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Guia essencial da
Renda Fixa
Tudo o que você precisa saber para
investir e ganhar mais
Guia Essencial da Renda Fixa
1
ÍNDICE
CAPÍTULO 1 - CONHECENDO A RENDA FIXA
O que é Renda Fixa?
05
Indexadores econômicos
07
Tipos de rentabilidade
13
Tributação da Renda Fixa
15
FGC - Fundo Garantidor de Créditos
16
Guia Essencial da Renda Fixa
2
ÍNDICE
CAPÍTULO 2 - TIPOS DE TÍTULOS DE RENDA FIXA
Títulos privados
18
CDB
19
LCI e LCA
20
LC
20
LF
20
DPGE
21
Títulos públicos
21
Tesouro Prefixado
21
Tesouro IPCA+ com juros semestrais
22
Tesouro IPCA+
22
Tesouro Selic
23
Tesouro Prefixado com juros semestrais
23
Crédito privado
25
Debêntures
25
Nota promissória
26
CRI e CRA
27
Guia Essencial da Renda Fixa
3
ÍNDICE
CAPÍTULO 3 - PRINCIPAIS CONCEITOS DA RENDA FIXA
Juros simples e compostos
28
Taxa de juros nominal e real
29
Títulos com e sem cupom
30
Amortização
30
Equivalência de taxas
30
Duration
31
Mercado primário e secundário
33
Marcação a mercado e na curva
33
Como encontrar as melhores
oportunidades da Renda Fixa
34
CAPÍTULO 4 - QUEM É A TORO
Quem é a Toro
Guia Essencial da Renda Fixa
36
4
CAPÍTULO 1
CONHECENDO A RENDA FIXA
O que é a Renda Fixa?
"A Selic está alta. É melhor investir na Renda Fixa". Você provavelmente já ouviu ou
leu esta frase quando pesquisou por investimentos, não é mesmo? Quando o Banco
Central precisa elevar a taxa Selic, cresce também o nível de procura por aplicações
de Renda Fixa. Assim, a rentabilidade e a popularidade dessas aplicações também
sobem.
Mas, quais são e como funcionam os melhores investimentos de Renda Fixa? É isso
que vamos explorar no conteúdo de hoje. Leia até o final e domine todos os
conceitos o assunto!
A Renda Fixa é uma categoria de investimento
composta por títulos emitidos por bancos, instituições
financeiras, empresas privadas não financeiras e
Governo Federal, em que o intuito é a captação de
recursos no mercado de capitais para a utilização em
suas operações, planos e/ou despesas.
Desse modo, também são chamados de títulos de dívida, pois representam um
compromisso do emissor com o comprador do título.
Assim sendo, de um lado, temos os superavitários, ou seja, os investidores que
possuem recursos disponíveis e estão com a intenção de disponibilizar esse capital
para serem remunerados por isso.
Do outro lado, há os deficitários, que são os emissores dos títulos de Renda Fixa.
Logo, eles buscam no mercado recursos necessários para financiar suas operações
e, ao captar o montante desejado, eles se comprometem a devolver o capital
acrescidos de juros em uma data futura.
Guia Essencial da Renda Fixa
5
Antes de falarmos da rentabilidade dos investimentos de Renda Fixa, vamos lembrar
o que eles são e os principais veículos de aplicação que você pode acessar nesta
modalidade.
Basicamente, a maioria dos investimentos de Renda Fixa funcionam com uma
mecânica bem parecida, na base da emissão e compra de títulos remunerados a
juros definidos no momento da contratação.
Veja, na ilustração, a seguir como eles funcionam na prática:
O mais interessante é que, na Renda Fixa, existem diversos tipos de títulos. Por isso,
você tem inúmeras possibilidades diferentes para investir.
Você pode escolher um título que tenha mais a ver com seu perfil de investidor,
objetivos, com o momento que você está vivendo e, até mesmo, combinar várias
modalidades em uma carteira de investimentos diversificada.
Confira, na tabela a seguir, os principais tipos de investimentos de Renda Fixa.
Durante o restante do conteúdo, entraremos em detalhes sobre cada um eles.
Guia Essencial da Renda Fixa
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PRINCIPAIS INVESTIMENTOS DE RENDA FIXA
Investimento
Tipo
Risco
Prazo
Possui FGC
Títulos do Tesouro
Direto
Empréstimo ao governo
federal
Baixo
Curto, médio
ou longo
Não
Certificado de Depósito
Bancário (CDB)
Empréstimo aos bancos
Baixo
Curto, médio
ou longo
Sim
LC, LCI e LCA
Financiamento do
mercado financeiro,
imobiliário ou
agropecuário
Baixo
Curto, médio
ou longo
Sim
CRI e CRA
Títulos lastreados em
recebíveis de negócios
imobiliários ou
agropecuários
Médio a alto
Curto, médio
ou longo
Não
Título privado que
representa o empréstimo a Médio a alto
uma empresa
Curto, médio
ou longo
Não
Fração do patrimônio de
um Fundo que investe em
ativos de Renda Fixa
Curto, médio
ou longo
Não
Debêntures
Fundos de Renda Fixa
Baixo ou
Médio
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Indexadores econômicos
Normalmente, a rentabilidade dos investimentos em Renda Fixa é guiada por alguns
indicadores econômicos. Veja mais a seguir.
Selic
A taxa Selic é a taxa básica de juros da nossa economia. Ela influencia todas as
outras taxas de juros do país, como a taxa de juros praticada nos empréstimos,
financiamentos e aplicações financeiras, como os CDBs, por exemplo.
Trata-se do principal instrumento da política monetária utilizado pelo Banco Central
para controle da inflação. A Selic é determinada com base nas operações de
empréstimos diários entre as instituições financeiras, como os bancos, nas quais
eles usam títulos públicos federais como garantia.
A meta da taxa Selic é revisada a cada 45 dias pelo Comitê de Política Monetária, o
Copom. Veja, no gráfico abaixo, o histórico desta taxa nas últimas décadas:
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Taxa DI e “Taxa do CDI”
Para entendermos melhor sobre a taxa DI, vamos começar explicando o que é o CDI.
O CDI, Certificado de Depósito Interbancário, é um tipo de produto de Renda Fixa de
uso exclusivo das instituições financeiras.
Esse produto é usado quando um banco empresta recurso para outro banco. O
banco 1 que está captando o recurso envia um título CDI e vende ao banco 2 que
emprestou o recurso. Então, o banco 2 está comprando o título de CDI.
Quando esse empréstimo chega ao seu prazo de vencimento, o banco 1, aquele que
captou o recurso, devolve ao banco 2 o capital principal acrescido de juros. A taxa de
juros que incide sobre essa operação é chamada de taxa DI.
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A taxa DI, também chamada de “taxa do CDI”, é utilizada pelo mercado como
referência na rentabilidade dos títulos de Renda Fixa. Vale reforçar que taxa DI tende
a acompanhar de perto a taxa Selic, pois os empréstimos são garantidos por títulos
públicos. Confira no gráfico a seguir
Guia Essencial da Renda Fixa
10
IGP-M
O Índice Geral de Preços - Mercado, conhecido como IGP-M, foi criado no final dos
anos 1940 pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com o objetivo de medir a variação
dos preços na economia de forma geral e em todas as etapas da cadeia produtiva.
Além de ser um dos indicadores utilizados como referência dos títulos de Renda
Fixa, o IGP-M também é muito utilizado como o indexador de reajustes de contratos,
como os de aluguel residencial e comercial.
O resultado do IGP-M é a média aritmética ponderada de 60% do IPA (Índice de
Preço ao Atacado), 30% do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) e 10% do INCC
(Índice Nacional de Custo da Construção).
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IPCA
É considerado o principal indicador de inflação do Brasil. O IPCA (Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo) é um dos principais indexadores para remuneração dos
títulos de Renda Fixa.
O IPCA é medido mensalmente pelo IBGE, sendo que seu cálculo é composto por uma
cesta de produtos e serviços comercializados no varejo, por famílias com renda de 1 a
40 salários mínimos, residentes de 16 regiões metropolitanas.
O conjunto de produtos e serviços que são abrangidos pelo IPCA são divididos nas
seguintes classes, cada uma com um peso específico:
●
●
●
●
●
Alimentação e bebidas.
Habitação.
Artigos de residência.
Vestuário.
Transportes.
●
●
●
●
Guia Essencial da Renda Fixa
Saúde e cuidados pessoais.
Despesas pessoais.
Educação.
Comunicação.
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Tipos de Rentabilidade
Os títulos de Renda Fixa possuem 3 tipos diferentes de rentabilidade no vencimento:
pós-fixados, prefixados e híbridos.
Falaremos sobre elas em seguida, mas você também tem acesso a esses conceitos
por meio do nosso curso “Fundamentos da Renda Fixa” com o especialista da Toro,
Rodrigo Caetano. Dê o play e confira esta aula:
Pós-fixados
Os produtos de Renda Fixa do tipo pós-fixados têm a rentabilidade sempre atrelada a
algum índice. Hoje, os índices mais utilizados são a Taxa Selic e a Taxa DI.
Na rentabilidade pós-fixada, a taxa de retorno final do investimento é conhecida
somente no seu vencimento. Isso acontece, pois a rentabilidade com título pós-fixado
vai acompanhar a cotação do índice no qual o seu retorno está atrelado.
Por exemplo: em um título pós-fixado de 100% do CDI, o retorno obtido com esse
investimento será exatamente a cotação da taxa DI no período no qual o cliente ficou
com aquele investimento. Logo, se a DI tiver uma alta no período, o título também terá
um retorno maior e o inverso também é verdadeiro. Por isso, os títulos pós-fixados são
interessantes para períodos de juros em alta.
Guia Essencial da Renda Fixa
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Tipos de Rentabilidade
Prefixados
Os títulos de Renda Fixa prefixados são mais fáceis de entender, já que a dinâmica
aplicada à rentabilidade desse tipo de título é mais simples.
Aqui, é possível saber qual será a rentabilidade obtida até o vencimento do título. O
retorno sempre será dado por uma taxa pré-determinada por um período, que
normalmente é de 12 meses. Se a rentabilidade for de 10% ao ano, por exemplo, se
você investir R$1.000 nesse período, ao chegar no vencimento, receberá R$1.100, ou
seja, obterá R$100 de lucro.
Híbridos
Os títulos híbridos têm parte da sua rentabilidade prefixada e a outra parte pós-fixada.
Geralmente, esse títulos entregam um “bônus” de rentabilidade sobre um indicador
referência da parte pós-fixada. Nesses títulos, os índices mais utilizados são a taxa DI,
o IPCA e o IGP-M.
A rentabilidade desse tipo de produto será oferecida, por exemplo, por IPCA+5%.
Então, o título que possuir essa rentabilidade, terá uma parte do seu retorno atrelada
ao IPCA do período do investimento acrescido de 5%.
Os produtos híbridos atrelados ao IPCA são utilizados pelos investidores quando o
objetivo é a manutenção do poder de compra, pois esse “bônus” oferecido garante
uma rentabilidade superior à inflação do período.
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Tributação da Renda Fixa
Boa parte dos investimentos de Renda Fixa tem incidência de tributos, como o
Imposto de Renda (IR) e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Alguns títulos de Renda Fixa possuem o benefício da isenção de Imposto de Renda,
entre eles: LCI, LCA, CRI, CRA, Debêntures Incentivadas e Poupança.
Imposto de Renda
O Imposto de Renda é um tributo que incide sobre a rentabilidade obtida no
investimento realizado nos títulos de Renda Fixa. A tabela de cobrança desse
imposto é regressiva, logo, quanto maior for o prazo do investimento, menor será a
alíquota de cobrança.
Imposto de Renda na Renda Fixa
Prazo de Vencimento
Alíquota
Até 180 dias
22,5%
De 181 a 360 dias
20%
De 361 a 720 dias
17,5%
A partir de 721 dias
15%
Guia Essencial da Renda Fixa
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IOF
A incidência do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) ocorre apenas até o 29°
dia após a data da efetivação do investimento. Então, caso você fique com o
investimento por um prazo superior a 30 dias, não terá cobrança desse imposto.
Veja:
N° dias
Alíquota
N° dias
Alíquota
N° dias
Alíquota
1
96%
11
63%
21
30%
2
93%
12
60%
22
26%
3
90%
13
56%
23
23%
4
86%
14
53%
24
20%
5
83%
15
50%
25
16%
6
80%
16
46%
26
13%
7
76%
17
43%
27
10%
8
73%
18
40%
28
6%
9
70%
19
36%
29
3%
10
66%
20
33%
30
0%
Fundo Garantidor de Créditos
O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) é uma entidade sem fins lucrativos cujo
objetivo é proteger investidores. Portanto, caso a instituição financeira em que você
investiu seu dinheiro entre em liquidação extrajudicial ou vá à falência, o FGC pode
ajudar a recuperar seu patrimônio.
O FGC possui um mecanismo de ressarcimento, que é limitado em até R$250 mil por
CPF ou CNPJ por instituição, com um limite de R$1 milhão a cada 4 anos.
Guia Essencial da Renda Fixa
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Por exemplo: um investidor tem quatro investimentos de Renda Fixa no valor de
R$250 mil cada em 4 instituições financeiras diferentes.
Caso todas as instituições quebrem, dentro de um período de 4 anos, o investidor
seria ressarcido em todas elas. Porém, ele já terá atingido o limite de R$1 milhão e o
prazo determinado.
Se o investidor realizar um novo investimento de R$250 mil dentro desse prazo de 4
anos, e a instituição financeira emissora desse novo título falir, ele não terá o
benefício do ressarcimento.
Além disso, caso uma pessoa tenha um investimento de R$350 mil no Banco XYZ e a
instituição venha a decretar falência, o FGC somente vai ressarcir o valor de R$250
mil.
Os
investimentos
que
são
protegidos
pelo
FGC
são:
●
Depósitos mantidos em contas não
●
Letras de Crédito Imobiliário (LCI).
●
Letras de Crédito do Agronegócio (LCA).
movimentáveis por meio de cheques,
●
Letras de Câmbio (LC).
voltados ao registro/controle de fluxo de
●
Letras Hipotecárias (LH).
recursos relacionados à prestação de
●
Letras Imobiliárias.
serviços de pagamento de vencimentos,
●
Depósitos feitos em Poupança.
salários, pensões, aposentadorias e
●
Depósitos à vista ou sacáveis via aviso
similares.
●
prévio.
●
Movimentações compromissadas que
Certificado de Depósito Bancário (CDB) e
possuem como objeto títulos que foram
Recibo de Depósito Bancário (RDB).
emitidos depois de 8 de março de 2012,
por companhia ligada.
Tão seguro quanto a Poupança
Ao investir com a Toro, você também conta com a proteção do FGC para os títulos
acima, o que os torna tão seguros quanto a Poupança. Além disso, os investimentos
estarão sempre em seu nome, assim como no seu banco.
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CAPÍTULO 2
TIPOS DE TÍTULOS DE RENDA FIXA
Títulos Privados
Um dos principais emissores de produtos de Renda Fixa do mercado são os bancos
e outras instituições financeiras. Os títulos emitidos por eles possuem grande
importância no desenvolvimento de suas operações, pois são a principal fonte de
captação de recursos.
Além do conteúdo do e-book, você também pode aprender, ver ou rever mais sobre
esses títulos no curso “Fundamentos da Renda Fixa”, disponível área de Cursos
quando você loga na sua conta da Toro.
Guia Essencial da Renda Fixa
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CAPÍTULO 2
TIPOS DE TÍTULOS DE RENDA FIXA
Títulos Privados
CDB
Os Certificados de Depósito Bancário são os principais títulos de Renda Fixa de
emissão bancária. O CDB pode ser encontrado com rentabilidade pós-fixada,
prefixada ou híbrida, sendo que o emissor do título é que define essa característica.
Um dos principais benefícios do CDB é que esse tipo de produto possui a garantia do
FGC, o que traz maior segurança ao investidor na hora de realizar o seu investimento.
Outro fator que gera uma atratividade para esse tipo de investimento são os valores
de aporte mínimo, sendo possível achar títulos que exigem desde menos de
R$1.000,00 até aportes superiores a R$50.000,00.
O prazo de resgate do CDB varia de acordo com as características de cada emissão,
podendo ser de liquidez diária, em que o cliente pode resgatar a qualquer momento
ou com carência, no qual o resgate somente é permitido no vencimento do título ou
em um prazo definido.
Guia Essencial da Renda Fixa
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LCI e LCA
As LCI e LCA possuem características semelhantes, sendo que o que as difere é para
qual setor serão utilizados os recursos captados com a sua emissão. No caso da
LCI (Letra de Crédito Imobiliário) os recursos captados serão utilizados para
financiar atividades ligadas ao setor imobiliário. Já a LCA (Letra de Crédito do
Agronegócio) levantará recursos que serão utilizados para financiar atividades do
agronegócio.
Esses títulos, além de possuírem a garantia do FGC, são isentos de Imposto de
Renda, possuem vencimento mínimo de 90 dias, o resgate antecipado não pode ser
feito a qualquer momento e o valor mínimo de aplicação é superior a R$1.000,00.
LC
As Letras de Câmbio são títulos com características semelhantes aos CDBs
(Certificados de Depósito Bancário). A maior diferença é que as LCs são emitidas por
sociedades de crédito, financiamento e investimento, popularmente conhecidas
como financeiras.
Importante reforçar que, diferentemente da LCI e da LCA, as Letras de Câmbio não
são isentas de Imposto de Renda. Normalmente as emissões de LC possuem valor
mínimo de aplicação de R$1.000,00.
LF
A Letra Financeira é um título com a finalidade de captar recursos de longo prazo. O
valor mínimo de emissão é de R$50 mil. A LF somente pode ser emitida com prazo
de vencimento mínimo de 24 meses.
A LF pode ter sua remuneração pós-fixada ou prefixada e uma das suas principais
características é que esse tipo de título não possui a garantia do FGC, o que
diferencia a LF da maioria das emissões bancárias.
Guia Essencial da Renda Fixa
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DPGE
O DPGE (Depósito a Prazo com Garantia Especial) foi criado em 2009, com o intuito
de auxiliar as instituições financeiras a captarem recursos, visto que em 2008
tivemos a “crise do subprime” nos EUA, que prejudicou grande parte do mercado
financeiro americano, levando grandes bancos à falência.
Tal evento trouxe uma enorme desconfiança dos investidores com relação ao
mercado financeiro.
A criação do DPGE veio para criar uma maior segurança, visto a sua característica
principal é a maior cobertura do FGC em caso de ressarcimento. Atualmente esse
valor de cobertura é de R$40 milhões.
Os DPGEs podem remunerar com taxas pré ou pós-fixadas. O prazo de resgate é
determinado no momento da contratação, mas não pode ser inferior a 6 meses nem
superior a 36. A emissão mínima é de R$1 milhão.
Títulos públicos
Assim como os bancos e as empresas, o Governo também realiza a emissão de
títulos de Renda Fixa com o objetivo de captar recursos no mercado para financiar
suas atividades, dívidas e gastos.
Esse títulos são conhecidos como os títulos do Tesouro Direto. Vamos conhecer os
principais tipos a seguir.
LTN ou Tesouro Prefixado
O Tesouro Prefixado, também conhecido por LTN, é um título emitido pelo Governo
Federal. Nesse tipo de título, o investidor sabe exatamente o valor de juros que vai
receber caso fique com o produto até o vencimento.
A LTN possui um fluxo de pagamento simples, ou seja, o investidor faz a aplicação e
recebe no vencimento o valor principal investido mais a rentabilidade auferida com
essa aplicação. Veja a ilustração a seguir:
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NTN-B ou Tesouro IPCA + com juros
semestrais
O Tesouro IPCA+ com juros semestrais, é um tipo de título que possui rentabilidade
vinculada à variação do índice IPCA mais os juros definidos no momento da
compra.
A NTN-B permite ao investidor obter retornos reais, isto é, acima da inflação,, devido
ao fato de proteger o investidor das flutuações do IPCA.
Neste título, o rendimento da aplicação é recebido ao longo do tempo, através do
pagamento dos juros que ocorrem de forma semestral.
Esse tipo de título é indicado para o investidor que busca realizar investimentos de
médio a longo prazo, inclusive para para aposentadoria, ou até mesmo compra de
bens ou serviços.
NTN-B Principal ou Tesouro IPCA+
O Tesouro IPCA+, é o tipo de título que possui sua rentabilidade vinculada à variação
do índice IPCA, acrescida de juros definidos no momento da compra.
Na NTN-B Principal, o fluxo de pagamento é simples, sendo que, o valor aplicado
acrescido dos juros somente é recebido pelo investidor no vencimento do título.
Guia Essencial da Renda Fixa
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LFT ou Tesouro Selic
A LFT, atualmente conhecida como o Tesouro Selic, é um título público com
rentabilidade pós-fixada que segue a variação da taxa Selic.
O Tesouro Selic tem o fluxo de pagamento simples. Neste caso, o investidor recebe
o valor investido acrescido da rentabilidade na data de vencimento do título.
NTN-F ou Tesouro Prefixado com juros
semestrais
A NTN-F é um título público com rentabilidade definida no momento da compra. O
investidor sabe exatamente o valor de juros que vai receber no vencimento do título.
Na NTN-F, o rendimento da aplicação é recebido ao longo do tempo, através do
pagamento de juros semestrais. Esse fluxo de pagamentos aumenta a liquidez,
gerando a possibilidade de reinvestimento.
Guia Essencial da Renda Fixa
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Como investir no Tesouro Direto?
Confira, no infográfico a seguir, o passo a passo para investir nos títulos do Tesouro
Direto e comece a investir agora mesmo:
Guia Essencial da Renda Fixa
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Crédito privado
São títulos de Renda Fixa emitidos por empresas estruturadas como Sociedade
Anônima (SA) não financeiras. A finalidade da emissão desses títulos é a captação
de recursos para curto, médio e longo prazo, com o objetivo de financiamento de
suas atividades e utilização de recursos para capital de giro.
Debêntures
Títulos de Renda Fixa emitidos por empresas estruturadas como sociedade anônima
(SA), cujo objetivo é captar recursos para o médio e longo prazo, para financiamento
de suas atividades/ projetos ou quitação de dívidas.
Assim como em um título de Renda Fixa, ao realizar a compra de uma debênture, os
juros serão recebidos sobre o valor aplicado. Grande parte das debêntures possui
rentabilidade pós-fixada, indexada ao IPCA ou prefixada.
As debêntures podem ser classificadas em:
●
Debêntures simples: não têm nenhuma característica em especial, sendo
somente títulos de dívida emitidos por empresas estruturadas como SA.
●
Debêntures conversíveis: quem investe nessa modalidade, na data de
exercício da conversão, pode convertê-las em ações da empresa emissora.
Contudo, esse processo não é obrigatório. Inclusive, dependendo da
precificação das ações da empresa no mercado, a conversão pode não valer a
pena.
●
Debêntures incentivadas: nesses papéis, há o benefício da isenção do
Imposto de Renda. Debêntures somente podem ser emitidas como
'incentivadas' caso o recurso captado na sua emissão seja utilizado em
projetos de infraestrutura, como expansão de unidades, aquisição de
equipamentos operacionais etc.
Guia Essencial da Renda Fixa
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As debêntures não têm garantia do FGC, mas cada debênture pode possuir uma
garantia em específico, tais como:
●
●
●
●
Garantia Real: quando o emissor do título coloca um dos seus ativos como
garantia, e este não pode ser negociado até que as obrigações com os
debenturistas sejam quitadas por completo.
Garantia Flutuante: nessa modalidade, o emissor coloca ativos em garantia,
porém estes podem ser negociados. Caso isso ocorra, o emissor deve repor
essa garantia com um outro ativo.
Garantia Quirografária: não dispõem ativos em garantia. Caso haja uma
inadimplência do emissor com relação às suas obrigações referentes ao
papel, o debenturista concorre em igualdade com os demais credores para
receber os seus direitos.
Garantia Subordinada: pode contar com uma cláusula de subordinação, na
qual garante a preferência do recebimento de seus direitos somente em
relação aos acionistas.
Nota Promissória
Assim como as debêntures, as Notas Promissórias ou commercial papers são títulos
de Renda Fixa emitidos por empresas estruturadas como sociedade anônima (SA),
no qual o objetivo da emissão é a captação de recursos para o curto prazo,
principalmente para uso de capital de giro.
Se a Nota Promissória é emitida por uma empresa de capital aberto, o vencimento
do papel deve ser no máximo de 360 dias. Já para SA de capital fechado, o
vencimento máximo é de 180 dias. As Notas Promissórias não possuem garantia do
FGC esse tipo de título possui rentabilidade pós-fixada ou prefixada.
Guia Essencial da Renda Fixa
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CRI e CRA
O CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e o CRA (Certificado de Recebíveis do
Agronegócio) são títulos estruturados por securitizadoras. Nesse caso a
securitização é o ato de transformar as dívidas do setor imobiliário ou do
agronegócio em valores mobiliários. Dessa forma, eles podem ser livremente
comercializados entre as pessoas que investem.
Os títulos podem ser emitidos com rentabilidade pós-fixada, prefixada ou híbrida.
Uma das vantagens desse tipo de títulos é que eles são isentos de Imposto de
Renda, porém não possuem a garantia do FGC.
O CRI e o CRA são considerados títulos de baixa liquidez caso o cliente necessite
realizar a venda antecipada do seu título.
Agora que você já conhece todos os tipos de investimentos de Renda Fixa, que tal
fazer uma simulação e descobrir a melhor aplicação para os seus objetivos?
Acesse o link abaixo e veja onde investir hoje mesmo:
Guia Essencial da Renda Fixa
27
CAPÍTULO 3
PRINCIPAIS CONCEITOS
Neste capítulo, você aprenderá, de maneira simples e objetiva, alguns conceitos e
fórmulas muito relevantes para aplicar em Renda Fixa e obter o melhor rendimento.
Falaremos de juros simples e compostos, taxa de juros nominal e real, o que são os
títulos com e sem cupom, amortização, equivalência de taxas, duration, mercados
primário e secundário, além de marcação a mercado e na curva. Vamos lá?
Juros Simples e Juros Compostos
No regime de capitalização simples, os juros incidem apenas sobre o capital inicial.
A fórmula de capitalização simples é dada, pela seguinte equação:
Onde:
C: capital aplicado
i: taxa de juros
n: tempo
Já no regime de capitalização composta, os juros incidem sobre o capital investido
mais os juros acumulados até o período anterior. A fórmula de cálculo de
capitalização composta é dada por:
Onde:
C: capital aplicado
i: taxa de juros
n: tempo
Guia Essencial da Renda Fixa
28
Para contextualizar a diferença entre os dois tipos, vejamos um exemplo. Um
investidor realiza um investimento de R$10 mil, pelo prazo de 4 anos a uma taxa
prefixada de 10% ao ano. Os resultados são os seguintes:
Juros Compostos
Juros Simples
Período
Juros (10% a.a)
Valor Final
Período
Juros (10% a.a)
Valor Final
1
R$1.000,00
R$11.000,00
1
R$1.000,00
R$11.000,00
2
R$1.000,00
R$12.000,00
2
R$1.100,00
R$12.100,00
3
R$1.000,00
R$13.000,00
3
R$1.210,00
R$13.310,00
4
R$1.000,00
R$14.000,00
4
R$1.331,00
R$14.641,00
Taxa de juros real e nominal
A taxa de juros nominal é o retorno obtido em uma aplicação financeira, sem o
desconto da inflação do período.
Já a taxa de juros real considera o desconto da inflação do período sobre a taxa de
juros nominal.
Ao realizar esse cálculo o investidor pode chegar ao valor de ganho real de seu
investimento, sabendo assim, se os seus ganhos foram superiores à inflação. Em
caso de taxa de juros real negativa, o investidor registra uma perda do seu poder de
compra naquele período.
A equação utilizada para a taxa de juros real é dada pela seguinte fórmula:
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Títulos com e sem cupom
O cupom no mercado de Renda Fixa se refere aos juros que são pagos de forma
periódica ao longo do período do investimento contratado.
Sendo assim, os títulos que não realizam esse pagamento periódico de juros são os
títulos sem cupom. Já os títulos que possuem esse pagamento periódico de juros,
são considerados títulos com cupom.
Amortização
A amortização é um processo bem parecido com os juros periódicos, porém, na
amortização, os recursos que o cliente recebe são referentes ao valor que foi
investido inicialmente pelo investidor.
O valor de amortização pode ser pago ao longo do período no qual o investidor está
com o investimento ou então no vencimento do seu título. Importante reforçar ainda
que, à medida que o título é amortizado, os juros vão incidir sobre um valor inferior,
visto que, uma parte do valor principal já foi paga ao cliente.
Equivalência de taxa
A equivalência de taxa é um processo de transformação de taxa de juros, quando há
uma taxa de juros diferente do prazo do investimento, por exemplo. Para que
possamos descobrir a rentabilidade desse título é preciso descobrir qual é a taxa de
juros equivalente ao período desejado.
No regime de juros composto, as taxas de juros não são proporcionais, ou seja, uma
taxa de 12% ao ano não é equivalente a 1% ao mês.
Para realizarmos o processo de equivalência de taxas utilizamos a equação abaixo.
Onde:
iq= Taxa que eu quero
it= Taxa que eu tenho
nq= tempo que eu quero
nt= tempo que eu tenho
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Para exemplificar: imagine que um investidor realizou uma aplicação em um título de
Renda Fixa, com vencimento em 126 dias úteis, porém a taxa de remuneração do
título foi dada ao ano em 12%.
Utilizando a equação, e considerando que o ano possui 252 dias úteis, vamos achar
qual é a taxa equivalente deste exemplo.
Após o cálculo, identificamos que a
taxa equivalente do período desejado
pelo cliente é de 5,83%.
Duration
A duration é o prazo médio de recebimento dos fluxos de caixa de um título de Renda
Fixa, ou seja, o prazo médio no qual o detentor do título terá recebido de volta o
investimento original.
Em títulos com cupom, a duration é inferior ao vencimento do título. Já em títulos
sem cupom a duration é igual ao prazo de vencimento do título. Outra função da
duration, conhecida também como duration modificada, é medir a variação do valor
presente do título quando ocorrem variações na taxa de juros.
Nesse sentido, podemos afirmar que, títulos que possuem uma duration maior vão
ter um risco maior. Pois nos títulos com duration elevada, o investidor está mais
exposto às oscilações que podem ocorrer na taxa de juros do mercado ao longo do
tempo e além disso o investidor vai esperar um tempo maior para reaver o seu
capital investido.
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Mercado primário e secundário
Uma das semelhanças do mercado de Renda Fixa com o de Renda Variável (Ações,
ETFs, FIIs, etc) é o conceito de mercado primário e secundário.
O mercado primário é conhecido por intermediar a negociação direta entre o
investidor e a companhia emissora do título de Renda Fixa. Nesse mercado o
recurso investido é direcionado direto para o caixa da empresa.
Já no mercado secundário, a negociação ocorre entre os investidores. De um lado
temos o investidor que é detentor do título e possui o interesse de vender esse ativo,
já do outro lado temos o investidor que possui o interesse de compra.
Caso essa negociação ocorra, a troca de ativos vai ocorrer somente entre esse
investidores, sem a interferência ou envolvimento da companhia emissora do título.
Onde o investidor que efetua a venda recebe o recurso e o comprador se tornar o
titular daquele título.
Marcação a mercado e marcação na curva
No mercado de Renda Fixa os títulos podem ser precificados diariamente de duas
formas: com a marcação a mercado ou com a marcação na curva.
A marcação a mercado é a precificação diária feita a partir da atualização dos
valores dos investimentos de Renda Fixa, considerando as condições existentes de
mercado naquele momento, pesando as expectativas dos investidores no presente.
Nesse tipo de precificação, o investidor sabe o quanto receberia se vendesse sua
aplicação naquele determinado momento.
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Existem alguns fatores que influenciam na marcação a mercado, são eles:
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Oferta e demanda.
Liquidez.
Inflação.
Eventos macroeconômicos.
Variação de índices.
Expectativas de mercado quanto ao futuro da economia.
Por fim, a marcação na curva é a precificação diária do título de Renda Fixa, levando
em consideração a sua taxa de remuneração.
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DISCLAIMER
Os instrumentos financeiros negociados em Bolsa de Valores podem não ser adequados para todos os investidores. Os
relatórios disponibilizados pela Toro CTVM Ltda. (“Toro”) não levam em consideração os objetivos de investimento, a situação
financeira ou as necessidades específicas de um determinado investidor. A decisão final em relação aos investimentos deve
ser tomada por cada investidor, levando em consideração os vários riscos, tarifas e comissões. A rentabilidade de instrumentos
financeiros pode apresentar variações, e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir, podendo, dependendo das
características da operação, implicar em perdas de valor até superior ao capital investido. Os desempenhos anteriores não são
indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita em relação a
desempenhos futuros. O investimento em renda variável é considerado de alto risco, podendo ocasionar perdas, inclusive,
superiores ao montante de capital alocado. O prejuízo potencial apresentado é meramente indicativo e o prejuízo efetivamente
decorrente das operações realizadas pode ser substancialmente distinto da estimativa. Os preços e disponibilidades dos
instrumentos financeiros são meramente indicativos e sujeitos a alterações sem aviso prévio. O investidor que realiza
operações de renda variável é o único responsável pelas decisões de investimento ou de abstenção de investimento que
tomar. Os relatórios de análise disponibilizados pela Toro foram elaborados pela Toro Investimentos S.A., analista de valores
mobiliários devidamente credenciada na forma da legislação em vigor. O Contrato de Intermediação da Toro, indispensável à
abertura de conta, prevê a disponibilização deste conteúdo na forma de sua cláusula 4.4.1. Todo o conteúdo de análise
disponibilizado pela Toro reflete única e exclusivamente as opiniões pessoais dos analistas responsáveis por sua elaboração e
foi elaborado de forma independente, inclusive em relação à Toro Investimentos S.A. e à Toro, sendo certo que não houve
qualquer imposição quanto às conclusões nele manifestadas. Para fins do disposto no Art. 20 da Resolução CVM nº 20/2021,
o analista credenciado responsável pelos relatórios de análise disponibilizados é o Sr. Lucas Matheus Carvalho de Lima. Não
há situações de conflito de interesses que possam impactar na imparcialidade deste relatório e a Toro Investimentos S.A. e a
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imparcialidade deste relatório bem como para comunicá-lo de forma clara e expressa, nos termos de sua Política e
Procedimentos para a Atividade de Análise de Valores Mobiliários disponibilizada na rede mundial de computadores e
conforme previsto pela legislação vigente. A Toro é sociedade corretora autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil e,
nesta condição, nos termos da Resolução CVM nº 20/2021, declara que está envolvida na aquisição, alienação ou
intermediação dos valores mobiliários objeto de relatórios de análise elaborados pela Toro Investimentos S.A., Sociedade
Ligada, e disponibilizados pela corretora. A remuneração dos analistas envolvidos na elaboração dos relatórios oferecidos pela
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comerciais da Toro Investimentos S.A. ou de sociedades ligadas. Conforme disposto no Art. 9°, §2° do Código de Conduta da
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acessadas clicando em www.toroinvestimentos.com.br ou mediante solicitação direta. Caso um instrumento financeiro seja
expresso em uma moeda que não a do investidor, uma alteração nas taxas de câmbio pode impactar adversamente seu preço,
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Elaborado por Rodrigo Caetano - CNPI-T
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