Uploaded by Raquel Fink

2o ano(2021) Fisiologia Sistema Respiratório

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Estrutura Geral : <div><br></div><div>- grande superfície de troca gasosa</div><div><br></div><div>- ácinos alveolares = conjunto de {{c1::sacos alveolares}}</div>"<img src=""Screen Shot 2021-04-06 at 09.28.46.png"">"
Objetivo : difusão de gases <div><br></div><div>4 grandes eventos : </div><div><br></div><div>{{c1::<div>- ventilação pulmonar(renovação cíclica do ar)</div><div>- difusão gasosa(oferta do O2 às células e remoção do CO2)</div><div>- transporte de gases(hemácias - Hb, que transportam O2 e um pouco de CO2 e HCO3-, que transporta CO2)</div><div>- regulação da ventilação e outros aspectos respiratórios</div>}}<br></div>
"Anatomia macroscópica : <div><br></div><div>1. Vias aéreas superiores(acima da {{c1::cartilagem cricoide}}) : {{c2::nariz, cavidade nasal, faringe posterior, glote e cordas vocais, seios nasais e laringe}}</div><div><br></div><div>2. Vias aéreas inferiores : {{c3::traqueia, vias aéreas(brônquio principal, lobar, segmentar, bronquíolo terminal, bronquíolo respiratório, ductos alveolares e saco alveolar)}}</div><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-06 at 13.06.50.png""><br></div>""<img src=""Screen Shot 2021-04-06 at 13.07.22.png"">"
Vias aéreas : <div><br></div><div>Inferiores : </div><div>- contém {{c1::23}} gerações diferentes, ao longo das quais não há troca gasosa ao longo de todos os segmetnos (as áreas de troca difusional, onde surgem os primeiros bronquíolos respiratórios, só começam a ocorrer a partir da {{c2::17a}} geração)</div><div><br></div><div>   - nas áreas antes da ... geração, o ar é conduzido, mas não processa troca ({{c3::<b>vias aéreas de condução</b>::denominação}}) </div><div><br></div>
<div>Ventilação pulmonar : renovação cíclica do ar contido no pulmão <br></div><div><br></div><div>- inspiração --> insuflação pulmonar</div><div>- expiração --> deflação pulmonar  </div><div><br></div><div>Fatores mecânicos da ventilação pulmonar :</div><div><br></div><div>- a diferença de pressão ncessária para o fluxo de ar é gerada pela {{c1::variação das dimensões da caixa torácica}}(o que ocorre a partir da {{c2::contração diafragmática}}, principalmente)<br><div><br></div></div>"<img src=""Screen Shot 2021-04-06 at 13.16.18.png"">"
"<div>Mecânica Ventilatória :</div><div><br></div>Mm. inspiratórios(movimentação ativa --> é necessária contração muscular)<div>{{c1::<div>- diafragma</div><div>- intercostais externos</div><div>- acessórios : esternocleidomastoideo e escaleno </div>}}<br></div><div><br></div><div>Mm. expiratórios(movimentação passiva --> apenas o relaxamento é necessário)</div><div>{{c2::<div>- mm. abdominais : oblíquo externo e interno, reto abdominal e transverso do abdome</div><div>- intercostais internos posteriores</div>}}<br></div><div><br></div><div>As forças geradas pela contração muscular ativa devem ser cpaazes de vencer as forças que <b>resistem à ventilação</b> : </div><div>{{c3::<div>- forças de <b>retração elástrica</b> do pulmão e da caixa torácica</div><div>- resistência ao atrito causado pela deformação dos tecidos pulmonares e torácicos</div><div>- resistência ao atrito do fluxo aéreo </div><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-06 at 13.45.01.png""></div>}}<br></div><div><br></div><div><br></div><div>Tosse : pressão {{c4::positiva}} dentro dos pulmões e caixa torácica --> faz com que possamos expulsar o ar para a tmosfera</div>""<img src=""Screen Shot 2021-04-06 at 13.38.26.png""><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-03 at 19.29.58.png""><br></div>"
"<div>Prova de função pulmonar --> identificação do volume de ar expirado : </div><div><br></div><div>Espirômetro </div><div><br></div><div>- pré-requisito : nariz deve estar fechado </div><div><br></div><div>Volumes pulmonares : </div><div><br></div><div>1. volume corrente(Vt : ""tidal volume"") : {{c1::volume que entra e sai dos pulmões em condições basais (da ordem de 500ml de gás, em um homem adulto saudável)}}</div><div><br></div><div>2. volume de reserva inspiratório(VRI) : {{c2::quantidade de ar que pode ser inspirada a mais(de maneira forçada), após uma inspiração basal (em torno de 3L)}}</div><div><br></div><div>3. volume de reserva expiratória(VRE) : {{c3::</div><div>volume de gás que pode ser expirado a mais, de maneira forçada, após uma expiração basal (da ordem de 1200ml de gás)</div><div></div>}}<div>4. volume residual(VR) - {{c4::</div><div><font color=""#fc0107"">não pode ser medido por espirometria, pois não sai dos pulmões</font> : volume de gás que nunca sai do pulmão(da ordem de 1200ml de gás), permanece nos pulmes mesmo ao final da mais vigorosa das expirações --> é essencial à sobrevivência, uma vez que impede o colabamento das paredes alveolares </div><div></div>}}<div><div><br></div><div>Capacidades pulmonares : </div><div><br></div><div>1. capacidade inspiratória(CI) = {{c5::Vt + VRI (quantidade de ar que se pode inspirar, partindo do nível expiratório basal e enchendo ao máximo os pulmões) - gira em torno de 3,5L}}</div><div><br></div><div>2. capacidade residual funcional (CRF) -{{c6::<font color=""#fc0107"">não pode ser calculada por espirometria</font> : volume de ar que permanece nos pulmões após expiração basal = VRE + VR}}</div><div><br></div><div>3. capacidade vital (CV) : {{c7::</div><div>VRI + VRE + Vt (equivale a todo o volume de gás que pode ser movimentado nos pulmões entre uma inspiração máxima e uma expiração máxima) - é a maior quantidade de ar que uma pessoa pode expelir dos pulmões após tê-los enchido ao máximo e, em seguida, expirado completamente - gira em torno de 4,6L</div><div></div>}}<div>4. capacidade pulmonar total(CPT) : {{c8::VRI + Vt + VRE + VR : é o maior volume que os pulmões podem alcançar oa final do maior esforço inspiratório possível - em torno de 5,8L}}</div><div><br></div><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-06 at 14.00.17.png""><br></div></div>""<img src=""Screen Shot 2021-04-06 at 13.49.34.png""><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-06 at 13.50.12.png""><br></div>"
Espaço morto : <div><br></div><div><div>- volume do espaço morto :{{c1::</div><div> volume de ar contido nas vias aéreas de condução (16 primeiras vias)</div><div></div>}}<div>- não pode ser considerado para fins respiratórios para análise de eficiência respiratória</div><div><br></div><div>- responde por {{c2::1/3 do volume corrente (VEM = 1/3 Vt basal), sendo VEM : volume do espaço morto }}</div><div><br></div><div>                                  VA = {{c3::Vt - VEM}}</div><div><br></div><div>                         VA(volume alveolar) = {{c4::2/3 Vt}}</div><div><br></div><div>                                VEM = {{c5::1/3 Vt basal}}<br></div><div><br></div><div>Obs : nem sempre o VA será 2/3 do Vt e o VEM 1/3 do Vt --> cuidado com questões ! </div><div><br></div></div>"<img src=""Screen Shot 2021-04-06 at 14.26.51.png""><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-06 at 14.31.21.png""><br></div><div><br></div><div>Obs : </div><div>- espaço morto anatômico(MANAT) : <span style=""background-color: rgb(252, 248, 227);"">é o ar que uma pessoa respira e que preenche as vias respiratórias, mas nunca atinge os alvéolos</span></div><div><span style=""background-color: rgb(252, 248, 227);""><br></span></div><div><span style=""background-color: rgb(252, 248, 227);"">- espaço morto alveolar(MALV) : </span><span style=""background-color: rgb(252, 248, 227);"">é o ar nos alvéolos que são ventilados, mas não perfundidos</span></div><div><span style=""background-color: rgb(252, 248, 227);""><br></span></div><div><span style=""background-color: rgb(252, 248, 227);"">- espaço morto fisiológico(MFIS) : MANAR + MALV </span></div><div><span style=""background-color: rgb(252, 248, 227); color: rgb(138, 109, 59);""><br></span></div><div><span style=""background-color: rgb(252, 248, 227);""> O MALV é zero em uma unidade de pulmão ideal, e o MANAT e o MFIS são, assim, iguais uns aos outros.</span></div><div><span style=""background-color: rgb(252, 248, 227);""><br></span></div><div><span style=""background-color: rgb(252, 248, 227);"">Exemplo de alvéolo com perfusão bloqueada(fornecimento deficiente de sangue) :  MALV é substancial(of considerable importance) --> </span><span style=""background-color: rgb(252, 248, 227);""> a</span><span style=""background-color: rgb(252, 248, 227);"">ssim, MFIS é maior do que qualquer MANAT ou MALV na unidade T do pulmão.</span></div>"
Conceitos importantes : <div><br></div><div>Volume corrente minuto(VCM) : {{c1::volume de ar que entra e sai do pulmão por minuto = VC(ou Vt) x FR}}</div><div><br></div><div>Volume alveolar minuto(VAM) = {{c2::2/3 VC x FR}}</div><div><br></div><div>Eupneia : respiração basal e ventilação pulmonar basal </div><div>Hiperpneia : aumento da ventilação pulmonar(junto com aumento das demandas metabólicas) - exemplo : corrida</div><div>Hiperventilação : ventilação que{{c3::<b>excede</b>}}os requerimentos metabólicos - exemplo : mergulhadores</div><div>Hipoventilação : ventilação {{c4::inferior}} aos requerimentos metabólicos</div><div>Taquipneia : aumento da FR</div><div>Bradpneia : redução da FR</div><div>Apneia : parada da ventilação (deglutição, fala, reflexo da defecação etc)</div><div><br></div>
"Pressões importantes : <div><br></div><div><b>Pressão pleural/intra-pleural(</b>Ppl) : determinada pelas {{c1::propriedades elásticas dos pulmões e da caixa torácica - é a pressão entre as pleuras }}</div><div><br></div><div>- se nenhuma força atuar sobre os pulmões, eles naturalmente se {{c2::retraem}} </div><div><br></div><div>- se nenhuma força atuar sobre a caixa torácica, ela naturalmente se {{c3::expande}} </div><div><br></div><div>- a tendência dos pulmões em se retrairem e da caixa torácica de se expandir gera um balanço de forças, cuja pressão entre as pleuras confere-nos a {{c4::pressão pleural/intra-pleural}}</div><div><br></div><div><b>Pressão alveolar/intra-alveolar</b>(Palv) : {{c5::pressão no interior do alvéolo que se modifica ao longo do ciclo ventilatório - é a <font color=""#fc0107"">pressão interna do pulmão</font> }}</div><div><br></div><div><b>Pressão transpulmonar</b>(Ptp) = Palv - Ppl </div>"
"Ciclo Respiratório/Ventilatório :<div><br></div><div>- em condições funcionais, a pressão alveolar é igual à pressão de superfície (0cm H2O)</div><div><br></div><div>INSPIRAÇÃO : </div><div>1. expansão da {{c1::caixa torácica(pelo abaixamento do diafragma) }}</div><div>2. expansão da {{c2::pleura parietal --> aumento do volume do espaço interpleural }}</div><div>3. {{c3::redução da}} pressão intrapleural e alveolar (quando comparada à pressão de superfície) </div><div>4. início da entrada de ar nos pulmões</div><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-06 at 14.51.35.png""><br></div><div><br></div><div>5. {{c4::pressão intrapleural}} continua diminuindo(com a expansão da cavidade torácica)</div><div>6. com a entrada de ar nos pulmões, {{c5::a pressão alveolar}} retorna a zero (vai se equilibrando com a pressão externa/de superfície)</div><div>7. fim da inspiração </div><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-06 at 14.53.04.png""><br></div><div><br></div><div>EXPIRAÇÃO : </div><div><br></div><div>1. relaxamento dos {{c6::mm. inspiratórios(diafragma e itnercostais)}} </div><div>2. {{c7::queda do}} volume torácico </div><div>3. {{c8::aumento da}} pressão intrapleural</div><div>4. {{c9::aumento da}} pressão alveolar</div><div>5. ar começa a sair dos alveólos em direção ao meio externo</div><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-06 at 14.56.40.png""><br></div><div><br></div><div>6. mm. inspiratórios continuam relaxando e {{c10::volume torácico}} continua caindo</div><div>7. {{c11::pressão intrapleural}} continua aumentando</div><div>8. com a saída de ar, {{c12::a pressão alveolar}} vai diminuindo até atingir zero (equilíbrio com a pressão externa/atmosférica)</div><div>9. fim da expiração</div><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-06 at 15.01.15.png""><br></div>"
"Complacência Pulmonar : {{c1::grau de expansão que os pulmões experimentam para cada unidade de aumento na pressão transpulmonar. É uma medida das propriedades elásticas do pulmão <div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-06 at 15.04.44.png""></div>}}<div><br></div><div>Diagrama da complacência pulmonar (histerese pulmonar) : </div><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-06 at 15.09.42.png""><br></div><div><br></div><div>Forças de retração elástica do pulmão : </div><div>{{c2::<div>- forças elásticas do tecido pulmonar </div><div>- forças elásticas geradas pela tensão superficial</div>}}<br></div><div><br></div>"Exemplo : pulmão muito complacente (muito resistivo) --> requisita muita força, muita variação da pressão transpulmonar para que possa insuflar 
"Surfactante Pulmonar : <div><br></div><div>- substância tensoativa produzida pelas células epiteliais alveolares tipo II </div><div><br></div><div>- constituição  :</div><div>  DPPC - 75%</div><div>  Fosfatifil gliceral - 10%</div><div>  Apoproteínas</div><div>  Cálcio </div><div><br></div><div>- {{c1::reduz}} a tensão superficial, aumentando a complacência pulmonar e possibilitando a expansão pulmonar </div><div><br></div><div>Porque alta tensão superficial prejudica a expansão pulmonar ? {{c2::caso a TS nos alvéolos fosse muito grande(sem surfactante), os alvéolos colabariam, juntando-se, uma vez que a água ao redor deles tenderia a unir-se (atração), impedindo portanto, a expansão alveolar}}</div><div><br></div><div>Condições clínicas importantes : </div><div><br></div><div>1. Enfisema pulmonar --> {{c3::alta}} complacência pulmonar - destruição do parênquima pulmonar - <font color=""#fc0107"">pulmão flácido</font> - (facilidade para {{c5::inspirar}}, mas dificuldade para {{c6::expirar}}, que depende do recuo elástico do tecido pulmonar) --> expiração dificultada --> retenção de CO2</div><div><br></div><div>2. Fibrose cística --> {{c4::baixa}} complacência pulmonar - paredes pulmonares enrijecidas ({{c7::inspiração}} dificultada e {{c7::expiração}} facilitada)</div>""<img src=""Screen Shot 2021-04-06 at 15.14.40.png""><div><br><div><div>Fatores que interferem com a estabilidade alveolar : </div><div>- interdependência alvoelar</div><div>- tecido fibroso</div><div>- surfactante pulmonar </div></div></div>"
"Mecanismo do surfactante : <div><br></div><div>- surfactante interage com as moléculas de água na superfície, {{c1::diminuindo}} as ligações intermoleculares entre moléculas de água nessa região --> {{c2::diminui}} a densidade de moléculas de água na interface ar-água --> {{c3::minimiza}} o acúmulo de líquido alveolar --> {{c4::menor}} camada líquida --> {{c5::mais fácil}} difusão de gases</div><div><br></div><div>- manutenção do tamanho dos alvéolos relativamente constante durante o ciclo ventilatório (<font color=""#fc0107"">efeito de ""frenagem""</font>)</div><div><br></div><div>   - quando o alvéolo começa a se expandir muito, ocorre {{c6::diluição do surfactante, aumentando a tensão superficial e impedindo que haja maior expansão}}</div><div><br></div><div>   - <span style=""color: rgb(34, 34, 34);"">quando o alvéolo está pouco expandido, o surfactante está </span>{{c7::mais}}<span style=""color: rgb(34, 34, 34);""> concentrado, o que </span>{{c8::diminui a TS, estimulando o aumento da expansão }}</div>""<img src=""paste-3503712989494bbed1874ff9132614e4da3bb631.jpg"">"
Tensão Superficial : {{c1::força que surge <b>na superfície de líquidos</b> que têm como solvente a água --> é a força que tende a fazer os alvéolos colabarem  }}
Conceitos : <div><br></div><div>Respiração : processo pelo qual um organismo vivo troca O2 e CO2 com o seu meio ambiente<br><div><br></div><div>Respiração celular : processo de conversão das {{c1::ligações químicas}} de moléculas ricas em energia que possa ser usada nos processos vitais</div></div>
Divisão/etapas da respiração : <div><br></div><div>{{c1::<div>- ventilação pulmonar</div><div>- difusão de O2 e de CO2 entre os alvéolos e o sangue</div><div>- transporte de O2 e CO2 no sangue e líquidos corporais</div><div>- regulação da ventilação </div>}}<br></div>
Troca gasosa e difusão de O2 e CO2 : <div><br></div><div>Difusão : {{c1::movimento aleatório de moléculas em todas as direções através da membrana respiratória e líquidos adjacentes (mas, ocorre de onde há maior concentração para onde há menor concentração)}}</div><div><br></div><div>- moléculas livres : movimento {{c2::linear::tipo}} em alta velocidade</div>
Pressões parciais de gases :<div><br></div><div>- correponde à proporção de gases naquela mistura</div><div><br></div><div>- pressão parcial = {{c1::concentração do gás dissolvido/coeficiente de solubilidade::fórmula}}</div><div><br></div><div>O sentido e intesidade da difusão são determinadas pela {{c2::diferença de pressão parcial entre 2 meios}}</div>"<img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 07.59.55.png""><div>Obs : essa tabela indica o coeficiente de solubilidade dos gases indicados à TC</div>"
"Difusão de gases através de líquidos(difusão gasosa) - fatores que influenciam : <div><br></div><div>{{c1::<div>- <b>diferença de pressão parcial</b></div><div>- <b>área de corte transversal do líquido(A)</b> : quanto de líquido há no alvéolo(a presença de líquido dificulta a troca gasosa)</div><div>- <b>solubilidade do gás no líquido(S)</b></div><div>- <b>distância pela qual o gás precisa difundir-se(d)</b> : espessura da parede alveolar(quanto menor/menos distância, melhor)</div><div>- <b>massa molecular do gás(MM)</b><br>- <b>temperatura do líquido(~cte)</b></div>}}<br></div><div><br></div><div>Quais fatores são diretamente e inversamente proporcionais à difusão ?</div><div><br></div><div>{{c2::<div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 08.06.37.png""> (sqrt : square root = raiz quadrada)</div>}}<br></div>"Obs : apesar de a diferença de pressão parcial entre alvéolo e capilar alveolar ser maior em relação ao O2 (quando comparado com o CO2), a solubilidade do O2 é muito menor que a do CO2 (o que acaba compensando --> dessa maneira, a difusão desses gases é bem próxima)
"Renovação do ar alveolar(é feita pela mecânica ventiatória) : <div><br></div><div>- CRF(capacidade residual funcional = VR + VRE) : ar que está no alvéolo</div><div><br></div><div>Ar alveolar e ar atmosférico : (explique as modificações em negrito)</div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 08.17.47.png""><br></div><div><br></div><div>- ar atmosférico --> ar traqueia : {{c1::as vias aéreas umidificam o ar(aumenta a concentração de H2O). Dessa maneira, as concnetrações de gases como N2 e O2 diminuem, pois há diluição desses gases com a inserção de água}}</div><div><br></div><div>- ar traqueia --> ar alveolar : {{c2::</div><div>queda da concentração de O2 + aumento da concentração de CO2 --> ocorre porque o volume corrente de ar(VC) se mistura com VRE e VR que está lá no pulmão e também devido às trocas gasosas dos alvéolos com o sangue</div><div></div>}}<div><br><div>- ar alveolar --> ar expirado : {{c3::aumento da concentração de O2(parte do ar alveolar se mistura com o ar dos brônquios, bronquíolos e traqueia e é essa mistura que nós expiramos) + diminuição da concentração de CO2(o que sai é apenas parte do ar alveolar, misturado com o ar da traqueia, brônquios e bronquíolos)}}</div></div>"Renovação de todo o ar dos pulmões : aproximadamente 1,5min
<div>Nós expiramos apenas o ar alveolar ? {{c1::NÃO (expiramos uma parte do ar alvoelar misturado com uma parte do ar das vias aéreas superiores) }}</div><div><br></div>
"P<sub>O2   </sub>e P<sub>CO2 </sub>nos alvéolos : <div><br></div><div><div>PO2 : </div><div><br></div></div><div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 08.40.26.png""><br></div><div>(ventilação normal : 5L/min - ponto A)  (linha pontilhada azul : maior consumo de O2 - exercício físico, por exemplo)</div><div><br></div><div>- O2 tende a se equilibrar numa pressão parcial de O2 de aproximadamente {{c1::130 (máximo)}} - chega-se nessa pressão em situações de hiperventilação, por exemplo</div><div><br></div><div>- durante o exercício físico, para que se mantenha a pressão parcial de O2 adequada(105 mmHg aproximadamente), precisa- se {{c2::</div><div>aumentar a ventilação em quase 4x (quase 20L/min)</div><div></div>}}<div><br></div><div>PCO2 : </div></div><div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 08.44.53.png""><br></div><div><br></div><div>- hiperventilação --> diminui a concentração de CO2 no sangue --> alcalose respiratória</div><div><br></div><div>- atividade física --> aumento da produção de CO2 --> ventilação precisa {{c3::aumentar (para aproximadamnete 20L/min), para manter as trocas gasosas normal::aumentar ou diminuir}}</div></div>""Nos pulmões :<div><div>- sangue que chega no capilar alveolar(sangue venoso) : PO2 = 40 e PCO2 = 45</div><div>- ar no alvéolo : PO2 = 100 e PCO2 = 40</div><div>- ar pós troca gasosa : PO2 = 100 e PCO2 = 40</div></div><div><div> <img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 08.25.10.png""></div><div>Obs : A baixa diferença de pressão parcial entre alvéolo e sangue venoso de CO2 é compensada pela alta solubilidade do CO2 o sangue</div><div><br></div><div>Nos tecidos :</div><div><div>- ar chegando para os tecidos(sangue arterial) : PO2 = 95 e PCO2 = 40 (um pouco do O2 já é consumido pelo coração ao longo do caminho)<br></div><div><br></div><div>- sangue nas células teciduais : PO2 = 40 e PCO2 = 45 (O2 entra nos tecidos e CO2 sai deles)</div><div><br></div><div>- sangue pós troca gasosa : PO2 = 40 e PCO2 = 45</div></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 08.25.57.png""><br></div></div>"
 Ar expirado : combinação de ar {{c1::do espaço morto(VR) - ar das vias de condução -  e ar alveolar::de onde }}<div><br></div><div><br></div>"<div>Portanto, composição ao ar expirado : quantidade de ar expirado do espaço morto + quantidade de ar alveolar <br></div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 08.50.30.png"">"
Unidade Respiratória : <div><br></div><div>- gases se difundem entre {{c1::o capilar alveolar e alvéolo}} (paredes alvoelares extremamnete finas - 0,6µm)</div><div><br></div><div>- alvéolo é banhado por um líquido contendo surfactante(diminui TS e facilita a difusão de gases)</div>"<img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 08.52.31.png"">"
Membrana Respiratória : <div><br><div>Camadas : (aproximadamente 0,6µm)<br></div><div><br></div><div>{{c1::<div>1. líquido revestindo o alvéolo e contendo surfactante</div><div>2. epitélio alveolar</div><div>3. membrana basal epitelial</div><div>4. espaço intersticial fino</div><div>5. membrana basal capilar</div><div>6. membrana endotelial capilar</div>}}<br></div><div><br></div><div>Área superfiical total da membrana respiratória(todos os alvéolos) : 70 m2</div><div><br></div><div>Quantidade total de sangue nos capilares : 60-140ml (faz trocas gasosas numa superfície de 70m2)</div><div><br></div><div>Diâmetro médio dos capilares : 5µm --> {{c2::hemácias espremem-se nos capilares e tocam as paredes alveolares(para que possa ocorrer difusão) - difusão de gases sem atravessar quantidades significativas de plasma::comportamento das hemácias diante disso }}</div><div><br></div><div><br></div></div>"<img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 09.09.01.png"">"
Fatores que afetam a taxa de difusão da membrana respiratórioa : <div><br></div><div>{{c1::<div>1. <b>espessura da membrana respiratória </b></div><div>- aumento da espessura (possíveis causas) : líquido no espaço intersticial da membrana nos alvéolos ou até fibrose --> queda da troca gasosa</div><div><br></div><div>2. <b>área superficial da membrana respiratória</b> (exemplo : redução de 1 pulmão + enfisema --> queda da superfície de troca gasosa)</div><div><br></div><div>3. <b>diferença de pressão do gás</b>(entre ar alveolar e capilar alveolar)</div>}}<br></div>
Capacidade de difusão da membrana respiratória : volume de um gás que se difundirá através da membrana a cada minuto para uma diferença de pressão de 1 mmHg<div><br></div><div>- a capacidade de difusão do O2 é muito {{c1::menor}} que a do CO2 devido à solubilidade do gás {{c1::(melhor difusão devido à maior solubilidade)}}</div><div><br></div>"<div>Exemplos : </div><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 09.17.53.png""></div><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 09.19.44.png""><br></div><div><br></div><div><br></div>"
Razão ventilação/perfusão : {{c1::taxa de transferência de O2/CO2 pela membrana respiratória}} (o ideal seria que {{c2::a ventilação fosse igual em todos os alvéolos, assim como a perfusão, mas não é assim}})<div><br></div><div>Ventilação : quanto de ar está sendo renovado (volume de ar que entra e sai dos alvéolos por minuto)</div><div><br></div><div>Perfusão : quanto de sangue está passando no capilar   </div>"<img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 09.22.27.png"">"
Razão ventilação/perfusão = 0<div><br></div><div>- <b>não há </b>{{c1::<b>ventilação alveolar</b>}} --> ar nos alvéolos entra em equilíbrio com os gases no sangue (venoso) (pois não há ventilação)</div><div><br></div><div>Razão ventilação = infinito </div><div><br></div><div>- <b>não há </b>{{c2::<b>fluxo sanguíneo capilar</b>}} --> ar alveolar torna-se quase igual ao inspirado umidificado </div>"<img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 09.22.27.png""><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 09.34.35.png""><br></div><div><br></div><div><br></div><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 09.35.30.png""><br></div><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 09.35.21.png""><br></div>"
<div>Transporte de O2 e de CO2 no sangue e nos líquidos corporais : </div><div><br></div><div>O2 : maior parte(98%) transportado pela {{c1::Hb(é o ferro da Hb que atrai o O2) - 2% é transportado na parte líquida do sangue propriamente dita/dissolvido }}</div><div>CO2 : maior parte (70%) transportado na forma de {{c2::HCO3- - }}</div><div><br></div><div><br></div><div>Logo que chega o sangue venoso no alvéolo, a troca gasosa é {{c3::bem rápida(porque a diferença de pressões é maior::velocidade)}}. Ao longo do capilar alveolar, porém, essa velocidade {{c4::vai diminuindo }}</div>"<img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 09.41.48.png"">"
Transporte de O2 no sangue arterial :<div><br></div><div>- 98% do sangue que chega ao AE adquiriu PO2 = {{c1::104 mmHg}}</div><div>- 2% do sangue vem da aorta, através da circulação brônquica, que supre os tecidos profundos do pulmão(shunt/fluxo de desvio) com PO2 = {{c2::40 mm Hg}}</div><div><br></div><div>Assim, o sangue que chega ao coração esquerdo possui PO2 = 95 mm Hg</div>"<img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 09.45.45.png""><div><br></div><div>Pulmonary shunt : </div><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 13.55.36.png""><br></div>"
Difusão de O2 dos capilares pulmonares para o líquido tecidual : <div><br></div><div>- a pressão parcial de O2 pode mudar de tecido para tecido(de acordo com {{c1::a taxa metabólica}}) --> em algumas sitauções e tecidos específicos, essa pressão parcial pode ser alterada(mas, é normalmente compensada no interstício como um todo - difusão, chegando perto de 40 mmHg)</div>"<img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 09.48.28.png""><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 09.50.59.png""><br></div>"
"Difusão de CO2 : <div><br></div><div>- maior taxa metabólica --> maior consumo de O2 --> maior produção de CO2 </div><div><br></div><div>- a difusão é maior/mais veloz no início do contato com o capilar alveolar </div><div><br></div><div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 09.52.53.png""><br></div><div><br></div><div>Metabolismo normal --> PCO2 = 45 mmHg (aqui, se o fluxo sanguíneo diminuir, a PCO2 pode {{c1::aumentar muito}}. Se o fluxo sanguíneo aumenta, a PCO2 {{c2::cai, mas cai muito pouco, pois não há como passar do equilíbrio com o ar alveolar --> PCO2 = 40mm Hg)}}</div><div><br></div></div>""<img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 09.51.28.png""><div><br></div><div><br></div>"
"Papel da Hb no transporte de O2 : <div><br></div><div>1. ligação <font color=""#fc0107"">reversível</font> do O2 com a Hb : </div><div>- principal condição de ligação do O2 com Hb(maior determinante da afinidade da Hb pelo O2) : {{c1::pressão parcial de O2 ao redor da Hb }}</div><div><br></div><div>- regiões de maior PO2(capilares pulmonares) : {{c2::O2 liga-se à Hb::o que ocorre }}</div><div><br></div><div>- regiões de menor PO2(capilares teciduais) : {{c3::O2 desliga-se da Hb}}</div><div><br></div><div>2. Efeito <font color=""#fc0107"">tampão</font> da Hb : {{c4::liga-se em regiões de maior PO2 e desliga-se em regiões de menor PO2 --> mantém PO2 entre 15 e 40 mmHg nos tecidos }}</div><div><br></div>""<img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 10.01.12.png""><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 10.03.09.png""></div><div><br></div><div><div><br></div><div><br></div></div>"
"<div>Analise o gráfico : </div><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 10.06.32.png""><br></div><div><br></div><div>Curva deslocada para direita : {{c1::maior::maior ou menor}} PO2 no sangue necessária para atingir a mesma saturação de Hb --> ou seja, Hb {{c2::perdeu::ganhou ou perdeu}} afinididade pelo O2</div><div><br></div><div>Curva para esquerda : {{c3::menor::maior ou menor}} PO2 no sangue necessária para atingir a mesma saturação de Hb --> ou seja, Hb {{c4::ganhou::ganhou ou perdeu}} afinididade pelo O2</div>"
"Fatores secundários na determinação da <b>queda</b> da afinidade da Hb pelo O2 : (marcam o aumento local de metabolismo)<div><br></div><div>{{c1::<div>- maior concentração de íons H+ (nosso metabolismo produz ácido) <span style=""color: rgb(252, 1, 7);"">- efeito Bohr </span></div><div><br></div><div>- maior concentração de CO2 em torno da Hb </div><div><br></div><div>- maior temperatura</div><div><br></div><div>- maior concentração de BPG </div>}}<br></div><div><br></div><div>Fatores secundários na determinação do <b>aumento</b> da afinidade da Hb pelo O2 : {{c2::aumento do pH, diminuição de CO2 e queda da temperatura }}</div><div><br></div><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 10.11.49.png""><br><div><br></div><div><br></div></div>"Obs : fator primário na determinação da afinidade da Hb pelo O2 = PO2 ao redor da Hb <div><br></div><div>Diminuição da afinidade da Hb pelo O2 --> libera mais O2 para o sangue </div>
"Transporte de O2 em estado dissolvido(aproximadamente 2% - os outros 98% são transportados pela Hb) : <div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 10.22.11.png""><br></div><div><br></div><div>- aumento da PO2 --> aumento do O2 dissolvido --> pode dar {{c1::intoxicação por O2 (O2 pode começar a interagir com enzimas com as quais não interagia antes)}}</div>"
Combinação da Hb com CO : <div><br></div><div>- CO : muito parecido com O2 em termos de tamanho e peso --> maior afinidade da Hb pelo CO do que pelo O2 </div><div><br></div><div>- CO liga-se 250x mais facilmente que o O2 à Hb </div><div><br></div><div>- CO no ar : combustões parciais </div><div><br></div><div>Maior afinidade = mais fácil de se ligar e mais difícil de se desligar --> {{c1::o CO liga-se à Hb e não se desliga dela, inutilizando-a::efeito}}<div><br></div></div>"<div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 10.25.20.png""><br></div><div><br></div><div>Obs : um pouquinho de CO já satura a Hb</div>"
Transporte de CO2 : <div><br><div>1. CO2 livre(dissolvido no plasma) = 7% </div><div>2. HbCO2 = 23%</div><div>3. HCO3- = 70%</div></div><div><br></div><div>Nos capilares teciduais : </div><div><br></div><div>HCO3 - :</div><div>{{c1::<div>1. CO2 sai das células e entra nos capilares teciduais </div><div>2. CO2 entra na hemácia</div><div>3. anidrase carbônica da Hb combina CO2 com H2O, formando H2CO3(dura microsegundos) e depois, HCO3 - e H+ </div><div>4. HCO3- vai para o plasma e fica lá dissolvido (vai em direção aos capilares pulmonares)</div>}}<br></div><div><br></div><div>HbCO2 : </div><div>{{c2::<div>1. CO2 sai das células e entra nos capilares teciduais </div><div>2. CO2 entra na hemácia </div><div>3. CO2 liga-se à Hb </div>}}<br></div><div><br></div><div>Nos capilares pulmonares : </div><div><br></div><div>HCO3 - : </div>{{c3::<div>1. HCO3 - entra nos capilares pulmonares e depois, nas hemácias</div><div>2. anidrase arbônica da Hb combina HCO3 - e H+ , formando H2O e CO2<br></div><div>3. CO2 se difunde e passa para os alvéolos</div><div>}} <br></div><div></div>"<img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 10.32.58.png"">"
"Efeito Haldane : (oposto do efeito Bohr)<div><br></div><div>{{c1::- ligação do O2 com Hb tende a deslocar o CO2 --> quanto mais O2 temos, menos CO2 está ligado à Hb (e vice-versa)<br><div><br></div><div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 10.39.04.png""><br></div><div>(quando a PO2 cai, a PCO2 sobe)</div></div>}}<br></div>"
"Surfactante : <div><br></div><div><div>- {{c1::reduz}} a tensão superficial, {{c8::aumentando::aumentando ou diminuindo}} a complacência pulmonar e possibilitando a expansão pulmonar </div><div><br></div><div>- facilita a difusão de gases (surfactante interage com as moléculas de água na superfície, diminuindo as ligações  intermoleculares entre moléculas de água nessa região --> diminui a densidade de moléculas de água na interface ar-água -->  minimiza o acúmulo de líquido alveolar --> menor camada líquida --> <span style=""color: red;"">mais fácil difusão de gases</span>)</div><div><b><u></u></b></div><div><br></div><div>Porque alta tensão superficial prejudica a expansão pulmonar ? {{c2::caso a TS nos alvéolos fosse muito grande(sem surfactante), os alvéolos colabariam, juntando-se, uma vez que a água ao redor deles tenderia a unir-se (atração), impedindo portanto, a expansão alveolar}}</div><div><br></div><div>Condições clínicas importantes : </div><div><br></div><div>1. Enfisema pulmonar --> {{c3::alta}} complacência pulmonar - destruição do parênquima pulmonar - <font color=""#fc0107"">pulmão flácido</font> - (facilidade para {{c5::inspirar}}, mas dificuldade para {{c6::expirar}}, que depende do recuo elástico do tecido pulmonar) --> expiração dificultada --> retenção de CO2</div><div><br></div><div>2. Fibrose cística --> {{c4::baixa}} complacência pulmonar - paredes pulmonares enrijecidas ({{c7::inspiração}} dificultada e {{c7::expiração}} facilitada)</div></div>""<div><div><u>TENSÃO SUPERFICIAL(TS)</u>: força que surge <b>na superfície de líquidos</b> que têm como solvente a água --> repulsão ao ar superficial <b><u></u></b></div></div><div><br></div><img src=""paste-7e508e9266b750dfecbdab46d6907d59d76b68b9.jpg""><div>(quando o alvéolo começa a se expandir muito, ocorre diluição do surfactante, aumentando a TS e impedindo que haja maior expansão <span style=""color: rgb(34, 34, 34);"">; </span><span style=""color: rgb(34, 34, 34);"">quando o alvéolo está pouco expandido, o surfactante está mais concentrado, o que diminui a TS, estimulando o aumento da expansão )</span><br><div><br></div></div>"
Porque uma maior quantidade de água na membrana respiratória dificulta a ventilação ?<div><br></div><div>1. Mais água --> {{c1::diluição do surfactante --> acúmulo de líquido na região dos capilares pulmonares(com menos surfactante, a água fica mais livre, uma vez que o surfactante não está interagindo com ela e diminuindo a densidade de moléculas de água na região) + prejudica a complacência(sem o surfactante, a TS tende a ser maior e a TS é uma força favorável ao colabamento dos alvéolos)}}</div><div><br></div><div>2. Mais água --> {{c2::aumento da área transversa que os gases têm que atravessar (na membrana respiratória) }}</div>"<div><img src=""paste-729010568d8d599655646c6dee9f521be5a092a7.jpg""><br></div><div><br></div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 09.09.01.png""><div><br></div><div><br></div>"
Bifurcações no sistema respiratório : vantagens <div><br></div><div>{{c1::<div>- a existência de bifurcações atua como barreira/retenção para patógenos </div><div><br></div><div>- em cada bifurcação, a área TOTAL aumenta --> queda da velocidade do fluxo (quanto mais baixa a velocidade de fluxo, maior a chance de uma partícula em suspensão qualquer encostar na parede/ser aprisionada) </div>}}<br></div>
Fluxo x perfusão : <br><div><br></div><div>Fluxo : {{c1::movimento de fluido provocado por diferença de pressão entre dois pontos, medido em quantidade de fluido que passa por um ponto por unidade de tempo(exemplo : fluxo coração = DC = 5L/min)}}</div><div><br></div><div>Perfusão : {{c2::fluxo por massa de tecido (exemplo : 5L/min/g)}}</div>"Exemplos : <img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 13.17.22.png""><div><br></div>"
Troca Gasosa Alveolar : <div><br></div><div>Influenciada principalmente por : </div><div>{{c1::<div>- quantidade de O2 que chega aos alvéolos</div><div>- ventilação alveolar(manutenção da diferença de pressão parcial)</div><div>- capacidade de difusão de gases entre os alvéolos e o sangue <br></div><div><div>- perfusão adequada dos alvéolos </div></div><div> </div>}}<br></div>"<img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 13.30.06.png""><div><br></div><div><div>A ventilação pulmonar depende de : </div><div>- frequência e amplitude da respiração</div><div>- resistência das vias aéreas</div><div>- complacência dos pulmões</div></div><div><br></div><div>A difusão de gases entre os alvéolos e o sangue depende de : </div><div>- área de superfície</div><div>- distância da difusão(depende da espessura da barreira e quantidade de fluido)</div><div><br></div>"
<div>Definições :</div><div><br></div>Ventilação : {{c1::fluxo de ar por unidade de tempo}}<div><br></div><div>Perfusão : {{c2::fluxo de sangue por unidade de tempo}}</div>
Relação ventilação/perfusão :<div><br></div><div>- situação normal/ideal : é aproximadamente {{c1::1 }}</div>"<img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 13.35.28.png""><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 13.46.23.png""><br></div><div><br></div><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 13.58.01.png""><br></div><div><br></div>"
"<div>Hipoventilação : </div><div><br></div><div>- menor ventilação --> {{c1::PO2 nos alvéolos tende a cair --> nos tecidos, a PO2 cai mais ainda }}</div><div><br></div><div>- possíveis causas : </div><div>1. fármacos(opioides e barbitúricos)</div><div>2. danos à parede torácica</div><div>3. paralisia de mm. respiratórios</div><div>4. alta resistência para mobilizar o ar(mergulho --> densidade do ar aumenta muito, o que dificulta o fluxo aéreo)</div><div><br></div><div><br></div><div><br></div><div>Gráfico de situação ideal : </div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 13.58.01.png"">"
Trocas gasosas : mais próximo do real <div><br></div><div>A PO2 no sangue(capilar alveolar) é um pouco abaixo de 100mmHg - motivos : <br><div><br></div><div>{{c1::<div><div>1. nos alvéolos, a difusão entre alvéolo e capilar não é perfeita(não atinge 100% o equilíbrio) </div><div><br></div></div><div>2. shunt </div><div><br></div><div>- artéria brônquica : chega às vias de condução(não fazem troca gasosa) --> todas as estruturas anteriores ao alvéolo recebem sangue distribuído pela artéria brônquica --> assim, a artéria pulmonar + artéria brônquica passam pelo alvéolo e seguem na veia pulmonar em direção ao coração --> isso gera uma pequena mistura de sangue venoso e arterial, que se direciona para o AE</div><div><br></div><div>(o mesmo ocorre com as artérias coronárias, que distribuem sangue arterial para o próprio coração e depois, drenam sangue venoso para o VE)</div><div></div>}}<br></div></div><div><br></div>"<img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 14.17.40.png""><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 14.19.54.png""><br></div><div><br></div><div>Circulação coronariana : </div><div><img src=""paste-bfb845f82399f29105c0370faf9f000aa54f3b98.jpg""><br></div><div><br></div><div>Obs : Quando há uma parte importante do sangue não oxigenado(shunt não fisiológico), não adianta suprir o paciente com mais oxigênio(pois sempre ocorrerá uma queda da PO2 no sangue arterial - hipoxemia)</div><div><br></div><div>NÃO se reverte o shunt com oxigênio 100%, pois sempre haverá shunt fisiológico</div>"
Relação V/Q < 1 : ocorre quando : <div><br></div><div>{{c1::<div>1. ventilação é diminuída(possíveis causas : obstrução de vias aéreas, perda do controle da ventilação)</div><div><br></div><div>2. OU quando perfusão é aumentada(improvável)</div>}}<br></div><div><br></div><div>Nesse caso, há desperdício da perfusão ! </div><div><br></div><div>Exemplo 1 : desvio anatômico/shunt não fisiológico </div><div>- no desvio, PO2 não se altera pois não há troca gasosa </div><div>- resultante : sangue venoso do shunt + sangue arterial que sofreu trocas gasosas</div><div>- ocorre em situações de {{c2::<b>derivação arteriovenosa</b>(comunicação entre AD e AE ou entre VD e VE) --> sangue do AD ou do VD cruza o septo cardíaco }}</div><div><br></div><div>Exemplo 2 : obstrução parcial de região de troca gasosa do pulmão --> aumento da resistência à passagem de ar (ex : asma)</div><div><br></div>"<img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 14.37.02.png"">"
Efeito do <b>shunt</b> na PO2 : <div><br></div><div>1. infusão de O2 a 100% </div><div>2. pressão alveolar O2 aumenta</div><div>3. diferença de pressão de O2 entre alvéolo e sangue arterial aumenta muito --> favorece a difusão  </div><div>4. sangue arterial no capilar alveolar chega próximo ao 100%</div><div>5. no shunt, entretanto, não há troca gasosa --> </div><div>6. quando o sangue do shunt se mistura com o sangue do capilar alveolar, há uma queda da PO2 (essa queda é proprocional ao quanto de sangue é desviado pelo shunt)</div><div><br></div><div>Portanto : </div><div>- a hipoxemia responde pouco ao O2 adicional inspirado</div><div>- quando O2 a 100% é inspirado, a PO2 arterial não sofre elevação ao nível esperado (pois {{c1::há um máximo de O2 que a Hb pode transportar}})</div><div><br></div>"Obs : se a hipoxemia pelo shunt é causada pela redução do O2 no sangue venoso misto, sua magnitude pode ser calculada por meio da utilização da equação de shunt<div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 14.45.16.png""><br></div>"
Asma : V/Q < 1 : broncoconstricção (estreitamento da passagem de ar em partes do pulmão)<div><br></div><div>- obstrução parcial de região de troca gasosa do pulmão --> aumento da {{c1::resistência à passagem de ar }}</div><div><br></div><div>Efeitos : </div><div>1. com a broncoconstrição, a existência de uma área restrita faz com que a ventilação se desloque um pouco mais para a {{c2::área de maior ventilação (nessa área de maior ventilação, portanto, temos PO2 aumentada e PCO2 diminuída em relação ao normal)}}</div><div><br></div><div>2. no alvéolo com passagem restrita, há {{c3::menor}} PO2 e {{c4::maior}} PCO2</div><div><br></div><div>3. resultado --> PO2 {{c5::diminuída}} e PCO2 {{c6::praticamente normal }}</div><div><div><br></div></div><div><br></div><div>A capacidade de compensar a obstrução na PO2 e na PCO2 é <b>diferente</b> --> o maior impacto é na PO2 (CO2 difunde-se de maneira mais fácil também)</div>"<img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 14.56.08.png""><div><br></div><div><div>Regiões sem obstrução : maior PO2 e menor PCO2 </div><div>Regiões com obstrução : menos PO2 e maior PCO2</div></div>"
Obstrução total : V/Q < 1 : ({{c1::atelectasias - tampões mucosas, edemas de vias aéreas, corpos estranhos, tumores::possíveis causas}})<div><br></div><div>- fluxo deslocado para regiões sem obstrução -->  maior ventilação nessas regiões</div><div><br></div><div>- resultante(mistura) : hipoxemia</div><div><br></div><div>Regiões sem obstrução : {{c2::maior}} PO2 e {{c3::menor}} PCO2 </div><div>Regiões com obstrução : {{c4::menor}} PO2 e {{c5::maior}} PCO2</div><div><br></div>"<img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 15.01.05.png"">"
Hipoventilação : <div><br></div><div>- sempre {{c1::aumenta}} PCO2 alveolar e arterial </div><div>- {{c2::reduz}} a PO2, a não ser que o O2 adicional seja inspirado</div><div>- a hipoxemia é fácil de ser revertida adicionando-se O2 ao gás inspirado (diferente de quando há desvios) </div>
V/Q > 1 : causas : <div><br></div><div>{{c1::<div>- aumento da ventilação (ansiedade) OU</div><div>- diminuição da perfusão (embolismo - mais comum) --> não há sangue suficiente para que as trocas gasosas ocorram de forma adequada</div><div></div>}}<br></div><div>Aqui, há um desperdício da ventilação ! </div>
"Resumindo :<div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 17.22.49.png""><br></div><div><br></div><div>A : V/Q {{c1::normal ~1}}</div><div><br></div><div>B : V/Q {{c2::</div><div>~0 (V = 0 --> <font color=""#fc0107"">obstrução total</font>) -  Q # 0</div><div>- pressão parcial dos gases no alvéolo se equilibra com a pressão dos gases no sangue venoso </div>}}<div><br></div><div>C : V/Q {{c3::</div><div>~infinito (Q = 0 e V # 0) --> embolismo </div><div>- ar arveolar equilibra-se com o ar inspirado, porque não há troca (o sangue não está passando, não está perfundindo os alvéolos pulmonares)</div>}}<div><br></div>""<img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 17.22.07.png"">"
"Resumindo mais uma vez : <div><br></div><div>Gráfico PCO2 e PO2 nos alvéolos : </div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 17.23.44.png""><br></div><div><br></div><div>V/Q diminuído : {{c1::Bloqueio da ventilação(extremo : V = 0) --> queda da PO2 nos alvéolos e leve aumento na PCO2(<font color=""#21ff06"">motivo : com o bloqueio da ventilação, há menor liberação de CO2 --> acúmulo de CO2 nos alvéolos</font>) }}</div><div><br></div><div>V/Q aumentado : {{c2::Bloqueio na perfusão(extremo : Q = 0) --> PO2 se equilibra com a pressão do ar inspirado, aumentando muito (equilíbrio total, no extremo) e PCO2 diminui quase a 0 (também se equilibra com a PCO2 do ar inspirado, que é baixa}}</div>""<img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 18.02.23.png"">"
Perfusão pulmonar : <div><br></div><div>VD ejeta sangue para os pulmões muito inferior ao VE</div><div><br></div><div>- por ela ser muito menor, a pressão de saída do VD é incapaz de promover um fluxo {{c1::contra a gravidade::tipo}} como ocorre na circulação sistêmica (por isso, os pulmões estão praticamente na altura do coração) --> consequência : a perfusão da base dos pulmões é {{c2::maior}} que a perfusão do ápice do pulmão</div>"<img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 18.11.34.png"">"
"Perfusão nas diferentes zonas de West : são zonas FUNCIONAIS <div><br></div><div>- levam em consideração que a perfusão é muito diferente em diferentes regiões do pulmão (maior causa : {{c6::<b>gravidade</b>}})<br><div><br></div><div>ZONA 1(pessoa ereta - zona 1 no ápice, pessoa pronada - zona 1 na parte posterior do pulmão) : {{c1::<font color=""#fc0107"">não há perfusão sanguínea</font>(Q = 0 --> V/Q tende ao infinito) --> <b>a pressão do ar alveolar(P<sub>A</sub>) é maior que a pressão hidrostática do capilar(Pa)</b> --> <b>capilares</b> alveolares totalmente restritos/colabados }}</div><div><br></div><div>ZONA 2(pode ou não ocorrer fluxo) : <b>fluxo </b>{{c2::<b>intermitente</b>::tipo}} --> quando a pressão sistêmica sobe(pressão arterial máxima - sistólica), a pressão hidrostática supera a pressão alveolar(Pa > P<sub>A</sub>), permitindo fluxo. Quando a pressão arterial cai(diastólica), não há fluxo --> <font color=""#fc0107"">perfusão</font> {{c4::<font color=""#fc0107"">intermitente</font>}} </div><div><br></div><div>ZONA 3 : {{c3::pressão hidrostática supera a pressão alveolar (Pa > P<sub>A</sub>)}} --> <font color=""#fc0107"">perfusão</font> {{c5::<font color=""#fc0107"">normal</font>(maior das 3)}}</div><div><br></div><div><font color=""#21ff06"">Para que haja perfusão/fluxo sanguíneo na região do alvéolo, a pressão hidrostática capilar deve exceder a pressão alveolar (para que o capilar não colabe)</font></div></div>""<img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 18.30.10.png""><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 18.38.08.png""><br></div>"
Ventilação e perfusão nas diferentes zonas de West : <div><br></div><div>Menor ventilação ocorre no ápice </div><div>- por conta da <b>gravidade</b>, os alvéolos no ápice do pulmão estão {{c1::distendidos}} </div><div>- quando o pulmão sofre estiramento por diminuição da pressão intrapleural(gerando uma diminuição de <b>pressão transpulmonar</b>), os alvéolos desse ápice tem uma {{c2::menor}} capacidade de distensão(em relação aos alvéolos da base) --> efeito : ventilação {{c3::menos}} eficiente </div><div><br></div><div>Portanto, a ventilação é mais eficiente na {{c4::base do pulmão do que no ápice do pulmão }}</div>"<img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 18.38.08.png""><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 18.52.14.png""><br></div>"
"<div>Analise o gráfico :</div><img src=""Screen Shot 2021-04-13 at 19.05.04.png""><div><br><div>- ventilação {{c1::diminui}} da base do pulmão para o ápice </div></div><div><br></div><div>- o fluxo sanguíneo {{c2::também diminui}} da base do pulmão para o ápice, mas em altíssima intensidade(isso porque, na zona 1 de West - ápice - a perfusão chega a ZERO)</div><div><br></div><div>- em direção à base do pulmão, há uma {{c3::gradual queda}} da relação V/Q</div><div><br></div><div>- V/Q = 1 (obtida aproximadamente na área da 3a costela, que fica na zona {{c4::3}} de West)</div>"
Controle nervoso da ventilação : <div>- controle consciente : córtex motor </div><div><br></div><div>Se ocorrer um corte total entre bulbo e medula, o nervo hipoglosso(NC XII) {{c1::continua funcionando}} e o nervo frênico {{c2::para de receber estímulos}} --> cessa a {{c3::ventilação(mas continua a elevação das narinas, tentando puxar ar)}}</div><div><br></div><div>Corte entre bulbo e ponte --> {{c4::manutenção da atividade do nervo frênico e hipoglosso(NC XII)}}</div><div><br></div><div>Portanto, os principais centros autonômicos de ventilação estão no {{c5::bulbo}}</div>"Nervo hipoglosso --> elevação das narinas<div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-20 at 07.40.28.png""><br></div>"
"Grandes grupos neuronais no bulbo : <div><br></div><div><br></div><div>{{c1::<div>GRV : <b>grupo respiratório ventral</b> (possui principalmente neurônios <font color=""#fc0107"">motores</font> - controle da inspiração e expiração)</div><div>GRD : <b>grupo respiratório dorsal</b> (composto basicamente por neurônios <font color=""#fc0107"">sensoriais</font> e <font color=""#fc0107"">motores</font> - controle inspiração predominantemente) --> recebe influencia dos quimiorreceptores bulbares, periféricos e mecanorreceptores(através de NC IX e NC X)</div>}}<br></div><div><br></div><div>Em geral, a distribuição anatômica do sistema sensorial se encontra em regiões {{c2::dorsais}} </div>""<div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-20 at 07.40.28.png""><br></div><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-20 at 07.44.55.png""><br></div>"
Rede respiratória para gerar padrão respiratório : <div><br></div><div>O tempo de {{c4::expiração}} é {{c3::maior}} que o de {{c5::inspiração}}</div><div><br></div><div><div><div>Durante a inspiração, a atividade dos neurônios inspiratórios aumenta continuamente, aparentemente por um mecanismo de retroalimentação positiva. </div><div><br></div><div>Ao final da inspiração, a atividade é {{c1::interrompida abruptamente}}.</div><div><br></div><div>A expiração ocorre pela {{c2::retração elástica}} do tecido pulmonar</div></div><div><br></div></div>"<img src=""Screen Shot 2021-04-20 at 07.46.54.png""><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-20 at 07.51.37.png""><br></div>"
Controle neural da ventilação : <div>1. geração do ritmo respiratório, que consiste na formação de um ritmo oscilaório de atividade elétrica neural em movimentos coordenados de mm. respiratórios</div><div><br></div><div>a. {{c1::quimiorreceptores periféricos(identificam queda pO2, aumento pCO2 e queda do pH no sangue arterial)}} e {{c2::receptores de distensão pulmonar}} ativam neurônios do {{c3::NTS(núcleo do trato solitário)}}</div><div><br></div><div>Na INSPIRAÇÃO : </div><div>b. {{c7::quimiorreceptores periféricos}} ativam NTS --> NTS manda informação para o {{c4::LC(locus coeruleus - região também da ponte)}}</div><div><br></div><div>c. {{c5::</div><div>LC pode controlar diretamente o complexo pré-Botzinger a estimular a contração do diafragma e dos mm. intercostias </div><div>- o LC também recebe informações de quimiorreceptores centrais(ficam em regiões do bulbo) e estimula o complexo pré-Botzinger</div>}}<div><br></div><div>Na EXPIRAÇÃO : </div><div>b. {{c6::receptores de distensão pulmonar}} ativam o NTS</div><div>c. NTS promove uma {{c8::inibição}} do controle motor de mm. inspiratórios --> {{c9::diminui a ventilação}}</div>"<div>Obs 1 : complexo pré-Botzinger(é bilateral) : gera ritmo respiratório</div><div>- neurônios fazem sinapse com neurônios do nervo glossofaríngeo(NC IX), que acompanha o ritmo de disparos respiratórios</div><div><br></div><div>Obs 2 : NTS(núcleo do trato solitário) : localizado na ponte</div><div>- possui muitos neuronios que controlam SNAS no controle da pA</div><div><br></div><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-20 at 08.03.28.png""><br></div>"
<div>Definições : </div><div><br></div><div>Complexo pré-Botzinger(é bilateral) : gera {{c1::ritmo respiratório}}</div><div>- neurônios fazem sinapse com neurônios do {{c2::nervo glossofaríngeo(NC IX)}}, que acompanha o ritmo de disparos respiratórios</div><div><br></div><div>NTS(núcleo do trato solitário) : localizado na ponte</div><div>- possui muitos neuronios que controlam SNAS no controle da PA</div><div>- recebe informação sensorial dos {{c3::quimiorreceptores e dos mecanorreceptores periféricos}} através dos {{c4::nervos vago e glossofaríngeo }}</div>"<div><br></div><div><br></div><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-20 at 08.03.28.png""><br></div>"
<div>Grupos neuronais bulbares : </div><div><br></div>GRD : possui neurônios motores e sensoriais<div><br></div><div>- localização mais central</div><div>- entrada sensorial a partir dos {{c1::NC IX e X (mecano e quimiorreceptores) }}</div><div>- saída motora : principalmente para {{c2::o diafragma(neur. motores são responsáveis principalmente pela <b>inspiração primária</b>)}}</div><div>- dele, partem neur. que controlam o nervo frênico(controle diafragma) e nervos espinais(controle de mm. intercostais inspiratórios)</div><div>- controlam principalmente os mm. da {{c8::inspiração}} </div><div>- está contido no {{c9::NTS}} </div><div>- interage com o {{c3::GRP}}</div><div><br></div><div>GRV : predominam neur. motores</div><div>- localização mais ventral</div><div>- presença do {{c4::complexo pré-Botzinger}}</div><div>- sinais enviados para {{c5::os mm. expiratórios, alguns inspiratórios e mm. da faringe, laringe, língua e outros mm.}} </div><div>- controle de mm. usados na expiração e inspiração ativas (além das normais)</div><div><br></div><div>GRP(grupo respiratório pontino)</div><div>- modula atividade dos {{c6::GRD e GRV}}</div><div>- recebe infos de {{c7::centros encefálicos superiores}}</div>"<div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-20 at 08.19.52.png""><br></div><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-20 at 08.26.26.png""><br></div>"
<div>Quimiorreceptores : </div><div><br></div><div><b>Quimiorreceptores periféricos</b> : compostos por células {{c1::</div><div>glomais(ficam no arco da aorta e no seio carotídeo - colocalização com os barorreceptores)</div><div></div>}}<div><br><div>- tem maior sensibilidade à {{c2::queda}} na pO2 (esse efeito de {{c3::queda da pO2}} é muito potencializado pelo {{c4::aumento da pCO2 e queda do pH}}) --> H+ formado potencializa o {{c5::fechamento dos canais de K+ das células glomais }}</div><div><br></div><div>- {{c6::a grande proximidade das células glomais com os vasos sanguíneos}} gera uma sensibilidade muito grande à variação na pO2 </div></div><div><br></div><div><b>Quimiorreceptores centrais</b>(presentes no <b>bulbo</b> e <b>ponte</b>) : respondem principalmente à {{c7::concentração de íons H+}}</div><div>- comunicam-se principalmente com {{c8::GRD}} </div><div><br></div>"<img src=""Screen Shot 2021-04-20 at 08.33.19.png""> <div><br></div><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-20 at 08.34.10.png""><br></div><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-20 at 08.36.48.png""><br></div><div><br></div><div>Comparação quimiorreceptores centrais x periféricos : </div><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-20 at 09.16.19.png""><br></div>"
<div>Mecanismo dos quimiorreceptores periféricos no controle da ventilação :</div><div><br></div><div>1. queda na pO2 --> mudança metabólica nas células glomais, que possuem alto metabolismo</div><div><br></div><div>2. {{c1::fechamento de canais de K+ (cessa a saída de K+) - além disso, com menos oxigênio disponível, há menos ATP para que a bomba de sódio e potássio atue e insira 2K+ em troca de retirar 3Na+}}</div><div><br></div><div>3. {{c2::despolarização da célula}}</div><div><br></div><div>4. abertura de {{c3::canais de Ca2+ dependentes de voltagem}}</div><div><br></div><div>5. entrada de {{c4::Ca2+ }}</div><div><br></div><div>6. {{c5::exocitose de NTs}}</div><div><br></div><div>7. {{c6::</div><div>ativação de potenciais de ação nas células vizinhas(via NC IX e NC X) --> sinal para os centros bulbares(NTS) aumentarem a ventilação </div><div></div>}}"<img src=""Screen Shot 2021-04-20 at 08.33.19.png""> <div><br></div><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-20 at 08.34.10.png""><br></div><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-20 at 08.36.48.png""><br></div>"
Sensibilidade dos quimiorreceptores periféricos(arco aórtico e corpo carotídeo)<div><br></div><div>1. condição normal(pCO2 e pH normais) : pressão arterial de O2 por volta de 100mmHg --> atividade elétrica do corpúsculo carotídeo {{c1::bem baixa}}</div><div><br></div><div>2. situação de queda da pO2(principalmente abaixo de 50mmhg) --> {{c2::aumento}} da atividade elétrica do corpúsculo carotídeo </div><div><br></div><div>3. situação de aumento pCO2 e queda do pH(mesmo em uma pO2 normal) --> {{c3::aumento}} da atividade elétrica do corpúsculo carotídeo {{c3::(que aumenta ainda mais se a pO2 cair abaixo de 50mmHg)}}</div><div><br></div><div>4. situação de diminuição da pCO2 e aumento pH(ex : mergulho --> muitas respirações curtas antes de mergulhar --> aumento pO2 e perda importante de CO2 --> alcalose respiratória) --> {{c4::aumento bem baixinho}} de atividade elétrica do corpúsculo carotídeo --> faz com que o sujeito fique mais tempo sem respirar </div><div><br></div>"<img src=""Screen Shot 2021-04-20 at 08.52.47.png""><div><br></div><div><br></div><div><img src=""Screen Shot 2021-04-20 at 08.53.54.png""><br><div><br></div><div><br></div></div>"
Sensibilidade dos quimiorreceptores centrais e mecanismo :<div>- respondem principalmente à {{c1::concentração de íons H+}}<div><br></div><div>- localizados na {{c2::barreira hematoencefálica(por onde não passa H+, mas passa CO2)}}</div><div><br></div><div>- nos tecidos neuronais, há bastante {{c3::anidrase carbônica --> CO2 j é transformado em H+ e HCO3-)}}</div><div><br></div><div>- são muito mais sensíveis à {{c4::pCO2}} do que a de {{c5::pO2}}</div></div>
<div><div>Mecanismo dos quimiorreceptores centrais : </div><div><br></div><div>1. aumento CO2 no sangue</div><div>2. CO2 atravessa a barreira hematoencefálica(pois é bastante solúvel) e é convertido em H+ </div><div>3. H+ estimula {{c1::quimiorreceptores centrais}} --> ativa {{c4::neur. do GRD e interfere em canais de K+ sensíveis à pH}}</div></div><div>4. entrada de {{c2::Ca2+}} nas células </div><div>5. liberação de {{c3::ATP como NT(não para energia)}}</div><div>6. ativação de {{c5::receptores purinérgicos (de ATP)}} dos astrócitos --> estímulo aos quimiorreceptores centrais </div><div>7. estímulo ao {{c6::GRD}} </div><div>8. aumento da {{c7::ventilação}}</div>"<img src=""Screen Shot 2021-04-20 at 09.07.40.png""><div><br></div><div><br></div>"
Mecanorrecepores : <div><br></div><div>- localizados nas {{c1::paredes pulmonares}}</div><div><br></div><div>- distensão das paredes pulmonares --> emissão de um sinal {{c2::inibitório(para impedir lesão das paredes pulmonares)}} --> limitação da expansão</div>
Os quimiorreceptores transmitem a informação {{c1::SENSORIAL}} através dos {{c2::nervos vago e glossofaríngeo }}
Os pulmões são inervados {{c1::tanto pelo simpático como pelo parassimpático.}}
A ativação simpática dos pulmões altera o volume corrente ?NÃO ! Ela apenas promove broncodilatação, atuando na musculatura lisa brônquica. O que altera o volume corrente é quando há alteração da pressão transpulmonar, o que o simpático NÃO faz.
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