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Pontes apresentação

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COMUNICAÇÃO TÉCNICA
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________
Nº 176331
Principais aspectos da norma de inspeção de pontes e viadutos NBR 9452:2016 e a importância das manutenções.
Ciro José Ribeiro Villela Araujo
Slides apresentado no na Palestra apresentada na Faculdade de
Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, UNICAMP, 2019.
Palestra proferida no Sindicato dos Engenheiros no Estado de São
Paulo- SEESP, Bauru
A série “Comunicação Técnica” compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu
conteúdo apresentar relevância pública.
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Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo
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2
Seção de Engenharia de Estruturas - SEE
Principais aspectos da norma de inspeção de pontes e viadutos
NBR 9452:2019 e a importância das manutenções
Eng. Ms. Ciro José Ribeiro Villela Araujo
e-mail: estruturas@ipt.br
4
Fluxograma da apresentação
Introdução
Tipologias
das OAE`s
NBR
9452:2019
Principais
anomalias
observadas
Estudo de
caso
Vida Útil x
Manutenção
Discussão /
Conclusão
5
Introdução
• Importância das estradas e obras de arte especiais (pontes e
viadutos);
• Norma de Inspeção em Pontes e Viadutos – NBR 9452:2019;
• Inspeções: Cadastrais, Rotineiras, Especiais e Extraordinárias;
• Existem 3 estruturas fundamentais:
1) SUPERESTRUTURA
2) MESOESTRUTURA
3) INFRAESTRUTURA
6
Fluxograma da apresentação
Introdução
Tipologias
das OAE`s
NBR
9452:2019
Principais
anomalias
observadas
Estudo de
caso
Vida Útil x
Manutenção
Discussão /
Conclusão
7
Tipologia quanto à transposição
Aqueduto
navegável
Rodoviária
Passarela
Ferroviária
8
Tipologia estrutural
Isostático – bi apoiado
Hiperestático - contínuo
Vigas
Caixão
Pênsil
Estaiada
Arco
9
Tipologia das OAE`s
1 - Longarina
2 - Transversina
3 - Laje do tabuleiro
4 - Viga travessa
5 - Indicação da localização dos aparelhos de
apoio
6 – Junta de dilatação
7 – Sistema de captação de água
10
Fluxograma da apresentação
Introdução
Tipologias
das OAE`s
NBR
9452:2019
Principais
anomalias
observadas
Estudo de
caso
Vida Útil x
Manutenção
Discussão /
Conclusão
11
12
Tipos de Inspeções em OAE
Segundo a NBR 9452:2019 – Quatro tipos:
Cadastral
Rotineira
Especial
Extraordinária
13
Tipos de Inspeções em OAE
Inspeção Cadastral
– Descrição: É a primeira inspeção realizada na obra, efetuada
imediatamente após sua conclusão, instalação ou quando se
integra a algum um sistema viário. Também realizada quando
houver alterações na configuração da obra, tais como
alargamento, acréscimo de comprimento, reforço, mudança no
sistema estrutural.
– Periodicidade: Obra nova ou obra alterada
– Principais aspectos: Levantamento de toda a documentação da
obra, informações atualizadas e de todas as anomalias existentes.
– Observação: Esse tipo de vistoria permite a identificação, histórico,
dimensões, detalhes construtivos, tipologia estrutural da obra
Ficha de Inspeção Cadastral – NBR 9452
14
Ficha de Inspeção Cadastral – NBR 9452
15
16
Tipos de Inspeções em OAE
Segundo a NBR 9452:2019 – Quatro tipos:
Cadastral
Rotineira
Especial
Extraordinária
17
Tipos de Inspeções em OAE
Inspeção Rotineira
– Objetivo: acompanhar o estado de conservação e detectar
eventuais anomalias existentes ou que venham a surgir, dando
subsídios em tempo hábil ao planejamento dos trabalhos de
inspeções especiais, cuja função é diagnosticar de maneira mais
precisa as patologias existentes apresentando os tipos de terapias
que as atividades de manutenção devem realizar.
– Periodicidade: anual
– Principais aspectos: São inspeção visuais, realizadas à distância, a
partir do terreno, do nível d`água ou sobre o tabuleiro.
– Observação: Esse tipo de vistoria permite apenas a visualização
superficial dos danos existentes na obra, não sendo possível
algumas vezes identificar com clareza o seu real estado de
conservação.
Ficha de Inspeção Rotineira – NBR 9452
18
Ficha de Inspeção Rotineira – NBR 9452
19
20
Tipos de Inspeções em OAE
Segundo a NBR 9452:2019 – Quatro tipos:
Cadastral
Rotineira
Especial
Extraordinária
21
Tipos de Inspeções em OAE
Inspeção Especial
– Objetivo: Identificação e mapeamento completo das anomalias,
apresentando o diagnóstico e terapias a serem realizadas. São
realizadas com base nas inspeções rotineiras e, em alguns casos
particulares, na cadastral quando forem objeto de intervenções de
curto prazo, sendo realizadas por engenheiro especialista.
– Periodicidade: A cada 5 anos, podendo ser postergada para 8
anos, quando for possível a inspeção de todos os elementos nas
inspeções rotineiras ou antecipada, dependendo da nota de
classificação.
– Principais aspectos: São inspeção realizadas com equipamentos
especiais, tais como: caminhões com plataformas elevatórias, etc.
– Observação: Esse tipo de inspeção tem a finalidade de formular o
diagnóstico e prognóstico da estrutura.
Equipamentos especiais para inspeção
22
Interior dos caixões
23
Interior dos caixões
24
Equipamentos especiais para inspeção
25
Ficha de Inspeção Especial – NBR 9452
Relatório I – Patologia
– Localização: Rodovia; Nome da obra; Km; Coordenadas
– Descrição da obra:
•
•
•
•
•
•
•
Descritivo da obra;
Prancha formato A1 - cadastro geométrico da obra;
Fotos com as vistas: superior, inferior e lateral;
Histórico da obra;
Classe portante da obra (TT45, TT36, TT24, etc.);
Relação com código dos desenhos e memoriais da obra de referência e gerados;
Informações do cadastro geométrico, detalhando diferenças do Projeto Original, se
disponível;
• Condições ambientais e micro-ambientais;
• Característica do tráfego sobre e sob a OAE (veículos, trens, embarcações,
outros).
26
Ficha de Inspeção Especial – NBR 9452
Relatório I – Patologia
– Inspeção:
• Data da inspeção;
• Tipo(s) de equipamento(s) utilizado(s) no acesso aos elementos estruturais,
identificando-os;
• Descrição das anomalias detectadas peça por peça (vigas, transversinas, lajes,
pilares etc.) com a devida caracterização;
• Legendas e convenções adotadas;
• Mapeamento de anomalias, peça por peça;
• Inspeção dos elementos acessórios um a um, tais como pavimento, juntas de
dilatação, aparelhos de apoio, guarda-rodas, guarda-corpo;
• Inspeção subaquática dos elementos submersos, quando necessário;
• Documentação fotográfica com identificação do elemento e anomalia;
• Localização em croquis das fotos.
27
Ficha de Inspeção Especial – NBR 9452
Relatório I – Patologia
– Ensaios, Se realizados:
•
•
•
•
Ensaios dos Materiais
Localização em croquis;
Resultados com interpretação;
Metodologia, caso necessário;
Normas de referência.
Relatório II – Terapia e Projeto de Reparos
• Diagnóstico: análise de cada anomalia, identificando sua provável origem, tais
como falhas de execução, desgastes decorrentes do uso, procedendo a uma
análise crítica da estrutura de forma a obter-se um diagnóstico final;
• Resumo da análise estrutural, caso necessária. O Memorial de Cálculo detalhado
deve ser apresentado à parte;
28
Ficha de Inspeção Especial – NBR 9452
• Terapia e metodologia de recuperação de todas as anomalias. Indicação da
necessidade de Reforma e/ou Reforço;
• Classificação da obra;
• Ficha resumo, conforme item Tabela D.1;
• Parecer Final, com a indicação da necessidade de eventuais relatórios
complementares, conforme a seguir:
Relatórios técnicos complementares
•
•
•
•
•
•
•
•
estudos hidráulico-hidrológicos;
estudos geotécnicos;
ensaios tecnológicos;
análises estruturais com memória de cálculo;
instrumentações específicas para monitoramento da estrutura;
provas de carga estáticas ou dinâmicas;
outros estudos de interesse;
conclusão e laudo final
29
Equipamentos/instrumentos para provas de
carga e monitoramento
30
Equipamentos/instrumentos para provas de
carga e monitoramento
31
Exemplos de provas de carga
32
33
Outros exemplos de provas de carga
34
Outros exemplos de provas de carga
35
Outros exemplos de provas de carga
Ficha de Inspeção Especial – NBR 9452
36
37
Tipos de Inspeções em OAE
Segundo a NBR 9452:2019 – Quatro tipos:
Cadastral
Rotineira
Especial
Extraordinária
38
Tipos de Inspeções em OAE
Inspeção Extraordinária
– Objetivo: Inspeção não programada, gerada por uma das
demandas a seguir:
• necessidade de avaliar com mais critério um elemento ou
parte da OAE, podendo ou não ser gerada por inspeção
anterior;
• ocorrência de impacto de veículo, trem ou embarcação na
obra;
• ocorrência de eventos da natureza, tal como inundação,
vendaval, sismo e outros.
39
Critério de classificação da OAE
NOTA DE
CLASSIFICAÇÃO
5
4
Estrutural
3
2
1
5
4
Funcional
3
2
1
5
4
Durabilidade
3
2
1
PARÂMETRO
CONDIÇÃO
Excelente
Boa
Regular
Ruim
Crítica
Excelente
Boa
Regular
Ruim
Crítica
Excelente
Boa
Regular
Ruim
Crítica
40
Critérios de classificação – NBR 9452:2019
TABELA 1 – CLASSIFICAÇÃO DAS OAEs SEGUNDO OS PARÂMETROS ESTRUTURAL, FUNCIONAL E DE DURABILIDADE
CLASSIFICAÇÃO
5
4
3
CARACTERIZAÇÃO
FUNCIONAL
CARACTERIZAÇÃO DE
DURABILIDADE
EXCELENTE
A estrutura apresenta-se em
A OAE apresenta
condições satisfatórias,
segurança e conforto
apresentando defeitos
aos usuários.
irrelevantes e isolados.
A OAE apresenta-se em
perfeitas condições,
devendo ser prevista
manutenção de rotina.
BOA
A OAE apresenta
A estrutura apresenta danos pequenos danos que
pequenos e em pequenas não chegam a causar
áreas, sem comprometer a desconforto ou
segurança estrutural.
insegurança ao
usuário.
A OAE apresenta pequenas
e poucas anomalias, que
comprometem sua vida útil,
em região de baixa
agressividade ambiental.
REGULAR
Há danos que podem vir a
gerar alguma deficiência
estrutural, mas não há
sinais de comprometimento A OAE apresenta
da estabilidade da obra.
desconforto ao
usuário, com defeitos
que requerem ações
Recomenda-se
de médio prazo.
acompanhamento dos
problemas. Intervenções
podem ser necessárias a
médio prazo.
A OAE apresenta pequenas
e poucas anomalias, que
comprometam sua vida útil,
em região de moderada a
alta agressividade ambiental
ou a
A OAE apresenta
moderadas a muitas
anomalias, que
comprometam sua vida útil,
em região de baixa
agressividade ambiental.
CONDIÇÃO
CARACTERIZAÇÃO
ESTRUTURAL
41
Critérios de classificação – NBR 9452:2019
TABELA 1 – CLASSIFICAÇÃO DAS OAEs SEGUNDO OS PARÂMETROS ESTRUTURAL, FUNCIONAL E DE DURABILIDADE
CLASSIFICAÇÃO
2
1
CONDIÇÃO
CARACTERIZAÇÃO
ESTRUTURAL
CARACTERIZAÇÃO
FUNCIONAL
CARACTERIZAÇÃO DE
DURABILIDADE
RUIM
A OAE com
funcionalidade
Há danos comprometendo a visivelmente
segurança estrutural da
comprometida, com
OAE, sem risco iminente. riscos de segurança
Sua evolução pode levar ao ao usuário,
colapso estrutural.
requerendo
intervenções de curto
prazo.
A OAE apresenta anomalias
moderadas a abundantes,
que comprometam sua vida
útil, em região de alta
agressividade ambiental.
CRÍTICA
Há danos que geram grave
insuficiência estrutural na
A OAE não apresenta
OAE. Há elementos
condições funcionais
estruturais em estado
de utilização.
crítico, com risco tangível
de colapso estrutural.
A OAE encontra-se em
elevado grau de
deterioração, apontando
problema já de risco
estrutural e/ou funcional.
42
Classificação quanto ao tipo de parâmetro
Junta
Juntas de dilatação parcialmente
obstruídas sem causar restrições à
movimentação dos tabuleiros
Juntas de dilatação obstruídas, causando
restrições à movimentação dos tabuleiros
Juntas de dilatação obstruídas, com
contribuição para o quadro patológico com
Tabela E.2 formação de fissuras em vigas longarians
e lajes
Juntas de dilatação obstruídas, causando
graves danos à superestrutura
(esmagamento do concreto de vigas e
lajes, formação de quadro de fissuração e
esforços não previstos na meso e
infraestrutura)
Pontos danificados nas juntas de dilatação
sem causar desconforto ao usuário
Tabela E.3
Berço danificado nas juntas de dilatação,
gerando pequeno desconforto ao usuário
Estrutural Funcional
Durabilida
de
5
-
-
4
-
-
3
-
-
2
-
-
-
4
-
-
3
-
43
TABELA E.1 – Caracterização dos componentes estruturais segundo
relevância no sistema estrutural
Sistema Estrutural
Elemento
Superestrutura
Duas
vigas
Infraestrutura
Complementares
Laje
Galeria
Longarina
P
P
-
-
-
Transversina
S
S
S
S
S
Laje
S
S
P
P
P
Travessas
P
P
P
P
-
P
P
P
P
-
Aparelho de apoio
P
P
P
P
-
Cortina
S
S
S
S
-
Laje de transição
S
S
S
S
S
Muros de ala
S
S
S
S
S
Blocos
P
P
P
P
P
Sapatas
P
P
P
P
P
Estacas e tubulões
P
P
P
P
P
Barreira rígida
C
C
C
C
C
Guarda-corpo
C
C
C
C
C
viga
Mesoestrutura Pilares
Encontros
Grelha Caixão
44
Nota de classificação da OAE
Elementos
Parâmetro
Super
Meso
Infra
estrutura
estrutura
estrutura
NA
NA
Estrutural
Funcional
Durabilidad
e
Complementares
Estrutura
Encontro
Pista
NOTA
FINAL
Fluxograma de gerenciamento de OAE
45
46
Fluxograma da apresentação
Introdução
Tipologias
das OAE`s
NBR
9452:2019
Principais
anomalias
observadas
Estudo de
caso
Vida Útil x
Manutenção
Discussão /
Conclusão
47
Anomalias Observadas
• Aparelhos de Apoio
Viga 1
Viga 2
Aparelho de apoio
48
Aparelhos de Apoio
49
Anomalias Observadas
50
Aparelhos de Apoio
51
Aparelhos de Apoio
52
Aparelhos de Apoio
53
Anomalias Observadas
• Juntas de dilatação
Viga 1
Viga 2
54
Anomalias observadas
55
Juntas de dilatação
56
Juntas de dilatação
57
Anomalias Observadas
• Sistemas de drenagem
58
Anomalias Observadas
• Sistemas de drenagem
59
Anomalias Observadas
• Sistemas de drenagem
60
Anomalias Observadas
• Sistemas de drenagem
61
Anomalias Observadas
• Pavimentos
62
Anomalias Observadas
• Guarda rodas e guarda corpos
63
Anomalias Observadas
• Destacamento de concreto e armaduras corroídas
Cobrimento de concreto destacado
armaduras expostas e corroídas
e
Armaduras expostas e corroídas dos
estribos e bainha de protensão na região do
encontro de ponte
64
Anomalias Observadas
• Falhas de execução e manutenção
Falha de concretagem devido ao
excesso
de
armaduras,
não
permitindo a passagem do concreto
na região inferior de viga de ponte
Vibração inadequada do concreto,
proporcionando nichos de
concretagem
Estaca metálica preenchida com
concreto armado – Note-se
corrosão e ruptura no tubo
metálico e a presença de falha de
concretagem no interior do
elemento estrutural
65
Anomalias Observadas
• Falhas construtivas
66
Anomalias Observadas
• Falhas construtivas
67
Anomalias Observadas
• Estruturais
Fissuras de cisalhamento.
Fissuras inclinadas nos cantos
da ligação Gerber
Fissuras no canto
da viga, na região
junto ao aparelho
de apoio
68
Anomalias Observadas
• Estruturais
Fissura devido a momentos volventes
com processo de lixiviação
69
Anomalias Observadas
• Estruturais
Fissuras provocadas devido aos esforços de protensão nas regiões próximas as ancoragens
Fissuras devido à protensão
excessiva da viga
70
Anomalias Observadas
Placas de ancoragem,
cravetes e cordoalhas das
vigas com oxidação
acentuada
Cordoalhas das vigas protendidas com oxidação
71
Fluxograma da apresentação
Introdução
Tipologias
das OAE`s
NBR
9452:2019
Principais
anomalias
observadas
Estudo de
caso
Vida Útil x
Manutenção
Discussão /
Conclusão
Estudo de caso
72
Estudo de caso
73
FICHA DE INSPEÇÃO ESPECIAL
RESPONSÁVEL PELA OAE:
EQUIPE
INSPETORA:
OAE:
DATA DA
INSPEÇÃO:
Ponte sobre o rio das
pedras
Início XX/XX/2013
TérminoXX/XX/2013
I - SÍNTESE DOS RELATÓRIOS DE PATOLOGIA E
TERAPIA
1 - Localização
Avenida:
Obra:
Aldo Azevedo
Ponte das Mercês
2 - Descrição da
Obra
Nº Vãos:
Pilares:
Largura Total:
Tabuleiro Tipo:
Classe:
Observações:
4
Comprimento Total: 150,00 m
5
Caixão:
Protendida
13,60 m
Juntas de Dilatação: 3
Caixão
Vãos Tipo:
Hiperestático
Classe 36
Norma da época de projeto e construção da ponte: ABNT NB6:1960 - Cargas móveis em pontes rodoviárias
Sentido:
Km:
3 - Ensaios
Resistência à compressão do concreto – Resultado médio de 37 Mpa
Ensaio de carbonatação
Prova de carga estática com caminhões
Bairro-Centro / Centro-Bairro
Altura do número 54
Estudo de caso
• Utilizando equipamentos especiais para inspeção
74
Meso e superestrutura na região da junta
75
Mesoestrutura - região da junta
76
Superestrutura - região da junta
77
Pilar intermediário - região do aparelho de78
apoio
Superestrutura – exterior do caixão
79
Superestrutura – interior do caixão
80
Superestrutura – interior do caixão
81
Superestrutura – exterior do caixão
82
83
Buzinote e junta sobre a cortina
84
Pavimento asfáltico
85
Cortina, tubulações e incêndio
86
Desenhos / Mapeamento
Superestrutura
Caixão
Relevância quanto ao sistema estrutural:
Fissuras nas lajes com abertura de até 0,2mm
Armaduras expostas e com corrosão com redução de seção inferior à 20% do total de
armadura (cobrimento de concreto insuficiente)
Manchas de umidade devido ao acúmulo de água no interior do caixão
Destacamento do cobrimento de concreto devido à corrosão das armaduras
Lixiviação superficial do concreto
Resíduos de fôrmas com presença de cupins em atividade
Juntas
Relevância quanto ao sistema estrutural:
Juntas na região dos encontros: Inexistência de material selante, permitindo a infiltração
de água, detritos de pavimento asfáltico
Junta de dilatação sobre o pilar AP3: Inexistência de material selante, permitindo a
infiltração de água, detritos de pavimento asfáltico e vegetação
Durabilidad
Estruturais Funcionais
e
P
3
-
5
3
-
3
3
-
-
2
4
4
4
NA
4
-
-
4
-
-
Pista
Relevância quanto ao sistema funcional:
4
Desnível no pavimento, na região de junta, gerando desconforto ao usuário
Drenagem
Relevância quanto ao sistema estrutural:
Furos de drenagem da água do interior das células obstruídos
O sistema de drenagem, localizado na lateral da pista de rolamento, junto ao meio fio,
apresenta detritos ao longo do canal de drenagem e entupimento dos buzinotes,
permitindo o acúmulo de água na pista.
Pavimento
NA
-
2
-
-
3
-
87
Mesoestrutura
Pilares
Relevância quanto ao sistema estrutural:
Trinca com romprimento do cobrimento de concreto no topo do pilar em uma das faces
Aparelho de
apoio
Relevância quanto ao sistema estrutural:
Aparelhos de apoio de elastômero fretados encontram-se confinados por camada de
argamassa nas faces dos lados Bairro e Centro, não sendo possível a sua completa
visualização e inspeção, somente nas faces dos lados montante e jusante estão
acessíveis
Encontro
Relevância quanto ao sistema estrutural:
Armaduras expostas e destacamento de concreto nas paredes de conteção do terreno
Umidade no entorno da região de passagemde tubulações de utilidade pública
Durabilidad
Estruturais Funcionais
e
P
2
-
-
P
3
-
Estruturais Funcionais
3
-
S
-
-
Durabilidad
e
4
88
89
Verificação teórica e prova de carga
90
Etapas de carregamento
91
1/2 do vão 2
1/2 do vão 1
Proposição de Restauração e/ou Reforço
a) Pilares – Recuperação do topo do pilar AP3 da região de junta de maneira a não permitir o contato do topo do pilar com a
face inferior do caixão. A trinca existente, com abertura de cerca de 20mm, deve ser reparada através da remoção do
recobrimento correspondente e recomposição com graute industrializado, e tratamento da armadura corroída. Caso seja
constatado redução significativa de seção das armaduras deve-se introduzir barra complementar. Reparar e reconstituir os locais
com armaduras expostas e corroídas aplicando um adequado cobrimento de concreto.
b) Vigas – Reparar e reconstituir os locais com armaduras expostas e corroídas, caso se constate a redução significativa de
seção das armaduras deve-se introduzir barra complementar, aplicando um adequado cobrimento de concreto.
c) Lajes - Reparar e reconstituir os locais com armaduras expostas e corroídas, caso se constate a redução significativa de
seção das armaduras deve-se introduzir barra complementar, aplicando um adequado cobrimento de concreto.
d) Interior das células obstruídos - Desobstruir os drenos na laje inferior de todas as células, para escoamento da água existente
no interior das células.
e) Aparelhos de apoio – Remover a camada de argamassa do entorno dos aparelhos de apoio, para que eles possam trabalhar
livremente e possibilitar a realização de inspeção nestes aparelhos.
f) Pista de rolamento – Elaborar projeto de recuperação do pavimento, levando-se em conta, o tipo de tráfego, sistema de
drenagem e principalmente a redução da espessura da camada de asfalto existente sobre o tabuleiro, que gera acréscimo
considerável das cargas permanentes.
g) Juntas de dilatação – Desobstruir as juntas de dilatação, vedadas por material asfáltico e detritos, construir bordas nas juntas
e instalar selante de vedação sem emendas, na pista de rolamento e nos passeios.
As juntas existentes nas extremidades da ponte devem ser objeto de investigação mais aprofundada, para verificar se é
possível a instalação de selante, caso contrário recomenda-se a adoção de outro tipo de solução que evite à infiltração de água
no local.
92
II - SÍNTESE DOS RELATÓRIOS DE PATOLOGIA E TERAPIA
Parecer Técnico
De acordo com a NBR 9452:2019 as anomalias observadas indicam danos que comprometem a segurança estrutural da OAE,
porém sem risco iminente. Cabe ressaltar que os resultados obtidos com a prova de carga mostraram que a OAE apresentou
comportamento estrutural dentro da normalidade.
É importante salientar que a evolução dessas anomalias podem levar ao colapso estrutural.
As atividades de intervenção, tais como: reconstrução do topo do pilar, na região de junta, que apresenta trinca deve ser
realizada de modo a não permitir o contato da mesoestrutura com a superestrutura, reparo das regiões com destacamento de
concreto, tratamento das armaduras expostas e das fissuras, desobstrução e inspeções dos aparelhos de apoio, desobstrução e
tratamento das juntas de dilatação, desobstrução das tubulações de drenagem, eliminação da infiltração e retenção de água no
interior das células, reparos dos passeios, e da pavimentação, etc. devem ser realizados com maior brevidade.
Após efetuados as recuperações e reparos recomendados neste documento, recomenda-se que sejam feitas inspeções rotineiras
na ponte com uma periodicidade a 1 anos para identificar preventivamente problemas que possam afetar os parâmetros
estruturais, funcionais e de durabilidade, conforme recomendado na norma ABNT NBR 9452: 2019.
Resumo da Análise Estrutural (caso necessária)
Considera-se que os resultados obtidos nas provas de carga foram satisfatórios e que a estrutura apresenta condições de
receber tráfego de veículos com carregamento acidental equivalente aos previstos na norma NB6:1960 – Cargas móveis em
pontes rodoviárias, para trem tipo 36, vigente na época em que foi realizado o projeto e construção, não sendo necessária sua
interdição, porém, diante das anomalias observadas principalmente quanto aos aspectos estruturais e de durabilidade são
necessárias ações de manutenção significativas a curto prazo.
Classificação da OAE
Estrutural:
2
Funcional:
2
Durabilidade:
2
93
94
Fluxograma da apresentação
Introdução
Tipologias
das OAE`s
NBR
9452:2019
Principais
anomalias
observadas
Estudo de
caso
Vida Útil x
Manutenção
Discussão /
Conclusão
95
Manutenção e Vida útil
• Aumento da vida útil
ESPAÑA. Ministerio de Fomento. EHE-08: Instrucción de Hormigon Estructural.
5. ed. Madrid: Centro de Publicações, 2011.
96
Manutenção x vida útil
R1:
Desobstrução
buzinotes.
R;S
R3
R(to)
R2
R1
D3
D
D1
D2
D4
S1
S(to)
to
t (R1)
t (R2)
t (R3) t (S1)
tf
t1
t2
t3 t4
T1 T2
T3
T4
Tempo
dos
R2:
Desobstrução
dos
aparelhos
de
apoio
e
avaliação da substituição dos
mesmos por aparelhos com
maior altura.
R3: Reparo e instalação dos
selantes
das
jutas de
dilatação.
S1: Remoção dos asfalto
antigo
e
posterior
recapeamento.
97
Fluxograma da apresentação
Introdução
Tipologias
das OAE`s
NBR
9452:2019
Principais
anomalias
observadas
Estudo de
caso
Vida Útil x
Manutenção
Discussão /
Conclusão
98
Discussão / Conclusão
• Importância das inspeções rotineiras e especiais
– Aspectos estruturais, funcionais e de durabilidade
– Realização das respectivas manutenções
• Detecção em tempo hábil as anomalias
• Condições de acesso às inspeções devem possibilitar
o inspetor observar as anomalias existentes
• Ausência de um plano de inspeção e manutenção
acarreta na degradação das estruturas, aumento dos
custos para reparos e de riscos de acidentes
Seu desafio é nosso.
Eng. Ms. Ciro José Ribeiro Villela Araujo
e-mail: estruturas@ipt.br
Telefone: (11) 3767-4161
Tabela E.2 - Nota de classificação da OEA segundo os parâmetros estruturais previstos na Seção 5
100
Nota de classificação
Elemento onde foi constatada a anomalia
Principal
Secundário
Complementar
Fissuração superficial de retração, hidráulica ou térmica
4
4
5
Fissuras em elementos protendidos
1
2
Fissuras em elementos de concreto armado com
armadura dentro dos limites previstos conforme ABNT
3
4
4
NBR 6118:2014, 13.4
Fissuras em elementos de concreto armado com
armadura superior aos limites previstos conforme ABNT
2
3
4
NBR 6118:2014, 13.4
Flechas anômalas não congênitas acima dos limites
1
2
3
conforme ABNT NBR 6118
Armadura principal exposta e corroída, com perda de
3
4
5
seção de até 20% do total de armadura
Armadura principal exposta e corroída, com perda de
seção acima de 20% da área total de armadura ou que
2
3
4
comprometa a estabilidade da peça
Armaduras principais rompidas
1
2
3
Condição verificada na inspeção especial segundo parâmetros
estruturais
Fissuração
Flecha
Anomalias na
armadura
Anomalias no
concreto
Ruptura de parte da armadura principal passiva ou ativa
1
2
3
Tirantes rompidos
Armadura protendida exposta e corroída
Perda ou falta de protensão em elemento principal
Concreto segregado com áreas inferiores a 0,1 m² em
zonas favoráveis de tensões
Concreto segregado em regiões de tensões de
compressão, mas em pequenas áreas (entre 0,1 m² e
0,5 m²)
Concreto segregado em regiões sujeitas a tensões de
compressão, em área superior a 0,5 m ²
Rompimento do concreto em pontos de altas tensoões
de compressão
1
2
2
-
-
4
5
5
3
4
5
2
3
4
1
2
3
Condição verificada na inspeção especial segundo parâmetros estruturais
Deslocamento e ou desalinhamento de peças estruturais gerando excentricidades que
podem ocasionar instabilidades ou concentração de tensões
Apoio (mesoVigas transversinas ou longarinas mal ou insuficientemente apoiadas em pilares,
estrutura)
sintomas localizados como trincas (grandes fissuras) junto aos apoios na interface das
vigas e pilares podem vir a reforçar este juízo
Aparelhos de apoio de neoprene com pequenos rasgos na camada superficial, sem
exposição das chapas de fretagem
Aparelhos de apoio metálicos com corrosão superficial
Aparelhos de
apoio
Aparelhos de apoio danificados ou comprometidos gerando alguma vinculação sem
causar grandes esforços, recalques diferenciais e sem criação de cunhas de ruptura
ou fissuras no entorno
Aparelhos de apoio comprometidos, gerando vínculos imprevistos com cunhas de
ruptura e recalques diferenciais com trincas ou fissuras
Aparelhos de apoio danificados totalmente rompidos, dando origem a esforços
horizontais e ou travamento de rotações, indesejáveis no esquema estrutural original
Juntas de dilatação parcialmente obstruídas sem causar restrições à movimentação
dos tabuleiros
Juntas de dilatação obstruídas, causando restrições à movimentação dos tabuleiros
Juntas
Encontros
Outros
Juntas de dilatação obstruídas, com contribuição para o quadro patológico com
formação de fissuras em vigas longarians e lajes
Juntas de dilatação obstruídas, causando graves danos à superestrutura
(esmagamento do concreto de vigas e lajes, formação de quadro de fissuração e
esforços não previstos na meso e infraestrutura)
Nota de classificação
2
1
5
4
3
AP
2
1
5
4
3
2
Taludes de encontro com pequenos sulcos, sem causar danos às fundações
5
Taludes de encontro com erosão, com situação estabilizada, sem causar danos às
fundações
4
Deslizamendo de taludes de encontro
2
Deslizamento de taludes de encontro gerando possível perda de base de apoio de
fundações e ou empuxos ativos nos pilares
Desníveis do pavimento, na transição terrapleno x tabuleiro, gerando acréscimo no
impacto da carga acidental
Drenos inexistentes ou comprometidos no interior dos caixões, acarretando retenção
de água no seu interior
101
1
3
3
Juntas
Tabela E.3 - Classificação segundo parâmetros funcionais
Condição verificada na inspeção especial segundo parâmetros funcionais
Drenagem
Drenagem deficiente sem causar empoçamento ou aquaplanagem
Drenagem no tabuleiro deficiente com empoçamentos localizados que não
provoquem o fenômeno de aquaplanagem
Drenagem ineficiente ou inexistente gerando pontos úmidos e formação de
lâmina de água, possibilitando derrapagem ou o fenômeno de aquaplanagem
Pista de rolamento com pequenas irregularidades, sem gerar desconforto ao
usuário
Pista
Pista de rolamento com irregularidades, gerando desconforto ao usuário
Desníveis no pavimento, na transição terrapleno x tabuleiro e juntas de
dilatação, causando solavancos
Pontos danificados nas juntas de dilatação sem causar desconforto ao
usuário
Juntas
Berço danificado nas juntas de dilatação, gerando pequeno desconforto ao
usuário
Dispositivos de segurança com pontos danificados (segregação de concreto,
Dispositivos armadura exposta)
Dispositivos de segurança inexistentes, comprometendo a segurança dos
de
usuários
segurança
Inexistência de dispositivos de segurança para proteção de peças estruturais
sujeitas a impactos
Passeio e
guardaGuarda-corpo rompido ou inexistente
corpo
Sinalização horizontal e vertical indadequadas ou inexistentes, com risco à
Gabaritos segurança da obra e usuários
Acidentes com choques de veículos ou embarcações na estrutura
102
Classificação
nota
4
3
Drenagem
1
5
4
Pavim.
3
4
Juntas
3
3
1
2
1
2
2
G.C.
Tabela E.4 - Classificação segundo parâmetros de durabilidade
D.
103
Corrosão
Nota de classificação
Condição verificada na inspeção especial segundo parâmetro de durabilidade
Quadro de fissuração generalizada, mas dentro dos limites previstos
conforme ABNT NBR 6118:2014, 13.4
Quadro de fissuração inaceitável, conforme ABNT NBR 6118:2014,
Fissuração
13.4
Fissuração de elementos estruturais com indícios de reação
expansiva (álcali-agregado ou sulfatos)
Armaduras expostas com corrosão incipiente
Armadura exposta em processo evolutivo de corrosão
Armadura protendida exposta, mesmo sem corrosão, em ambiente
de baixa e média agressividade
Armadura
Armadura protendida exposta e corroída
Obras com deficiência de cobrimento sem armadura exposta
Obras com deficiÊncia de cobrimento com estufamento por
expansão da corrosão
Concreto segregado com áreas inferiores a 0,1 m² em zonas
favoráveis de tensões
Concreto segregado em regiões de tensões de compressão, mas em
pequenas áreas (entre 0,1 m² e 0,5 m²)
Concreto Concreto segregado em regiões sujeitas a tensões de compressão,
em área superior a 0,5 m²
Lixiviação superficial do concreto
Manchas superficiais de fuligem atmosférica
Calcinação do concreto com exposição de armaduras
Eflorescências, com surgimento de manchas esbranquiçadas
decorrentes de reação de carbonatação
Carbonatação Carbonatação com profundidade atingindo armaduras principais
Carbonatação com profundidade superior à espessura do cobrimento
da armadura
Elemento onde foi constatada a condição
Principal
Secundário
Complementar
5
5
5
1
2
3
2
2
3
3
2
4
3
4
4
3
4
-
1
4
2
5
3
5
3
4
4
4
4
5
3
4
5
2
3
4
4
4
1
4
4
2
5
5
3
4
4
5
3
3
4
2
3
3
104
Condição verificada na inspeção especial segundo parâmetro de durabilidade
Drenagem
Taludes
Buzinotes obstruídos
Drenagem do caixão inexistente ou insuficiente, com acúmulo de água dentro dos mesmos
Presença de água internamente às bainhas da armadura protendida
Drenagem do tabuleiro totalmente inoperante
Taludes dos encontros com erosão localizada ou solapamento de material
Taludes dos encontros com erosão sifnificativa
Taludes dos encontros com erosão sifnificativa, acarretando desconfinamento da fundação
Taludes protegidos com placas faltantes ou danificados
Percolação de águas pluviais ou subterrâneas pelos taludes dos encontros
Nota de
classificação
3
2
1
2
3
2
1
4
3
Drenagem
105
Acesso às inspeções
• Plataformas instaladas
Acesso às inspeções
Plataforma metálica instalada sob o
viaduto VA 19 da Rodovia dos
Imigrantes em Cubatão – SP, utilizada
pela Seção de Engenharia de
Estruturas do IPT para os trabalhos de
inspeção
Ponte Minami Bisan-Seto - Ponte foi
construída em 1988, com 1723 m de
comprimento e vão central de
aproximadamente 1100 m, destinada
ao tráfego de veículos rodoviários e
ferroviários.
106
Acesso às inspeções
107
108
Acesso às inspeções
• Dificuldades de acesso
109
Acesso às inspeções
• Dificuldades de acesso
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