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Painel 4 – Sistemas de Alarme
Sistemas de Videovigilância de acordo com a EN 62676-1-1
IPQ - 22 de Novembro de 2017
Resumo
 Introdução à NP EN 62676-1-1
 Graduação de Segurança
 Como desenvolver uma solução de
videovigilância para minimizar as
deficiências de segurança de um
determinado espaço, atendendo à NP
EN 62676-1-1 ?
 Conclusões
Introdução à NP EN 62676-1-1
NP EN 62676-1-1
Sistemas de videovigilância para utilização em aplicações de segurança eletrónica
Parte 1.1 – Requisitos do Sistema
Generalidades
(IEC 62676-1-1 : 2013)
Norma homologada pelo Instituto Português da
Qualidade (Termo nº 97/2016 de 23/06)
NOTA: A série de normas EN 62676 de 2014
substituem a série de normas EN 50132 de 2010
Introdução à NP EN 62676-1-1
NP EN 62676-1-1
Versão portuguesa da norma europeia EN 62676-1-1 : 2014 (Video
surveillance systems for use in security applications)
Introdução à NP EN 62676-1-1
NP EN 62676
Sistemas de Videovigilância para utilização em aplicações de
segurança eletrónica
Parte 1 - Requisitos do Sistema
1.1 Generalidades
1.2 Requisitos de desempenho para
transmissão de vídeo
Parte 2 - Protocolos de transmissão de vídeo
Parte 3 - Interfaces
de
vídeo
analógicas
Parte 4 - Diretrizes de aplicação
digitais
e
Introdução à NP EN 62676-1-1
A norma NP EN 62676-1-1 fornece uma nova abordagem global para os sistemas de
videovigilância em contraponto normas de produto tradicionais, definindo o uso de "boas
práticas" e um conjunto de instruções que pretendem garantir:
▪ que as necessidades do potencial utilizador são devidamente
especificadas e compreendidas;
▪ que o sistema é projetado, instalado, operado e mantido para
atender às necessidades do utilizador e:
• permite a comparação entre as propostas dos fornecedores;
• permite a aplicação consistente de funções;
• fornece um método simplificado para especificar o sistema.
Introdução à NP EN 62676-1-1
A norma aplica-se a sistemas para vigilância de áreas públicas e privadas e começa por
renomear os chamados circuitos fechados de televisão (CCTV) por sistemas de
videovigilância (VSS, de Video Surveillance Systems), definindo os requisitos mínimos que
devem ser atendidos por um sistema (VSS).
Introduz uma graduação de segurança baseada em
4 graus de segurança (baixo risco, baixo a médio
risco, médio a alto risco e risco alto).
Introduz igualmente 4 classes ambientais
(dependendo do VSS, no todo ou em parte, se
encontrar no interior ou no exterior de um
determinado recinto).
Introdução à NP EN 62676-1-1
Um sistema VSS é
apresentado na NP
EN 62676-1-1 como
um conjunto de
blocos funcionais
que representam as
várias partes e
funções do sistema.
•
Captação de imagem: geração
de imagens de video
•
Tratamento
de
imagem:
análise,
armazenamento
e
apresentação de informação
(exibição de imagens e dados)
•
Interligações: transmissão e
encaminhamento de imagens de
vídeo e dos sinais de controlo –
comunicações e meios utilizados
para esse fim (ligações)
Ao invés de definir e estabelecer requisitos para os dispositivos
que compõem os VSS, a norma refere-se sempre ao sistema
define os seus requisitos funcionais.
As funções de um VSS não têm necessariamente de consistir em
dispositivos separados, podendo um só dispositivo assegurar
mais do que uma função.
•
Gestão de dados: aquisição e
tratamento de dados e sua
transmissão entre componentes
•
Gestão
de
atividades:
atividades em resposta a uma
ação do utilizador ou como
resposta a um alarme
•
Interface
com
outros
sistemas: acesso mútuo e
simplificado a funcionalidades e
dados de outros sistemas
•
Integridade
do
sistema:
deteção
de
falhas
de
componentes,
software
e
interligações, proteção contra
sabotagem
e
acesso
não
autorizado ao sistema
•
Integridade
dos
dados:
identificação da origem dos dados,
autenticação (prevenção da sua
modificação,
eliminação
e
inserção) e proteção (prevenção
de acesso não autorizado)
Graduação de Segurança
Os VSS e os seus componentes deverão ser graduados de maneira a providenciar um nível
de segurança requerido. Os graus de segurança têm em consideração o nível de risco, o
qual depende:
▪ da probabilidade da ocorrência de incidentes
(aferida pelos sistemas de alarme, vigilância
humana, proteção física e risco geral na área);
▪ e as potenciais consequências dos mesmos (danos,
perdas de vida, deterioração ou perda de bens,
perda de informação ou danos ambientais).
Graduação de Segurança
Existem 4 graus de segurança:
São as funções do
sistema, e não os
componentes do VSS,
que são classificadas
com graus de segurança.
Podem existir diferentes
graus de segurança num
sistema VSS.
Numa análise simplista, os requisitos e as recomendações nos graus 3 ou 4 são mais apropriados para riscos de
segurança significativos ou onerosos, enquanto que os dos graus 1 e 2 são mais apropriados para situações em que
não mais se necessita do que informar o operador de condições não ameaçadoras ou eventos no local .
Graduação de Segurança
As funções de um VSS que têm especificações de acordo com os graus de segurança, são:
▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪
Interligações comuns
Armazenamento
Arquivo e salvaguarda
Informação relacionada com alarme
Salvaguarda e restauro de dados do
sistema
Notificação respetiva de falha
Monitorização PSU do dispositivo de
manipulação de imagem
Tempo de conservação do buffer de
imagens
Monitorização de interligações
▪ Tempo de notificação de falha de
função essencial do dispositivo
▪ Deteção de sabotagem
▪ Requisitos do código de autorização
▪ Sincronização de tempo
▪ Autenticação de dados
▪ Exportação / cópia de autenticação
▪ Etiquetagem de dados
▪ Proteção de dados (manipulação)
A norma EN 62676-4 inclui requisitos e
recomendações para as funções em causa
Como desenvolver uma solução de videovigilância para minimizar
as deficiências de segurança de um determinado espaço,
atendendo à NP EN 62676-1-1 ?
Projetista de Segurança
Empresa de Segurança (Instalador)
Como desenvolver uma solução de videovigilância para minimizar
as deficiências de segurança de um determinado espaço,
atendendo à NP EN 62676-1-1 ?
PLANEAMENTO
▪
▪
▪
▪
Consulta ao cliente relativamente às necessidades gerais de segurança que se
pretende proteger;
Avaliação de risco do local onde o sistema será instalado, para garantir que o
VSS será o mais adequado às necessidade de segurança do cliente (*) :
• Identificação das ameaças e dos riscos presentes;
• Possibilidade das respetivas ocorrências;
• Consequências das ameaças e dos riscos;
Definir os níveis os níveis de proteção requeridos no local em função da
avaliação de risco;
Definir os graus de segurança que os elementos que constituem o VSS devem
possuir, por forma a adaptar o VSS ao nível de segurança requerido;
(*) A considerar: sistemas ou
medidas
de
segurança
existentes, valor patrimonial,
nível de criminalidade da
área, histórico de furtos ou
roubos e método utilizado,
etc.
Como desenvolver uma solução de videovigilância para minimizar
as deficiências de segurança de um determinado espaço,
atendendo à NP EN 62676-1-1 ?
PLANEAMENTO
▪
Definição dos requisitos operacionais do sistema, identificando-se as áreas a
monitorizar pelo sistema, as atividades a serem captadas, o desempenho em
termos de imagem, as condições ambientais dos espaços, os requisitos de
armazenamento, extração e exportação de imagens, as ameaças que o
sistema deve abordar e como deve ser usado, a formação aos utilizadores, etc. .
CONCEÇÃO
▪
▪
Visita ao local onde será instalado o sistema;
Levantamento das condições do local, para definir o posicionamento dos equipamentos, verificar a existência
de acessibilidades que permitam a fácil instalação e manutenção, avaliar as condições de luminosidade dos
espaços a fim de selecionar as câmaras e lentas da forma mais adequada, etc. ;
Como desenvolver uma solução de videovigilância para minimizar
as deficiências de segurança de um determinado espaço,
atendendo à NP EN 62676-1-1 ?
CONCEÇÃO
▪
Elaborar proposta de conceção e especificação do VSS, refletindo os requisitos e fatores presentes no local
identificados nas etapas anteriores.
INSTALAÇÃO
▪
▪
▪
▪
Instalação do VSS atendendo os requisitos operacionais e especificações
detalhados na proposta (ou contrato);
Realização de ensaios ao sistema para garantir que o VSS cumpre com com o
pretendido e se encontra totalmente operacional;
Formação aos utilizadores de acordo com os requisitos operacionais;
Recepção do VSS pelo cliente (termo de responsabilidade do técnico
responsável)
Conclusões
▪ São as funções do sistema VSS que são classificadas em vez de cada componente;
▪ A graduação afetará o nível de proteção e a restrição de acesso ao sistema;
▪ Quando o uso de um único grau para todas as funções do sistema não é prático, a
norma permite que a classificação seja dividida por função (18 funções);
▪ Os graus escolhidos devem ser registados nos requisitos operacionais ou na proposta
de conceção do sistema;
▪ A norma permite flexibilidade, mas recomenda-se que os projetistas do sistema
escolham a abordagem mais simples que funcione. Isso pode significar um mesmo grau
aplicado em todo o sistema;
▪ A classificação de um sistema não determina a qualidade das imagens captadas pelo
sistema. A norma EN 62676-4 inclui requisitos e recomendações que determinarão a
qualidade da gravação de imagens.
Nuno Henriques
nhenriques@dem.isel.pt
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