HISTÓRIA
DA ARTE II
- REALISMO –
Contexto Histórico............................................................................................................ 2
Pintura............................................................................................................................... 3
Gustave Courbet ....................................................................................................... 3
Honoré Daumier ....................................................................................................... 6
Édouard Manet ......................................................................................................... 8
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Contexto Histórico
Estilo vigorante entre 1848-1870.
Influenciado pela escola de Barbizon.
Surge em França.
Ligou os ideais republicanos da França da altura – França Socialista que derrubou a
monarquia em 1848 e iniciou o Segundo Império ou a segunda República em França,
governada por Napoleao III.
Em 1848 impera uma grande transformação social e artística.
Objetivo é retratar o real, os assuntos mais banais do real sem os distorcer ou idealizar.
Distingue-se do naturalismo porque nada tem a ver com tutela da ciência, é pintar por
pintar o que se vê sem distorções.
Atento a toda a realidade envolvente sociopolítica.
Intimamente ligado à crise econômica e às realidades operárias resultantes de 1848
(revolta socialista).
Torna-se a oposição socialista.
Pretende captar a realidade social da época.
Isenta de ciência e subjetividade.
Pinturas realistas usam arte como meu para denunciar injustiças sociais – arte tem
função útil.
Utilidade da arte que serve para todos – conceito socialista.
Muitos dos artistas do realismo vão pintar uma natureza objetiva, mas não pintam na
natureza - servem-se de fotografias para captar a realidade e pormenores que escapem.
Temáticas:
•
Temática de género.
•
Temática Social
•
Temática doméstica
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•
Temática do trabalho
•
Temática do lazer
Como Millet as personagens são anônimas – não interessa a pessoa, mas a sua realidade
e a sua condição.
Figura humana fiel à realidade – respeitam a anatomia e a cor ambiente.
Movimento que reage contra a subjetividade do Romantismo.
Evolução científica e positivismo importam.
Conotação política subjacente ao Realismo – ideais extra-pictóricos.
Pintura
Gustave Courbet
1819-1877
Pai do realismo.
Vai buscar um pouco de naturalismo.
Convicto socialista.
Quadros dele mostram paisagens rurais, cenas burguesas rurais e citadinas.
Faz muitos retratos e autorretratos.
Em todas as suas telas existem personagens reais e anônimas.
Retrata em bom desenho e respeita o cromatismo real – cores muito opacas e de grande
realismo.
Durante a Exposição Universal de 1855 onde vão estar expostos quadros de vários
artistas e estilos, os seus quadros não foram aceites – como convicto socialista lança um
manifesto onde diz que pretende ser pintor e dar a conhecer as preocupações da época.
Homem que crítica o neoclássico e o Romantismo por não serem capazes de refletir a
realidade da sociedade.
Com o manifesto assume um caracter provocativo que é característico do realismo.
Representa a vida boêmia e o adúltero.
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Tudo o que não tinha estatuto para ser representado passa a ser representado.
Tendencialmente Coubert vai escolher o feio.
Serve -se da pintura como um meio para atingir fins e como meio de transformação
social.
Momento provocatório.
Coubert tem também uma grande importância na temática do impressionismo.
Couvert pinta a verdade.
Pintura matérica e empastada – cada vez se pinta com maior rapidez para representar o
momento.
Paleta cromática pobre, sem vivacidade e brilhos.
Paisagem é essencialmente secundária para Coubert.
Os britadores de Pedra (1849)
Mostra a falta de condições dos trabalhadores.
Influências de Caravaggio no retrato da condição humana.
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Enterro em Ornaus (1849-50)
Retrato coletivo e histórico.
Exibicionismo do traje e cada personagem no seu próprio mundo – critica o atender um
funeral para serem vistos e verem os outros.
As peneradoras de grão (1854)
Irmãs e filho de Coubert.
Coubert pertencia ao lado rural.
Ambiente caseiro.
Lado decorativo com importância etnográfica.
Exibida no salão de Paris de 1855.
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O atelier do pintor (1855)
Lado direito representa os encomendadores e burgueses, do lado esquerdo os rurais e
seus amigos, ao centro representa-se a si ladeado dos dois mundos. Apenas a criança
inocente repara na sua pintura de uma paisagem e a sua musa posa ao lado.
Honoré Daumier
1808-1879
Dedica-se à caricatura e começa como caricaturista.
Caricatura que terá um papel no realismo.
Utiliza cromatismo pobres.
Aproxima -se de Coubert nos contrastes luminosos.
Aproxima -se da pintura de Reambrant e de Goya na expressividade.
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Crispin and Seapin (1858-60)
Dois alcoviteiros – um é monge.
Pintura quase infantil.
Duas figuras populares da comédia.
A carruagem da terceira classe (1860-63)
Desenho é bem vincado e grelha do desenho preparatório é notório.
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A lavandeira (c.1863)
Formas diluídas.
Dia a dia do século XIX.
Édouard Manet
1832-1883
Pintura da transição entre realismo e impressionismo.
Revive a pintura em todos os sentidos.
Temática provocatória.
Paleta cromática clara – tons da natureza.
Pintura clara e iluminada.
Pinceladas mais curtas e soltas.
Cena ao ar-livre.
Mistura de características naturalistas e românticas.
Manet não era para ser pintor – chumbou 2 vezes no exame naval e ai decide ir para
Paris aprender pintura.
Autodidata
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Copia os grandes mestres no Louvre e descobre um grande gênio para a pintura.
Aos 29 anos ganha uma medalha de honra pelo seu trabalho como pintor (1861).
Chama à atenção no salão de pintura de Paris de 1861.
Obras de Manet pós 1861 não foram bem aceites pela crítica e chegaram a ser rejeitadas
em vários salões de pintura.
Em 1863 vê os seus quadros rejeitados assim como vários artistas impressionistas. Este
salão de 1863 fica envolto em tamanha controvérsia que Napoleao III ordena um salão
de pintura à parte para os recusados “Salão dos Recusados” onde Manet vai exibir.
Le déjeuner sur l’herbe (1863)
Quadro envolto em polêmica moral.
Chocou o público.
Luz focada nos personagens.
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Olympia (1863)
Em 1864 submete ao salão de pintura, mas é mais uma vez condenado pela crítica.
Mais chocante obra de Manet, e é exibida em 1865
Branco muito luminoso da cama.
Exibe prostituição.
Pinta uma cortesã como uma deusa ou um aristocrata.
Desenho e iluminação bem conseguidos.
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Na praia (1873)
Sugere já sinais do impressionismo.
Pinceladas são borrões – não há contornos.
Argenteuil (1874)
Argenteuil é a grande região à
beira rio preferida e local de
encontro dos impressionistas.
Cores impressionistas.
Manet recusa integrar o circulo de
impressionistas mas é amigo deles.
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A família de Monet no seu jardim em Argenteuil (1874)
Passeio de barco (1874)
Grande luminosidade.
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A empregada das cervejas (18781879)
Bar do Folies-Bergere (1881-82)
Espelho com reflexão adulterada para não incluir Manet.
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