Engenharia Elétrica / Eletrônica de Potência 2 Eletrônica de Potência 2 Universidade Federal do Triângulo Mineiro REVISÃO DA AULA ANTERIOR Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas – ICTE Departamento de Engenharia Elétrica ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 2 CONVERSOR BUCK-BOOST: EXEMPLO, MODELAGEM E SIMULAÇÃO EM MALHA FECHADA Prof. Dr. Lucas Pereira Pires Universidade Federal do Triângulo Mineiro Departamento de Engenharia Elétrica 1 Eletrônica de Potência 2 – Agenda Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 2 Eletrônica de Potência 2 – Apresentação da Disciplina NA AULA PASSADA... PARTE 1: CONVERSORES CC-CC NÃO ISOLADOS • Conversor CC-CC Buck-Boost • • • • Circuito; Funcionamento; Formas de onda de tensão e corrente; Projeto dos armazenadores de energia e semicondutores; • Aplicações; • Simulação computacional; Conversor Buck-Boost Conversor SEPIC • Circuito e funcionamento; • Projeto, modelagem e controle; • Circuito e funcionamento; • Projeto, modelagem e controle; Conversor Buck, Boost e Buck-Boost e modo descontínuo Conversor Cúk • Circuito e funcionamento; • Projeto, modelagem e controle; • Características e diferenças do modo descontínuo em cada conversor; Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 3 EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: OBJETIVO BÁSICO 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: OBJETIVO BÁSICO • Qual é o objetivo básico deste conversor? • Sua tensão de saída possui polaridade invertida com relação à tensão de entrada; • Por meio do chaveamento controlado de SB, em alta frequência, permitir que uma determinada tensão Vout, maior (D > 0,5) ou menor (D < 0,5) que a tensão de entrada Vin, esteja presente na saída de forma regulada. Em outras palavras, deseja-se elevar ou reduzir a tensão CC Vin para um valor CC Vout desejado com boa eficiência elétrica. Fonte: Prof. Danillo B. Rodrigues Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 4 5 • Sua fonte de entrada nunca fica conectada diretamente com a carga, sendo também chamado de conversor indireto; • Apresenta característica de fonte de tensão tanto na entrada quanto na saída. Fonte: Prof. Danillo B. Rodrigues Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 6 EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: APLICAÇÕES 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: APLICAÇÕES Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 7 EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost 8 EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: CHAVE FECHADA 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: CHAVE ABERTA • Chave Fechada (Diodo bloqueado) Fonte: Prof. Danillo B. Rodrigues • Chave Aberta (Diodo diretamente polarizado) ✓ A fonte de alimentação fornece energia ao indutor 𝑳𝒃 e o capacitor de saída 𝑪 descarrega na carga; ✓ O diodo 𝑫𝒃 fica polarizado reversamente. ✓ O diodo 𝑫𝒃 fica polarizado diretamente para fornecer um caminho para a corrente do indutor; ✓ A indutância 𝑳𝒃 fornece a energia para o capacitor e para a carga; Fonte: Prof. Danillo B. Rodrigues Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 9 EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost 10 EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: RESUMO DAS FORMAS DE ONDA 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: GANHO ESTÁTICO • A tensão média no indutor em um período de chaveamento Tch é nula (VLb_médio = 0): 𝑽𝑶 𝑫 = 𝑽𝒊𝒏 𝟏 − 𝑫 Fonte: Daniel W. Hart Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 11 Fonte: Prof. Danillo B. Rodrigues Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 12 EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: CORRENTES NO INDUTOR 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: PROJETO DA INDUTÂNCIA LB • Corrente Média no Indutor → Pin = Pout; • Correntes Máxima e Mínima no Indutor 𝑳𝒃 : A tensão no indutor é igual ao produto da indutância com a taxa de variação da corrente no tempo: • 𝑳= 𝑽𝑺 𝑫 ∆𝒊𝑳 𝒇 Fonte: Prof. Danillo B. Rodrigues e Daniel W. Hart Fonte: Prof. Danillo B. Rodrigues Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 13 EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: PROJETO DA INDUTÂNCIA CRÍTICA • Indutância Crítica 𝑳𝒃 𝒎𝒊𝒏 14 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: PROJETO DA CAPACITÂNCIA : Modo de Condução Contínuo (MCC) • A área positiva configura a carga armazenada no capacitor. E temos: Q = VC • 𝑰𝑳𝒃(𝒎𝒊𝒏) = 𝟎 é o limite entre os modos contínuos e descontínuos de condução. 𝑪= 𝑽𝑶 𝑫 𝑹 ∙ ∆𝑽𝑶 ∙ 𝒇 Fazendo Imín = 0, temos: 𝑳𝒄𝒓𝒊𝒕 = (𝟏 − 𝑫)𝟐 𝑹 → 𝑴𝑪𝑪 𝟐𝒇 Fonte: Daniel W. Hart Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 15 Eletrônica de Potência 2 – Agenda Fonte: Prof. Danillo B. Rodrigues Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica Eletrônica de Potência 2 – Apresentação da Disciplina NA AULA DE HOJE... MAPA DA DISCIPLINA • Conversor CC-CC Buck-Boost • • • • • Eletrônica de Potência 2 Exemplo; Simulação em malha aberta; Modelagem Projeto do controlador de tensão; Simulação em malha fechada; Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 16 17 Parte 1 Parte 2 Parte 3 Conversores CC-CC não isolados Conversores CC-CC isolados Conversores CC-CA e acionamentos Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 18 Eletrônica de Potência 2 – Apresentação da Disciplina EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: EXEMPLO PARTE 1: CONVERSORES CC-CC NÃO ISOLADOS Conversor Buck-Boost Conversor SEPIC • Circuito e funcionamento; • Projeto, modelagem e controle; • Circuito e funcionamento; • Projeto, modelagem e controle; Conversor Buck, Boost e Buck-Boost e modo descontínuo Conversor Cúk Em aplicações envolvendo sistemas FV híbridos (que envolvem baterias), temos que ter um conversor bidirecional para efetuar o processo de carga e descarga do pack de baterias (associação). A carga deve ser feita quando o SOC (state of charge) da bateria está baixo (tipicamente < 50 %) e/ou há energia sendo gerada em excesso pelo sistema FV. A descarga é feita em momentos que a carga CA local demanda maior quantidade de energia que a oferecida momentaneamente pela geração FV, evitando-se importar energia da rede elétrica (sendo possível até mesmo manter a carga em caso de problemas com a rede). • Circuito e funcionamento; • Projeto, modelagem e controle; • Características e diferenças do modo descontínuo em cada conversor; Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 19 EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 20 EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: EXEMPLO 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: EXEMPLO Projete, em malha aberta, um conversor Buck-Boost para operar como interface para efetuar a carga da bateria de um sistema FV híbrido. A tensão nominal do pack é de 168 V (obtida de 40 células de íons de lítio em série), sendo simplificada por uma resistência nesse exemplo. A tensão do elo CC é de 400 V, sendo considerado como uma fonte por simplificação. Considere que a carga da bateria é realizada com corrente constante de 35 A (resultando em um conversor de cerca de 6 kW). Obtenha D, Lb e Cb. A ondulação de tensão não deve ser maior que 1% (como forma de garantir boa estabilidade na bateria) e a de corrente não deve ser superior a 10%. A frequência de chaveamento é de 20 kHz. 𝑽𝑶 𝑫 = 𝑽𝑺 𝟏 − 𝑫 𝑫 = 𝟎, 𝟐𝟗𝟔 𝑰𝑳 = 𝑹= 𝑽𝑺 𝑫 𝑹(𝟏 − 𝑫)𝟐 𝟏𝟔𝟖 = 𝟒, 𝟖 Ω 𝟑𝟓 𝑰𝑳 = 𝟒𝟗, 𝟕𝟕 𝑨 𝑳= 𝑽𝑺 𝑫 ∆𝒊𝑳 𝒇 𝑪= 𝑽𝑶 𝑫 𝑹 ∙ ∆𝑽𝑶 ∙ 𝒇 ∆𝒊𝑳 = 𝟎, 𝟏 ∙ 𝟒𝟗, 𝟕𝟕 𝑨 = 𝟒, 𝟗𝟖 𝑨 ∆𝑽𝑶 = 𝟎, 𝟎𝟏 ∙ 𝟏𝟔𝟖 = 𝟏, 𝟔𝟖 𝑽 𝑳 = 𝟏, 𝟏𝟗 𝒎𝑯 𝑪 = 𝟑𝟎𝟖, 𝟑𝟑 µ𝑭 Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 21 EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 22 EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: EXEMPLO 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: DIAGRAMA DE BLOCOS DA ESTRATÉGIA DE CONTROLE Projete, em malha fechada, um conversor Buck-Boost para operar como interface para efetuar a carga da bateria de um sistema FV híbrido. A tensão nominal do pack é de 168 V (obtida de 40 células de íons de lítio em série), sendo simplificada por uma resistência nesse exemplo. A tensão do elo CC é de 400 V, sendo considerado como uma fonte por simplificação. Considere que a carga da bateria é realizada com corrente constante de 35 A (resultando em um conversor de cerca de 6 kW). Obtenha D, Lb e Cb. A ondulação de tensão não deve ser maior que 1% (como forma de garantir boa estabilidade na bateria) e a de corrente não deve ser superior a 10%. A frequência de chaveamento é de 20 kHz. Critérios de controle: 1) Estabilização em até 500 ms; 2) %UP limita a 10%; 3) Margem de Ganho superior a 10 dB; 4) Margem de Fase superior a 60°; • O compensador C(s) representa um controlador tradicional (P, PI ou PID). • O modulador GPWM(s) é dado por: Onde Vm é o valor de pico da onda triangular que gera o sinal PWM; • A função transferência v(s)/d(s) representa a relação dinâmica entre a tensão de saída do conversor e a razão cíclica de chaveamento. • A função transferência Hv(s) é determinada pelo ganho do sensor de tensão utilizado. Quando utiliza-se controladores digitais é possível tornar Hv(s) = 1; Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 23 Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 24 EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: PASSO-A-PASSO 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: MODELAGEM VIA ESPAÇO DE ESTADOS ሶ 𝒙(𝒕) = 𝑨 ⋅ 𝒙(𝒕) + 𝑩 ⋅ 𝒖(𝒕) Projeto dos elementos passivos do Conversor Modelo de espaço de estados médio Obtenção da Função de Transferência G(s) (A1, B1; A2, B2) (Matlab ou Octave) Ajuste fino do compensador e ensaios computacionais Projeto do compensador (PSIM) (Matlab ou Octave) (L e C) • O conversor Buck-Boost possui apenas uma chave, o que resulta em 2 configurações de circuito possíveis (chave fechada e chave aberta). P, PI ou PID Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica • Portanto, para cada configuração de circuito existe 2 conjuntos de matrizes de estado. 1) A1, B1 para chave fechada; 2) A2, B2 para chave aberta; 25 EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 26 EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: MODELAGEM VIA ESPAÇO DE ESTADOS 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: MODELAGEM VIA ESPAÇO DE ESTADOS 1) Chave Fechada 2) Chave Aberta 𝒅𝒊𝑳𝒃 𝟏 = − ⋅ 𝒗𝑪 𝒅𝒕 𝑳𝒃 𝒅𝒊𝑳𝒃 𝟏 = ⋅𝒗 𝒅𝒕 𝑳𝒃 𝒔 𝒅𝒗𝑪 𝟏 =− ⋅𝒗 𝒅𝒕 𝑹⋅𝑪 𝑪 A1 𝒅𝒊𝑳𝒃 𝟎 𝒅𝒕 = 𝒅𝒗𝑪 𝟎 𝒅𝒕 𝒅𝒗𝑪 𝟏 𝟏 = ⋅ 𝒊𝑳𝒃 − ⋅𝒗 𝒅𝒕 𝑪 𝑹⋅𝑪 𝑪 A2 B1 B2 𝟏 𝒅𝒊𝑳𝒃 𝟎 − 𝒊 𝑳𝒃 𝟎 𝒅𝒕 = ⋅ 𝑳𝒃 + ⋅ 𝒗𝒔 𝒗𝑪 𝒅𝒗𝑪 𝟎 𝟏 𝟏 − 𝒅𝒕 𝑪 𝑹⋅𝑪 𝟏 𝟎 𝟏 ⋅ 𝒊𝑳𝒃 + 𝑳 ⋅ 𝒗𝒔 𝒃 𝒗 − 𝑪 𝑹⋅𝑪 𝟎 Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 27 EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 28 EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: PASSO-A-PASSO 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: MODELAGEM VIA ESPAÇO DE ESTADOS • As funções de transferência para o modelo simplificado do conversor Buck-Boost são determinadas por: Projeto dos elementos passivos do Conversor (L e C) Modelo de espaço de estados médio Obtenção da Função de Transferência G(s) (A1, B1; A2, B2) (Matlab ou Octave) 𝑮𝒙𝒅 𝒔 = 𝒔 ⋅ 𝑰 − 𝑨𝒎𝒆𝒅 −𝟏 ⋅ 𝑩𝒅 = Projeto do compensador (PSIM) (Matlab ou Octave) 𝟏 − 𝑫𝒎𝒆𝒅 ⋅ 𝑪 ⋅ 𝑳𝒃 ⋅ 𝑹 ⋅ 𝒔𝟐 + 𝑳𝒃 ⋅ 𝒔 + 𝑹 − 𝟐 ⋅ 𝑹 ⋅ 𝑫𝒎𝒆𝒅 + 𝑹 ⋅ 𝑫𝒎𝒆𝒅 𝟐 = 𝑽𝑪 𝒔 𝑫 𝒔 Ajuste fino do compensador e ensaios computacionais 𝑽𝒊𝒏 ⋅ 𝑪 ⋅ 𝑹 ⋅ 𝒔 + 𝟏 + 𝑫𝒎𝒆𝒅 𝑰𝑳𝒃 𝒔 𝑫 𝒔 𝑽𝒊𝒏 ⋅ −𝑫𝒎𝒆𝒅 ⋅ 𝑳𝒃 ⋅ 𝒔 + 𝑹 − 𝟐 ⋅ 𝑹 ⋅ 𝑫𝒎𝒆𝒅 + 𝑹 ⋅ 𝑫𝒎𝒆𝒅 𝟐 𝟏 − 𝑫𝒎𝒆𝒅 ⋅ 𝑪 ⋅ 𝑳𝒃 ⋅ 𝑹 ⋅ 𝒔𝟐 + 𝑳𝒃 ⋅ 𝒔 + 𝑹 − 𝟐 ⋅ 𝑹 ⋅ 𝑫𝒎𝒆𝒅 + 𝑹 ⋅ 𝑫𝒎𝒆𝒅 𝟐 • Assim, como a variável controlada do conversor Buck-Boost é a tensão no Capacitor 𝑪 e a variável manipulada é a razão cíclica 𝑫, a função de transferência utilizada é: P, PI ou PID Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 𝟐 𝑽𝑪 𝒔 𝑫𝒎𝒆𝒅 ⋅ 𝒗𝒊𝒏 =− 𝑫 𝒔 𝑪 ⋅ 𝑹 ⋅ 𝟏 − 𝑫𝒎𝒆𝒅 29 𝑹 ⋅ 𝟏 − 𝑫𝒎𝒆𝒅 𝟐 𝑫𝒎𝒆𝒅 ⋅ 𝑳𝒃 𝟐⋅ 𝟏 − 𝑫𝒎𝒆𝒅 𝟏 𝒔𝟐 + 𝑪 ⋅ 𝑹 ⋅ 𝒔 + 𝑪 ⋅ 𝑳𝒃 𝒔− 𝟐 Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 30 EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: EXEMPLO 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: MODELAGEM VIA ESPAÇO DE ESTADOS Projete, em malha fechada, um conversor Buck-Boost para operar como interface para efetuar a carga da bateria de um sistema FV híbrido. A tensão nominal do pack é de 168 V (obtida de 40 células de íons de lítio em série), sendo simplificada por uma resistência nesse exemplo. A tensão do elo CC é de 400 V, sendo considerado como uma fonte por simplificação. Considere que a carga da bateria é realizada com corrente constante de 35 A (resultando em um conversor de cerca de 6 kW). Obtenha D, Lb e Cb. A ondulação de tensão não deve ser maior que 1% (como forma de garantir boa estabilidade na bateria) e a de corrente não deve ser superior a 10%. A frequência de chaveamento é de 20 kHz. Critérios de controle: 1) Estabilização em até 500 ms; 2) %UP limita a 10%; 3) Margem de Ganho superior a 10 dB; 4) Margem de Fase superior a 60°; 𝑳𝒃 = 𝟏, 𝟐 𝒎𝑯 𝑪𝒃 = 𝟑𝟏𝟎 µ𝑭 Modelagem via Espaço de Estados Médio Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 31 EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost 32 EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: EXEMPLO – RESPOSTA NO DOMÍNIO DO TEMPO Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: EXEMPLO – RESPOSTA NO DOMÍNIO DA FREQ. Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 33 EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost 34 EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: PASSO-A-PASSO 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: EXEMPLO Compensador PI (Proporcional Integral) Projeto dos elementos passivos do Conversor (L e C) Modelo de espaço de estados médio Obtenção da Função de Transferência G(s) (A1, B1; A2, B2) (Matlab ou Octave) Ajuste fino do compensador e ensaios computacionais Projeto do compensador (PSIM) (Matlab ou Octave) Para o projeto do Controlador PI, considerando realimentação unitária e ganho unitário do sensor de tensão, normalmente são definidos os seguintes critérios: • Aloca-se um polo na origem (Integrador) para eliminar o erro em regime permanente; • Ajusta-se o ganho para atender aos critérios de ultrapassagem percentual e tempo de acomodação ou aos critérios de largura de banda e de margem de fase. Deve-se evitar ganhos elevados que levam o sistema para a instabilidade. 𝑪 𝒔 = 𝑲𝑷𝑰 ⋅ 𝟏 𝒔 P, PI ou PID Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 35 Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 36 EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: EXEMPLO 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: EXEMPLO Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost (L e C) 38 EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck-Boost 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: PASSO-A-PASSO Projeto dos elementos passivos do Conversor Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 37 6 – CONVERSOR BUCK-BOOST: EXEMPLO Modelo de espaço de estados médio Obtenção da Função de Transferência G(s) (A1, B1; A2, B2) (Matlab ou Octave) Ajuste fino do compensador e ensaios computacionais Projeto do compensador (PSIM) (Matlab ou Octave) P, PI ou PID Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 39 Eletrônica de Potência 2 40 Eletrônica de Potência 2 – Agenda NA PRÓXIMA AULA... REFLITA UM POUCO ALÉM DA ENGENHARIA ELÉTRICA... • Conversor CC-CC SEPIC • • • • Circuito; Funcionamento; Formas de onda de tensão e corrente; Projeto dos armazenadores de energia e semicondutores; • Aplicações; • Simulação computacional; Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 41 Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 42 EPOT2 – Parte 1: Conversores não isolados: Conversor CC-CC Buck REFERÊNCIAS • Danillo Borges Rodrigues, Notas de aula da disciplina Eletrônica de Potência 2, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, 2023; • HART, D. W., Eletrônica de Potência: Análise e Projetos de Circuitos. Tradução: Romeu Abdo. Revisão Técnica: Antônio Pertence Júnior. Porto Alegre: AMGH, 2012. Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Departamento de Eng. Elétrica 43