motores do Tipo Síncrono ...................................... 48
Tabela 7 - Lista de Testes para o Conjunto Motor e Máquina Acionada (String-test) .......................... 49
Tabela 8 - Documentação Técnica a ser Apresentada Juntamente com a Proposta........................... 51
Tabela 9 - Documentação Adicional a ser Fornecida Juntamente com a Proposta para Motores
Síncronos, Excitatriz “Brushless” e Sistemas Digitais de Excitação ................................... 52
Tabela 10 - Documentação a ser Fornecida após a Colocação do PC ................................................ 53
Tabela 10 - Documentação a ser Fornecida após a Colocação do PC (Continuação) ........................ 54
Tabela 11 - Documentação Adicional a ser Fornecida após a Colocação do PC para Motores
Síncronos, Excitatriz Brushless e Sistemas Digitais de Excitação .................................... 55
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1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa os requisitos mínimos necessários para a aquisição de motor elétrico trifásico do
tipo de indução ou síncrono para utilização nas instalações da PETROBRAS.
1.2 Esta Norma apresenta em seus Anexos os formulários padronizados para as Folhas de Dados de
motores elétricos trifásicos dos tipos de indução ou síncronos.
1.3 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua publicação.
1.4 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos.
2 Referências Normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes dos referidos documentos.
ABNT NBR IEC 60034-5 - Máquinas Elétricas Girantes - Parte 5: Graus de Proteção
Proporcionados pelo Projeto Completo de Máquinas Elétricas Girantes (Códigos IP) Classificação;
ABNT NBR IEC 60034-6 - Máquinas Elétricas Girantes - Parte 6: Métodos de Resfriamento
(Código IC)
ABNT NBR IEC 60034-7 - Máquinas Elétricas Girantes – Parte 7: Classificação dos Tipos
de Construção, Arranjos de Montagem e Posição da Caixa de Terminais (Código IM);
ABNT NBR IEC 60034-9 - Máquinas Elétricas Girantes – Parte 9: Limites de Ruído;
ABNT NBR IEC 60034-14 - Máquinas Elétricas Girantes - Parte 14: Medição, Avaliação e
Limites da Severidade de Vibração Mecânica de Máquinas de Altura de Eixo Igual ou
Superior a 56 mm;
ABNT NBR IEC 60079-0 - Atmosferas Explosivas – Parte 0: Equipamentos - Requisitos
Gerais;
ABNT NBR IEC 60079-1 - Atmosferas Explosivas - Parte 1: Proteção de Equipamentos por
Invólucros à Prova de Explosão “d”;
ABNT NBR IEC 60079-2 - Atmosferas Explosivas - Parte 2: Proteção de Equipamento por
Invólucro Pressurizado “p”;
ABNT NBR IEC 60079-7 - Atmosferas Explosivas - Parte 7: Proteção de Equipamentos por
Segurança Aumentada “e”;
ABNT NBR IEC 60079-13 - Atmosferas explosivas – Parte 13: Proteção de equipamento por
ambiente pressurizado “p”;
ABNT NBR IEC 60079-14 - Atmosferas Explosivas - Parte 14: Projeto, Seleção e Montagem
de Instalações Elétricas;
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ABNT NBR IEC 60079-15 - Atmosferas explosivas - Parte 15: Proteção de equipamentos
por tipo de proteção “n”;
ABNT NBR IEC 60079-19 - Atmosferas Explosivas - Parte 19: Reparo, Revisão e
Recuperação de Equipamentos;
ABNT NBR IEC 60079-31 - Atmosferas Explosivas - Parte 31: Proteção de Equipamento
Contra Ignição de Poeira por Invólucros “t”;
ABNT NBR IEC 60085 - Isolação elétrica - Avaliação Térmica e Designação;
ABNT NBR IEC 60529 - Graus de Proteção para Invólucros de Equipamentos Elétricos
(Códigos IP);
ABNT NBR IEC 61892-3 - Unidades Marítimas Fixas e Móveis - Instalações Elétricas Parte 3: Equipamentos;
BSI BS EN 50209 - Test of Insulation of Bars and Coils of High-Voltage Machines;
IEC 60034-1 - Rotating Electrical Machines - Part 1: Rating and Performance;
IEC 60034-2-1 - Rotating Electrical Machines - Part 2-1: Standard Methods for Determining
Losses and Efficiency from Tests (Excluding Machines for Traction Vehicles);
IEC 60034-4 - Rotating Electrical Machines - Part 4: Methods for Determining Synchronous
Machine Quantities from Tests;
IEC 60034-8 - Rotating Electrical Machines - Part 8: Terminal Markings and Direction of
Rotation;
IEC 60034-11 - Rotating Electrical Machines - Part 11: Thermal Protection;
IEC 60034-12 - Rotating Electrical Machines - Part 12: Starting Performance of SingleSpeed Three-Phase Cage Induction Motors;
IEC 60034-15 - Rotating Electrical Machines - Part 15: Impulse Voltage Withstand Levels of
Form-Wound Stator Coils for Rotating a.c. Machines;
IEC 60034-16-1 - Rotating Electrical Machines - Part 16: Excitation Systems for
Synchronous Machines - Definitions;
IEC 60034-18-1 - Rotating Electrical Machines - Part 18-1: Functional Evaluation of
Insulation Systems - General Guidelines;
IEC 60034-18-41 - Rotating Electrical Machines - Part 18-41: Partial Discharge Free
Electrical Insulation Systems (Type I) Used in Rotating Electrical Machines Fed from Voltage
Converters - Qualification and Quality Control Tests;
IEC 60034-26 - Rotating Electrical Machines - Part 26: Effects of Unbalanced Voltages on
the Performance of Three-phase Cage Induction Motors;
IEC 60034-29 - Rotating Electrical Machines - Part 29: Equivalent Loading and
Superposition Techniques - Indirect Testing to Determine Temperature Rise;
IEC 60034-30-1 - Rotating Electrical Machines - Part 30-1: Efficiency Classes of Line
Operated AC Motors (IE Code);
IEC 60050-411 - International Electrotechnical Vocabulary - Chapter 411: Rotating
Machinery;
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IEC 60068-2-30 - Environmental Testing, Part 2-30: Tests - Test Db: Damp heat, Cyclic
(12 h + 12 h Cycle);
IEC 60072-1 - Dimensions and Output Series for Rotating Electrical Machines - Part 1 Frame Numbers 56 to 400 and Flange Numbers 55 to 1080;
IEC 60255-149 - Measuring relays and protection equipment – Part 149: Functional
requirements for thermal electrical relays;
IEC 60270 - High-Voltage Test Techniques - Partial Discharge Measurements;
IEC 60664-3 - Insulation Coordination for Equipment Within Low-voltage Systems - Part 3:
Use of Coating, Potting or Moulding for Protection Against Pollution;
IEC 60751 - Industrial Platinum Resistance Thermometers and Platinum Temperature
Sensors;
IEC 61086-1 - Coatings for Loaded Printed Wire Boards (Conformal Coatings) - Part 1:
Definitions, Classification and General Requirements;
IEC 61086-2 - Coatings for Loaded Printed Wire Boards (Conformal Coatings) - Part 2:
Methods of Test;
IEC 61131-1 - Programmable Controllers - Part 1: General Information;
IEC 61131-2 - Programmable Controllers - Part 2: Equipment Requirements and Tests;
IEC 61131-3 - Programmable Controllers - Part 3: Programming Languages;
IEC TR 60034-16-2 - Rotating Electrical Machines - Part 16: Excitation Systems for
Synchronous Machines - Chapter 2: Models for Power System Studies;
IEC TS 60034-16-3 - Rotating Electrical Machines - Part 16: Excitation Systems for
Synchronous Machines - Section 3: Dynamic Performance;
IEC TS 60034-17 - Rotating Electrical Machines - Part 17: Cage Induction Motors when Fed
from Converters - Application Guide;
IEC TS 60034-18-42 - Rotating Electrical Machines - Part 18-42: Qualification and
Acceptance Tests for Partial Discharge Resistant Electrical Insulation Systems (Type II)
Used in Rotating Electrical Machines Fed from Voltage Converters;
IEC TS 60034-25 - Rotating Electrical Machines - Part 25: Guidance for the Design and
Performance of a.c. Motors Specifically Designed for Converter Supply;
IEC TS 60034-27 - Rotating Electrical Machines - Part 27: Off-line Partial Discharge
Measurements on the Stator Winding Insulation of Rotating Electrical Machines;
IEC TS 60034-27-2 - Rotating Electrical Machines – Part 27-2: On-line Partial Discharge
Measurements on the Stator Winding Insulation of Rotating Electrical Machines;
IEC TS 60034-31 - Rotating Electrical Machines - Part 31: Selection of Energy-Efficient
Motors Including Variable Speed Applications - Application Guide;
IEC TR 60894 - Guide for a Test Procedure for the Measurement of Loss Tangent of Coils
and Bars for Machine Windings;
ISO 281 - Rolling Bearings - Dynamic Load Ratings and Rating Life;
ISO 1940-1 - Mechanical Vibration - Balance Quality Requirements for Rotors in a Constant
(Rigid) State - Part 1: Specification and Verification of Balance Tolerances;
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ISO 4624 - Paints and Varnishes - Pull-off Test for Adhesion;
ISO 4628-2 - Paints and Varnishes - Evaluation of Degradation of Coatings - Designation of
Quantity and Size of Defects, and of Intensity of Uniform Changes in Appearance - Part 2:
Assessment of Degree of Blistering;
ISO 4628-3 - Paints and Varnishes - Evaluation of Degradation of Coatings - Designation of
Quantity and Size of Defects, and of Intensity of Uniform Changes in Appearance - Part 3:
Designation of Degree of Rusting;
ISO 4628-4 - Paints and Varnishes - Evaluation of Degradation of Coatings - Designation of
Quantity and Size of Defects, and of Intensity of Uniform Changes in Appearance - Part 4:
Assessment of Degree of Cracking;
ISO 4628-5 - Paints and Varnishes - Evaluation of Degradation of Coatings - Designation of
Quantity and Size of Defects, and of Intensity of Uniform Changes in Appearance - Part 5:
Assessment of Degree of Flaking;
ISO 10816-1 - Mechanical Vibration - Evaluation of Machine Vibration by Measurements on
Non-Rotating Parts - Part 1: General Guidelines;
ISO 12944-1 - Paints and Varnishes - Corrosion Protection of Steel Structures by Protective
Paint Systems - Part 1: General Introduction;
ISO 12944-2 - Paints and Varnishes - Corrosion Protection of Steel Structures by Protective
Paint Systems - Part 2: Classification of Environments;
ISO 12944-3 - Paints and Varnishes - Corrosion Protection of Steel Structures by Protective
Paint Systems - Part 3: Design Considerations;
ISO 12944-4 - Paints and Varnishes - Corrosion Protection of Steel Structures by Protective
Paint Systems - Part 4: Types of Surface and Surface Preparation;
ISO 12944-5 - Paints and Varnishes - Corrosion Protection of Steel Structures by Protective
Paint Systems - Part 5: Protective Paint Systems;
ISO 12944-6 - Paints and Varnishes - Corrosion Protection of Steel Structures by Protective
Paint Systems - Part 6: Laboratory Performance Test Methods;
ISO 12944-7 - Paints and Varnishes - Corrosion Protection of Steel Structures by Protective
Paint Systems - Part 7: Execution and Supervision of Paint Work;
ISO 20340 - Paints and Varnishes - Performance Requirements for Protective Paint Systems
for Offshore and Related Structures;
ANSI/ASME B1.20.1 - Pipe Threads, General Purpose;
API STD 541 - Form-Wound Squirrel-Cage Induction Motors - 500 Horsepower and Larger;
ASME B.16.5 - Pipe Flanges and Flanged Fittings NPS 1/2 Through NPS 24 Metric/Inch;
ASTM B108/B108M - Standard Specification for Aluminium-Alloy Permanent Mold Castings;
IEEE STD 43 - Recommended Practice for Testing Insulation Resistance of Rotating
Machinery;
IEEE STD 112 - Standard Test Procedure for Polyphase Induction Motors and Generators;
IEEE STD 1434 - Guide to the Measurement of Partial Discharges in Rotating Machinery;
NEMA MG-1 - Motors and Generators.
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3 Termos e Definições
Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos e definições Vocabulário
Eletrotécnico Internacional (IEV) sobre máquinas elétricas rotativas, apresentado na IEC 60050-411 e
os seguintes.
3.1
grau de proteção (Códigos IP)
sistema de codificação para a designação de conjunto de requisitos construtivos que a carcaça do
motor e seus acessórios devem atender para a proteção contra ingresso de poeira e água, de acordo
com a ABNT NBR IEC 60034-5
3.2
método de resfriamento (Códigos IC)
sistema de codificação para a designação de conjunto de requisitos construtivos do motor, de fluidos
refrigerantes e de circuitos primários e secundários de resfriamento, de acordo com a
ABNT NBR IEC 60034-6
3.3
forma construtiva (Códigos IM)
sistema de codificação para a designação de conjunto de requisitos construtivos da carcaça, flange e
pés do motor, com relação às alternativas de formas de fabricação e de montagem, de acordo a
ABNT NBR IEC 60034-7
3.4
índice de rendimento e de eficiência energética (Códigos IE)
classes de eficiência energética, designadas por IE1, IE2, IE3, IE4 ou IE5, para motores com tensão
nominal até 1,0 kV e potência nominal entre 0,12 kW e 1.000 kW, com 2, 4, 6 ou 8 polos, de acordo
com a IEC 60034-30-1
3.5
tipos de proteção para atmosferas explosivas (“Ex”)
conjunto de medidas específicas de proteção aplicadas a um motor elétrico ou componentes de seus
sistemas auxiliares para evitar que cause a ignição de atmosfera explosiva de gás inflamável ou de
poeira combustível ao seu redor, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0
3.6
Nível de proteção de equipamento
Equipment Protection Level (EPL)
nível de proteção proporcionada por um equipamento “Ex”, certificado para instalação em áreas
classificadas, tal como, por exemplo, Ga, Gb, Gc, Da, Db ou Dc, de acordo com a
ABNT NBR IEC 60079-0 e ABNT NBR IEC 60079-14
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4 Requisitos Gerais do Motor
4.1 Os motores elétricos especificados nesta Norma devem atender aos requisitos aplicáveis das
Normas Técnicas indicadas na Seção 2, complementados pelos requisitos e especificações técnicas
indicadas nesta Norma.
4.2 As Folhas de Dados recebem identificação específica para cada motor. São preenchidas
parcialmente pela PETROBRAS, devendo o fabricante completar integralmente o seu preenchimento,
cujo formulário é padronizado nos Anexos B, C, D, E e F.
4.3 O fornecedor deve relacionar, na Folha de Dados, as Normas Técnicas aplicadas à fabricação e
aos testes do motor, que complementam a relação apresentada na Seção 2 (ver Tabela 8).
4.4 Para motores utilizados em instalações marítimas, caso requerido na Folha de Dados, devem ser
atendidos também os requisitos indicados na ABNT NBR IEC 61892-3.
4.5 Os campos da Folha de Dados em caráter certificado, preenchidos pelo fabricante do motor ou
dos sistemas auxiliares são considerados como “valores garantidos”.
NOTA 1 Nas etapas de projeto e de cotação, são aplicáveis as tolerâncias de valores indicadas na
IEC 60034-1. Estas tolerâncias devem ser levadas em consideração quando da
especificação do equipamento para compra e do preenchimento da Folha de Dados para
cotação.
NOTA 2 A Folha de Dados certificada pelo fabricante deve conter os valores reais medidos durante
os testes de aceitação do motor e de seus sistemas auxiliares.
4.6 Quando houver divergência entre a Folha de Dados e esta Norma, prevalecem as informações
contidas na Folha de Dados.
4.7 Caso a proposta apresentada pelo fornecedor ou pelo fabricante contenha diferenças ou
alternativas em relação aos requisitos indicados nesta Norma, na Folha de Dados ou na Requisição
de Material (RM) do motor, estes desvios ou alternativas devem ser indicadas em seção específica
intitulada “Lista de Desvios da Proposta”, a ser avaliada na fase de parecer técnico. Os requisitos e
especificações de compra não indicados nesta “Lista de Desvios da Proposta” pelo fornecedor ou
pelo fabricante são considerados atendidos.
4.8 Os valores ou requisitos indicados na Folha de Dados são considerados os requisitos mínimos a
serem atendidos. O fornecedor ou fabricante pode indicar, em sua proposta, valores ou requisitos que
sejam melhores ou superiores em termos de desempenho que os valores inicialmente indicados na
Folha de Dados, tais como o grau de proteção, classe de temperatura ou EPL, desde que sejam
relacionados na "Lista de Desvios da Proposta" e sejam aceitos pelo usuário.
4.9 As especificações técnicas a serem consideradas para o início do processo de compra são
aquelas que tenham sido apresentadas pelo usuário ou fornecedor na proposta, bem como resultante
do processo de parecer técnico e revisões da proposta, realizados durante o processo de cotação e
equalização das propostas e aprovados pelo usuário, incluindo a análise da “Lista de Desvios da
Proposta”.
4.10 Todos os testes de tipo e especiais solicitados na Folha de Dados devem ser discriminados
individualmente na proposta e indicados no respectivo Plano de Inspeção e Testes (PIT), a ser
apresentado para aprovação.
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4.11 As especificações técnicas finais a serem consideradas na etapa de Testes de Aceitação de
Fábrica (TAF) e no PIT são aquelas que tenham sido inicialmente aprovadas no processo de compra,
bem como eventuais alterações e acordos realizados entre o fornecedor ou fabricante e o usuário,
durante o processo de compra. Estas eventuais alterações e acordos incluem aquelas realizadas
durante a etapa de análise de documentação enviada para comentários e aprovação e indicadas na
documentação em caráter certificado, as quais devem ser verificadas por ocasião da realização das
etapas de inspeção e de testes de aceitação em fábrica ou em campo.
5 Características Elétricas do Motor
5.1 Características de Operação
5.1.1 O motor deve operar de forma a atender a sua função primária, sob condição de operação em
carga nominal, sem redução de vida útil do sistema de isolamento elétrico, continuamente dentro das
faixas de variação de tensão e de frequência referente à Zona A indicada na IEC 60034-1. O motor
deve também ser capaz de operar satisfatoriamente dentro dos limites da Zona B, de acordo com a
IEC 60034-1.
5.1.2 O motor e seus sistemas auxiliares devem ser projetados e fabricados levando em
consideração um período mínimo de vida útil de 20 anos. Devem ser considerados também no
dimensionamento dos equipamentos, períodos de operação contínua com duração mínima de 3 anos.
Nestes períodos de vida útil é considerada a realização dos procedimentos de manutenção
recomendados pelo fabricante.
5.1.3 O motor deve ser dimensionado em termos de potência nominal para o acionamento da carga
levando em consideração quaisquer eventuais acréscimos de potências requeridas pelo processo em
qualquer situação operacional. A potência nominal do motor deve incorporar estes eventuais
acréscimos, sem referência a qualquer fator de serviço, o qual não é considerado nesta Norma ou
nas normas da Série IEC 60034. O fabricante do motor deve assegurar a partida e operação
considerando a curva de torque versus rotação da máquina acionada.
5.1.4 Deve ser indicado na Folha de Dados o regime de serviço (Código S), de acordo com a
IEC 60034-1. Além da indicação do regime de serviço devem ser indicados, sempre que aplicável, os
respectivos dados do regime, tais como fator de duração do ciclo (%), momento de inércia do motor
(JM) e momento de inércia da carga (JEXT).
5.1.5 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados ou requerido pela carga acionada,
motores com tensão nominal até 1,0 kV, com partida direta na rede e regime de serviço S1, devem
possuir categoria N, de acordo com a IEC 60034-12.
5.2 Características de Partida, Torque e de Rotor Bloqueado
5.2.1 O motor deve ser dimensionado para partir, de acordo com as características da máquina
acionada, e de suas condições operacionais de processo, com o valor de tensão mínima disponível,
indicado na Folha de Dados.
5.2.2 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, o motor deve suportar, no mínimo,
duas partidas consecutivas completas, partindo-se da situação “a frio”, com o retorno ao repouso
entre partidas, ou uma partida “a quente”, em sua temperatura nominal, após ter operado nas
condições nominais. O motor deve, ainda, suportar uma partida suplementar se a temperatura do
motor, antes da partida, não exceder a temperatura de equilíbrio térmico sob carga nominal.
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5.2.2.1 O tempo de espera necessário para liberar uma terceira partida a frio ou uma segunda partida
direta na rede a quente deve ser indicado pelo fabricante na Folha de Dados.
5.2.2.2 Caso requerido pelo usuário, o tempo de espera máximo deve ser de acordo com o indicado
na Folha de Dados.
NOTA
Os cálculos dos tempos de espera devem levar em consideração as características da
máquina acionada, indicados na respectiva Folha de Dados, preenchida pelo seu fabricante.
Dentre tais características devem consideradas: curva de torque versus rotação da máquina
acionada, inércia do conjunto, tempo de partida, tempo de rotor bloqueado, rotação nominal
da máquina acionada (incluindo relação de caixa multiplicadora de rotação, quando
aplicável) e temperatura ambiente do motor.
5.2.3 A relação entre a potência aparente absorvida com rotor bloqueado (kVA PARTIDA) e a potência
nominal do motor (kW NOMINAL) não deve exceder ao valor especificado na Folha de Dados.
5.2.4 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, os motores com tensão nominal
até 1,0 kV, com partida direta na rede, devem apresentar os seguintes valores de relação entre a
corrente inicial de partida (IA) e a corrente nominal (IN), à tensão nominal:
a) para motores trifásicos com potência nominal até 55 kW: IA/IN ≤ 8,0;
b) para motores trifásicos com potência nominal acima de 55 kW até 150 kW: IA/IN ≤ 7,5;
c) para motores trifásicos com potência nominal acima de 150 kW até 375 kW: IA/IN ≤ 7,0.
5.2.5 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, os motores com tensão nominal
superior a 1,0 kV, com partida direta na rede, devem apresentar, à tensão nominal, relação entre a
corrente inicial de partida (IA) e a corrente nominal (IN) igual ou inferior a 6,0.
NOTA 1 São aplicáveis as tolerâncias de valores indicadas na IEC 60034-1. Estas tolerâncias devem
ser levadas em consideração quando da especificação do equipamento para compra e do
preenchimento da Folha de Dados para cotação.
NOTA 2 A Folha de Dados certificada pelo fabricante deve conter os valores reais, medidos durante
os testes de aceitação do motor e de seus sistemas auxiliares.
5.2.6 Considerando a tensão nominal especificada nos terminais do motor e a curva de torque da
carga aplicada ao eixo, o tempo de rotor bloqueado a quente deve ser, no mínimo, maior que 150 %
do tempo de partida da máquina acionada (TRB ≥ 1,5 TP) ou 5 s superior a este tempo de partida
(TRB ≥ TP + 5 s), prevalecendo o que for maior.
5.2.6.1 Considerando a menor tensão disponível para partida especificada na Folha de Dados e a
curva de torque da carga aplicada ao eixo, o tempo de rotor bloqueado a quente deve ser, no mínimo,
2 s superior ao tempo de partida da máquina acionada, nesta condição de tensão: (TRB ≥ TP + 2 s).
5.2.6.2 No caso de motores com tipo de proteção segurança aumentada (Ex “e”), considerando a
menor tensão disponível para partida especificada na Folha de Dados e a curva de torque da carga
aplicada ao eixo o tempo tE, deve ser, no mínimo, 2 s superior ao tempo de partida da máquina
acionada (tE ≥ TP + 2 s). Os valores de tempo tE devem estar de acordo com a ABNT
NBR IEC 60079-7.
5.2.7 Para motores com tensão nominal até 1,0 kV e com regime de serviço S1 (IEC 60034-1) as
características de partida (“pull-up” torque e “breakdown” torque), rotor bloqueado e torque de partida,
para as categorias N e H devem estar de acordo com os requisitos indicados na IEC 60034-12,
inclusive para motores com tipo de proteção Ex “e” (ABNT NBR IEC 60079-7) com classes de
temperatura T1 a T3.
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5.2.8 Durante o processo de partida do conjunto motor e máquina acionada, para qualquer rotação
entre zero e a rotação para o torque máximo do motor (“breakdown” torque), o torque fornecido pelo
motor, considerando as tolerâncias indicadas na IEC 60034-1, deve exceder em pelo menos 10 %
(tendo o torque nominal do motor como base) o torque requerido pela máquina acionada. Este limite
mínimo de excesso de torque durante a partida deve ser verificado no gráfico das curvas de torque do
motor e da máquina acionada versus rotação, tanto na tensão nominal do motor como na menor
tensão disponível na partida indicada na Folha de Dados.
5.3 Requisitos de Rendimento e de Eficiência Energética
5.3.1 São aplicáveis os requisitos legais vigentes referentes aos níveis mínimos de rendimento e de
eficiência energética, estabelecidos por regulamentos emitidos por órgãos públicos.
5.3.2 As características de rendimento e desempenho para motores elétricos trifásicos de indução
devem estar de acordo com os requisitos indicados nas normas aplicáveis da Série IEC 60034, tal
como na IEC 60034-30-1 e na IEC TS 60034-31, para motores com tensão nominal até 1,0 kV e
potência nominal até 1 000 kW.
5.3.3 Para efeito de aplicação dos valores de rendimento indicados nas normas da Série IEC 60034,
estão incluídos, além dos motores industriais trifásicos de indução com tensão nominal até 1,0 kV,
para instalação em áreas não classificadas, também os motores com tipos de proteção não
centelhante (Ex “nA”), segurança aumentada (Ex “e”), proteção de equipamentos contra ignição de
poeira por invólucros (Ex “t”) e com invólucro à prova de explosão e caixas de terminais de segurança
aumentada (Ex “de). Estes motores devem atender, no mínimo, ao índice de eficiência energética
IE3, de acordo com a IEC 60034-30-1.
5.3.4 Os valores de rendimento estão sujeitos às tolerâncias indicadas na IEC 60034-1.
5.3.5 Para a metodologia dos testes para a determinação do rendimento e do índice de eficiência
energética do motor, ver Seção 9, relativa a requisitos de plano de inspeção e testes, testes de
fábrica e testes de campo.
5.4 Requisitos para Motor Acionado por Conversor de Frequência
5.4.1 Motor acionado por conversor de frequência deve possuir características construtivas que
permitam a sua utilização com o tipo específico de conversor adotado, dentro da faixa de variação de
frequência especificada nas Folhas de Dados do motor e do conversor de frequência.
5.4.2 Os motores destinados a serem acionados por conversores de frequência devem atender aos
requisitos da IEC TS 60034-17 e IEC TS 60034-25, caso requerido na Folha de Dados.
5.4.3 O fabricante do motor deve fornecer juntamente com a proposta a curva de “torque permissível”
versus “frequência de alimentação” que o motor suporta dentro da faixa de rotação indicada na Folha
de Dados do motor e do conversor de frequência, levando em consideração os efeitos de
aquecimento causados pelas variações de frequência, decréscimo na capacidade de autoventilação e
o tipo de conversor de frequência a ser utilizado.
5.4.3.1 A elevação máxima de temperatura do motor, nas condições de operação com o conversor,
em toda a faixa de rotação indicada na Folha de Dados, deve atender aos requisitos indicados em
6.13. A temperatura máxima de superfície do motor, nas condições mais desfavoráveis de operação
com o conversor, deve atender à classe de temperatura para a qual o motor foi certificado.
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5.4.3.2 O valor da potência máxima de saída permissível do motor, a ser indicada na Folha de
Dados, deve considerar operação contínua com a faixa de controle de frequência especificada na
Folha de Dados, o tipo de conversor e a característica de torque da carga acionada.
5.4.4 A menos que indicado em contrário na Folha de Dados, motor acionado por conversor de
frequência, com potência nominal acima de 37 kW, deve possuir RTD (“Resistance Temperature
Detector”) do tipo PT 100 (100  @ 0 C) a 3 fios, nos enrolamentos do estator. Deve ser fornecido,
no mínimo um sensor em cada enrolamento de cada fase ou de acordo com o indicado na Folha de
Dados.
5.4.5 Motor acionado por conversor de frequência ou dispositivo de partida suave não deve possuir
para-raios e/ou capacitores destinados à proteção contra surtos de tensão ou para correção de fator
de potência.
5.4.6 Deve ser fornecido um terminal de aterramento no interior da caixa de terminais de força do
motor, para a conexão de malha ou blindagem dos cabos.
5.4.7 Motor acionado por conversor de frequência com carcaça superior ao tamanho 280
(IEC 60072-1) devem possuir mancal do lado não acoplado do tipo isolado ou possuir um método
adequado para o aterramento do eixo, a ser especificado pelo fabricante.
5.4.7.1 Motor acionado por conversor de frequência certificado com tipo de proteção para atmosferas
explosivas devem considerar, em seu processo de certificação, o método de aterramento do rotor,
caso utilizado.
5.4.8 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, motor acionado por conversores
de frequência, com potência nominal até 1 200 kW, com tensão nominal até 6,0 kV e até 6 polos, que
acione carga com característica de torque variável do tipo parabólico ou quadrático, deve ser do tipo
autoventilado, com método de resfriamento IC411 (ABNT NBR IEC 60034-6).
5.4.9 Para motor com tensão nominal até 1,0 kV, acionado por conversor de frequência, destinado a
acionamento de cargas com torque constante ou linear, a menos que especificado em contrário na
Folha de Dados, deve ser especificado um método de resfriamento do tipo autoventilado
(ABNT NBR IEC 60034-6).
NOTA
Caso especificado na Folha de Dados motor com método de resfriamento através de
ventilação forçada independente, o fabricante deve apresentar a solução a ser adotada,
sem considerar o sobredimensionamento do motor.
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6 Características Mecânicas e Térmicas do Motor
6.1 Sistema de Pintura de Proteção para Instalação em Ambientes Industriais e Marítimos
6.1.1 O motor deve possuir sistema de pintura de proteção e características construtivas de forma a
serem adequados para instalação em ambientes industriais e agressivos, típicas de instalações da
indústria do petróleo e petroquímica, com ataques por gases ácidos contendo compostos de enxofre,
incluindo instalações marítimas e instalação em ambientes com corrosão atmosférica por material
particulado e com compostos corrosivos.
6.1.2 As características construtivas do motor devem possuir desempenho adequado com relação à
resistência à corrosão causada pelas características ambientais e/ou condições especiais de serviço
do local onde deve ser instalado, de acordo com o especificado na Folha de Dados.
6.1.3 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, o sistema de pintura de proteção
dos motores deve ser adequado para as seguintes categorias de corrosividade atmosférica
(“corrosivity category”), de acordo com a ISO 12944-2:
a) categoria C5-I - Corrosividade muito alta (ambiente Industrial);
b) categoria C5-M - Corrosividade muita alta (ambiente Marítimo).
6.1.4 A preparação por jateamento abrasivo das superfícies a serem pintadas, tais como carcaça,
tampas dos mancais e tampa de proteção do ventilador (tampa defletora), deve atender ao grau Sa 2
1/2, de acordo com os requisitos da ISO 12944-4.
6.1.5 O sistema de pintura utilizado para o motor, incluindo especificação das tintas e espessuras
das películas secas (“Dry Film Thickness” - DFT) das tintas de fundo (“primer”), intermediária e de
acabamento (“topcoat”), deve estar de acordo com a ISO 12944-5.
6.1.6 A menos que indicado em contrário na Folha de Dados, a classe de durabilidade (“durability
range”) e a avaliação de desempenho do sistema de pintura requerido para atender aos requisitos da
categoria de corrosividade C5-I/C5-M indicados na ISO 12944-2, devem atender aos requisitos de
durabilidade “M” (Medium), indicados na ISO 12944-5, referente a um tempo mínimo de durabilidade
entre 5 anos e 15 anos.
6.1.6.1 Este requisito de durabilidade deve ser atendido pelos sistemas de pintura de proteção de
motor tanto para a carcaça, quanto para as tampas dos mancais e para a tampa de proteção do
ventilador externo (tampa defletora).
6.1.6.2 Para motores para aplicação marítima (“offshore”), com categoria de corrosividade C5-M,
devem ser também atendidos os requisitos aplicáveis indicados na ISO 20340.
6.1.7 Os testes de verificação do desempenho do sistema de pintura de proteção dos motores
devem ser realizados de acordo com a ISO 12944-6.
6.1.7.1 A menos que indicado em contrário na Folha de Dados, os resultados dos testes de
desempenho devem demonstrar o atendimento aos requisitos de durabilidade Classe “M”, para as
categorias de corrosividade atmosférica C5-I e C5-M.
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6.1.7.2 Devem ser apresentados, no mínimo, os resultados dos testes de aderência (ISO 4624),
empolamento, oxidação (ferrugem), trincas, descamação e corrosão após risco.
6.1.8 A cor final da pintura de acabamento do motor deve ser de acordo com o indicado na Folha de
Dados. Dentre as cores possíveis, podem ser indicadas as seguintes: código Munsell N 6.5 ou
RAL 7042 (cinza claro), para os casos gerais de aplicação ou código Munsell 5 R 4/14 ou RAL 3000
(vermelho segurança) para aplicação de motores em sistemas de segurança.
6.1.9 Para requisitos adicionais sobre limitações de espessuras de películas de pintura aplicáveis a
motores para áreas classificadas ver 7.5, sobre requisitos para limitação de acúmulo de cargas
eletrostáticas em materiais não metálicos.
6.1.10 A especificação dos sistemas de pintura de proteção a serem aplicados em todos os
componentes do motor, bem como os respectivos relatórios dos resultados dos testes (de acordo
com os requisitos das normas da Série ISO 12944), deve ser apresentada pelo fabricante juntamente
com a proposta, para aprovação da PETROBRAS. Devem ser apresentadas especificações técnicas
para a carcaça, as tampas dos mancais e a tampa de proteção do ventilador (tampa defletora), casos
existam sistemas de pintura específicos para cada uma destas partes do motor.
6.2 Grau de Proteção (Códigos IP) da Carcaça e das Caixas de Terminais
6.2.1 O motor deve possuir grau de proteção (Código IP) da carcaça e das caixas de terminais de
força e controle de acordo com o indicado na Folha de Dados, de acordo com os requisitos da
ABNT NBR IEC 60034-5.
6.2.2 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, para casos de instalação em
ambientes externos (ao tempo), o motor deve possuir grau de proteção mínimo IP55 na carcaça e
nas caixas de terminais de força e controle, de acordo com a ABNT NBR IEC 60034-5.
6.2.3 Para motores com método de resfriamento do tipo aberto (IC01, por exemplo, de acordo com a
ABNT NBR IEC 60034-6), com livre circulação do ar externo através dos enrolamentos, caso seja
especificado um grau de proteção (IP) com a utilização da letra “W” (IP24W, por exemplo), devem ser
atendidos os requisitos aplicáveis da ABNT NBR IEC 60034-5.
NOTA
Mesmo para motores com métodos de resfriamento abertos, as caixas de terminais de força
e de controle devem possuir grau de proteção IP54 para instalação em ambientes internos e
IP55 para instalação em ambientes externos.
6.3 Métodos de Resfriamento - Códigos IC e Requisitos para Ventiladores
6.3.1 O motor deve possuir método de resfriamento (Código IC) de acordo com o indicado na Folha
de Dados, de acordo com os requisitos da ABNT NBR IEC 60034-6.
NOTA A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, para motores com potência
nominal até 1 200 kW, com tensão nominal até 6,0 kV e até 6 polos, o método de
resfriamento deve ser IC 411 (ABNT NBR IEC 60034-6), com carcaça do tipo aletada.
6.3.2 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, os ventiladores do motor com
tensão nominal acima de 1,0 kV devem ser de material metálico resistente à corrosão e não
centelhante, como por exemplo, o alumínio.
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6.3.3 Em locais de instalação contendo atmosferas salinas, o alumínio utilizado na fabricação dos
ventiladores deve atender as especificações indicadas na ASTM B108. O alumínio a ser utilizado
deve ser de primeira utilização e do tipo “copper-free”, com teor máximo de cobre de 0,2 %, com
certificado de composição química emitido pelo fornecedor do alumínio.
6.3.4 Para motores certificados para atmosferas explosivas, devem ser atendidos adicionalmente os
requisitos indicados na ABNT NBR IEC 60079-0 e nas normas específicas para os tipos de proteção
“Ex” envolvidos na fabricação do motor.
6.3.5 O conjunto do eixo, pacote do rotor, enrolamentos do rotor, anéis de curto-circuito dos
enrolamentos do rotor e ventiladores fixados ao eixo devem ser balanceados dinamicamente para
motores com tensão nominal acima de 1,0 kV.
NOTA
Para motores com tensão nominal até 1,0 kV, os ventiladores devem ser balanceados
estaticamente antes da montagem no rotor.
6.3.6 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, o grau de balanceamento do
conjunto rotativo deve estar de acordo com a ISO 1940-1.
6.4 Níveis Aceitáveis de Ruído
6.4.1 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, o valor máximo de potência sonora
(ponderado, na escala “A”) produzida pelo motor, deve estar de acordo com os valores indicados na
ABNT NBR IEC 60034-9, sendo utilizada a metodologia de teste e de medição indicadas naquela
norma.
6.4.2 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, o limite de ruído do motor deve ser
considerado sem carga. Para os casos de motores a serem testados com carga, este requisito deve
estar indicado na Folha de Dados, devendo ser atendidos, neste caso, os níveis de ruído indicados
nesta condição.
6.4.3 Caso requerido na Folha de Dados deve ser realizado o teste de nível de ruído, de acordo com
os requisitos indicados na ABNT NBR IEC 60034-9.
6.4.4 Caso o motor, em seu projeto original de linha de fabricação certificada, não atenda aos
requisitos de ruído especificados nesta Norma, o motor deve ser fornecido com atenuadores de ruído
ou outra solução a ser proposta pelo fabricante e submetida à aprovação pela PETROBRAS. Caso
aplicável, a utilização de atenuadores de ruído ou de outra solução proposta pelo fabricante deve ser
considerada no respectivo certificado de conformidade para instalação em atmosferas explosivas.
6.4.5 No caso de motor acionado por conversor de frequência e na impossibilidade de atender ao
limite máximo de ruído especificado nesta Norma, medido com conversor de frequência, deve ser
acordado um novo limite entre a PETROBRAS e o fabricante do motor.
6.4.6 Para motores acionados com conversor de frequência, o nível de ruído deve ser medido nas
frequências de 15 Hz e 60 Hz, devendo ser registrado o valor medido mais elevado.
6.4.7 Para motores acionados por conversor de frequência, com tensão nominal até 1,0 kV, o nível
de ruído do motor deve ser resultado do teste do motor acionado por um conversor, realizado nas
instalações do fabricante do motor. As características do conversor utilizado neste teste devem ser
registradas no relatório.
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6.4.8 Para motores acionados por conversor de frequência, com tensão nominal acima de 1,0 kV, o
nível de ruído do motor deve ser resultado do teste do motor acionado por um conversor, com
procedimento a ser proposto pelo fornecedor do motor e submetido à aprovação da PETROBRAS.
6.5 Caixas de Terminais de Força e de Controle
6.5.1 As caixas de terminais de força e controle devem possuir entradas para cabos por meio de
furos roscados para eletrodutos ou por prensa-cabos, em quantidades e dimensões de acordo com o
indicado na Folha de Dados. Nos casos de entradas roscadas cônicas do tipo NPT, estas devem
estar de acordo com os requisitos da ANSI/ASME B.1.20.1.
6.5.2 A forma construtiva, de montagem e de posição das caixas de terminais do motor (Código IM)
deve ser de acordo com o indicado na Folha de Dados, de acordo com os requisitos da
ABNT NBR IEC 60034-7.
6.5.3 As caixas de terminais devem ser devidamente dimensionadas para acondicionamento dos
cabos de força e dos cabos dos dispositivos de controle, monitoração e/ou aquecimento, de acordo
com as quantidades e seções nominais especificadas na Folha de Dados.
6.5.4 Devem existir caixas de terminais independentes para cabos de força e cabos de controle para
carcaças 160 ou acima.
6.5.5 Os terminais para a conexão dos cabos dos circuitos de RTD para mancais, RTD para
enrolamentos, resistência de aquecimento anticondensação e demais acessórios podem estar
contidos na mesma caixa de terminais de controle.
6.5.6 A caixa de terminais de força de motor com tensão nominal superior a 1,0 kV deve possuir
dimensões adequadas para conter as terminações dos cabos dos circuitos de alimentação de força,
incluindo o espaço necessário para acomodar os cones de alívio de alta tensão (stress cones). Deve
ser prevista também uma placa removível para permitir a retirada do motor para manutenção, sem
ser necessário desfazer os cones das terminações dos cabos de alta tensão.
6.5.7 As caixas de terminais de força devem possuir modo de fixação tal que permita que sejam
instaladas em qualquer das quatro posições (possibilidade de rotação de 90° em 90°). Este requisito
não necessita ser atendido para motores com tipos de proteção Ex “de”.
NOTA
Este requisito não é aplicável para caixas de terminais de força contendo dispositivos outros
além dos terminais de força, tais como transformadores de corrente para proteção
diferencial, para-raios e/ou capacitores destinados à proteção contra surtos de tensão e
capacitores para medição de descargas parciais (PD).
6.5.8 As caixas de terminais de força dos motores devem ser fornecidas com isoladores suportes
fabricados em materiais não higroscópicos.
6.5.9 Motores com invólucros Ex “d” devem possuir entradas indiretas de cabos para o interior do
invólucro. Devem ser instaladas buchas de passagem seladas Ex “d” nas entradas de cabos para o
interior da carcaça. Estes motores devem possuir caixas de terminais de força e controle, bem como
bornes terminais do tipo Ex “e”. O motor completo deve possuir marcação Ex “de”.
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6.6 Requisitos para Resistores de Aquecimento Anticondensação
6.6.1 Quando solicitados na Folha de Dados, os resistores de aquecimento anticondensação
(“space-heaters”) devem operar de maneira que a temperatura interna, em qualquer parte do motor,
fique situada acima da temperatura de condensação e abaixo da temperatura referente à classe do
sistema de isolamento térmico do motor.
6.6.2 Os resistores de aquecimento anticondensação devem ser dimensionados e distribuídos no
interior do motor de forma que a temperatura interna seja mantida estabilizada com o motor
desligado.
6.6.3 O dimensionamento, a quantidade e a localização dos resistores de aquecimento
anticondensação no interior do motor devem ser efetuados de forma a assegurar que, com o motor
desligado, a sua temperatura interna esteja sempre acima da temperatura do ponto de orvalho (“dewpoint”) do local da instalação. Esta condição deve ser atendida, tanto durante o dia como durante a
noite, especialmente em instalações com elevados níveis de umidade relativa do ar, tal como
instalações próximas do mar e instalações marítimas (“offshore”).
6.7 Terminais e Conectores para Cabos dos Circuitos de Força, Controle e Aterramento
6.7.1 O motor deve ser fornecido com os terminais de aterramento instalados no lado externo da
carcaça, apropriados para conexão a cabos de cobre com seção nominal especificada na Folha de
Dados. A quantidade de terminais de aterramento no lado externo da carcaça deve ser aquela
indicada na Folha de Dados.
6.7.2 Motor com tensão nominal superior a 1,0 kV (ou motor com tensão até 1,0 kV, quando
especificado na Folha de Dados) deve possuir um conector terminal de aterramento adicional dentro
da caixa de terminais de força.
6.7.3 Todos os conectores adequados para as seções nominais dos cabos especificadas na Folha
de Dados devem ser fornecidos e instalados no interior da caixa de terminais de força.
6.7.4 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, todo motor com tensão nominal até
1,0 kV deve ser fornecido com três terminais de força adequado para a conexão na tensão nominal
especificada do motor.
6.7.5 Para motores até 1,0 kV a conexão dos cabos de força deve ser feita em terminais montados
sobre uma placa feita de material isolante, no interior da caixa de terminais de força.
6.8 Placas de Dados, de Identificação e de Advertência de Segurança
6.8.1 As placas de dados, de identificação e de advertência do motor, tanto as principais como as
adicionais, bem como os seus parafusos de fixação, devem ser fabricadas de aço inoxidável da série
AISI 300.
6.8.2 Devem conter, adicionalmente às informações exigidas na IEC 60034-1, os seguintes dados:
a) número de identificação ou modelo ou “Part-Number” dos rolamentos ou mancais
hidrodinâmicos;
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b) tempo máximo permissível com rotor bloqueado (TRB);
c) designação do método de resfriamento (Código IC);
d) regime de serviço (Código S - IEC 60034-1);
e) categoria de torque de partida, para motores S1 até 1,0 kV (IEC 60034-12);
f) relação entre a corrente com rotor bloqueado e a corrente nominal;
g) marcação do tipo de proteção e “EPL”, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0 e
indicado no respectivo Certificado de Conformidade, tal como Ex “nA”, Ex “e”, Ex “pxb”,
Ex “pzc”, Ex “de” ou Ex “t”;
h) classe de temperatura (Classe T) de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0;
i) temperatura máxima atingida pelo resistor de aquecimento anticondensação;
j) no caso de motores com tipo de proteção Ex “e”, o tempo tE, de acordo com a
ABNT NBR IEC 60079-7;
k) PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS;
l) nome da Unidade de Operações (UO) da PETROBRAS;
m) número PETROBRAS de identificação do motor (TAG);
n) número da RM;
o) número do Pedido de Compra (PC) ou do Pedido de Compra de Bens e Serviços (PCS),
(nos casos de processos de compra realizados diretamente pela PETROBRAS).
NOTA Os dados indicados nas enumerações acima devem ser incluídos na placa de identificação
principal ou em placas adicionais, as quais devem também ser fabricadas de aço inoxidável
da série AISI 300.
6.8.3 As placas de dados, identificação e advertência do motor devem ser fixadas em locais não
desmontáveis da carcaça de forma que, durante os trabalhos de manutenção, não possam ocorrer
trocas de placas entre motores de carcaças iguais.
6.8.4 No caso de motores certificados para atmosferas explosivas, devem ser instaladas placas de
dados contendo a marcação, o número do certificado de conformidade e as placas de advertência
indicadas nas normas da Série ABNT NBR IEC 60079 para os respectivos tipos de proteção “Ex” do
motor, de seus sistemas auxiliares e de seus componentes.
6.8.5 Para motores que não possuam o número de série marcado ou gravado em baixo relevo na
carcaça, deve ser instalada uma placa de dados adicional no interior da caixa de terminais de força,
contendo os dados de número de série e, quando aplicável, o número do certificado de conformidade,
no caso de motores certificados para atmosferas explosivas. Esta placa de dados adicional deve ser
fabricada de material isolante, não metálico.
6.8.6 Motores com sentido de rotação unidirecional devem possuir uma plaqueta específica,
contendo uma seta indicativa deste sentido. Esta plaqueta deve ser instalada no lado acoplado do
motor. Os requisitos desta plaqueta devem atender aos requisitos indicados nesta Norma sobre
placas de dados, de identificação e de advertência.
6.8.7 As placas de dados, identificação e advertência do motor devem possuir seus dados gravados
em baixo relevo. Estas placas e o sistema de gravação ou marcação dos dados ou figuras utilizadas
devem resistir a ataques químicos, às características ambientais especificadas e devem permanecer
legíveis durante todo o tempo previsto de vida útil do motor.
6.8.8 Quando as placas de dados, identificação e de advertência do motor ficarem em locais
inacessíveis à leitura, devido às características do equipamento acionado, o fabricante do motor deve
fornecer placas adicionais para serem fixadas no equipamento acionado.
6.8.9 Motores com tensão nominal acima de 1,0 kV devem possuir placa de advertência de acordo
com a seguir: “PERIGO: ALTA TENSÃO. NÃO ABRA QUANDO ENERGIZADO”.
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6.9 Níveis Aceitáveis de Vibração
6.9.1 Para testes de medição de vibração realizados em fábrica, com motor desacoplado, as
amplitudes de vibração do motor não devem exceder os valores estabelecidos na
ABNT NBR IEC 60034-14. Os limites de vibração devem estar indicados no PIT, como critérios de
aceitação dos testes.
6.9.2 Para testes de medição de vibração realizados no campo (“in-situ”), com a presença de “um
ambiente ativo”, de acordo com os requisitos da ABNT NBR IEC 60034-14, de forma a assegurar a
integridade dos motores em regime de operação, os limites de vibração para o motor não acoplado
não devem exceder aos valores de 2,8 mm/s para classe I (motores com potência nominal até 15 kW)
e 4,5 mm/s para classes II e III, de acordo com os requisitos indicados na ISO 10816-1.
6.9.3 Quando especificado motor com método de resfriamento IC611 (ABNT NBR IEC 60034-6), o
motor deve ser construído com acessos a ambos os mancais, nas três direções convencionais
(horizontal, vertical e axial) permitindo que sejam realizadas, no campo, após a sua instalação,
medições de vibração utilizando instrumentos de medição portáteis.
6.9.4 Em motores até 1,0 kV com montagem horizontal, todos os pés devem possuir construção
maciça, de forma a reduzir o nível de vibração do conjunto.
6.10 Requisitos e Tipos de Mancais
6.10.1 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, podem ser utilizados mancais de
rolamentos desde que a utilização de mancais hidrodinâmicos não seja obrigatória, de acordo com os
requisitos indicados em 6.10.2.
6.10.2 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, devem ser utilizados mancais
hidrodinâmicos em quaisquer das seguintes condições:
a) quando o produto N x dm para mancais de rolamento exceder 500 000; onde N
corresponde à rotação nominal do motor, em rpm, e dm ao diâmetro médio do rolamento
[(d + D)/2], expresso em milímetros;
b) quando os mancais de rolamento não conseguirem atingir os requisitos da vida útil
teórica L10h;
c) quando o produto da potência nominal do motor (kW) pela sua rotação nominal (rpm) for
igual ou maior que 4 000 000.
NOTA
O limite da vida útil teórica L10h para mancais de rolamento deve ser de acordo com a
ISO 281 de, no mínimo, 25 000 h de operação contínua nas condições nominais de carga e
de, no mínimo, 16 000 h com cargas axial e radial máximas e rotação nominal.
6.10.3 Para motor que possua mancais hidrodinâmicos para instalação em áreas não classificadas, a
distância de afastamento entre o ventilador e a sua tampa (folga axial) deve ser de, no mínimo,
6,35 mm, em operação com corrente nominal. Para motores certificados para áreas classificadas,
devem ser seguidos os requisitos de folgas axiais indicados na ABNT NBR IEC 60079-0.
NOTA
A folga axial mínima é necessária de modo a absorver dilatações e deslocamentos das
máquinas acionadas e folgas dos acoplamentos, sem causar deslocamentos axiais que
levem o rotor e o ventilador do motor a atritar com suas partes estacionárias, como por
exemplo, a tampa do ventilador.
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6.10.4 Para facilitar o acoplamento do motor com mancais hidrodinâmicos ao seu equipamento
acionado o fabricante do motor deve:
a) marcar o posicionamento do centro magnético do motor no eixo do motor;
b) marcar os limites da folga axial no eixo do motor;
c) informar nos desenhos dimensionais do motor e na Folha de Dados, o valor do
deslocamento axial do eixo do motor (em mm).
6.11 Requisitos para Lubrificação e Vedação dos Mancais
6.11.1 Para motor com mancais contendo rolamentos lubrificados a graxa, para carcaças acima do
tamanho 160 (IEC 60072-1), os rolamentos devem ser providos de sistema de relubrificação por
pinos graxeiros, com antecâmara graxeira ou dispositivo de drenagem natural para saída do excesso
de graxa.
6.11.2 Quando especificado na Folha de Dados, motor com mancais lubrificados a óleo com nível
constante, o motor deve ser provido de sistema de lubrificação automática (por exemplo, anel
pescador), isto é, reservatório de óleo que mantenha nível constante nos mancais. Este reservatório
deve permitir observação visual direta do nível de óleo.
NOTA
Mancais lubrificados a óleo não devem possuir pino graxeiro.
6.11.3 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, motor com mancais lubrificados
com óleo deve possuir RTD a 3 fios, para supervisão da temperatura dos mancais. Devem ser
previstos duas RTD por mancal, com poços independentes, quando não houver a necessidade de
instalação também de um terceiro sensor, como, por exemplo, um termômetro.
NOTA
Nos casos específicos de necessidade de instalação de dois sensores de temperatura do
tipo RTD e de um terceiro sensor de temperatura (por exemplo, do tipo termômetro), no
casquilho, pode ser utilizado um RTD do tipo “duplex”, a seis fios, em um dos poços, sendo
o termômetro instalado no outro poço do casquilho.
6.11.4 Caso especificado na Folha de Dados, motor com tensão nominal acima de 1,0 kV deve
possuir recursos para a instalação de dispositivos de conexão para um sistema de lubrificação dos
mancais do tipo “oil-mist”. Neste caso, o motor deve possuir dispositivos de conexão para tubulações
externas de entrada e de saída de óleo de lubrificação com rosca cônica do tipo NPT, com diâmetro
nominal de 1/2 de polegada.
6.11.5 Quando for especificada na Folha de Dados a instalação de dispositivos de vedação nas
caixas de mancais, estes dispositivos devem ser do tipo labirinto, com vedação estática (motor
parado) e dinâmica (motor operando em rotação nominal), assegurando o grau de proteção requerido
para o motor (Código IP).
6.11.6 Em motores com tensão nominal superior a 1,0 kV que acionem compressores de gases
inflamáveis, o sistema de lubrificação dos mancais do motor não deve utilizar ou compartilhar o
mesmo sistema de óleo utilizado para a selagem ou a lubrificação do compressor de gás.
6.11.7 Devem ser atendidos os requisitos de medição de temperatura de mancais indicados na
IEC 60034-1.
6.11.8 Caso especificado na Folha de Dados a instalação de pressostato no sistema de lubrificação
forçada, para monitoração da pressão do sistema de óleo de lubrificação, em mancais com
lubrificação forçada, este deve possuir saída do tipo estado sólido, sem contatos centelhantes.
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6.11.9 No caso da Folha de Dados do motor indicar lubrificação por graxa, não é tecnicamente
aceitável a utilização de outro método de lubrificação.
6.11.10 Sistema de vedação de mancais
6.11.10.1 A utilização de retentores ou de anéis de borracha do tipo V-ring é aceitável para motores
com tensão nominal até 1,0 kV com carcaça com tamanho até 90 (IEC 60072-1).
6.11.10.2 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, para motores com tensão
nominal até 1,0 kV, com carcaça tamanho acima de 90 até 315S/M devem ser utilizados labirintos
rotativos do tipo “U”, que proporcionem grau de proteção IP66 (ABNT NBR IEC 60034-5) ao sistema
de vedação do eixo contra ingresso de poeira e água.
NOTA O labirinto rotativo do tipo “U” é um dispositivo de vedação de eixo aplicado em caixa de
mancais cujo projeto contempla dois defletores (interno e externo), neutralizando o efeito de
deslocamento de ar através da caixa de mancais.
6.11.10.3 A utilização de labirintos rotativos do tipo “L” é considerada aceitável caso exista uma
antecâmara de graxa que evite a contaminação da graxa de lubrificação pela água ou poeira
existente no ambiente de instalação do motor. Este tipo de labirinto deve possuir três selos, incluindo
um anel do tipo V-Ring em viton;
NOTA O labirinto rotativo tipo “L” é um dispositivo de vedação de eixo aplicado em caixa de
mancais cujo projeto contempla normalmente apenas um defletor, o que permite a circulação de ar
através da caixa de mancais.
6.12 Requisitos para Trocador de Calor Tubular
6.12.1 Requisitos para Trocador de Calor Tubular do Tipo Ar/Ar
O trocador de calor ar/ar, se requerido, deve atender aos requisitos especificados em 6.12.1.1 a
6.12.1.5.
6.12.1.1 Os trocadores de calor devem ser construídos ou montados na carcaça do motor de forma a
permitir fácil acesso para montagem e deve ser fornecido um dispositivo de fixação de termômetro na
saída de ar do trocador. A conexão deste termômetro deve possuir rosca cônica do tipo NPT, com
diâmetro de 3/4 de polegada.
6.12.1.2 Para motores com método de resfriamento IC611 (ABNT NBR IEC 60034-6) os tubos do
trocador ar/ar devem ser fabricados com uma liga de alumínio contendo um teor máximo de 0,2 % de
cobre. Caso requerido na Folha de Dados, os tubos do trocador devem ser fabricados em aço
inoxidável da Série AISI 300 ou em liga de cobre (latão).
6.12.1.3 Em motor com trocador de calor tubular do tipo ar/ar, os circuitos de resfriamento devem ser
projetados e construídos de forma a não produzirem regiões de alta pressão externa e baixa pressão
interna junto aos mancais, a fim de evitar a entrada de gases, poeiras e umidade no interior da
carcaça do motor.
6.12.1.4 Para instalações ao tempo, motores com potência nominal acima de 1 200 kW devem
possuir trocadores de calor ar/ar de acordo com os métodos de resfriamento IC51X ou IC61X (X pode
ser qualquer método de movimentação de 1 a 8), de acordo com a ABNT NBR IEC 60034-6.
6.12.1.5 Trocador de calor ar/ar com massa acima de 25 kg deve possuir olhais para içamento.
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6.12.2 Requisitos para Trocador de Calor Tubular do Tipo Ar/Água
O trocador de calor do tipo ar/água, se requerido na Folha de Dados, deve atender aos requisitos
especificados nesta Subseção.
6.12.2.1 Deve ser compatível com as especificações do tipo, temperatura e pressão na entrada da
água no trocador de calor, indicadas na Folha de Dados, principalmente com relação a requisitos de
resistência à corrosão, em função da qualidade da água e do ambiente externo de instalação.
6.12.2.2 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, os tubos do trocador de calor
ar/água devem ser construídos em liga cuproníquel, com composição 90-10 Cu-Ni.
6.12.2.3 Para os casos em que o equipamento operar com água do mar os cabeçotes (tampas) e
espelhos devem ser fabricados em materiais não ferrosos, tais como, latão naval liga 465. As aletas
devem ser fabricadas em cobre, de modo a não sofrerem processo de corrosão galvânica resultante
da dissimilaridade dos materiais (união tubo/aleta).
6.12.2.4 O trocador deve ser construído com características e posição que facilitem o acesso e a
manutenção. Os cabeçotes (tampas) e feixe devem ser do tipo removível. Todos os tubos devem ser
acessíveis para limpeza e tubos que apresentem vazamentos devem permitir bloqueio por plugues ou
bujões de vedação.
6.12.2.5 O trocador deve possuir proteções que impeçam, em caso de vazamento ou ruptura de
tubos, que a água derramada entre em contato com os enrolamentos do motor. A menos que
especificado em contrário na Folha de Dados, a proteção contra vazamentos deve ser obtida através
da utilização de tubos duplos.
6.12.2.6 O projeto do motor deve prever que o cabeçote de retorno do trocador ar/água seja
posicionado para fora da caixa, e uma tampa removível deve ser prevista na caixa para eventual
manutenção no trocador.
6.12.2.7 O trocador de calor deve ser provido com detector de vazamentos no circuito de água. No
caso de utilização de tubos duplos este sistema de alarme deve detectar o vazamento entre o tubo
interno e o externo.
6.12.2.7.1 O detector deve ser adequado para a classificação da área do local de instalação do
motor e deve possuir o tipo de proteção “Ex” indicado na Folha de Dados do motor.
6.12.2.7.2 Em caso de utilização de detector de vazamento com tipo de proteção por segurança
intrínseca (Ex “i”), as barreiras de proteção devem ser do tipo intrinsecamente seguras, com isolação
galvânica, com EPL Gb ou Db. Estas barreiras de proteção devem ser instaladas junto ao motor e
devem possuir tipos de proteção “Ex” adequados à classificação de área do local de instalação do
motor. As barreiras de proteção não devem ser instaladas no interior de caixas metálicas à prova de
explosão que requeiram unidades seladoras ou prensa-cabos com tipo de proteção Ex “db”.
6.12.2.8 O motor com trocador de calor ar/água deve possuir bandejas de coleta sob os espelhos
para a drenagem de qualquer eventual vazamento, o qual deve ser canalizado para o detector de
vazamento e para um dreno visível no lado externo do motor.
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6.12.2.9 Os tubos internos dos tubos duplos do trocador de calor devem possuir um diâmetro externo
mínimo de 15 mm e uma espessura de parede mínima de 1,25 mm. Os tubos externos dos tubos
duplos devem possuir uma espessura de parede mínima de 1,05 mm.
6.12.2.10 A perda de carga entre o ponto de entrada e o de saída de água do trocador de calor não
deve exceder o valor de 0,7 kgf/cm2 (84 kPa).
6.12.2.11 Caso especificado na Folha de Dados, o trocador deve ser fornecido com termômetros
para indicação local da temperatura de entrada e saída da água de resfriamento. As conexões destes
termômetros devem possuir rosca cônica do tipo NPT, com diâmetro de 3/4 de polegada.
6.12.2.12 Caso especificado na Folha de Dados, o trocador deve ser fornecido com um transmissor
de pressão de forma a monitorar a diferença de pressão entre a entrada e a saída de água do
trocador de calor. Este transmissor de pressão diferencial deve possuir um tipo de proteção “Ex”
adequada à classificação de áreas do local da instalação do motor. A conexão deste transmissor
deve ser com rosca cônica do tipo NPT, com diâmetro de 3/4 de polegada.
6.12.2.13 A menos que requerido em contrário na Folha de Dados, os trocadores de calor ar/água
devem possuir conexões para respiro (“vent”) e dreno, com rosca cônica do tipo NPT, com diâmetro
de 3/4 de polegada.
6.12.2.14 Todas as conexões roscadas devem ser fornecidas com plugues metálicos para tubos,
adequados para a temperatura e a pressão de operação.
6.12.2.15 Os parafusos submetidos à pressão devem estar de acordo com as normas aplicáveis para
a pressão e a temperatura especificada de operação. A menos que especificado em contrário na
Folha de Dados os parafusos devem ser fabricados em aço inoxidável tipo A193-B8M (AISI 316).
6.12.2.16 Os flanges de conexão dos tubos externos de entrada e saída de água devem atender os
requisitos técnicos, dimensionais, de classe de pressão e de flange, de acordo com a ASME B16.5 ou
em normas requeridas por entidades classificadoras navais.
6.13 Requisitos sobre as Características Térmicas do Motor
6.13.1 O sistema de isolamento elétrico do motor deve ser de Classe F ou classe térmica superior,
de acordo com os requisitos indicados na ABNT NBR IEC 60085 e na IEC 60034-18-1.
6.13.1.1 A isolação do motor deve ser de classe F ou classe superior, contudo a elevação de
temperatura do motor não deve ultrapassar o limite de temperatura estabelecido para a classe B
(IEC 60034-1). Esta elevação de temperatura deve ser considerada com operação do motor nas
condições nominais de tensão, corrente e frequência, e uma temperatura ambiente de 40 ºC.
6.13.1.2 Este requisito de elevação de temperatura deve ser observado também na condição de
motor acionado por conversor de frequência. Neste caso o valor de elevação de temperatura pode
ser determinado através de cálculo apresentado pelo fabricante do motor (utilizando as normas
referenciadas na Seção 2 desta Norma) ou através de testes de conjunto.
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6.13.1.3 Motores fechados resfriados à água, utilizando método de resfriamento ICW
(ABNT NBR IEC 60034-6), ou seja, resfriados com ar no circuito primário e com água no circuito
secundário, devem ser dimensionados de forma que o ponto de referência para o teste de elevação
de temperatura seja a temperatura da água, no ponto de entrada do trocador de calor, de acordo com
os requisitos e alternativas indicadas na seção “Fluido refrigerante de referência” da IEC 60034-1.
6.13.2 O motor deve ser projetado e dimensionado para atender os requisitos de proteção térmica
indicados na IEC 60034-11.
6.13.3 Devem ser informados pelo fabricante do motor os valores das constantes de tempo térmicas
de aquecimento e de resfriamento do motor.
6.13.3.1 Estes valores das constantes de tempo térmicas (τ em minutos) devem ser indicados nos
respectivos campos da Folha de Dados.
6.13.3.2 Os valores das constantes de tempo térmicas de aquecimento e de resfriamento do motor
devem ser fornecidos pelo fabricante considerando o motor elétrico como um corpo homogêneo,
modelado como um sistema térmico de primeira ordem.
6.13.3.3 Estes valores de constantes de tempo térmicas devem permitir a adequada parametrização
de funções de proteção tais como proteção térmica (Função 49) e inibição de repartida (Função 66)
no respectivo “Intelligent Electronic Device” (IED) do motor, de acordo com os requisitos indicados na
IEC 60255-149.
6.13.4 Devem ser apresentadas em um mesmo gráfico, as curvas de limite de nível térmico (corrente
versus tempo) para danos ao estator (sobrecarga em operação), na faixa de um a três vezes a
corrente nominal do motor, e para danos ao rotor (rotor bloqueado), na faixa de três a oito vezes a
corrente nominal do motor.
6.13.4.1 As curvas de limite de nível térmico devem ser elaboradas com base no valor da constante
de tempo térmica de aquecimento do motor (τ, em minutos), indicada pelo fabricante na Folha de
Dados.
6.13.4.2 As curvas de limite de nível térmico devem ser fornecidas para todos os motores com
potência nominal superior a 55 kW.
6.13.5 Caso seja requerido na Folha de Dados, o motor deve ser projetado e dimensionado para
atender os efeitos de tensões desbalanceadas no desempenho de motores de indução trifásicos com
gaiola de esquilo, de acordo com requisitos indicados na IEC 60034-26.
NOTA
Para motores com tensão nominal até 1,0 kV, com desempenho na partida categoria N
(IEC 60034-12), o projeto e o dimensionamento do motor devem levar em consideração a
existência, nos terminais de alimentação de força do motor, de um desequilíbrio de tensão
trifásica de até 1,0 %, sem “derating”, de acordo com os requisitos indicados na IEC
60034-26. O motor deve ser dimensionado para suportar, em operação constante em
condições nominais, o aquecimento adicional especialmente do rotor, em função da
circulação de correntes de sequência negativa e do efeito pelicular (“skin-effect”).
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6.14 Requisitos para os Instrumentos e Sensores para Monitoração e Medição
6.14.1 Caso especificado na Folha de Dados a necessidade de instalação de termômetros para a
monitoração de temperatura dos mancais ou da temperatura do ar ou da água na entrada/saída do
trocador de calor, este deve possuir duplo estágio de atuação (alarme e/ou desligamento), devendo
ser do tipo de proximidade indutivo, sem contatos elétricos centelhantes.
NOTA
Nos casos de motores certificados para instalação em atmosferas explosivas devem ser
utilizados sensores do tipo RTD Pt 100 a 3 fios ou termômetros com sensores de
proximidade indutivo intrinsecamente seguros.
6.14.2 Quando especificada na Folha de Dados a necessidade de instalação de sensores de
vibração radial, motores com mancais hidrodinâmicos devem possuir dois sensores por mancal
(“proximitors”) e motores com mancais com rolamentos devem possuir um sensor por mancal
(acelerômetro). As características técnicas do sensor de vibração radial devem ser de acordo com as
especificações indicadas na Folha de Dados.
NOTA
O motor deve possuir sensores de vibração radial sempre que o equipamento acionado
também indicar este requisito.
6.14.3 Qualquer instrumento de leitura fornecido deve possuir sua escala em unidade do Sistema
Internacional de Unidades.
6.14.4 Motores com potência nominal igual ou superior a 150 kW devem ser fornecidos com dois
sensores de temperatura do tipo RTD Pt 100 a 3 fios por fase, embutidos nos enrolamentos do
estator.
6.14.5 Os sensores de temperatura do tipo RTD Pt 100 a 3 fios fornecidos instalados no motor
devem atender aos requisitos indicados na IEC 60751 e devem possuir relatório de teste fornecido
pelo fabricante do sensor de temperatura ou pelo fabricante do motor.
6.14.6 A menos que requerido em contrário na Folha de Dados, motores com tensão nominal igual
ou superior a 6,0 kV devem possuir uma unidade de capacitor de acoplamento de 80 pF por fase,
bem como as respectivas caixas de bornes terminais para a medição e monitoração dos sinais de
descargas parciais. Os capacitores de acoplamento devem ser instalados no interior da caixa de
terminais de força do motor ou em uma caixa adicional acoplada ao motor, adequada para o tipo de
proteção para motores para atmosferas explosivas.
6.14.6.1 Caso requerido na Folha de Dados ou na RM, o fabricante do motor deve fornecer o sistema
de monitoração de descargas parciais instalado junto ao motor, incluindo todos os componentes e
acessórios necessários, de acordo com o especificado na Folha de Dados, tais como resistores,
transdutores, equipamentos de interface, processadores de sinais, terminações e fontes de
alimentação.
6.14.6.2 A especificação técnica do sistema de monitoração de descargas parciais deve atender aos
requisitos indicados ou referenciados em notas gerais na Folha de Dados do motor, incluindo os
requisitos dos sinais de saída do sistema de monitoração, tais como sinais não processados (“raw
signals”), ou saídas por contatos ou sinais processados.
6.14.6.3 Nos casos de instalação de motor em áreas classificadas, as caixas de instalação deste
sistema, incluindo os seus componentes internos, devem ser certificadas, possuindo tipos de
proteção “Ex” e EPL adequados para a classificação de áreas do local de instalação do motor.
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6.15 Requisitos do Sistema de Monitoramento de Descargas Parciais para Motores com
Tensão Nominal Acima de 6,0 kV
6.15.1 Caso requerido na Folha de Dados, o sistema de monitoramento de Descargas Parciais (DP)
deve ser do tipo on-line e consistir de acopladores capacitivos, monitor local de DP e software
dedicado à aquisição, interpretação e armazenamento histórico dos dados.
6.15.2 O sistema de monitoramento de DP deve proceder a medições por meio de um monitor de DP
interligado ao motor por meio de acopladores capacitivos.
6.15.3 O Monitor de DP deve ser capaz de ser interligado à rede Ethernet e ter os dados
armazenados para serem recuperados por um software de análise de descargas parciais, a ser
instalado em um servidor ou computador remoto.
6.15.4 Os acopladores capacitivos devem ser compactos, do tipo epóxi-mica com capacitância de
80 pF, com superfície moldada, assegurando impermeabilidade contra contaminações de água e óleo.
6.15.5 O material epóxi utilizado na fabricação dos acopladores deve ser retardante à chama e com
adequadas condições de estabilidade em altas temperaturas. Deve ser utilizada mica virgem na
fabricação do acoplador, não sendo aceito materiais recondicionados.
6.15.6 Os acopladores devem possuir as seguintes características técnicas:
a) isenção de descargas parciais de acordo com as normas IEC 60270, com sensibilidade
de dois pC;
b) ensaio de tensão suportável nominal à frequência industrial;
c) ensaio de tensão suportável nominal de impulso atmosférico a seco e hipot DC para
classe de 16 kV;
d) propriedades de resistência a danos por riscos ou arranhões.
6.15.7 Os acopladores capacitivos devem ser fornecidos com relatório de teste em fábrica,
comprovando as características técnicas especificadas.
6.15.8 A base para fixação dos acopladores deve ser metálica e a conexão ao barramento através
de cabo isolado para 16 kV, extra flexível, com terminação adequada para fixação por parafuso.
6.15.9 Os cabos de sinal devem ser do tipo coaxial, com características adequadas para instalações
industriais. Cada cabo de sinal deve ser etiquetado em ambas as extremidades para identificação do
acoplador capacitivo associado.
6.15.10 A caixa terminal para interface para coleta de dados e seus componentes devem permitir a
interligação dos sinais provenientes dos acopladores capacitivos ao Monitor de DP. Deve também
prover uma conexão temporária para um analisador portátil. Deve ser construída de material
resistente à corrosão do ambiente e da classificação de áreas, com grau de proteção mínimo IP55
(ABNT NBR IEC 60529). Deve possuir conexão para a malha de aterramento por meio de conector
para cabo de no mínimo seção nominal de 10 mm².
6.15.11 O Monitor de DP deve condicionar, filtrar e armazenar os sinais de descargas parciais, com
registro de data e horário. Deve permitir conexão a uma rede padrão Ethernet, permitindo enviar as
informações ao servidor ou computador remoto, permitindo uma monitoração remota, a qualquer
momento, por meio de software.
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6.15.12 O Monitor de DP deve possuir, no mínimo, as seguintes entradas e saídas:
a) uma saída padrão Ethernet para acesso via rede TCP/IP para permitir diagnóstico
remoto, configuração, descarga dos dados de monitoração armazenados;
b) uma porta USB para descarga dos dados de monitoração armazenados sem a
necessidade de computador ou laptop externo;
c) um contato para alerta remoto de nível alto de DP. A condição de alerta para
acionamento do contato deve ser configurável por software;
d) entrada para monitoração da temperatura ambiente.
6.15.13 O sistema de monitoramento de DP deve possuir software capaz de coletar os dados do
motor e possibilitar a análise detalhada destes dados. O sistema deve ser capaz de separar o ruído e
classificar adequadamente as descargas parciais, de forma a assegurar que não haja impacto sobre
as unidades de DP. A detecção de DP deve medir as quatro características dos padrões de DP,
indicadas a seguir:
a) magnitude de DP a qual se relaciona com o tamanho ou o volume dos vazios;
b) taxa de contagem de pulsos de DP a qual se relaciona com o número de espaços vazios
e defeitos;
c) polaridade da DP, a qual está relacionada com o local dos vazios no interior do
isolamento;
d) posição da DP em relação à tensão de fase-terra, a qual está relacionada em determinar
se a atividade de DP possui dependência com a tensão fase-terra ou fase-fase.
6.15.14 O software deve possuir uma interface gráfica amigável e detalhada, com as seguintes
características:
a) apresentar gráficos de análise de altura de pulso e gráficos fase resolvidos;
b) apresentar grandezas quantitativas dos níveis de DP calculados com base nos gráficos
de análise de altura no pulso para análise de tendências;
c) os gráficos de análise de altura de pulso devem apresentar o número de pulsos por
segundo pela magnitude dos pulsos, para pulsos positivos e negativos, para os sinais de
cada acoplador, permitindo a visualização de medições simples e múltiplas no mesmo
gráfico;
d) apresentar gráficos fase resolvidos onde os dados devem estar referenciados à tensão
fase-terra específica;
e) apresentar relatórios de análise de fase do pulso utilizando os dados dos gráficos fase
resolvidos. Devem exibir discriminadamente as informações sobre a taxa de repetição de
pulso para uma dada combinação de ângulo de fase e amplitude;
f) apresentar o valor de máxima altura dos pulsos, positivos e negativos por acoplador,
permitindo a visualização de medições simples e múltiplas no mesmo gráfico;
g) exibir os gráficos de ruído, por fase e fase resolvidos, de pulsos provenientes para fora
da máquina para além do acoplador do sistema.
6.15.15 O software para análise dos dados também deve possuir funções de acompanhamento de
tendências, que além da visualização gráfica permita sua impressão, com no mínimo as seguintes
funções:
a) gráficos apresentando os valores de grandezas quantitativas, tanto positivos e negativos
para cada acoplador, em qualquer período de tempo;
b) gráficos apresentando os valores de altura máxima dos pulsos, negativos e positivos,
para cada acoplador instalado, em qualquer período de tempo;
c) visualização de apenas os valores positivos e negativos de grandezas quantitativas e
altura máxima dos pulsos de cada acoplador.
6.15.16 O software deve possuir ferramentas de zoom para alteração do período de tempo ou escala
de amplitude, ferramentas de seleção do período de tempo para visualização e seleção de cores de
acordo com preferências de usuário.
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6.16 Requisitos sobre Sistemas de Isolamento de Enrolamentos
6.16.1 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, motores com tensão nominal até
1,0 kV devem ser submetidos a processo de impregnação a vácuo ou por fluxo contínuo.
6.16.2 Motores com tensão nominal acima de 1,0 kV, construídos com bobinas pré-formadas, devem
ser submetidos a processo de impregnação indicado na Folha de Dados.
6.16.3 Para motores destinados a aplicações offshore, todos os motores com tensão nominal igual
ou superior a 4,0 kV devem possuir sistema de selagem dos enrolamentos do estator de forma a
serem aptos a serem submetidos ao teste do tipo “spray-test”, de acordo com os procedimentos
indicados na NEMA MG-1.
6.17 Requisitos Construtivos Gerais do Motor
6.16.1 Motores destinados a instalação em ambientes com categoria de corrosividade elevada
(ISO 12944-2) devem possuir, no mínimo, as seguintes características construtivas:
a) os elementos de montagem e de fixação devem ser fabricados em aço inoxidável da
Série 300;
b) sistemas de pintura de proteção para a carcaça do motor, tampas dos mancais e tampa
de proteção do ventilador externo (tampa defletora) adequada às características
ambientais, de acordo com o requerido nesta Norma e especificadas na Folha de Dados;
c) elementos de vedação ou labirintos entre o eixo e as tampas (inclusive para motores
com tipo de proteção Ex “de”, onde as áreas de passagem de chama devem estar de
acordo com os requisitos da ABNT NBR IEC 60079-1);
d) sistema ou dispositivo de proteção na área da passagem dos cabos de força e controle
pela carcaça, de forma a evitar o ingresso de poeira na região dos enrolamentos do
estator e do rotor.
6.17.2 Motor com massa igual ou superior a 25 kg deve possuir olhal de içamento.
6.17.3 Na extremidade da ponta de eixo do motor deve existir um furo axial, roscado internamente,
visando facilitar o processo de montagem do acoplamento.
6.17.4 Para motores com tensão nominal igual ou superior a 11,0 kV devem ser fornecidos TC para
proteção diferencial, capacitores para proteção de surto e para-raios.
6.17.5 Quando especificado na Folha de Dados a necessidade de instalação de TCs do tipo “janela”
ou “barra” para proteção diferencial, o conjunto (TC e barras de interligação dos enrolamentos) deve
ser totalmente montado na caixa de terminais, em fábrica, de acordo com os diagramas de ligações
do motor fornecidos pelo fabricante.
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7 Seleção do Tipo de Proteção “Ex”, EPL e Requisitos Construtivos e de
Desempenho de Motor para Instalação em Áreas Classificadas
7.1 Motores possuindo tipos de proteção “Ex”, certificados para instalação em áreas classificadas de
gases inflamáveis ou poeiras combustíveis, devem possuir certificação de conformidade de acordo
com a legislação aplicável vigente no Brasil.
7.1.1 Os Certificados de Conformidade “Ex” devem ter sido emitidos por Organismo de Certificação
de Produto (OCP) acreditado pelo Inmetro, tanto para motores fabricados no país quanto para os
motores fabricados no exterior, de acordo com a legislação aplicável vigente no Brasil.
7.1.2 Os Certificados de Conformidade “Ex” devem possuir prazo de validade vigente na data de
apresentação da proposta. Estes certificados devem ser fornecidos completos, incluindo folha de
rosto, demais folhas e anexos, em arquivos eletrônicos no formato PDF.
7.1.3 Se o motor certificado para instalação em área classificada possuir condições especiais de
instalação e de operação segura, o certificado de conformidade deve possuir o símbolo “X”, de
acordo com os requisitos indicados na ABNT NBR IEC 60079-0.
7.1.4 Devem ser observados os requisitos e restrições de importação de equipamentos “Ex” sem
certificação nacional, conforme indicado na legislação vigente no Brasil sobre avaliação da
conformidade de equipamentos para atmosferas explosivas.
7.1.5 No caso de motores de alta tensão, onde não seja disponível a apresentação de certificados de
conformidade de linha de fabricação na fase de proposta, esta certificação deve ser apresentada
após o processo de fabricação, testes, avaliação e certificação do motor, componentes e demais
sistemas auxiliares. Nestes casos, a aprovação e a liberação final do processo de compra do motor
ficam condicionadas também à apresentação e aprovação dos certificados.
7.2 O tipo de proteção “Ex” e o EPL requerido para motor para instalação em áreas classificadas
devem ser selecionados e especificados de acordo com os requisitos gerais indicados na
ABNT NBR IEC 60079-14.
7.2.1 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, a seleção do tipo de proteção “Ex”
e do EPL do motor devem estar de acordo com os requisitos indicados nas Tabelas 1 e 2.
7.2.2 Esta seleção do tipo de proteção “Ex” e do EPL requerido referem-se a motores com partida
direta na rede e operação em frequência nominal.
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Tabela 1 - Critérios de Seleção de Tipo de Proteção “Ex” e de EPL de Motor com
Partida Direta na Rede para Instalação em Áreas Classificadas de Gases
Inflamáveis
Tensão nominal
do motor (UN)
(kV)
UN ≤ 1,0
Classificação da área de gases inflamáveis
Zona 1
Zona 2
Tipo de proteção Ex
EPL
Ex “e” ou
Ex “de”
(Ver 7.2.3)
Gb
1,0 < UN < 11,0
Ex “e” ou
Ex “pxb”
Gb
UN ≥ 11,0
Ex “pxb”
Gb
Tipo de proteção
EPL
Ex “e”
Gb
Ex “nA”
Gc
Ex “e”
Gb
Ex “pzc”
Ex “nA”
(Ver 7.2.4)
Gc
Ex “pzc”
Gc
7.2.3 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, motores com tensão nominal até
1,0 kV para instalação em áreas classificadas de gases inflamáveis do tipo Zona 1 - Grupo IIC,
devem possuir tipo de proteção Ex “e” (ABNT NBR IEC 60079-7).
7.2.4 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, nos casos gerais de especificação
para instalação em áreas classificadas de gases inflamáveis do tipo Zona 2, que requeiram
equipamentos com EPL Gc, motores com tensão nominal superior a 1,0 kV e inferior a 11,0 kV
devem possuir tipo de proteção Ex “nA” (ABNT NBR IEC 60079-15).
Tabela 2 - Critérios de Seleção de Tipo de Proteção “Ex” e de EPL de Motor para
Instalação em Áreas Classificadas de Poeiras Combustíveis
Tensão nominal
do motor (UN)
(kV)
Classificação da área de poeiras combustíveis
Zona 21
Zona 22
Tipo de proteção Ex
EPL
Tipo de proteção Ex
EPL
UN ≤ 1,0
Ex “tb”
Db
Ex “tc”
Dc
1,0 < UN < 11,0
Ex “pxb” ou Ex “tb”
Db
Ex “pzc”
Dc
Ex “tc” (Ver 7.2.5)
Dc
UN ≥ 11,0
Ex “pxb”
Db
Ex “pzc”
Dc
7.2.5 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, nos casos gerais de especificação
para instalação em áreas classificadas de poeiras combustíveis do tipo Zona 22, que requeiram
equipamentos com EPL Dc, motores com tensão nominal superior a 1,0 kV e inferior a 11,0 kV devem
possuir tipo de proteção Ex “tc” (ABNT NBR IEC 60079-31).
7.3 Avaliação dos Fatores de Risco de Ignição Devido a Descargas Potenciais nos Enrolamentos do
Estator e Centelhamento no Entreferro na Partida de Motores com Tipos de Proteção Ex “e” e Ex “nA”
7.3.1 Motores com tipo de proteção Ex “e” e Ex “nA” devem ser especificados levando em
consideração, os requisitos de “Avaliação de risco potencial de centelhamento no entreferro - Fatores
de risco de ignição”, nos casos indicados na ABNT NBR IEC 60079-7 e na ABNT NBR IEC 60079-15.
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7.3.2 Para motores com tipo de proteção Ex “e” ou Ex “nA”, com tensão superior a 1,0 kV, deve ser
indicado pelo usuário na Folha de Dados o fator de risco de ignição de descarga potencial nos
enrolamentos do estator, de acordo com os requisitos indicados na ABNT NBR IEC 60079-14.
7.3.3 Motor
com
tipo
de
proteção
Ex “e”
(ABNT NBR IEC 60079-7)
ou
Ex “nA”
(ABNT NBR IEC 60079-15) acima de 1,0 kV deve ter um protótipo (rotor ou estator representativo ou
motor) previamente submetido a testes com gases, correspondentes ao grupo do local da instalação.
Este procedimento de teste de protótipo deve ser aplicado para assegurar a utilização do motor sem
a necessidade de medidas especiais de proteção na partida, tal como o sistema de prépurga.
7.4 Requisitos para Motores com Tipos de Proteção “Ex” Acionados por Conversor de Frequência ou
“Soft-Starter” (Dispositivos de Partida Suave).
7.4.1 Os motores “Ex” devem ser fabricados de forma a atender aos requisitos indicados na
ABNT NBR IEC 60079-14 para operação com conversores de frequência ou “soft-starter”.
7.4.2 Os motores para instalação em áreas classificadas destinados para acionamento por
conversores de frequência ou soft-starter devem possuir um dos tipos de proteção “Ex” e EPL para
atmosferas explosivas de gases inflamáveis indicados na Tabela 3.
Tabela 3 - Critérios de Seleção de Tipo de Proteção “Ex” e de EPL de Motor com
Controle por Conversor de Frequência para Instalação em Áreas
Classificadas de Gases Inflamáveis
Tensão nominal
do motor (UN)
(kV)
Classificação da área de gases inflamáveis
Zona 1
Zona 2
Tipo de proteção Ex
EPL
Tipo de proteção Ex
EPL
UN ≤ 1,0
Ex “e” ou Ex “de”
Gb
Ex “nA”
Gc
1,0 < UN < 11,0
Ex “pxb”
Gb
Ex “nA” ou Ex “pzc”
Gc
UN ≥ 11,0
Ex “pxb”
Gb
Ex “pzc”
Gc
7.4.3 Motores com potência nominal até 375 kW e tensão nominal até 1,0 kV devem ser certificados
em conjunto com um conversor de frequência ou soft-starter. As características técnicas do conversor
de frequência ou do soft-starter utilizados para a certificação do motor devem estar descritas no
certificado de conformidade ou na documentação técnica do fabricante, referenciada no certificado do
motor.
7.4.4 A certificação de conformidade do motor deve cobrir as condições reais de operação referente
à faixa de variação de rotação, tipo de torque e das características técnicas de conversor de
frequência utilizado nos testes de tipo para a certificação do motor, indicadas no certificado de
conformidade ou documentação do fabricante do motor referenciada no certificado.
NOTA
O certificado de conformidade ou a documentação do fabricante referenciada no certificado
de motores “Ex” aptos a serem acionados por conversor de frequência ou soft-starter deve
indicar as especificações técnicas mínimas requeridas para possibilitar a aquisição do
conversor ou soft-starter separadamente do motor.
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7.4.5 Motores com potência nominal acima de 375 kW e tensão nominal até 1,0 kV ou motores com
tensão nominal acima de 1,0 kV devem possuir certificado de conformidade evidenciando que estes
são adequados para operarem com os mesmos tipos de conversor de frequência ou soft-starter.
NOTA Deve ser considerado que o conversor de frequência ou “soft-starter” que aciona o motor “Ex”
é instalado em área não classificada ou no interior de edificação ou ambiente protegido por
pressurização artificial (ABNT NBR IEC 60079-13).
7.5 Motores para instalação em áreas classificadas devem atender aos requisitos indicados na
ABNT NBR IEC 60079-0 sobre limitação de acúmulo de cargas eletrostáticas. Estas limitações se
aplicam aos valores máximos normalizados para áreas superficiais das partes não metálicas,
velocidades periféricas de ventiladores e para espessuras máximas de película de sistemas de
pintura externos aos invólucros, baseadas em materiais não metálicos.
7.6 Motores pressurizados com tipo de proteção Ex “pzc” ou Ex “pxb” (ABNT NBR IEC 60079-2)
devem possuir caixas de terminais de controle com tipo de proteção Ex “e” (ABNT NBR IEC 60079-7)
ou Ex “t” (ABNT NBR IEC 60079-31), fabricadas de materiais metálicos ou plásticos. No caso de
utilização de caixas com invólucros plásticos, as caixas devem também possuir marcação Ex “e” ou
Ex “t”. Estas caixas de terminais de controle não devem ser pressurizadas em conjunto com a
carcaça e com a caixa de terminais de força do motor.
8 Requisitos Específicos para Motores Síncronos e Sistemas Digitais de Excitação
São indicados nesta Seção os requisitos específicos aplicáveis a motores síncronos e aos
respectivos sistemas digitais de excitação.
Os demais requisitos apresentados nesta Norma são válidos para motores de indução e síncronos,
quando aplicável ou indicado na respectiva Folha de Dados ou RM.
8.1 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, o motor deve ser projetado para
operar com fator de potência 1,0.
8.2 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, para casos de instalação em
ambientes externos (ao tempo), a excitatriz deve possuir grau de proteção mínimo IP55, de acordo
com a ABNT NBR IEC 60034-5.
8.3 O sistema de isolamento elétrico da excitatriz deve ser Classe F ou classe térmica superior, de
acordo com a ABNT NBR IEC 60085 e a IEC 60034-18-1.
NOTA
O isolamento da excitatriz deve ser classe F ou classe superior, contudo a elevação de
temperatura da excitatriz não deve ultrapassar o limite de temperatura estabelecido para a
Classe B (IEC 60034-1). Esta elevação de temperatura deve ser considerada com operação
da excitatriz nas condições nominais de tensão, corrente e frequência, e uma temperatura
ambiente de 40 ºC.
8.4 Os motores síncronos devem ser capazes de suportar durante 15 s um excesso de torque de
35 % para motores com rotor cilíndrico e 50 % para motores com rotor com polos salientes, sem sair
de sincronismo, sob excitação para carga nominal.
8.5 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, a excitatriz do motor síncrono deve
ser do tipo “brushless” (rotativa, sem escovas).
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8.6 Requisitos para o Sistema Digital de Excitação
8.6.1 O sistema digital de excitação deve estar de acordo com as definições indicadas na
IEC 60034-16-1.
8.6.2 O sistema digital de excitação deve atender aos requisitos de modelos para estudos de
sistemas de potência, de acordo com a IEC TR 60034-16-2.
8.6.3 O sistema digital de excitação deve atender aos requisitos de desempenho dinâmico, de
acordo com a IEC TS 60034-16-3.
8.6.4 O sistema digital de excitação deve ser provido de um conjunto de dispositivos que executem o
controle de tensão, corrente ou controle de potência do motor.
8.6.5 Devem ser fornecidas as informações necessárias relacionadas com o desempenho do
conjunto motor e sistema de excitação em carga e a vazio, para fins de estudos de estabilidade.
8.6.6 Requisitos Técnicos do Sistema de Excitação
8.6.6.1 O sistema de excitação deve ser do tipo digital, microprocessado e possuir recursos de
programação de funções de controle, comando, monitoração, proteção, alarme e intertravamentos de
acordo com os requisitos indicados nas IEC 61131 - Partes 1, 2 e 3.
8.6.6.2 Sinalizações locais de alarmes e de falhas do sistema e do motor;
a) saídas digitais programáveis;
b) memorização de, no mínimo, 100 últimos eventos;
c) menu de programação e parametrização com senha reprogramável;
d) data e hora para estampa de tempo de eventos e de falhas (Real Time Clock).
8.6.6.3 O sistema de excitação deve possuir contator de campo e dispositivos de supressão
associados, proteção para todos os módulos eletrônicos e digitais, bem como meios de identificação
dos circuitos e módulos eletrônicos defeituosos.
8.6.6.4 O sistema digital de excitação deve realizar a sincronização de tempo para ajuste contínuo do
relógio interno do controlador. Os sinais padronizados para sincronização através de um dispositivo
de tempo externo (GPS), implantados no sistema digital de excitação, devem ser indicados na Folha
de Dados.
8.6.6.5 O sistema digital de excitação deve permitir ao usuário fechar um laço de controle com o
próprio equipamento. Para isso o usuário deve ser capaz de inserir os parâmetros do motor na
simulação pela interface gráfica e colocar o sistema em simulação. Esse sistema deve ser adequado
para ser utilizado nas etapas de comissionamento, testes e verificações do equipamento e para a
realização de treinamento de pessoal das áreas de operação, manutenção e engenharia.
8.6.6.6 Caso requerido na Folha de Dados, o sistema de excitação deve possuir proteção de defeitos
à terra do circuito de excitação, em dois níveis: alarme e desligamento (“trip”).
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8.6.6.7 O sistema de excitação deve possuir modos de controle do tipo “automático/manual” e dispor
de proteção de tensão proporcional à frequência.
8.6.6.8 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, o sistema digital de excitação
estático deve possuir circuitos de potência, controle, monitoração e proteção redundantes. O circuito
de controle deve ser dotado de microprocessador de alto desempenho, dois sistemas monocanais
independentes, transferência automática entre os canais mediante condições de falha ou comando
externo, modos de controle “automático” e “manual” em cada canal, com circuito seguidor com
equalização automática do valor de referência. Os dois canais devem possuir a capacidade de operar
na condição “mestre”.
8.6.6.9 A transferência do local de controle (automático/manual) e do modo de operação
(local/remoto) deve ser possível sob qualquer condição de operação, sem que ocorram variações de
tensão e de carga. Caso requerido canais de operação redundantes, o mesmo se aplica para a
transferência entre os canais de operação.
8.6.6.10 A operação através do canal manual não deve inibir quaisquer das funções e características
do canal automático.
8.6.6.11 No caso de ocorrência de qualquer defeito em um canal em operação, a transferência para
o outro canal ou para o modo manual deve ocorrer automaticamente, levando este para o mesmo
ponto de operação estabelecido anteriormente (“tracking”).
8.6.6.12 Os modos de operação devem ser implantados por canais independentes (sistemas
eletrônicos de medição, controle, proteção, monitoração, operação, alarme, sistemas auxiliares e
fontes de alimentação), com transferência automática para manual, em casos de falhas do canal
automático, sem distúrbios (característica “bumpless” ou “bounceless”).
8.6.6.13 A alimentação de cada monocanal deve ser independente, de forma a evitar falhas de modo
comum;
8.6.6.14 O sistema de excitação deve possuir porta de comunicação do tipo RS 232, RS 485 ou
RJ 45, com protocolo de comunicação de dados de acordo com o requerido na Folha de Dados, tal
como MODBUS, PROFIBUS ou IEC 61850. Através desta interface, o sistema de excitação deve ser
capaz de disponibilizar as principais variáveis internas do sistema, bem como dados sobre o registro
de eventos e diagnósticos, para a monitoração completa do motor e do sistema de excitação.
8.6.6.15 As funções de comando, controle e monitoração do sistema de excitação devem ser
disponíveis localmente no painel do sistema de excitação e remotamente no sistema de controle da
planta. Todas as entradas e saídas digitais e analógicas (4 a 20 mA) para ajuste, partida e controle,
alarmes e sinalizações devem estar disponíveis para o interfaceamento com estes sistemas digitais
de controle.
8.6.6.16 Os comandos de seleção “automático/manual”, “local/remoto” e “liga/desliga” devem estar
disponíveis também por fio (“hardwired”).
8.6.6.17 As funções de operação do sistema de excitação, incluindo modos de controle
“automático/manual” e modos de operação “local/remoto” devem ser realizadas sem a necessidade
de abertura do painel.
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8.6.6.18 Caso requerido na Folha de Dados, o sistema digital de excitação deve conter um módulo
estabilizador de sistema de potência (PSS - Power System Stabilizer) integrado.
8.6.6.19 Os equipamentos, componentes eletrônicos e as placas de circuito impresso utilizados no
sistema digital de excitação devem possuir proteção contra ataques por agentes agressivos ou gases
corrosivos presentes na indústria do petróleo (tais como H2S, SO2, NO2, CL2, NH3, poeira, salinidade
do ar, etc.) e pela presença simultânea de elevados níveis de umidade relativa do ar e de temperatura
ambiente. Nestes casos, estes componentes eletrônicos devem possuir tratamento específico do tipo
conformal coating. As placas de circuito impresso devem atender, nestas aplicações, os requisitos
indicados na IEC 60664-3, IEC 60068-2-30, IEC 61086-1 e IEC 61086-2.
8.6.6.20 O sistema digital de excitação deve armazenar os dados de pontos de ajuste (set-point),
parâmetros de configuração, leituras e medição em memórias do tipo não voláteis.
8.6.6.21 O controlador do fator de potência deve permitir as configurações de limite superior e inferior
de corrente no motor e no campo. Os TC e TP para a medição das correntes e tensões de linha do
motor são escopo de fornecimento do fabricante do painel de alimentação do motor. O fabricante do
painel de excitação deve informar os dados técnicos requeridos destes TC e TP de medição,
incluindo a relação de transformação, precisão e carga requerida.
8.6.6.22 O painel de controle de excitação deve possuir display frontal para indicação das variáveis
analógicas e digitais do sistema, no mínimo alarmes, proteções, medições e sinalizações, de acordo
com o requerido nesta Norma.
8.6.6.23 O sistema de excitação deve possuir porta serial dedicada para configuração local,
adequada para conexão de computador portátil.
8.6.6.24 Todos os ajustes do sistema devem estar acessíveis ao usuário. Na hipótese dos ajustes
serem efetuados através de softwares proprietários, não deve haver nenhum bloqueio que obrigue a
PETROBRAS ao pagamento de cessão da licença da utilização do software. Os softwares para
configuração devem fazer parte do escopo de fornecimento, estar ativo no processo de fornecimento
e possuir a licença válida por prazo indeterminado. Os softwares devem ser compatíveis com os
sistemas operacionais homologados pela PETROBRAS.
8.6.6.25 O sistema de excitação deve ser dimensionado de forma a fornecer um valor máximo
contínuo de corrente não inferior a 110 % da corrente de excitação requerida pelo motor, quando
operando a carga máxima, com 5 % de sobretensão e com fator de potência unitário.
8.6.6.26 O sistema de excitação deve apresentar tensão máxima de excitação não inferior a 160 %
(“ceiling voltage”) em relação ao valor nominal, na potência nominal, com tempo de resposta inferior a
0,5 s.
8.6.6.27 O sistema de excitação deve manter a sua tensão de saída dentro da faixa de +/- 1 % do
valor ajustado, para variações de temperatura ambiente na faixa de 0o C a 70o C incluindo os efeitos
de aquecimento de campo para condições operacionais estabilizadas, desde a condição em vazio até
a potência nominal, com fator de potência unitário.
8.6.6.28 A operação do sistema deve ser de ação contínua, sem zona morta, compensado e
estabilizado, com ganho suficiente para manter a tensão terminal do motor dentro da faixa de 0,5 %
da tensão de referência em regime permanente.
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8.6.6.29 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, o sistema de excitação deve
incorporar, no mínimo, as seguintes funções de monitoração, alarme, controle e proteção:
a) proteção contra sobreexcitação (Função 24);
b) proteção por subtensão (Função 27 de acordo com a IEC 60255-127);
c) funções de monitoração e alarme (Funções 30/74);
d) proteção de perda de campo ou de excitação (Função 40);
e) proteção de sequência incompleta (Função 48);
f) proteção térmica (Função 49 de acordo com a IEC 60255-149);
g) proteção contra falta a terra do sistema de corrente contínua para alimentação da
excitatriz “brushless” (Função 50 GS);
h) proteção de sobrecorrente de tempo inverso (Função 51 de acordo com a
IEC 60255-151);
i) proteção de verificação de excitação (Função 53);
j) função de proteção por fator de potência (Função 55);
k) função de supervisão de falha de aplicação de campo (“Field Application Relay” - FAR)
(Função 56);
l) monitoração de falha dos diodos rotativos (Função 58);
m) proteção por sobretensão (Função 59 de acordo com a IEC 60255-127).
8.6.6.30 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, os circuitos e componentes de
proteção, controle e automação do sistema de excitação devem ser alimentados em 125 Vcc,
proveniente de sistema externo de alimentação ininterrupta em corrente contínua.
8.6.7 Requisitos de Pré-Excitação e Desexcitação do Campo
a) o sistema de desexcitação deve assegurar a descarga de toda a energia armazenada
quando da abertura do contator de campo na condição mais crítica. As sobretensões
que ocorram não devem causar danos a qualquer parte do equipamento;
b) o contator de campo deve ser capaz de interromper a corrente de campo durante
anormalidades transitórias, suportando os valores máximos de tensão e energia
decorrente do arco resultante;
c) o contator de campo deve possuir contatos auxiliares disponíveis para intertravamento
com o sistema de proteção e controle do motor síncrono;
d) caso ocorra falha no processo de pré-excitação, deve haver sinalização
correspondente a este defeito.
8.6.8 Sinais de Comando, Controle e Supervisão a serem Enviados ou Recebidos Através de
Interface Serial:
a) indicação do modo de controle automático/manual;
b) indicação do modo de operação local/remoto;
c) indicação de corrente e tensão de campo;
d) seleção do modo de controle automático/manual;
e) indicação do “status” do contator de campo (aberto/fechado);
f) ajuste do fator de potência;
g) indicação de falha de tiristor;
h) alarme de sumário de defeitos;
i) habilitação do controlador automático de fator de potência (“Automatic Power Factor
Regulator” - APFR);
j) controle automático/manual e local/remoto;
k) temporizador do tipo cão de guarda (“watch dog timer”);
l) sequência incompleta de partida;
m) subexcitação de corrente;
n) sobrexcitação de corrente;
o) falha dos diodos rotativos;
p) alarme de falha do rotor à terra;
q) falha de sincronismo;
r) sobrecarga do sistema de excitação;
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s) subtensão do sistema de excitação;
t) falha geral da proteção;
u) falha dos fusíveis;
v) falha de realimentação do controlador;
w) falha no controlador de fator de potência;
x) desbloqueio (reset) da proteção, com possibilidade de desbloqueio somente local;
y) medição da tensão de excitação;
z) medição da corrente de excitação.
8.6.9 Requisitos para os Painéis do Sistema de Excitação e de Controle Automático de Fator de
Potência (APFR - Automatic Power Factor Regulator)
8.6.9.1 Os painéis devem possuir grau de proteção (Código IP, de acordo a ABNT NBR IEC 60529),
de acordo com o requerido na Folha de Dados.
8.6.9.2 A menos que requerido em contrário na Folha de Dados, os painéis do sistema digital de
excitação devem ser adequados para instalação em área abrigada, não classificada.
8.6.9.3 Caso seja requerido na Folha de Dados que os painéis do sistema digital de excitação sejam
instalados em áreas classificadas, estes devem possuir tipo de proteção Ex “pzc”
(ABNT NBR IEC 60079-2) para instalação em áreas do tipo Zona 2 ou 22 ou Ex “pxb”
(ABNT NBR IEC 60079-2), para instalação em áreas do tipo Zona 1 ou 21..
8.6.9.4 Os painéis devem possuir sistema de pintura de proteção de acordo com os requisitos
indicados nas normas da série ISO 12944, com relação à corrosividade do meio ambiente típicas de
instalações na indústria do petróleo e ao respectivo desempenho requerido para este nível de
corrosividade.
8.6.9.5 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, a cor de acabamento dos painéis
do sistema do sistema de excitação deve ser cinza claro, código MUNSELL N 6.5 ou RAL 7042.
8.6.10 Escopo de Fornecimento de Sobressalentes para o Sistema Digital de Excitação e Diodos
Rotativos do Rotor
a) faz parte do escopo do fornecimento os materiais e componentes necessários para
reposição durante a fase de comissionamento do sistema;
b) a proposta técnica e comercial deve apresentar uma lista de componentes
sobressalentes de operação para o painel do sistema digital de excitação, incluindo os
componentes e dispositivos elétricos, eletrônicos e digitais instalados no painel;
c) a proposta técnica e comercial deve incluir uma lista de sobressalentes elétricos para os
motores, incluindo dos componentes eletrônicos fixados ao rotor e respectivos
dispositivos de fixação, tais como os diodos, tiristores e resistores de descarga de campo
rotativos instalados no eixo do motor síncrono;
d) devem ser apresentados na proposta comercial os preços unitários discriminados de
cada item, parte, peça, dispositivo ou componente. Fica a critério da PETROBRAS a
aquisição ou não, total ou parcial, dos materiais sobressalentes de operação indicados
na lista apresentada na proposta.
8.6.11 Na Figura 1 é representado um diagrama de blocos simplificado de um sistema digital de
excitação, indicando os circuitos básicos de força, medição, proteção, controle e de comunicação de
dados. Nesta Figura simplificada é apresentado um sistema com arquitetura e configuração
redundante de sistemas eletrônicos de controle e de potência.
39
-PÚBLICO-
N-2919
Painel
de força
REV. A
Transformador
de excitação
04 / 2015
Painel de
proteção
PLC / SDCD
Link de
comunicação
Tensão do
motor
Corrente do
motor
APFR 1
Detecção dos
valores reais,
limitadores
APFR,
circuito de
disparo, canal
auto / manual
Motor
síncrono
Excitatriz
"Brushless"
Supervisor de falhas
em diodos rotativos
Detecção dos
valores reais,
limitadores
APFR,
circuito de
disparo, canal
auto / manual
Interface
homen-máquina
Link interno
Desexcitação e
proteção contra
sobretensão
Sistema de Excitação
e Controle de
Fator de Potência
Figura 1 - Diagrama de Blocos Simplificado do Sistema Digital de Excitação,
Indicando os Circuitos Básicos de Força, Medição, Proteção, Controle e de
Redes de Comunicação de Dados
8.7 Sistema de Monitoração de Temperatura do Rotor
8.7.1 Caso requerido na Folha de Dados, o motor deve possuir um sistema de monitoração de
temperatura do rotor, através de técnicas de telemetria sem fio (“wireless”).
8.7.2 O sistema deve proporcionar monitoração contínua de temperatura dos pontos medidos,
durante operação do motor, de forma a monitorar condições de aquecimento e proporcionar proteção
do rotor tanto durante condições de partida como com o motor em operação.
8.7.3 O sistema composto pelos componentes rotativos deve dispensar a utilização de baterias para
alimentação.
8.7.4 O sistema deve possuir sistema de detecção e alarme de ocorrência de falhas de montagem ou
de operação de componentes ou de alimentação do sistema.
8.7.5 O sistema deve fornecer os sinais de proteção contra sobretemperatura nos enrolamentos de
campo (rotor), por meio de medição direta de sua temperatura.
8.7.6 Na parte rotativa devem ser instalados, no mínimo, 4 sensores de temperatura, distribuídos
adequadamente de forma a monitorar os pontos de temperatura mais elevados dos enrolamentos de
campo, considerando os polos lisos ou salientes.
40
-PÚBLICO-
N-2919
REV. A
04 / 2015
8.7.7 O sistema deve ser capaz de efetuar, no mínimo, 1 amostra por segundo e possuir precisão de
medição de 1 ºC na faixa de temperatura de projeto do rotor.
8.7.8 Os componentes eletrônicos instalados no rotor devem ser dimensionados para operação com
temperatura até 180 ºC, com uma vida útil esperada de 20 anos.
8.7.9 Os componentes montados no rotor devem suportar acelerações até 100 g e rotações até
10.000 rpm.
8.7.10 O sistema deve atender aos requisitos de compatibilidade eletromagnética (EMC) indicado
nas Normas da Série IEC 61000 e ser imune a interferências, efeito corona e descargas parciais
normalmente presentes em ambientes industriais e em motores elétricos com tensão nominal até
13,8 kV, inclusive controlados por conversores de frequência.
8.7.11 O módulo de avaliação deve possuir porta de comunicação do tipo RS 232, RS 485 ou RJ 45,
para envio remoto dos sinais medidos, com protocolo, tal como MODBUS, PROFIBUS ou IEC 61850,
de acordo com o indicado na Folha de Dados do motor.
8.7.12 O sistema deve possuir contatos secos para alarme remoto de falha do sistema de
monitoração, alta temperatura do rotor ou alta temperatura dos componentes rotativos, de acordo
com o requerido na Folha de Dados do motor.
8.7.13 O sistema deve ser adequado para receber alimentação com tensão c.a. ou c.c. de acordo
com o requerido na Folha de Dados.
8.7.14 O módulo de avaliação deve ser capaz de emitir sinais remotos de alarmes e de “trip”, para
valores pré-programados pelo usuário.
8.7.15 No caso de sistemas instalados em atmosferas explosivas, os componentes do sistema de
monitoração de temperatura do rotor instalados junto ao motor devem ser certificados e possuir tipos
de proteção “Ex”, de acordo com a legislação vigente, adequados para a classificação da área de
instalação do motor.
8,7.16 O fabricante do motor deve apresentar uma lista de fornecimentos, abrangendo pelo menos
10 motores, utilizando o sistema de monitoração de temperatura do rotor, do mesmo modelo utilizado,
com no mínimo, 2 anos de operação sem falhas.
8.8 Requisitos para motores síncronos de ímãs permanentes (PMSM - “Permanent Magnet
Synchronous Motors”)
8.8.1 O rotor deve ser construído com ímãs permanentes de alta energia, tal como o Neodímio Ferro
Boro (NdFeB) ou o Samário Cobalto (SmCo), sem gaiolas, anéis ou enrolamentos de magnetização.
8.8.2 Deve ser adequado para operação industrial, inclusive para aplicação em instalações
marítimas, de acordo com a ABNT NBR IEC 61892-3, quando requerido na Folha de Dados.
8.8.3 A fixação dos ímãs deve ser verificada por meio de teste de sobrevelocidade (teste de tipo),
com rotação de 1,2 vez a rotação nominal máxima durante 2 min, de acordo com a IEC 60034-1.
41
-PÚBLICO-
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REV. A
04 / 2015
8.8.4 Antes da execução do teste de sobrevelocidade, o rotor de motor com imãs permanentes deve
ser submetido a testes de fadiga térmica (“ageing”), de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0 (teste
de tipo), baseado na temperatura de serviço do rotor.
8.8.5 A vida útil dos rolamentos deve ser, no mínimo, de 100 000 h, considerando carga radial e axial
nominal.
8.8.6 O motor deve ser capaz de partir com carga e torque nominal desde o repouso e operar com
torque nominal em baixas rotações (5 % da rotação nominal), sem a necessidade de ventilação
forçada.
8.8.7 O motor deve possuir eficiência energética igual ou superior aos requisitos do índice de
eficiência IE4, de acordo com as IEC 60034-30-1 e IEC TS 60034-31.
8.8.8 O motor deve operar sem a necessidade de “encoder” para a realimentação de posição do eixo
do motor (operação do tipo “sensorless”)
8.8.9 O motor deve possuir placa de advertência sobre o requisito de segurança de abertura da caixa
de terminais somente com o rotor parado, de forma a evitar a exposição à tensão induzida nos
terminais de força, devido à rotação do rotor pela máquina acionada.
8.8.10 Os procedimentos especiais requeridos para instalação, testes, inspeção, manutenção e
reparos devem estar claramente indicados na documentação do fabricante, de forma a garantir a
segurança do usuário, tanto para atividades no motor como no painel de alimentação de força.
8.8.11 Demais requisitos técnicos de acordo com os requisitos aplicáveis para motores de indução
trifásicos indicados nesta Norma.
8.8.12 Para motores de ímãs permanentes acionados por conversores de frequência, devem ser
atendidos os requisitos aplicáveis indicados em 5.4.
9 Requisitos de Inspeção, Teste de Aceitação de Fábrica (TAF), Teste de Aceitação de
Campo (TAC) e PIT
As atividades de inspeção, TAF e TAC do motor devem verificar, no mínimo, os pontos especificados
nesta Seção. Para o caso de motores para instalação marítima, os testes requeridos pela respectiva
Sociedade Classificadora devem também ser realizados.
9.1 A existência da documentação técnica, referente a este fornecimento, certificada pelo fabricante
e aprovada pelo órgão de projeto da PETROBRAS ou pela projetista responsável (desenhos,
diagramas, manuais, certificados e catálogos de acessórios).
9.2 A existência dos certificados de calibração dos instrumentos a serem utilizados nos testes,
emitidos por órgãos competentes, tal como a Rede Brasileira de Calibração (RBC) no Brasil ou
equivalente no exterior e dentro dos seus prazos de validade.
9.3 As características dimensionais do equipamento.
42
-PÚBLICO-
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9.4 O espaços internos das caixas de terminais de força, para fins de posterior instalação dos cabos
de alimentação do motor, bem a especificação de seus componentes internos, tais como: isoladores,
conectores terminais, conectores de aterramento, TCs, para-raios, capacitores para medição de
descargas parciais e barras de interligação.
9.5 Os acessórios, componentes e dispositivos auxiliares do motor.
9.6 Os testes de rotina, de tipo e especiais aplicáveis, a serem realizados no motor ou evidenciados
por relatórios de testes, especificados na Folha de Dados, devem ser executados de acordo com os
procedimentos indicados na IEC 60034-1, IEC 60034-2-1, IEC 60034-15, IEC TS 60034-17,
IEC TS 60034-18-42,
IEC TS 60034-27,
IEC TS 60034-27-2,
IEC 60034-29,
IEC 60270,
IEC TR 60894 e BS EN 50209, complementados pelos requisitos indicados nesta Norma.
9.7 Os testes dos sistemas de pintura de proteção do motor (carcaça, tampas dos mancais e tampa
de proteção do ventilador/defletora), de acordo com o procedimento indicado nesta Norma. Esta
verificação do procedimento de pintura deve ser realizada na inspeção de fabricação com base na
análise dos relatórios de testes de pintura, emitidos por inspetor de pintura qualificado, durante o
processo de fabricação e as etapas prévias de pintura do motor.
9.8 As tolerâncias aceitáveis para a aceitação dos resultados dos testes em geral são indicadas nas
IEC 60034-1. Casos específicos sobre requisitos de tolerâncias devem ser indicados no campo
“Notas Gerais” na Folha de Dados.
9.9 O teste para determinação do rendimento nominal deve ser realizado de acordo com os
requisitos dos métodos diretos ou indiretos de medição indicados na IEC 60034-2-1. Nos casos de
métodos diretos de medição, o rendimento nominal deve ser determinado nas condições de tensão
nominal, frequência nominal e potência de saída nominal no eixo do motor.
9.9.1 Para motores com potência nominal acima de 1 500 kW é permitida a utilização do
procedimento de teste de superposição de frequência (dupla frequência), para a realização de testes
de elevação de temperatura, de acordo com os requisitos indicados na IEC 60034-29.
9.10 Motores “Ex” com tensão nominal até 1,0 kV, pertencentes a uma linha de fabricação já
certificada, destinados a serem acionados por conversores de frequência devem ter sido testados em
fábrica com um conversor de frequência com as características especificadas na certificação de
conformidade, possuindo os seguintes testes de protótipo:
a) teste de elevação de temperatura em pelo menos dois pontos de carga/rotação (rotação
máxima e mínima) em caso de aplicação com carga com torque constante. Em casos de
aplicação com carga do tipo com torque quadrático, somente um teste de elevação de
temperatura deve ser realizado, no ponto de rotação/carga máxima;
b) teste de nível sonoro. Em caso de aplicação com carga com torque constante, nos
pontos de rotação mínima e máxima. Em caso de aplicação com carga com torque do
tipo quadrático, somente deve ser realizada no ponto de rotação/carga máxima.
9.11 Testes e medições de Descargas Parciais (DP)
9.11.1 Para motores com tensão nominal igual ou superior a 6,0 kV, devem ser realizados testes e
medições de descargas parciais, de acordo com os requisitos aplicáveis indicados na
IEC TS 60034-18-42, IEC TS 60034-27, IEC TS 60034-27-2 e na IEC 60270.
9.11.2 A execução dos testes de descargas parciais deve fazer parte do PIT e do TAF.
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9.11.3 Caso requerido na Folha de Dados, os relatórios de testes de descargas parciais devem
conter as informações indicadas na IEC 60034-27 e na IEC TS 60034-27-2, incluindo:
a) informações do motor sob teste;
b) informações do usuário do motor;
c) informações sobre operação do motor;
d) informações sobre o circuito e equipamentos de teste;
e) informações sobre as condições do teste;
f) informações sobre os resultados dos testes;
9.12 Os trocadores de calor tubular do tipo ar/água devem ser submetidos a testes de pressão,
realizados pelo fabricante do trocador de calor. A pressão do teste deve ser, no mínimo, 1,5 vez a
pressão de projeto. O teste de pressão deve ser considerado satisfatório quando nenhum vazamento
for verificado durante um período de 30 min.
9.13 O fabricante do motor deve apresentar, após a colocação do PC, juntamente com a
documentação para aprovação, o PIT, relacionando todos os testes de rotina, de tipo e especiais que
são realizados em fábrica (TAF) e, se requerido, também os testes a serem realizados em campo
(TAC), atendendo aos requisitos indicados nesta Norma e na Folha de Dados do motor.
NOTA
O PIT deve indicar, juntamente com cada teste de rotina, de tipo ou especial, as respectivas
Normas Técnicas aplicáveis, bem como os respectivos critérios e as faixas máximas e
mínimas de aceitação de cada medição a ser realizada durante os testes.
9.14 Resultados de teste de imersão ou pulverização do estator com água (“spray-test”) de acordo
com o requerido nesta Norma ou indicado na Folha de Dados. O procedimento de teste e o critério de
aceitação para o spray-test devem estar de acordo com os requisitos indicados na NEMA MG-1.
9.15 Caso requerido na Folha de Dados, para motores com tensão nominal acima de 1,0 kV e
potência nominal acima de 375 kW, deve ser realizado o teste de detecção de pontos quentes no
pacote magnético do estator (“stator core-test”, “flux-test”, “loop-test” ou “hot spot-test”).
NOTA
O procedimento de teste e o critério de aceitação para este loop-test devem estar de acordo
com os requisitos indicados no API STD 541.
9.16 Para estator fabricado com bobinas do tipo pré-formadas (“form wound stator coils”), com
tensão nominal acima de 6,0 kV, devem ser realizados testes de impulso (“surge-test”) de acordo com
os requisitos indicados na IEC 60034-15.
9.17 Caso requerido na Folha de Dados, para motores com tensão nominal acima 6,0 kV, em relação
à quantidade total de bobinas fabricadas para o motor, devem ser fabricadas duas bobinas (“sample
coils” ou “sacrificial coils”) adicionais idênticas, selecionadas aleatoriamente, para a aplicação do
teste suportabilidade de impulso de tensão (“impulse-test”), de acordo com os requisitos indicados na
IEC 60034-15.
9.17.1 As duas bobinas devem ser impregnadas e processadas nas mesmas condições das demais
bobinas.
9.17.2 Se uma bobina falhar, o teste deve ser repetido em um conjunto adicional de duas bobinas.
Se as duas bobinas falharem, o conjunto total de bobinas deve ser rejeitado.
9.17.3 Este teste deve ser testemunhado pela PETROBRAS ou por empresa designada, durante o
processo de fabricação das espiras dos enrolamentos do estator.
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9.18 Motores fechados resfriados a água, utilizando método de resfriamento do tipo ICW
(ABNT NBR IEC 60034-6) devem ter sido dimensionados de forma que o ponto de referência para o
teste de elevação de temperatura seja a temperatura da água, no ponto de entrada do trocador de
calor, de acordo com os requisitos e alternativas indicadas na Seção “Fluido refrigerante de
referência” indicada na IEC 60034-1. O teste de elevação de temperatura deve ser realizado, nestes
casos, tomando-se como base de referência este valor de temperatura da água.
9.19 Testes Aplicáveis a Motores de Indução e Síncronos
São relacionados na Tabela 4 os testes aplicáveis tanto a motores do tipo de indução como a
motores síncronos, com a indicação das respectivas Normas que determinam os procedimentos de
testes e os critérios de aceitação.
É indicada na Folha de Dados a relação dos testes de tipo e especiais que devem ser efetivamente
realizados no motor a ser fornecido. Os testes de rotina devem ser realizados em todos os motores a
serem fornecidos.
São também indicados na Folha de Dados a relação dos testes de tipo e especiais que podem ser
evidenciados através da apresentação de relatórios efetuados em protótipos, para os quais não existe
a necessidade de realização do teste.
Tabela 4 - Lista de Testes Aplicáveis a Motores do Tipo de Indução e Síncrono
Método de teste /
Critério de aceitação
Descrição do teste
Verificação da documentação técnica certificada do fabricante (ver NOTA 1)
PETROBRAS N-2919
Verificação da calibração e dos certificados de calibração dos instrumentos
utilizados nos testes (ver NOTA 1)
Conforme organismo de
calibração (RBC ou
equivalente no exterior)
Inspeção visual e verificação dos dados de placa (ver NOTA 1)
IEC 60034-1
Verificação do sistema de pintura de proteção (cor, espessura, aderência e
demais requisitos indicados na ISO 12944-6)
ISO 12944-6, ISO 4624 e
ISO 4628 - Partes 2, 3, 4, 5
Conforme documentação
certificada do fabricante
Inspeção dimensional
Verificação do grau de proteção dos invólucros (Código IP)
ABNT NBR IEC 60034-5
Verificação do centro magnético no caso de motores mancais hidrodinâmicos sem
escora (“thrust bearing”)
A ser definido pelo
fabricante do motor
Verificação do processo de isolamento das bobinas do estator
PETROBRAS N-2919
Medição da resistência de isolamento e índices de polarização
IEC 60034-1 e IEEE 43
Medição de tangente de perdas (tan  e ∆ tan ) do isolamento
IEC TR 60894
Medição das resistências ôhmica dos enrolamentos (a frio)
IEC 60034-1
Teste de detecção de pontos quentes no pacote magnético do estator
(“Stator core test”)
API RP 541
Medição do entreferro e da excentricidade para motores acima de 375 kW
API RP 541
Medição de descargas parciais (PD) para motores com tensão nominal
UN ≥ 6,0 kV
IEC TS 60034-27,
IEC TS 60034-27-2 e
IEC 60270
Testes em vazio
IEC 60034-2-1
Medição da corrente e perdas em vazio com tensão e frequência nominais
IEC 60034-1
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Tabela 4 - Lista de Testes Aplicáveis a Motores do Tipo de Indução e Síncrono
(Continuação)
Método de teste /
Critério de aceitação
Descrição do teste
Medição do rendimento
IEC 60034-2-1 e
PETROBRAS N-2919
Medição do nível ruído
ABNT NBR IEC 60034-9
Medição da corrente e torque com rotor bloqueado com tensão e frequência
nominais
PETROBRAS N-2919
Medição de tensão e corrente no eixo para motores com mancais isolados
IEEE STD 112
Medição de tensão no eixo para motores com tensão acima de 1,0 kV
alimentados por conversor de frequência
IEC TS 60034-17
Medição de vibração mecânica
ABNT NBR IEC 60034-14
Teste de avaliação de enrolamentos selados (Spray-test)
NEMA MG-1
Teste de suportabilidade de tensão (tensão aplicada à frequência industrial Hi-Pot) (ver NOTA 2)
Teste de suportabilidade de impulso de tensão para isolação entre espiras de
bobinas pré-formadas (“Turn insulation test”)
IEC 60034-1
IEC 60034-15
Teste de efeito corona em câmara escura (“Black-out test”)
IEEE 1434
Teste de isolação dos mancais (se aplicável)
A ser definido pelo
fabricante do mancal
Sentido de rotação e marcação dos terminais
IEC 60034-8
Sobrevelocidade
IEC 60034-1
Inspeção nos detectores de temperatura e resistências de aquecimento
A ser definido pelo
fabricante do motor
Verificação do espaço interno e dos componentes da caixa de terminais
(ver NOTA 1)
A ser definido pelo
fabricante do motor
Teste de elevação de temperatura do motor
IEC 60034-1 /
IEC 60034-29. Para
instalações offshore são
aplicáveis os requisitos da
ABNT NBR IEC 61892-3
Teste de elevação de temperatura dos mancais hidrodinâmicos
IEC 60034-1
Teste hidrostático para trocadores de calor ar/água
PETROBRAS N-2919
Teste de excesso de corrente ocasional para motores com potência nominal até
375 kW
IEC 60034-1
Teste de excesso de torque momentâneo
IEC 60034-1
Descargas parciais em motores alimentados por conversores de frequência –
Sistema de isolamento tipo I
IEC 60034-18-41
Descargas parciais em motores alimentados por conversores de frequência –
Sistema de isolamento tipo II (acima de 700 V)
IEC TS 60034-18-42
Verificação dos relatórios e dos certificados de conformidade para motores “Ex”
Série ABNT NBR
IEC 60079 e legislação
vigente
Teste de elevação de temperatura à plena carga para verificação da classe de
temperatura para atmosferas explosivas
ABNT NBR IEC 60079-0
Teste de máxima sobrepressão para motores Ex “pzc” ou Ex “pxb”
ABNT NBR IEC 60079-2
Teste de mínima sobrepressão para motores Ex “pzc” ou Ex “pxb”
ABNT NBR IEC 60079-2
Teste de vazamento para motores Ex “pzc” ou Ex “pxb”
ABNT NBR IEC 60079-2
Teste de purga para motores Ex “pzc” ou Ex “pxb”
ABNT NBR IEC 60079-2
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Tabela 4 - Lista de Testes Aplicáveis a Motores do Tipo de Indução e Síncrono
(Continuação)
Método de teste /
Critério de aceitação
Descrição do teste
Verificação da limitação de pressão interna para motores Ex “pzc” ou Ex “pxb”
ABNT NBR IEC 60079-2
Testes adicionais indicados na ABNT NBR IEC 60079-7 para motores Ex “e” com
tensão nominal acima de 1,0 kV
ABNT NBR IEC 60079-7
Testes adicionais indicados na ABNT NBR IEC 60079-15 para motores Ex “nA”
com tensão nominal acima de 1,0 kV
ABNT NBR IEC 60079-15
Verificação dos relatórios para o conjunto motor / conversor de frequência (se
aplicável)
Série ABNT NBR
IEC 60079 e legislação
vigente
NOTA 1
NOTA 2
Para todos os testes testemunhados.
Quando o teste de elevação de temperatura for realizado, o teste de tensão suportável deve ser
realizado imediatamente após o mesmo. O teste de tensão suportável à plena tensão, na aceitação,
não deve ser repetido em nenhum enrolamento. Testes adicionais, quando necessários, devem
seguir os requisitos da IEC 60034-1. Reparos nas terminações dos enrolamentos, no caso de até
duas falhas durante os testes são aceitáveis. No caso de mais de duas falhas nas terminações dos
enrolamentos ou falha na parte da bobina a ser inserida nas ranhuras, a bobina deve ser rejeitada e
substituída por uma nova bobina.
9.20 Relação de Testes Aplicáveis Somente a Motores de Indução
São relacionados na Tabela 5 os testes aplicáveis especificamente a motores do tipo de indução,
com a indicação das respectivas normas que determinam os procedimentos de teste e os critérios de
aceitação.
A relação dos testes que devem ser efetivamente realizados ou evidenciados para cada caso
específico de fornecimento é indicada na respectiva Folha de Dados do motor a ser comprado.
Todos os testes de rotina devem ser realizados em todos os motores a serem fornecidos.
Tabela 5 - Lista de Testes Aplicáveis Somente a Motores do Tipo de Indução
Método de teste /
Critério de aceitação
Descrição dos testes
Levantamento dos valores de corrente e torque de rotor bloqueado (locked rotor)
IEC 60034-1
Levantamento das curvas de torque e corrente versus escorregamento, incluindo
a verificação dos valores de torque mínimo (pull-up torque) e torque máximo
(breakdown torque)
IEC 60034-1
Medição do fator de potência com tensão e frequência nominais para cargas de
100 %, 75 %, 50 % e 25 % da potência nominal
IEEE 112
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9.21 Relação de Testes Aplicáveis Somente a Motores Síncronos
São relacionados na Tabela 6 os testes aplicáveis especificamente a motores do tipo síncrono, com a
indicação das respectivas normas que determinam os procedimentos de teste e os critérios de
aceitação.
A relação dos testes que devem ser efetivamente realizados ou evidenciados para cada caso
específico de fornecimento é indicada na respectiva Folha de Dados do motor a ser comprado.
Todos os testes de rotina devem ser realizados em todos os motores a serem fornecidos.
Tabela 6 - Lista de Testes Aplicáveis Somente a Motores do Tipo Síncrono
Método de teste /
Critério de aceitação
Descrição dos testes
Corrente de excitação em vazio com tensão nominal através do teste de circuito
aberto
IEC 60034-1
Perdas em vazio com fator de potência unitário
IEC 60034-1
Torque máximo em sincronismo (Pull-out torque of synchronous motor)
IEC 60034-1
Medição da corrente de excitação com tensão, corrente e fator de potência
nominais
IEC 60034-4
Medição de desbalanço de tensão e distorções na forma de onda
IEC 60034-4
Teste de polaridade para os polos do campo
IEC 60034-4
Verificação das bobinas curto-circuitadas do enrolamento de excitação
IEC 60034-4
Testes com o sistema de excitação
IEC 60034-4
Testes nos alarmes, medição, controles, sinalização, chaves e relés do sistema
de excitação
IEC 60034-4
Testes completos de funcionalidade para aceitação do motor
IEC 60034-4
Medição das características de tensão de circuito aberto (curva em vazio curva “V”)
IEC 60034-4
Medição das características de tensão de curto-circuito (curva de curto-circuito)
IEC 60034-4
Rotação versus correntes de armadura e torques durante a partida
IEC 60034-4
NOTA São adicionalmente aplicáveis a motores síncronos demais testes indicados na IEC 60034-4.
9.22 Relação de Testes do Conjunto Envolvendo Motor e Máquina Acionada (“String-test”)
São relacionados na Tabela 7 os testes do conjunto motor e máquina acionada, com a indicação das
respectivas normas que determinam os procedimentos de teste e os critérios de aceitação.
A relação dos testes que devem ser efetivamente realizados para cada caso específico de
fornecimento é indicada na respectiva Folha de Dados do motor, bem como da máquina acionada a
ser comprada.
Os testes de conjunto motor e máquina acionada (“String-tests”) devem ser realizados na fábrica da
máquina acionada.
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Tabela 7 - Lista de Testes para o Conjunto Motor e Máquina Acionada (String-test)
Método de teste /
Critério de aceitação
Descrição dos testes
Verificação da documentação técnica
PETROBRAS N-2919
Certificado de calibração de instrumentos de medição utilizados nos testes
Vibração e balanceamento, incluindo operação do sistema de lubrificação
Teste de elevação de temperatura à plena carga
Conforme organismo de
calibração (RBC ou
equivalente)
A ser definido pelo responsável
pelo fornecimento do conjunto
IEC 60034-1
IEC 60034-1. Para instalações
offshore são aplicáveis os
requisitos da
ABNT NBR IEC 61892-3
ABNT NBR IEC 60034-9 e
PETROBRAS N-2919
Medição do fator de potência
Medição do nível de ruído
Teste de elevação de temperatura para mancais hidrodinâmicos
IEC 60034-1
Teste de elevação de temperatura à plena carga para verificação da classe
de temperatura para atmosferas explosivas
ABNT NBR IEC 60079-0
Medição de tensão no eixo
IEC TS 60034-17
Teste de 4 horas de operação contínua a plena carga
Medições a plena carga e tensão e frequência nominais
IEC 60034-1. Para instalações
offshore são aplicáveis os
requisitos da
ABNT NBR IEC 61892-3
A ser definido pelo responsável
do conjunto
9.23 Requisitos de TAF e TAC para o Sistema de Excitação de Motores Síncronos
9.23.1 Os testes devem determinar o desempenho, capacidade, eficiência, regulação e adequação
de todas as condições operacionais dos equipamentos e componentes dos sistemas, bem como
possibilitar a comparação destes resultados com os valores e condições garantidos pelo fabricante do
sistema.
9.23.2 O fabricante do sistema deve apresentar no PIT, para aprovação, a relação de todos os TAF e
TAC a serem executados, de modo a verificar e evidenciar o atendimento dos requisitos técnicos,
dinâmicos e de desempenho especificados nesta Norma.
9.23.3 Estes testes devem incluir, além daqueles normalmente realizados em equipamentos
elétricos, tais como resistência de isolamento, continuidade e calibração da proteção, no mínimo os
seguintes itens:
a) verificação da taxa de resposta do sistema (response ratio);
b) verificação da operação de transferência entre controladores principal e reserva, se
requerido;
c) comutação entre modos de controle “automático/manual”;
d) níveis de subtensão e de sobretensão do motor para aplicação e rejeição súbita de
carga;
e) calibração de todos os limites e parâmetros configurados no sistema de excitação.
9.23.4 Devem ser considerados os testes aplicáveis indicados nas IEC 60034-4, IEC TR 60034-16-2
e IEC TS 60034-16-3.
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10 Documentação Técnica a ser Apresentada Pelo Fabricante
As Listas de Documentos (LD) indicadas nas Tabelas 8 a 11 têm por finalidade representar um guia
de seleção de documentação a ser apresentada pelo fabricante ou fornecedor do motor e dos
sistemas auxiliares aplicáveis, de forma a facilitar a definição da documentação técnica a ser
apresentada.
A indicação da documentação técnica a ser apresentada depende das características técnicas
específicas, do tipo, porte e nível de complexidade do motor e dos sistemas auxiliares a serem
adquiridos.
Nestas Tabelas é indicada a aplicabilidade da documentação para motores de indução (BT, MT ou
AT) e para motores síncronos (MS).
NOTA
Legenda para a aplicabilidade de documentação a ser apresentada pelo fabricante ou
fornecedor do motor e dos sistemas auxiliares aplicáveis:
— BT: Motor de indução trifásico com tensão nominal até 1,0 kV;
— MT: Motor de indução trifásico com tensão nominal acima de 1,0 kV até 6,0 kV;
— AT: Motor de indução trifásico com tensão nominal acima de 6,0 kV;
— MS: Motor síncrono trifásico com tensão nominal acima de 1,0 kV.
São indicados no formulário do Anexo A, a lista geral os documentos e informações a serem
apresentados pelo fabricante ou fornecedor do motor e dos sistemas auxiliares aplicáveis, na fase de
proposta técnica, bem como aqueles a serem apresentados após a colocação do PC. Esta lista deve
ser preenchida pelo usuário, projetista ou requisitante do motor, quando da elaboração da
documentação técnica para compra.
10.1 Documentação Técnica a ser Apresentada Juntamente com a Proposta
Documentação a ser anexada à proposta pelo fornecedor ou pelo fabricante dos equipamentos ou
sistemas, contendo, no mínimo, as informações descritas na Tabela 8 (Documentação Técnica a ser
Apresentada Juntamente com a Proposta) e na Tabela 9 (Documentação Adicional a ser Apresentada
para Motores Síncronos, Excitatriz “Brushless" e Sistemas Digitais de Excitação).
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Tabela 8 - Documentação Técnica a ser Apresentada Juntamente com a Proposta
1 - Descrição dos documentos e/ou informações a serem fornecidos pelo fabricante
1.1 Desenhos dimensionais preliminares, informações técnicas sobre mancais, informações
técnicas sobre sistema de pressurização (quando aplicável) e informação de massas, tanto do
motor como de eventuais acessórios e conjuntos necessários ao seu funcionamento, tais
como: instrumentos, painel de instrumentos e console de lubrificação.
1.2 Catálogos contendo informações e características técnicas do motor e de seus sistemas
auxiliares
1.3 Relação de normas técnicas aplicáveis aos respectivos fornecimentos, que complementem
a relação de normas indicadas na Seção 2 desta Norma.
1.4 Folha de Dados, de acordo com o formulário padronizado nesta Norma, devidamente
preenchida e autenticada, com nome e assinatura do responsável técnico pelo preenchimento
(fabricante do motor), de acordo com a Seção 4 desta Norma.
1.5 Relação de testes de rotina, de tipo e especiais, a serem aplicados ao motor ou aos seus
sistemas auxiliares, de acordo com o requerido na Seção 4 desta Norma.
1.6 Especificação completa dos sistemas de pintura a serem aplicados no motor. A
especificação e os respectivos relatórios dos resultados dos testes, de acordo com os
requisitos das normas da Série ISO 12944, devem ser apresentados pelo fabricante
juntamente com a proposta, para aprovação da PETROBRAS.
1.7 Certificados de conformidade para instalação em atmosferas explosivas, tanto para o
motor como seus acessórios, instrumentos e sistemas auxiliares, indicando os tipos de
proteção “Ex” e EPL, de acordo com 7.1 e 10.3.7 desta Norma.
1.8 Curva de “torque permissível versus frequência de alimentação” que o motor suporta
levando-se em conta os efeitos de aquecimento causado pelas variações de frequência, no
caso de motor acionado por conversor de frequência, de acordo com 5.4.3 desta Norma.
1.9 Informação sobre o “tempo de aceleração” ou “tempo de partida”, com as respectivas
curvas de “torque do motor versus rotação” e “torque resistente da carga versus rotação”,
desenhadas no mesmo gráfico, para motor com potência nominal acima de 55 kW. Devem ser
calculados os tempos de aceleração nas condições de motor alimentado com “tensão
nominal” e com “tensão mínima disponível para partida” indicado na Folha de Dados.
1.10 Desenho preliminar contendo as dimensões e informações sobre as características
básicas do conjunto do trocador de calor tubular do tipo “ar/água”, quando for especificado na
Folha de Dados este método de resfriamento.
1.11 Lista de peças sobressalentes requeridas para um período de operação, caso tenha sido
solicitado na RM. Esta lista deve indicar as codificações adotadas pelo fabricante do motor
(“Part-Number”) bem como seus respectivos preços unitários.
1.12 Lista de sobressalentes para comissionamento, caso tenha sido solicitado na RM. Esta
lista deve indicar as codificações adotadas pelo fabricante do motor (“Part-Number”).
1.13 Lista de desvios, relacionando os desvios entre a proposta e os requisitos técnicos
indicados na documentação de compra, incluindo Folha de Dados, Especificação Técnica e
RM.
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Tabela 9 - Documentação Adicional a ser Fornecida Juntamente com a Proposta para
Motores Síncronos, Excitatriz “Brushless” e Sistemas Digitais de
Excitação
1.1 - Descrição dos documentos e/ou informações a serem fornecidos pelo fabricante
BT MT AT MS
1.1.1 Lista de referência contendo a relação de outros motores síncronos e sistemas de
excitação similares já fornecidos, operando satisfatoriamente, em aplicações equivalentes ao
tipo de máquina acionada.
1.1.2 Relação de fornecimentos de sistemas de excitação utilizando o tipo de controlador
digital proposto, em aplicações de porte semelhante.
1.1.3 Descrição geral do sistema de aplicação de campo, dos circuitos de força, controle e
automação e dos dispositivos de sincronização.
1.1.4 Diagrama de blocos geral e função de transferência típicas do sistema de excitação,
indicando as constantes de tempo e ganhos normalmente utilizados para aplicações similares
de motores síncronos para a indústria do petróleo.
1.1.5 Catálogos contendo características técnicas gerais do sistema digital de excitação,
evidenciando o atendimento dos requisitos técnicos indicados nesta Norma.
1.1.6 Descrição geral do sistema de excitação a ser fornecido, mostrando a arquitetura dos
módulos de eletrônica de potência e módulos de proteção, controle e comunicação,
evidenciando o atendimento dos requisitos, arquitetura e redundâncias requeridos na Folha de
Dados.
10.2 Documentação a ser Apresentada Após a Colocação do PC
Documentação técnica que deve ser apresentada pelo fabricante ou fornecedor do motor e dos
sistemas auxiliares aplicáveis, para aprovação, após ter sido colocado o PC, contendo, no mínimo, as
informações descritas Tabela 10.
A documentação deve considerar as informações da proposta acrescidas dos esclarecimentos
técnicos fornecidos pelo fabricante, durante o parecer técnico.
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Tabela 10 - Documentação a ser Fornecida após a Colocação do PC
2 - Descrição dos documentos e/ou informações a serem apresentados pelo fornecedor
ou fabricante
2.1 Desenhos dimensionais do motor, vistas e locações, incluindo, no mínimo, as informações
relacionadas a seguir, quando aplicável:
a) Dimensões, posição e características técnicas de todas as conexões elétricas, incluindo
eletrodutos e dutos
b) Posições de conexões para instrumentos
c) Dimensões e localização das aberturas para chumbadores de fixação, bem como, a
espessura das seções por onde passam os chumbadores
d) Massa do equipamento completo (motor, trocador de calor, caixas de terminais de força e
equipamentos auxiliares), diagramas de carga, massa da maior peça, centro de gravidade
e indicação das partes componentes do motor
e) Esforços transmitidos à base
f) Dimensões externas bem como os espaços vertical e horizontal necessários para os
trabalhos de desmontagem e a posição aproximada dos olhais ou pontos de içamento
g) Altura da linha de centro do eixo
h) Dimensões da ponta de eixo e tolerâncias para o acoplamento
i)
Sentido de rotação, olhando o motor pelo lado acoplado (Drive-End)
j)
Posição de caixas e acessórios
k) Indicação da posição dos instrumentos
l)
Posição dos terminais de aterramento
m) Vistas, cortes e detalhes dos mancais hidrodinâmicos (quando aplicável), indicando os
intervalos da folga axial mínima e das folgas diametrais, nominal e máxima
2.2 Lista de materiais, partes, peças, acessórios, dispositivos e componentes integrantes do
motor e de seus sistemas auxiliares.
2.3 Desenhos eletromecânicos e Folhas de Dados de acessórios ou sistemas auxiliares do
motor principal, tais como:
a) Instrumentos;
b) Sensores e transmissores;
c) Painel de instrumentos e de controle;
d) Sistema de óleo de lubrificação ou macaco hidráulico (“jack-oil pump system”);
e) Conjunto do trocador de calor para motores com resfriamento do tipo ar/ar ou ar/água;
f) Sistema de pressurização, para motores com tipos de proteção Ex “pzc” ou Ex “pxb”
g) Dimensões, posição e características técnicas de todas as conexões mecânicas, incluindo
tubulações de sistemas de água de resfriamento, de pressurização de ar e de óleo de
lubrificação forçada. Devem ser indicadas as normas técnicas aplicáveis para a
especificação dos flanges;
h) Sistema de monitoração de Descargas Parciais (PD), caso requerido;
i)
Listas de materiais indicando, para cada item, o fabricante, modelo, número de catálogo e
suas características técnicas.
2.4 Diagramas de interligação de força e controle do motor, dos instrumentos, dos sensores,
acessórios e sistemas auxiliares. Os diagramas de interligação devem detalhar os circuitos de
força, controle e automação sob escopo de responsabilidade do fabricante do motor e de seus
sistemas auxiliares.
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BT MT AT MS
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Tabela 10 - Documentação a ser Fornecida após a Colocação do PC (Continuação)
2 - Descrição dos documentos e/ou informações a serem apresentados pelo fornecedor
ou fabricante
2.5 Desenhos dimensionais, folha de informações e curvas de saturação dos transformadores
de corrente, quando aplicável.
2.6 Desenhos de arranjo interno e de detalhes das caixas de terminais de força e de controle,
com as cotas indicativas da posição dos pontos de conexão das entradas dos eletrodutos ou
prensa-cabos.
2.7 Desenhos das placas de dados principais, de identificação complementar e de advertência
de segurança, contendo as informações indicadas na Seção 6.8 desta Norma.
2.8 Atualização da Folha de Dados, de acordo com os formulários padronizados nos Anexos
desta Norma, com todos os campos devidamente preenchidos, de acordo com a Seção 4
(Requisitos Gerais do Motor) desta Norma e determinações do parecer técnico.
2.9 Curvas de “torque versus rotação”, “corrente versus rotação” e limite de nível térmico para
tensão nominal e tensão mínima, especificadas na Folha de Dados, para motores de qualquer
potência nominal (ver NOTA 1).
2.10 Curvas de “torque versus rotação” da máquina acionada referente à condição
operacional de processo prevista para a partida da máquina (por exemplo, válvula de
descarga aberta ou fechada).
2.11 Curvas de “corrente versus rotação” para tensão nominal e tensão mínima, especificadas
na Folha de Dados, para motores de potência nominal superior a 55 kW.
2.12 Curvas de limite térmico do estator e do rotor, em função de múltiplos da corrente
nominal do motor, de acordo com 6.13.4 desta Norma.
2.13 Curva de “torque suportado pelo motor versus frequência de alimentação do motor”,
levando-se em consideração o limite térmico para motor acionado por conversor de
frequência (IEC TS 60034-25).
2.14 Vazões e pressões de ar requeridas pelos sistemas de purga e pressurização (motor
Ex “pzc” ou Ex “pxb”), bem como os tempos envolvidos.
2.15 PIT, indicando todos os testes a serem realizados ou evidenciados por meio de relatório
de protótipos. Este PIT deve conter, no mínimo, os testes de rotina, de tipo, especiais e
“string-tests”, de acordo com o requerido na Folha de Dados, na RM e em outros documentos
do processo de compra do motor, sistemas auxiliares e da máquina acionada.
2.16 Informações completas e necessárias, que sejam suficientes para possibilitar a
realização de serviços de reparo e de reenrolamento do estator e do rotor. Devem incluir
desenhos dimensionais e de cortes das bobinas e fios, quantidade de bobinas, número de
espiras por bobina, dados de isolamento e de espessura entre espiras, isolamento da bobina
e massa total de cobre.
2.17 Para motores com tensão nominal acima de 1,0 kV, devem ser informados os valores
dos seguintes parâmetros elétricos e mecânicos:
a) Torque de rotor bloqueado (“locked-rotor”), torque mínimo (“pull-up” torque) e torque
máximo (“breakdown” torque);
b) Momento de inércia do rotor;
c) Momento de inércia da máquina acionada (relativo à rotação do rotor e incluindo
redutor, acoplamento, máquina acionada e todos os outros equipamentos
conectados, menos o motor);
d) Constantes de tempo do rotor;
e) Fator de potência na condição de rotor bloqueado e nominal.
2.18 Para motores com tensão nominal acima de 1,0 kV devem ser informados os parâmetros
do modelo equivalente do motor, considerando a potência e a tensão nominal como valores
base. Devem ser informados os seguintes parâmetros, para as condições de escorregamento
nominal e unitário (ver NOTA 2):
a) Resistência do estator (r1);
b) Reatância do estator (X1);
c) Resistência do rotor, relativa ao estator (r2);
d) Reatância do rotor, relativa ao estator (X2)
e) Resistência de magnetização (rc) (perdas no ferro);
f) Reatância de magnetização (Xm).
NOTA 1 Para motores com tensão nominal acima de 1,0 kV, os valores a serem
apresentados para as variáveis de torque, corrente e limites de nível térmico
devem estar em forma de gráfico e também de tabela, contendo no mínimo 30
pontos (30 pares de dados). Os dados indicados nestas tabelas devem possibilitar
a sua aplicação, por parte do usuário ou projetista, em estudos eletromecânicos e
em simulações de sistemas elétricos.
NOTA 2 A resistência suplementar deve ser considerada relativa aos efeitos do atrito, ruído,
ventilação e perdas suplementares.
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BT MT AT MS
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Tabela 11 - Documentação Adicional a ser Fornecida após a Colocação do PC para
Motores Síncronos, Excitatriz Brushless e Sistemas Digitais de Excitação
2.1 - Descrição do documento e/ou informação a ser apresentada pelo fabricante
AT MT BT MS
2.1.1 Diagramas de blocos e função de transferência do sistema de excitação do motor,
incluindo valores de ganhos, constantes e pontos de ajuste (set-points) do sistema. Devem ser
fornecidas todas as informações necessárias para permitir o modelamento do sistema de
excitação em programas de simulação de comportamento dinâmico do sistema de potência,
proteção, controle e automação, tanto em sistemas off-line como em sistemas digitais de
simulação em tempo real.
2.1.2 Manuais descritivos do sistema digital de excitação, evidenciando o atendimento dos
requisitos técnicos indicados nesta Norma.
2.1.3 Descrição específica do sistema a ser fornecido, mostrando a arquitetura dos módulos
de eletrônica de potência e módulos de proteção, controle e comunicação, evidenciando o
atendimento dos requisitos, arquitetura e redundâncias requeridos na Folha de Dados.
2.1.4 Desenhos eletromecânicos do painel de excitação, incluindo desenhos dimensionais,
vista frontal (porta aberta e porta fechada), dimensões da base de fixação, área requerida no
piso para a passagem de cabos de força, controle e comunicação de dados.
2.1.5 Diagramas unifilar, trifilar, funcionais e de interligação do sistema digital de excitação,
indicando todos os componentes internos do sistema (circuitos de força, de controle, de
comando, de proteção e de alarmes). Devem ser indicados também os pontos de interface
com sistemas externos, tanto para circuitos discretos como para circuitos de comunicação de
dados.
2.1.6 Lista de componentes do sistema digital de excitação, incluindo lista de materiais com
identificação de modelo, fabricante e “Part-Number” dos módulos de eletrônica de potência,
controle, proteção e comunicação.
2.1.7 Lista de softwares necessários para as funções de configuração, parametrização,
monitoração e controle do sistema digital, a serem fornecidos pelo fabricante do sistema.
2.1.8 Lista de pontos de ajuste, parâmetros, constantes, ganhos, set-points e demais dados de
configuração, programação e parametrização do sistema digital de excitação e da função de
transferência do sistema.
2.1.9 Lista de peças sobressalentes para comissionamento e para operação, recomendados
para os módulos de eletrônica de potência e módulos eletrônicos para os sistemas digitais de
controle, monitoração, proteção e comunicação serial.
2.1.10 Especificações técnicas, diagrama de blocos, diagramas de interligação, lista de
componentes, manuais de instalação, operação, inspeção, manutenção e reparo do sistema de
monitoração de temperatura do rotor (caso requerido)
2.1.11 Procedimentos de instalação, operação, inspeção, manutenção e reparo para motores
síncronos de ímãs permanentes (PMSM)
10.3 Manuais de Transporte, Preservação, Instalação, Operação, Inspeção, Manutenção e
Reparo
Após a aprovação final de toda a documentação técnica especificada na seção anterior, devem ser
fornecidos manuais de transporte, preservação, instalação, operação, inspeção, manutenção e
reparos do motor, contendo, no mínimo, as informações descritas nas seções dos manuais indicados
em 10.3.1 a 10.3.7, quando aplicável.
Estes manuais devem ser fornecidos em idioma Português do Brasil. Caso seja requerido na RM,
estes manuais devem ser fornecidos também em outro idioma, tal como o espanhol ou o inglês.
10.3.1 Instruções para Transporte, Preservação e Instalação (Seção 1 do Manual)
Esta seção do manual do motor deve conter instruções abrangendo as seguintes atividades:
a) armazenamento e preservação;
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b) fixação (montagem) do motor, procedimentos de elevação (“rigging”), massas dos
componentes e diagrama de elevação (“rigging”), quando aplicável;
c) recomendações referentes a eletrodutos, prensa-cabos e tubos para conexões
mecânicas dos sistemas auxiliares;
d) desenhos dimensionais do motor incluindo os orifícios de passagem dos chumbadores,
quando aplicável;
e) espaços para desmontagem, quando aplicável;
f) procedimentos de instalação recomendados pelo fabricante.
10.3.2 Instruções para Operação (Seção 2 do Manual)
Esta seção do manual do motor deve conter instruções abrangendo as seguintes atividades:
a) instruções para a partida incluindo as verificações necessárias a serem realizadas
anteriormente à partida;
b) parada (desligamento) normal;
c) limites de operação incluindo número de partidas sucessivas;
d) recomendações de lubrificação;
e) procedimentos de ajuste, parametrização e operação de sistemas digitais de excitação.
NOTA
Deve ser indicado o número esperado de horas de funcionamento, sem relubrificação caso
o motor utilize rolamentos lubrificados a graxa.
10.3.3 Instruções para Inspeção, Manutenção, Montagem e Desmontagem (Seção 3 do Manual)
Esta seção deve conter, além dos procedimentos e intervalos de tempo para as atividades de
inspeção periódicas, atividades de manutenção preditiva de rotina, instruções para manutenção
preventiva, instruções de desmontagem e montagem das seguintes partes, quando aplicável:
a) rotor no motor;
b) mancais;
c) selos e labirintos;
d) sistemas auxiliares;
e) sistema de excitação para motores síncronos.
10.3.4 Instruções para Reparos, Revisão e Recuperação (Seção 4 do Manual)
Esta seção deve conter os procedimentos e intervalos de tempo para as atividades de inspeção
periódicas, atividades de manutenção preditiva de rotina, instruções para manutenção preventiva e
instruções de desmontagem e montagem do motor, sistema de excitação e sistemas auxiliares.
Esta seção do manual do motor deve conter, no mínimo, informações e instruções de segurança,
sobre as seguintes atividades e serviços:
a) instalação;
b) partida e colocação em serviço;
c) operação;
d) ajustes;
e) montagem e desmontagem;
f) inspeção, manutenção preditiva e preventiva;
g) reparos, revisão e recuperação.
Para motores “Ex”, esta seção deve conter adicionalmente as informações e documentos requeridos
nas ABNT NBR IEC 60079-0 e ABNT NBR IEC 60079-19.
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10.3.5 Desenhos Dimensionais, Desenhos Eletromecânicos, Diagramas de Conexões e Listas
de Componentes em Caráter “Certificado” (Seção 5 do Manual)
Devem ser incluídos, no mínimo, todos os documentos fornecidos, relacionados em 10.2, bem como
outros documentos que o fabricante julgar pertinentes.
10.3.6 Relatórios de Testes de Rotina, de Tipo e Especiais (Seção 6 do Manual)
Devem ser incluídos todos os resultados e relatórios dos testes de rotina, de tipo e especiais, aos
quais o motor, seus sistemas auxiliares e componentes tenham sido submetidos após a fabricação,
de acordo com o indicado na Folha de Dados.
Devem ser incluídos também os relatórios de testes de tipo e especiais executados em protótipo, de
acordo com o indicado na Folha de Dados.
10.3.7 Certificados de Conformidade e Documentos Diversos (Seção 7 do Manual)
Devem ser incluídos, no mínimo, os seguintes documentos:
a) certificados de conformidade de equipamentos para instalação em atmosferas
explosivas, de acordo com a legislação vigente no Brasil;
b) certificado de composição química do alumínio utilizado na fabricação do ventilador,
emitido pelo fornecedor do alumínio;
c) catálogos técnicos com todos os dados característicos dos acessórios especificados,
“conforme fornecido”.
10.4 Requisitos sobre os “Data-Books” do Motor, Sistemas Auxiliares e Sistema de Excitação
O fornecedor deve fornecer os “Data-Books” do motor e dos demais sistemas auxiliares fornecidos,
contendo no mínimo a seguinte documentação:
a) documentação certificada do motor;
b) documentação certificada do sistema digital de excitação (para motores síncronos);
c) documentação certificada dos sistemas auxiliares (sistema de lubrificação, sistema de
água de resfriamento, sistema de pressurização, sistema de macaco hidráulico “jack-oil
system”, etc.);
d) Folha de Dados certificadas do motor, em formulário padronizado por esta Norma;
e) manuais de preservação, instalação, operação, inspeção, manutenção e reparos;
f) catálogos técnicos do motor, dos sistemas auxiliares e dos componentes;
g) certificados de conformidade dos motores e equipamentos auxiliares para instalação em
atmosferas explosivas;
h) relatórios dos testes realizados;
i) listas de sobressalentes para comissionamento e operação;
j) listas de “Part-Numbers”.
Estes “Data-Books” devem ser fornecidos em meio eletrônico. Devem ser fornecidas adicionalmente
cópias impressas em papel, quando requerido na RM.
11 Listas de Documentos a Serem Apresentados na Proposta e para Aprovação após
a Colocação do PC
O Anexo A desta Norma contém as Listas de Documentos a serem apresentados pelo fabricante ou
fornecedor do motor, equipamentos ou sistemas auxiliares durante o processo de compra, na fase de
proposta técnica, e para aprovação, após a colocação do PC.
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O Anexo A tem por finalidade representar um guia de seleção de documentação a ser apresentada,
de forma a facilitar a definição, por parte do usuário, projetista ou requisitante do motor, quando da
elaboração da documentação para compra, dos documentos técnicos a serem apresentados pelo
fabricante ou fornecedor do motor.
O Anexo A, a ser anexado à RM (Requisição de Material) do motor, deve ser preenchido pelo
usuário, projetista ou solicitante da compra do motor, de acordo com as características técnicas
específicas, porte, complexidade e tipo do motor, bem como dos sistemas auxiliares especificados, a
serem fornecidos.
A documentação técnica, a ser anexada à proposta pelo fornecedor ou fabricante, dos equipamentos
ou sistemas a serem fornecidos deve conter, no mínimo, as informações indicadas na Seção 1 do
formulário do Anexo A (Documentação a ser Apresentada na Proposta Técnica e após a Colocação
do PC).
A documentação técnica, a ser enviada pelo fornecedor ou fabricante para aprovação, após ter sido
colocado o PC, deve conter no mínimo, as informações contidas na Seção 2 do formulário do
Anexo A (Documentação a ser Apresentada na Proposta Técnica e após a Colocação do Pedido de
Compra).
12 Formulários Padronizados para Folhas de Dados de Motores Elétricos
São indicados nos Anexos B, C, D, E e F desta Norma, os formulários padronizados para as Folhas
de Dados de motores elétricos trifásicos de indução e síncronos, da seguinte forma.
— O Anexo B é aplicável a motores de indução trifásicos com tensão nominal acima de
6,0 kV;
— O Anexo C é aplicável a motores de indução trifásicos com tensão nominal acima de
1,0 kV até 6,0 kV;
— O Anexo D é aplicável a motores de indução trifásicos com tensão nominal até 1,0 kV;
— O Anexo E é aplicável a motores síncronos trifásicos do tipo “Brushless”, com tensão
nominal acima de 1,0 kV;
— O Anexo F é aplicável a motores síncronos trifásicos com ímãs permanentes (PMSM “Permanent Magnet Synchronous Motors”), com tensão nominal até 1,0 kV.
58
Lista de Documentos
Nº
CLIENTE:
FOLHA
de
PROGRAMA:
ÁREA:
TÍTULO:
Motor Elétrico Trifásico - Lista de Documentação a
ser Apresentada na Proposta Técnica e após a
Colocação do Pedido de Compra
ÍNDICE DE REVISÕES
REV.
DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS
REV. 0
REV. A
REV. B
REV. C
REV. D
REV. E
REV. F
DATA
PROJETO
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO A - FOLHA 01/05.
REV. G
REV. H
Lista de Documentos
Nº
REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Motor Elétrico Trifásico - Lista de Documentação a ser
Apresentada na Proposta Técnica e após a Colocação
do Pedido de Compra
1 - DOCUMENTAÇÃO A SER APRESENTADA NA PROPOSTA TÉCNICA
DESCRIÇÃO DOS DOCUMENTOS E/OU INFORMAÇÕES A SEREM APRESENTADOS NA PROPOSTA TÉCNICA
SIM NÃO
10.1.1 Desenhos dimensionais preliminares, informações técnicas sobre mancais, informações técnicas sobre sistema de
pressurização (quando aplicável) e informação de massas, tanto do motor como de eventuais acessórios e conjuntos
necessários ao seu funcionamento, tais como: instrumentos, painel de instrumentos e console de lubrificação.
10.1.2 Catálogos contendo informações e características técnicas do motor e de seus sistemas auxiliares
10.1.3 Relação de normas técnicas aplicáveis aos respectivos fornecimentos, que complementem a relação de normas
indicadas na Seção 2 da PETROBRAS N-2919.
10.1.4 Folha de Dados, de acordo com o formulário padronizado na PETROBRAS N-2919, devidamente preenchida e
autenticada, com nome e assinatura do responsável técnico pelo preenchimento (fabricante do motor), de acordo com o
capítulo 4 da PETROBRAS N-2919.
10.1.5 Relação de testes de rotina, de tipo e especiais, a serem aplicados ao motor ou aos seus sistemas auxiliares, de
acordo com o requerido no capítulo 4 da PETROBRAS N-2919.
10.1.6 Especificação completa dos sistemas de pintura a serem aplicados no motor. A especificação e os respectivos
relatórios dos resultados dos testes, de acordo com os requisitos das normas da Série ISO 12944, devem ser
apresentados pelo fabricante juntamente com a proposta, para aprovação da PETROBRAS.
10.1.7 Certificados de conformidade para instalação em atmosferas explosivas, tanto para o motor como seus acessórios,
instrumentos e sistemas auxiliares, indicando os tipos de proteção “Ex” e EPL, de acordo com as subseções 3.7 e 7.1 da
PETROBRAS N-2919.
10.1.8 Curva de “torque permissível versus frequência de alimentação” que o motor suporta levando-se em conta os efeitos
de aquecimento causado pelas variações de frequência, no caso de motor acionado por conversor de frequência, de
acordo com a subseção 5.4.3 da PETROBRAS N-2919.
10.1.9 Informação sobre o “tempo de aceleração” ou “tempo de partida”, com as respectivas curvas de “torque do motor
versus rotação” e “torque resistente da carga versus rotação”, desenhadas no mesmo gráfico, para motor com potência
nominal acima de 55 kW. Devem ser calculados os tempos de aceleração nas condições de motor alimentado com “tensão
nominal” e com “tensão mínima disponível para partida” indicado na Folha de Dados.
10.1.10 Desenho preliminar contendo as dimensões e informações sobre as características básicas do conjunto do
trocador de calor tubular do tipo “ar/água”, quando for especificado na folha de dados este método de resfriamento.
10.1.11 Lista de peças sobressalentes requeridas para um período de operação, caso tenha sido solicitado na RM. Esta
lista deve indicar as codificações adotadas pelo fabricante do motor (Part-Number) bem como seus respectivos preços
unitários.
10.1.12 Lista de sobressalentes para comissionamento, caso tenha sido solicitado na RM. Esta lista deve indicar as
codificações adotadas pelo fabricante do motor (Part-Number).
10.1.13 Lista de desvios, relacionando os desvios entre a proposta e os requisitos técnicos indicados na documentação de
compra, incluindo Folha de Dados, Especificação Técnica e RM.
DOCUMENTAÇÃO ADICIONAL PARA MOTORES SÍNCRONOS, EXCITATRIZ BRUSHLESS
E SISTEMAS DIGITAIS DE EXCITAÇÃO A SER FORNECIDA NA PROPOSTA TÉCNICA
DESCRIÇÃO DOS DOCUMENTOS E/OU INFORMAÇÕES A SEREM APRESENTADOS NA PROPOSTA TÉCNICA
10.1.14.1 Lista de referência contendo a relação de outros motores síncronos e sistemas de excitação similares já
fornecidos, operando satisfatoriamente, em aplicações equivalentes ao tipo de máquina acionada.
10.1.14.2 Relação de fornecimentos de sistemas de excitação utilizando o tipo de controlador digital proposto, em
aplicações de porte semelhante.
10.1.14.3 Descrição geral do sistema de aplicação de campo, dos circuitos de força, controle e automação e dos
dispositivos de sincronização.
10.1.14.4 Diagrama de blocos geral e função de transferência típicas do sistema de excitação, indicando as constantes de
tempo e ganhos normalmente utilizados para aplicações similares de motores síncronos para a indústria do petróleo.
10.1.14.5 Catálogos contendo características técnicas gerais do sistema digital de excitação, evidenciando o atendimento
dos requisitos técnicos indicados na PETROBRAS N-2919.
10.1.14.6 Descrição geral do sistema de excitação a ser fornecido, mostrando a arquitetura dos módulos de eletrônica de
potência e módulos de proteção, controle e comunicação, evidenciando o atendimento dos requisitos, arquitetura e
redundâncias requeridos na Folha de Dados.
10.1.14.7 Especificações técnicas, diagrama de blocos e diagramas de interligação do sistema de monitoração de
temperatura do rotor.
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO A - FOLHA 02/05.
SIM NÃO
Lista de Documentos
Nº
REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Motor Elétrico Trifásico - Lista de Documentação a ser
Apresentada na Proposta Técnica e após a Colocação
do Pedido de Compra
2 - DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA A SER APRESENTADA APÓS A COLOCAÇÃO DO PEDIDO DE COMPRA
DESCRIÇÃO DOS DOCUMENTOS E/OU INFORMAÇÕES A SEREM APRESENTADOS
APÓS A COLOCAÇÃO DO PEDIDO DE COMPRA
10.2.1 Desenhos dimensionais do motor, vistas e locações, incluindo, no mínimo, as informações relacionadas a seguir,
quando aplicável:
a) dimensões, posição e características técnicas de todas as conexões elétricas, incluindo eletrodutos e dutos;
b) posições de conexões para instrumentos;
c) dimensões e localização das aberturas para chumbadores de fixação, bem como, a espessura das seções por
onde passam os chumbadores;
d) massa do equipamento completo (motor, trocador de calor, caixas de terminais de força e equipamentos
auxiliares), diagramas de carga, massa da maior peça, centro de gravidade e indicação das partes
componentes do motor;
e) esforços transmitidos à base;
f)
dimensões externas bem como os espaços vertical e horizontal necessários para os trabalhos de
desmontagem e a posição aproximada dos olhais ou pontos de içamento;
g) altura da linha de centro do eixo;
h) dimensões da ponta de eixo e tolerâncias para o acoplamento;
i)
sentido de rotação, olhando o motor pelo lado acoplado (“drive-end”);
j)
posição de caixas e acessórios;
k) indicação da posição dos instrumentos;
l)
posição dos terminais de aterramento;
m) vistas, cortes e detalhes dos mancais hidrodinâmicos (quando aplicável), indicando os intervalos da folga axial
mínima e das folgas diametrais nominal e máxima.
10.2.2 Lista de materiais, partes, peças, acessórios, dispositivos e componentes integrantes do motor e de seus sistemas
auxiliares.
10.2.3 Desenhos eletromecânicos e folhas de dados de acessórios ou sistemas auxiliares do motor principal, tais como:
a) instrumentos;
b) sensores e transmissores;
c) painel de instrumentos e de controle;
d) sistema de óleo de lubrificação ou macaco hidráulico (“jack-oil pump system”);
e) conjunto do trocador de calor para motores com resfriamento do tipo ar/ar ou ar/água;
f)
sistema de pressurização, para motores com tipos de proteção Ex “pzc” ou Ex “pxb”;
g) dimensões, posição e características técnicas de todas as conexões mecânicas, incluindo tubulações de
sistemas de água de resfriamento, de pressurização de ar e de óleo de lubrificação forçada. Devem ser
indicadas as normas técnicas aplicáveis para a especificação dos flanges;
h) sistema de monitoração de Descargas Parciais (PD), caso requerido;
i)
listas de materiais indicando, para cada item, o fabricante, modelo, número de catálogo e suas características
técnicas.
10.2.4 Diagramas de interligação de força e controle do motor, dos instrumentos, dos sensores, acessórios e sistemas
auxiliares. Os diagramas de interligação devem detalhar os circuitos de força, controle e automação sob escopo de
responsabilidade do fabricante do motor e de seus sistemas auxiliares.
10.2.5 Desenhos dimensionais, folha de informações e curvas de saturação dos transformadores de corrente, quando
aplicável.
10.2.6 Desenhos de arranjo interno e de detalhes das caixas de terminais de força e de controle, com as cotas indicativas
da posição dos pontos de conexão das entradas dos eletrodutos ou prensa-cabos.
10.2.7 Desenhos das placas de dados principal, de identificação complementar e de advertência de segurança, contendo
as informações indicadas na subseção 6.8 da PETROBRAS N-2919.
10.2.8 Atualização da Folha de Dados, de acordo com os formulários padronizados nos Anexos da PETROBRAS N-2919,
com todos os campos devidamente preenchidos, de acordo com a Seção 4 (Requisitos Gerais do Motor) da PETROBRAS
N-2919 e determinações do parecer técnico.
10.2.9 Curvas de “torque versus rotação”, “corrente versus rotação” e limite de nível térmico para tensão nominal e tensão
mínima, especificadas na Folha de Dados, para motores de qualquer potência nominal (ver NOTA).
NOTA Para motores com tensão nominal acima de 1,0 kV, os valores a serem apresentados para as variáveis de torque, corrente e limites
de nível térmico devem estar em forma de gráfico e também de tabela, contendo no mínimo 30 pontos (30 pares de dados). Os dados
indicados nestas tabelas devem possibilitar a sua aplicação, por parte do usuário ou projetista, em estudos eletromecânicos e em
simulações de sistemas elétricos.
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO A - FOLHA 03/05.
SIM NÃO
Lista de Documentos
Nº
REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Motor Elétrico Trifásico - Lista de Documentação a ser
Apresentada na Proposta Técnica e após a Colocação
do Pedido de Compra
DESCRIÇÃO DOS DOCUMENTOS E/OU INFORMAÇÕES A SEREM APRESENTADOS
APÓS A COLOCAÇÃO DO PEDIDO DE COMPRA
10.2.10 Curvas de “torque versus rotação” da máquina acionada referente à condição operacional de processo prevista
para a partida da máquina (por exemplo, válvula de descarga aberta ou fechada).
10.2.11 Curvas de “corrente versus rotação” para tensão nominal e tensão mínima, especificadas na Folha de Dados, para
motores de potência nominal superior a 55 kW.
10.2.12 Curvas de limite térmico do estator e do rotor, em função de múltiplos da corrente nominal do motor, de acordo
com a subseção 6.13.4 da PETROBRAS N-2919.
10.2.13 Curva de “torque suportado pelo motor versus frequência de alimentação do motor”, levando-se em consideração o
limite térmico para motor acionado por conversor de frequência (IEC TS 60034-25).
10.2.14 Vazões e pressões de ar requeridas pelos sistemas de purga e pressurização (motor Ex “pzc” ou Ex “pxb”), bem
como os tempos envolvidos.
10.2.15 Plano de Inspeção e Testes (PIT), indicando todos os testes a serem realizados ou evidenciados por meio de
relatório de protótipos. Este PIT deve conter, no mínimo, os testes de rotina, de tipo, especiais e “string-tests”, de acordo
com o requerido na Folha de Dados, na Requisição de Material e em outros documentos do processo de compra do motor,
sistemas auxiliares e da máquina acionada.
10.2.16 Informações completas e necessárias, que sejam suficientes para possibilitar a realização de serviços de reparo e
de reenrolamento do estator e do rotor. Devem incluir desenhos dimensionais e de cortes das bobinas e fios, quantidade
de bobinas, número de espiras por bobina, dados de isolamento e de espessura entre espiras, isolamento da bobina e
massa total de cobre.
10.2.17 Para motores com tensão nominal acima de 1,0 kV, devem ser informados os valores dos seguintes parâmetros
elétricos e mecânicos:
a) Torque de rotor bloqueado (“locked-rotor”), torque mínimo (“pull-up” torque) e torque máximo (“breakdown” torque);
b) Momento de inércia do rotor;
c) Momento de inércia da máquina acionada (relativo à rotação do rotor e incluindo redutor, acoplamento, máquina
acionada e todos os outros equipamentos conectados, menos o motor);
d) Constantes de tempo do rotor;
e) Fator de potência na condição de rotor bloqueado e nominal.
10.2.18 Para motores com tensão nominal acima de 1,0 kV devem ser informados os parâmetros do modelo equivalente
do motor, considerando a potência e a tensão nominal como valores base. Devem ser informados os seguintes
parâmetros, para as condições de escorregamento nominal e unitário (ver NOTA):
a) resistência do estator (r 1 );
b) reatância do estator (X 1 );
c) resistência do rotor, relativa ao estator (r 2 );
d) reatância do rotor, relativa ao estator (X 2 );
e) resistência de magnetização (r c ) (perdas no ferro);
f) reatância de magnetização (X m );
NOTA
A resistência suplementar deve ser considerada relativa aos efeitos do atrito, ruído, ventilação e perdas
suplementares.
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO A - FOLHA 04/05.
SIM NÃO
Lista de Documentos
Nº
REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Motor Elétrico Trifásico - Lista de Documentação a ser
Apresentada na Proposta Técnica e após a Colocação
do Pedido de Compra
DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA ADICIONAL PARA MOTORES SÍNCRONOS, EXCITATRIZ BRUSHLESS E SISTEMAS DIGITAIS DE
EXCITAÇÃO A SER APRESENTADO PARA APROVAÇÃO APÓS A COLOCAÇÃO DO PEDIDO DE COMPRA
DESCRIÇÃO DOS DOCUMENTOS E/OU INFORMAÇÕES A SEREM APRESENTADOS
APÓS A COLOCAÇÃO DO PEDIDO DE COMPRA
10.2.19.1 Diagramas de blocos e função de transferência do sistema de excitação do motor, incluindo valores de ganhos,
constantes e pontos de ajuste (set-points) do sistema. Devem ser fornecidas todas as informações necessárias para
permitir o modelamento do sistema de excitação em programas de simulação de comportamento dinâmico do sistema de
potência, proteção, controle e automação, tanto em sistemas off-line como em sistemas digitais de simulação em tempo
real.
10.2.19.2 Manuais descritivos do sistema digital de excitação, evidenciando o atendimento dos requisitos técnicos
indicados na PETROBRAS N-2919.
10.2.19.3 Descrição específica do sistema a ser fornecido, mostrando a arquitetura dos módulos de eletrônica de potência
e módulos de proteção, controle e comunicação, evidenciando o atendimento dos requisitos, arquitetura e redundâncias
requeridos na Folha de Dados.
10.2.19.4 Desenhos eletromecânicos do painel de excitação, incluindo desenhos dimensionais, vista frontal (porta aberta e
porta fechada), dimensões da base de fixação, área requerida no piso para a passagem de cabos de força, controle e
comunicação de dados.
10.2.19.5 Diagramas unifilar, trifilar, funcionais e de interligação do sistema digital de excitação, indicando todos os
componentes internos do sistema (circuitos de força, de controle, de comando, de proteção e de alarmes). Devem ser
indicados também os pontos de interface com sistemas externos, tanto para circuitos discretos como para circuitos de
comunicação de dados.
10.2.19.6 Lista de componentes do sistema digital de excitação, incluindo lista de materiais com identificação de modelo,
fabricante e Part-Number dos módulos de eletrônica de potência, controle, proteção e comunicação.
10.2.19.7 Lista de softwares necessários para as funções de configuração, parametrização, monitoração e controle do
sistema digital, a serem fornecidos pelo fabricante do sistema.
10.2.19.8 Lista de pontos de ajuste, parâmetros, constantes, ganhos, set-points e demais dados de configuração,
programação e parametrização do sistema digital de excitação e da função de transferência do sistema.
10.2.19.9 Lista de peças sobressalentes para comissionamento e para operação, recomendados para os módulos de
eletrônica de potência e módulos eletrônicos para os sistemas digitais de controle, monitoração, proteção e comunicação
serial.
10.2.19.10 Especificações técnicas, diagrama de blocos, diagramas de interligação, lista de componentes, manuais de
instalação, operação, inspeção, manutenção e reparo do sistema de monitoração de temperatura do rotor (caso requerido)
10.2.19.11 Procedimentos de instalação, operação, inspeção, manutenção e reparo para motores síncronos de ímãs
permanentes (PMSM – “Permanent Magnet Synchronous Motors”)
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO A - FOLHA 05/05.
SIM NÃO
FOLHA DE DADOS
Nº
CLIENTE:
FOLHA
de
PROGRAMA:
ÁREA:
TÍTULO:
Motor de Indução Trifásico
(Tensão nominal acima de 6,0 kV)
ÍNDICE DE REVISÕES
REV.
DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS
REV. 0
REV. A
REV. B
REV. C
REV. D
REV. E
REV. F
DATA
PROJETO
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO B - FOLHA 01/07.
REV. G
REV. H
Nº
FOLHA DE DADOS
REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Motor de Indução Trifásico
DADOS GERAIS DO MOTOR
DESEMPENHO DE PARTIDA
1
IDENTIFICAÇÃO PETROBRAS (TAG)
25 MÉTODO DE PARTIDA
2
NÚMERO DE SÉRIE
26 FATOR DE POTÊNCIA COM ROTOR BLOQUEADO
3
CONDIÇÕES DA INSTALAÇÃO
27 CORRENTE DE ROTOR BLOQUEADO (IRB)
TIPO DE INSTALAÇÃO
-
< 1000 m
ºC
UMIDADE RELATIVA
%A
ºC 28 RAZÃO kVA PARTIDA / kW NOMINAL
PRÓXIMO AO MAR
5
29 MÁXIMO NÚMERO DE PARTIDAS SUCESSIVAS A QUENTE
INSTALAÇÃO “OFFSHORE” (ATENDIMENTO DA NBR IEC 61892-3)
TEMPO DE ESPERA PARA PARTIDA SUPLEMENTAR
CLASSIFICAÇÃO DA ÁREA DO LOCAL
NÚMERO MÁXIMO DE PARTIDAS POR DIA
ZONA
4
A
RELAÇÃO IA/IN
TEMPERATURA AMBIENTE CONTÍNUA
ALTITUDE
DIRETA
GRUPO
CLASSE DE TEMPERATURA
30 TORQUE NOMINAL (TN)
CONDIÇÕES DE SERVIÇOS ESPECIAIS
TIPO
INDUÇÃO
MODELO
DATA FABRICAÇÃO
7
MÁQUINA ACIONADA
VIDA ÚTIL
ANOS
CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
32 TORQUE COM ROTOR BLOQUEADO (TRB)
% TN
33 TORQUE MÍNIMO DURANTE A PARTIDA (TMIN)
% TN
34 TORQUE MÁXIMO DURANTE A PARTIDA (TMAX)
% TN
35 ROTAÇÃO DE TORQUE MÁXIMO
rpm
36 MENOR TENSÃO DISPONÍVEL NA PARTIDA
% UN
37 MOMENTO DE INÉRCIA DO MOTOR (JM)
kg.m2
38 MOMENTO DE INÉRCIA DA CARGA (JEXT)
kg.m2
39 TEMPO DE ACELERAÇÃO COM CARGA NOMINAL (tA)
8
POTÊNCIA NOMINAL
kW
9
TENSÃO NOMINAL (UN)
V
10 FREQUÊNCIA NOMINAL
60 Hz
11 NÚMERO DE FASES
100 % UN
s
PARTIDA A FRIO
100 % UN
rpm NÚMERO DE PÓLOS
% UN (ver campo 36)
13
% UN (Ver campo 36)
s
40 TEMPO ADMISSÍVEL COM ROTOR BLOQUEADO (TRB)
3
12 ROTAÇÃO NOMINAL
N.m
31
FABRICANTE
6
min
PARTIDA A QUENTE
s
100 % UN
s
s
% UN (ver campo 36)
s
41
14 SENTIDO DE ROTAÇÃO
(1)
42
15 CORRENTE NOMINAL (IN)
CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
A
16
43 CARCAÇA
CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO
44 ALTURA DO EIXO
17 REGIME DE SERVIÇO (IEC 60034-1)
S1
18 FATOR DE DURAÇÃO DO CICLO
%
mm
45 SISTEMA DE PINTURA DE PROTEÇÃO
CATEGORIA CORROSIVIDADE ATMOSFÉRICA (ISO 12944-2)
19
CLASSE DE DURABILIDADE (ISO 12944-5)
20 MÁXIMA ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA DO ESTATOR
K
COR DE ACABAMENTO (TOP COAT)
M (de 5 a 15 anos)
Cinza claro - Munsel N 6.5
K
46 TIPO DE CONSTRUÇÃO E MONTAGEM (NBR IEC 60034-7)
21
CARREGAMENTO
100 % 75 %
50 %
25 %
47 TIPO DE ROTOR
GAIOLA DE ESQUILO
IM
TIPO DE BARRA SIMPLES
RENDIMENTO MÍNIMO REQUERIDO (%)
48 MÉTODO DE ISOLAÇÃO DOS ENROLAMENTOS
FATOR DE POTÊNCIA
49 CLASSE TÉRMICA ISOLAMENTO DO ESTATOR (NBR IEC 60085) F
RENDIMENTO (%)
50
22 CONSTANTE DE TEMPO TÉRMICA DE AQUECIMENTO (A)
min
23 CONSTANTE DE TEMPO TÉRMICA RESFRIAMENTO (R)
min
24 TEMPERATURA DENTRO CAIXA TERMINAL – OPERAÇÃO
°C
51 GRAU DE PROTEÇÃO - CÓDIGO IP (NBR IEC 60034-5)
CARCAÇA
IP 5 5
CAIXA DE TERMINAIS
52 MATERIAL DA PLACA DE IDENTIFICAÇÃO
53 SELAGEM DO EIXO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO B - FOLHA 02/07.
IP 5 5
AÇO INOX AISI 300
Nº
FOLHA DE DADOS
REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Motor de Indução Trifásico
REQUISITOS PARA MOTORES “Ex”
54 TIPO DE ACOPLAMENTO
55 MÉTODO DE RESFRIAMENTO (NBR IEC 60034-6)
56 MATERIAL DO VENTILADOR
IC
80 TIPO DE PROTEÇÃO
ALUMÍNIO 359.0 ASTM B 108
57 TIPO DE PÁS DO VENTILADOR
Ex
81 EPL (“Equipment Protection Level”)
82 FATOR DE RISCO DE IGNIÇÃO (NBR IEC 60079-14)
3
58 VAZÃO DA ÁGUA DE RESFRIAMENTO
m /h
TEMPERATURA DE ENTRADA ÁGUA DE RESFRIAMENTO
ºC
59 PRESSÃO DE ENTRADA ÁGUA DE RESFRIAMENTO
kgf/cm2
PERDA DE CARGA DA ÁGUA DE RESFRIAMENTO
kgf/cm2
83
84
85 CERTIFICADO DE CONFORMIDADE
ORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTO (OCP)
60 TUBOS DO TROCADOR AR/ÁGUA DO TIPO DUPLO
NÚMERO DO CERTIFICADO
MATERIAL DOS TUBOS DO TROCADOR AR/ÁGUA
86 DADOS DOS SISTEMAS DE PRESSURIZAÇÃO E PURGA
61 MATERIAL DAS ALETAS DO TROCADOR AR/ÁGUA
PRESSÃO DE ENTRADA DE AR (bar)
62 MATERIAL DOS ESPELHOS DO TROCADOR AR/ÁGUA
MÍN.
63 MATERIAL DOS CABEÇOTES DO TROCADOR AR/ÁGUA
PRESSÃO DE AR EM OPERAÇÃO (bar)
64 MATERIAL DOS TUBOS DO TROCADOR AR/AR
VAZÃO DE AR OU GÁS DE PROTEÇÃO (m3/h)
65 FURAÇÕES DAS CAIXAS DE TERMINAIS
PURGA:
ELETRODUTO (in)
MAX.
DURAÇÃO:
PRENSA-CABOS (mm) QUANT 87
FORÇA
ACESSÓRIOS
AQUECIMENTO
88 INSTRUMENTOS PARA MANCAIS
SENSORES
TERMÔMETRO
ATERRAMENTO
RTD, PT 100  @ 0 °C - 3 FIOS
66 MASSA TOTAL
QUANT
kg
MAIOR PEÇA
kg
SOMENTE COM INDICAÇÃO LOCAL
SIM
PRESSOSTATO PARA ÓLEO DE LUBRIFICAÇÃO
MASSA DO ROTOR
kg
MASSA DO ESTATOR
kg
89 SENSOR DE VIBRAÇÃO RADIAL
MASSA DO TROCADOR DE CALOR
kg
90 INSTRUMENTOS PARA TROCADOR DE CALOR
67 LIMITE DE RUÍDO (NBR IEC 60034-9)
db(A)
SENSOR DE VAZAMENTO DE ÁGUA
HIDRODINÂMICO (DESLIZAMENTO)
TERMÔMETRO ENTRADA DE ÁGUA
68 TIPO DE MANCAL
MODELO MANCAL DE DESLIZAMENTO (LA)
TERMÔMETRO NA SAÍDA DE ÁGUA
MODELO MANCAL DE DESLIZAMENTO (LNA)
MANÔMETRO NA ENTRADA DE ÁGUA
69 SISTEMA LUBRIFICAÇÃO DOS MANCAIS
ÓLEO
SIM
MANÔMETRO NA SAÍDA DE ÁGUA
TIPO DE LUBRIFICAÇÃO A ÓLEO
TRANSMISSOR DE PRESSÃO DIFERENCIAL
70 VEDAÇÃO NAS CAIXAS DE MANCAIS (LABIRINTOS)
SIM
71 DESLOCAMENTO AXIAL MÁXIMO DO EIXO
mm
72
91 RESISTORES AQUECIMENTO ANTICONDENSAÇÃO
POTÊNCIA:
W
REQUISITOS PARA MOTORES CONTROLADOS POR C.F.
rpm a
RTD, PT 100  @ 0 °C - 3 FIOS (POR FASE)
rpm
V
NÃO
93 SENSORES DE TEMPERATURA DOS ENROLAMENTOS
73 DE ACORDO COM REQUISITOS DAS IEC TS 60034-17 / 25
74 FAIXA DE CONTROLE DE ROTAÇÃO
SIM
TENSÃO:
92 MONITORAÇÃO DE TEMPERATURA DO ROTOR
SIM
6
3
94 MANÔMETRO PARA ÓLEO DE LUBRIFICAÇÃO
75 MÁXIMA ROTAÇÃO PERMISSÍVEL
rpm
76 MÍNIMA ROTAÇÃO PERMISSÍVEL
rpm
95 CHUMBADORES
77 ROTAÇÕES DE RESSONÂNCIA
rpm
96 TERMINAIS PARA CABOS
PRESSOSTATO PARA ÓLEO DE LUBRIFICAÇÃO
78 MÁXIMA POTÊNCIA DE SAÍDA CONTÍNUA PERMISSÍVEL
TECNOLOGIA
2
TORQUE CONSTANTE TORQUE QUADRÁTICO
FORÇA
mm2
SIM
AQUECIMENTO
mm2
SIM
PWM
kW
kW
SENSORES
mm2
SIM
CSI
kW
kW
ATERRAMENTO DA CARCAÇA
mm2
SIM
kW
kW
ATERRAMENTO DENTRO DA CAIXA
mm2
SIM
79
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO B - FOLHA 03/07.
2
mm
Nº
FOLHA DE DADOS
REV.
FOLHA
TÍTULO:
Motor de Indução Trifásico
97 SUPORTES ISOLADORES (DENTRO DA CAIXA DE TERMINAIS) SIM
98 PROTEÇÃO DIFERENCIAL (87 M)
99 TCs PARA PROTEÇÃO DIFERENCIAL
FABRICANTE
RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO
-
TIPO
MODELO / Nº CATÁLOGO
PRECISÃO
%
100 PROTEÇÃO CONTRA SURTO
CAPACITOR DE SURTO
PÁRA-RAIOS
F
kA
kV
NA CAIXA DE TERMINAIS
TEMPERATURA MÁX.
kV
NA CAIXA DE TERMINAIS
°C
TEMPERATURA MÁX.
°C
101 MONITORAÇÃO DE DESCARGAS PARCIAS (DP)
SIM
CAPACITOR DE ACOPLAMENTO
80 pF
SISTEMA DE MONITORAÇÃO INCORPORADO AO MOTOR
FABRICANTE
MODELO
PARÂMETROS MODELO EQUIVALENTE (pu)
sn
s=1
102 RESISTÊNCIA DO ESTATOR (r1)
103 REATÂNCIA DO ESTATOR (X1)
104 RESISTÊNCIA ROTOR, RELAT. AO ESTATOR (r2)
105 REATÂNCIA ROTOR, RELAT. AO ESTATOR (X2)
106 RESISTÊNCIA MAGNETIZAÇÃO (rc) (PERDAS NO FERRO)
107 REATÂNCIA MAGNETIZAÇÃO (Xm)
108
r1
X1
Xm
UN
109
ENTIDADE
X2
NORMA
ENTIDADE
rc
r2/s
NORMA
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO B - FOLHA 04/07.
de
FOLHA DE DADOS
Nº
REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Motor de Indução Trifásico
NOTAS GERAIS
110 1 - Informação olhando o motor pelo lado do acoplamento (Drive End).
2 - Itens assinalados como
nesta Folha de Dados devem ser preenchidos pelo fabricante na fase de apresentação da proposta técnica.
345678910 11 12 13 14 15 -
LISTA DE TESTES MÍNIMOS A SEREM REALIZADOS / EVIDENCIADOS
111 DESCRIÇÃO DOS TESTES
VERIFICAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA CERTIFICADA PELO FABRICANTE
VERIFICAÇÃO DE CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTAÇÃO DOS TESTES
VERIFICAÇÃO DOS DADOS DE PLACA E INSPEÇÃO VISUAL
VERIFICAÇÃO DO SISTEMA DE PINTURA DE PROTEÇÃO (DESEMPENHO, ADERÊNCIA,
EMPOLAMENTO, OXIDAÇÃO, TRINCAS, CORROSÃO, ESPESSURA, COR, ETC.)
VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL
VERIFICAÇÃO DO ESPAÇO INTERNO E DOS COMPONENTES DA CAIXA DE TERMINAIS DE
FORÇA E CONTROLE
VERIFICAÇÃO DO GRAU DE PROTEÇÃO DO INVÓLUCRO E DAS CAIXAS DE LIGAÇÃO
(CÓDIGO IP)
VERIFICAÇÃO DO CENTRO MAGNÉTICO NO CASO DE MOTORES COM MANCAIS
HIDRODINÂMICOS SEM ESCORA (THRUST BEARING)
T
W
R
PROCEDIMENTO DO TESTE /
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO
PETROBRAS N-2919
PETROBRAS N-2919
IEC 60034-1 e
PETROBRAS N-2919
Série ISO 12944, ISO 20340 e
PETROBRAS N-2919
Conforme documentação
certificada do fabricante
Conforme documentação
certificada do fabricante
NBR IEC 60034-5
A ser definido pelo fabricante do
motor
VERIFICAÇÃO DO PROCESSO DE ISOLAMENTO DAS BOBINAS DO ESTATOR
PETROBRAS N-2919
MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO E ÍNDICE DE POLARIZAÇÃO
IEC 60034-1 e IEEE 43
MEDIÇÃO DE TANGENTE DE PERDAS (tan  E  tan ) DO ISOLAMENTO
IEC 60894
MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS ENROLAMENTOS DO ESTATOR (A FRIO)
IEC 60034-1
TESTE DE DETECÇÃO DE PONTOS QUENTES NO PACOTE MAGNÉTICO DO ESTATOR
(“STATOR CORE TEST”)
API RP 541
MEDIÇÃO DO ENTREFERRO E DA EXCENTRICIDADE
API RP 541
MEDIÇÃO DE DESCARGAS PARCIAIS (PD)
IEC TS 60034-27,
IEC TS 60034-27-2 e IEC 60270
TESTES EM VAZIO
IEC 60034-2-1
MEDIÇÃO DA CORRENTE E PERDAS EM VAZIO COM TENSÃO E FREQUÊNCIA NOMINAIS
IEC 60034-1
MEDIÇÃO DO RENDIMENTO
IEC 60034-2-1 e
PETROBRAS N-2919
MEDIÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA COM TENSÃO E FREQUÊNCIA NOMINAIS PARA
CARGAS DE 100 %, 75 %, 50 % E 25 % DA POTÊNCIA NOMINAL
IEEE 112
MEDIÇÃO DO NÍVEL DE RUÍDO - POTÊNCIA SONORA EM db(A)
IEC 60034-9
MEDIÇÃO DA CORRENTE E TORQUE COM ROTOR BLOQUEADO COM TENSÃO E
FREQUÊNCIA NOMINAIS
LEVANTAMENTO DAS CURVAS DE TORQUE E CORRENTE VERSUS ESCORREGAMENTO,
INCLUINDO A VERIFICAÇÃO DOS VALORES DE TORQUE MÍNIMO (“PULL-UP” TORQUE) E
TORQUE MÁXIMO (“BREAKDOWN” TORQUE)
PETROBRAS N-2919
IEC 60034-1
MEDIÇÃO DE TENSÃO E CORRENTE NO EIXO PARA MOTORES COM MANCAIS ISOLADOS
IEEE 112
MEDIÇÃO DE TENSÃO NO EIXO PARA MOTORES CONTROLADOS POR CONVERSOR DE
FREQUÊNCIA
IEC 60034-17
MEDIÇÃO DE VIBRAÇÃO MECÂNICA
NBR IEC 60034-14
TESTE DE AVALIAÇÃO DE ENROLAMENTOS SELADOS (“SPRAY-TEST”)
NEMA MG-1
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO B - FOLHA 05/07.
FOLHA DE DADOS
Nº
REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Motor de Indução Trifásico
DESCRIÇÃO DOS TESTES
T
W
TESTE DE SUPORTABILIDADE DE TENSÃO (TENSÃO APLICADA À FREQUÊNCIA
INDUSTRIAL –“ HI-POT TEST”)
TESTE DE SUPORTABILIDADE DE IMPULSO DE TENSÃO PARA ISOLAÇÃO ENTRE ESPIRAS
DE BOBINAS PRÉ-FORMADAS (TURN INSULATION TEST)
TESTE DE DEGRAU DE IMPULSO PARA ISOLAÇÃO ENTRE ESPIRAS
(“STEEP FRONT IMPULSE TEST FOR COIL INTERTURN INSULATION”)
R
PROCEDIMENTO DO TESTE /
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO
IEC 60034-1
IEC 60034-15
IEC 60034-15
TESTE DE EFEITO CORONA EM CÂMARA ESCURA (“BLACK-OUT TEST”)
IEEE 1434
TESTE DE ISOLAÇÃO DOS MANCAIS
Fabricante do mancal
TESTE DE SENTIDO DE ROTAÇÃO E MARCAÇÃO DOS TERMINAIS
IEC 60034-8
TESTE DE SOBREVELOCIDADE
IEC 60034-1
TESTE DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA DO MOTOR
IEC 60034-1 / IEC 60034-29.
Para instalações offshore são
aplicáveis os requisitos da
NBR IEC 61892-3
TESTE DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA PARA MANCAIS HIDRODINÂMICOS
IEC 60034-1
TESTE DE EXCESSO DE CORRENTE OCASIONAL
IEC 60034-1
TESTE DE EXCESSO DE TORQUE MOMENTÂNEO
IEC 60034-1
TESTE HIDROSTÁTICO PARA TROCADORES DE CALOR AR-ÁGUA
PETROBRAS N-2919
CERTIFICADO DE CONFORMIDADE PARA MOTORES “Ex”
Normas Série NBR IEC 60079 e
legislação vigente
TESTE DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA À PLENA CARGA PARA VERIFICAÇÃO DA
CLASSE DE TEMPERATURA PARA ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
NBR IEC 60079-0
TESTE DE MÁXIMA SOBREPRESSÃO PARA MOTORES Ex “pzc” ou Ex “pxb”
NBR IEC 60079-2
TESTE DE MÍNIMA SOBREPRESSÃO PARA MOTORES Ex “pzc” ou Ex “pxb”
NBR IEC 60079-2
TESTE DE PERDA DE AR PARA MOTORES Ex “pzc” ou Ex “pxb”
NBR IEC 60079-2
TESTE DE PURGA PARA MOTORES Ex “pzc” ou Ex “pxb”
NBR IEC 60079-2
TESTE DE LIMITAÇÃO DE PRESSÃO INTERNA PARA MOTORES Ex “pzc” ou Ex “pxb”
NBR IEC 60079-2
CERTIFICADO DE CONFORMIDADE PARA O CONJUNTO MOTOR E CONVERSOR DE
FREQUÊNCIA PARA MOTOR “Ex” (SE APLICÁVEL)
Normas Série NBR IEC 60079 e
legislação vigente
TESTES DO CONJUNTO MOTOR E CARGA ACIONADA (“STRING-TEST”)
112
DESCRIÇÃO DOS TESTES
VERIFICAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA CERTIFICADA PELO FABRICANTE
T
W
PROCEDIMENTO DO TESTE /
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO
PETROBRAS N-2919
VERIFICAÇÃO DE CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTAÇÃO DOS TESTES
PETROBRAS N-2919
MEDIÇÃO DO NÍVEL DE RUÍDO
NBR IEC 60034-9 e
PETROBRAS N-2919
MEDIÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA COM TENSÃO E FREQUÊNCIA NOMINAIS
MEDIÇÃO DE TENSÃO NO EIXO PARA MOTORES ACIONADOS POR CONVERSOR DE
FREQUÊNCIA
IEC TS 60034-17
MEDIÇÕES A PLENA CARGA COM TENSÃO E FREQUÊNCIA NOMINAIS
TESTE DE VIBRAÇÃO E BALANCEAMENTO DO CONJUNTO, INCLUINDO O SISTEMA DE
LUBRIFICAÇÃO
ZONA B - ISO 10816-1
TESTE DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA À PLENA CARGA
IEC 60034-1
TESTE DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA PARA MANCAIS HIDRODINÂMICO
IEC 60034-1
TESTE DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA À PLENA CARGA PARA MOTORES “Ex”
NBR IEC 60079-0
TESTE DE 4 HORAS DE OPERAÇÃO CONTÍNUA A PLENA CARGA
IEC 60034-1. Para instalações
offshore são aplicáveis os
requisitos da NBR IEC 61892-3
TESTE DE DESEMPENHO PARA MOTORES ACIONADORES DE BOMBAS DE ÁGUA DE
COMBATE A INCÊNDIO
NFPA 20
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO B - FOLHA 06/07.
FOLHA DE DADOS
Nº
REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Motor de Indução Trifásico
NOTAS RELACIONADAS À LISTA DE TESTES A SEREM REALIZADOS / EVIDENCIADOS
1 - T = teste a ser efetivamente realizado no motor a ser fornecido.
2 - W = teste testemunhado (Witness) por inspetor da Petrobras ou de empresa de inspeção designada pela Petrobras.
3 - R = apresentação de relatório de tipo de motor ou sistema equivalente (motor de mesma tensão, frequência, potência, rotação, etc.).
4 - Os testes de tipo devem ser realizados para a primeira máquina produzida de cada conjunto de máquina idênticas. Relatórios de testes certificados,
realizados em máquinas idênticas e aprovados e testemunhados por sociedade classificadora são aceitos para testes de tipo.
5 - Testes de conjunto devem ser realizados na fábrica da máquina acionada e somente se requeridos na documentação da máquina acionada.
678
910
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
113 1 -
PETROBRAS N-2919
2345-
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO B - FOLHA 07/07.
FOLHA DE DADOS
Nº
CLIENTE:
FOLHA
de
PROGRAMA:
ÁREA:
TÍTULO:
Motor de Indução Trifásico
(Tensão nominal acima de 1,0 kV até 6.0 kV)
ÍNDICE DE REVISÕES
REV.
DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS
REV. 0
REV. A
REV. B
REV. C
REV. D
REV. E
REV. F
DATA
PROJETO
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO C - FOLHA 01/07.
REV. G
REV. H
Nº
FOLHA DE DADOS
REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Motor de Indução Trifásico
DADOS GERAIS DO MOTOR
DESEMPENHO DE PARTIDA
1
IDENTIFICAÇÃO PETROBRAS (TAG)
25 MÉTODO DE PARTIDA
2
NÚMERO DE SÉRIE
26 FATOR DE POTÊNCIA COM ROTOR BLOQUEADO
3
CONDIÇÕES DA INSTALAÇÃO
27 CORRENTE DE ROTOR BLOQUEADO (IRB)
TIPO DE INSTALAÇÃO
-
< 1000 m
ºC
UMIDADE RELATIVA
%A
ºC 28 RAZÃO kVA PARTIDA / kW NOMINAL
PRÓXIMO AO MAR
29 MÁXIMO NÚMERO DE PARTIDAS SUCESSIVAS A QUENTE
INSTALAÇÃO “OFFSHORE” (ATENDIMENTO DA NBR IEC 61892-3)
TEMPO DE ESPERA PARA PARTIDA SUPLEMENTAR
CLASSIFICAÇÃO DA ÁREA DO LOCAL
NÚMERO MÁXIMO DE PARTIDAS POR DIA
ZONA
4
GRUPO
CLASSE DE TEMPERATURA
CONDIÇÕES DE SERVIÇOS ESPECIAIS
INDUÇÃO
MODELO
DATA FABRICAÇÃO
7
MÁQUINA ACIONADA
VIDA ÚTIL
ANOS
CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
32 TORQUE COM ROTOR BLOQUEADO (TRB)
% TN
33 TORQUE MÍNIMO DURANTE A PARTIDA (TMIN)
% TN
34 TORQUE MÁXIMO DURANTE A PARTIDA (TMAX)
% TN
35 ROTAÇÃO DE TORQUE MÁXIMO
rpm
36 MENOR TENSÃO DISPONÍVEL NA PARTIDA
% UN
37 MOMENTO DE INÉRCIA DO MOTOR (JM)
kg.m2
38 MOMENTO DE INÉRCIA DA CARGA (JEXT)
kg.m2
39 TEMPO DE ACELERAÇÃO COM CARGA NOMINAL (tA)
POTÊNCIA NOMINAL
kW
9 TENSÃO NOMINAL (UN)
V
10 FREQUÊNCIA NOMINAL
60 Hz
11 NÚMERO DE FASES
100 % UN
s
PARTIDA A FRIO
100 % UN
rpm NÚMERO DE POLOS
% UN (ver campo 36)
13
% UN (Ver campo 36)
s
40 TEMPO ADMISSÍVEL COM ROTOR BLOQUEADO (TRB)
3
12 ROTAÇÃO NOMINAL
N.m
31
TIPO
6
min
30 TORQUE NOMINAL (TN)
5 FABRICANTE
8
A
RELAÇÃO IA/IN
TEMPERATURA AMBIENTE CONTÍNUA
ALTITUDE
DIRETA
PARTIDA A QUENTE
s
100 % UN
s
s
% UN (ver campo 36)
s
41
14 SENTIDO DE ROTAÇÃO
(1)
42
15 CORRENTE NOMINAL (IN)
CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
A
16
43 CARCAÇA
CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO
44 ALTURA DO EIXO
17 REGIME DE SERVIÇO (IEC 60034-1)
S1
18 FATOR DE DURAÇÃO DO CICLO
%
mm
45 SISTEMA DE PINTURA DE PROTEÇÃO
CATEGORIA CORROSIVIDADE ATMOSFÉRICA (ISO 12944-2)
19 CLASSE DE EFICIÊNCIA – CÓDIGO IE (IEC 60034-30-1)
CLASSE DE DURABILIDADE (ISO 12944-5)
20 MÁXIMA ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA DO ESTATOR
K
COR DE ACABAMENTO (“TOP COAT”)
M (de 5 a 15 anos)
Cinza claro - Munsel N 6.5
K
46 TIPO DE CONSTRUÇÃO E MONTAGEM (NBR IEC 60034-7)
21
CARREGAMENTO
100 % 75 %
50 %
25 %
47 TIPO DE ROTOR
GAIOLA DE ESQUILO
IM
TIPO DE BARRA SIMPLES
RENDIMENTO MÍNIMO REQUERIDO (%)
48 MÉTODO DE ISOLAÇÃO DOS ENROLAMENTOS
FATOR DE POTÊNCIA
49 CLASSE TÉRMICA ISOLAMENTO DO ESTATOR (NBR IEC 60085) F
RENDIMENTO (%)
50
22 CONSTANTE DE TEMPO TÉRMICA DE AQUECIMENTO (A)
min
23 CONSTANTE DE TEMPO TÉRMICA RESFRIAMENTO (R)
min
24 TEMPERATURA DENTRO CAIXA TERMINAL – OPERAÇÃO
°C
51 GRAU DE PROTEÇÃO - CÓDIGO IP (NBR IEC 60034-5)
CARCAÇA
IP 5 5
CAIXA DE TERMINAIS
52 MATERIAL DA PLACA DE IDENTIFICAÇÃO
53 SELAGEM DO EIXO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO C - FOLHA 02/07.
IP 5 5
AÇO INOX AISI 300
Nº
FOLHA DE DADOS
REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Motor de Indução Trifásico
REQUISITOS PARA MOTORES “Ex”
54 TIPO DE ACOPLAMENTO
55 MÉTODO DE RESFRIAMENTO (NBR IEC 60034-6)
56 MATERIAL DO VENTILADOR
IC
80 TIPO DE PROTEÇÃO
ALUMÍNIO 359.0 ASTM B 108
57 TIPO DE PÁS DO VENTILADOR
Ex
81 EPL (“Equipment Protection Level”)
82 FATOR DE RISCO DE IGNIÇÃO (NBR IEC 60079-14)
3
58 VAZÃO DA ÁGUA DE RESFRIAMENTO
m /h
TEMPERATURA DE ENTRADA ÁGUA DE RESFRIAMENTO
83
ºC
84 TEMPO tE PARA MOTORES Ex “e”
59 PRESSÃO DE ENTRADA ÁGUA DE RESFRIAMENTO
kgf/cm2
85 CERTIFICADO DE CONFORMIDADE
s
PERDA DE CARGA DA ÁGUA DE RESFRIAMENTO
kgf/cm2
ORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTO (OCP)
60 TUBOS DO TROCADOR AR/ÁGUA DO TIPO DUPLO
NÚMERO DO CERTIFICADO
MATERIAL DOS TUBOS DO TROCADOR AR/ÁGUA
86 DADOS DOS SISTEMAS DE PRESSURIZAÇÃO E PURGA
61 MATERIAL DAS ALETAS DO TROCADOR AR/ÁGUA
PRESSÃO DE ENTRADA DE AR (bar)
62 MATERIAL DOS ESPELHOS DO TROCADOR AR/ÁGUA
MÍN.
63 MATERIAL DOS CABEÇOTES DO TROCADOR AR/ÁGUA
PRESSÃO DE AR EM OPERAÇÃO (bar)
64 MATERIAL DOS TUBOS DO TROCADOR AR/AR
VAZÃO DE AR OU GÁS DE PROTEÇÃO (m3/h)
65 FURAÇÕES DAS CAIXAS DE TERMINAIS
PURGA:
ELETRODUTO (in)
PRENSA-CABOS (mm)
MAX.
DURAÇÃO:
QUANT 87
FORÇA
ACESSÓRIOS
AQUECIMENTO
88 INSTRUMENTOS PARA MANCAIS
SENSORES
TERMÔMETRO
ATERRAMENTO
RTD, PT 100  @ 0 °C - 3 FIOS
66 MASSA TOTAL
QUANT
kg
MAIOR PEÇA
kg
SOMENTE COM INDICAÇÃO LOCAL
SIM
PRESSOSTATO PARA ÓLEO DE LUBRIFICAÇÃO
MASSA DO ROTOR
kg
MASSA DO ESTATOR
kg
89 SENSOR DE VIBRAÇÃO RADIAL
MASSA DO TROCADOR DE CALOR
kg
90 INSTRUMENTOS PARA TROCADOR DE CALOR
67 LIMITE DE RUÍDO (NBR IEC 60034-9)
db(A)
SENSOR DE VAZAMENTO DE ÁGUA
HIDRODINÂMICO (DESLIZAMENTO)
TERMÔMETRO ENTRADA DE ÁGUA
68 TIPO DE MANCAL
MODELO MANCAL DE DESLIZAMENTO (LA)
TERMÔMETRO NA SAÍDA DE ÁGUA
MODELO MANCAL DE DESLIZAMENTO (LNA)
MANÔMETRO NA ENTRADA DE ÁGUA
69 SISTEMA LUBRIFICAÇÃO DOS MANCAIS
2
ÓLEO
SIM
MANÔMETRO NA SAÍDA DE ÁGUA
TIPO DE LUBRIFICAÇÃO A ÓLEO
TRANSMISSOR DE PRESSÃO DIFERENCIAL
70 VEDAÇÃO NAS CAIXAS DE MANCAIS (LABIRINTOS)
SIM
71 DESLOCAMENTO AXIAL MÁXIMO DO EIXO
mm
72
91 RESISTORES AQUECIMENTO ANTICONDENSAÇÃO
POTÊNCIA:
W
SIM
TENSÃO:
V
92
REQUISITOS PARA MOTORES CONTROLADOS POR C.F.
93 SENSORES DE TEMPERATURA DOS ENROLAMENTOS
RTD, PT 100  @ 0 °C - 3 FIOS (POR FASE)
73 DE ACORDO COM REQUISITOS DAS IEC TS 60034-17 / 25
74 FAIXA DE CONTROLE DE ROTAÇÃO
rpm a
rpm
75 MÁXIMA ROTAÇÃO PERMISSÍVEL
rpm
76 MÍNIMA ROTAÇÃO PERMISSÍVEL
rpm
95 CHUMBADORES
77 ROTAÇÕES DE RESSONÂNCIA
rpm
96 TERMINAIS PARA CABOS
6
3
PRESSOSTATO PARA ÓLEO DE LUBRIFICAÇÃO
78 MÁXIMA POTÊNCIA DE SAÍDA CONTÍNUA PERMISSÍVEL
TECNOLOGIA
SIM
94 MANÔMETRO PARA ÓLEO DE LUBRIFICAÇÃO
TORQUE CONSTANTE TORQUE QUADRÁTICO
FORÇA
mm2
SIM
AQUECIMENTO
mm2
SIM
PWM
kW
kW
SENSORES
mm2
SIM
CSI
kW
kW
ATERRAMENTO DA CARCAÇA
mm2
SIM
kW
kW
ATERRAMENTO DENTRO DA CAIXA
mm2
SIM
79
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO C - FOLHA 03/07.
2
mm
Nº
FOLHA DE DADOS
REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Motor de Indução Trifásico
97 SUPORTES ISOLADORES (DENTRO DA CAIXA DE TERMINAIS) SIM
98 PROTEÇÃO DIFERENCIAL (87 M)
99 TC PARA PROTEÇÃO DIFERENCIAL
FABRICANTE
RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO
-
TIPO
MODELO / Nº CATÁLOGO
PRECISÃO
%
100 PROTEÇÃO CONTRA SURTO
CAPACITOR DE SURTO
PÁRA-RAIOS
F
kV
Na caixa de terminais
kA
kV
Na caixa de terminais
TEMPERATURA MÁX.
°C
TEMPERATURA MÁX.
°C
101 MONITORAÇÃO DE DESCARGAS PARCIAS (DP)
PARÂMETROS MODELO EQUIVALENTE (pu)
NÃO
sn
s=1
102 RESISTÊNCIA DO ESTATOR (r1)
103 REATÂNCIA DO ESTATOR (X1)
104 RESISTÊNCIA ROTOR, RELAT. AO ESTATOR (r2)
105 REATÂNCIA ROTOR, RELAT. AO ESTATOR (X2)
106 RESISTÊNCIA MAGNETIZAÇÃO (rc) (PERDAS NO FERRO)
107 REATÂNCIA MAGNETIZAÇÃO (Xm)
108
NORMAS COMPLEMENTARES APLICÁVEIS
109
ENTIDADE
NORMA
ENTIDADE
NORMA
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO C - FOLHA 04/07.
FOLHA DE DADOS
Nº
REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Motor de Indução Trifásico
NOTAS GERAIS
110 1 - Informação olhando o motor pelo lado do acoplamento (“Drive End”).
2 - Itens assinalados como
nesta Folha de Dados devem ser preenchidos pelo fabricante na fase de apresentação da proposta técnica.
345678910 11 12 13 14 -
LISTA DE TESTES MÍNIMOS A SEREM REALIZADOS / EVIDENCIADOS
111 DESCRIÇÃO DOS TESTES
VERIFICAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA CERTIFICADA PELO FABRICANTE
VERIFICAÇÃO DE CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTAÇÃO DOS TESTES
VERIFICAÇÃO DOS DADOS DE PLACA E INSPEÇÃO VISUAL
VERIFICAÇÃO DO SISTEMA DE PINTURA DE PROTEÇÃO (DESEMPENHO, ADERÊNCIA,
EMPOLAMENTO, OXIDAÇÃO, TRINCAS, CORROSÃO, ESPESSURA, COR, ETC.)
VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL
T
W
R
PROCEDIMENTO DO TESTE /
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO
PETROBRAS N-2919
PETROBRAS N-2919
IEC 60034-1 e
PETROBRAS N-2919
Série ISO 12944, ISO 20340 e
PETROBRAS N-2919
Conforme documentação
certificada do fabricante
VERIFICAÇÃO DO ESPAÇO INTERNO E DOS COMPONENTES DA CAIXA DE TERMINAIS DE
FORÇA E CONTROLE
Conforme documentação
certificada do fabricante
VERIFICAÇÃO DO GRAU DE PROTEÇÃO DO INVÓLUCRO E DAS CAIXAS DE LIGAÇÃO
(CÓDIGO IP)
NBR IEC 60034-5
VERIFICAÇÃO DO CENTRO MAGNÉTICO NO CASO DE MOTORES COM MANCAIS
HIDRODINÂMICOS SEM ESCORA (THRUST BEARING)
A ser definido pelo fabricante do
motor
VERIFICAÇÃO DO PROCESSO DE ISOLAMENTO DAS BOBINAS DO ESTATOR
PETROBRAS N-2919
MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO E ÍNDICE DE POLARIZAÇÃO
IEC 60034-1 e IEEE 43
MEDIÇÃO DE TANGENTE DE PERDAS (tan  E  tan ) DO ISOLAMENTO
IEC 60894
MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS ENROLAMENTOS DO ESTATOR (A FRIO)
IEC 60034-1
TESTE DE DETECÇÃO DE PONTOS QUENTES NO PACOTE MAGNÉTICO DO ESTATOR
(STATOR CORE TEST)
API RP 541
MEDIÇÃO DO ENTREFERRO E DA EXCENTRICIDADE
API RP 541
MEDIÇÃO DE DESCARGAS PARCIAIS (PD)
IEC TS 60034-27,
IEC TS 60034-27-2 e IEC 60270
TESTES EM VAZIO
IEC 60034-2-1
MEDIÇÃO DA CORRENTE E PERDAS EM VAZIO COM TENSÃO E FREQUÊNCIA NOMINAIS
IEC 60034-1
MEDIÇÃO DO RENDIMENTO
IEC 60034-2-1 e
PETROBRAS N-2919
MEDIÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA COM TENSÃO E FREQUÊNCIA NOMINAIS PARA
CARGAS DE 100 %, 75 %, 50 % E 25 % DA POTÊNCIA NOMINAL
IEEE 112
MEDIÇÃO DO NÍVEL DE RUÍDO - POTÊNCIA SONORA EM dB(A)
NBR IEC 60034-9
MEDIÇÃO DA CORRENTE E TORQUE COM ROTOR BLOQUEADO COM TENSÃO E
FREQUÊNCIA NOMINAIS
LEVANTAMENTO DAS CURVAS DE TORQUE E CORRENTE VERSUS ESCORREGAMENTO,
INCLUINDO A VERIFICAÇÃO DOS VALORES DE TORQUE MÍNIMO (“PULL-UP” TORQUE) E
TORQUE MÁXIMO (“BREAKDOWN” TORQUE)
PETROBRAS N-2919
IEC 60034-1
MEDIÇÃO DE TENSÃO E CORRENTE NO EIXO PARA MOTORES COM MANCAIS ISOLADOS
IEEE 112
MEDIÇÃO DE TENSÃO NO EIXO PARA MOTORES CONTROLADOS POR CONVERSOR DE
FREQUÊNCIA
IEC 60034-17
MEDIÇÃO DE VIBRAÇÃO MECÂNICA
NBR IEC 60034-14
TESTE DE AVALIAÇÃO DE ENROLAMENTOS SELADOS (“SPRAY-TEST”)
NEMA MG-1
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO C - FOLHA 05/07.
FOLHA DE DADOS
Nº
REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Motor de Indução Trifásico
DESCRIÇÃO DOS TESTES
T
W
PROCEDIMENTO DO TESTE /
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO
R
TESTE DE SUPORTABILIDADE DE TENSÃO (TENSÃO APLICADA À FREQUÊNCIA
INDUSTRIAL – “HI-POT TEST”)
IEC 60034-1
TESTE DE SUPORTABILIDADE DE IMPULSO DE TENSÃO PARA ISOLAÇÃO ENTRE ESPIRAS
DE BOBINAS PRÉ-FORMADAS (“TURN INSULATION TEST”)
IEC 60034-15
TESTE DE DEGRAU DE IMPULSO PARA ISOLAÇÃO ENTRE ESPIRAS
(“STEEP FRONT IMPULSE TEST FOR COIL INTERTURN INSULATION”)
IEC 60034-15
TESTE DE EFEITO CORONA EM CÂMERA ESCURA (“BLACK-OUT TEST”)
IEEE STD 1434
TESTE DE ISOLAÇÃO DOS MANCAIS
Fabricante do mancal
TESTE DE SENTIDO DE ROTAÇÃO E MARCAÇÃO DOS TERMINAIS
IEC 60034-8
TESTE DE SOBREVELOCIDADE
IEC 60034-1
TESTE DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA DO MOTOR
IEC 60034-1 / IEC 60034-29.
Para instalações offshore são
aplicáveis os requisitos da
NBR IEC 61892-3
TESTE DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA PARA MANCAIS HIDRODINÂMICOS
IEC 60034-1
TESTE DE EXCESSO DE CORRENTE OCASIONAL
IEC 60034-1
TESTE DE EXCESSO DE TORQUE MOMENTÂNEO
IEC 60034-1
TESTE HIDROSTÁTICO PARA TROCADORES DE CALOR AR-ÁGUA
PETROBRAS N-2919
CERTIFICADO DE CONFORMIDADE PARA MOTORES "Ex”
Normas Série NBR IEC 60079 e
legislação vigente
TESTE DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA À PLENA CARGA PARA VERIFICAÇÃO DA
CLASSE DE TEMPERATURA PARA ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
NBR IEC 60079-0
TESTE DE MÁXIMA SOBREPRESSÃO PARA MOTORES Ex “pzc” ou Ex “pxb”
NBR IEC 60079-2
TESTE DE MÍNIMA SOBREPRESSÃO PARA MOTORES Ex “pzc ou Ex “pxb”
NBR IEC 60079-2
TESTE DE PERDA DE AR PARA MOTORES Ex “pzc” ou Ex “pxb”
NBR IEC 60079-2
TESTE DE PURGA PARA MOTORES Ex “pzc” ou Ex “pxb”
NBR IEC 60079-2
TESTE DE LIMITAÇÃO DE PRESSÃO INTERNA PARA MOTORES Ex “pzc” ou Ex “pxb”
NBR IEC 60079-2
CERTIFICADO DE CONFORMIDADE PARA O CONJUNTO MOTOR E CONVERSOR DE
FREQUÊNCIA PARA MOTOR “Ex” (SE APLICÁVEL)
Normas Série NBR IEC 60079 e
legislação vigente
TESTE PARA DETERMINAÇÃO DO TEMPO te PARA MOTORES Ex “e”
NBR IEC 60079-7
TESTES ADICIONAIS DA ABNT NBR IEC 60079-7 PARA MOTORES Ex “e”
(REQUERIDOS PARA UN  1.0 kV)
TESTES ADICIONAIS DA ABNT NBR IEC 60079-15 PARA MOTORES Ex “nA”
(REQUERIDOS PARA UN  1.0 kV)
NBR IEC 60079-7
NBR IEC 60079-15
TESTES DO CONJUNTO MOTOR E CARGA ACIONADA (STRING-TEST)
112
DESCRIÇÃO DOS TESTES
VERIFICAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA CERTIFICADA PELO FABRICANTE
T
W
PROCEDIMENTO DO TESTE /
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO
PETROBRAS N-2919
VERIFICAÇÃO DE CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTAÇÃO DOS TESTES
PETROBRAS N-2919
MEDIÇÃO DO NÍVEL DE RUÍDO
NBR IEC 60034-9 e
PETROBRAS N-2919
MEDIÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA COM TENSÃO E FREQUÊNCIA NOMINAIS
MEDIÇÃO DE TENSÃO NO EIXO PARA MOTORES ACIONADOS POR CONVERSOR DE
FREQUÊNCIA
IEC 60034-17
MEDIÇÕES A PLENA CARGA COM TENSÃO E FREQUÊNCIA NOMINAIS
TESTE DE VIBRAÇÃO E BALANCEAMENTO DO PACOTE, INCLUINDO O SISTEMA DE
LUBRIFICAÇÃO
ZONA B - ISO 10816-1
TESTE DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA À PLENA CARGA
IEC 60034-1
TESTE DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA PARA MANCAIS HIDRODINÂMICO
IEC 60034-1
TESTE DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA À PLENA CARGA PARA MOTORES “Ex”
NBR IEC 60079-0
TESTE DE 4 HORAS DE OPERAÇÃO CONTÍNUA A PLENA CARGA
IEC 60034-1. Para instalações
offshore são aplicáveis os
requisitos da NBR IEC 61892-3
TESTE DE DESEMPENHO PARA MOTORES ACIONADORES DE BOMBAS DE ÁGUA DE
COMBATE A INCÊNDIO
NFPA 20
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO C - FOLHA 06/07.
FOLHA DE DADOS
Nº
REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Motor de Indução Trifásico
NOTAS RELACIONADAS À LISTA DE TESTES A SEREM REALIZADOS / EVIDENCIADOS
1 - T = Teste a ser efetivamente realizado no motor a ser fornecido.
2 - W = Teste testemunhado (Witness) por inspetor da Petrobras ou de empresa de inspeção designada pela PETROBRAS.
3 - R = Apresentação de relatório de tipo de motor ou sistema equivalente (mesma tensão, frequência, potência, rotação, etc.).
4 - Os testes de tipo devem ser realizados para a primeira máquina produzida de cada conjunto de máquina idênticas. Relatórios de testes certificados,
realizados em máquinas idênticas e aprovados e testemunhados por sociedade classificadora são aceitos para testes de tipo.
5 - Testes de conjunto devem ser realizados na fábrica da máquina acionada e somente se requeridos na documentação da máquina acionada.
678
910
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
113 1 -
PETROBRAS N-2919
2345-
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO C - FOLHA 07/07.
FOLHA DE DADOS
Nº
CLIENTE:
FOLHA
de
PROGRAMA:
ÁREA:
TÍTULO:
Motor de Indução Trifásico
(Tensão nominal até 1,0 kV)
ÍNDICE DE REVISÕES
REV.
DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS
REV. 0
REV. A
REV. B
REV. C
REV. D
REV. E
REV. F
DATA
PROJETO
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO D - FOLHA 01/05.
REV. G
REV. H
Nº
FOLHA DE DADOS
REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Motor de Indução Trifásico
DADOS GERAIS DO MOTOR
DESEMPENHO DE PARTIDA
1
IDENTIFICAÇÃO PETROBRAS (TAG)
25 MÉTODO DE PARTIDA
2
NÚMERO DE SÉRIE
26 FATOR DE POTÊNCIA COM ROTOR BLOQUEADO
3
CONDIÇÕES DA INSTALAÇÃO
27 CORRENTE DE ROTOR BLOQUEADO (IRB)
TIPO DE INSTALAÇÃO
-
< 1000 m
ºC
UMIDADE RELATIVA
%A
ºC 28 RAZÃO kVA PARTIDA / kW NOMINAL
PRÓXIMO AO MAR
5
29 MÁXIMO NÚMERO DE PARTIDAS SUCESSIVAS A QUENTE
INSTALAÇÃO “OFFSHORE” (ATENDIMENTO DA NBR IEC 61892-3)
TEMPO DE ESPERA PARA PARTIDA SUPLEMENTAR
CLASSIFICAÇÃO DA ÁREA DO LOCAL
NÚMERO MÁXIMO DE PARTIDAS POR DIA
ZONA
4
A
RELAÇÃO IA/IN
TEMPERATURA AMBIENTE CONTÍNUA
ALTITUDE
DIRETA
GRUPO
CLASSE DE TEMPERATURA
30 TORQUE NOMINAL (TN)
CONDIÇÕES DE SERVIÇOS ESPECIAIS
TIPO
INDUÇÃO
MODELO
DATA FABRICAÇÃO
7
MÁQUINA ACIONADA
VIDA ÚTIL
ANOS
CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
N
32 TORQUE COM ROTOR BLOQUEADO (TRB)
% TN
33 TORQUE MÍNIMO DURANTE A PARTIDA (TMIN)
% TN
34 TORQUE MÁXIMO DURANTE A PARTIDA (TMAX)
% TN
35 ROTAÇÃO DE TORQUE MÁXIMO
rpm
36 MENOR TENSÃO DISPONÍVEL NA PARTIDA
% UN
37 MOMENTO DE INÉRCIA DO MOTOR (TMAX)
kg.m2
38 MOMENTO DE INÉRCIA DA CARGA (JEXT)
kg.m2
39 TEMPO DE ACELERAÇÃO COM CARGA NOMINAL (tA)
8
POTÊNCIA NOMINAL
kW
9
TENSÃO NOMINAL (UN)
V
10 FREQUÊNCIA NOMINAL
60 Hz
11 NÚMERO DE FASES
100 % UN
s
PARTIDA A FRIO
100 % UN
rpm NÚMERO DE PÓLOS
% UN (ver campo 36)
13
% UN (Ver campo 36)
s
40 TEMPO ADMISSÍVEL COM ROTOR BLOQUEADO (TRB)
3
12 ROTAÇÃO NOMINAL
N.m
31 CARACTERÍSTICA DE TORQUE DE PARTIDA (IEC 60034-12)
FABRICANTE
6
min
PARTIDA A QUENTE
s
100 % UN
s
s
% UN (ver campo 36)
s
41
14 SENTIDO DE ROTAÇÃO
(1)
42
15 CORRENTE NOMINAL (IN)
CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
A
16
43 CARCAÇA
CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO
44 ALTURA DO EIXO
mm
17 REGIME DE SERVIÇO (IEC 60034-1)
S1
45 SISTEMA DE PINTURA DE PROTEÇÃO
18 FATOR DE DURAÇÃO DO CICLO
%
CATEGORIA CORROSIVIDADE ATMOSFÉRICA (ISO 12944-2)
19 CLASSE DE EFICIÊNCIA – CÓDIGO IE (IEC 60034-30-1)
IE3
CLASSE DE DURABILIDADE (ISO 12944-5)
20 MÁXIMA ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA DO ESTATOR
K
COR DE ACABAMENTO (“TOP COAT”)
M (de 5 a 15 anos)
Cinza claro - Munsel N 6.5
K
46 TIPO DE CONSTRUÇÃO E MONTAGEM (NBR IEC 60034-7)
21
CARREGAMENTO
100 % 75 %
50 %
25 %
47 TIPO DE ROTOR
GAIOLA DE ESQUILO
IM
TIPO DE BARRA SIMPLES
48 MÉTODO DE ISOLAÇÃO DOS ENROLAMENTOS
FATOR DE POTÊNCIA
49 CLASSE TÉRMICA ISOLAMENTO DO ESTATOR (NBR IEC 60085) F
RENDIMENTO (%)
50
22 CONSTANTE DE TEMPO TÉRMICA DE AQUECIMENTO (A)
min
23 CONSTANTE DE TEMPO DE RESFRIAMENTO (R)
min
24 TEMPERATURA DENTRO CAIXA TERMINAL – OPERAÇÃO
°C
51 GRAU DE PROTEÇÃO - CÓDIGO IP (NBR IEC 60034-5)
CARCAÇA
IP 5 5
CAIXA DE TERMINAIS
52 MATERIAL DAS PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO
53 SELAGEM DO EIXO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO D - FOLHA 02/05.
IP 5 5
AÇO INOX AISI 300
Nº
FOLHA DE DADOS
REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Motor de Indução Trifásico
54 TIPO DE ACOPLAMENTO
78 MÁXIMA POTÊNCIA DE SAÍDA CONTÍNUA PERMISSÍVEL
55 MÉTODO DE RESFRIAMENTO (NBR IEC 60034-6)
IC 4 1 1
TECNOLOGIA
TORQUE CONSTANTE TORQUE QUADRÁTICO
56 MATERIAL DO VENTILADOR
PWM
kW
kW
57 TIPO DE PÁS DO VENTILADOR
CSI
kW
kW
kW
kW
58
79
REQUISITOS PARA MOTORES “Ex”
59
80 TIPO DE PROTEÇÃO
60
Ex
81 EPL (“Equipment Protection Level”)
82 FATOR DE RISCO DE IGNIÇÃO (NBR IEC 60079-14)
61
83 ENTRADAS INDIRETAS PARA MOTORES Ex “de”
62
84 TEMPO tE PARA MOTORES Ex “e”
63
85 CERTIFICADO DE CONFORMIDADE
SIM
s
64
ORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTO (OCP)
65 FURAÇÕES DAS CAIXAS DE TERMINAIS
NÚMERO DO CERTIFICADO
ELETRODUTO (in) PRENSA-CABOS (mm) QUANT.
86
FORÇA
ACESSÓRIOS
AQUECIMENTO
QUANT
87 INSTRUMENTOS PARA MANCAIS
SENSORES
TERMÔMETRO
NÃO
ATERRAMENTO
RTD, PT 100  @ 0 °C - 3 FIOS
NÃO
PRESSOSTATO PARA ÓLEO DE LUBRIFICAÇÃO
NÃO
66 PESO TOTAL
kg
MAIOR PEÇA
kg
PESO DO ROTOR
kg
PESO DO ESTATOR
kg
89 SENSOR DE VIBRAÇÃO RADIAL
PESO DO TROCADOR DE CALOR
kg
91 RESISTORES AQUECIMENTO ANTICONDENSAÇÃO
67 LIMITE DE RUÍDO (NBR IEC 60034-9)
db(A)
68 TIPO DE MANCAL
ROLAMENTO
MODELO MANCAL DE DESLIZAMENTO (LA)
ROLAMENTOS
POTÊNCIA:
W
NÃO
TENSÃO:
V
92
93 SENSORES DE TEMPERATURA DOS ENROLAMENTOS
LA
RTD, PT 100  @ 0 °C - 3 FIOS (POR FASE)
LNA
TIPO
94 MANÔMETRO PARA ÓLEO DE LUBRIFICAÇÃO
VIDA L10H @ CARGA NOMINAL
NÃO
PRESSOSTATO PARA ÓLEO DE LUBRIFICAÇÃO
VIDA L10H @ CARGA MÁXIMA
NÃO
95 CHUMBADORES
MODELO MANCAL DE DESLIZAMENTO (LNA)
NÃO
96 TERMINAIS PARA CABOS
68 SISTEMA LUBRIFICAÇÃO DOS MANCAIS
GRAXA
FORÇA
TIPO DE LUBRIFICAÇÃO A ÓLEO
70 VEDAÇÃO NAS CAIXAS DE MANCAIS (LABIRINTOS)
71 DESLOCAMENTO AXIAL MÁXIMO DO EIXO
SIM
mm
SIM
2
mm
NÃO
SENSORES
2
mm
NÃO
ATERRAMENTO DA CARCAÇA
mm2
SIM
AQUECIMENTO
69 PINOS GRAXEIROS
mm2
ATERRAMENTO DENTRO DA CAIXA
3
2
mm
mm2
72
REQUISITOS PARA MOTORES CONTROLADOS POR C.F.
73 DE ACORDO COM REQUISITOS DAS IEC TS 60034-17 / 25
74 FAIXA DE CONTROLE DE ROTAÇÃO
rpm a
rpm
97 SUPORTES ISOLADORES (DENTRO DA CAIXA DE TERMINAIS) SIM
98 PROTEÇÃO DIFERENCIAL (87 M)
NÃO
99 TC PARA PROTEÇÃO DIFERENCIAL
NÃO
75 MÁXIMA ROTAÇÃO PERMISSÍVEL
rpm
FABRICANTE
76 MÍNIMA ROTAÇÃO PERMISSÍVEL
rpm
RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO
77 ROTAÇÕES DE RESSONÂNCIA
rpm
TIPO
MODELO / Nº CATÁLOGO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 - ANEXO D REV. A - FOLHA 03/05.
-
Nº
FOLHA DE DADOS
REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Motor de Indução Trifásico
PRECISÃO
CAPACITOR DE SURTO
NORMAS COMPLEMENTARES APLICÁVEIS
%
100 PROTEÇÃO CONTRA SURTO
102
NÃO
PÁRA-RAIOS
F
kA
kV
kV
ENTIDADE
NORMA
ENTIDADE
NORMA
NÃO
Na caixa de terminais
NÃO
Na caixa de terminais
NÃO
TEMPERATURA MÁX.
°C
TEMPERATURA MÁX.
°C
101
NOTAS GERAIS
103 1 - Informação olhando o motor pelo lado do acoplamento (“Drive End”).
2 - Itens assinalados como
nesta Folha de Dados devem ser preenchidos pelo fabricante na fase de apresentação da proposta técnica.
345678910 -
LISTA DE TESTES MÍNIMOS A SEREM REALIZADOS / EVIDENCIADOS
104 DESCRIÇÃO DOS TESTES
VERIFICAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA CERTIFICADA PELO FABRICANTE
T
W
R
PROCEDIMENTO DO TESTE /
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO
PETROBRAS N-2919
VERIFICAÇÃO DE CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTAÇÃO DOS TESTES
PETROBRAS N-2919
VERIFICAÇÃO DOS DADOS DE PLACA E INSPEÇÃO VISUAL
IEC 60034-1 e
PETROBRAS N-2919
VERIFICAÇÃO DO SISTEMA DE PINTURA DE PROTEÇÃO (DESEMPENHO, ADERÊNCIA,
EMPOLAMENTO, OXIDAÇÃO, TRINCAS, CORROSÃO, ESPESSURA, COR, ETC.)
Série ISO 12944, ISO 20340 e
PETROBRAS N-2919
VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL
VERIFICAÇÃO DO ESPAÇO INTERNO E DOS COMPONENTES DA CAIXA DE TERMINAIS DE
FORÇA E CONTROLE
Conforme documentação
certificada do fabricante
Conforme documentação
certificada do fabricante
VERIFICAÇÃO DO GRAU DE PROTEÇÃO DO INVÓLUCRO E DAS CAIXAS DE LIGAÇÃO
(CÓDIGO IP)
NBR IEC 60034-5
VERIFICAÇÃO DO CENTRO MAGNÉTICO NO CASO DE MOTORES COM MANCAIS
HIDRODINÂMICOS SEM ESCORA (“THRUST BEARING”)
A ser definido pelo fabricante do
motor
MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAÇÃO E ÍNDICE DE POLARIZAÇÃO
IEC 60034-1 e IEEE 43
MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS ENROLAMENTOS DO ESTATOR (A FRIO)
IEC 60034-1
TESTES EM VAZIO
IEC 60034-2-1
MEDIÇÃO DA CORRENTE E PERDAS EM VAZIO COM TENSÃO E FREQUÊNCIA NOMINAIS
IEC 60034-1
MEDIÇÃO DO RENDIMENTO
IEC 60034-2-1 e
PETROBRAS N-2919
MEDIÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA COM TENSÃO E FREQUÊNCIA NOMINAIS PARA
CARGAS DE 100 %, 75 % E 50 % DA POTÊNCIA NOMINAL
IEEE 112
MEDIÇÃO DO NÍVEL DE RUÍDO - POTÊNCIA SONORA EM dB(A)
NBR IEC 60034-9
MEDIÇÃO DA CORRENTE E TORQUE COM ROTOR BLOQUEADO COM TENSÃO E
FREQUÊNCIA NOMINAIS
PETROBRAS N-2919
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 - ANEXO D REV. A - FOLHA 04/05.
FOLHA DE DADOS
Nº
REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Motor de Indução Trifásico
DESCRIÇÃO DOS TESTES
T
W
R
PROCEDIMENTO DO TESTE /
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO
CERTIFICADO DE CONFORMIDADE PARA MOTORES “Ex”
Normas Série NBR IEC 60079 e
legislação vigente
CERTIFICADO DE CONFORMIDADE PARA O CONJUNTO MOTOR E CONVERSOR DE
FREQUÊNCIA PARA MOTOR “Ex” (SE APLICÁVEL)
Normas Série NBR IEC 60079 e
legislação vigente
LEVANTAMENTO DAS CURVAS DE TORQUE E CORRENTE VERSUS ESCORREGAMENTO,
INCLUINDO A VERIFICAÇÃO DOS VALORES DE TORQUE MÍNIMO (“PULL-UP” TORQUE) E
TORQUE MÁXIMO (“BREAKDOWN” TORQUE)
IEC 60034-12
MEDIÇÃO DE TENSÃO E CORRENTE NO EIXO PARA MOTORES COM MANCAIS ISOLADOS
IEEE 112
MEDIÇÃO DE VIBRAÇÃO MECÂNICA
NBR IEC 60034-14
TESTE DE SUPORTABILIDADE DE TENSÃO (TENSÃO APLICADA À FREQUÊNCIA
INDUSTRIAL – “HI-POT TEST”)
IEC 60034-1
TESTE DE SENTIDO DE ROTAÇÃO E MARCAÇÃO DOS TERMINAIS
IEC 60034-8
TESTE DE SOBREVELOCIDADE
IEC 60034-1
TESTE DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA DO MOTOR
IEC 60034-1
TESTE DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA PARA MANCAIS HIDRODINÂMICOS
IEC 60034-1
TESTE DE EXCESSO DE CORRENTE OCASIONAL PARA MOTORES ATÉ 315 kW
IEC 60034-1
TESTE DE EXCESSO DE TORQUE MOMENTÂNEO
IEC 60034-1
TESTE DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA PARA MOTORES “Ex”
NBR IEC 60079-0
TESTE PARA DETERMINAÇÃO DO TEMPO tE PARA MOTORES Ex “e”
NBR IEC 60079-7
NOTAS RELACIONADAS À LISTA DE TESTES A SEREM REALIZADOS / EVIDENCIADOS
1 - T = Teste a ser efetivamente realizado no motor a ser fornecido.
2 - W = Teste testemunhado (“Witness”) por inspetor da PETROBRAS ou de empresa de inspeção designada pela Petrobras.
3 - R = Apresentação de relatório de tipo de motor ou sistema equivalente (mesma tensão, frequência, potência, rotação, etc.).
4 - Os testes de tipo devem ser realizados para a primeira máquina produzida de cada conjunto de máquina idênticas. Relatórios de testes certificados,
realizados em máquinas idênticas e aprovados e testemunhados por sociedade classificadora são aceitos para testes de tipo.
5 - Testes de conjunto devem ser realizados na fábrica da máquina acionada e somente se requeridos na documentação da máquina acionada.
678
910
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
105 1 -
PETROBRAS N-2919
2345-
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 - ANEXO D REV. A - FOLHA 05/05.
FOLHA DE DADOS
Nº
CLIENTE:
FOLHA
de
PROGRAMA:
ÁREA:
TÍTULO:
Motor Síncrono Trifásico
ÍNDICE DE REVISÕES
REV.
DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS
REV. 0
REV. A
REV. B
REV. C
REV. D
REV. E
REV. F
DATA
PROJETO
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO E - FOLHA 01/08.
REV. G
REV. H
Nº
FOLHA DE DADOS
REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Motor Síncrono Trifásico
DADOS GERAIS DO MOTOR
DESEMPENHO DE PARTIDA
1 IDENTIFICAÇÃO PETROBRAS (TAG)
29 CORRENTE DE ROTOR BLOQUEADO (IRB)
2 NÚMERO DE SÉRIE
A
RELAÇÃO IA/IN
3 CONDIÇÕES DA INSTALAÇÃO
TIPO DE INSTALAÇÃO
-
30 RAZÃO kVA PARTIDA / kW NOMINAL
TEMPERATURA AMBIENTE CONTÍNUA
ALTITUDE
< 1000 m
ºC
UMIDADE RELATIVA
%A
31 MÁXIMO NÚMERO DE PARTIDAS SUCESSIVAS A QUENTE
ºC
TEMPO DE ESPERA PARA PARTIDA SUPLEMENTAR
PRÓXIMO AO MAR
min
NÚMERO MÁXIMO DE PARTIDAS POR DIA
INSTALAÇÃO “OFFSHORE” (ATENDIMENTO DA NBR IEC 61892-3)
32 TORQUE NOMINAL (TN)
N.m
33 TORQUE COM ROTOR BLOQUEADO (TRB)
% TN
34 TORQUE MÍNIMO DURANTE A PARTIDA (TMIN)
% TN
35 TORQUE MÁXIMO DURANTE A PARTIDA (TMAX)
% TN
36 MENOR TENSÃO DISPONÍVEL NA PARTIDA
% UN
37 TORQUE DE SINCRONIZAÇÃO (“PULL-IN”)
% TN
38 TORQUE MÁXÍMO DE SINCRONISMO (“PULL-OUT”)
% TN
39 MOMENTO DE INÉRCIA DO MOTOR (JM)
kg.m2
40 MOMENTO DE INÉRCIA DA CARGA (JEXT)
kg.m2
CLASSIFICAÇÃO DA ÁREA DO LOCAL
ZONA
GRUPO
CLASSE DE TEMPERATURA
4 CONDIÇÕES DE SERVIÇOS ESPECIAIS
5 FABRICANTE
TIPO
SÍNCRONO
MODELO
6 DATA FABRICAÇÃO
VIDA ÚTIL
ANOS
7 MÁQUINA ACIONADA
41 TEMPO DE ACELERAÇÃO ACOPLADO NA CONDIÇÃO DE PARTIDA
100 % UN
CARACTERÍSTICAS DO MOTOR SÍNCRONO
8 POTÊNCIA NOMINAL
kW
9 TENSÃO NOMINAL (UN)
V
10 FREQUÊNCIA NOMINAL
60 Hz
11 NÚMERO DE FASES
rpm
PARTIDA A FRIO
% UN (ver campo 36)
NÚMERO DE PÓLOS
s
100 % UN
s
s
% UN (ver campo 36)
s
43 REATÂNCIAS (pu)
Xd
X’d
Xl
X”d
Xq
Ra
X’q
X”q
X0
X2
(1)
15 CORRENTE NOMINAL (IN)
A
16 RESISTÊNCIA DO ESTATOR A 20 ºC
Ω
17 RESISTÊNCIA DO ROTOR A 20 ºC
Ω
18 REGIME DE SERVIÇO (IEC 60034-1)
S1
44 CONSTANTES DE TEMPO
T’do
T”do
%
CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
21 MÁXIMA ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA DO ESTATOR
K
47 CARCAÇA
MÁXIMA ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA DO ROTOR
K
48 ALTURA DO EIXO
100 %
75 %
T”qo
46
20 FATOR DE DURAÇÃO DO CICLO
CARREGAMENTO
T’qo
45
19 CLASSE DE EFICIÊNCIA – CÓDIGO IE (IEC 60034-30-1)
22
s
PARTIDA A QUENTE
100 % UN
13
14 SENTIDO DE ROTAÇÃO
% UN (Ver campo 36)
42 TEMPO ADMISSÍVEL COM ROTOR BLOQUEADO (TRB)
3
12 ROTAÇÃO SÍNCRONA
s
50 %
25 %
49 SISTEMA DE PINTURA DE PROTEÇÃO
RENDIMENTO mínimo requerido (%)
CATEGORIA CORROSIVIDADE ATMOSFÉRICA (ISO 12944-2)
RENDIMENTO (%)
23 FATOR DE POTÊNCIA NOMINAL
mm
CLASSE DE DURABILIDADE (ISO 12944-5)
1.00
COR DE ACABAMENTO (TOP COAT)
M (de 5 a 15 anos)
Cinza claro - Munsel N 6.5
24 CONSTANTE DE TEMPO TÉRMICA DE AQUECIMENTO (A)
min
25 CONSTANTE DE TEMPO DE RESFRIAMENTO (R)
min
50 TIPO DE CONSTRUÇÃO E MONTAGEM (ABNT NBR IEC 60034-7) IM
26 TEMPERATURA DENTRO CAIXA TERMINAL – OPERAÇÃO
°C
51 TIPO DE ROTOR
27 MÉTODO DE PARTIDA
28 FATOR DE POTÊNCIA COM ROTOR BLOQUEADO
DIRETA
52 MÉTODO DE ISOLAÇÃO DOS ENROLAMENTOS
53 CLASSE TÉRMICA ISOLAMENTO DO ESTATOR (NBR IEC 60085) F
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO E - FOLHA 02/08.
Nº
FOLHA DE DADOS
REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Motor Síncrono Trifásico
54 CLASSE TÉRMICA ISOLAMENTO DO ROTOR (NBR IEC 60085)
F
87 MÁXIMA POTÊNCIA DE SAÍDA CONTÍNUA PERMISSÍVEL
55 GRAU DE PROTEÇÃO DO MOTOR - CÓDIGO IP (ABNT NBR IEC 60034-5)
CARCAÇA
IP 5 5
CAIXAS DE TERMINAIS
56 MATERIAL DAS PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO
TECNOLOGIA
IP 5 5
AÇO INOX AISI 300
TORQUE CONSTANTE TORQUE QUADRÁTICO
PWM
kW
kW
CSI
kW
kW
kW
kW
57 SELAGEM DO EIXO
58 TIPO DE ACOPLAMENTO
88
59 MÉTODO DE RESFRIAMENTO (NBR IEC 60034-6)
60 MATERIAL DO VENTILADOR
IC
REQUISITOS PARA MOTORES “Ex”
ALUMÍNIO 359.0 ASTM B 108
89 TIPO DE PROTEÇÃO
61 TIPO DE PÁS DO VENTILADOR
Ex
90 EPL (“Equipment Protection Level”)
3
62 VAZÃO DA ÁGUA DE RESFRIAMENTO
m /h
63 TEMPERATURA DE ENTRADA ÁGUA DE RESFRIAMENTO
91 FATOR DE RISCO DE IGNIÇÃO (NBR IEC 60079-14)
ºC
92
2
64 PRESSÃO DE ENTRADA ÁGUA DE RESFRIAMENTO
kgf/cm
93 TEMPO tE PARA MOTORES Ex “e”
65 PERDA DE CARGA DA ÁGUA DE RESFRIAMENTO
kgf/cm2
94 CERTIFICADO DE CONFORMIDADE
s
66 TUBOS DO TROCADOR AR/ÁGUA DO TIPO DUPLO
ORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTO (OCP)
67 MATERIAL DOS TUBOS DO TROCADOR AR/ÁGUA
NÚMERO DO CERTIFICADO
68 MATERIAL DAS ALETAS DO TROCADOR AR/ÁGUA
95 DADOS DOS SISTEMAS DE PRESSURIZAÇÃO E PURGA
69 MATERIAL DOS ESPELHOS DO TROCADOR AR/ÁGUA
PRESSÃO DE ENTRADA DE AR (bar)
70 MATERIAL DOS CABEÇOTES DO TROCADOR AR/ÁGUA
MÍN.
71 MATERIAL DOS PARAFUSOS DO TROCADOR AR/ÁGUA
PRESSÃO DE AR EM OPERAÇÃO (bar)
72
VAZÃO DE AR OU GÁS DE PROTEÇÃO (m3/h)
73 MATERIAL DOS TUBOS DO TROCADOR AR/AR
PURGA:
74 FURAÇÕES DAS CAIXAS DE TERMINAIS
MAX.
DURAÇÃO:
ESTÁTICA:
96
ELETRODUTO (in) PRENSA-CABOS (mm) QUANT.
FORÇA
ACESSÓRIOS
AQUECIMENTO
TERMÔMETRO
SOMENTE COM INDICAÇÃO LOCAL
kg
RTD, PT 100  @ 0 °C - 3 FIOS
PESO DO ROTOR
kg
PRESSOSTATO PARA ÓLEO DE LUBRIFICAÇÃO
MASSA DO ESTATOR
kg
MASSA DO TROCADOR DE CALOR
kg
76 LIMITE DE RUÍDO (NBR IEC 60034-9)
db(A)
75 MASSA TOTAL
77 TIPO DE MANCAL
QUANT.
97 INSTRUMENTOS PARA MANCAIS
kg MAIOR PEÇA
98 SENSOR DE VIBRAÇÃO RADIAL
SIM
SENSOR DE VAZAMENTO DE ÁGUA
MODELO MANCAL DE DESLIZAMENTO (LA)
TERMÔMETRO ENTRADA DE ÁGUA
MODELO MANCAL DE DESLIZAMENTO (LNA)
TERMÔMETRO NA SAÍDA DE ÁGUA
78 SISTEMA LUBRIFICAÇÃO DOS MANCAIS
ÓLEO
MANÔMETRO NA ENTRADA DE ÁGUA
TIPO DE LUBRIFICAÇÃO A ÓLEO
MANÔMETRO NA SAÍDA DE ÁGUA
79 VEDAÇÃO NAS CAIXAS DE MANCAIS (LABIRINTOS)
SIM
80 DESLOCAMENTO AXIAL MÁXIMO DO EIXO
mm
TRANSMISSOR DE PRESSÃO DIFERENCIAL
100 RESISTORES AQUECIMENTO ANTICONDENSAÇÃO SIM
81
POTÊNCIA:
REQUISITOS PARA MOTORES CONTROLADOS POR C.F.
82 DE ACORDO COM REQUISITOS DAS IEC TS 60034-17 / 25
84 MÁXIMA ROTAÇÃO PERMISSÍVEL
2
99 INSTRUMENTOS PARA TROCADOR DE CALOR
HIDRODINÂMICO (DESLIZAMENTO)
83 FAIXA DE CONTROLE DE ROTAÇÃO
SIM
rpm a
W
TENSÃO:
101 MONITORAÇÃO DE TEMPERATURA DO ROTOR
V
NÃO
102 SENSORES DE TEMPERATURA DOS ENROLAMENTOS
rpm
RTD, PT 100  @ 0 °C - 3 FIOS (POR FASE)
rpm
103 MANÔMETRO PARA ÓLEO DE LUBRIFICAÇÃO
85 MÍNIMA ROTAÇÃO PERMISSÍVEL
rpm
86 ROTAÇÕES DE RESSONÂNCIA
rpm
PRESSOSTATO PARA ÓLEO DE LUBRIFICAÇÃO
104 CHUMBADORES
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO E - FOLHA 03/08.
SIM
6
Nº
FOLHA DE DADOS
REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Motor Síncrono Trifásico
105 TERMINAIS PARA CABOS
CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE EXCITAÇÃO
FORÇA
2
mm
SIM
AQUECIMENTO
mm2
SIM
119 FABRICANTE
SENSORES
mm2
SIM
120 POTÊNCIA
W
2
mm
SIM
121 CORRENTE NOMINAL (ACC)
A
2
SIM
122 TENSÃO NOMINAL (Vcc)
V
106 SUPORTES ISOLADORES (DENTRO DA CAIXA DE TERMINAIS) SIM
123 CLASSE TÉRMICA (ABNT NBR IEC 60085)
F
107 PROTEÇÃO DIFERENCIAL (87 M)
124 ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA
°C
108 TCs PARA PROTEÇÃO DIFERENCIAL
125 GRAU DE PROTEÇÃO DA EXCITATRIZ (NBR IEC 60034-5)
ATERRAMENTO DENTRO DA
CAIXA
mm
3
118 TIPO DE EXCITAÇÃO
FABRICANTE
IP 5 5
126 CAIXA DE TERMINAIS
RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO
-
LADO ESQUERDO
TIPO
127
MODELO / Nº CATÁLOGO
128
PRECISÃO
%
109 PROTEÇÃO CONTRA SURTO
LADO DIREITO
CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE CONTROLE E EXCITAÇÃO
129 TAG DO PAINEL
CAPACITOR DE SURTO
PÁRA-RAIOS
130 FABRICANTE / MODELO
/
F
kA 131 FONTE DE ALIMENTAÇÃO DO PAINEL DE EXCITAÇÃO
kV
kV
NA CAIXA DE TERMINAIS
TEMPERATURA MÁX.
BRUSHLESS
NA CAIXA DE TERMINAIS
°C TEMPERATURA MÁX.
110 MONITORAÇÃO DE DESCARGAS PARCIAS (DP)
CAPACITOR DE ACOPLAMENTO
TENSÃO
V
FREQ. Hz
POTÊNCIA
W
132 NÍVEL DE CURTO CIRCUITO
kA
°C 133 GRAU DE PROTEÇÃO DO PAINEL (NBR IEC 60529)
SIM
80 pF
134 INSTALAÇÃO PRÓXIMA AO MOTOR
135 MONTAGEM DO PAINEL
SISTEMA DE MONITORAÇÃO INCORPORADO AO MOTOR
136 ENTRADA DE CABOS
FABRICANTE
137 TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA
MODELO
IP
NÃO
AUTOSUPORTADO
FABRICANTE
MONITORAÇÃO DE TEMPERATURA DO ROTOR
111 TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO DO SISTEMA (C.A./C.C.)
112 TIPO DE PORTA DE COMUNICAÇÃO
FASES
POTÊNCIA NOMINAL
kVA
TENSÃO DE ENTRADA
V
TENSÃO DE SAÍDA
V
138 SISTEMA DE CONTROLE DE EXCITAÇÃO
113 PROCOLOCO DE COMUNICAÇÃO
FABRICANTE
CONTATOS SECOS DE SAÍDA PARA ALARMES
114
REMOTOS
MODELO
115
TIPO DE CONTROLE
116
139 SISTEMA DE EXCITAÇÃO REDUNDANTE (FORÇA/CONTROLE) SIM
117
140 SISTEMA DE SINCRONISMO AUTOMÁTICO
141 SISTEMA DE SINCRONISMO DE TEMPO
142 ESTABILIZADOR DO SISTEMA DE POTÊNCIA (PSS)
143 PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO DE DADOS
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO E - FOLHA 04/08.
SIM
Nº
FOLHA DE DADOS
REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Motor Síncrono Trifásico
144 FUNÇÕES DE PROTEÇÃO E ALARME DA EXCITAÇÃO
NORMAS COMPLEMENTARES APLICÁVEIS
FUNÇÃO 24 (SOBREEXCITAÇÃO)
SIM
NÃO
FUNÇÃO 27 (SUBTENSÃO)
SIM
NÃO
FUNÇÃO 30/74 (MONITORAÇÃO E ALARME)
SIM
NÃO
FUNÇÃO 40 (PERDA DE CAMPO OU EXCITAÇÃO)
SIM
NÃO
FUNÇÃO 48 (SEQUÊNCIA INCOMPLETA)
SIM
NÃO
FUNÇÃO 49 (PROTEÇÃO TÉRMICA)
SIM
NÃO
FUNÇÃO 50 GS (FALTA À TERRA)
SIM
NÃO
FUNÇÃO 51 (SOBRECORRENTE)
SIM
NÃO
FUNÇÃO 53 (VERIFICAÇÃO DE EXCITAÇÃO)
SIM
NÃO
FUNÇÃO 55 (FATOR DE POTÊNCIA)
SIM
NÃO
FUNÇÃO 56 (FALHA DE APLICAÇÃO DE CAMPO)
SIM
NÃO
FUNÇÃO 58 (FALHA DE DIODOS ROTATIVOS)
SIM
NÃO
FUNÇÃO 59 (SOBRETENSÃO)
SIM
NÃO
SIM
NÃO
SIM
NÃO
SIM
145
ENTIDADE
NORMA
ENTIDADE
NORMA
NÃO
NOTAS GERAIS
146 1 – Informação olhando o motor pelo lado do acoplamento (“Drive End”).
2 – Itens assinalados como
nesta Folha de Dados devem ser preenchidos pelo fabricante na fase de apresentação da proposta técnica.
345678910 11 12 13 14 15 -
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO E - FOLHA 05/08.
FOLHA DE DADOS
Nº
REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Motor Síncrono Trifásico
LISTA DE TESTES MÍNIMOS A SEREM REALIZADOS / EVIDENCIADOS
147 DESCRIÇÃO DOS TESTES
VERIFICAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA CERTIFICADA PELO FABRICANTE
VERIFICAÇÃO DE CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTAÇÃO DOS TESTES
VERIFICAÇÃO DOS DADOS DE PLACA E INSPEÇÃO VISUAL
VERIFICAÇÃO DO SISTEMA DE PINTURA DE PROTEÇÃO (DESEMPENHO, ADERÊNCIA,
EMPOLAMENTO, OXIDAÇÃO, TRINCAS, CORROSÃO, ESPESSURA, COR, ETC.)
VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL
VERIFICAÇÃO DO ESPAÇO INTERNO E DOS COMPONENTES DA CAIXA DE TERMINAIS DE
FORÇA E CONTROLE
VERIFICAÇÃO DO GRAU DE PROTEÇÃO DO INVÓLUCRO E DAS CAIXAS DE LIGAÇÃO
(CÓDIGO IP)
VERIFICAÇÃO DO CENTRO MAGNÉTICO NO CASO DE MOTORES COM MANCAIS
HIDRODINÂMICOS SEM ESCORA (THRUST BEARING)
T
W
R
PROCEDIMENTO DO TESTE /
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO
PETROBRAS N-2919
PETROBRAS N-2919
IEC 60034-1 e
PETROBRAS N-2919
SÉRIE ISO 12944, ISO 20340 e
PETROBRAS N-2919
Conforme documentação
certificada do fabricante
Conforme documentação
certificada do fabricante
NBR IEC 60034-5
A SER DEFINIDO PELO
FABRICANTE DO MOTOR.
VERIFICAÇÃO DO PROCESSO DE ISOLAMENTO DAS BOBINAS DO ESTATOR
PETROBRAS N-2919
MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO E ÍNDICE DE POLARIZAÇÃO
IEC 60034-1 E IEEE 43
MEDIÇÃO DE TANGENTE DE PERDAS (tan  E  tan ) DO ISOLAMENTO
IEC 60894
MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS ENROLAMENTOS DO ESTATOR (A FRIO)
IEC 60034-1
TESTE DE DETECÇÃO DE PONTOS QUENTES NO PACOTE MAGNÉTICO DO ESTATOR
(STATOR CORE TEST)
API RP 541
MEDIÇÃO DO ENTREFERRO E DA EXCENTRICIDADE
API RP 541
MEDIÇÃO DE DESCARGAS PARCIAIS (PD)
IEC TS 60034-27,
IEC TS 60034-27-2 e IEC 60270
TESTES EM VAZIO
IEC 60034-2-1
MEDIÇÃO DA CORRENTE E PERDAS EM VAZIO COM TENSÃO E FREQUÊNCIA NOMINAIS
IEC 60034-1
MEDIÇÃO DO RENDIMENTO
IEC 60034-2-1 e
PETROBRAS N-2919
MEDIÇÃO DO NÍVEL DE RUÍDO - POTÊNCIA SONORA EM dB(A)
NBR IEC 60034-9
MEDIÇÃO DA CORRENTE E TORQUE COM ROTOR BLOQUEADO COM TENSÃO E
FREQUÊNCIA NOMINAIS
PETROBRAS N-2919
MEDIÇÃO DE TENSÃO E CORRENTE NO EIXO PARA MOTORES COM MANCAIS ISOLADOS
IEEE 112
MEDIÇÃO DE TENSÃO NO EIXO PARA MOTORES ACIONADOS POR CONVERSOR DE
FREQUÊNCIA
IEC 60034-17
MEDIÇÃO DE VIBRAÇÃO MECÂNICA
NBR IEC 60034-14
TESTE DE CONFORMAÇÃO DE ENROLAMENTOS SELADOS (“SPRAY-TEST”) PARA UN  6.0 kV
NEMA MG-1
TESTE DE SUPORTABILIDADE DE TENSÃO (TENSÃO APLICADA À FREQUÊNCIA
INDUSTRIAL – “HI-POT TEST”)
TESTE DE SUPORTABILIDADE DE IMPULSO DE TENSÃO PARA ISOLAÇÃO ENTRE ESPIRAS
DE BOBINAS PRÉ-FORMADAS (“TURN INSULATION TEST”)
IEC 60034-1
IEC 60034-15
TESTE DE DEGRAU DE IMPULSO PARA ISOLAÇÃO ENTRE ESPIRAS
(STEEP FRONT IMPULSE TEST FOR COIL INTERTURN INSULATION)
IEC 60034-15
TESTE DE EFEITO CORONA EM CÂMERA ESCURA (“BLACK-OUT TEST”)
IEEE 1434
TESTE DE ISOLAÇÃO DOS MANCAIS
Fabricante do mancal
TESTE DE SENTIDO DE ROTAÇÃO E MARCAÇÃO DOS TERMINAIS
IEC 60034-8
TESTE DE SOBREVELOCIDADE
IEC 60034-1
TESTE DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA DO MOTOR
IEC 60034-1 / IEC 60034-29.
Para instalações offshore são
aplicáveis os requisitos da
NBR IEC 61892-3
TESTE DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA PARA MANCAIS HIDRODINÂMICOS
IEC 60034-1
TESTE DE EXCESSO DE CORRENTE OCASIONAL
IEC 60034-1
TESTE DE EXCESSO DE TORQUE MOMENTÂNEO
IEC 60034-1
TESTE HIDROSTÁTICO PARA TROCADORES DE CALOR AR-ÁGUA
PETROBRAS N-2919
PERDAS EM VAZIO COM FATOR DE POTÊNCIA UNITÁRIO
IEC 60034-1
TORQUE MÁXIMO EM SINCRONISMO (“PULL-OUT TORQUE”)
IEC 60034-1
MEDIÇÃO DA CORRENTE DE EXCITAÇÃO COM TENSÃO, CORRENTE E FATOR DE
POTÊNCIA NOMINAL
IEC 60034-4
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO E - FOLHA 06/08.
FOLHA DE DADOS
Nº
REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Motor Síncrono Trifásico
DESCRIÇÃO DOS TESTES
T
W
PROCEDIMENTO DO TESTE /
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO
R
MEDIÇÃO DE DESBALANÇO DE TENSÃO E DISTORÇÕES NA FORMA DE ONDA
IEC 60034-4
TESTE DE POLARIDADE PARA OS PÓLOS DO CAMPO
IEC 60034-4
VERIFICAÇÃO DAS BOBINAS CURTO-CIRCUITADAS DO ENROLAMENTO DE EXCITAÇÃO
IEC 60034-4
TESTES COM O SISTEMA DE EXCITAÇÃO
IEC 60034-4
TESTES NOS ALARMES, MEDIÇÃO, CONTROLES, SINALIZAÇÃO, CHAVES E RELÉS DO
SISTEMA DE EXCITAÇÃO
IEC 60034-4
TESTES DE FUNCIONALIDADE COMPLETOS PARA ACEITAÇÃO
IEC 60034-4
MEDIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE TENSÃO DE CIRCUITO ABERTO
(CURVA EM VAZIO - CURVA “V”)
MEDIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE TENSÃO DE CURTO-CIRCUITO
(CURVA DE CURTO-CIRCUITO)
IEC 60034-4
IEC 60034-4
ROTAÇÃO VERSUS CORRENTES DE ARMADURA E TORQUES DURANTE A PARTIDA
IEC 60034-4
CERTIFICADO DE CONFORMIDADE PARA MOTORES “Ex”
Normas Série NBR IEC 60079 e
legislação vigente
TESTE DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA À PLENA CARGA PARA VERIFICAÇÃO DA
CLASSE DE TEMPERATURA PARA ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
NBR IEC 60079-0
TESTE DE MÁXIMA SOBREPRESSÃO PARA MOTORES Ex “pzc” ou Ex “pxb”
NBR IEC 60079-2
TESTE DE MÍNIMA SOBREPRESSÃO PARA MOTORES Ex “pzc” ou Ex “pxb”
NBR IEC 60079-2
TESTE DE VAZAMENTO PARA MOTORES Ex “pzc” ou Ex “pxb”
NBR IEC 60079-2
TESTE DE PURGA PARA MOTORES Ex “pzc” ou Ex “pxb”
NBR IEC 60079-2
TESTE DE LIMITAÇÃO DE PRESSÃO INTERNA PARA MOTORES Ex “pzc” ou Ex “pxb”
NBR IEC 60079-2
CERTIFICADO DE CONFORMIDADE PARA O CONJUNTO MOTOR E CONVERSOR DE
FREQUÊNCIA PARA MOTOR “Ex” (SE APLICÁVEL)
Normas Série NBR IEC 60079 e
legislação vigente
TESTE PARA DETERMINAÇÃO DO TEMPO tE PARA MOTORES Ex “e”
NBR IEC 60079-7
TESTES ADICIONAIS DA NBR IEC 60079-7 PARA MOTORES Ex “e”
(REQUERIDOS PARA UN  1,0 kV)
NBR IEC 60079-7
TESTES ADICIONAIS DA NBR IEC 60079-15 PARA MOTORES Ex “nA”
(REQUERIDOS PARA UN  1,0 kV)
NBR IEC 60079-15
148
TESTES DO CONJUNTO MOTOR E CARGA ACIONADA (STRING-TEST)
DESCRIÇÃO DOS TESTES
VERIFICAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA CERTIFICADA PELO FABRICANTE
T
W
PROCEDIMENTO DO TESTE /
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO
PETROBRAS N-2919
VERIFICAÇÃO DE CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTAÇÃO DOS TESTES
PETROBRAS N-2919
MEDIÇÃO DO NÍVEL DE RUÍDO
NBR IEC 60034-9 e
PETROBRAS N-2919
MEDIÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA COM TENSÃO E FREQUÊNCIA NOMINAIS
MEDIÇÃO DE TENSÃO NO EIXO PARA MOTORES ACIONADOS POR CONVERSOR DE
FREQUÊNCIA
IEC 60034-17
MEDIÇÕES A PLENA CARGA COM TENSÃO E FREQUÊNCIA NOMINAIS
TESTE DE VIBRAÇÃO E BALANCEAMENTO DO PACOTE, INCLUINDO O SISTEMA DE
LUBRIFICAÇÃO
ZONA B - ISO 10816-1
TESTE DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA À PLENA CARGA
IEC 60034-1
TESTE DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA PARA MANCAIS DESLIZAMENTO
IEC 60034-1
TESTE DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA À PLENA CARGA PARA MOTORES “Ex”
NBR IEC 60079-0
TESTE DE 4 HORAS DE OPERAÇÃO CONTÍNUA A PLENA CARGA
IEC 60034-1. Para instalações
“offshore” são aplicáveis os
requisitos da NBR IEC 61892-3
TESTE DE DESEMPENHO PARA MOTORES ACIONADORES DE BOMBAS DE ÁGUA DE
COMBATE A INCÊNDIO
NFPA 20
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO E - FOLHA 07/08.
FOLHA DE DADOS
Nº
REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Motor Síncrono Trifásico
NOTAS RELACIONADAS À LISTA DE TESTES A SEREM REALIZADOS / EVIDENCIADOS
1 - T = Teste a ser efetivamente realizado no motor a ser fornecido.
2 - W = Teste testemunhado (“Witness”) por inspetor da Petrobras ou de empresa de inspeção designada pela PETROBRAS.
3 - R = Apresentação de relatório de tipo de motor ou sistema equivalente (mesma tensão, frequência, potência, rotação, etc.).
4 - Os testes de tipo devem ser realizados para a primeira máquina produzida de cada conjunto de máquina idênticas. Relatórios de testes certificados,
realizados em máquinas idênticas, aprovados e testemunhados por sociedade classificadora são aceitos para testes de tipo.
5 - Testes de conjunto devem ser realizados na fábrica da máquina acionada e somente se requeridos na documentação da máquina acionada.
678
910
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
149 1 - PETROBRS N-2919
2345-
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO E - FOLHA 08/08.
FOLHA DE DADOS
Nº
CLIENTE:
FOLHA
de
PROGRAMA:
ÁREA:
TÍTULO:
Motor Síncrono Trifásico
com Ímãs Permanentes
ÍNDICE DE REVISÕES
REV.
DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS
REV. 0
REV. A
REV. B
REV. C
REV. D
REV. E
REV. F
DATA
PROJETO
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO F - FOLHA 01/05.
REV. G
REV. H
Nº
FOLHA DE DADOS
REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Motor Síncrono Trifásico
com Ímãs Permanentes
DADOS GERAIS DO MOTOR
DESEMPENHO DE PARTIDA
1
IDENTIFICAÇÃO PETROBRAS (TAG)
25 MÉTODO DE PARTIDA
2
NÚMERO DE SÉRIE
26 FATOR DE POTÊNCIA COM ROTOR BLOQUEADO
3
CONDIÇÕES DA INSTALAÇÃO
27 CORRENTE DE ROTOR BLOQUEADO (IRB)
TIPO DE INSTALAÇÃO
-
RELAÇÃO IA/IN
TEMPERATURA AMBIENTE CONTÍNUA
ALTITUDE
< 1000 m
ºC
UMIDADE RELATIVA
%A
ºC 28 RAZÃO kVA PARTIDA / kW NOMINAL
PRÓXIMO AO MAR
5
29 MÁXIMO NÚMERO DE PARTIDAS SUCESSIVAS A QUENTE
INSTALAÇÃO ”OFFSHORE” (ATENDIMENTO DA NBR IEC 61892-3)
TEMPO DE ESPERA PARA PARTIDA SUPLEMENTAR
CLASSIFICAÇÃO DA ÁREA DO LOCAL
NÚMERO MÁXIMO DE PARTIDAS POR DIA
ZONA
4
A
GRUPO
CLASSE DE TEMPERATURA
30 TORQUE NOMINAL (TN)
CONDIÇÕES DE SERVIÇOS ESPECIAIS
TIPO
SÍNCRONO
MODELO
DATA FABRICAÇÃO
7
MÁQUINA ACIONADA
VIDA ÚTIL
ANOS
CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
N
32 TORQUE COM ROTOR BLOQUEADO (TRB)
% TN
33 TORQUE MÍNIMO DURANTE A PARTIDA (TMIN)
% TN
34 TORQUE MÁXIMO DURANTE A PARTIDA (TMAX)
% TN
35 ROTAÇÃO DE TORQUE MÁXIMO
rpm
36 MENOR TENSÃO DISPONÍVEL NA PARTIDA
% UN
37 MOMENTO DE INÉRCIA DO MOTOR (TMAX)
kg.m2
38 MOMENTO DE INÉRCIA DA CARGA (JEXT)
kg.m2
39 TEMPO DE ACELERAÇÃO COM CARGA NOMINAL (tA)
8
POTÊNCIA NOMINAL
kW
9
TENSÃO NOMINAL (UN)
V
10 FREQUÊNCIA NOMINAL
60 Hz
11 NÚMERO DE FASES
100 % UN
s
PARTIDA A FRIO
100 % UN
rpm NÚMERO DE PÓLOS
% UN (ver campo 36)
13
% UN (Ver campo 36)
s
40 TEMPO ADMISSÍVEL COM ROTOR BLOQUEADO (TRB)
3
12 ROTAÇÃO NOMINAL
N.m
31 CARACTERÍSTICA DE TORQUE DE PARTIDA (IEC 60034-12)
FABRICANTE
6
min
PARTIDA A QUENTE
s
100 % UN
s
s
% UN (ver campo 36)
s
41
14 SENTIDO DE ROTAÇÃO
(1)
42
15 CORRENTE NOMINAL (IN)
CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
A
16
43 CARCAÇA
CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO
44 ALTURA DO EIXO
mm
17 REGIME DE SERVIÇO (IEC 60034-1)
S1
45 SISTEMA DE PINTURA DE PROTEÇÃO
18 FATOR DE DURAÇÃO DO CICLO
%
CATEGORIA CORROSIVIDADE ATMOSFÉRICA (ISO 12944-2)
19 CLASSE DE EFICIÊNCIA – CÓDIGO IE (IEC 60034-30-1)
IE4
CLASSE DE DURABILIDADE (ISO 12944-5)
20 MÁXIMA ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA DO ESTATOR
K
COR DE ACABAMENTO (TOP COAT)
K
MATERIAL DOS ÍMÃS PERMANENTES DO ROTOR
M (de 5 a 15 anos)
Cinza claro - Munsel N 6.5
46 TIPO DE CONSTRUÇÃO E MONTAGEM (NBR IEC 60034-7)
21
CARREGAMENTO
100 % 75 %
50 %
25 %
47 TIPO DE ROTOR
IM
IMÃS PERMANENTES
48 MÉTODO DE ISOLAÇÃO
FATOR DE POTÊNCIA
49 CLASSE TÉRMICA ISOLAMENTO DO ESTATOR (NBR IEC 60085) F
RENDIMENTO (%)
50
22 CONSTANTE DE TEMPO TÉRMICA DE AQUECIMENTO (A)
min
23 CONSTANTE DE TEMPO DE RESFRIAMENTO (R)
min
24 TEMPERATURA DENTRO CAIXA TERMINAL – OPERAÇÃO
°C
51 GRAU DE PROTEÇÃO - CÓDIGO IP (NBR IEC 60034-5)
CARCAÇA
IP 5 5
CAIXA DE TERMINAIS
52 MATERIAL DAS PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO
53 SELAGEM DO EIXO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO F - FOLHA 02/05.
IP 5 5
AÇO INOX AISI 300
Nº
FOLHA DE DADOS
REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Motor Síncrono Trifásico
com Ímãs Permanentes
54 TIPO DE ACOPLAMENTO
78 MÁXIMA POTÊNCIA DE SAÍDA CONTÍNUA PERMISSÍVEL
55 MÉTODO DE RESFRIAMENTO (NBR IEC 60034-6)
IC 4 1 1
TECNOLOGIA
TORQUE CONSTANTE TORQUE QUADRÁTICO
56 MATERIAL DO VENTILADOR
PWM
kW
kW
57 TIPO DE PÁS DO VENTILADOR
CSI
kW
kW
kW
kW
58 MATERIAL DOS ÍMÃS PERMANENTES
79
REQUISITOS PARA MOTORES “Ex”
59
80 TIPO DE PROTEÇÃO
60
Ex
81 EPL (“Equipment Protection Level”)
82 FATOR DE RISCO DE IGNIÇÃO (NBR IEC 60079-14)
61
83 ENTRADAS INDIRETAS PARA MOTORES Ex “de”
62
84 TEMPO tE PARA MOTORES Ex “e”
63
85 CERTIFICADO DE CONFORMIDADE
SIM
s
64
ORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTO (OCP)
65 FURAÇÕES DAS CAIXAS DE TERMINAIS
NÚMERO DO CERTIFICADO
ELETRODUTO (in) PRENSA-CABOS (mm) QUANT.
86
FORÇA
ACESSÓRIOS
AQUECIMENTO
QUANT
87 INSTRUMENTOS PARA MANCAIS
SENSORES
TERMÔMETRO
NÃO
ATERRAMENTO
RTD, PT 100  @ 0 °C - 3 FIOS
NÃO
PRESSOSTATO PARA ÓLEO DE LUBRIFICAÇÃO
NÃO
66 PESO TOTAL
kg
MAIOR PEÇA
kg
PESO DO ROTOR
kg
PESO DO ESTATOR
kg
89 SENSOR DE VIBRAÇÃO RADIAL
PESO DO TROCADOR DE CALOR
kg
91 RESISTORES AQUECIMENTO ANTICONDENSAÇÃO
67 LIMITE DE RUÍDO (NBR IEC 60034-9)
db(A)
68 TIPO DE MANCAL
ROLAMENTO
MODELO MANCAL DE DESLIZAMENTO (LA)
ROLAMENTOS
POTÊNCIA:
W
NÃO
TENSÃO:
V
92
93 SENSORES DE TEMPERATURA DOS ENROLAMENTOS
LA
RTD, PT 100  @ 0 °C - 3 FIOS (POR FASE)
SIM
94 MANÔMETRO PARA ÓLEO DE LUBRIFICAÇÃO
NÃO
LNA
TIPO
VIDA L10H @ CARGA NOMINAL
PRESSOSTATO PARA ÓLEO DE LUBRIFICAÇÃO
VIDA L10H @ CARGA MÁXIMA
NÃO
95 CHUMBADORES
MODELO MANCAL DE DESLIZAMENTO (LNA)
02
NÃO
96 TERMINAIS PARA CABOS
68 SISTEMA LUBRIFICAÇÃO DOS MANCAIS
GRAXA
FORÇA
TIPO DE LUBRIFICAÇÃO A ÓLEO
70 VEDAÇÃO NAS CAIXAS DE MANCAIS (LABIRINTOS)
71 DESLOCAMENTO AXIAL MÁXIMO DO EIXO
SIM
mm
SIM
2
mm
NÃO
SENSORES
2
mm
NÃO
ATERRAMENTO DA CARCAÇA
mm2
SIM
AQUECIMENTO
69 PINOS GRAXEIROS
mm2
ATERRAMENTO DENTRO DA CAIXA
3
2
mm
mm2
72
REQUISITOS PARA MOTORES CONTROLADOS POR C.F.
97 SUPORTES ISOLADORES (DENTRO DA CAIXA DE TERMINAIS) SIM
73 DE ACORDO COM REQUISITOS DAS IEC TS 60034-17 / 25
SIM
98 PROTEÇÃO DIFERENCIAL (87 M)
NÃO
74 FAIXA DE CONTROLE DE ROTAÇÃO
rpm
99 TCs PARA PROTEÇÃO DIFERENCIAL
NÃO
rpm a
75 MÁXIMA ROTAÇÃO PERMISSÍVEL
rpm
FABRICANTE
76 MÍNIMA ROTAÇÃO PERMISSÍVEL
rpm
RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO
77 ROTAÇÕES DE RESSONÂNCIA
rpm
TIPO
MODELO / Nº CATÁLOGO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO F - FOLHA 03/05.
-
Nº
FOLHA DE DADOS
REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Motor Síncrono Trifásico
com Ímãs Permanentes
PRECISÃO
CAPACITOR DE SURTO
NA CAIXA DE TERMINAIS
NORMAS COMPLEMENTARES APLICÁVEIS
%
100 PROTEÇÃO CONTRA SURTO
102
NÃO
F
kA
kV
kV
NÃO
TEMPERATURA MÁX.
PÁRA-RAIOS
°C
ENTIDADE
NORMA
ENTIDADE
NORMA
NÃO
NA CAIXA DE TERMINAIS
NÃO
TEMPERATURA MÁX.
°C
101
NOTAS GERAIS
103 1 - Informação olhando o motor pelo lado do acoplamento (“Drive End”).
2 - Itens assinalados como
nesta Folha de Dados devem ser preenchidos pelo fabricante na fase de apresentação da proposta técnica.
345678910 -
LISTA DE TESTES MÍNIMOS A SEREM REALIZADOS / EVIDENCIADOS
104 DESCRIÇÃO DOS TESTES
VERIFICAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA CERTIFICADA PELO FABRICANTE
T
W
R
PROCEDIMENTO DO TESTE /
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO
PETROBRAS N-2919
VERIFICAÇÃO DE CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTAÇÃO DOS TESTES
PETROBRAS N-2919
VERIFICAÇÃO DOS DADOS DE PLACA E INSPEÇÃO VISUAL
IEC 60034-1 e
PETROBRAS N-2919
VERIFICAÇÃO DO SISTEMA DE PINTURA DE PROTEÇÃO (DESEMPENHO, ADERÊNCIA,
EMPOLAMENTO, OXIDAÇÃO, TRINCAS, CORROSÃO, ESPESSURA, COR, ETC.)
Série ISO 12944, ISO 20340 e
PETROBRAS N-2919
VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL
VERIFICAÇÃO DO ESPAÇO INTERNO E DOS COMPONENTES DA CAIXA DE TERMINAIS DE
FORÇA E CONTROLE
Conforme documentação
certificada do fabricante
Conforme documentação
certificada do fabricante
VERIFICAÇÃO DO GRAU DE PROTEÇÃO DO INVÓLUCRO E DAS CAIXAS DE LIGAÇÃO
(CÓDIGO IP)
NBR IEC 60034-5
VERIFICAÇÃO DO CENTRO MAGNÉTICO NO CASO DE MOTORES COM MANCAIS
HIDRODINÂMICOS SEM ESCORA (“THRUST BEARING”)
A ser definido pelo fabricante do
motor
MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAÇÃO E ÍNDICE DE POLARIZAÇÃO
IEC 60034-1 e IEEE 43
MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS ENROLAMENTOS DO ESTATOR (A FRIO)
IEC 60034-1
TESTES EM VAZIO
IEC 60034-2-1
MEDIÇÃO DA CORRENTE E PERDAS EM VAZIO COM TENSÃO E FREQUÊNCIA NOMINAIS
IEC 60034-1
MEDIÇÃO DO RENDIMENTO
IEC 60034-2-1 e
PETROBRAS N-2919
MEDIÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA COM TENSÃO E FREQUÊNCIA NOMINAIS PARA
CARGAS DE 100 %, 75 % E 50 % DA POTÊNCIA NOMINAL
IEEE 112
MEDIÇÃO DO NÍVEL DE RUÍDO - POTÊNCIA SONORA EM dB(A)
NBR IEC 60034-9
MEDIÇÃO DA CORRENTE E TORQUE COM ROTOR BLOQUEADO COM TENSÃO E
FREQUÊNCIA NOMINAIS
PETROBRAS N-2919
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO F - FOLHA 04/05.
FOLHA DE DADOS
Nº
REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Motor Síncrono Trifásico
com Ímãs Permanentes
DESCRIÇÃO DOS TESTES
T
W
PROCEDIMENTO DO TESTE /
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO
R
CERTIFICADO DE CONFORMIDADE PARA MOTORES “Ex”
Normas Série NBR IEC 60079 e
legislação vigente
CERTIFICADO DE CONFORMIDADE PARA O CONJUNTO MOTOR E CONVERSOR DE
FREQUÊNCIA PARA MOTOR “Ex” (SE APLICÁVEL)
Normas Série NBR IEC 60079 e
legislação vigente
LEVANTAMENTO DAS CURVAS DE TORQUE E CORRENTE VERSUS ROTAÇÃO, INCLUINDO
A VERIFICAÇÃO DOS VALORES DE TORQUE MÍNIMO (PULL-UP TORQUE) E MÁXIMO
(BREAKDOWN TORQUE)
IEC 60034-12
MEDIÇÃO DE TENSÃO E CORRENTE NO EIXO PARA MOTORES COM MANCAIS ISOLADOS
IEEE 112
MEDIÇÃO DE VIBRAÇÃO MECÂNICA
NBR IEC 60034-14
TESTE DE SUPORTABILIDADE DE TENSÃO (TENSÃO APLICADA À FREQUÊNCIA
INDUSTRIAL – HI-POT TEST)
IEC 60034-1
TESTE DE SENTIDO DE ROTAÇÃO E MARCAÇÃO DOS TERMINAIS
IEC 60034-8
TESTE DE SOBREVELOCIDADE
IEC 60034-1
TESTE DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA DO MOTOR
IEC 60034-1
TESTE DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA PARA MANCAIS HIDRODINÂMICOS
IEC 60034-1
TESTE DE EXCESSO DE CORRENTE OCASIONAL PARA MOTORES ATÉ 315 kW
IEC 60034-1
TESTE DE EXCESSO DE TORQUE MOMENTÂNEO
IEC 60034-1
TESTE DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA PARA MOTORES “Ex”
NBR IEC 60079-0
TESTE PARA DETERMINAÇÃO DO TEMPO tE PARA MOTORES Ex “e”
NBR IEC 60079-7
NOTAS RELACIONADAS À LISTA DE TESTES A SEREM REALIZADOS / EVIDENCIADOS
1 - T = Teste a ser efetivamente realizado no motor a ser fornecido.
2 - W = Teste testemunhado (Witness) por inspetor da Petrobras ou de empresa de inspeção designada pela Petrobras.
3 - R = Apresentação de relatório de tipo de motor ou sistema equivalente (mesma tensão, frequência, potência, rotação, etc.).
4 - Os testes de tipo devem ser realizados para a primeira máquina produzida de cada conjunto de máquina idênticas. Relatórios de testes certificados,
realizados em máquinas idênticas e aprovados e testemunhados por sociedade classificadora serão aceitos para testes de tipo.
5 - Testes de conjunto devem ser realizados na fábrica da máquina acionada e somente se requeridos na documentação da máquina acionada.
678
910
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
105 1 -
PETROBRAS N-2919
2345-
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2919 REV. A - ANEXO F - FOLHA 05/05.
-PÚBLICO-
N-2919
REV. A
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. 0
Não existe índice de revisões.
REV. A
Partes Atingidas
Todos os itens
Descrição da Alteração
Revisados.
IR 1/1
04 / 2015
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