INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NAS TAXAS DE FILTRAÇÃO E RESPIRAÇÃO DO MEXILHÃO (Mytilus galloprovincialis) Luis Chicharo 2018 Efeitos dos bivalves no ciclo dos nutrientes: Nutrientes na forma dissolvida (NH4+,NO3-,P) Ingestão Assimilacão Egestão Crecimento • Tecido • Gônadas Coluna de água Efeitos diretos Excreção nutrientes sequestro partículas (Vanni, 2002) Fatores que influenciam a taxa de filtração Fatores endógenos Área branquial Tamanho/Peso Densidade Fatores exógenos Temperatura Dinâmica de fluidos Salinidade Características da matéria em suspensão Role of bivalves filtration rates on water quality PARTICULATE O.M. MICROALGAE /h/mg µg Chl.a de Ingestão Taxa Corbicula Corbicula fluminea 0,07 0,06 0,05 Bivalve 1 0,04 Bivalve 2 0,03 Bivalve 3 0,02 Bivalve 4 0,01 0 0 2 4 6 8 Tempo Time (hours) AMMONIUM ingestão Taxa /h/mg µgdeChl.a Unio sp. Unio 0,012 0,01 0,008 Bivalve 1 0,006 Bivalve 2 0,004 Bivalve 3 0,002 Bivalve 4 0 -0,002 0 2 4 Tempo Time (hours) 6 8 Papel dos bivalves como ferramenta no controlo da qualidade da agua Risk of algal bloom LL NO3 Phytoplankton C. fluminea m.C NH4 LL: Light Limitation, m.C: m.C: Corbicula mortality. • Model based on azote exchange between variables Efficiency = 0.3 • Phytoplankton limited by azote supply Efficiency = 0.5 • Unit box model (0-D) • Day/Night phytoplankton limitation Efficiency = 0.7 • Corbicula mortality to balance growth Constant biomass. Efficiency = 0.9 • Filtration rates based on 18mm length specimens Top-down control Papel dos bivalves e vegetação no controlo da qualidade da agua OBJECTIVOS 1 - Previsão da área de distribuição das duas espécie face ao fator ambiental temperatura 2 – Discutir o efeito da presença dos bivalves (densidade) na disponibilidade de alimento para outras espécies 3 - Discutir o efeito da presença do bivalve (densidade) na qualidade da água: conc. O2 e absorção de fitoplâncton DESENHO EXPERIMENTAL EXP. FILTRAÇÃO EXP. RESPIRAÇÃO EXP. EXCRECÇÃO DESENHO EXPERIMENTAL TX. FILTRAÇÃO TX. RESPIRAÇÃO CONSUMO FITOPLÂNCTON (CLOROFILA a) CONSUMO OXIGÉNIO EXCREÇÃO AMÓNIA FLUORÍMETRO OXÍMETRO FOTÓMETRO 27 ° C Ambiente LARGE SMALL One size TX. EXCREÇÃO One size TG1 TP1 TM1 TM1 TG2 TP2 TM2 TM2 C C TM3 TM3 TG1 TP1 C C TG2 TP2 C C PROCEDIMENTOS PRÁTICOS Taxa de Filtração (TI) - Selecionar os bivalves de acordo com o peso e tamanho - Colocar cada grupo de bivalves em recipientes contendo 2 l da água do habitat natural da espécie que inclui as algas; -Um recipiente controlo sem bivalves será utilizado para corrigir a taxa de sedimentação; - Medir a concentração de clorofila a “in vivo” inicial e após cada 30 min. Durante 3 horas. Para tal, retirar 5 ml de água com a pipeta volumétrica, colocar numa cuvette de vidro para leitura. - Calcular a taxa de ingestão de acordo com Jorgensen (1943). TAXA DE FILTRAÇÃO FILTRAÇÃO/ INGESTÃO Ci ÁGUA FILTRADA 250µm Cf SEDIMENTAÇÃO Tx de ingestão (TI) (ugChl/g/h) TI = [(Ci - Cf) - (Cic - Cfc)]/Peso (g)/tempo (h) mg Chl a/g/h PH = peso hum bivalve (g) t =intervalo tempo (h), Ci and Cf = concentração de clorofila inicial e final Cic and Cfc = concentração de clorofila inicial e final no controlo PROCEDIMENTOS PRÁTICOS Taxa de respiração (TR) -Os bivalves serão transferidos para respirômetros - recipientes acrílicos fechados de volume conhecido (~780ml); - A concentração de oxigénio será medida em intervalos de tempo regulares com uma sonda de oxigénio durante aproximadamente 2 horas, antes que a concentração diminua abaixo dos 30% do valor inicial de controlo; - Um recipiente control sem bivalves será utilizado para corrigir respiração bacteriana, electrodos,etc. TAXA RESPIRAÇÃO OXÍMETRO OXÍMETRO O2 ÁGUA ´FILTRADA 55µm t0 t1 O2 tn Taxa de respiração (mgO2/g/h) TR = (O2i – O2f) - (O2ic – O2fc)]/Peso (g)/tempo (h) mg O2/g/h PH = peso humido bivalve (g) t =intervalo tempo (h), Ci and Cf = concentração de oxigénio inicial e final Cic and Cfc = concentração de oxigénio inicial e final no controlo PROCEDIMENTOS PRÁTICOS Taxa de excreção (TE): - Colocar os bivalves em respirômetros contendo 780 ml de água previamente saturada em oxigénio e filtrada por filtros Millipore (0,2 µm); - Colocar dois respirômetros adicionais (controlo) sem bivalves para detectar variações da concentração de amónia. - Após 45 min , retirar 10 ml de água de cada um dos respirômetros e determinar a concentração de amónia TAXA EXCREÇÃO NH4 ÁGUA ´FILTRADA 55µm t0 t1 NH4 tn Taxa de EXCREÇÃO (mg NH4/g/h) TE = (NH4f – NH4i) – (NH4fc – NH4ic)]/Peso (g)/tempo (h) Ug NH4/g/h PH = peso humido bivalve (g) t =intervalo tempo (h), Ci and Cf = concentração de oxigénio inicial e final Cic and Cfc = concentração de oxigénio inicial e final no controlo Peso bivalves (g) Temp. ambiente Temp. 26ºC P1 P2 G1 G2 C - CONTROL P - PEQUENOS G- GRANDES EXCREÇÃO Respiração/excreção NH4+ (mg/l) NH4+ inicial NH4+ final (1 h) C1 C2 P1 P2 G1 G2 O2 (mg/l) C1 C2 P1 P2 G1 G2 16:30h 16:45h 17:00h 17:30h Clorofila 26ºC (ul/l) 16:05h 16:20h 16:45h 17:20h C1 C2 P1 P2 G1 G2 Clorofila temp. ambiente (ul/l)C1 16:00h 16:15h 16:30h 17:00h 17:15h C2 P1 P2 G1 G2 ANÁLISE DOS RESULTADOS ug Clorofila a /g/h . Taxa de ingestão 2.5 1.5 S26 S35 0.5 -0.5 t1 t2 Cerastoderma edule t1 t2 Mytilus sp. Taxas de ingestão no berbigão (Cerastoderma edule) e no mexilhão (Mytilus sp.) no tempo 1 e no tempo 2, para salinidades de 26 PSU (S26) e 35 PSU (S35). Tempo 1 – início da experiência; tempo 2 – segunda leitura, após 15 minutos. Resultados experiência fisiologia bivalves Resposta fisiológica de Corbicula fluminea em diferentes salinidades ANÁLISE DOS RESULTADOS Taxa de respiração . 1.2 mg O2 /g/h 1.4 1.0 0.8 S26 0.6 S35 0.4 0.2 0.0 t1 t2 Cerastoderma edule t1 t2 Mytilus sp. Taxas de respiração no berbigão (Cerastoderma edule) e no mexilhão (Mytilus sp.) no tempo 1 e no tempo 2, para salinidades de 26 PSU (S26) e 35 PSU (S35). Tempo 1 – início da experiência; tempo 2 – segunda leitura, após 15 minutos.