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RECEPTORES DE RTV

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Docente:
Tobias de Aguiar
Contacto:
82 60 74 803
Agosto, 2013
Tobias de Aguiar, ENA 2019
9/4/2023
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Introdução aos receptores (1ª, 2ª semana)
Receptor de cristal de galena (3ª semana)
Receptor regenerativo (3ª semana)
Receptores reflex (4ª semana)
TPC I
Introdução aos RX superheterodinos (4ª semana)
Teste 1 (5ª semana)
Receptores de AM. (5ª, 6ª semana)
Laboratórios (7ª, 8ª,9ª, 10ª) . Elaboração de relatórios (TPC II)
TPC III
Receptores de FM (11ª, 12ª,13ª semana)
Teste II (14ª semana)
Receptores de televisão (14ª,15ª, 16ª semana)
Teste III (17ª semana)
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Receptor de radio é um dispositivo capaz de
receber energia de RF irradiada por um
transmissor.
A maior diferença entre os vários tipos de
receptores está, provavelmente, no modo
que eles desmodulam o sinal recebido. Por
vez, isso dependerá do tipo de modulação
empregue, sendo elas modulação em
amplitude, modulação em frequência, faixa
lateral única ou qualquer outra forma.
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R - Resistência
X – Símbolo de reactância
XL – Reactância Indutiva
XC – Reactância Capacitiva
Z – Impedância
L - Indutância - Henry(H)
C - Capacidade - Farad(F)
Q - Factor de qualidade
Reactância é a oposição oferecida a passagem da corrente
alternada por circuitos reactivos (que contêm XL ou XC ou
ambos)
Impedância é a oposição a passagem da CA oferecida por
circuitos que contêm R +X.
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Existem basicamente dois tipos de circuitos
ressonantes, os circuitos ressonantes
paralelos (fig.1) e os circuitos ressonantes
série (fig.2).
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Mas como é que é possível um
receptor de radio capatar
somente a frequência duma
determinada estação emissora
de entre milhares existentes e
rejeitar as outras?
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Um receptor de rádio possui esta habilidade de seleccionar as
frequências desejadas e rejeitar as outras graças ao circuito
ressonante.
O QUE É UM CIRCUITO RESSONATE ?
Se, por exemplo prendermos uma palheta metálica num torno e
a fizermos vibrar, existirá uma frequência à qual a referida
palheta, devido ás suas características mecânicas (material,
largura e comprimento) vibrará mais intensamente, essa será
a frequência de ressonância dessa palheta, este principio
aplica-se à vibração das cordas de uma viola, cada corda
vibra a uma determinada frequência, que é dada pela sua
espessura, comprimento e material com que é fabricada.
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Do mesmo modo quando queremos
sintonizar
uma
determinada
frequência num rádio ou emitir uma
determinada frequência num emissor,
precisamos de construir um circuito
sintonizado ou ressonante, e o que é
isto afinal?
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É um circuito electrónico muito simples,
constituído por uma bobine de fio e um
condensador, e que devido ás suas
características eléctricas (Indutância da
bobine e Capacidade do condensador) irá
funcionar (oscilar é o termo apropriado) a
uma determinada frequência. Estes circuitos
em electrónica designam-se por circuitos
ressonantes ou circuitos tanques.
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Existem basicamente dois tipos de circuitos
ressonantes,
os
circuitos
ressonantes
paralelos (fig.3) e os circuitos ressonantes
série (fig.4).
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
Os circuitos ressonantes em paralelo oferecem o
máximo de oposição à frequência de ressonância
do circuito, quer isto dizer que oferecem grande
impedância a frequência
de ressonância do
circuito, e deixam passar, quase sem oposição,
todas as outras frequências que sejam diferentes
da frequência de ressonância.
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Os circuitos ressonantes em série funcionam ao
contrário dos primeiros, ou seja, oferecem o
mínimo de oposição à frequência ressonante do
circuito quer isto dizer que deixam passar através
deles sem oposição quase nenhuma a frequência
de ressonância e oferecem o máximo de oposição a
todas as frequências que se afastem da frequência
de ressonância do circuito.
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Um circuito tanque entra em ressonância quando a reactância
capacitiva Xc for igual a reactância indutiva XL, isto é:
Xc=XL. Como Xc=1/2πFC e XL=2πFL, então,
1/2πFC=2πFL ⇔ F=1/2π√LC ou
em que F=frequência em ciclos L=indutância em micro henry
(µH) e C=capacidade em microfarad (µF).
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
Suponhamos que queremos
frequência de ressonância do
fig.5, e que os valores de L1=
C1= 500 pF (500 pF equivale
então temos:
calcular a
circuito da
202,6 µH e
a 0,0005µF)
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Arredondando, temos que este circuito vai
ser ressonante á frequência de 500Kc, (ondas
médias) como é obvio, para um dado valor de
L/C se aumentarmos o valor de L e baixarmos
C, ou vice-versa nas devidas proporções
vamos ainda ter um circuito ressonante à
mesma frequência.
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Assim, se um circuito tanque em paralelo ou
em série estiver sintonizado para 500 kHz
por exemplo, e ligarmos nos seus extremos
um gerador de RF de frequência variável(01000kHz) e um voltímetro, notaremos que
a medida que formos variando a frequência
do gerador de 0-500kHz a tensão no
voltímetro sobe e de 500-1000kHz a
tensão decresce porquê?
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O factor de qualidade Q de um circuito
ressonante em série é definido como a razão
entre a potência reactiva no indutor ou do
capacitor e a potência média no resistor na
frequência de ressonância:
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Se colocarmos um gerador de RF de
frequência variável nos extremos de um
circuito tanque obteremos o gráfico da figura
6.
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Existe uma faixa de frequência na qual a
corrente está próxima do valor máximo, e a
impedância, do valor mínimo. As frequências
correspondem a 0,707 da corrente máxima
são denominadas:
–Frequência de banda
–Frequência de corte
–Frequências de meia potência ou frequências
de canto (f1e f2)
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Curvas aproximadas para circuitos ressonantes série e paralelo
A faixa entre (f1e f2) é conhecida como largura de banda(bandwidth –
BW)
•Frequências de meia potência é dada por
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Porque o ganho num circuito ressonante é
maior na frequência de ressonância e
menor nas restantes frequências, isto é, um
circuito ressonante deixa passar somente as
frequências que estiverem na mesma
frequência de ressonância do circuito e
rejeita as restantes frequências.
Este é o princípio usado pelos RXs de radio
para selecção de determinada estação
emissora.
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A largura de banda de um filtro passa-faixa
é a parte da resposta em frequência do
filtro que está situada na faixa de 3dB (70%
Vmax) da resposta na frequência central
(valor de pico).
Ou seja, ela é a diferença entre f2 e f1 em
um filtro passa-faixa. Fig.
Fc é a frequência central da banda
passante, ou seja, é a frequência de
ressonância do circuito LC.
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B=f2-f1
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Sua Largura de Banda em radianos/segundo
será:
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Largura de Banda em Hertz:
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O Fator Q (Fator de Mérito ou de qualidade):
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Para um único circuito LC paralelo sem
realimentação regenerativa, a Largura de
Banda (B) é igual a Frequência (F)
sintonizada dividida pelo fator de mérito ( Q
) do circuito:
B= F/Q
B: Largura de Banda
Q: Fator de Mérito ou Fator de Qualidade do
circuito tanque;
Ainda : Q= Z/R
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
Onde Z é a impedância Reativa do
circuito tanque LC e R representa as
perdas por resistência que se
traduzem em energia degradada
(térmica),
responsável
pelo
amortecimento das oscilações sobre o
circuito LC.
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A
antena funciona como o gerador de RF
(anteriormente explicado) que capta vários sinais
de RF existente no espaço. A antena é ligada ao
circuito tanque como ilustam as figuras
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Já pensaram na magia que existe em
ouvirmos uma voz, uma musica ou uma
imagem no nosso receptor de rádio ou
televisão que viajou dezenas, centenas ou
mesmo milhares de Kilometros no espaço a
uma velocidade estonteante de trezentos
mil kilometros por segundo?, a uma
velocidade destas podíamos dar sete vezes
a volta ao nosso planeta num segundo, ou
podia-mos ir da terra à lua num segundo
apenas! incrível não?
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
A Voz só por si pouca distância consegue
atingir no espaço, sabemos disso pela
experiência do dia a dia, mesmo que tu
gritasses a plenos pulmões, a tua voz seria
audível, quando muito a uns 500metros. O
som viajando vagarosamente a 340metros
por segundo (comparado com os 300
000Km por segundo da luz e ondas de
rádio) deixa de ser audível a poucos metros
da fonte devido aos choques e dispersão
nas moléculas de ar.
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Para que a voz, imagem ou uma comunicação de
dados se possa propagar no espaço e percorrer
grandes distancias precisa de um meio de
transporte que a leve à velocidade da luz pela
imensidão do espaço, precisa de uma nave
espacial por assim dizer. Esse meio de transporte
existe, é conhecido há cerca de dois séculos e
utilizado à muito menos tempo, chama-se rádio
frequência RF ou portadora, ou ainda "carrier" em
Inglês e é muito fácil de produzir uma portadora
em electrónica e os circuitos que a produzem
chama-se osciladores de rádio frequência.
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O Emissor só tem de "colar" o som ou vídeo
proveniente, por exemplo, de um microfone ou
DVD a uma portadora que a transportará no
espaço, chama-se a este processo "modular a
portadora" e à nova onda obtida chama-se uma
onda de frequência modulada . A operação a
efectuar pelo receptor terá de ser o inverso, ou
seja, o receptor capta a onda de rádio frequência
modulada através da antena, retira-lhe a
informação que foi "colada" à portadora
amplificando-a posteriormente e elimina a
portadora que agora de nada serve, (apenas
serviu como meio de transporte através do
espaço à nossa informação).
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Receptor é um equipamento eletrónico que
capta o sinal desejado, rejeita o sinal
indesejado e desmodula a portadora para
recuperar o sinal modulante original
(informação).
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Um receptor de rádio é basicamente constituído por:
1)
um circuito sintonizado (circuito receptor de alta
frequência) que recebe e separa os sinais das diversas
estações captadas pela antena.
2) um circuito desmodulador, É um circuito que recupera a
informação que foi modulada à portadora (no caso da voz ou
musica são sinais de baixa frequência que os nossos ouvidos
captam) A Portadora é uma espécie de veiculo que apenas
serviu para transportar a nossa voz através do espaço, sendo
no processo de desmodulação eliminada.
3) Um circuito amplificador de baixa frequência, destinado a a
amplificar os sinais de voz ou musica já desmodulados e que
chegam bastante fracos.
4) Um elemento reprodutor de som
(altifalante ou
auscultadores) ou imagem (ecrãs, ou monitores)
5) Um circuito de alimentação destinado a alimentar os
circuitos anteriores
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•
•
As características mais importantes dum RX
de rádio são as seguintes:
Selectividade
Sensibilidade
Estabilidade
Razão sinal/ruído
Fidelidade.
Banda de frequências
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Sensibilidade, é a capacidade dum receptor em
responder aos sinais recebidos, isto é, quanto
melhor for a sensibilidade, melhor será a resposta
do Rx para sinais muito fracos.
Selectividade, é a habilidade dum receptor em
seleccionar uma só frequência(estação) e rejeitar as
outras
Razão sinal/ruído, é a razão entre o sinal recebido
e o ruído gerado no próprio Rx. Quanto menor for
o ruído maior será a sensibilidade.
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Estabilidade, é a capacidade dum receptor em
manter estável o sinal recebido em qualquer
condição.
Fidelidade, é a capacidade dum receptor de
reproduzir fielmente o sinal transmitido por uma
estação emissora
A banda de frequências, refere-se a gama de
frequências nas quais um receptor pode operar.
Assim, podemos encontrar Rxs que operam
somente em OM, OC, FM ou em todas.
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Receptores de AM – recebem sinais de transmissores de
AM que podem ser de ondas longas, ondas médias ou ondas
curtas.

Receptores de FM – recebem sinais de transmissores de

Receptores de TV – recebem sinais de televisão que

Receptores de RADAR – recebem sinais radares
FM que podem ser em VHF ou UHF.
podem ser em VHF ou UHF
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Os primeiros receptores de rádio (anteriores mesmo ás válvulas
electrónicas) utilizaram como detectores o cristal de Galena
(antepassado do diodo), a galena é um cristal de óxido de
chumbo que tem propriedades rectificadoras, ou seja de
deixar passar a corrente eléctrica apenas num sentido (tal
como os actuais diodos de germânio ou silício o fazem) este
cristal foi durante os primeiros anos a base das comunicações
à distancia. A sua afinação era difícil pois era necessário
procurar através de um fio condutor o ponto sensível do
cristal. Por isso neste esquema é utilizado com vantagem (até
porque este cristal não deve ser fácil de encontrar) os diodos
vulgares.
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
É um receptor de rádio que não utiliza qualquer
alimentação, isto porque a energia de que
necessita é retirada da própria onda de rádio que
se propagou no espaço. O esquema básico
completo é dado na figura abaixo, onde também se
mostra a forma de onda que chega à nossa antena
.Este é sem duvida o receptor de rádio mais
simples e mais fácil que se pode construir...e
funciona mesmo!.
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O Circuito sintonizado é constituído por L1 e C1, e a forma
de onda ás extremidades deste circuito captadas pela
antena será uma onda modulada. Os resultados de um
receptor deste tipo dependem essencialmente da
qualidade da construção de L1 que aqui (para a gama de
ondas médias) é realizada por 75 espiras de fio fino de
0,2mm enroladas num pedaço de ferrite proveniente de
um velho receptor podendo tratar-se de um modelo plano
de 18mm de largura e 50mm de comprimento, ou ainda
um modelo redondo normal de 10 a 12mm de diâmetro.
As espiras são enroladas sobre uma base de cartão que
deslizará na ferrite a fim de poder facilitar a sintonização
das estações, uma maneira de realizar a bobina será colar
uma faixa de fita isoladora sobre a ferrite com a cola
virada para cima e depois enrolar sobre essa cola as
espiras de fio juntas.
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
O Circuito Desmodulador está a cargo de
D1, este diodo apenas deixa passar os
semiciclos positivos da onda.
A antena geralmente é de 15 m de fio cru,
(A) circuito ressonante é formado por uma
bobina e um capacitor, em que um deles é
variável,
assim
podendo
sintonizar
frequências na faixa de banda AM.
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

(C) Filtro "passa-baixa" do tipo RC (resistor-capacitor) tem
por finalidade filtrar as altas frequências, sua frequência de
corte é dada pela seguinte expressão:
(D) Sinal, sintonizado, rectificado e filtrado é transmitido
directamente a um transdutor de alta impedância (geralmente
2KΩ ) do tipo transdutor de cristal como monofone (altofalante).
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O Circuito Sintonizado (L e C1), é a parte essencial
deste receptor, e não é mais que um circuito
ressonante paralelo este circuito tem a vantagem
de apresentar o máximo de sensibilidade
(intensidade máxima do sinal captado) e a
desvantagem de apresentar o mínimo de
selectividade (poder de separação das estações
sintonizadas), isto porque este tipo de circuito,
chama acoplamento directo, está ligado entre a
antena e a terra, e a antena/ terra apresenta uma
grande capacidade em paralelo com C1,
aumentando-lhe portanto a capacidade.
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
Para resolver este problema, ou seja aumentar a
selectividade, comprometendo um pouco a sensibilidade
podemos optar pelo circuito abaixo descrito em que C3 pode
ou não ser variável, e ficando em série com C1, tende a
baixar a capacidade do sistema. Chama-se este circuito de
acoplamento electrostático.
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
Ainda dentro do espírito puramente didáctico deste receptor
podemos
melhorá-lo
acrescentando-lhe
um
andar
amplificador (ou melhor pré-amplificador) que permite uma
recepção mais confortável num auricular (Fig.7).
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Os sinais desmodulados provenientes do diodo D1
(notar que aqui o diodo está ao contrário devido
ao transístor ser um NPN ( são aplicados à base
de um transístor NPN que os amplifica. Estes
sinais de áudio frequência débeis que são
aplicados à base do transístor estão presentes no
colector do transístor já amplificados sendo
entregues aos auscultadores para os reproduzir.
A resistência de 1Mhom colocada entre a base e
o colector do transístor serve para o polarizar e
C2 não permite que os sinais de áudio frequência
aplicados à base "fujam" para a terra permitindo
ainda que sinais indesejáveis de rádio frequência
presentes na base se escoem para terra.
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
Em 1912, com o advento das válvulas triodo
termoiônicas por Lee De Forest (também
chamadas de “Audion”) , Edwin Howard
Armstrong desenvolveu o primeiro receptor
com estágio de amplificação do sinal de RF
presente na antena, patenteando o receptor
regenerativo em 1914.
Em 1922, o mesmo Armstrong patenteou o
receptor super regenerativo, sendo um
aperfeiçoamento do primeiro.
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

Armstrong inventou ainda o receptor
super-heteródino, que seria o sistema
receptor mais utilizado no mundo até os
dias de hoje.
Lee De Forest manteve uma batalha jurídica
contra Armstrong sobre a invenção do
regenerativo, até que, em 1934, a Suprema
Corte dos Estados Unidos deu ganho de
causa a Forest, contrariando toda a
comunidade científica. Armstrong suicidouse em 1954 (ref-2).
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

Ele concluiu que parte da corrente de saída
da placa da válvula podia ser alimentada de
volta e sintonizada na sua grade , desta
maneira
reforçando
sobremaneira
a
intensidade dos sinais captados. Isso se
constitui em um circuito oscilador de RF,
que é a base do detetor super regenerativo.
Este Rx tem boa sensibilidade mas fraca
selectividade.
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Modernamente,
os
receptores
super
regenerativos voltaram a ter importância
sobretudo em sistemas de rádio-controle
de curto alcance como por exemplo:
sistemas de controle remoto de abertura de
portas de garagens, brinquedos rádiocontrolados, robôs e walkie-talkies simples,
sobretudo devido a simplicidade de seus
circuitos, sensibilidade e pelo fato de
possuírem uma ampla banda passante, o
que torna sua sintonia muito versátil.
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
Consiste dum circuito com um único transístor que
amplifica tanto os sinais de RF assim como os de
BF. Os sinais de RF captados pela antena de ferrite
(OL ou OM), são introduzidos na base do transístor
através do capacitor C1 (depois de seleccionados
pelo circuito tanque). Este sinal amplificado é
detectado pelo diodo “D” através do capacitor C2.
O sinal de BF obtido é amplificado pelo mesmo
transístor e através de CH2 e C4 para estágios
seguintes. É necessário que os sinais de RF e de BF
estejam bem separados para evitar instabilidade.
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As bobinas de choque CH1 e CH2,
bloqueiam a passagem da RF e
deixam passar somente a BF.
 O potenciómetro R2 permite ajustar a
percentagem de BF que passa pelo
reflex e controlar uma eventual
instabilidade

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

Até pouco antes da Segunda Guerra
Mundial, muitos receptores foram do tipo
TRF, do qual o diagrama em blocos está
apresentado na figura que se segue.
Quando o receptor TRF foi primeiramente
introduzido,
ele
foi
um
grande
aperfeiçoamento nos tipos até então
empregados: receptor a cristal mestre,
regenerativo e superregenerativo.
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É um tipo de receptor de rádio que é composto de um ou mais
estágios do amplificador de frequência de rádio (RF) sintonizado,
seguidos por um circuito detector (desmodulador) para extrair o
sinal de áudio e, geralmente, um amplificador de frequência de
áudio
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
Dois ou talvez três amplificadores de radiofrequência, todos
sintonizados em conjunto, foram empregados para
seleccionar e amplificar a frequência de entrada e,
simultaneamente, rejeitar todos os outros sinais. Após o sinal
ser amplificado a um nível adequado, este era desmodulado
ou detectado e alimentava um alto falante, depois de ter
passado através de apropriados estágios amplificadores de
áudio.
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
Tais receptores foram simples para a
construção e alinhamento de freqüência na
radiodifusão _ 535 a 1640 kHz, mas eles
apresentavam dificuldades em freqüências
mais altas. Essas dificuldades foram,
principalmente, por causa do risco de
instabilidade, associado com o alto ganho,
obtido em uma única freqüência para um
amplificador multiestágios.
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
Também, foi incapaz de fornecer suficiente
seletividade em altas freqüências, em parte
como resultado do emprego restrito de
circuitos de sintonia simples. Não foi
possível empregar amplificadores de dupla
sintonia
em
radiofreqüência
nesses
receptores, embora fosse constatado que
eles, naturalmente, produziriam melhor
seletividade
em
relacção
aos
seus
predecessores.
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

O receptor TRF é um receptor simples e
lógico; uma pessoa com conhecimentos
superficiais
de
comunicações,
provavelmente esperaria que todos os
rádios receptores deveriam ter essa forma.
As virtudes desse tipo, no qual não é mais
empregado, exceto como um receptor de
freqüência fixa, em aplicações especiais,
são sua simplicidade e alta sensibilidade.
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O Rx superheterodino (muitas vezes abreviado a superhet),
inventado pelo engenheiro norte-americano Edwin Howard
Armstrong em 1918 durante a 1ª Guerra Mundial, usa mistura de
frequências ou heteródino para converter um sinal recebido numa
frequência fixa intermédia (IF), que pode ser mais convenientemente
processada do que a frequência rádio portadora original. O receptor
superheterodino foi criado com o objectivo de reduzir os problemas
do receptor AM-DSB padrão no que se refere a baixa selectividade.
Um receptor deve poder operar em diversas frequências de recepção
bem próximas entre si. A selecção, ou a sintonia, do canal escolhido
de modo a minimizar a o sinal dos canais adjacentes, a selectividade
torna-se então indispensável. Uma solução é a utilização de um
canal de frequência fixa, denominado de frequência intermediária
(FI), onde as principais etapas de ganho e filtragem de um canal se
concentrarão.
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Amplificador de Rádio Frequência e de Frequência Intermediária - são
amplificadores para uma estreita faixa de frequência. Sua estrutura consiste
essencialmente na associação de elementos amplificadores activos com transistores
e filtros passa faixa.
Oscilador Local – são circuitos geradores de sinal senosoidal puro, ou de baixo
conteúdo harmónico. Deve possuir, portanto frequência estável e baixíssima
distorção.
Misturadores e Conversores – são circuitos que permitem efectuar a translação de
frequência de um sinal de uma frequência para outra, Para isso, utilizam
dispositivos não lineares e podem estar associados a um filtro para a selecção da
frequência desejada.
Demoduladores – são circuitos responsáveis pela recuperação do sinal modulante
em sua forma original (digital ou analógica).
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Esse estágio tem o objectivo de realizar três funções:
1-
Sintonizar e amplificar os sinais recebidos pela antena ou pelo
amplificador de R.F presente em alguns modelos mais elaborados.
Gerar um sinal não modulado a uma frequência de valor maior que o da
frequência sintonizada. Esse valor a maior, é a frequência estipulada no
projecto para ser a F.I. (frequência intermediária). Sempre que a sintonia do
receptor for alterada, essa frequência deverá ter o valor lido no dial do rádio
somado à frequência intermediária (F.I.) O valor dessa frequência não é
padronizado, e varia entre 115khz e 480khz; dependendo do fabricante.
2-
Misturar o sinal recebido com o gerado localmente (daí o termo oscilador
local). Manter a diferença constante entre o sinal sintonizado e o gerado no
circuito. Finalmente entregar um sinal modulado denominado “Frequência
Intermediária”, que será processado no próximo estágio do receptor: O canal
de F.I.
3-
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Exemplo:
Imaginemos um circuito oscilador no qual a frequência gerada é de 455 kHz maior
que a frequência sintonizada em um dado momento. Consideremos que na antena
(circuito ressonante) foi sintonizada a frequência de 1000 kHz. O oscilador estará
então gerando a frequência de 1455 kHz.
Na saída teremos as seguintes leituras:
1000 kHz - sinal sintonizado.
1455 kHz - sinal produzido pelo oscilador local.
2455 kHz - soma dos dois sinais.
455 kHz - diferença entre os dois primeiros.
Dos sinais acima, na prática, usa-se apenas o de 455khz, que é a Frequência
Intermédia. Esse sinal de frequência constante para qualquer valor sintonizado, é
modulado (contém informação de áudio) pelo transmissor (estação de rádio) que
estamos sintonizando, ou mesmo por um gerador de sinais de bancada.
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A frequência intermediária não pode ser alta nem baixa. A seguir, estão enumerados os
maiores factores influentes na escolha da frequência intermediária em qualquer sistema
particular:
1 - Se a frequência intermediária é muito alta, pobre selectividade e pobre rejeição do
canal adjacente resultará;
2 - Um alto valor da frequência intermediária aumenta as dificuldades de se ter os
circuitos sintonizados na mesma frequência, tracking.
3 - Uma frequência intermediária muito baixa torna a selectividade também aguda,
cortando as faixas laterais. Esse problema aparece por que o factor de mérito, Q, deve
ser baixo, quando a frequência intermediária é baixa, e desta forma o ganho por estágio
será reduzido. Desta forma, em um projecto o mais provável é aumentar o factor de
mérito, Q, do que o aumento do número de amplificadores de frequência intermédia;
4 - Se a frequência intermediária é muito baixa, a estabilidade de frequência do
oscilador local deve ser feita correspondentemente maior por que qualquer flutuação na
frequência será agora em proporções maiores na baixa frequência intermediária do que
em uma frequência intermediaria alta;
A frequência intermediária não deve cair dentro da faixa de sintonia do receptor, ou
além de ocorrer instabilidade e heterodinagem interferente na forma de apito que será
ouvida, torna-se impossível de sintonizar as faixas de frequência imediatamente
adjacentes as da frequência intermediária.
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1 - Receptores padrões de radiodifusão de AM,
sintonizados de 540 a 1650 kHz, talvez de 6,0 a
18,0 MHz, e possivelmente em toda a faixa de
ondas longas europeias de 150 a 350 kHz,
empregam a frequência intermediária dentro da
faixa de 438 a 465 kHz, com o valor de 455 kHz a
frequência mais popular, tornando-se cada vez
mais comum;
2 - AM, SSB e outros receptores empregados para
ondas curtas ou recepção em VHF tem a primeira
frequência intermediária, frequentemente, na faixa
em torno de 1,6 a 2,3 MHz; tais receptores têm
duas ou mais frequências intermediárias
diferentes;
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O amplificador de frequência intermediária é um amplificador de frequência
fixa, com a função muito importante de rejeitar as frequências indesejáveis.
Contudo, amplificadores de frequência intermediária empregando um
transmissor FET ou circuitos integrados geralmente, são, e as válvulas
continuamente serão, duplamente sintonizados na entrada e na saída,
enquanto que amplificadores empregando transistores bipolares muitas
vezes são de sintonia simples.
Embora um circuito duplamente sintonizado rejeita melhor as freqüências
adjacentes em comparação a um circuito de sintonia simples, amplificadores
a transistor bipolar empregam circuitos de sintonia simples para melhorar o
acoplamento entre os estágios. A razão é simplesmente por que um maior
ganho pode ser obtido deste modo em função da necessidade de derivações
nas bobinas dos circuitos sintonizados. Essas derivações podem ser
requeridas para obter a máxima transferência de potência e uma redução no
amortecimento do circuito envolvido. Deve-se relembrar que a largura de
faixa de um circuito sintonizado depende de seu fator de mérito, Q
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De maneira a poder operar com uma ampla
faixa de valores de intensidade de sinal de
entrada, um rádio receptor deve possuir algum
artifício de controle automático de ganho. Por
exemplo, um celular operando muito próximo
um muito longe de uma ERB (Estação Rádio
Base) deve operar em todas as situações
possíveis sem perder o sinal e sem saturar o
receptor.
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Esquema de RX de onda média
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Receptor
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