Uploaded by Marco Anderson da Cruz Araujo

Lingua-Portuguesa

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CONCURSO PÚBLICO  2018
PREFEITURA MUNICIPAL
TRÊS LAGOAS-MS
EDUCADOR SOCIAL
NÍVEL SUPERIOR
TEORIA, LEGISLAÇÕES
119 QUESTÕES DE PROVAS DA FAPEC-MS
68 QUESTÕES DE PROVAS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES
 LÍNGUA PORTUGUESA (58 Questões)
 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS (129 Questões)
Edição  outubro  2018
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É vedada a reprodução total ou parcial deste material, por qualquer meio ou
processo. A violação de direitos autorais é punível como crime, com pena de prisão e multa (art. 184 e parágrafos do
Código Penal), conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (arts. 101 a 110 da Lei nº 9.610, de
19/02/98 – Lei dos Direitos Autorais).
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Facebook: Emmental Apostilas
Contato: contato@emmentalapostilas.com.br
E-book gerado exclusivamente para Marco Anderson da Cruz Araujo - CPF:908.872.551-91
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LÍNGUA
PORTUGUESA
TEORIA
58 QUESTÕES DE PROVAS DA FAPEC-MS
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É vedada a reprodução total ou parcial deste material, por qualquer meio ou
processo. A violação de direitos autorais é punível como crime, com pena de prisão e multa (art. 184 e parágrafos
do Código Penal), conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (arts. 101 a 110 da Lei nº 9.610,
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SUMÁRIO
1.
GÊNEROS E TIPOLOGIAS TEXTUAIS..................................................................................................... 07
FUNÇÕES DA LINGUAGEM ..................................................................................................................... 09
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS ............................................................................... 10
COESÃO TEXTUAL .................................................................................................................................. 13
Questões de Provas da FAPEC-MS ............................................................................................................................................................ 17
2.
ORTOGRAFIA (emprego das letras, do hífen e de iniciais maiúsculas ou minúsculas), incluindo conhecimentos
sobre as novas normas.................................................................................................................................. 22
Questões de Provas da FAPEC-MS ............................................................................................................................................................ 27
3.
ACENTUAÇÃO (incluindo conhecimentos sobre as novas normas) ................................................................ 28
Questões de Provas da FAPEC-MS ............................................................................................................................................................ 29
4.
EMPREGO DE PARÔNIMOS, HOMÔNIMOS E FORMAS VARIANTES .................................................. 31
Questões de Provas da FAPEC-MS ............................................................................................................................................................ 38
5.
EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS ....................................................................................... 39/58
EMPREGO DOS TEMPOS E MODOS VERBAIS ...................................................................................... 51
Questões de Provas da FAPEC-MS ............................................................................................................................................................ 59
6.
PERÍODOS COMPOSTOS POR COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO ................................................ 62
ORAÇÕES REDUZIDAS ........................................................................................................................... 71
Questões de Provas da FAPEC-MS ............................................................................................................................................................ 72
7.
CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL ................................................................................................. 74
Questões de Provas da FAPEC-MS ............................................................................................................................................................ 78
8.
REGÊNCIA (VERBAL E NOMINAL) ......................................................................................................... 79
Questões de Provas da FAPEC-MS ............................................................................................................................................................ 84
9.
CRASE ....................................................................................................................................................... 85
Questões de Provas da FAPEC-MS ............................................................................................................................................................ 87
10. PONTUAÇÃO ............................................................................................................................................ 88
Questões de Provas da FAPEC-MS ............................................................................................................................................................ 95
SIMULADO  QUESTÕES MISTAS  FAPEC-MS ............................................................................... 96
GABARITOS.......................................................................................................................................... 99
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LÍNGUA PORTUGUESA
Teoria e Questões da FAPEC-MS por Assuntos com Gabaritos
LÍNGUA PORTUGUESA
1
GÊNEROS E TIPOLOGIAS TEXTUAIS. FUNÇÕES DA LINGUAGEM.
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS. COESÃO TEXTUAL.
GÊNEROS TEXTUAIS E TIPOS TEXTUAIS
Todo e qualquer discurso, produzido em uma sociedade, seja ele visual, oral, escrito, representado tem uma função social.
Foi produzido com uma intenção. Os inúmeros textos produzidos são classificados em GÊNEROS (interação por meio da
linguagem, que é produzida em contextos específicos, com funções específicas de conteúdo e forma pouco variados).
O gêneros são inúmeros e podem ser criados em qualquer situação de comunicação e são agrupados dentro de 5 tipos
textuais: narrativos, descritivos (relatos), injuntivos, expositivos e argumentativos.
Situações sociais de uso
Tipos de texto
Capacidades de linguagem dominantes
Gêneros orais e escritos
Cultura literária ficcional
Narrar
Contar uma história ficcional coerente
Conto maravilhoso
Fábula
Lenda
narrativa de aventura
narrativa de ficção científica
narrativa de enigma
narrativa mítica
biografia romanceada
romance
romance histórico
novela fantástica
conto
crônica literária
adivinha
piada
etc.
Documentação e memorização das ações
humanas
Relatar
Contar fatos reais e experiências vividas,
situando-a no tempo e no espaço
relato de experiência vivida
relato de viagem
diário íntimo
testemunho
caso
autobiografia
curriculum vitae
notícia
reportagem
crônica social
crônica esportiva
relato histórico
ensaio ou perfil biográfico
biografia
etc.
texto de opinião
diálogo argumentativo
carta de leitor
carta de reclamação
carta de solicitação
debate deliberativo
debate regrado
assembleia
discurso de defesa (advocacia)
discurso
de
acusação
(advocacia)
resenha crítica
artigos de opinião ou assinados
editorial
ensaio
etc.
texto expositivo (em livro didático)
exposição oral
seminário
conferência
comunicação oral
palestra
entrevista de especialista
verbete
artigo enciclopédico
tomada de notas
resumo de textos expositivos e
explicativos
resenha
relatório científico
relatório oral de experiência
etc...
instruções de montagem
receita
regulamento
regras de jogo
instruções de uso
comandos diversos
textos prescritivos
etc...
Discussão de problemas sociais controversos
Argumentar
Expressar opinião, utilizando argumentos para
defender um ponto de vista e convencer o
interlocutor
Transmissão e construção de saberes
Expor
Apresentar diferentes formas do conhecimento.
Instruções e prescrições
Instruir
Orientar comportamentos
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LÍNGUA PORTUGUESA
Teoria e Questões da FAPEC-MS por Assuntos com Gabaritos
TIPOS DE TEXTO
I
É aquele em que o narrador reconstitui o que ouviu ou
leu por conta própria, servindo-se de orações
absolutas ou coordenadas sindéticas e assindéticas.
DISSERTATIVO (ARGUMENTATIVOS):

II .
DISCURSO INDIRETO LIVRE
É a exposição de opiniões fundamentadas em
argumentos e raciocínio. Divide-se em introdução
(apresenta o assunto de forma direta, sem rodeios),
desenvolvimento (mostra dados, ideias, argumentos
e exemplos que sustentam a sua posição), e
conclusão (fecha o assunto; pode ser na forma
de síntese ou sugestões, sem espaço para continuar
a discussão).
Ocorre quando o narrador de 3ª pessoa insere, em sua
fala, pensamentos ou falas de um personagem, de
modo que não se sabe bem até onde vai aquilo que
é dito pelo narrador e o que é sentimento ou opinião
da personagem:
Exemplos:
Sinhá Vitória falou assim, mas Fabiano franziu a testa,
achando a frase extravagante. Aves matarem bois e
cavalos, que lembrança! Olhou a mulher, desconfiado,
julgou que ela estivesse tresvariando”. (Graciliano Ramos).
NARRATIVO:

É discorrer sobre um fato, um acontecimento. Nele
predominam os verbos de ação. Os elementos da
narração são personagem (quem participa do
fato), tempo (momento do fato), ambiente (local),
narrador (quem conta: 1a ou 3a pessoa) e enredo
(o encadeamento das ações). Tem como característica o discurso direto e indireto.
“ O garoto empurrou o portão: abriu-se. Então, não
vivia trancado?...”
III.
DESCRITIVO (RELATOS):

FORMAS DE DISCURSO
 Discurso direto;
 Discurso indireto;
 Discurso indireto livre.
É um “retrato verbal” do que vemos ou sentimos.
É difícil encontrar um texto exclusivamente descritivo.
Normalmente encontramos trechos descritivos
inseridos numa narração ou dissertação.
IV. INJUTIVOS (ORDENAR, INSTRUIR):
DISCURSO DIRETO
É aquele em que o autor reproduz exatamente o que
escutou ou leu de outra pessoa.
Podemos enumerar algumas características do discurso
direto:

As falas das personagens são reproduzidas diretamente, em geral introduzidas por um verbo dicendi
(disse, perguntou, respondeu, afirmou, negou etc.):

Usam-se os seguintes sinais de pontuação: doispontos, travessão e vírgula.

Texto injuntivo também é chamado de texto
instrucional, prescritivo; normalmente traz orientações
para a realização de uma tarefa.

Normalmente em forma de ordem, apelo, pedido,
súplica, suas marcas mais evidentes são os verbos
no imperativo, o uso de vocativos e a referência
direta à segunda pessoa (tu ou você)
Aparece comumente em textos publicitários,
horóscopos, manuais de instrução, bulas de
medicação, receitas culinárias, placas de trânsito,
textos de auto-ajuda, etc.
Exemplos:
Exemplos:
O juiz disse:
- O réu é inocente.
O garoto avisou:
- Vou entrar na casa da doida.
DISCURSO INDIRETO
É aquele em que o autor descreve com suas próprias
palavras aquilo que escutou ou leu de outra pessoa.
O narrador usa suas palavras para contar ao leitor o
que as personagens falam ou pensam
No discurso indireto eliminamos os sinais de pontuação
e usamos conjunções: que, se, como, etc.
Exemplos:
O juiz disse que o réu era inocente.
O garoto aviso que ia entrar na casa da doida.
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Teoria e Questões da FAPEC-MS por Assuntos com Gabaritos
No ato de comunicação, percebemos a existência de
alguns elementos. São eles:
a) emissor: é aquele que envia a mensagem (pode ser
uma única pessoa ou um grupo de pessoas).
b) mensagem: é o conteúdo (assunto) das informações
que ora são transmitidas.
c) receptor: é aquele a quem a mensagem é endereçada (um indivíduo ou um grupo), também conhecido como destinatário.
d) canal de comunicação: é o meio pelo qual a mensagem é transmitida.
V.
EXPOSITIVOS (EXPLICATIVO, INFORMATIVO):

A característica fundamental do texto expositivo
é tratar com clareza e objetividade a informação. É
o texto cujo objetivo principal é informar, esclarecer,
explicar, definir sem o compromisso de julgar. É o
texto científico, pedagógico, jornalístico.
Exemplo:
e) código: é o conjunto de signos e de regras de combinação desses signos utilizado para elaborar a mensagem: o emissor codifica aquilo que o receptor irá
decodificar.
f)
contexto: é o conjunto de circunstâncias em que a
mensagem é transmitida.
Partindo desses seis elementos, Roman Jakobson, linguista
russo, elaborou estudos acerca das funções da linguagem, os
quais são muito úteis para a análise e produção de textos.
As seis funções são:
1.
Função referencial: referente é o objeto ou situação
de que a mensagem trata. A função referencial
privilegia justamente o referente da mensagem,
buscando transmitir informações objetivas sobre
ele. Essa função predomina nos textos de caráter
científico e é privilegiado nos textos jornalísticos.
2.
Função emotiva: através dessa função, o emissor
imprime no texto as marcas de sua atitude pessoal:
emoções, avaliações, opiniões. O leitor sente no
texto a presença do emissor.
3.
Função conativa: essa função procura organizar o
texto de forma que se imponha sobre o receptor
da mensagem, persuadindo-o, seduzindo-o. Nas
mensagens em que predomina essa função, buscase envolver o leitor com o conteúdo transmitido, levando-o a adotar este ou aquele comportamento.
4.
Função fática: a palavra fático significa “ruído, rumor”.
Foi utilizada inicialmente para designar certas formas
usadas para chamar a atenção (ruídos como psiu,
ahn, ei). Essa função ocorre quando a mensagem se
orienta sobre o canal de comunicação ou contato,
buscando verificar e fortalecer sua eficiência.
ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO;
FUNCÕES DA LINGUAGEM.
5.
Para entendermos com clareza as funções da linguagem, devemos primeiramente conhecermos as etapas da
comunicação.
Função metalinguística: quando a linguagem se volta
sobre si mesma, transformando-se em seu próprio
referente, ocorre a função metalinguística.
6.
Função poética: quando a mensagem é elaborada
Ao contrário do que muitos pensam, a comunicação
não acontece somente quando falamos, estabelecemos
um diálogo ou redigimos um texto: ela se faz presente em
todos (ou quase todos) os momentos.
de forma inovadora e imprevista, utilizando combinações sonoras ou rítmicas, jogos de imagem ou de
ideias, temos a manifestação da função poética
da linguagem. Essa função é capaz de despertar
no leitor prazer estético e surpresa. É explorado na
poesia e em textos publicitários.
Comunicamo-nos com nossos colegas de trabalho,
com o livro que lemos, com a revista, com os documentos
que manuseamos, através de nossos gestos, ações, até
mesmo através de um beijo de “boa-noite”.
Essas funções não são exploradas isoladamente; de
modo geral, ocorre a superposição de várias delas. Há, no
entanto, aquela que se sobressai, assim podemos identificar
a finalidade principal do texto.
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Teoria e Questões da FAPEC-MS por Assuntos com Gabaritos
VARIEDADES E VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS:
Sei lá! Acho que tudo vai ficar legal. Pra que então ficar
esquentando tanto? Me parece que as coisas no fim
sempre dão certo.
Norma culta, popular, e literária.
VARIEDADES LINGUÍSTICAS:
norma culta, popular, e literária
Variedades Linguísticas são as variações que uma língua
apresenta em razão das condições sociais, culturais e regionais
nas quais é utilizada.
A de maior prestígio social é a Variedade Padrão ou
também chamada de norma culta (gramática normativa).
Dentro de uma língua ocorrem também as variações linguísticas:
 LINGUAGEM TÉCNICA (profissional): é a modalidade
utilizada por alguns profissionais (policiais, vendedores, advogados, economistas, etc.) no exercício
de suas atividades. Exemplo:
“Vamos direto ao assunto: interface gráfica ou não,
muitas vezes, é preciso trabalhar com o prompt do DOS,
sendo aborrecedor esforçar-se na redigitação de subdiretórios longos ou comandos mal digitados”.
Revista PC World, ago/2007. p. 98
OBS: Não se deve confundir vocabulário técnico com
jargão (modalidade coloquial).
 LITERÁRIA (artística): é utilizada com finalidade expressiva, como a que é feita pelos artistas da palavra (poetas e romancistas, por exemplo). Observe:
 Social (devidas a nível de escolaridade);
 Formal e Informal;
 Histórica;
“O céu jogava tinas de água sobre o noturno que
devolvia a São Paulo. O comboio brecou, lento, para as
ruas molhadas, furou a gare suntuosa e me jogou nos
óculos menineiros de um grupo negro.
“Sentaram-me num automóvel de pêsames”.
 Regional;
 Gírias;
 Oralidade e escrita.
A linguagem é qualquer conjunto de sinais que nos
permite realizar atos de comunicação. Dependendo dos sinais escolhidos, teremos uma comunicação verbal, visual,
auditiva, etc. Damos o nome de fala à utilização que cada
membro da comunidade faz da língua, tanto na forma oral
quanto na escrita. A forma oral se caracteriza por maior
espontaneidade do que a forma escrita.
Em decorrência do caráter individual da língua, podemos destacar algumas modalidades:
 NORMA CULTA (foco do nosso tópico): é a modalidade
de linguagem utilizada em situações formais, principalmente na escrita – mais planejada e bem elaborada. Caracteriza-se pela correção da linguagem
em diversos aspectos: um cuidado maior com o
vocabulário, obediência às regras estabelecidas
pela gramática, organização rigorosa das orações
e dos períodos etc. Confira no texto a seguir:
“(...) O mais forte e apreciável motivo para um estudo
dos assuntos humanos é a curiosidade. Esse é um dos
traços distintivos da natureza humana. Ao que parece,
nenhum ser humano é dele totalmente destituído,
apesar de seu grau de intensidade variar enormemente
de indivíduo para indivíduo. No campo dos assuntos
humanos, a curiosidade nos leva a buscar uma óptica
panorâmica, através da qual se possa chegar a uma
visão da realidade, tão inteligível quanto possível para
a mente humana.”
TOYNBEE, Arnold. Um estudo da história. Brasília: EdUnB. 1987. p 47.
(com adaptações).
 LINGUAGEM COLOQUIAL: usada em situações informais
ou familiares. Caracteriza-se pela espontaneidade,
já que não existe uma preocupação com as normas
estabelecidas (aceita o uso de gírias e de palavras
dicionarizadas). Embora seja uma linguagem informal, não é necessariamente inculta, pois a
desobediência a certas normas gramaticais se
deve à liberdade de expressão e à sensibilidade
estilística do falante. É facilmente encontrada na
correspondência pessoal (MSN, e-mail etc.), na
literatura, história em quadrinhos, nos jornais e
revistas. Veja o exemplo:
ANDRADE, Oswald de. Memórias Sentimentais de João Miramar.
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE
TEXTOS
Leia o texto de Martha Medeiros
Semana passada, o escritor Mário Lago confessou que
não conseguiu entender uma questão que interpretava um
texto seu numa prova de vestibular. Mário toca aqui.
Aconteceu o mesmo comigo. Alguns anos atrás, uma
universidade do Rio Grande do Sul incluiu uma crônica de
minha autoria numa prova para que os vestibulandos a
interpretassem. Eram algumas questões sobre um texto
escrito por mim, logo, achei que tiraria de letra. Peguei uma
caneta, li as alternativas e fiquei boiando. Não entendi uma
vírgula do que "aquela louca" queria dizer.
Quem está do lado de cá, escrevendo, não imagina o
que pode passar pela cabeça de quem está lendo. Na
nossa ingenuidade, supomos que não há nada para ser
interpretado. A pergunta mais incômoda para um escritor
é " o que você quis dizer com aquilo que escreveu"?
Puxa, a gente se digladia diante do computador para
ser simples, objetivo, encontrar o verbo que melhor explica
nosso sentimento, e ninguém entende lhufas. Dá vontade
de desistir de tudo e vender pastel em Imbé.
Sei que a interpretação ajuda o aluno a pensar, concluir,
avaliar, ler nas entrelinhas. Muita gente é adepta da leitura
dinâmica: lê como se estivesse vendo. Não dá. Há escritores
herméticos, que necessitam de atenção redobrada e um
olhar mais astucioso sobre cada parágrafo. Há inventores
de uma nova gramática. Há os que escrevem em código.
Há aqueles que deixam quase tudo subentendido. Há os
escritores neuróticos. Os que camuflam de tal modo as suas
ideias, que nem eles mesmos sabem o que querem dizer. A
questão é: valerá o esforço de interpretá-los?
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LÍNGUA PORTUGUESA
Teoria e Questões da FAPEC-MS por Assuntos com Gabaritos
Eu reluto diante da ideia de que é preciso ensinar alguém
a pensar sobre o que está sendo lido. Podemos e devemos
estimular o hábito da leitura, mas toda obra é aberta e permite várias reflexões. A maioria dos escritores, até onde eu
sei, não fica tentada a criar charadas quando escreve. Ao
contrário, a busca é pela comunicação, pela partilha de
ideias e emoções. Pode-se fazer isso de forma densa, profunda,
corrosiva, enigmática e, ainda, ser claro.
Toda interpretação de texto se dá através da sensibilidade de quem escreve e de quem lê. O resto é teoria.
CONSIDERAÇÕES
Exemplo de Artigo
Os nomes de quase todas as cidades que chegam ao
fim deste milênio como centros culturais importantes
seriam familiares às pessoas que viveram durante o final
do século passado. O peso relativo de cada uma delas
pode ter variado, mas as metrópoles que contam ainda
são basicamente as mesmas: Paris, Nova Iorque, Berlim,
Roma, Madri, São Petesburgo. (Nelson Archer - caderno
Cidades, Folha de S. Paulo, 02/05/09)
2.
Novamente, são opinativos, argumentativos e possuem
a mesma estrutura dos artigos.
A interpretação de textos é de fundamental importância
para concursos. Você já se perguntou por quê?
Todos os jornais e revistas têm esses editoriais. Os principais
diários do país produzem três textos desse gênero.
Geralmente um deles tratará de política; outro, de
economia; um outro, de temas internacionais.
Há alguns anos, as provas de Português, nos principais
concursos do país, traziam uma frase, e dela faziam-se as
questões. Eram enunciados soltos, sem conexão, tão ridículos
que lembravam muito aquelas frases das antigas cartilhas:
"Ivo viu a uva".
A diferença em relação ao artigo é que o autor, o editorialista, não expressa sua opinião, apenas serve de
intermediário para revelar o ponto de vista da instituição,
da empresa, do órgão de comunicação. Muitas vezes,
esses editoriais são produzidos por mais de um profissional.
O editorialista é, quase sempre, antigo na casa e,
obviamente, da confiança do dono da empresa de
comunicação. Os temas, por evidente, são a pauta do
momento, os assuntos da semana.
Os tempos são outros e, dentro das modernas tendências
do ensino de línguas, fica cada vez mais claro que o objetivo
de ensinar as regras da gramática normativa é simplesmente
o texto. Aprendem-se as regras do português culto, erudito,
a fim de melhorar a qualidade do texto, seja oral, seja escrito.
Nesse sentido, todas as questões são extraídas de textos,
escolhidos criteriosamente pelas bancas, em função da
mensagem/conteúdo, em função da estrutura gramatical.
Ocorrem casos de provas contextualizadas, em que todos
os textos abordam o mesmo assunto, ou seja, provas monotemáticas.
3.
As notícias são autorais, isto é, produzidas por um jornalista claramente identificado na matéria. Possuem uma
estrutura bem fechada, na qual, no primeiro parágrafo
(também chamado de lide), o autor deve responder
às cinco perguntinhas básicas do jornalismo: Quem?
Quando? Onde? Como? E por quê?
Não se pode desconsiderar que, embora a interpretação
seja subjetiva, há limites. A preocupação deve ser a captação
da essência do texto, a fim de responder às interpretações
que a banca considerou como pertinentes.
A grande diferença em relação ao artigo e ao editorial
está no objetivo. O autor quer apenas "passar" a informação, quer dizer, não busca convencer o leitor / receptor de nada. É aquele texto que os jornalistas chamam de objetivo ou isento, despido de subjetividade e
de intencionalidade.
QUAIS SÃO OS TEXTOS ESCOLHIDOS?
Exemplo de Notícia
Aqueles retirados de revistas e de jornais de circulação
nacional têm a preferência. Portanto, o romance, a poesia e
o conto são quase que exclusividade das provas de Literatura
(que também trabalham interpretação, por evidente). Assim,
seria interessante observar as características fundamentais
desses produtos da imprensa.
Os Artigos
São os preferidos das bancas. Esses textos autorais trazem
identificado o autor.
Essas opiniões são de expressa responsabilidade de quem
as escreveu - chamado aqui de articulista - e tratam de
assunto da realidade objetiva, pautada pela imprensa.
Portanto, os temas são, quase sempre, bem atuais.
Trata-se, em verdade, de texto argumentativo, no qual
o autor/emissor terá como objetivo convencer o leitor /
receptor. Nessa medida, é idêntico à redação escolar,
tendo a mesma estrutura: introdução, desenvolvimento
e conclusão.
As Notícias
Aqui temos outro gênero, bem diverso.
Dessa maneira, fica clara a importância do texto como
objetivo último do aprendizado de língua.
1.
Os Editoriais
O juiz aposentado Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo,
negou-se a responder ontem à CPI do judiciário todas
as perguntas sobre sua evolução patrimonial. Ele invocou a Constituição para permanecer calado sempre
que era questionado sobre seus bens ou sobre contas
no exterior. (Folha de S. Paulo, 05/05/99)
4.
As Crônicas
Estamos diante da Literatura.
Os cronistas não possuem compromisso com a realidade
objetiva. Eles retratam a realidade subjetiva.
Se observarmos os jornais, teremos, junto aos editoriais
e a dois artigos sobre política ou economia, uma crônica
de algum escritor, descolada da realidade, se assim lhe
aprouver.
O jornal busca, dessa maneira, arejar essa página tão
sisuda.
A crônica é isso: uma janela aberta ao mar.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Teoria e Questões da FAPEC-MS por Assuntos com Gabaritos
Sobre a crônica, há alguns dados interessantes. Considerada por muito tempo como gênero menor da
Literatura, nunca teve status ou maiores reconhecimentos
por parte da crítica.
Essa divisão dos textos da imprensa é didática e objetiva
esclarecer um pouco mais o vestibulando. No entanto,
é importante assinalar que os autores modernos fundem
essa divisão, fazendo um trabalho misto. É o caso de
Luis Fernando Verissimo, que ora trabalha uma crônica,
com os personagens conversando em um bar, terminando
por um artigo, no qual faz críticas ao poder central, por
exemplo. Martha Medeiros, por seu turno, produz, muitas
vezes, um artigo, revelando a alma feminina. Em outros
momentos, faz uma crônica sobre o quotidiano.
Interpretação de Texto – consiste em saber o que é
importante para a análise de textos:
1.
Não extrapole ao que está escrito no texto. Muitas
vezes, por se tratar de fatos reais, o candidato
interpreta o que não está escrito. Deve-se ater
somente às informações que estão relatadas.
2.
Não valorize apenas uma parte do contexto. O
texto deve ser considerado como um todo, não se
atenha a parte dele.
3.
Sublinhe as palavras-chave do enunciado, para
evitar entender justamente o contrário do que está
escrito. Leia duas vezes o comando da questão,
para saber realmente o que se pede. Tome cuidado
com algumas palavras, como: pode, deve, não,
sempre, é necessário, é obrigatório, correta, incorreta,
exceto, erro, etc.
4.
Se o comando pede a ideia principal ou tema,
normalmente deve situar-se no primeiro ou no
último parágrafo - introdução e conclusão.
5.
Se o comando busca argumentação, deve localizarse nos parágrafos intermediários, no desenvolvimento.
6.
Não levar em consideração o que o autor quis
dizer, mas sim o que ele disse; escreveu.
7.
Tomar cuidado com os vocábulos relatores, os que
remetem a outros vocábulos do texto: pronomes
relativos, pronomes pessoais, pronomes demonstrativos,
etc.
8.
A descontextualização de palavras ou frases, certas
vezes, é também um recurso para instaurar a dúvida
no candidato. Leia a frase anterior e a posterior
para ter ideia do sentido global proposto pelo
autor, desta maneira a resposta será mais consciente
e segura.
9.
Interpretar um texto não é simplesmente saber o
que se passa na cabeça do autor quando ele
escreve seu texto. É, antes, inferir. Se eu disser:
“Levei minha filha caçula ao parque.”, pode-se
inferir que tenho mais de uma filha. Ou seja, inferir é
retirar informações implícitas e explícitas do texto. E
será com essas informações que o candidato irá
resolver as questões de interpretação na prova.
Exemplo de Crônica
O mulherão
Peça para um homem descrever um mulherão. Ele
imediatamente vai falar do tamanho dos seios, na
medida da cintura, no volume dos lábios, nas pernas,
bumbum e cor dos olhos. Ou vai dizer que mulherão
tem que ser loira, 1,80m, siliconada, sorriso colgate.
Mulherões, dentro deste conceito, não existem muitas:
Vera Fischer, Leticia Spiller, Malu Mader, Adriane Galisteu,
Lumas e Brunas. Agora pergunte para uma mulher o
que ela considera um mulherão e você vai descobrir
que tem uma a cada esquina.
DICAS PARA INTERPRETAR
Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa interpretação de texto. Para isso, devemos observar o seguinte:
1.
Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do
assunto;
2.
Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa
a leitura, vá até o fim, ininterruptamente;
3.
Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
4.
Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as
do autor;
5.
Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para
melhor compreensão;
6.
Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de
cada questão;
7.
Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de
...), não, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas
perguntas e que, às vezes, dificultam o entendimento do que se perguntou e o que se pediu;
8.
Não se deve procurar a verdade exata dentro
daquela resposta, mas a opção que melhor se
enquadre no sentido do texto;
9.
O autor defende ideias e você deve percebê-las;
10. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito
são importantíssimos na interpretação do texto.
10. Há de se tomar cuidado, entretanto, com o que
chamamos de “conhecimento de mundo”, que
nada mais é do que aquilo que todos carregamos
conosco, fruto do que aprendemos na escola, com
os amigos, vendo televisão, enfim, vivendo. Isso
porque muitas vezes uma questão leva o candidato a responder não o que está no texto, mas
exatamente aquilo em que ele acredita.
11. Se as alternativas forem muito parecidas grife com
o lápis a parte que é diferente. Nosso cérebro
trabalha melhor com uma quantidade menor de
informações de cada vez. Grifando as partes
diferentes você irá focar apenas na parte que é
diferente, já que a parte que é igual não irá
determinar a alternativa correta. Veja as alternativas
abaixo e entenderá o que quero dizer:
a) O suspeito chegou ao escritório às 9 da manhã.
Não se esqueça:" O que está escrito, escrito está."
b) O suspeito deixou o escritório às 9 da manhã.
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c) O suspeito deu uma saída às 9 da manhã, mas
voltou logo em seguida.
INFERÊNCIA
d) O suspeito ficou no escritório por 9 horas.
O texto não se reduz à palavra, por isso é importante
aprender a ler outras linguagens, não só a escrita. Antigamente, aprendia-se a ler somente textos literários, não havendo
a preocupação de como os textos não literários seriam lidos.
Atualmente, busca-se formar cidadãos, portanto, a leitura
ganhou novo significado.
Agora que já grifou a parte diferente, precisa voltar
ao texto e ver se há referência à manhã (se não
houver, já elimina a, b e c, sobrando apenas d); se
retornou (elimina a, b, d e sobra c); e assim por
diante.
12.
Responda primeiro o que sabe. Ficar perdendo tempo com questões mais difíceis fará com
que acabe errando as mais fáceis. Nosso emocional pode nos ajudar ou atrapalhar e nós é que
decidimos o que vai ser. Leia e se não conseguir
achar a resposta, marque um “x” ao lado das
questões que não consegue responder de primeira,
responda as outras e siga assim, “pulando” e
marcando as mais difíceis e resolvendo as mais
fáceis. Quando terminar com as fáceis, retorne às
difíceis: se não puder responder, reduza a duas
alternativas e chute. Se você não sabe não há como
descobrir a resposta.
Ler é um exercício. Levantar hipóteses, analisar, comparar,
relacionar são passos que auxiliam nessa tarefa. Entretanto,
existe uma habilidade que merece destaque: a inferência.
Segundo Houaiss, inferir é: concluir pelo raciocínio, a
partir de fatos, indícios; deduzir.
Entretanto, na prática, como isso pode ajudar na interpretação? Ao ler um texto, as informações podem estar
explícitas ou implícitas. Inferir é conseguir chegar a conclusões
a partir dessas informações.
Para facilitar o entendimento, vamos ao exemplo. Leia
a tirinha abaixo:
13. Mantenha a calma. Não importa se o texto é longo,
se é difícil, se há muitas questões. Desesperar-se só irá
causar um bloqueio mental que o fará errar tudo e
provocará o famoso e temido “branco”. Melhor
responder calmamente (e corretamente) 70% das
questões e chutar as outras (se não der tempo de
resolver todas) do que fazer tudo às pressas e se
enrolar todo.
14. Atenção ao uso da paráfrase (reescritura do texto
sem prejuízo do sentido original).
Veja o exemplo:
Frase original: Estava eu hoje cedo, parado em um
sinal de trânsito, quando olho na esquina, próximo
a uma porta, uma loirona a me olhar e eu olhava
também. (Concurso TRE/ SC – 2005)
A frase parafraseada é:
a) Parado em um sinal de trânsito hoje cedo, numa
esquina, próximo a uma porta, eu olhei para uma
loira e ela também me olhou.
b) Hoje cedo, eu estava parado em um sinal de
trânsito, quando ao olhar para uma esquina, meus
olhos deram com os olhos de uma loirona.
c) Hoje cedo, estava eu parado em um sinal de
trânsito quando vi, numa esquina, próxima a uma
porta, uma louraça a me olhar.
d) Estava eu hoje cedo parado em um sinal de
trânsito, quando olho na esquina, próximo a uma
porta, vejo uma loiraça a me olhar também.
Resposta: Letra C.
15. Uma das partes bem distintas do parágrafo é o
tópico frasal, ou seja, a ideia central extraída de
maneira clara e resumida.
Atentando-se para a ideia principal de cada parágrafo,
asseguramos um caminho que nos levará à compreensão
do texto.
Criada pelo cartunista Quino, Mafalda atravessa gerações
com seus questionamentos.
Após uma leitura atenta de todos os quadrinhos, o que
é possível concluir? Perceberam a profundidade da pergunta?
O objetivo da interpretação não é simplesmente descrever
os fatos, mas acrescentar sentido a eles.
Muitos estudantes param na superfície do texto. Por
exemplo, na tirinha acima, muitos diriam: “Mafalda estava
em sua casa, quando seu amigo chegou. Ela pediu que ele
não fizesse barulho, porque tinha alguém doente. O amigo
pensou que fosse um familiar, mas deparou-se com o mundo.”
Qual sentido tem essa descrição? Nenhum, não é verdade?
Então, para encontrar a essência do texto, é preciso
partir dos fatos e procurar o sentido que eles querem estabelecer.
O fato apresentado na tira é que o mundo está doente,
por isso precisa de cuidados. Isso é possível? Literalmente,
não. Entretanto, se usarmos a linguagem conotativa, é possível
inferir, ou seja, interpretar, deduzir, que o objetivo da tira era
chamar a atenção das pessoas para a “doença” do mundo.
Em que aspectos? Os mais diversos: desigualdade social,
fome, guerras, violência, poluição, preconceito, falta de amor
etc. E agora, faz sentido? Então, só agora houve entendimento.
É importante destacar que quando a área de atuação é
a escola, falar de interpretação é falar de inferência, de
conclusão, de dedução. Então, ao ler um texto, busque
sempre sua essência.
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COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAL
O
A coesão e a coerência são elementos fundamentais
para que um texto fique bem articulado entre as partes e
tenha um sentido amplo. A coesão e a coerência são as
bases para a interpretação e compreensão dos sentidos.
Um falante possui a competência textual de identificar
a coerência de um texto e de escrever outro texto utilizando os
meios gramaticais. O texto produzido pode ser falado ou
escrito constituído de significado contextual, caracterizado por
contexto, intencionalidade, informatividade, intertextualidade,
aceitabilidade, situacionalidade, coesão e coerência.
A intencionalidade é a capacidade de o produtor do
texto produz-lo de maneira coesa, coerente, capaz de alcançar os objetivos que tinha em mente, em uma determinada
situação de comunicação.
A aceitabilidade é se o que o produtor produziu pode
ser considerado um texto, se alcançou o objetivo proposto
quando chegou até o locutor, ou seja, pode-se ser considerado
um texto, possui coerência, coesão, é relevante, traz informatividade, é útil para o leitor, tudo isso vai direcionar se
realmente é um texto.
formal, que diz respeito à sua coesão. A coesão é a
manifestação linguística da coerência. Mas ela não é condição nem suficiência de coerência. Ela é responsável pela
unidade formal do texto, constrói-se através de mecanismos
gramaticais e lexicais.
A coerência presente no texto não se constrói apenas
com a relação linguística e semântica, mas também de
conhecimento cultural e social. A coerência textual contribui
para a estruturação do texto, dando-lhe sentido. Conforme
Koch e Travaglia (1993), a coerência é global e pode ocorrer
por meio da comunicação. Quando essa comunicação
não ocorre, o texto parece estar incoerente, impossibilitando
o sentido e tornando o texto difícil de ser interpretado. Em
alguns casos, o próprio autor deixa o texto incoerente
propositalmente, pois visa causar certo espanto no leitor. A
coerência estabelece um sentido de continuidade, para que
se possa compreender o conteúdo do texto.
A
coesão textual presente nas frases e nas orações é
constituída por preposições, conjunções e pronomes que
tem a função de criar um sistema de referências retomadas
A situacionalidade diz respeito à pertinência e relevância
entre o texto e o contexto onde ele ocorre, isto é, é a adequação do texto à situação sociocomunicativa. É o que diz
Maria da Graça Costa Val, “O contexto pode, realmente,
definir o sentido do discurso e, normalmente, orienta tanto
a produção quanto a recepção. Em deter-minadas
circunstâncias, um texto menos coeso e aparen-temente
menos claro pode funcionar melhor, ser mais adequado do
que outro de configuração mais completa”. (Costa Val, 1991,
p.12)
no interior do texto. Portanto, a coesão textual faz a ligação
Quanto à informatividade, aqui, vamos perceber o interesse do recebedor, pois tal interesse depende do grau de
informação. Entretanto, Val faz um alerta: se o texto permanecer com elementos muito inusitados, haverá o risco de o
leitor não conseguir processá-lo. Então, fica a recomendação
de produzir um texto mediano de informatividade.
de realizar as várias relações de sentido entre os enunciados.
Já o aspecto da intertextualidade é a capacidade de
relacionar o texto com outros textos já produzidos, assim, a
utilização de um texto, depende do conhecimento de
outros textos que já circulam socialmente. Muitos textos só
têm sentido quando relacionados a outros textos.

“A relação que se estabelece entre as partes do texto,
criando uma unidade de sentido” (José Luiz Fiorin).

“Conexão, união estreita entre várias partes, relações entre
ideias que se harmonizam, ausência de contradição. É
a coerência que distingue um texto de um aglomerado
de frases” (José Luiz Fiorin e Francisco Platão Savioli).
O semântico-conceitual, de que depende sua coerência.
A coerência do texto deriva de sua lógica interna, é o sentido do texto. A esse respeito menciona Costa Val: “É considerada fator fundamental da textualidade, porque é responsável pelo sentido do texto. Envolve não só fatores lógicos
e semânticos, mas também cognitivos na medida em que
depende do partilhar de conhecimentos entre os interlocutores.
Nessa perspectiva, um texto é considerado coerente quando
partilhar informações também conhecidas pelo recebedor,
isto é, conhecimentos que fazem parte da realidade de
mundo desse leitor”. Isso equivale a dizer que o texto não é
pronto e acabado, mas vai adquirir sua complementação
quando chegar ao seu leitor. Assim, o leitor tem que deter
de algumas informações para conseguir dar sentido ao texto.
entres os elementos presentes no texto, produzindo sentido
e coerência. Para os autores Halliday e Hasan (1976), a
coesão textual necessita de cinco categorias de procedimentos para realizar sua função: referência, substituição,
elipse, conjunção e o léxico. Por meios linguísticos, a coesão
facilita a organização e possibilita a continuidade, a interação,
a progressão e a unidade semântica com outras propriedades
do texto. Os conectivos ou elementos coesivos têm a função
Quando um conectivo é usado incorretamente, podem
ocorrer muitos prejuízos ao sentido do texto.
COERÊNCIA TEXTUAL
Fatores que Permitem Coerência
 Conhecimento de mundo compartilhado por emissor e
receptor.
 Tipo (ou gênero) de texto.
 Argumentação.
 Escolha lexical.
 Variante linguística.
 Intertextualidade.
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COESÃO  TEXTUAL ENCADEAMENTO ARGUMENTATIVO

ou mais palavras sem que isso comprometa a clareza de
ideias da oração:
Tipos de coesão
Maria faz o almoço e ao mesmo tempo conversa ao
Os tipos de coesão são importantes para encadear
argumentos de maneira lógica. Quando bem empregados,
contribuem para a coesão global do texto.
Quando temos mais de um argumento, é preciso que
façamos sua ligação por meio de elementos de coesão. Em
tal caso, os elementos de coesão vão ser chamados de
conectores ou conectivos (a palavra “conector” está
associada à palavra “conexão”, que quer dizer “ligação”).
telefone com a amiga.
Em vez de:
Maria faz o almoço e ao mesmo tempo Maria conversa
ao telefone com a amiga.

Conhecer elementos como a coerência e a coesão, assim
como sua aplicabilidade, garante a escrita de um texto
cujas ideias estejam apresentadas de forma competente,
possibilitando ao leitor uma leitura aprazível e dialógica.
Para tanto, existem os tipos de coerência e os tipos de coesão,
que são indispensáveis para a construção do texto.
A coesão é responsável pelos sentidos encontrados na
superfície do texto. Através dela é estabelecida a relação
semântica (relações de sentido entre as palavras) entre os
elementos do discurso através do uso adequado de conectores,
que servirão para encadear de maneira lógica as ideias do
texto. Para escrever um texto coeso, conheça agora os
cinco tipos de coesão textual:

Coesão por referência ou retomada: é um dos tipos mais
utilizados em um texto. Graças a ela, evitamos repetições
de termos, descuido que pode tornar desagradável a
leitura de um texto. Os elementos de coesão por retomada,
como a palavra indica, “retomam” um termo que já
está no texto.
Os alunos do terceiro ano foram visitar o Museu da Língua
Portuguesa. Eles foram acompanhados pelos professores
da escola.
Em vez de:
Os alunos do terceiro ano foram visitar o Museu da Língua
Portuguesa. Os alunos do terceiro ano foram acompanhados
pelos professores da escola.

Coesão por substituição: são empregadas palavras e
expressões que retomam termos já enunciados através
da anáfora. Observe o exemplo:
Os alunos foram advertidos pelo mau comportamento. Caso
isso volte a acontecer, eles serão suspensos.
Em vez de:
Os alunos foram advertidos pelo mau comportamento. Caso
o mau comportamento volte a acontecer, os alunos serão
suspensos.
Coesão por conjunção: Esse tipo de coesão possibilita
relações entre os termos do texto através do emprego
adequado de conjunções:
Os conectores são elementos relacionais, que ligam as
“partes”. São como pecinhas de um elaborado quebracabeças: quando encaixadas adequadamente, resultam
em um texto coeso e bem estruturado.
Todo texto que se preze privilegia a boa comunicação,
não é mesmo? Comunicar é a principal função de todo e
qualquer ato de fala, não importa se na linguagem escrita
ou na linguagem oral. Quem quer ser um bom escritor deve
conhecer recursos linguísticos essenciais para o desenvolvimento de uma redação que interaja de maneira satisfatória com o leitor.
Coesão por elipse: Ocorre por meio da omissão de uma
Como não consegui ingressos, não fui ao show, contudo,
assisti ao espetáculo pela televisão.

Coesão lexical: ocorre por meio do emprego de sinônimos,
pronomes, hipônimos ou heterônimos. Observe o exemplo:
Machado de Assis é considerado o maior escritor brasileiro.
O carioca nasceu no dia 21 de junho de 1839 e faleceu
no Rio de Janeiro no dia 29 de setembro de 1908. Gênio
maior de nossas letras, foi um dos fundadores da Academia
Brasileira de Letras.
A coesão é um trabalho que pode ser comparado à arquitetura: todos os elementos precisam estar solidamente
“amarrados”, de modo a oferecer, além da conexão
propriamente dita, um resultado harmônico e funcional.
Elementos coesivos sequenciais
 Prioridade, relevância: Em primeiro lugar, primeiramente,
principalmente, primordialmente, sobretudo, etc.
 Tempo (frequência, duração, ordem, sucessão, anterioridade,
posterioridade, etc.): Então, enfim, logo depois, imediatamente, logo após, a princípio, pouco antes, pouco depois, anteriormente, poste-riormente, em seguida, afinal,
finalmente, agora, atualmente, hoje, frequentemente,
constantemente, às vezes, eventualmente, por vezes,
ocasionalmente, sempre, raramente, não raro, ao mesmo
tempo, simultaneamente, nesse meio tempo, enquanto,
quando, antes que, depois que, logo que, sempre que,
assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez
que, apenas, etc.
 Semelhança, comparação, conformidade: Como, consoante,
segundo, da mesma maneira que, do mesmo modo
que, igualmente, da mesma forma, assim também, do
mesmo modo, segundo, conforme, sob o mesmo ponto
de vista, tal qual, como, assim como, bem como, como
se, à medida que, à proporção que, quanto (mais, menos,
menor, melhor, pior)... tanto (mais, menos, menor, melhor,
pior), tanto quanto, que (do que), (tal) que, (tanto)
quanto, (tão) quão, (não só) como, (tanto) como, (tão)
como, etc.
 Condição, hipótese: Se, desde que, salvo se, exceto se,
contanto que, com tal que, caso, a não ser que, a menos
que, sem que, suposto que, desde que, eventualmente,
etc.
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 Adição, continuação: Além disso, (a)demais, outrossim,
ainda mais, ainda por cima, por outro lado, também, e,
nem, não só... mas também, não apenas... como
também, não só... bem como, etc.
 Dúvida: Talvez, provavelmente, possivelmente, quem
sabe, é provável, não é certo, se é que, a caso, por
ventura, etc.
 Certeza, ênfase: Decerto, por certo, certamente, indubitavelmente, inquestionavelmente, sem dúvida, inegavelmente, com toda a certeza, etc.
 Surpresa, imprevisto: Inesperadamente, inopinadamente,
de súbito, imprevistamente, surpreendentemente, etc.
 Ilustração, esclarecimento: Por exemplo, isto é, quer dizer,
em outras palavras, ou por outra, a saber, ou seja, ou
melhor, aliás, ou antes, etc.
 Propósito, intenção, finalidade: Com o fim de, a fim de, com
o propósito de, para que, a fim de que, com o intuito de,
com o objetivo de, etc.
 Lugar, proximidade, distância: Perto de, próximo a ou de,
junto a ou de, fora, mais adiante, além, lá, ali, algumas
preposições e os pronomes demonstrativos, etc.
 Resumo, recapitulação, conclusão: Em suma, em síntese, em
resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira,
logo, por isso, por consequência, etc.
 Causa e consequência, explicação: Por consequência, por
conseguinte, como resultado, por isso, por causa de, em
virtude de, assim, de fato, com efeito, tão (tanto,
tamanho)... que, porque, porquanto, pois, já que, uma vez
que, visto que, como (=porque), portanto, logo, que
(=porque), de tal sorte que, de tal forma que, visto que,
dado que, como, etc.
 Contraste, oposição, restrição, ressalva, concessão: Pelo
contrário, em contraste com, salvo, exceto, porém, menos,
mas, contudo, todavia, entretanto, no entanto, embora,
apesar de, ainda que, mesmo que, por menos que, a
menos que, a não ser que, em contrapartida, enquanto,
ao passo que, por outro lado, sob outro ângulo, etc.
 Alternativa: Ou... ou, ora... ora, quer... quer, seja ... seja,
já... já, nem... nem, etc.
escondidas, às tontas, ao acaso, de cor, de improviso,
de propósito, de viva voz, de uma assentada, de soslaio,
passo a passo, cara a cara, etc. Também exprimem
modo a maioria dos advérbios terminados em mente:
suavemente, corajosamente, etc.
 Referência: A, ante, após, até, com, contra, de, desde,
em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás, além
de, antes de, antes de, aquém de, até a, dentro em,
dentro de, depois de, fora de, ao modo de, à maneira
de, junto de, junto a, devido a, em virtude de, graças a,
a par de, etc.
 Intensidade: Muito, pouco, assaz, bastante, deveras, menos,
tão, tanto, demasiado, mais, demasiada-mente, meio,
todo, completamente, profundamente, excessivamente,
extremamente, demais, nada (Isto não é nada fácil), ligeiramente, levemente, que (Que fácil é este exercício!),
quão, como (Como reclamam!), quanto, bem, mal,
quase, etc.
 Inclusão: Até, inclusive, mesmo, também, ainda, ademais,
além disso, de mais a mais, etc.
 Exclusão: Apenas, salvo, senão, só, somente, exclusive,
menos, exceto, fora, tirante, etc.
Outros recursos coesivos
a) e, além de, além disso, ademais, ainda, mas também, bem
como, também  servem para acrescentar ideias, argumentos.
b) embora, não obstante, apesar de, a despeito de,
contudo  estabelecem relação de concessão, de resignação.
c) mas, porém, entretanto, no entanto, sob outro ponto de
vista, de outro modo, por outro lado, em desacordo
com  estabelecem oposição entre ideias.
d) assim, dessa forma, portanto, desse modo, enfim, ora,
em resumo, em síntese  servem para complementar e concluir
ideias.
e) assim como, da mesma forma que, como, tal que 
estabelecem relação de comparação de semelhança.
f) de fato, realmente, é verdade que, evidentemente, obvi-
 Negação: Não, absolutamente, tampouco, de modo
algum, nunca, etc.
 Afirmação: Sim, certamente, efetivamente, realmente, seguramente, indubitavelmente, inquestionável-mente, sem
dúvida, decerto, por certo, com certeza, etc.
amente, está claro que - são usadas para fazer constatações
ou para se admitir um fato.
g) porque, devido a, em virtude de, tendo em vista isso,
face a isto - servem para introduzir explicações.
h) sobretudo, principalmente, essencialmente  são usados
 Modo: Bem, mal, assim, depressa, devagar, como, alerta,
melhor (mais bem), pior (mais mal), às pressas, à toa, às
escuras, à vontade, de mansinho, em silêncio, em coro,
face a face, às cegas, a pé, a cavalo, de carro, às
para dar ênfase ou destaque a algum fato ou ideia.
i) antes que, enquanto, depois que, quando, no momento
em que - estabelecem relação de temporalidade.
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Elementos coesivos para usar na Redação

São elementos necessários para dar fluidez e coesão ao
texto, fazendo com que o mesmo não fique truncado. Assim
sendo, vejamos:

dos.
Exemplo: Esforçou-se bastante, contudo não obteve
sucesso no exame avaliativo.
Embora, ainda que, mesmo que: Tais conectivos esta-

belecem relação de concessão e contradição,
admitindo argumentos contrários, contudo, com
autonomia para vencê-los.
Exemplo: Esperávamos, no mínimo, que ela pedisse
desculpas. Até mesmo porque a amizade dela é
muito importante para nós.

Aliás, além de tudo, além do mais, além disso: Reforçar
Exemplo: Não proferiu uma só palavra durante a
reunião, mas também não questionou acerca das
decisões firmadas.
Exemplo: O garoto é um excelente aluno, destaca-se
entre os demais. Além de tudo é muito educado e
gentil.
Ainda, afinal, por fim: Incluem mais um elemento no
conjunto de ideias.
Exemplo: Não poderia permanecer calado, afinal,
tratava-se de sua permanência na diretoria, e
ainda assim pensou muito.


E, nem, como também, mas também: Estabelecem uma
relação de soma aos termos do discurso.
a ideia final.

Até mesmo, ao menos, pelo menos, no mínimo:
Estabelecem uma noção gradativa.
Exemplo: Embora não simpatizasse com algumas
pessoas ali presentes, compareceu à festa.

Mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, não
obstante: Estabelecem oposição entre dois enuncia-
QUAL A DIFERENÇA ENTRE ANÁFORA E CATÁFORA?
De forma bastante resumida, você pode memorizar que:
ANÁFORA é um recurso coesivo que retoma algo que já foi
citado.
Isto é, ou seja, quer dizer, em outras palavras: Revelam
Exemplos:
esclarecimentos ao que já foi exposto anteriormente.
Joana não saiu ontem. Ela preferiu ficar em casa.
Exemplo: Faça as devidas retificações, isto é, corrija
as eventuais inadequações, de modo a tornar o
texto mais claro.
Regência e Crase: essas são as matérias mais cobradas
Assim, logo, portanto, pois, desse modo, dessa forma:
Exemplos:
Exemplifica o que já foi expresso, com vistas a
complementar ainda mais a argumentação.
Exemplo: Não obteve êxito na sua apresentação.
Dessa forma, o trabalho precisou ser refeito.
em concurso público.
CATÁFORA apresenta algo que ainda não foi dito.
Eu pretendo fazer isto: Estudar os pronomes.
As matérias mais cobradas em concurso público são
estas: regência e crase.
QUESTÕES DE PROVAS DA FAPEC-MS
A questão 1 refere-se a este pequeno texto: Em resposta a acusações de vazamento, o procurador-geral da República
Rodrigo Janot disparou: “Alguns tentam nivelar a todos à sua decrepitude moral, e para isso acusam-nos de condutas que
lhes são próprias.” (texto adaptado especificamente para esta prova a partir de frase publicada em: revista Época, São
Paulo, Editora Globo, n° 979, p. 19, 27 março 2017. Seção: Treze frases que marcaram a semana).
1. [Assistente Social-(NS)-(M)-Pref. Munic. São Gabriel do Oeste-MS/2017-Fapec-MS].(Q.3) Assinale a alternativa que apresenta
a informação verdadeira sobre a coesão textual:
a) Embora também possa retomar “todos”, o pronome “nos” refere-se, no conjunto das relações textuais, a Rodrigo Janot e,
por extensão, à instituição que representa.
b) Assim como “sua” e “lhes”, pronome “nos” refere-se a “Alguns”.
c) O pronome “isso” retoma “decrepitude moral”
d) O pronome “lhes” refere-se a “todos”.
e) Considerada a ambiguidade do pronome “sua”, pode ser interpretado como referente a “todos” ou a “Alguns”,
indiferentemente.
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Teoria e Questões da FAPEC-MS por Assuntos com Gabaritos
As questões de 2 a 4 referem-se ao seguinte texto:
A polêmica dieta do trigo
1
O trigo é um dos oito alérgenos alimentares mais comuns (os outros são
2
amendoim, leite, ovos, crustáceos, castanhas, soja e peixe). A alergia alimentar
3
resulta em reações exageradas do sistema imunológico contra determinado alimento
4
considerado inofensivo para a maioria das pessoas. Assim, alergias não acometem
5
toda a população.
6
É provável que a remoção rigorosa do trigo da dieta resulte em redução de
7
peso, pois o trigo é incorporado a muitos alimentos e, em grande parte, ingerido na
8
forma de produtos refinados com adição de açúcar e gorduras. Eliminando o
9
consumo desses alimentos, reduz-se a ingestão calórica; a perda de peso decorre,
10
pois, da redução de calorias, e não da omissão do trigo.
11
Dietas com maiores taxas de sucesso em logo prazo são aquelas que
12
incluem todos os grupos alimentares – apenas em quantidades menores –,
13
recomendam o exercício físico e oferecem soluções que sejam sustentáveis também
14
em logo prazo. Os adeptos de dietas com base em alimentos de origem vegetal
15
(que incluem cereais integrais, leguminosas, frutas, verduras, legumes e castanhas)
16
tendem a, naturalmente, pesar menos do que as pessoas que incluem produtos de
17
ordem animal, mudando o foco da perda de peso por meio de dietas restritivas –
18
que são tipicamente soluções temporárias – para uma mudança permanente
19
no estilo de vida.
20
A eliminação do glúten da dieta faz-se necessárias apenas para pessoas que
21
apresentam intolerância a ele ou alergia ao trigo, comprovada em exames clínicos.
22
Os demais indivíduos podem consumir o trigo como uma das opções de cereais,
23
com equilíbrio (como parte de uma alimentação variada, contendo outros grupos
24
alimentares) e moderação (porções apropriadas), priorizando, acima de tudo, sua
25
forma integral, que contém fibras, vitaminas e minerais em maior quantidade
26
(VOLOSCHEN, Keilla de S. C.; CARNEIRO, Margarete de M. vida e saúde, Tatuí-
27
SP: Casa Publicadora Brasileira, ano 78, n° 10, out. 2016, p. 14. Fragmento do texto,
28
com adaptações.).
2. [Analista de Comunicação-(NS)-(M)-Câm. Munic. Três Lagoas-MS/2016-Fapec-MS].(Q.1) A alternativa que apresenta
comentário verdadeiro sobre ideias implícitas ou defendidas no texto é:
a) Exercícios físicos não são necessários para pessoas que escolhem dietas vegetarianas, pois já são naturalmente magras.
b) A eliminação do trigo e do glúten da alimentação produz resultados definitivos quando a questão é perder peso e levar
uma vida saudável.
c) A inclusão de produtos de origem animal na dieta alimentar sempre compromete a perda de peso, exigindo, assim, a
prática de exercícios físicos para garantir o emagrecimento em longo prazo.
d) Dietas com base em alimentos variados, de diferentes grupos de origem vegetal, são, mais que um recurso para perder
peso, uma opção para quem almeja resultados positivos e permanentes da alimentação em sua vida.
e) O trigo integral não contém glúten e, portanto, não provoca alergias, mas deve ser consumido com moderação.
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3. [Analista de Comunicação-(NS)-(M)-Câm. Munic. Três Lagoas-MS/2016-Fapec-MS].(Q.2) Assinale a alternativa verdadeira
quanto ao sentido de palavras ou expressões no conjunto das relações semânticas estabelecidas no texto:
a) A palavra “Assim” (l. 4) foi empregada com sentido de modo.
b) O emprego de “toda a” (l. 5) produz efeito de generalização, incompatível com o sentido de inteireza ou completude
pretendido no enunciado.
c) A palavra “pois” tem o mesmo valor ou sentido (de explicação) em ambas as ocorrências textuais (l. 7 e l. 10).
d) Na linha 10, a conjunção “e” (l. 10) assume sentido adversativo.
e) A expressão “dietas restritivas” (l. 17) equivale a “quantidades menores” (l. 12).
4. [Analista de Comunicação-(NS)-(M)-Câm. Munic. Três Lagoas-MS/2016-Fapec-MS].(Q.4) Analisadas as relações de coesão
estabelecidas no texto, é verdadeiro o que consta na alternativa:
a) “desses alimentos” (l. 9) retoma “açúcar e gordura” (l. 8).
b) A expressão “dietas com base em alimentos de origem vegetal” (l. 14) é retomada por “dietas restritivas” (l. 17).
c) “ele” (l. 21) refere-se a “trigo” (l. 22).
d) “sua” (l. 24) refere-se a “demais indivíduos” (l. 22).
e) “sua” (l. 24) refere-se a “trigo” (l. 22).
A questão 5 refere-se ao fragmento de texto a seguir:
1
De noite é pior
2
Não importa o horário, comer doces é uma grande tentação. Bem, na verdade,
3
o horário importa sim! Pelo menos é o que dizem cientistas espanhóis e americanos que
4
acabam de publicar um novo estudo a esse respeito.
5
Pela primeira vez, foi identificada a existência de um tipo de marcação celular
6
nos tecidos adiposos que afeta diretamente a tolerância à glicose, reforçando a tese
7
de que não se deve comer doces no período da noite, quando o corpo tem pouca
8
sensibilidade à insulina.
9
Outra revelação interessante é que esse “relógio” identificado no tecido
10
funciona melhor nas pessoas que se deitam cedo e dormem mais horas do que
11
naquelas com déficit de sono ou horários irregulares. [...]
12
A pesquisa acaba de ser publicada na revista FASEB, da Sociedade Americana
13
de Biologia Experimental. (Vida e saúde. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, ano 78, n° 9, setembro 2016,
14
p. 6. Sala de espera).
5. [Fiscal Tributos-(NS)-(M)-Pref. Munic. Naviraí-MS/2016-Fapec-MS].(Q.7) A função da linguagem predominante no texto
é a:
a) metalinguística.
b) fática.
c) emotiva.
d) referencial.
e) conativa.
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As questões 6 e 7 referem-se ao seguinte fragmento de texto:
1
Ainda que a ciência apresente indícios consistentes de que a pobreza pode limitar a
2
inteligência, é preciso ter cuidado para não se reforçar, com isso, perigosos
3
preconceitos que só dificultam ainda mais a vida de quem convive com a miséria. [...]
4
No Brasil, programas governamentais têm contribuído significativamente para uma
5
melhora nos índices sociais, porém há quem taxe tais iniciativas de assistencialistas, por
6
não resolverem os problemas em seu âmago. (adaptado da reportagem “Fome de
7
comida e de saber: como a pobreza impacta na formação do intelecto”, publicada na
8
revista Segredos da mente, ano 2, n° 5, 2015, p. 30-33)
6. [Agente Fiscal de Tributos-(NS)-(M)-Pref. Munic. Camapuã-MS/2016-Fapec-MS].(Q.1) Em relação a tipologias textuais e
funções da linguagem, é verdadeira a informação contida na alternativa:
a) Predominam, no texto, sequências narrativas e função metalinguística.
b) Articulado em sequências descritivas e voltado para comover o leitor, o texto tem como funções predominantes a
emotiva e a conativa.
c) Além de sequências expositivas, há também, no texto, em que se sobressai a função referencial, sequências de pendor
argumentativo e injuntivo.
d) Com o propósito de advertir o leitor, o texto organiza-se em sequências injuntivas, predominando nele a função conativa.
e) A função predominante no texto, em que predominam sequências argumentativas, é a fática.
7. [Agente Fiscal de Tributos-(NS)-(M)-Pref. Munic. Camapuã-MS/2016-Fapec-MS].(Q.3) A informação verdadeira sobre a
relações de coesão está na alternativa:
a) “tais iniciativas” (l. 5) retoma “programas governamentais” (l. 4).
b) “isso” (l. 2) retoma “pobreza” (l.1).
c) “isso” (l. 2) retoma “ciência” (l.1).
d) “seu” (l. 6) retoma “iniciativas” (l.5).
e) “seu” (l. 6) refere-se a “Brasil” (l.4).
A questão 8 refere-se ao texto abaixo:
A incapacidade de ser verdadeiro
1
Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia, chegou em casa dizendo que vira no
2
campo dois dragões da independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas. A mãe
3
botou-o de castigo, mas, na semana seguinte, ele veio contando que caíra no pátio
4
um pedaço de lua, todo cheio de buraquinhos, feito queijo, e ele provou e tinha gosto
5
de queijo. Desta vez, Paulo não só ficou sem a sobremesa como foi proibido de
6
jogar futebol durante quinze dias. Quando o menino voltou falando que todas as
7
borboletas da Terra passaram pela chácara de Siá Elpídia e queriam formar um
8
tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico.
9
Terminando o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça:
10
― Não há o que fazer, Dona Coló. Este menino é mesmo um caso de poesia.
11
(ANDRADE, Carlos Drummond de; O sorvete e outras histórias. São Pulo: Ática,
12
1993. Com adaptações).
8. [Farmacêutico-Bioquímico-(NS)-(M)-(T)-Pref. Munic. Aquidauana-MS/2016-Fapec-MS].(Q.4) É correto afirmar que predominam,
no texto, sequências tipológicas:
a) Descritivas.
b) narrativas.
c) instrucionais.
d) dissertativas.
e) argumentativas.
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As questões de 9 a 11 referem-se ao fragmento de texto a seguir e avaliam conhecimentos sobre diferentes itens de
conteúdo previsto para esta prova:
Meu bem, meu mal: o vaivém da ciência
1
Café faz bem à saúde, desde que o consumo diário não ultrapasse quatro
2
xícaras grandes. Gordura não é tão maléfica quanto imaginávamos. Já o carboidrato
3
do trigo... Esse, sim, é um problema. Ele só é diferente do açúcar da boca para fora.
4
Depois de ingerido, suas moléculas são quebradas e têm efeito absolutamente igual
5
no organismo. Por isso, desde que passamos a comer mais farinha branca, biscoitos
6
e bolos, obesidade e diabetes viraram epidemia.
7
Tudo isso que você leu acima é o que a comunidade médica acredita hoje; mas
8
isso pode mudar nos próximos anos, e um dos motivos para as mudanças de
9
paradigmas é o avanço da tecnologia.
10
Seguindo o endocrinologista Pedro Assed, da PUC-Rio-IEDE, para ser levada
11
realmente a sério, uma pesquisa tem que ter, entre outras características,
12
reprodutibilidade, metodologia clara e isenção.
13
O que vale para a comunidade médica ainda é o bom e velho bom senso – esse
14
sujeitinho monótono, previsível, que nunca traz notícias bombásticas. [...] (Por
15
Cláudia de Castro Lima. Dossiê Superinteressante, Edição 342-A, p. 62,
16
janeiro/2015. Com supressões e adaptações).
9. [Enfermeiro-(NS)-(M)-Pref. Munic. Ribas do Rio Pardo-MS/2015-Fapec-MS].(Q.4) Consideradas as características das
diferentes funções da linguagem, bem como dos gêneros e tipologias textuais, assinale a alternativa que apresenta
informação verdadeira:
a) Predominam, no texto, características do gênero propaganda, bem como sequências narrativas e a função fática da
linguagem.
b) Marcado por sequências argumentativas, o texto pode ser enquadrado no gênero artigo de opinião, em que prevalece
a função emotiva.
c) Com características do gênero notícia e predomínio da função referencial, o texto articula-se em consequência dialogais e
narrativas.
d) O texto, articulado em sequências predominantemente dissertativas e em que prevalece a função referencial, apresenta
características do gênero artigo de divulgação científica.
e) Com características de artigo de opinião, em que predomina a função metalinguística, o texto é estruturado por meio
de sequências descritivas e instrucionais.
10. [Enfermeiro-(NS)-(M)-Pref. Munic. Ribas do Rio Pardo-MS/2015-Fapec-MS].(Q.5) Dentre os requisitos para compreensão de
textos, destaca-se o reconhecimento do significado ou sentido das palavras, em que se incluem a denotação e a
conotação. A alternativa que apresenta a informação verdadeira a esse respeito é:
a) As palavras “desde” (l. 1), “já” (l. 2) e “depois” (l. 4) têm sentido temporal.
b) Nas duas ocorrências, a palavra “desde” introduz ideia de tempo (linhas 1 e 5).
c) A palavra “boca” (l. 3) foi empregada sem seu sentido conotativo.
d) A palavra “já” (l. 2) introduz ideia de oposição.
e) A palavra “sujeitinho” (l. 14) foi usada em seu sentido denotativo.
11. [Enfermeiro-(NS)-(M)-Pref. Munic. Ribas do Rio Pardo-MS/2015-Fapec-MS].(Q.6) Consideradas as relações de coesão
estabelecidas no texto, é correto afirmar que:
a) “suas” (l. 4) refere-se a “carboidrato” (l. 2).
b) “suas” (l. 4) refere-se a “açúcar” (l. 3).
c) “ingerido” (l. 4) refere-se a “açúcar” (l. 3).
d) “isso tem o mesmo referente nas linhas 7 e 8.
e) “esse sujeitinho” (l. 13-14) refere-se a “o endocrinologista Pedro Assed” (l. 10).
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ORTOGRAFIA
2
(emprego das letras, do hífen e de iniciais maiúsculas ou minúsculas),
incluindo conhecimentos sobre as novas normas.
LETRA E ALFABETO

Por tradição, grafa-se com h o nome do estado: Bahia.
Já o acidente geográfico sem h: Baía de Todos os
Santos.
2.
Uso do Ç

Escreveremos com ç as palavras de origem árabe, tupi
ou africana.
Letra é a representação gráfica de um ou mais fonemas
(sons). Chamamos o conjunto de letras de ALFABETO.
O alfabeto da língua portuguesa compõe-se de 26 letras.
A-B-C-D-E-F-G-H-I-J-K-L-M-N-O-P-Q-R-S-T-U-V-W-X-Y-Z
Exemplos:
Emprega-se as letras K, W e Y nos seguintes casos:
1.
Em abreviaturas e como símbolos de uso internacional:
Exs.: Kg (quilograma), W (Watt), Yd (yard = jarda).
2.

na grafia de palavras estrangeiras ainda não-aportuguesadas:
Exs.: Know-how, show, marketing.
3.
Escreveremos com -çar os verbos derivados de
substantivos terminados em -ce.
Exemplos: alcance = alcançar; lance = lançar.

na grafia de antrotopônimos (nomes próprios) estrangeiros
e seus derivados:
Exs.: Franklin, Frankliniano, Darwin, Darwinismo; Bayron,
Bayroniano.
4.
Escreveremos com -ção as palavras derivadas de
vocábulos terminados em -to, -tor, -tivo e os substantivos
formados pela posposição do -ção ao tema de um
verbo (Tema é o que sobra quando se retira a desinência
de infinitivo - r - do verbo).
Exemplos:
na grafia de topônimos (nomes próprios de lugares)
estrangeiros ou originários de outras línguas e seus
derivados:
Exs.: Kansas, Kwait.
repartir - r + ção = repartição.
Uso do h

O h não representa fonema algum e seu emprego
obedece a algumas regras:

Emprega-se o h no final de algumas interjeições:
Emprega-se o h quando a etimologia (origem da palavra)
ou a tradição escrita do nosso idioma assim determina.
Exemplos:

hábil, habilitação, hábito, hálito, honesto,
hiato, híbrido, hipoteca, hidrogênio, hífen,
hélice, herança, herói, hesitar, homem,
higiene hora, honra, hoje, horizonte
Escreveremos com -tenção os substantivos correspondentes aos verbos derivados do verbo ter.
Exemplos:
3.
Exemplos: ah!, oh!

manter = manutenção; reter = retenção;
deter = detenção; conter = contenção.
Uso do s
Emprega-se a letra s nos seguintes casos:

Todas as palavras terminadas em -oso e -osa, com
exceção de gozo.
Exemplos: cheiroso, formosa, dengosa e horroroso.
No interior dos vocábulos, não se usa h, exceto:
Nos sufixos -ês, -esa, -isa, indicadores de origem, nomes
próprios, título de nobreza ou profissão.
a) quando ele faz parte dos dígrafos ch, lh, nh.
Exemplos:

Exemplos: fecho, folha, rainha.
b) nos compostos em que o segundo elemento com
h etimológico se une ao primeiro por hífen.

Nos compostos sem hífen, elimina-se o h do segundo
elemento.
Exemplos: desabitado, reaver, desonra.

camponesa, milanês, marquês, duquesa,
princesa, poetisa, Heloísa, Marisa
Toda a conjugação dos verbos pôr, querer e usar.
Exemplos:
Exemplos: pré-história, anti-higiênico.

erudito = erudição; exceto = exceção;
setor = seção; intuitivo = intuição; redator =
redação; ereto = ereção; educar - r + ção =
educação;
exportar - r + ção = exportação;
EMPREGO DAS LETRAS E DOS DÍGRAFOS
1.
açafrão,
almaço,
almoço,
açúcar,
muçulmano, araçá, mogi guaçu, paiçandu,
miçanga, caçula.
Eu pus; Ele quis; Nós usamos; Eles quiseram;
Quando nós quisermos. Se eles usassem.
Todas as palavras terminadas em -ase, -ese, -ise e -ose,
com exceção de gaze e deslize.
Exemplos: fase, crase, tese, osmose.
22
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
Nas palavras derivadas de verbos terminados em -nder
e –ndir
6.
Uso do s ou z?
Exemplos:

Escreveremos com -s- os verbos terminados em -isar,
quando a palavra primitiva já possuir o -s-.
pretender = pretensão;
defender = defesa, defensivo;
Exemplos:
Análise
Analisar
Pesquisa
Pesquisar
Paralisia
Paralisar
Catequese
Catequizar
Ênfase
Enfatizar
Síntese
Sintetizar
perverter = perversão;
Parabéns
Parabenizar
converter = conversão;
Hipnose
Hipnotizar
despender = despesa;
compreender = compreensão;
fundir = fusão;
Exceções:
expandir = expansão.

As palavras derivadas de verbos terminados em -erter,
-ertir e -ergir.
Exemplos:
reverter = reversão;

divertir = diversão;
aspergir = aspersão;
Escreveremos com -z- os verbos terminados em -izar,
quando a palavra primitiva não possuir -s-.
Exemplos:
imergir = imersão

Escreveremos -puls- nas palavras derivadas de verbos
terminados em -pelir e -curs-, nas palavras derivadas
de verbos terminados em -correr.
Exemplos:

expelir = expulsão; impelir = impulso;
compelir = compulsório;
discorrer = discurso; percorrer = percurso
Em substantivos derivados de verbos "rt", "nd", "rg" e "pel"
no radical.
Exemplos:
reverter = reversão
inverter = inversão
Atualizar
Escreveremos com -s- os diminutivos terminados em sinho e -sito, quando a palavra primitiva já possuir o -sno final do radical.
Primitiva
Sufixo diminutivo
Derivada
pires
+ inho
piresinho
lápis
+ inho
lapisinho
português
+ inho
poruguesinho
expelir = expulsão
Exemplos:
4.
Uso do ç ou s?

Após ditongo, escreveremos com -ç-, quando houver som
de s, e escreveremos com -s-, quando houver som de z.
Primitiva
Sufixo diminutivo
Derivada
raiz
+inha
raizinha
juiz
+inho
juizinho
papel
+inho
papelzinho
pé
+inho
pezinho
pai
+inho
paizinho
eleição, traição, coisa, faisão, mausoléu,
Neusa, lousa.
maisena (maizena é marca de pruduto)
Uso do z
Emprega-se a letra z nos seguintes casos:

Atual
emergir = emersão
Obs.: Atenção aos substantivos com "s' que geram verbos
com "z".
5.
Hospitalizar
Escreveremos com -z- os diminutivos terminados em zinho e -zito, quando a palavra primitiva não possuir -sno final do radical.

pretender = pretensão
Exemplos:
Canalizar
Hospital
Exemplos:
concorrer = concurso;

Canal
Nos sufixos -ez/-eza, formadores de substantivos
abstratos a partir dos adjetivos.
Exemplos:
Adjetivo
Substantivo abstrato
Insensato
Insensatez
Mesquinha
Mesquinhez
Altivo
Altivez
Magro
Magreza
Belo
Beleza
Grande
Grandeza
Escrevem-se com
s
aliás
alisar
análise
após
casa
atrás
atraso
através
aviso
bisar
brasa
casulo
catalisar
cisão
colisão
gás
gasolina
groselha
inclusive
invés
jus
lisonjeiro
lisura
mês
mosaico
nasal
obus
pêsames
revés
síntese
z
abalizar
algoz
amizade
aprazível
aprendiz
arroz
assaz
atriz
atroz
azar
azia
baliza
cafuzo
capaz
cartaz
23
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fugaz
giz
jaez
jazigo
lazer
luz
magazine
meretriz
prazer
prazo
profetizar
rapaz
rodízio
sagaz
talvez
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Teoria e Questões da FAPEC-MS por Assuntos com Gabaritos
cós
crase
crise
despesa
deusa
empresa
fase
fusão
sinusite
surpresa
tosar
três
uso
usina
avisar
chafariz
coriza
cruz
deslize (subst.)
desprezo
feroz

tenaz
tez
vazio
veloz
verniz
voraz
xadrez
Exemplos:
a vertigem, a coragem, a aragem, a margem.
10. Uso do j:

Em palavras de origem indígena, africana ou popular.
Exemplos: pajé, canjica, jibóia, jirau, jiló, jeca.
7.
Uso de ss

Escreveremos com -cess- as palavras derivadas de
verbos terminados em -ceder.
Exemplos:
Nos substantivos terminados em -gem, exceção feita a
pajem, lambujem e a conjugação dos verbos terminados
em -jar.
anteceder = antecessor;
Exceção: Sergipe.

Em palavras derivadas dos verbos terminados em -jar.
Exemplos:
exceder = excesso;
trajar = traje, eu trajei.
encorajar = que eles encorajem.
conceder = concessão

viajar = que eles viajem.
Escreveremos com -press- as palavras derivadas de
verbos terminados em -primir.
Exemplos:

As palavras derivadas de vocábulos terminados em -ja.
Exemplos:
imprimir = impressão;
loja = lojista;
gorja = gorjeta;
comprimir = compressa;
canja = canjica.
deprimir = depressivo

Escreveremos com -gress- as palavras derivadas de
verbos terminados em -gredir.

Em palavras (substantivos) com terminação em -aje .
Exemplos:
ultraje, traje, laje.
Exemplos: agredir = agressão;
Escrevem-se com
progredir = progresso;
transgredir = transgressor

g
Escreveremos com -miss- ou -mess- as palavras
derivadas de verbos terminados em -meter.
Exemplos:
comprometer = compromisso;
intrometer = intromissão;
prometer = promessa;
remeter = remessa
8.
Uso de ç, s ou ss
Em relação ao verbos terminados em -tir, teremos:


Escreveremos com -ção, se apenas retirarmos a
desinência de infinitivo -r, dos verbos terminados em tir.
herege
ligeiro
monge
ogivas
argento
sugestão
tangerina
tigela
vagem
vagido
anjinho
berinjela
cafajeste
canjica
gorjear
gorjeta
jeito
jenipapo
jesuíta
jibóia

Depois de ditongos normalmente se emprega x.
Exemplos: caixa, faixa, peixe.
Escreveremos com -são, quando, ao retirarmos toda a
terminação -tir, a última letra for consoante.
Exceções: recauchutar e guache.
Escreveremos com -ssão, quando, ao retirarmos toda a
terminação -tir, a última letra for vogal.]
Exemplo: discutir - tir + ssão = discussão
jiló
laje
majestade
manjedoura
monja
ojeriza
pajé
sarjeta
traje
ultraje
11 Uso de x/ch.
Exemplo: curtir - r + ção = curtição
Exemplo: divertir - tir + são = diversão

gélico
estrangeiro
Evangelho
geada
gengibre
geringonça
gim
gíria
giz
j

Escreveremos com -x- as palavras iniciadas por enExemplos:
enxada, enxame, enxoval, enxaqueca,
enxerto, enxerido, enxurrada.
Exceções:
palavra enchova.
palavras derivadas de outras iniciados por
ch-:
9
Uso do g

Nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, úgio.
* de charco = encharcado.
Exemplos: pedágio, colégio, litígio, relógio, subterfúgio.
* de chiqueiro = enchiqueirar.
* de cheio = encher, enchente, enchimento.
* de chumaço = enchumaçado.
24
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
Depois da sílaba me- emprega-se x
Exemplos:
mexer, mexilhão,
mexerica.
Escrevem-se com
mexicano,
mexerico,
Exceção: mecha e derivados.

Palavras de origem indígena e africanas são grafadas
com x.
Exemplos: xangô, xará, xavante, xingar, xique-xique.

Palavras do inglês aportuguesadas trocam o sh original
por x.
Exemplos: Xampu (de shampoo), xerife (de sheriff).
e
Anteontem
cadeado
campeã
candeeiro
carestia
cedilha
creolina
destilar
empecilho
encarnado
x
Nota: Escrevem-se com sc:
apretrecho archot cochicho
e
colcha
bochecha
comichão
broche
coqueluch
cachaça
e
cachimbo
fachada
cartucheira
ficha
chafariz
flecha
charco
inchar
chimarrão
machucar
chuchu
mochila
chucrute
pechincha
chumaço
piche
chutar
rachar
salsicha
tocha
acréscimo
adolescência
ascender
Consciência
crescer
descender
discente (aluno)
disciplina
1.

efetues
efetue
continues
continue
Abençoar
abençoes
abençoe
Perdoar
perdoes
perdoe
Nos substantivos próprios (nomes de pessoas, topônimos,
Exs.: Carlos; Margarida; Ricardo, Coração de Leão;
Catarina, a Grande; Paraná; São Paulo; Campinas; Curitiba;
oceano Atlântico; lago Paraná; Igreja Católica Apostólica
Romana; Igreja Ortodoxa Russa; Partido dos Trabalhadores; União Democrática Nacional; Deus; Cristo; Buda;
Alá; Baco; Zeus; Afrodite; Júpiter; Via Láctea; etc.
Exemplos:
Continuar
plebiscito
recrudescer
reminiscência
rescisão
ressuscitar
suscitar
transcender
denominações religiosas e políticas, nomes sagrados e
ligados a religiões, entidades mitológicas e astronômicas):
Os verbos terminados em -uar e -oar escrevem-se com
e na formas do presente do subjuntivo.
Efetuar
fascículo
imprescindível
intumescer
irascível
miscigenação
nascer
obsceno
oscilar
EMPREGO DE INICIAIS MAIÚSCULAS OU MINÚSCULAS
12. Uso de e/ i

invólucro
lampião
meritíssimo
pátio
penicilina
pontiagudo
privilégio
requisito
tátil
umbilical
Não há regra para o uso de sc: seu emprego tem
base eitmológica.
ch
mexer
mexerico
orixá
oxalá
praxe
puxar
relaxar
vexame
xampu
xarope
xavante
xereta
xerife
xícara xinga
r
aborígine
ansiar
artifício
casimira
crânio
criação
disenteria
escárnio
esquisito
imbuia
13. Uso de sc
Escrevem-se com
almoxarif
e
bexiga
bruxa
capixaba
caxumba
coaxar
elixir
engraxat
e faxina
graxa
lagartixa
lixa
luxo
maxixe
i
espaguete
hastear
irrequieto
mercearia
paletó
penico
periquito
quase
sequer seringa
2.
No início de período, verso ou citação direta:
Exs:
Quatro anos e meio vivi
com essa mulher. Mas vivi
Os verbos terminados em –vir e –oer são escritos com i
na 2ª e na 3ª pessoa do singular do presente do
indicativo.
Exemplos:
de me trancar com ela, de café
possuir
possuis
possui
esquina, no máximo uma sessão da
retribuir
retribuis
retribui
tarde, umas compras para o jantar,
cair
cais
cai
e casa.
sair
sais
sai
doer
----
dói
Amor é um fogo que arde sem se ver;
moer
móis
mói
É ferida que dói e não se sente;
na cama, de telefone
fora do gancho, de não dar as
caras na rua. Um sorvete na
(Chico Buarque)
Nota: O verbo doer não apresenta a 2ª pessoa do presente
do indicativo.
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
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(Camões)
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Teoria e Questões da FAPEC-MS por Assuntos com Gabaritos
9.
NOTA
Exs.: Vossa Alteza, Vossa Majestade, Vossa Santidade,
Vossa Excelência, Vossa Senhoria, Magnífico Reitor, Sr.
Diretor, Sra. Coordenadora etc.
No começo de versos que não iniciam período, usase normalmente a letra minúscula, como se observa
em Cecília Meireles:
Vive como em sonho,
10. Nos nomes comuns sempre que personificados ou
individualizados:
antes de nascido,
quando a vida e a morte
Exs.: o Amor, o Ódio, a Virtude, a Morte, o Lobo, o
Cordeiro, a Cigarra, a Formiga, a Capital, a República,
a Transamazônica, a Indústria, o Comércio etc.
estavam consigo.
Disse Arthur da Távola: "A educação não é finalidade
específica da televisão. A educação cabe à escola. A
televisão é um eletrodoméstico do século XX, que entre
outras finalidades e vocação pode ter - em parte - a
educativa".
3.
EMPREGO DO HÍFEN
1.
Nos nomes de períodos históricos, festas religiosas ou
datas e fatos políticos importantes:
Nos nomes de logradouros públicos (avenidas, ruas,
travessas, praças, largos, viadutos, pontes, etc.):
Nos nomes de repartições públicas, agremiações
culturais ou esportivas, edifícios e empresas públicas ou
privadas:
Exs.: hiper-requisitado; inter-regional; super-resistente.
2.
Nos títulos de livros, periódicos, produções artísticas,
literárias e científicas:
Exs.: Grande Sertão: Veredas (de Guimarães Rosa),
Veja, Jornal da Tarde, O Pensador (de Rodin), Os
Girassóis (de Van Gogh), O Noviço (de Martins Penna),
A Origem das Espécies (de Charles Darwin) etc.
7.
3.
anti-inflamatório,
micro-ônibus.
arqui-inimigo,
micro-ondas,
Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal
diferente da que inicia o segundo elemento.
Exs.:
autoescola,
contraindicação,
infraestrutura, semiárido.
extraoficial,
Atenção: Não se usa o hífen com o prefixo co, ainda que
o segundo elemento comece pela vogal o.
Exs.:
4.
coocupante, cooptar.
Não se usa hífen em palavras compostas que, pelo
uso, passaram a formar uma unidade.
Exs.:
mandachuva, paraquedas, paraquedismo.
EMPREGO DO PORQUÊ
Por que / por quê / porque / porquê
Nos nomes de escolas em geral:
Exs.: Escola Técnica Industrial de São Gonçalo, Faculdade
de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São
Paulo, Escola Superior de Economia do Rio de Janeiro,
Escola de Arte Dramática Cacilda Becker, Universidade
Federal de São Carlos etc.
8.
Usa-se o hífen quando o prefixo termina com a mesma
vogal que inicia o segundo elemento.
Exs.:
Exs.: Ministério do Trabalho, Delegacia de Ensino,
Academia Brasileira de Letras, Sociedade Esportiva
Palmeiras, Teatro Municipal, Edifício Itália, Imprensa
Oficial do Estado de São Paulo, Editora Melhoramentos etc.
6.
autorretrato, antissocial, extrarregimento, ultrassom,
contrarregra.
Atenção: Mantém-se o hífen quando os prefixos hiper,
inter e super se ligam a elementos iniciados por r.
Exs.: Avenida Paulista, Rua do Ouvidor, Travessa do
Comércio, Praça da República, Largo do Arouche,
Viaduto da Liberdade, Ponte Eusébio Matoso etc.
5.
Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal
e o segundo elemento começa com as letras r ou s,
que serão duplicadas.
Exs.
Exs.: Idade Média, Renascimento, Natal, Páscoa,
Ressurreição de Cristo, Dia do Trabalho, Dia das Mães,
Independência do Brasil, Proclamação da República
etc.
4.
Nas expressões de tratamento:
Nos nomes dos pontos cardeais quando indicam
regiões:
Exs.: os povos do Oriente, o falar do Norte, os mares do
Sul, a vegetação do Oeste etc.;
1.1 - Por que - em início de frase interrogativa e
quando puder ser trocado por “pelo qual”.
Ex1: Por que você chegou tarde ?
Ex2: Este é o caminho por que percorri.
1.2 - Por quê - fim de frase interrogativa.
Ex.: Você não veio, por quê ?
1.3 - Porque - é conjunção e é utilizado nas respostas
às perguntas.
Ex.: Tirou boa nota porque estudou.
NOTA
1.4 - Porquê - é palavra substantivada e pode ser
Os nomes dos pontos cardeais são grafados com a
inicial minúscula quando indicam apenas direções ou
limites geográficos: ao sul de Minas Gerais, de norte a
sul, de leste a oeste.
trocado por “o motivo pelo qual”.
Ex.: Não sei o porquê da sua dúvida.
 Obs.: Vem acompanhado por especificador.
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Teoria e Questões da FAPEC-MS por Assuntos com Gabaritos
QUESTÕES DE PROVAS DA FAPEC-MS
A questão 1 refere-se a este pequeno texto: Em resposta a acusações de vazamento, o procurador-geral da República
Rodrigo Janot disparou: “Alguns tentam nivelar a todos à sua decrepitude moral, e para isso acusam-nos de condutas que
lhes são próprias.” (texto adaptado especificamente para esta prova a partir de frase publicada em: revista Época, São
Paulo, Editora Globo, n° 979, p. 19, 27 março 2017. Seção: Treze frases que marcaram a semana).
1. [Assistente Social-(NS)-(M)-Pref. Munic. São Gabriel do Oeste-MS/2017-Fapec-MS].(Q.1) A alternativa que analisa corretamente
a grafia é:
a) Assim como “procurador-geral”, a palavra “República” deveria estar grafada com inicial minúscula.
b) Assim como “República”, as palavras “procurador” e “geral” deveriam ter sido grafadas com inicial maiúscula.
c) Em “procurador-geral”, o hífen foi indevidamente empregado.
d) Assim como “procurador-geral”, a palavra “República” poderia estar grafada com inicial minúscula.
e) Em “procurador-geral”, o uso de iniciais minúsculas é permitido pela norma ortográficas em vigor.
A questão 2 refere-se ao seguinte texto:
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
Por mais que se critiquem investimentos em poupança, parece que muitos
brasileiros, em especial os de baixa renda, ainda a consideram a única opção, quer
porque admite a aplicação de pequenas quantias, quer porque o acesso a esse tipo
de investimento parece mais fácil.
Sobre essas questões, Gustavo Cerbasi, especialista em educação
financeira, explica que, “há até pouco tempo”, para fazer render o pouco que
sobrava do salário, bastava ter uma conta salário ou abrir uma conta poupança,
ambas obrigatoriamente isentas de tarifas”. Já para aplicações mais complexas e mais
rentáveis, “era necessário abrir uma conta-corrente de serviços, com pacotes mensais
de tarifas que cobravam do pequeno poupador mais do que a vantagem que ele
obtinha nos investimentos”.
Acrescenta o especialista que, hoje “com as novas contas eletrônicas isentas
de tarifas (aquelas que você abre e movimenta apenas pela internet), é possível
acessar, sem custo, opções de investimento e enviar recursos para corretoras investirem
em títulos públicos”, de modo que já não há mais argumentos que favoreçam a
poupança. (Texto construído com fragmentos de matéria assinada por Gustavo
Cerbasi, sob o título “A poupança voltará algum dia À boa forma?”, publicada na
revista Época, São Paulo, Editora Globo, n° 979, p. 69, 27 março 2017).
2. [Assistente Social-(NS)-(M)-Pref. Munic. São Gabriel do Oeste-MS/2017-Fapec-MS].(Q.10) Agora, a avaliação de seus
conhecimentos incide sobre ortografia. A informação correta encontra-se na alternativa:
a) Assim como “conta-corrente” (l. 9), as palavras “conta salário” (l. 7) e “conta poupança” (l. 7) deveriam ter sido grafadas
com hífen.
b) A palavra “conta salário” (l. 7) deveria ter sido assim grafada: “contassalário”.
c) A palavra “conta poupança” (l. 7) deveria ter sido assim grafada: “contapoupança”.
d) Assim como “conta salário” (l. 7) e “conta poupança” (l. 7), a palavra “conta-corrente” (l. 9) também deveria ter sido
grafadas sem hífen.
e) As palavras “acesso” (l. 3) e “acessar” (l. 14) estão incorretamente grafadas: faltou um “s” antes da letra “c”.
3. [Administrador-(NS)-(M)-PMCG-MS/2016-Fapec-MS].(Q.19) Consideradas as normas ortográficas em vigor, a alternativa
que NÃO contém erro quanto ao emprego de hífen é:
a) lobo guará; pós-operatório; parabrisa; portarretrato; ante-projeto.
b) parachoque; microorganismos; auto-regulação; mini-série; socioeconômico.
c) para-olimpíadas; campograndense; sócio-educativo; autoorganização; autoescola.
d) sem terra; sub-humano; auxílio doença; bombarrelógio; microrregiões.
e) campo-grandense; para-raios; paraquedista; semi-inconsciente; sem-terra.
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3
ACENTUAÇÃO
(incluindo conhecimentos sobre as novas normas.)
TONICIDADE
REGRAS GERAIS
Sílaba tônica é aquela pronunciada com mais intensidade.
1ª)
Uma característica que a ela se relaciona é o fato de possuir
o acento tônico, também chamado de prosódico. Contudo,
nunca devemos confundir acento gráfico com acento tônico,
pois este, como dito anteriormente, está relacionado à intensidade do som e existe em todas as palavras com mais
de duas sílabas, enquanto aquele existirá apenas em algumas
palavras, sendo que sua manifestação se dará de acordo
com as regras de acentuação.
Acentuam-se todas as proparoxítonas.
Exs.: Ortográfico, gástrico, íamos, hífenes.
2ª)
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em: us / ei / um
/ l / i /r / ão / n / on / x /ps
Exs.: us
–
vírus
um
–
álbum / álbuns
ei
–
(ditongo) - jóquei, história
l
–
amável
i(s)
–
júri / lápis
r
–
repórter
ão(ã)
–
órgão / órfã
– átonos = chalé (cha)
n
–
hífen
– subtônicos = somente (so)
on
–
próton
x
–
ônix
ps
–
bíceps
Quanto à tonicidade (sílaba tônica) os vocábulos podem
ser classificados em:
– tônicos = músculo (mus)
Observação 1: A subtônica só ocorre em palavras derivadas,
pois recebe tal classificação a sílaba tônica da palavra
primitiva.
Obs.: As paroxítonas terminadas em ens não recebem
acento.
Ex.: chapéu (palavra primitiva)
Exs.: hifens, itens, polens, jovens.
sílaba tônica
Obs.: Ao ser justificado o uso de acento paroxítono,
faça-o assim:
cha peu zi nho (palavra derivada)
Ex.: dicionário – paroxítona terminada em ditongo
crescente (io).
sílaba tônica
sílaba subtônica
 A sílaba tônica da palavra primitiva tornar-se-á subtônica
na derivada
3ª)
Exs.: sofá, ananás, café, revés, dominó, retrós, refém,
parabéns.
Observação 2: A átona será toda sílaba diferente da tônica
e da subtônica.
4ª)
1º) Monossílabos Átonos e Tônicos
Acentuam-se as oxítonas terminadas em “a(s)”, “e(s)”,
“o(s)”, “em” ou “ens”.
– Monossílabos Átonos = Não possuem tonicidade própria.
Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em
“a(s)”, “e(s)”, “o(s)”.
Exs. mó, dá, fé, pé, más, pás, pôs.
Exs: o (s), a (s), me, lhe, mas, que, aos, etc.
REGRAS ESPECIAIS
– Monossílabos Tônicos = Possuem tonicidade própria.
5ª)
Exs: há, mãs, vê, lê, crê, dá, têm, mim, ti, voz, etc.
2º) Vocábulos com mais de uma sílaba
Conforme a posição da sílaba tônica, os vocábulos que
possuem mais de duas sílabas dividem-se em:
– oxítonos – com a tonicidade na última sílaba.
Exs. assembleia, ideia, joia, colmeia, estreia, plateia,
apoia, apoio.
6ª)
Exs.: ta-tu, ca-fé, so-fá, sa-ci.
– paroxítonos – com a tonicidade na penúltima sílaba
Perdem o acento os ditongos abertos éi e ói das palavras
paroxítonas (palavras que têm acento tônico na
penúltima sílaba).
Perdem o acento o i e o u tônicos nas palavras
paroxítonas, quando eles vierem depois de ditongo.
Exs. feiura, baiuca, Bocaiuva.
Exs.: tem-po, pa-re-de, vo-lú-vel.
– proparoxítonos – com a tonicidade na antepenúltima
sílaba:
Exs.: prá-fi-co, mé-di-co, gi-nás-ti-ca.
Atenção: O acento permanece se a palavra for oxítona
e o i ou o u estiverem em posição final (mesmo quando
seguidos de s).
Exs.: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.
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Teoria e Questões da FAPEC-MS por Assuntos com Gabaritos
7ª)
Perdem o acento as palavras terminadas em êem e
ôo(s).
Obs: * É facultativo o uso do acento circunflexo
para diferenciar as palavras forma/fôrma.
Exs. abençoo, enjoo, voo, creem, deem, doo, leem,
magoo, perdoo.
8ª)
Ex.: Qual é a forma da fôrma do bolo?
* O circunflexo sai da palavra côa (do verbo
Perdem o acento diferencial as duplas: pára/para,
péla(s)/pela(s), pólo(s)/polo(s), pêlo(s)/pelo(s), pêra/pera.
Exs.
coar).
9º)
Ele foi ao Polo Norte.
Perde o acento o u tônico das formas verbais rizotônicas
(com acento na raiz) nos grupos que e qui / gue e gui.
Ele para o carro.
Exs. ele argui, apazigue, averigue, oblique
Ele gosta de jogar polo.
Esse gato tem pelos brancos.
10ª) Não se usa mais o trema, exceto em nomes próprios
Comi uma pera.
estrangeiros ou derivados, como por exemplo: Müller,
Atenção: Permanece o acento diferencial:
mülleriano, Hübner, hüberiano etc.
1) Nas duplas:
Exs. cinquenta, frequente, quinquênio, sequência,
tranquilo.
- pôde/pode
Ex.: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje
ele pode.
11ª) O til sobrepõe-se às letras “a” e “o” para indicar vogal
nasal. Pode figurar em sílaba:
- pôr/por
- tônica: maçã, cãibra, perdão, barões, põe, etc;
Ex.: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.
- pretônica: ramãzeira, balõezinhos, grã-fino,
2) No plural dos verbos ter e vir, assim como das correspondentes formas compostas (manter, deter, reter,
conter, convir, intervir, advir etc.).
Exs.:
cristãmente, etc;
- átona: órfãs, órgãos, bênçãos, etc.
Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.
Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.
Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.
Ele convém aos estudantes. / Eles convêm
aos estudantes.
QUESTÕES DE PROVAS DA FAPEC-MS
1. [Analista de Comunicação-(NS)-(M)-Câm. Munic. Três Lagoas-MS/2016-Fapec-MS].(Q.11) Assinale a alternativa em que
NÃO há erro de grafia nem de acentuação:
a) autorregulamentação; treslagoense; sulmatogrossense; portassombrinhas; faróis.
b) autorrepresentação; três-lagoense; porta-revistas; infiéis; sul-mato-grossense.
c) interregional; microrregião; três-lagoense; micro-organização; co-orientação.
d) recém aprovado; benvindo; subregião; bocaiúva; reconstruí-la.
e) seguí-lo; encontrá-lo; anti-herói; anti-inflamatório; sul-matogrossense.
2. [Fiscal Tributos-(NS)-(M)-Pref. Munic. Naviraí-MS/2016-Fapec-MS].(Q.1) Com base nas normas ortográficas em vigor, assinale
a alternativa correta:
a) sub-região; sul-rio-grandense; porta-sementes; para-lama, anzóis.
b) tuiuiu; bocaiuva; para-médico; portassementes; papelmoeda.
c) papel-moeda; boia-fria; sub-aquático; pré-existente; co-herdeiro.
d) bem vindo; tuiuiú; Bata-guassu; semi-finais; mini-série.
e) sub-região; sul-riograndense; parachoque; anzois; para-quedismo.
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3. [Agente Fiscal de Tributos-(NS)-(M)-Pref. Munic. Camapuã-MS/2016-Fapec-MS].(Q.10) Assinale a alternativa em que as
palavras estão corretamente grafadas:
a) sulmatogrossense; portarrevistas; macrorregiões; crueis.
b) anéis; sul-matogrossense; portassementes; portavoz.
c) papéis; sul-mato-grossense; porta-sementes; pan-americano.
d) infieis; sul-matogrossense; portarrevistas; panamericano.
e) feiúra; macroorganizações; boia-fria; assembleia.
4. [Farmacêutico-Bioquímico-(NS)-(M)-(T)-Pref. Munic. Aquidauana-MS/2016-Fapec-MS].(Q.12) Assinale a alternativa em
que a palavras estão corretamente grafadas e acentuadas:
a) Como estava adoentada, ela não pode vir devolver a assadeira que costumo usar. Então, vou por o pudim em uma
fôrma quadrada mesmo. Enquanto isso, enxágue essa louça para mim, por favor!
b) Como estava adoentada, ela não pôde vir devolver a assadeira que costumo usar. Então, vou pôr o pudim em uma
fôrma quadrada mesmo. Enquanto isso, enxague essa louça para mim, por favor!
c) Trabalhando como bóia-fria no corte de cana de açúcar ao longo de quase quarenta anos, o máximo que conseguiu foi
uma aposentadoria por invalidês. Mesmo assim, esbanja uma alta dose de auto-estima, o que me leva a considera-lo um
herói.
d) Trabalhando como boia-fria no corte de cana-de-açúcar ao longo de quase quarenta anos, o máximo que conseguiu foi
uma aposentadoria por invalidês. Mesmo assim, esbanja uma alta dose de autoestima, o que me leva a considerá-lo um
heroi.
e) Trabalhando como boiafria no corte de cana-de-açúcar ao longo de quase quarenta anos, o máximo que conseguiu
foi uma aposentadoria por invalidez. Mesmo assim, esbanja uma alta dose de autoestima, o que me leva a considerá-lo
um heroi.
5. [Administrador-(NS)-(M)-PMCG-MS/2016-Fapec-MS].(Q.14) Consideradas as normas ortográficas em vigor, está correta
a alternativa:
a) plateia; infieis; joia; heroi; coriano.
b) açoriano; papéis; anzóis; fôrma; acriano.
c) fôrma; feiura; paranoia; anzois; acreano.
d) apneia; revêem; reus; acreano; taubateano.
e) tramoia; coreanos; trofeu; constroi; baiúca.
6. [Agente Fiscal de Meio Ambiente-(Direito)-(NS)-(T)-PMCG-MS/2016-Fapec-MS].(Q.13) A alternativa em que NÃO há erro
de acentuação é:
a) econômia; piramboia; escarceu; tuiuiu.
b) tuiuiú; jataí; aqui; ítens; nêutron.
c) tuiuiu; bocaiuva; ali; açaí; nêutrons.
d) piramboia; cauboi; enjoo; tuiuiú; econômia.
e) caúna; bocaiuva; tuiuiú; caubói; jiboia.
7. [Farmacêutico-(NS)-(M)-Pref. Munic. Amambai-MS/2015-Fapec-MS].(Q.5) Consideradas as novas normas de acentuação
e uso de hífen previstas pelo Acordo Ortográfico, a alternativa que não contém erros é:
a) parabrisa; interrelacionados; coerdeiro; crêem; boiafria; cana de açúcar.
b) matéria-prima; auto-escola; microorganismos; cor-de-rosa; leem; saúde.
c) matéria-prima; sócio-gerente; sócio-econômico; para-quedas; cor de rosa; heroico.
d) mão-de-obra; sociogerente; socioeconômico; feiúra; portachapéus; veem.
e) porta-algodão; para-brisa; mão de obra; sócio-gerente; socioeconômico; feiura.
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4
EMPREGO DE PARÔNIMOS, HOMÔNIMOS E FORMAS VARIANTES
HOMÔNIMOS
SEMÂNTICA
São vocábulos que possuem o mesmo
grafia, mas com sentidos diferentes.
É a parte da linguística que estuda a significação.
“A palavra e o seu sentido: a polissemia”
som e/ou a mesma
Eles se dividem em:
Uma palavra pode apresentar mais de um significado
(como nos indicam os dicionários) de tal modo que somente
o contexto (a frase, o texto) determina o seu sentido.

Homográficos: mesma grafia.
Sede: /é/ (lugar)
Veja:
Sede: /ê/ (vontade de beber)
Aquela ave está perdendo as penas. (plumas)
Almoço: /ó/ (substantivo – refeição)
Almoço: /ô/ (1ª pessoa do presente do indicativo
do verbo almoçar)
Quebrei a pena de sua caneta. (lâmina da caneta)
A RELAÇÃO SEMÂNTICA ENTRE AS
PALAVRAS

Homofônicos: mesmo som.
Buxo (arbusto)
Bucho (estômago)
SINONÍMIA
Caçar (perseguir – geralmente animais)
Palavras que apresentam sentido parecido e podem ser
trocadas umas pelas outras.
Cassar (Tornar nulo ou sem efeito; invalidar)
Quando homofônicos e homográficos ao mesmo tempo, os
homônimos são denominados homônimos perfeitos:
Exs.: A fantasia foi feita com penas.
A fantasia foi feita com plumas.
São: santo
Obs.: Lembre-se de que não há sinônimos perfeitos.
Cada palavra possui em si uma significação mais ampla
ou mais restrita.
São: sadio
Manga (fruta)
Exs.: bicho – inseto
Manga (parte da roupa)
oculista – oftalmologista
PARÔNIMOS
belo – bonito
São vocábulos que possuem
com sentidos diferentes.
ANTONÍMIA
Palavras que apresentam oposição de sentido
som ou grafia parecidos, mas
Flagrante (no ato; no exato momento em que algo
acontece)
Ex.: bonito – feio
Fragrante (que tem cheiro)
Podem ser representados por:
Iminente (prestes a acontecer)
a) Radicais diferentes.
Eminente (excelente)
Ex.: antigo - novo
SIGNIFICANTE E SIGNIFICADO
b) Por prefixo.
Ex.: infeliz - feliz
“Saussure pensa que o signo lingüístico resulta da união
de um conceito com uma imagem acústica... sendo este o
significante e aquele o significado.”
POLISSEMIA
A partir de um significante, podem-se criar várias possibilidades
de sentido – um paradigma semântico. Tal fato é próprio da
língua, por isso não é um fenômeno restrito a um pequeno
grupo de palavras.
Ex.: Embarcação: veleiro; canoa; iate; jangada.
Assistir: ver; ter direito; caber; morar.
(Adaptado de Edward Lopes)
Então, pode-se definir assim:

Significante: parte física, visual.

Significado: definição ou conceito.
A associação dos dois cria o vocábulo ou signo lingüístico.
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PALAVRAS E SEUS EFEITOS DE SENTIDO
1–
Ao encontro de: para junto de; favorável a.
De encontro a: contra; em prejuízo de.
Denotação: Sentido próprio da palavra.
Significação básica de uma palavra, levando em consideração a informação que ela traz, sua referência.
Ex.: amásio / amante
2–
Ao invés de: ao contrário de.
Em vez de: em lugar de.
A par: informado, ao corrente, ciente.
Ao par: de acordo com a convenção legal.
Conotação: Sentido figurado da palavra.
Significação de uma palavra, considerando o seu sentido
subjetivo, circunstancial.
Ex.: irresponsável e desmiolado (uso popular)
Aparte: interrupção, comentário à margem.
À parte: em separado, isoladamente, de lado.
Apreçar: avaliar, pôr preço.
Apressar: dar pressa a, acelerar.
Observação: Normalmente construído no contexto.
Área: superfície delimitada, região.
3 – Hiperonímia e Hiponímia:
Ária: canto, melodia.
A palavra ou a expressão de sentido mais amplo se chama
HIPERONÍMIA e a de sentido mais restrito, HIPONÍMIA.
Aresto: acórdão, caso jurídico julgado.
Ex.: GRAMÁTICA (HIPERONÍMIA): Fonética, Morfologia, Sintaxe,
Semântica e Estilística (todos são HIPONÍMIAS)
Arrochar: apertar com arrocho, apertar muito.
Arresto: apreensão judicial, embargo.
Arroxar ou arroxear roxear: tornar roxo.
LISTA DOS PRINCIPAIS PARÔNIMOS E HOMÔNIMOS:
Ás: exímio em sua atividade; carta do baralho.
Absolver: inocentar, relevar da culpa imputada.
Absorver: embeber em si, esgotar.
Az (pouco usado): esquadrão, ala do exército.
Atuar: agir, pôr em ação; pressionar.
Acender: atear (fogo), inflamar.
Ascender: subir, elevar-se.
Autuar: lavrar um auto; processar.
Acento: sinal gráfico.
Assento: banco, cadeira.
Auferir: obter, receber.
Acerca de: sobre, a respeito de.
A cerca de: a uma distância aproximada de.
Há cerca de: faz aproximadamente (tanto tempo).
Augurar: prognosticar, prever, auspiciar.
Aferir: avaliar, cotejar, medir, conferir.
Agourar: pressagiar, predizer (geralmente no mau sentido).
Avocar: atribuir-se, chamar.
Acidente: acontecimento casual; desastre.
Evocar: lembrar, invocar.
Incidente: episódio; que incide, que ocorre.
Invocar: pedir (a ajuda de); chamar; proferir.
Adotar: escolher, preferir; assumir; pôr em prática.
Dotar: dar em doação, beneficiar.
Caçar: perseguir, procurar, apanhar (geralmente animais).
Afim: que apresenta afinidade, semelhança, relação (de
parentesco).
Carear: atrair, ganhar, granjear.
A fim de: para, com a finalidade de, com o fito de.
Cassar: tornar nulo ou sem efeito, suspender, invalidar.
Cariar: criar cárie.
Carrear: conduzir em carro, carregar.
Alto: de grande extensão vertical; elevado, grande.
Auto: ato público, registro escrito de um ato, peça processual.
Censo: alistamento, recenseamento, contagem.
Senso: entendimento, juízo, tino.
Aleatório: casual, fortuito, acidental.
Alheatório: que alheia, alienante, que desvia ou perturba.
Cerrar: fechar, encerrar, unir, juntar.
Amoral: desprovido de moral, sem senso de moral.
Serrar: cortar com serra, separar, dividir.
Imoral: contrário à moral, aos bons costumes, devasso,
indecente.
Cessão: ato de ceder.
Ante preposição: diante de, perante.
Cessão: espaço de tempo que dura uma reunião, um
congresso; reunião; espaço de tempo durante o qual se
realiza uma tarefa.
Ante- prefixo: expressa anterioridade.
Anti- prefixo: expressa contrariedade; contra.
Seção: setor, subdivisão de um todo, repartição, divisão.
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Cheque: ordem de pagamento à vista.
Xeque: dirigente árabe; lance de xadrez; (fig.) perigo (p r
em xeque).
Despercebido: que não se notou, para o que não se
atentou.
Desapercebido: desprevenido, desacautelado.
Cível: relativo à jurisdição dos tribunais civis.
Dessecar: secar bem, enxugar, tornar seco.
Civil: relativo ao cidadão; cortês, polido (daí civilidade);
não militar, nem eclesiástico.
Dissecar: analisar minuciosamente, dividir anatomicamente.
Destratar: insultar, maltratar com palavras.
Colidir: trombar, chocar; contrariar.
Distratar: desfazer um trato, anular.
Coligir: colecionar, reunir, juntar.
Comprimento: medida, tamanho, extensão, altura.
Cumprimento: ato de cumprir, execução completa; saudação.
Concelho: circunscrição administrativa ou município (em
Portugal).
Conselho: aviso, parecer, órgão colegiado.
Distensão: ato ou efeito de distender, torção violenta dos
ligamentos de uma articulação.
Distinção: elegância, nobreza, boa educação.
Dissensão: desavença, diferença de opiniões ou interesses.
Elidir: suprimir, eliminar.
Ilidir: contestar, refutar, desmentir.
Concerto: acerto, combinação, composição, harmonização.
Conserto: reparo, remendo, restauração.
Emenda: correção de falta ou defeito, regeneração,
remendo.
Conjectura: suspeita, hipótese, opinião.
Ementa: apontamento, súmula de decisão judicial ou do
objeto de uma lei.
Conjuntura: acontecimento, situação, ocasião, circunstância.
Contravenção:
estabelecidas.
transgressão
ou
infração
a
normas
Emergir: vir à tona, manifestar-se.
Imergir: mergulhar, afundar (submergir), entrar.
Contraversão: versão contrária, inversão.
Emigrar: deixar o país para residir em outro.
Coser: costurar, ligar, unir.
Imigrar: entrar em país estrangeiro para nele viver.
Cozer: cozinhar, preparar.
Eminente (eminência): alto, elevado, sublime.
Costear: navegar junto à costa, contornar.
Iminente (iminência): que está prestes a acontecer, pendente,
próximo.
Custear: pagar o custo de, prover, subsidiar
Custar: valer, necessitar, ser penoso.
Emitir (emissão): produzir, expedir, publicar.
Deferir: consentir, atender, despachar favoravelmente,
conceder
Diferir: ser diferente, discordar; adiar, retardar, dilatar.
Imitir (imissão): fazer entrar, introduzir, investir.
Empoçar: reter em poço ou poça, formar poça.
Empossar: dar posse a, tomar posse, apoderar-se.
Degradar: deteriorar, desgastar, diminuir, rebaixar.
Encrostar: criar crosta.
Degredar: impor pena de degredo, desterrar, banir.
Incrustar: cobrir de crosta, adornar, revestir, prender-se,
arraigar-se.
Delatar delação: denunciar, revelar crime ou delito, acusar.
Dilatar dilação: alargar, estender; adiar, diferir.
Entender: compreender, perceber, deduzir.
Intender (pouco usado): exercer vigilância, superintender.
Derrogar: revogar parcialmente (uma lei), anular.
Derrocar: destruir, arrasar, desmoronar.
Enumerar: numerar, enunciar, narrar, arrolar.
Inúmero: inumerável, sem conta, sem número.
Descrição: ato de descrever, representação, definição.
Discrição: discernimento, reserva, prudência, recato.
Espectador: aquele que assiste a qualquer ato ou espetáculo,
testemunha.
Descriminar: absolver de crime, tirar a culpa de.
Expectador: que tem expectativa, que espera.
Discriminar: diferençar, separar, discernir.
Despensa: local em que se guardam mantimentos, depósito
de provisões.
Dispensa: licença ou permissão para deixar de fazer algo a
que se estava obrigado; demissão.
Esperto: inteligente, vivo, ativo.
Experto: perito, especialista.
Espiar: espreitar, observar secretamente, olhar.
Expiar: cumprir pena, pagar, purgar.
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Estada: ato de estar, permanência de pessoas.
Estadia: prazo para carga e descarga de navio ancorado
em porto, ou de qualquer veículo.
Estância: lugar onde se está, morada, recinto.
Mandatário: aquele que recebe um mandato, executor de
mandato, representante, procurador.
Mandatório: obrigatório.
Obcecação: ato ou efeito de obcecar, teimosia, cegueira.
Instância: solicitação, pedido, rogo; foro, jurisdição, juízo.
Obsessão: impertinência, perseguição, ideia fixa.
Estrato: cada camada das rochas estratificadas.
Extrato: coisa que se extraiu de outra; pagamento, resumo,
cópia; perfume.
Paço: palácio real ou imperial; a corte.
Passo: ato de avançar ou recuar um pé para andar; caminho,
etapa.
Flagrante: ardente, acalorado; diz-se do ato que a pessoa
é surpreendida a praticar (flagrante delito).
Pleito: questão em juízo, demanda, litígio, discussão.
Fragrante: que tem fragrância ou perfume; cheiroso.
Preito: sujeição, respeito, homenagem.
Florescente: que floresce, próspero, viçoso.
Preceder: ir ou estar adiante de, anteceder, adiantar-se.
Fluorescente: que tem a propriedade da fluorescência.
Proceder: originar-se, derivar, provir; levar a efeito, executar.
Folhar: produzir folhas, ornar com folhagem, revestir lâminas.
Preeminente: que ocupa lugar elevado, nobre, distinto.
Folhear: percorrer as folhas de um livro, compulsar, consultar.
Proeminente: alto, saliente, que se alteia acima do que o
circunda.
Incerto: não certo, indeterminado, duvidoso, variável.
Inserto: introduzido, incluído, inserido.
Preposição: ato de prepor, preferência; palavra invariável
que liga constituintes da frase.
Incipiente: iniciante, principiante.
Proposição: ato de propor, proposta; máxima, sentença;
afirmativa, asserção.
Insipiente: ignorante, insensato.
Incontinente: imoderado, que não se contém, descontrolado.
Incontinenti: imediatamente, sem demora, logo, sem
interrupção.
Presar: capturar, agarrar, apresar.
Induzir: causar, sugerir, aconselhar, levar a.
Prescrever: fixar limites, ordenar de modo explícito, determinar;
ficar sem efeito, anular-se.
Aduzir: expor, apresentar.
Inflação: ato ou efeito de inflar; emissão exagerada de
moeda, aumento persistente de preços.
Infração: ato ou efeito de infringir ou violar uma norma.
Prezar: respeitar, estimar muito, acatar.
Proscrever: abolir, extinguir, proibir, terminar; desterrar.
Prever: ver antecipadamente, profetizar; calcular
Prover: providenciar, dotar, abastecer, nomear para cargo.
Provir: originar-se, proceder; resultar.
Infligir: cominar, aplicar (pena, castigo, repreensão, derrota).
Infringir: transgredir, violar, desrespeitar (lei, regulamento etc.).
Prolatar: proferir sentença, promulgar.
Inquerir: apertar (a carga de animais), encilhar.
Protelar: adiar, prorrogar.
Inquirir: procurar informações sobre, indagar, investigar,
interrogar.
Ratificar: validar, confirmar, comprovar.
Intercessão: ato de interceder.
Intersecção: ação de se(c)cionar, cortar; ponto em que se
encontram duas linhas ou superfícies.
Inter- prefixo: entre; preposição latina usada em locuções:
inter alia (entre outros),
inter pares (entre iguais).
Retificar: corrigir, emendar, alterar.
Recrear: proporcionar recreio, divertir, alegrar.
Recriar: criar de novo.
Reincidir: tornar a incidir, recair, repetir.
Rescindir: dissolver, invalidar, romper, desfazer.
Remição: ato de remir, resgate, quitação.
Intra- prefixo : interior, dentro de.
Mandado: garantia constitucional para proteger direito
individual líquido e certo; ato de mandar; ordem escrita
expedida por autoridade judicial ou administrativa.
Mandato: autorização que alguém confere a outrem para
praticar atos em seu nome; procuração; delegação.
Mandante: que manda; aquele que outorga um mandato.
Remissão: ato de remitir, intermissão, intervalo; perdão,
expiação.
Repressão: ato de reprimir, contenção, impedimento,
proibição.
Repreensão: ato de repreender, enérgica admoestação,
censura, advertência.
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Ruço: grisalho, desbotado.
Bálcãs ou Balcãs
Russo: referente à Rússia, nascido naquele país; língua
falada na Rússia.
biópsia ou biopsia
Sanção: confirmação, aprovação; pena imposta pela lei
ou por contrato para punir sua infração.
boêmia ou boemia
Sansão: nome de personagem bíblico; certo tipo de guindaste.
Dário ou Dario
biótipo ou biotipo
crisântemo ou crisantemo
dúplex ou duplex
Sedento: que tem sede; sequioso.
Gândavo ou Gandavo
Cedente: que cede, que dá.
geodésia ou geodesia
Sobrescritar: endereçar, destinar, dirigir.
hieróglifo ou hieroglifo
Subscritar: assinar, subscrever.
homília ou homilia
Madagáscar ou Madagascar
Sortir: variar, combinar, misturar.
necrópsia ou necropsia
Surtir: causar, originar, produzir (efeito).
nefelíbata ou nefelibata
Subentender: perceber o que não estava claramente
exposto; supor.
Oceânia ou Oceania
Subintender: exercer função de subintendente, dirigir.
projétil ou projetil
Subtender: estender por baixo.
réptil ou reptil
Sustar: interromper, suspender; parar.
sóror ou soror
ortoépia ou ortoepia
Suster: sustentar, manter; fazer parar, deter.
tríplex ou triplex
Tacha: pequeno prego; mancha, defeito, pecha.
zângão ou zangão
xérox ou xerox
Taxa: espécie de tributo, tarifa.
FORMA E GRAFIA DE ALGUMAS PALAVRAS E
EXPRESSÕES
Tachar: censurar, qualificar, apelidar.
Taxar: fixar a taxa de; regular, regrar.
A produção textual e o reconhecimento da correção
gramatical pressupõem o conhecimento de toda gramática
normativa. Abaixo há uma lista de termos e expressões que
podem causar dúvidas. Entretanto, os conhecimentos
adicionais da gramática – principalmente acerca de
concordância, regência e crase – são imperiosos.
Tapar: fechar, cobrir, abafar.
Tampar: pôr tampa em.
Tenção: intenção, plano.
Tensão: estado de tenso, rigidez; diferencial elétrico.
Tráfego: trânsito de veículos, percurso, transporte.
Tráfico: negócio ilícito, comércio, negociação.
Trás: atrás, detrás, em seguida, após (cf. em locuções: de
trás por trás).
Traz: 3º pessoa do singular do presente do indicativo do
verbo trazer.
A indecisão ou engano na hora de escrever ocorre porque ao
falar, praticamente não há diferença na pronúncia,
contudo na escrita existe distinção.
1 - Por que / por quê / porque / porquê
1.1 - Por que - em início de frase interrogativa e
quando puder ser trocado por “pelo qual”.
Vestiário: guarda-roupa; local em que se trocam roupas.
Ex1: Por que você chegou tarde ?
Vestuário: as roupas que se vestem, traje.
Ex2: Este é o caminho por que percorri.
Vultoso: de grande vulto, volumoso.
1.2 - Por quê - fim de frase interrogativa.
Vultuoso: atacado de vultuosidade (congestão da face).
Ex.: Você não veio, por quê ?
FORMAS VARIANTES
1.3 - Porque - é conjunção e é utilizado nas respostas
às perguntas.
Algumas palavras podem ter pronúncia variável. Veja:
Ex.: Tirou boa nota porque estudou.
acróbata ou acrobata
1.4 - Porquê - é palavra substantivada e pode ser
ájax ou ajax
trocado por “o motivo pelo qual”.
alópata ou alopata
Ex.: Não sei o porquê da sua dúvida.
ambrósia ou ambrosia
 Obs.: Vem acompanhado por especificador.
autópsia ou autopsia
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2 - Mas / mais / más
2.
Interjeição, ou seja, quando designa espanto
ou exprime sentimento. Sempre acentuado
e seguido de ponto de exclamação:
2.1 - Mas - conjunção adversativa, equivale a porém,
contudo, entretanto, no entanto, todavia.
Ex1: Quê! Conseguiu chegar a tempo?
Ex.: Ele estudou muito, mas tirou péssima nota.
O "mas", por ser uma conjunção adversativa, é
usado para dar ideia de oposição entre duas
orações, exprime também restrição ou causa de
uma ação.
Ex.: O aluno estudou, mas não passou no vestibular.
2.2 - Mais - Pronome ou advérbio de intensidade,
Ex2: Quê! Você por aqui?
Observação: Como interjeição, usa-se também a
variante o quê
Ex.: O quê! Ela fez isso?!
3.
O encontramos em final de frase, imediatamente
antes de um ponto (final, de interrogação ou
exclamação) ou de reticências:
opõe-se a menos, tem relação com quantidade,
aumento, grandeza, superioridade ou comparação.
Ex1: Afinal veio aqui fazer o quê?
Ex.: Ele leu mais livros que eu.
Ex2: Você precisa de quê?
2.3 - Más - Plural do adjetivo "má". É oposto a boas.
Ex3: Estamos rindo sem ter de quê.
Ele é bom.
4.
Ela é boa.
Na expressão: sem quê nem para quê:
Ex.: Ele, sem quê nem para quê se irritou com
todos.
Ele é mau.
Ela é má.
5.2 - Quê - NÃO será acentuado, quando for:
Eles são bons.
Elas são boas.
1.
Eles são maus.
Pronome substantivo indefinido ou interrogativo,
Elas são más.
ou seja, quando equivale a que coisa.
Substitui um substantivo:
Ex.: Não eram más ideias (eram boas ideias).
Ex1: Que (que coisa) aconteceu com ele?
Ex2: Que (que coisa) aconteceu?
3 - Mau / mal
2.
3.1 - Mau - é antônimo de bom.
o substantivo:
Ex.: Ele é um mau menino.
Ex1: Que escola frequenta?
3.2 - Mal - é antônimo de bem ou sinônimo de quando.
Ex2: Que horas são?
Ex. 1: Não estou mal. (bem).
Ex3: Que ideia maluca!
Ex. 2: Mal saí, ela chegou. (quando)
3.
4 - Onde / aonde
Advérbio, ou seja, quando equivale a [quão].
Liga-se a um adjetivo ou advérbio:
4.1 - Onde - significa no lugar.
Ex1: Os vestidos! Que benfeitos
Ex.: Esta é a cidade onde ela nasceu.
Ex2: Que longe é o sítio!
4.2 - Aonde - significa ao lugar. Só pode ser usado com
verbos cuja regência pede a preposição “a”(ir,
chegar, dirigir-se, levar…)
Ex3: Que bom vê-la novamente!
4.
Preposição, ou seja, quando equivale a [de],
ou quando liga dois verbos de uma locução
verbal cujo auxiliar é ter:
Ex.: Esta é a praia aonde fomos no sábado
passado.
Ex1: Primeiro que (de) tudo é preciso verificar a
gasolina.
5 - Que / quê
5.1 - Que - será acentuado, quando for:
1.
Pronome adjetivo, ou seja, quando acompanha
Ex2: Tenho que (de) chegar cedo ao escritório.
Substantivo, ou seja, quando tiver o sentido
de alguma coisa, qualquer coisa, certa
coisa. Geralmente é precedido de um artigo
ou numeral:
Ex1: Sinto um quê de insatisfação.
Ex 2: Encontrei onze quês numa só frase.
5.
Partícula de Realce (expletiva), neste caso, é
usada somente para dar realce. Pode ser
retirado da frase, sem que provoque alterações de sentido ou de função dos elementos
da oração:
Ex.: Quase que não vou trabalhar hoje. //
Quase não vou trabalhar hoje.
Ex 3: Há um quê inexplicável em sua atitude.
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6.
Conjunção Coordenativa, ou seja, quando liga
plural. Poderá ser utilizado tanto numa linguagem
formal como numa linguagem informal. Você
deve utilizá-lo quando referir-se a pessoa,já que
exerce a função de sujeito ou predicativo do
sujeito. Usa-se nós quando tem duas ou mais
pessoas e você está entre elas.
orações sintaticamente independentes.
Equivale a [e], nas aditivas; [mas, portanto],
nas adversativas; [porque, portanto], nas
explicativas; ou... ou, nas alternativas:
Ex1: As árvores balançam que (e) balançam.
Ex1: Nós vamos à praia depois do almoço.
Ex2: Culpe-os, que (mas, porém) não a mim.
Ex3: Volte lzogo, que (porque) está começando
a chover.
Ex2: Quem caiu fomos nós.
8.2 -
formada pela união de em+os = nos. Usa-se nos
para se referir a alguma coisa no plural.
Ex4: Que chova, que faça sol, irei à praia.

Nos é uma preposição/locução prepositiva
Como Pronome Relativo e Conjunção
Subordinada, a palavra [que] também não é
acentuada. Deixo de mostrá-los aqui, devido
ao grande número de casos. Mesmo porque,
fora os casos iniciais a palavra [que] não é
acentuada.
Ex.: Nos casos em que há suspeita de gripe, é
melhor procurar o médico.
9 - Agente / a gente
9.1 -
Agente tem sua origem na palavra em latim
Ex1: A doutora Luiza é bastante competente.
agens e se refere ao sujeito da ação, ou seja, à
pessoa que atua, opera, faz. É um adjetivo e um
substantivo de dois gêneros porque apresenta
sempre a mesma forma, quer no gênero feminino,
quer no gênero masculino (o agente/a agente).
Ex2: Nem todos sabem que a Eneida foi escrita
por Virgílio.
Ex1: Aquele agente da polícia conseguiu prender
o ladrão.
6.2 - Há tem valor de existir ou indica tempo transcorrido.
Ex2: O agente da passiva equivale ao sujeito da
voz ativa.
6 - Há / a / à
6.1 - a artigo definido
Ex1: Estou aqui há dez anos.
Ex3: A agente secreta está em missão num país
estrangeiro.
Ex2:Há vinte anos eu a vi.
6.3 - à é a junção de “a” preposição com “a” artigo.
9.2 -
Ex.: Estou à espera da minha fonte de inspiração.
7 - Demais / de mais
7.1 -
Demais pode ser um advérbio de intensidade
com o sentido de "excessivamente", "demasiadamente".
Ex.: O João dorme demais.
7.2 -
De mais significa a mais. É uma locução adverbial
que exprime "quantidade". Opõe-se a "de
menos".
Ex.: O café tem açúcar de mais para o meu
gosto.
8 - Nós / nos
8.1 -
Nós é o pronome pessoal reto da primeira pessoa
A gente é uma locução pronominal formada
pelo artigo definido feminino a e pelo substantivo
gente, que se refere a um conjunto de pessoas, à
população, humanidade, povo. A expressão a
gente é semanticamente equivalente ao pronome
pessoal reto nós e gramaticalmente equivalente
ao pronome pessoal reto ela, devendo assim o
verbo ser conjugado na terceira pessoa do
singular. Exprime um sujeito indeterminado, ou
seja, as pessoas que falam (nós) ou as pessoas
em geral (todos). Esta expressão deverá ser
utilizada apenas numa linguagem informal.
Ex.: A gente vai à praia depois do almoço.
Ex2: Ontem, a gente falou com ele, mas ele
continuava triste com a situação.
Ex3: Toda a gente sabe que um dia tem vinte e
quatro horas.
do plural. Indica que o sujeito da ação é a
pessoa que fala associada a pelo menos mais
uma pessoa. Deverá ser utilizado com o verbo
conjugado, também, na primeira pessoa do
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QUESTÕES DE PROVAS DA FAPEC-MS
1. [Analista de Comunicação-(NS)-(M)-Câm. Munic. Três Lagoas-MS/2016-Fapec-MS].(Q.9) O uso de parônimos, homônimos
ou formas variantes está coreto na alternativa:
a) Se, para auferir o grau de maturidade social de uma nação, em geral são usados índices que medem a violência e a
criminalidade, aonde fica o Brasil? Poderíamos taxá-lo de sem conserto?
b) Ainda não descobri aonde você pretende chegar com esses questionamentos, mas posso inferir por que um tom cínico
acompanha sua argumentação: você quer pôr em xeque meu autocontrole.
c) Ainda não descobri onde você pretende chegar com esses questionamentos, mas posso aferir porque um tom cínico
acompanha sua argumentação: você quer pôr em cheque meu autocontrole.
d) Ainda não descobri onde você pretende chegar com esses questionamentos, mas posso auferir porquê um tom irônico
acompanha sua argumentação: você quer por em xeque meu autocontrole.
e) Para eu, “adivinhar” porque você não assinou a lista de presença é muito fácil: não quer comprometer-se com as
decisões que vão ser tomadas na seção de hoje.
2. [Enfermeiro-(Equipe ESF)-(NS)-(M)-Pref. Munic. Rio Brilhante-MS/2016-Fapec-MS].(Q.10) O uso de homônimos e/ou parônimos
está correto na alternativa:
a) Mesmo constatando a completa ignorância do candidato sobre o tema, o entrevistador preferiu não taxá-lo de
incipiente.
b) Mesmo constatando a completa ignorância do candidato sobre o tema, o entrevistador preferiu não tachá-lo de
insipiente.
c) Mesmo constatando a completa ignorância do candidato sobre o tema, o entrevistador preferiu não tachá-lo de
incipiente.
d) O presidente explicou que, para além da competência e da descrição, a principal característica de uma comissão
examinadora é a imparcialidade. Assim, não pode haver interseção dos membros em favor deste ou daquele candidato.
e) Qualquer tentativa de intercessão de membro de banca em favor de um candidato pode por em cheque os princípios
da discrição e da imparcialidade.
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5
EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS.
EMPREGO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS.
SUBSTANTIVO
2.
Substantivos Uniformes
São os que apresentam uma única forma para o
masculino e para o feminino e, além disso, subdividemse em epiceno, sobrecomum e comum de dois.
Substantivo: nomeia seres e é, normalmente, especificado
por outra palavra.
Exemplo: ... “o instante”
subs. especificado por “o” artigo
Epiceno: são designativos de animais e, para determinar gênero, faz uso dos adjetivos macho e
fêmea.
Classificação dos Substantivos:
1.
Concreto: denominam seres propriamente ditos com
existência própria (reais ou imaginários).
Exs:
a onça macho / a onça fêmea
Exs.: fada – casa – aluno – saci – bruxa – Deus...
2.
Sobrecomuns: um só gênero.
Abstrato: (ações – sentimentos – sensações – qualidades – defeitos – estados).
Exs:
Exs.: atitude – amor – frio – beleza – avareza – morte.
3.
4.
5.
cificador.
Próprio: particularizam seres de uma determinada espécie.
Exs.:
Exs.: Maria – Joana – São Paulo – Suécia...
estudante / a estudante.
Simples: é aquele formado de apenas um radical.
Composto: é aquele formado com mais de um radical.
Exs.:
Aluno, mãe, pé-de-moleque (singular)
Alunos, mães, pés-de-moleque plural)
Primitivo: é aquele que dá origem a outras palavras.
1.
Plural das palavras simples
a) Terminadas em -r ou -z recebem -es
Derivado: é aquele que se origina de outra palavra.
Exs.: -pedreira, pedrada, pedregulho (derivado de
pedra) -terreno, terreiro, terráqueo (derivado de terra)
9.
o artista/ a artista; o dentista / a dentista; o
II  Número – no português, os substantivos podem ser
singulares ou plurais.
Exs.: ferro, pedra, terra...
8.
Aqui a diferença é atribuída à variação do espe-
Exs.: aluno, professor, mesa, apostila...
Exs.: banana-maçã, couve-flor, girassol, planalto...
7.
a criança, o cônjuge, o eclipse, a cal
Comum de dois: dois gêneros.
Comum: indicam de forma genérica os seres de uma
determinada espécie.
Exs.: flor, maçã, couve, banana...
6.
o jacaré macho / o jacaré fêmea
Coletivos: substantivos comuns no singular que designam
conjuntos de seres da mesma espécie.
Exs.: bando (aves – crianças, etc) – rebanho (bois –
ovelhas, etc) – banca (examinadores) – banda (músicos) –
constelação (estrelas) – caravana (peregrinos, estudantes,
etc) – cardume (peixes).
Flexão dos Substantivos
O substantivo flexiona-se em gênero, número e grau. (Flexão
Exs.: mares, vezes, cruzes, lares
b) Terminadas em -s, se oxítonas, recebem - es.
Caso contrário, são invariáveis.
Exs.:
o lápis - os lápis (paroxítona)
o ônibus - os ônibus (proparoxítona )
c) Terminadas em -l e antecedido por a, e, o, u,
troca-se o -l por -is.
Exs.:
Nominal)
I  Gênero – no português, os substantivos, podem ser
masculinos ou femininos. Por isso, eles podem ser
classificados como uniforme ou biforme.
1.
ananás - ananases (oxítona)
animal - animais; anel - anéis; farol
faróis; paul - pauis
Obs.: Se a palavra terminar em - il, haverá duas
regras:
1ª )
Se oxítona , troca-se l por - s.
Ex.: barril - barris
Substantivos Biformes
São os que apresentam duas formas: uma para o
masculino e outra para o feminino.
Exs.: médico / médica
senhor / senhora
pai / mãe
-
2ª )
Se não-oxítonas, troca-se o il por -eis.
Ex.: fóssil – fósseis
d) Terminadas em -x , são invariáveis.
Ex.: o tórax/ os tórax
genro / nora
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2.
ADJETIVO
Plural das palavras compostas
a) Variam todos os elementos
Adjetivo: É a palavra que caracteriza o substantivo.
Substantivo + substantivo.
Exs.:
cirurgiões-dentistas,
tenentes-coronéis,
cartas-bilhetes, sofás-camas...
Substantivo + adjetivo.
Exs.:
O adjetivo, ao caracterizar o substantivo, pode indicar:
QUALIDADE (delicado, estúpido), ESTADO (confuso, calmo),
LUGAR DE ORIGEM (brasileiro, carioca).
Exemplo:
amores-perfeitos, guardas-civis, águas-
Indicam um estado do “eu”, palavra substantiva.
marinhas...
Adjetivo + substantivo.
Exs.:
Classificação dos Adjetivos:
boas-vidas, belas-artes...
1.
Numeral + substantivo.
Exs.:
terças-feiras; primeiros-ministros...
2.
3.
4.
determina)
navios-escola, peixes-espada...
5.
beija-flores, guarda-roupas, toca-discos...
6.
Advérbio + adjetivo.
sempre-vivas, alto-falantes...
7.
além-mares, vice-diretores...
Onomatopeia.
Obs.: os compostos formados por verbos
Pátrios (ou Gentílico): indica nacionalidade, origem ou
procedência do ser.
Exs.: Acre / acreano; Costa Rica / costarriquenho; Mato
Grosso do Sul / sul-mato-grossense, matogrossense-do-sul.
bem-te-vis, reco-recos, tico-ticos..
repetidos têm dois plurais:
Ex.:
Restritivo: atribui uma característica particular ao ser ou
à coisa a que se refere.
Exs.: leite gelado, chão avermelhado, moço bonito,
homem sincero, mulher fiel, moto veloz...
Prefixo + substantivo.
Exs.:
Explicativo: acrescenta uma característica inerente a
todos os seres ou coisas da mesma espécie.
Exs.: leite branco, animal irracional, homem mortal;
água mole, pedra dura...
Verbo + substantivo.
Exs.:
Derivado: é aquele que deriva de outra palavra
(geralmente de substantivos ou verbos).
Exs.: preguiçosa (subst. preguiça), amargurado (verbo
amargurar)...
c) Varia só o último elemento
Exs.:
Primitivo: é aquele que não deriva de outra palavra.
Exs:. pequeno, doce...
pés-de-moleque, mulas-sem-cabeça...
Substantivo + substantivo qualificador (que
Exs.:
Composto: é aquele formado por mais de um radical.
Exs.:castanho-claro, luso-brasileiro...
Substantivo + preposição + substantivo
Exs.:
Simples: é aquele formado de apenas um radical.
Exs.: escuro, brasileiro...
b) Varia só o primeiro elemento
Exs.:
“Não sou alegre nem triste...”.
8
corre-corres e corres-corres.
d) São invariáveis
Locução Adjetiva: Para caracterizar o substantivo, em
lugar de um adjetivo pode aparecer uma locução
adjetiva, ou seja, uma expressão formada por mais de
uma palavra e com valor de adjetivo.
Exs.: touca de bolinhas, sapatos sem meias, ave da
noite (noturna), amor de pai (paterno)...
Verbo + advérbio.
Exs.: os ganha-pouco, os bota-fora.
Flexão dos Adjetivos:
Verbos antônimos.
O adjetivo flexiona-se em gênero, número e grau. (Flexão
Exs.: os leva-e-traz, os sobe-desce...
Nominal)
Frases substantivadas.
1.
Exs.: os morde-e-assopra, os louva-a-deus...
Gênero: quanto ao gênero, o adjetivo pode ser uniforme
e biforme.
Uniforme = única forma para os dois gêneros.
e) Casos Especiais
Exs.: doente, paciente, simples, feliz.
Alguns admitem dois plurais:
Exs.: xeques-mate/ xeques-mates; salvo-conduto/
salvos-condutos; frutas-pão/ frutas-pães...
Biforme = duas formas; uma para o masculino e outra
para o feminino.
Exs.: simpático (a), bom/boa, novo (a).
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2.
Número: quanto ao número, o adjetivo pode ser singular
e plural.
Grau Superlativo Absoluto Analítico:
Adv. (muito) + adjetivo.
Palavras Simples = mesmas regras dos substantivos.

normalmente
Palavras Compostas
Regra: apenas o último elemento se flexiona em gênero e
número.
Exs.: sapatos marrom-escuros, acordos sócio-luso-brasileiros,
ciências político-sociais, clínicas médico-cirúrgicas...
Ex.: Fabiana é muito bonita.
Obs.: mais grande e mais pequeno serão corretos caso se
comparem duas características .
Ex.: A casa é mais grande que confortável .
adj. 1
adj. 2
Casos Especiais:
surdo-mudo (ambos se flexionam): surdo(s)-mudo(s),
surda(s)-muda(s).
ARTIGO
substantivos indicando cor (invariáveis).
Exs.: vestidos amarelo-ouro, uniformes verde-oliva,
casacos rosa-claro...
azul-marinho e azul-celeste (invariáveis).
Exs.: vestidos azul-marinho, gravata azul-celeste...
3.
Artigo: determina ou indetermina o substantivo. Por isso,
divide-se em duas categorias:
a) Definido ou Determinante: o, a, os, as.
Exemplo: “o instante”
Grau: os adjetivos podem ser comparativos e superlativos.
Veja esquema abaixo:

de igualdade


Grau Comparativo de inferiorid ade



de superioridade



Grau do Adjetivo
sintético
absoluto 


analítico

Grau Superlativo 


de inferiorid ade

relativo 


de superioridade

substantivos
artigo: determina o substantivo.
b) Indefinido ou Indeterminante: um, uma, uns, umas.
Exemplo: “um poeta”
substantivo
artigo: indetermina o substantivo
Emprego do Artigo:
1)
Exs.: Roma é capital da Itália. – Chico Buarque é um
grande compositor.
Grau Comparativo de Igualdade: tão ... quanto (como).
Ex.: Fabiana é tão bela quanto/como a irmã.
OBS.: caso o nome da cidade ou pessoa vier especificado (adjetivo ou locução adjetiva), o uso do artigo é
imprescindível.
Grau Comparativo de Superioridade: mais ... (do) que.
Ex.: Fabiana é mais bonita (do) que a irmã.
Exs.: Quero conhecer a Roma antiga (adjetivo).
Grau Comparativo de Inferioridade: menos ... (do) que.
Vamos visitar a Brasília de Juscelino (locução
adjetiva).
Ex.: Fabiana é menos feia (do) que a irmã.
Grau Superlativo Relativo de Inferioridade: menos ... de .
Ex.: Fabiana é a menos feia de todas.

artigo
2)

preposição.
Antes de pronomes possessivos adjetivos, o uso do
artigo é opcional (facultativo).
Ex.: ajudou a sua mãe / ajudou sua mãe.
Grau Superlativo Relativo de Superioridade: mais ... de.
3)
Ex.: Fabiana é a mais bonita de todas.

artigo
Normalmente, não se coloca artigo antes de nomes de
cidades e de pessoas conhecidas.
Não se usa artigo depois de cujo e flexões.
Exs.: O escritor cujo livro li ministrou cursos em Belo
Horizonte. (CORRETO)

preposição
O escritor cujo o livro li ministrou cursos em Belo
Horizonte.(ERRADO)
Grau Superlativo Absoluto Sintético:
érrimo

adjetivo  íssimo

ílimo
4)
Apenas os pronomes femininos de tratamento: senhora,
senhorita, dona (em desuso dama – madame) – admitem
artigo.
5)
Não se usa artigo antes de casa indicando lar.
Ex.: Nos feriados fico sempre em casa.
Ex.: Fabiana é boníssima.
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PRONOME
Pronomes: são palavras que substituem ou acompanham o
nome, indicando uma das três pessoas gramaticais.
Ex.: “E minha vida está completa”.
Especifica o substantivo “vida”, acompanhando-o e dando-lhe noção de posse.
Pronome Substantivo: É aquele que representa
(substitui) o substantivo.

Ex.: Ele não falou com ninguém hoje.
Pronome Adjetivo: É aquele que vem acompanhando o substantivo na frase.

5) Com nós – com vós seguidos de próprios – mesmos
– todos – outros – ambos – numerais.
Exs.: O fato ocorreu com nós mesmos.
O chefe está contente com nós dois.
6) Eu – tu – usa-se com a função de sujeito.
Exs.: Isto é para eu ler. (sujeito)
Trouxe uma apostila para tu comprares.
(sujeito)
7) Mim e ti depois de preposições essenciais. “Entre” é
a preposição preferida em concursos.
Exs.: Não há nada entre mim e ti.
Não há distância entre ti e mim.
Erro: Não há nada entre eu e tu.
8) Para mim e para ti – usa-se como complemento.
Exs.: Deu uma
apostila para mim.
Ex.: Meu pai organizou esta exposição.
Classificação dos Pronomes
1.
O que/ a quem?
PESSOAIS:
Português é difícil
Pessoais dos casos reto e oblíquo.

Pessoas
Retos
1ª
eu
me, mim, comigo
2ª
tu
te, ti, contigo
3ª
ele, ela
se, si, consigo, o, a, lhe
P
L
U
R
A
L
1ª
nós
nos, conosco
2ª
vós
vos, convosco
3ª
eles, elas
se, si, consigo, os, as, lhes
Compl. Nom.
Portanto, mim é complemento nominal de fácil, e
não sujeito do verbo “entender”.
9) Consigo = com ele mesmo (a) – pronome reflexivo.
Ex.: Ela trouxe consigo o passaporte. (com ela mesma)
10) Pronomes pessoais com valor possessivo.
Exs.: Beijou-lhe a boca. (sua)
Cortaram-me o cabelo. (meu)
1) Os pronomes oblíquos o, a, os, as, quando precedidos
de verbos que terminam em vogal ou ditongo oral,
não se alteram.
Exs.: Chame-os agora.
Deixei-a mais tranquila.
Os pronomes oblíquos o, a, os, as, quando
precedidos de verbos que terminam em -r, -s ou -z,
assumem a forma -lo, -la, -los, -las.
Exs.: (Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior sonho.
(Fiz) Fi-lo porque não tinha alternativa.
3)
complemento nom.
OBS.: “para mim” deslocado pode aparecer ao lado
do verbo no infinitivo: Para mim entender política é
fácil.
Ordem Direta: Entender política é fácil para mim.
Emprego dos pronomes pessoais
2)
O.I.
para mim.
Nome
Oblíquos
S
I
N
G
U
L
A
R
O.D.
Os pronomes oblíquos o, a, os, as, quando
precedidos de verbos que terminam em -m, -ão, õe, assumem a forma -no, -na, -nos, -nas.
Exs.: Chamem-no agora.
Põe-na sobre a mesa.
4) Verbos terminados em “mos” perdem o “s” mais
pronomes pessoais o(s) – a(s) – nos – vos – enclíticos.
Exs.: amamos + a = amamo-la.
mandamos + nos = mandamo-nos.
Formas de Tratamento

Pronomes de Tratamento: são pronomes pessoais
de segunda pessoa que pedem verbos e
complementos na terceira.
Pronomes
Abreviações
Usos
Você
v.
Familiar
Senhorita(s)
Srta/ Srtas
Moças solteiras
Senhor
Sr
Respeitoso para
homens
Senhora(s)
Sra. / Sr.as
Respeitoso para
mulheres
Vossa(s)
senhoria(s)
V.S.a./ V.S.as.
Correspondências
comerciais
Vossa Santidade
V.S.
Papas
Vossa
Reverendíssima(s)
V.Rev.ma
Sacerdotes
Vossa Eminência
V.Em.a.
Cardeais
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Vossa(s) Alteza(s)
V.A./V.V.A.A.
Vossa(s)
Majestade(s)
V.M./V.V.M.M. Reis e imperadores
3.
Príncipes e duques
Vossa
Magnificência
V.Mag ª
Reitores de
universidade
Vossa Excelência
V. Ex ª
Altas autoridades
DEMONSTRATIVOS
1° Pessoa: este(s), esta(s), isto.
2° Pessoa: esse(s), essa(s), isso.
3° Pessoa: aquele(s), aquela(s), aquilo.
Emprego dos Pronomes Demonstrativos
Ex.: Vossa Excelência conhece os seus verdadeiros amigos.


verbo
complemento


Ambos na 3 ª pessoa
a) Proximidade à pessoa que fala (1° pessoa)
Importantíssimo: Todo tratamento exige concordância
na terceira pessoa.
b) Proximidade à pessoa com quem se fala (2° pessoa)

Ex.: Estes papéis aqui são do meu testamento.
Ex.: Esses livros aí são os mais importantes.
Sintaxe dos pronomes pessoais
c) Proximidade à pessoa de quem se fala (3° pessoa)
Complementos verbais:

O – A – OS – AS: objeto direto.

LHE – LHES: objeto indireto.
Exs.:
Ex.: Aqueles cartazes lá representam minhas
esperanças.

Já não o amo mais.
Devo obedecer-lhe.
Ex.: Neste ano, irei à Espanha.
No ano em que me encontro.
Transitivo indireto
b) Na indicação de um fato que ocorreu no tempo
passado relativamente próximo ao presente. (2ª
pessoa).
POSSESSIVOS
Exs.: Em maio fui viajar.
Nesse mês encontrei muitos amigos.
São aqueles que se referem às pessoas do discurso,
indicando ideia de posse.
Número
Singular
Plural
Pessoa
Pronome possessivo
1ª
Meu, minha, meus, minhas
2ª
Teu, tua, teus, tuas
3ª
Seu, sua, seus, suas
1ª
Nosso, nossa, nossos, nossas
2ª
Vosso, vossa, vossos, vossas
3ª
Seu, sua, seus, suas
No mês de junho.

Ex.: Só desejo isto: sua felicidade.
seus  suas gera ambiguidade.
b) Fato que já foi dito.
é opcional o emprego de artigo.
Ex.: Subjetivismo, apego à natureza: essas são
algumas características do Romantismo.
indicam valores aproximados.
Emprega-se “este” em oposição a “aquele” na
indicação de elementos já mencionados.
Ex.: Quando ainda tinha meus quinze anos.
4)
Para indicar o que já foi dito ou sê-lo-á.
a) Fato que será dito.
Ex.: Aquele é (o) meu tio.
3)





Ex.: Em 1950 realizou-se a Copa do Mundo no Brasil;
naquele ano, o Uruguai foi campeão.
(tempo distante)
Ex.: Maria foi passear com seu filho.
2)
 mês próximo ao

 presente em que
 me encontro

c) Na indicação de um fato que ocorreu no tempo
passado, mas distante do presente. (tempo remoto e
incerto).
Emprego dos Pronomes Possessivos
1)
Para indicar noções temporais.
a) Na indicação de um fato que ocorre no tempo
presente ou no momento em que se fala. (1ª pessoa).
Transitivo direto
2.
Para indicar noção espacial.
indicam afeto, parentesco, senhoria.
Exs: Você é a minha amiga. (afeto)
Ex.: Estudo as línguas portuguesa e espanhola; esta
por devoção; aquela por patriotismo. (esta:
portuguesa; aquela: espanhola)
Temos que proteger os nossos. (parentes)
Todos falaram de seu Manuel. (senhoria)
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4.
INDEFINIDOS
Emprego dos Pronomes Interrogativos:
São aqueles que se referem à terceira pessoa do
discurso de modo vago e indeterminado:

Exs:
Exs:
Que horas são?

Invariáveis
Variáveis
6.
Algum, nenhum, todo,
Algo, tudo, nada (referem-se a vário,
certo,
outro,
coisas)
muito, pouco, quanto,
Onde,
alhures,
algures, tanto, qual, qualquer (e
nenhures (referem-se a lugares) flexões)
Que, cada
Emprego dos Pronomes Indefinidos:
O pronome indefinido algum, quando posposto ao
nome, assume valor negativo, equivalendo a
nenhum.
RELATIVOS
É o pronome que se refere a um termo já citado e,
simultaneamente, introduz uma oração que se relaciona a
outra anterior. Veja:
Ex.: Este é o rapaz que eu admiro.
No exemplo acima, a palavra “que” é pronome relativo,
pois se refere ao nome rapaz e, ao mesmo tempo, introduz
uma nova oração que é dependente desta palavra, da
oração anterior.
Os pronomes relativos são:
Exs: Motivo algum me fará desistir do cargo.
Invariáveis
Variáveis
O pronome indefinido cada não deve ser utilizado
desacompanhado de substantivo ou numeral.
Que
Quem
Onde
o (a) qual, os (as) quais
Cujo, Cuja, Cujos, Cujas
Quanto(s), Quanta(s)
Exs: Receberam cem mil reais cada. (errado)
Receberam cem mil reais cada um. (certo)
Emprego dos pronomes relativos:
Certo é pronome indefinido quando anteposto ao
nome a que se refere. Quando posposto, será
adjetivo.

Os exercícios certos valerão nota. (adjetivo)
Todo, toda (no singular), quando desacompanhados de artigo, significam qualquer. Quando acompanhados de artigo, passam a dar ideia de inteiro.
O relativo que pode se precedido pelos pronomes
demonstrativos, inclusive pelo pronome o (e suas
flexões), quando este estiver exercendo a função
de demonstrativo)
Exs: Todo homem é mortal. (qualquer)
Ex.: Aquele que lê com frequência é o que melhor
escreve.
Ele comeu todo o bolo. (o bolo inteiro)

Qualquer tem por plural quaisquer.

Ex.: Acabaram acolhendo qualquer solução.
5.
Que é o é o pronome relativo mais usado. Referese a pessoa ou coisa.
Ex.: “Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho as mulheres que quero
Na cama que escolherei.” (Manuel Bandeira)
Exs: Não entendi certos exercícios. (pronome
indefinido)

Ainda não sei qual é o seu nome.
Diga-me que horas são.
Quem,
alguém,
ninguém,
outrem (referem-se a pessoas)

perguntas indiretas.
Exs:
Os pronomes indefinidos são:

Qual é o seu nome?
Alguém me contou a verdade.
Algo me diz que este não é o caminho.

perguntas diretas.
Quem refere-se a pessoa ou coisa personificada.
a) Quando tiver antecedente explícito, aparece
sempre regido de preposição. Observe:
INTERROGATIVOS
Ex.: Este é o homem de quem lhe falei.
São aqueles usados para formular uma pergunta de
forma direta ou indireta.
b) Quando aparece sem antecedente, é chamado
pronome relativo indefinido
Exs: Quem chegou? (interrogativa direta)
Gostaria muito de saber quem fez isso. (interrogativa
indireta)
Ex.: Perdoa sempre a quem lhe ofende.

Os principais pronomes interrogativos são:
Invariáveis
Variáveis
Quem, que
Qual, quanto
O pronome relativo o qual (e suas flexões) refere-se
a pessoa ou coisa. É usado como substituto de que:
a) quando o antecedente for substantivo estiver
distante do pronome relativo:
Ex.: Visitei o museu de minha cidade, o qual me
deixou maravilhado.
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Próclise Obrigatória
b) após preposições de duas sílabas ou mais. Veja:
Ex.: Você já sabe os assuntos sobre os quais
deve discutir?

1.
O pronome relativo cujo concorda em gênero com
a coisa possuída e não admite a posposição de
artigo. Observe:
Derrubaram as paredes cujos tijolos estavam
quebrados.
(=delas, das paredes)
Exs.: Não se esqueça de mim.
Agora se negam a depor.
Amanhã te tornarás um excelente concurseiro.
Aquele sonho jamais se concretizou
2.
Sempre adorei este poeta cujas poesias declamo
até hoje.
(=dele, do poeta)
Cujo é, portanto, pronome relativo e possessivo ao
mesmo tempo. E é sempre pronome adjetivo.


3.
5.
6.
7.
8.
9.
10. Em orações optativas (que exprimem desejo).
Apenas usada com verbo no futuro (presente –
pretérito do indicativo) sem partícula que atraia o
pronome oblíquo átono para antes do verbo.
(próclise).
Ex.: Que Deus o ajude.
Próclise Facultativa
Obedecer-lhe-ia. – Não lhe obedeceria
1.
Perdoar-lhes-á – Jamais lhes perdoará.
Com sujeito expreso
Exs.: As crianças se queixaram de não terem aprendido a
lição.
ATENÇÃO!!!
As crianças queixaram-se de não terem aprendido a
lição.
Não se usa pronome oblíquo átono no início de frase,
nem depois de verbo no particípio.
Exs.:
Em orações exclamativas.
Ex.: Quantos se ofendem por nada!
Mesóclise – meio do verbo (após a consoante R).
Exs.:
Em orações interrogativas.
Ex.: Quanto me custará o curso?
Ênclise – depois do verbo.
Ex.: Encontrei-a.
3.
Em orações negativas.
Ex.: Ninguém nos convidou para a festa.
Próclise – antes do verbo.
Ex.: Não a encontrei.
2.
Com verbo no infinitivo flexionado (infinitivo pessoal)
Ex.: Por se acharem inteligentes, caíram na maior
cilada.
Localização espacial dos pronomes oblíquos átonos (me –
te – se – o(s) – a – a(s) – lhe(s) – nos – vos).
1.
Com gerúndio preposicionado (em + gerúndio)
Exs.: Em se tratando de finanças, dirija-se ao tesoureiro.
Em se tratando de concursos, ele sabe tudo.
Você quer canetas? Leve tantas quantas
quiser.
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
Com conjunções subordinativas (que, segundo, conforme,
quando, logo, que, enquanto, se, caso, embora, ainda
que, mesmo que...)
Exs.: Soube que me negariam.
Ela chorou quando a encontrei.
Segundo me disseram, não haverá provas.
O relativo quanto (e suas flexões) refere-se a pessoa ou
coisa. Quando precedido de tudo, tanto, tem
significado quantitativo indefinido. Observe:
Exs.: Você já disse tudo quanto desejava?
Com pronomes relativos (que, quem, o qual, cujo,
onde...)
Exs.: Identificaram duas pessoas que se encontravam
desaparecidas.
A concurseira a quem fez referência foi aprovada.
Veja a rua onde se constatou o crime.
4.
“Paisagens de minha terra
Onde o rouxinol não canta.” (Manuel Bandeira)
Com pronomes indefinidos (pouco, muito, tudo, nada,
nenhum, algum, ninguém...)
Exs.: Poucos te deram a oportunidade.
Tudo se fez.
Ninguém me disse a verdade.
O relativo onde refere-se a coisa, indica lugar e
equivale a em que, no qual. Observe:
Exs.: Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá.” (Gonçalves Dias)
Com advérbios (não, jamais, ali, aqui, já, agora, quando,
hoje, ontem, amanhã, nunca...)
Os exames me deixaram preocupados.
Me ama. (errado)
Os exames deixaram-me preocupados.
2.
DICA!!!
Existe uma ordem de prioridade na colocação pronominal:
1º tente fazer próclise, depois mesóclise e em último caso
ênclise.
Com conjunções coordenativas
Exs.: Elas saíram e me questionaram sobre a vinda dos
amigos.
Elas saíram e questionaram-me sobre a vinda dos
amigos.
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3.
Com infinitivos invariáveis (infinitivo impessoal)
Classificação dos Numerais
Exs.: Não vou te ajudar.
Não vou ajudar-te.
1.
Exs.: um, dois, três, vinte, trinta, cem,...
Mesóclise
2.
A mesóclise só pode ocorrer quando o verbo estiver no
futuro do presente ou futuro do pretérito, contanto que
esses verbos não estejam precedidos de palavras que exijam
a próclise.
3.
Emprego dos Numerais
Quando o verbo iniciar a oração.
Exs.: Vou-me deitar agora mesmo.
1)
Sabe-se que a Argentina passa por uma grave
crise.
Obs.: com verbos no particípio, futuro do presente e
futuro do pretérito, não pode ocorrer ênclise.
Cardinais: de 10 em diante.
Exs: De acordo com o artigo 5º (quinto).
Quando o verbo estiver no imperativo afirmativo.
De acordo com o artigo 15 (quinze).
2)
Com os pronomes o, a, os, as  nos infinitivos regidos
das preposições a e por
Cardinais: de 11 em diante.
Ansiava por abraçá-lo.
Exs: D. Pedro II (segundo), Luís XV (quinze), D. João VI
(sexto), João XXIII (vinte e três), Pio X (décimo),
Capítulo XX (vinte).
Colocação Pronominal nas Locuções Verbais
Livre colocação (não havendo caso de próclise
obrigatória)
ADVÉRBIO
Exs.: Os alunos me devem trazer uma caneta.
Os alunos devem-me trazer uma caneta.
Advérbio: é a palavra que modifica o verbo, o adjetivo e o
próprio advérbio.
Os alunos devem trazer-me uma caneta.
2.
Designação de séculos, capítulos, reis, papas, tomos,
partes de obraas...
Ordinais: de 1 a 10.
Ex.: Encontrei o patrão a maltratá-la.
1.
Numeração de artigos, leis, decretos, portarias...
Ordinais: de 1 a 9.
Ex.: Quando eu der o sinal, calem-se todos.
3.
Fracionários: Expressa a ideia de divisão, indicando em
quantas partes a quantidade foi dividida.
Exs.: meio, terço, quarto, quinto, sexto, sétimo....
Ênclise Obrigatória
2.
Multiplicativos: Expressa a ideia de multiplicação, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada.
Exs.: dobro, triplo, quádruplo, quintúplo...
4.
Não fosse os meus compromissos, acompanharte-ia nessa viagem.
Ordinais: Indica a ordem (posição) que o ser ocupa
numa série.
Exs.: primeiro, segundo, vigésimo, trigésimo,...
Exs.: Realizar-se-á, na próxima semana, um grande
evento em prol da paz no mundo.
1.
Cardinais: Indica uma quantidade determinada de seres.
Antes ou depois da locução (havendo caso de
próclise obrigatória)
Exs: Aquele moço simpático dança bem.
Aquele moço muito simpático dança.
Exs.: Não lhe posso esclarecer o ocorrido.
Aquele moço simpático dança muito bem.
Não posso esclarecer-lhe o ocorrido.
Não me estavam chamando.
Classificação dos Advérbios
Não estavam chamando-me.
De acordo com as circunstâncias que exprime, o
advérbio pode ser de:
NUMERAL
1.
Tempo (ontem, hoje, logo, antes, depois)
2.
Lugar (aqui, ali, acolá, atrás, além)
3.
Modo (bem, mal, depressa, assim, devagar)
 quantidade - Choveu durante quatro semanas.
4.
Afirmação (sim, deveras, certamente, realmente)
 ordem - O terceiro aluno da fileira era o mais alto.
5.
Negação (não, absolutamente, tampouco)
 multiplicação - O operário pediu o dobro do salário.
6.
Dúvida (talvez, quiçá, porventura, provavelmente)
 fração - Comeu meia maçã.
7.
Intensidade (muito, pouco, mais, bastante)
Numeral: é a palavra que se refere ao substantivo dando a
ideia de número.
O numeral pode indicar:
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PREPOSIÇÃO
Locução Adverbial
É um conjunto de duas ou mais palavras com valor de
advérbio.
Exs.: Ele virá com certeza.
Ele chegou de repente.
Advérbios Interrogativos
Preposição: estabelece uma relação de dependência entre
uma palavra e outra.
Exemplo: O primeiro beijo é para você.
preposição
Eis as principais relações estabelecidas pela preposição:
São advérbios interrogativos: quando, como, onde, por que
e se referem às circunstâncias de tempo, de modo, de
lugar, e de causa, respectivamente.
Podem aparecer tanto nas interrogativas diretas quanto
nas interrogativas indiretas.
Interrogativa direta
interrogativa indireta
Quando sairemos?
Não sei quando sairemos.
Como você caiu?
Não sei como você caiu.
Onde você mora?
Não sei onde você mora.
Por que você não veio?
Não sei por que você não veio.
Companhia – saiu com os filhos;
Lugar – vou ao curso;
Modo – comprou a prazo;
Tempo – viajaremos às três horas;
Causa – morreu de tuberculose;
Assunto – falamos sobre política;
Fim ou finalidade – enfeitamos a casa para o aniversário;
Instrumento – cortou o papel com a tesoura;
Companhia – viajei com o meu filho;
Meio – viajaremos de avião;
Palavras e Locuções Denotativas
Matéria – comprei um anel de ouro;
As palavras e locuções denotativas são classificadas à parte
pela NGB (Nomenclatura Gramatical Brasileira) porque não
se enquadram em nenhuma das dez classes gramaticais.
Antigamente, eram consideradas advérbios, hoje são classificadas de acordo com o significado que elas expressam;
por isso chamadas palavras denotativas e exprimem:
Posse – o carro de Vitória;
Oposição – votaram contra o projeto;
Conteúdo – copo com água;
Preço – vendi meu carro por R$5000,00;
Origem – somos de Recife;
Destino – vou para BH.
Adição: ainda, além disso.
Ex.: Jogou uma ótima partida e ainda tem fôlego para outra.
Classificação das Preposições
Afastamento: embora.
Elas se dividem em dois grupos:
Ex.: Vamos embora daqui.
I. Essenciais: funcionam sempre como preposição (a, de,
por, para, com, sem, entre, sobre, sob, durante, ...).
Afetividade: ainda bem, felizmente, infelizmente.
Exs: Estou aqui desde duas horas.
Vamos ao curso.
Chegou de trem.
Exs.: Felizmente tudo acabou bem.
Ainda bem que vencemos o jogo.
Designação: eis.
Ex.: Eis o candidato que lhe falei.
Exclusão: somente, só, exclusive, exceto, senão, apenas,
etc.
Ex.: Acertamos apenas dois números.
II. Acidentais: Exercem outras funções, e circunstancialmente
exercem a função de preposição (conforme, consoante,
segundo, durante, mediante, como = por, salvo, fora, exceto,
que =de...)
Exs: A bíblia conforme São Paulo.
Tinha-a como amiga.
Tenho que resolver as questões.
Explicação: isto é, por exemplo.
Ex.: Mereço um bom presente, por exemplo um carro.
Inclusão: até, ainda, também, inclusive.
Locução Prepositiva
Exs.: Consegui boas notas nas provas, inclusive em matemática.
Você também não foi trabalhar.
Duas ou mais palavras terminadas em de – a – com que
exercem a função de preposição.
Principais locuções prepositivas: à custa de; à espera de,
à procura de, ao redor de, devido a, a respeito de, a fim
de, junto a, apesar de, acerca de = sobre, graças a, ao
lado de...
Limitação: só, somente, unicamente, apenas.
Exs.: Apenas você optou pela carreira acadêmica.
Só o comercial conseguiu atingir as metas.
Retificação: aliás, isto é, ou melhor, ou antes.
Exs: Passei no vestibular devido aos estudos.
O perigo mora ao lado de alguns vizinhos.
Exs.: O dia está quente, aliás, muito quente.
O Brasil jogou bem, ou melhor, deu aula de futebol.
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CONJUNÇÃO
Conjunção: relaciona duas orações ou dois termos com a
mesma função sintática.
Exemplo: Eu canto porque o momento existe.
relaciona duas orações
Eu e você...
relaciona dois termos
COORDENATIVAS (Ligam orações independentes)
I.
Aditivas: possuem a função de adicionar um termo a
outro de mesma função gramatical, bem como adiciona
uma oração à outra de mesma função gramatical. As
principais são: e, nem, mas também, não só... como
também.
Ex.: não estudou nem compareceu ao local de prova.
II.
Adversativas: possuem a função de estabelecer uma
relação de contraste (oposição semântica) entre os
sentidos de dois termos ou duas orações. As principais
são: mas, contudo, no entanto, entretanto, porém,
todavia, e.
Ex: O Brasil é rico, porém o povo é pobre.
III. Alternativas: unem orações independentes, indicando
sucessão de fatos que se negam entre si ou ainda
indicando que a ocorrência de um dos fatos de uma
oração exclui do fato da outra oração. As principais
são: ou, ou...ou, ora...ora, seja...seja, quer...quer.
Ex: Ora chove ora faz sol.
IV. Conclusivas: são utilizadas para unir, a uma oração
anterior, outra oração que exprime conclusão ou
fechamento de uma ideia. As principais são: assim,
logo, portanto, por isso, pois (depois do verbo).
Ex: Ela é inteligente; merece, pois, nosso respeito, (pois=
portanto).
V.
Explicativas: são aquelas que unem duas orações, das
quais a segunda explica o conteúdo da primeira. As
principais são: porque, que, pois, porquanto.
Ex: ande de pressa, pois estou atrasado. (pois = porque)
SUBORDINATIVAS (São as que ligam duas orações dependentes entre si.)
I.
II.
Causais: subordinam uma oração à outra, iniciando
uma oração que exprime causa de outra oração. As
principais são: porque, pois, que, uma vez que, já que,
como, desde que, visto que, por isso que, etc.
Consecutivas: estabelecem o efeito de uma fato que
seja a causa em um período composto. Devido a isso,
sempre haverá uma relação de CAUSA X CONSEQUÊNCIA.
As principais conjunções são: por conseguinte, por
consequência, que (antecedido por tão, tal, tamanho
ou tanto).
III. Comparativas: conjunções que, iniciando uma oração,
subordinam-na a outra por meio da comparação ou
confronto de ideias de uma oração com relação a
outra. As principais são: que, do que (quando iniciadas
ou antecedidas por noções comparativas como menos,
mais, maior, menor, melhor, pior), qual (quando iniciada
ou antecedida por tal), como (também apresentada
nas formas assim como, bem como).
IV. Concessivas: são as conjunções que, iniciando uma
oração subordinada, referem-se a uma ocorrência oposta
à ocorrência da oração principal, não implicando essa
oposição em impedimento de uma das ocorrências
(expressão das oposições coexistentes). As principais
são: embora, mesmo que, ainda que, posto que, por
mais que, apesar de, mesmo quando, etc.
V. Conjunções Subordinativas Condicionais: são as comjunções que, iniciando uma oração subordinada a
outra, exprimem condição sem a qual o fato da oração
principal não se realiza (ou exprimem hipótese com a
qual o fato principal não se realiza). As principais são:
se, caso, contanto que, a não ser que, desde que, salvo
se, etc.
VI. Conjunções Subordinativas Conformativas: são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada a outra,
expressam sua conformidade em relação ao fato da
oração principal. As principais são: conforme, segundo,
consoante, como (utilizada no mesmo sentido da
conjunção conforme).
VII. Finais: são as conjunções que, iniciando uma oração
subordinada a outra, expressam a finalidade dos atos
contidos na oração principal. As principais são: a fim de
que, para que, porque (com mesmo sentido da conjunção
para que), que.
VIII. Integrantes: são as conjunções que, iniciando orações
subordinadas, introduzem essas orações como termos
da oração principal (sujeitos, objetos diretos ou indiretos,
complementos nominais, predicativos ou apostos). As
conjunções são porque, que e se.
IX. Proporcionais: são as conjunções que expressam a
simultaneidade e a proporcionalidade da evolução
dos fatos contidos na oração subordinada com relação
aos fatos da oração principal. As principais são: à
proporção que, à medida que, quanto mais... (tanto)
mais, quanto mais... (tanto) menos, quanto menos...
(tanto) menos, quanto menos... (tanto) mais.
X.
Temporais: são as conjunções que, iniciando uma
oração subordinada, tornam essa oração um índice da
circunstância do tempo em que o fato da oração
principal ocorre. As principais são: quando, enquanto,
logo que, agora que, tão logo, apenas (com mesmo
sentido da conjunção tão logo), toda vez que, mal
(equivalente a tão logo), sempre que.
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VALOR SEMÂNTICO DAS CONJUNÇÕES
Classificação de interjeição
Muitas são as expressões e as palavras que causam dúvidas
ou apresentam problemas semânticos ao estudante. Vejamos
algumas delas:
As interjeições classificam-se segundo as emoções ou
sentimentos que exprimem:
1)
2.
advertência: Atenção!
3.
agradecimento: Grato!
4.
afugentamento: Arreda!
Veja os exemplos:
5.
alegria: Ah!
Na frase "Como estivesse chovendo, não saí de
casa", ela indica causa, pois poderia ser substituída por
"já que";
6.
animação: Coragem!
7.
pena: Oh!
Em "Faço o trabalho como o regulamento prescreve",
indica conformidade, pois poderia ser substituída
por "conforme";
Locução Interjetiva


Em "Ele age como o pai", indica comparação, pois
poderia ser substituída por "igual a".
A conjunção "SE", além de ser condicional, pode ser
causal ou iniciar oração subordinada substantiva com
função de sujeito ou de objeto direto, sendo denominada,
nesse último caso de conjunção integrante.
Veja os exemplos:

3)
aclamação: Viva!
A conjunção "COMO" pode ter três valores semânticos:
causa, comparação e conformidade.

2)
1.
Exs: Meu Deus!, Ora bolas!, Que horror!...
VERBO
CONCEITO
Verbo é a palavra variável que exprime ação,
fenômeno, estado ou mudança de estado, na perspectiva
do tempo.
Exemplos:
Na frase "Se você estudar, conseguirá seu intento",
ela indica condição, pois poderia ser substituída
por "caso";

Em "Se você sabia que era proibido entrar lá, por
que não me avisou?", indica causa, pois poderia
ser substituída por " já que";

Em "Não sei se ficarei lá muito tempo", há uma
conjunção integrante, pois"se ficarei lá muito tempo"
funciona como objeto direto do verbo "saber".
O VERBO NO INFINITIVO antecedido de preposição
inicia orações com os seguintes valores semânticos:
causa, tempo, finalidade e condição.

São duas ou mais palavras com valor de interjeição.
Venta pouco
presente)
3.
João estava preocupado. (estado no tempo
passado)
4.
Ele se tornará um grande líder sindical. (mudança
de estado no tempo futuro)
hoje.
(fenômeno
no
tempo
Exemplo:
estud.
á
sse
radical
vogal
desin.
desin. número-
temática
modo-temporal
-pessoal
Com "para", de finalidade
mos
CONJUGAÇÃO
Com"ao", de tempo
Ex.: "Ao chegar ao colégio, encontrei meu amigo";

2.
Os elementos que constituem as formas verbais são:
radical, vogal temática, tema (radical + vogal temática) e
desinência.
Com a preposição "por", a indicação será de causa
Ex.: "Elas vieram para conversar";

Ele joga no Guarani. (ação no tempo presente)
ESTRUTURA
Ex.: "Por estar acamado, não irei à reunião";

1.
Quanto à conjugação, os verbos são classificados
em:
1ª conjugação: verbos terminados em ar.
Ex.: cantar, falar, amar...
Com "a", de condição
Ex.: "A continuar assim, você não conseguirá seu
intento".
2ª conjugação: verbos terminados em er.
Ex.: vender, beber, comer...
INTERJEIÇÃO
3ª conjugação: verbos terminados em ir.
Ex.: partir, fugir, florir...
Interjeição: tem, como função, destacar um sentimento
sem, no entanto, estabelecer relação de dependência
com o resto da frase.
Às vogais que caracterizam a conjugação dá-se o
nome de vogais temáticas.
Exemplos:
Exemplo: Ah! Como sou feliz.
cantar (a = vogal temática)
interjeição
vender (e = vogal temática)
partir (i = vogal temática).
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FORMAS RIZOTÔNICAS E ARRIZOTÔNICAS
FLEXÃO VERBAL
Em grego, rhíza significa raiz.
O verbo pode variar da seguinte maneira:
1. Formas rizotônicas: são aquelas em que a sílaba
tônica do verbo permanece dentro do radical (da
raiz). Exemplos: canto, venda, parta.
 Número: singular e plural;
2. Formas arrizotônicas: são, por sua vez, aquelas em
que a sílaba tônica do verbo permanece fora do
radical. Exemplos: cantamos, vendamos, partirás.
 Modo: indicativo, subjuntivo e imperativo;
 Pessoa: 1ª, 2ª e 3ª;
 Tempo: presente, passado e futuro;
 Voz: ativa, passiva e reflexiva.
I.
CLASSIFICAÇÃO
Quanto à flexão, os verbos classificam-se em: regulares,
irregulares, defectivos e abundantes.
1. Regulares: são aqueles que seguem o modelo da sua
conjugação. Quando um verbo é regular, o radical se
mantém em todas as formas e as desinências são as
mesmas.
xs.: vender, estudar, amar, partir...
2. Irregulares: são aqueles que, em algumas flexões,
apresentam alterações no radical ou nas desinências e
não seguem integralmente o modelo de sua
conjugação.
Exs.: ver, vir, pôr...
Exs.: eu estudo, ele estuda (singular);
nós estudamos, eles estudam (plural).
II.
Pessoa: o verbo apresenta três pessoas:
a primeira – a que fala.
Ex.: eu canto (singular), nós cantamos (plural);
a segunda – a quem se fala.
Ex.: tu cantas (singular), vós cantais (plural);
a terceira – de quem se fala.
Ex.: ele canta (singular), eles cantam (plural).
3. Defectivos: são verbos de conjugação incompleta,
ou seja, não apresentam algumas formas.
Exs.: colorir, falir, demolir, reaver, adequar, abolir,
precaver-se...
Consideram-se defectivos os chamados verbos
unipessoais:
a) verbos que exprimem fenômenos da natureza (só
se empregam na terceira pessoa do singular).
Exs.: chover, nevar,...
EMPREGO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS
Emprego dos Modos Verbais
III. Modo: indica a relação entre o falante e a ação.
Há três modos: indicativo, subjuntivo e imperativo.
O modo indicativo exprime um fato real, certo,
indica uma informação.
Ex.: Eu estudo Português.
b) verbos que exprimem vozes de animais (só se
empregam na terceira pessoa do singular e na
terceira pessoa do plural.)
Exs.: miar, uivar, latir,...
O modo subjuntivo indica um fato provável,
duvidoso, possível de se acontecer, mas que
depende de algo.
Ex.: Meu mestre deseja que eu estude Português.
O gato mia muito.
4. Abundantes: são aqueles que possuem duas ou mais
formas em um único modo, geralmente no particípio
de alguns verbos.
Infinitivo
particípio
particípio
aceitar
acender
benzer
concluir
exprimir
expulsar
enxugar
prender
regular
aceitado
acendido
benzido
concluído
exprimido
expulsado
enxugado
prendido
irregular
aceito
aceso
bento
concluso
expresso
expulso
enxuto
preso
O modo imperativo apresenta uma ordem, uma
súplica, um pedido, uma proibição.
Ex.: Estude Português.
Emprego dos Tempos Verbais
IV. Tempo: indica o momento em que se dá a ação.
Os três tempos fundamentais são: presente,
passado e futuro.
Tempo presente: exprime um fato que ocorre no
momento da fala.
Ex.: Estou fazendo exercícios diariamente.
Tempo passado: exprime um fato que ocorreu
antes do momento da fala.
Ex.: Ontem eu fiz uma série de exercícios.
Obs.: Com o particípio regular deve-se usar os auxiliares
ter e haver e no particípio irregular emprega-se os
auxiliares ser e estar.
Exs.:
Número: o verbo admite dois números – singular
e plural. É singular quando se refere a só uma
pessoa ou coisa, e plural quando se refere a mais
de uma pessoa ou coisa.
Tinha aceitado a proposta.
Tempo futuro: exprime um fato que irá ocorrer
depois do ato da fala.
Ex.: Daqui a quinze minutos irei para a academia
fazer exercícios.
A proposta foi aceita.
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Modo Indicativo
Modo Imperativo
Presente: emprega-se o presente do indicativo para:
Imperativo Afirmativo: ordem, solicitação, convite,
conselho.
a) exprimir uma verdade científica, um axioma:
Exs.:
Ex.:
A Terra é redonda.
Imperativo Negativo: proibição.
Por um ponto passam infinitas retas.
Ex.:
b) para exprimir uma ação habitual:
Ex.:
Aos domingos não saio de casa.
c) para dar atualidade a fatos ocorridos no passado:
Ex.:
Cabral chega ao Brasil em 1500.
Amanhã faço os exercícios.
Ontem eu reguei as plantas do jardim.
Pretérito Imperfeito: exprime um fato anterior ao
momento em que se fala, mas não o toma como
concluído, acabado.
Ex.:
Quando você resolveu o problema, eu já o
resolvera.
Futuro do Presente: exprime um fato, posterior ao
momento em que se fala, tido com certo.
Exs.:
Amanhã chegarão os meus pais.
Ex.:
Cantar, vender, partir.
Infinitivo pessoal: quando tem sujeito. Não é
flexionado na 1ª e 3ª pessoas do singular e é
flexionado nas demais pessoas do discurso.
Ex.:
Cantar eu, cantar ele.
Cantarmos nós, cantardes vós, cantarem
eles.
b) Gerúndio: caracterizado pela terminação NDO
Ex.: cantando, vendendo, partindo.
c) Particípio: caracterizado pela terminação ADO
(1ª conjugação) e IDO (2ª e 3ª conjugações).
Ex.: cantado, vendido, partido.
EMPREGO DOS MODOS E TEMPOS VERBAIS
VERBOS REGULARES
As aulas começarão segunda-feira.
Futuro do Pretérito: exprime um fato futuro tomado
em relação a um fato passado.
Ex.:
a) Infinitivo: o infinitivo pode ser pessoal e impessoal.
Ele falava muito durante as aulas.
Pretérito Mais-que-perfeito: indica um fato passado
que já foi concluído, em relação a outro fato também
passado.
Ex.:
Formas Nominais do Verbo
Infinitivo impessoal: Nome do verbo.
Pretérito Perfeito: exprime um fato já concluído anteriormente ao momento em que se fala.
Ex.:
Quando ele chegar, não abra a boca!
São três as formas nominais do verbo:
d) para indicar fato futuro bastante próximo, quando
se tem certeza de que ele ocorrerá:
Ex.:
Saia daqui imediatamente!
Ontem você me disse que viria à escola.
MODO INDICATIVO
TEMPO DESINÊNCIAS
Modo Subjuntivo
Presente
Presente: expressa um fato que pode ocorrer no
presente.
2ª conj. - o, es, e, emos, eis, em
Exs.:
Peço que na hora você não esqueça as
minhas recomendações.
Deus lhe pague!
Pretérito perfeito
2ª conj. - i, este, eu, emos, estes, eram
Convém que ele faça um seguro.
3ª conj. - i. iste, iu, imos, istes, iram
Pretérito Imperfeito: expressa uma hipótese.
Era nosso desejo que eles pernoitassem
aqui.
Pedi que eles mandassem notícias.
Pretérito mais-que-perfeito
1ª conj. - ara, aras, ara, áramos, áreis, aram
2ª conj. - era, eras, era, êramos, êreis, eram
3ª conj. - ira, iras, ira, íramos, íreis, iram
Gostaria que ela viesse até nossa casa.
Pretérito imperfeito
Futuro: expressa um fato que talvez aconteça.
Exs.:
3ª conj. - o, es, e, imos, is, em
1ª conj. - ei, aste, ou, amos, astes, aram
Os céus te protejam!
Exs.:
1ª conj. - o, as, a, amos, amais, amam
Quando você trouxer o dinheiro, a dívida
será esquecida.
1ª conj. - ava, avas, ava, ávamos, áveis, avam
Só receberá a senha quem estiver no local.
3ª conj. - ia, ias, ia, íamos, íeis, iam
2ª conj. - ia, ias, ia, íamos, íeis, iam
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Futuro do presente
* FORMAÇÃO DO IMPERATIVO NEGATIVO
1ª conj. - arei, arás, ará, aremos, areis, arão
O imperativo negativo corresponde às cinco pessoas
do presente do subjuntivo, sem nenhuma alteração.
2ª conj. - erei, erás, erá, eremos, ereis, erão
3ª conj. - irei, irás, irá, iremos, ireis, irão
Presente do Subjuntivo
Que eu cante
Que tu cantes
Que ele cante
Que nós cantemos
Que vós canteis
Que eles cantem
Futuro do pretérito
1ª conj. - aria, arias, aria, aríamos, aríeis, ariam
2ª conj. - eria, erias, eria, eríamos, eríeis, eriam
3ª conj. - iria, irias, iria, iríamos, iríeis, iriam
MODO SUBJUNTIVO (Que)
Presente
Imperativo Negativo
-Não cantes tu
Não cante você
Não cantemos nós
Não canteis vós
Não cantem vocês
No modo imperativo não faz sentido usar a 3ª pessoa
(ele/eles), pois uma ordem, um pedido, um conselho só se
aplicam diretamente à pessoa com quem se fala.
1ª conj. - e, es, e, emos, eis, em
2ª conj. - a, as, a, amos, ais, am
3ª conj. - a, as, a, amos, ais, am
E, como todos sabem, a 3ª pessoa é aquela de quem
se fala.
Pretérito imperfeito (Se)
1ª conj. - asse, asses, asse, ássemos, ásseis, assem
As formas verbais correspondentes a você/vocês
referem-se à 2ª pessoa do discurso.
2ª conj. - esse, esses, esse, êssemos, êsseis, essem
3ª conj. - isse, isses, isse, íssemos, ísseis, issem
Futuro (Quando)
CONJUGAÇÃO DE ALGUNS VERBOS IRREGULARES QUE PODEM
CAUSAR DIFICULDADES QUANTO A DETERMINADOS TEMPOS.
1ª conj. - ar, ares, ar, armos, ardes, arem
Odiar
2ª conj. - er, eres, er, ermos, erdes, erem
Indicativo
3ª conj. - ir, ires, ir, irmos, irdes, irem
- presente: odeio, odeias, odeia, odiamos, odiais, odeiam.
Subjuntivo
Verbo CANTAR
- presente (que eu): odeie, odeies, odeie, odiemos, odieis,
odeiem.
FORMAÇÃO DO PRESENTE DO SUBJUNTIVO
Presente do Indicativo
Eu canto  -o +e 
Tu cantas
Ele canta
Nós cantamos
Vós cantais
Eles cantam
Presente do Subjuntivo
Que eu cante
Que tu cantes
Que ele cante
Que nós cantemos
Que vós canteis
Que eles cantem
Dar
Indicativo
- presente: dou, dás, dá, damos, dais, dão.
- pretérito perfeito: dei, deste, deu, demos, destes, deram.
Subjuntivo
- presente: dê, dês, dê, demos, deis deem.
- pretérito imperfeito: desse, desses, desse, déssemos, désseis,
dessem.
FORMAÇÃO DO IMPERATIVO
O imperativo afirmativo é formado pela 2ª pessoa do
singular (tu) e pela 2ª pessoa do plural (vós) do presente do
indicativo sem o S final. Você, nós e vocês são tirados do
presente do subjuntivo, sem nenhuma alteração.
* FORMAÇÃO DO IMPERATIVO AFIRMATIVO
Presente
do
Indicativo
Eu canto
Tu cantas
Ele canta
Nós cantamos
Vós cantais
Eles cantam
Imperativo
Afirmativo
-Canta Tu
Cante você
Cantemos nós
Cantai vós
Cantem vocês
Mobiliar
Indicativo
- presente: mobílio, mobílias, mobília, mobiliamos, mobiliais,
mobíliam.
Subjuntivo
- presente: mobílie, mobílies, mobílie, mobiliemos, mobilieis,
mobíliem.
Presente
do
Subjuntivo
Que eu cante
Que tu cantes
Que ele cante
Que nós cantemos
Que vós canteis
Que eles cantem
Aguar
Indicativo
- presente: águo, águas, água, aguamos, aguais, águam.
- pretérito perfeito: aguei, aguaste, aguou, aguamos,
aguastes, aguaram.
Subjuntivo
- presente: águe, águes, águe, aguemos, agueis, águem.
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Averiguar
Indicativo
- presente: averiguo, averiguas, averigua, averiguamos,
averiguais, averiguam.
- pretérito perfeito: averiguei, averiguaste, averiguou,
averiguamos, averiguastes, averiguaram.
Subjuntivo
- presente: averigúe, averigúes, averigúe, averiguemos,
averigueis, averigúem.
Subjuntivo
- presente (que eu): haja, hajas, haja, hajamos, hajais,
hajam
- futuro (quando eu): houver, houveres, houver, houvermos,
houverdes, houverem.
Magoar
Indicativo
- presente: magôo, magoas, magoa, magoamos, magoais,
magoam.
- pretérito perfeito: magoei, magoaste, magoou, magoamos,
magoastes, magoaram.
Subjuntivo
- presente: magoe, magoes, magoe, magoemos, magoeis,
magoem.
Indicativo
- presente: (eu) -, (tu) -, (ele) -, reavemos, reaveis, (eles).
- pretérito perfeito: eu reouve, tu reouveste, ele reouve, nós
reouvemos, vós reouvestes, eles reouveram (e não: eu
"reavi", tu "reaveste", etc).
Subjuntivo
- presente: não possui nenhuma das seis pessoas. São
incorretas, portanto, formas como: que eu reaveja, que tu
reavejas, etc.
- futuro (quando eu): reouver, reouveres, reouver, reouvermos,
reouverdes, reouverem (e não: quando eu reaver, quando
tu reaveres, etc).
- pretérito imperfeito (se eu): reouvesse, reouvesses, reouvesse,
reouvéssemos, reouvésseis, reouvessem (e não: se eu reavesse,
se tu reavesses, etc).
Nomear
Indicativo
- presente: nomeio, nomeias, nomeia, nomeamos, nomeais,
nomeiam.
- pretérito imperfeito: nomeava, nomeavas, nomeava,
nomeávamos, nomeáveis, nomeavam.
Subjuntivo
- presente (que eu): nomeie, nomeies, nomeie, nomeemos,
nomeeis, nomeiem.
Caber
Indicativo
- presente: caibo, cabes, cabe, cabemos, cabeis, cabem.
- pretérito perfeito: coube, coubeste, coube, coubemos,
coubestes, couberam.
Subjuntivo
- presente (que eu): caiba, caibas, caibamos, caibais,
caibam.
- pretérito imperfeito (se eu): coubesse, coubesses,
coubesse, coubéssemos, coubésseis, coubessem.
- futuro (quando eu): couber, couberes, couber, coubermos,
couberdes, couberem.
Crer
Indicativo
- presente: creio, crês, crê, cremos, credes, creem.
- pretérito perfeito: cri, creste, creu, cremos, crestes, creram.
Reaver
Esse verbo é conjugado da mesma maneira que haver, mas
só apresenta as formas em que o verbo haver tem a letra v.
Requerer
Indicativo
- presente: requeiro, requeres, requer, requeremos, requereis,
requerem.
- pretérito perfeito: requeri, requereste, requereu, requeremos,
requerestes, requereram.
Subjuntivo
- presente (que eu): requeira, requeiras, requeira, requeiramos,
requeirais, requeiram.
- pretérito imperfeito (se eu): requeresse, requeresses,
requeresse, requerêssemos, requerêsseis, requeressem.
Ter
Indicativo
- presente: tenho, tens, tem, temos, tendes, têm.
- pretérito perfeito: tive, tiveste, teve, tivemos, tivestes,
tiveram.
Subjuntivo
- futuro (quando eu): tiver, tiveres, tiver, tivermos, tiverdes,
tiverem.
- pretérito imperfeito (se eu): tivesse, tivesses, tivesse,
tivéssemos, tivésseis, tivessem.
Dizer
Subjuntivo
- presente (que eu): creia, creias, creia, creiamos, creiais,
creiam.
- pretérito imperfeito (se eu): cresse, cresses, cresse,
crêssemos, crêsseis, cressem.
Haver
Indicativo
- presente: hei, hás, há, havemos, haveis, hão.
- pretérito perfeito: houve, houveste, houve, houvemos,
houvestes, houveram.
Indicativo
- presente: digo, dizes, diz, dizemos, dizeis, dizem.
- pretérito perfeito: disse, disseste, disse, dissemos, dissestes,
disseram.
- futuro do presente: direi, dirás, dirá, diremos, direis, dirão.
Subjuntivo
- presente (que eu): diga, digas, diga, digamos, digais, digam.
- pretérito imperfeito (se eu): dissesse, dissesses, dissesse,
disséssemos, dissésseis, dissessem.
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Fazer
Indicativo
- presente: faço, fazes, faz, fazemos, fazeis, fazem.
- pretérito perfeito: fiz, fizeste, fez, fizemos, fizestes, fizeram.
Subjuntivo
- futuro (quando eu): fizer, fizeres, fizer, fizermos, fizerdes,
fizerem.
Trazer
Indicativo
- presente: trago, trazes, traz, trazemos, trazeis, trazem.
- pretérito imperfeito: trazia, trazias, trazia, trazíamos, trazíeis,
traziam.
Subjuntivo
- presente: traga, tragas, traga, tragamos, tragais, tragam.
- pretérito imperfeito: trouxesse, trouxesses, trouxesse,
trouxéssemos, trouxésseis, trouxessem.
Valer
Indicativo
- presente: valho, vales, vale, valemos, valeis, valem.
- pretérito perfeito: vali, valeste, valeu, valemos, valestes,
valeram.
Subjuntivo
- presente: valha, valhas, valha, valhamos, valhais, valham.
- pretérito imperfeito: valesse, valesses, valesse, valêssemos,
valêsseis, valessem.
Querer
Indicativo
- presente: quero, queres, quer, queremos, quereis, querem.
- pretérito perfeito: quis, quiseste, quis, quisemos, quisestes,
quiseram.
Subjuntivo
- presente: queira, queiras, queira, queiramos, queirais,
queiram.
- pretérito imperfeito: quisesse, quisesses, quisesse, quiséssemos,
quisésseis, quisessem.
Saber
Indicativo
- presente: sei, sabes, sabe, sabemos, sabeis, sabem.
- pretérito perfeito: soube, soubeste, soube, soubemos,
soubestes, souberam.
Subjuntivo
- presente: saiba, saibas, saiba, saibamos, saibais, saibam.
- pretérito imperfeito: soubesse, soubesses, soubesse,
soubéssemos, soubésseis, soubessem.
Construir
Indicativo
- presente: construo, constróis, constrói, construímos, construís,
constroem.
Ferir
Indicativo
- presente: firo, feres, fere, ferimos, feris, ferem.
Jazer
Subjuntivo
Indicativo
- presente: jazo, jazes, jaz, jazemos, jazeis, jazem.
- pretérito perfeito: jazi, jazeste, jazeu, jazemos, jazestes,
jazeram.
Subjuntivo
- presente: jaza, jazas, jaza, jazamos, jazais, jazam.
- pretérito imperfeito: jazesse, jazesses, jazesse, jazêssemos,
jazêsseis, jazessem.
- presente: fira, firas, fira, firamos, firais, firam.
Aderir
Indicativo
- presente: adiro, aderes, adere, aderimos, aderis, aderem.
- pretérito perfeito: aderi, aderiste, aderiu, aderimos, aderistes,
aderiram.
Subjuntivo
- presente: (que eu) adira, adiras, adira, adiramos, adirais,
adiram.
Moer
Indicativo
- presente: môo, móis, mói, moemos, moeis, moem.
- pretérito perfeito: moí, moeste, moeu, moemos, moestes,
moeram.
Subjuntivo
- presente: moa, moas, moa, moamos, moais, moam.
- pretérito imperfeito: moesse, moesses, moesse, moêssemos,
moêsseis, moessem.
Perder
Indicativo
Vir
Indicativo
- presente: venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm.
- pretérito perfeito: vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram.
Subjuntivo
- futuro (quando eu): vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem.
- pretérito imperfeito (se eu): viesse, viesses, viesse, viéssemos,
viésseis, viessem.
- presente: perco, perdes, perde, perdemos, perdeis,
perdem.
Sumir
Subjuntivo
- presente: sumo, somes, some, sumimos, sumis, somem.
- presente: perca, percas, perca, percamos, percais,
percam.
Subjuntivo
Indicativo
- presente: suma, sumas, suma, sumamos, sumais, sumam.
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VERBOS QUE MERECEM UMA ATENÇÃO ESPECIAL
Rir
Indicativo
1.
- presente: rio, ris, ri, rimos, rides, riem.
- pretérito perfeito: ri, riste, riu, rimos, ristes, riram.
Subjuntivo
Verbo REAVER = RE + HAVER – Deriva do verbo HAVER,
porém, só é conjugado quando o verbo HAVER
apresentar a letra “V”.
Ex.: HAVER
- presente: ria, rias, ria, riamos, riais, riam.
- pretérito imperfeito: risse, risses, risse, ríssemos, rísseis, rissem.
Presente do Indicativo
Eu hei
Tu hás
Ele há
Nós havemos
reavemos
Vós haveis
reaveis
Eles hão
Possuir
Indicativo
- presente: possuo, possuis, possui, possuímos, possuís, possuem.
- pretérito perfeito: possuí, possuíste, possuiu, possuímos,
possuístes, possuíram.
Presente do Subjuntivo
Subjuntivo
Que eu haja
- presente: possua, possuas, possua, possuamos, possuais,
possuam.
- pretérito imperfeito: possuísse, possuísses, possuísse,
possuíssemos, possuísseis, possuíssem.
Que tu hajas
Que ele haja
Que nós hajamos
Que vós hajais
Polir
Que eles hajam
Indicativo
CONCLUSÃO: O verbo REAVER não tem presente do
subjuntivo, imperativo negativo e no imperativo afirmativo
apenas (reavei vós). Isso ocorre porque o verbo HAVER
não apresenta a letra V.
- presente: pulo, pules, pule, polimos, polis, pulem.
Subjuntivo
- presente: pula, pulas, pula, pulamos, poli, pulam.
HAVER
Pedir
Pretérito Perfeito
Eu houve
Tu houveste
Ele houve
Nós houvemos
Vós houvestes
Eles houveram
Indicativo
- presente: peço, pedes, pede, pedimos, pedis, pedem.
Subjuntivo
- presente: peça, peças, peça, peçamos, peçais, peçam.
Ouvir
Indicativo
2.
- presente: ouço, ouves, ouve, ouvimos, ouvis, ouvem.
Subjuntivo
reouve
reouveste
reouve
reouvemos
reouvestes
reouveram
Verbos PRECAVER-SE, CRER, REQUERER e PROVER no
pretérito perfeito e derivados seguem os verbos regulares
da segunda conjugação.
- presente: ouça, ouças, ouça, ouçamos, ouçais, ouçam.
Ir
Indicativo
- presente: vou, vais, vai, vamos, ides, vão.
- pretérito perfeito: fui, foste, foi, fomos, fostes, foram.
Subjuntivo
- presente: vá, vás, vá, vamos, vades, vão.
- pretérito imperfeito: fosse, fosses, fosse, fôssemos, fôsseis,
fossem.
Pôr
VENDER
CRER
PRECAVER
Eu vendi
Eu cri
Eu precavi
Tu vendeste
Tu creste
Tu precaveste
Ele vendeu
Ele creu
Ele precaveu
Nós vendemos
Nós cremos
Nós precavemos
Vós vendestes
Vós crestes
Vós precavestes
Eles venderam
Eles creram
Eles precaveram
ATENÇÃO!
CERTO
ERRADO
Requereram
Requiseram
Precaveu
Precaviu
Proveu
Proviu
Subjuntivo
Precavesse
Precavisse
- futuro (quando eu): puser, puseres, puser, pusermos,
puserdes, puserem.
Precavera
Precavira
Requerera
Requisera
Indicativo
- presente: ponho, pões, põe, pomos, pondes, põem.
- pretérito perfeito: pus, puseste, pôs, pusemos, pusestes,
puseram.
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3.
Verbos terminados em “EAR” apresentam:
R + ei
eu, tu,
eles
ele,
INCENDIAR
ODIAR
presente do indicativo
Eu incendeio
Eu odeio
presente do subjuntivo
Tu incendeias
Tu odeias
imperativo
Ele incendeia
Ele odeia
Nós incendiamos
Nós odiamos
Vós incendiais
Vós odiais
Eles incendeiam
Eles odeiam
presente do indicativo
R+e
nós e vós
presente do subjuntivo
imperativo
R+e
eu, tu , ele,
nós, vós e eles
presente do indicativo
nos demais tempos
R + ei
eu, tu , ele,
eles
presente do subjuntivo
imperativo
R = Radical
Ex.: PASSEAR
presente do indicativo
Eu passeio
R+i
Tu passeias
nós e vós
presente do subjuntivo
imperativo
Ele passeia
Nós passeamos
Vós passeais
R+i
Eles passeiam
CONCLUSÃO:
nos demais tempos
CONCLUSÃO:
Os verbos terminados em “EAR” não apresentam a
vogal “i” ao lado do “e” em nós e vós no presente do
indicativo, subjuntivo e imperativo. Quanto aos demais tempos
apresentam somente a vogal “e” em todas as pessoas.
Ex.: Receara e não Receiara
Os verbos terminados em “IAR” (mediar, ansiar, remediar,
incendiar e odiar) apresenta “R + i” em nós e vós e, “R + ei”
em eu, tu ele e eles no presente do indicativo, do subjuntivo
e imperativo. Quanto aos demais tempos, “R + i”.
5.
Verbos terminados em “IAR”:
O verbo REQUERER é derivado do verbo QUERER, exceto
pretérito perfeito e derivados e primeira pessoa do
presente do indicativo – requeiro.
Regra geral = Radical (R) + i
Exs.: Requereram e não requiseram.
Passeava e não Passeiava
4.
eu, tu , ele,
nós, vós e eles
R+i
eu, tu , ele,
nós, vós e eles
Requeiro e não Requero.
Em todos os tempos
Requeresse e não requisesse.
6.
Ex.: PREMIAR
Eu premio
Tu premias
Ele premia
Nós premiamos
Vós premiais
Eles premiam
O verbo PRECAVER não é derivado nem de ver e nem
de VIR:
Exs.: Precaveu e não precaviu
Precavesse e não precavisse
Obs.: Precavenham e precaveja são formas incorretas.
7.
Exceções: Verbos que formam a palavra MÁRIO:
Mediar, Ansiar, Remediar, Incendiar e Odiar.
O verbo PROVER deriva de VER em todos os tempos,
exceto pretérito perfeito e derivados. Neste caso,
segue os verbos regulares da segunda conjugação
(ex.: vender).
Exs.: Proveu e não proviu
Se eu provesse e não provisse
Eles proveram e não proviram
Quando eu prover e não provir
MEDIAR
ANSIAR
REMEDIAR
Eu medeio
Eu anseio
Eu remedeio
Tu medeias
Tu anseias
Tu remedeias
Ele medeia
Ele anseia
Ele remedeia
Nós mediamos
Nós ansiamos
Nós remediamos
Vós mediais
Vós ansiais
Vós remediais
Eles medeiam
Eles anseiam
Eles remedeiam
8.
Verbos: Minguar
Aguar
Mobiliar
Enxaguar
Não usam acento em nós e vós.
Exs.: Mobílio e não mobilio
Mínguo e não minguo
Águo e não aguo
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Desaguar
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Lembrete: Minguamos, minguais, mobiliamos, mobiliais,
enxaguamos, enxaguais, aguamos e aguais, desaguamos
e desaguais (primeira e segunda pessoas do plural) não
levam acento.
TEMPOS COMPOSTOS
CORRELAÇÕES VERBAIS
A seguir, veja alguns casos em que os tempos verbais são
concordantes:
 presente do indicativo + presente do subjuntivo:
Ex.: Exijo que você faça o dever.
Verbos Auxiliares (ter ou haver) + Particípio (regular).
 pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do
subjuntivo:
Modo Indicativo
Pretérito perfeito: verbo auxiliar no presente do indicativo +
verbo principal no particípio.
Ex.: tenho estudado
Pretérito mais-que-perfeito: verbo auxiliar no pretérito
imperfeito do indicativo + verbo principal no particípio.
Ex.: tinha estudado
Futuro do presente: verbo auxiliar no futuro do presente do
indicativo + verbo principal no particípio.
Ex.: terei estudado
Futuro do pretérito: verbo auxiliar no futuro do pretérito do
indicativo + verbo principal no particípio.
Ex.: teria estudado
Ex.: Exigi que ele fizesse o dever.
 presente do indicativo + pretérito perfeito composto do
subjuntivo:
Ex.: Espero que ele tenha feito o dever.
 pretérito imperfeito do indicativo + mais-que-perfeito
composto do subjuntivo:
Ex.: Queria que ele tivesse feito o dever.
 futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo:
Ex.: Se você fizer o dever, eu ficarei feliz.
 pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do
indicativo:
Ex.: Se você fizesse o dever, eu leria suas respostas.
Modo Subjuntivo
Pretérito perfeito: verbo auxiliar no presente do subjuntivo +
verbo principal no particípio.
Ex.: tenha estudado
Pretérito mais-que-perfeito: verbo auxiliar no pretérito
imperfeito do subjuntivo + verbo principal no particípio.
Ex.: tivesse estudado
Futuro: verbo auxiliar no futuro do subjuntivo + verbo
principal no particípio.
Ex.: tiver estudado
 pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo +
futuro do pretérito composto do indicativo:
Ex.: Se você tivesse feito o dever, eu teria lido suas
respostas.
 futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo:
Ex.: Quando você fizer o dever, dormirei.
 futuro do subjuntivo + futuro do presente composto do
indicativo:
Ex.: Quando você fizer o dever, já terei dormido.
Formas nominais
Infinitivo pessoal: verbo auxiliar no infinitivo pessoal + verbo
principal no particípio.
Ex.: ter estudado
V.
Voz: a ação expressa pelo verbo pode se dar de
três formas: ativa, passiva e reflexiva.

Gerúndio: verbo auxiliar no gerúndio + verbo principal no
particípio.
Ex.: tendo estudado
Ex.: O presidente sancionou uma lei.

Observação: Não existem presente, pretérito imperfeito,
imperativo e particípio compostos.

Andam estudando.
Foi estudado.
Pôs-se a vender.
Estavam vendendo.
Tinham vendido.
Chame a sair.
Ia saindo.
Haviam saído.
Reflexiva: quando o sujeito pratica e sofre a
ação.
Ex.: O escorpião envenenou-se.
1)
Voz ativa
Ex.: A criança viu Papai Noel.
Na frase acima, a criança pratica a ação expressa
pelo verbo. É um sujeito agente.
Exemplos:
Prepare para estudar.
Passiva: quando a ação é recebida pelo
sujeito.
Ex.: A lei foi sancionada pelo presidente.
LOCUÇÃO VERBAL
É o conjunto de dois ou mais verbos, sendo que um é o
principal e os demais auxiliares. O verbo auxiliar aparece
conjugado, e o verbo principal, numa das formas nominais:
infinitivo, gerúndio ou particípio.
Ativa: quando a ação é praticada pelo
sujeito.
Em: Papai Noel levou um susto, o sujeito. Papai
Noel é também considerado agente, embora
não pratique ação nenhuma.
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2)
PASSAGEM DE LOCUÇÃO VERBAL PARA A VOZ PASSIVA
Voz passiva
Ex.: Papai Noel foi visto pela criança.
Voz Ativa
Papai Noel sofre a ação expressa pelo verbo.
Trata-se de um sujeito paciente. A criança é o
elemento que pratica a ação de ver. É o agente
da passiva.
v. aux. v. princ.
Sujeito Agente
Objeto Direto
Voz Passiva Analítica
A voz passiva pode ser:
a) analítica: formada pelo verbo ser + o
particípio do verbo principal.
Ex.: As queixas da sociedade foram ouvidas.
b) sintética ou pronominal: formada pelo verbo
principal na 3ª pessoa, seguido do pronome
"SE".
Ex.: Ouviram-se as queixas da sociedade.
A voz passiva ainda pode ser formada por outros
verbos auxiliares, como estar, andar, ficar, ir, vir,
viver etc.
Exs.: As queixas da sociedade estavam sendo
ouvidas pelo Congresso Nacional.
Eles sempre iam manipulados pela mídia.
Essa sociedade vive marginalizada pelo
Primeiro Mundo.
3)
José havia comprado os ingressos às dez.
Os ingressos haviam sido comprados às dez por José.
v. aux.
particípio
Sujeito Paciente
Agente da passiva
 Verbo ser no mesmo tempo e modo do verbo da voz ativa.
 Verbo principal (comprado)da voz ativa no particípio.
 Verbo auxiliar concorda com o sujeito.
Voz Passiva Sintética ou Pronominal
Haviam-se comprado os ingressos.
Partícula apassivadora
 Verbo principal na 3ª pessoa concordando com o sujeito +
pronome "SE".
PASSAGEM DA VOZ PASSIVA PARA A VOZ ATIVA
É o processo inverso.
Voz reflexiva
Ex.: O escorpião feriu-se.
Voz Passiva
Escorpião é o agente e o paciente da ação
expressa pelo verbo.
A redação foi corrigida pelo professor.
PASSAGEM DA VOZ ATIVA PARA A VOZ PASSIVA
Sujeito Paciente
Agente da passiva
Voz Ativa
PASSAGEM PARA A VOZ PASSIVA
O professor corrigiu a redação.
Pret. Perf.
Voz Ativa
Sujeito Agente
José comprou os ingressos às dez.
 O Agente da Passiva voltou a ser o Sujeito Agente.
Sujeito Agente Objeto Direto
 O Sujeito Paciente voltou a ser o Objeto Direto.
Voz Passiva Analítica
 Eliminou-se o verbo ser, conjugando-se o verbo principal no
mesmo tempo em que se encontra o verbo ser.
Os ingressos foram comprados às dez por José.
Sujeito Paciente
Objeto Direto
Agente da passiva
EMPREGO DO "QUE" E "SE"
 Verbo ser no mesmo tempo e modo do verbo da voz ativa.
FUNÇÕES DA PALAVRA “QUE”
 Verbo principal (comprou)da voz ativa no particípio.
1. Substantivo – é acentuado e precedido por artigo.
Voz Passiva Sintética ou Pronominal
Ex.: Ele tem um quê de louco.
Compraram-se os ingressos.
2. Preposição – Ter + que + verbo no infinitivo.
Partícula apassivadora
Ex.: tenho que sair.
 Verbo principal na 3ª pessoa concordando com o sujeito +
pronome "SE".
3. Interjeição – acentuado e seguido de ponto de exclamação.
Ex.: Quê! Você ainda não resolveu os exercícios?!
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4. Partícula expletiva ou de realce – pode ser retirado da
frase sem prejuízo ao contexto.
1. Conjunção subordinada integrante – introduz oração
substantiva.
Ex.: Quase que não chego a tempo.
5. Pronome relativo – pode ser trocado por “o qual” e flexões.
Ex.: A menina que chegou é minha prima.
Ex.: Não sei se ela voltará.
2. Conjunção subordinada condicional – igual a caso.
6. Advérbio – vem ao lado de um adjetivo ou de um advérbio.
Ex.: Que longe é esta fazenda!

FUNÇÕES DA PALAVRA “SE”
Ex.: Se chegássemos a tempo, falaríamos com ela.
3. Partícula de realce – pode ser retirado que não é essencial
ao contexto.

Ex.: Ele se morria de ciúmes pelo patrão.
advérbio advérbio
4. Parte integrante do verbo – acompanha os verbos pronominais.
7. Pronome substantivo indefinido – igual a “que coisa”.
Ex.: Que houve aqui?
Ex: Ajoelhou-se no chão.
8. Pronome adjetivo indefinido – ao lado de um substantivo.
Ex.: Que livros você comprou!
5. Pronome apassivador – acompanha verbo que se encontra
na voz passiva sintética.
Ex.: Vendem-se carros.
9. Conjunção coordenada aditiva – entre palavras iguais.
Ex.: Ela mexe que mexe sem parar.
10. Conjunção coordenada explicativa – equivale a “porque”.
Ex.: Venha que seu pai a espera.
11. Conjunção subordinada consecutiva – antecedido
pelas palavras tão, tal, tamanho e tanto.
Ex.: A questão era tão difícil que não consegui fazer.
6. Índice de indeterminação do sujeito – vem com verbo na
voz ativa, na 3° pessoa do singular e com sujeito indeterminado.
Ex.: Precisa-se de compreensão mútua.
7. Pronome reflexivo – quando equivale a “a si mesmo”.
Ex.: Ele cortou-se com a faca.

a si mesmo.
QUESTÕES DE PROVAS DA FAPEC-MS
A questão 1 refere-se ao seguinte texto:
1
Por mais que se critiquem investimentos em poupança, parece que muitos
2
brasileiros, em especial os de baixa renda, ainda a consideram a única opção, quer
3
porque admite a aplicação de pequenas quantias, quer porque o acesso a esse tipo
4
de investimento parece mais fácil.
5
Sobre essas questões, Gustavo Cerbasi, especialista em educação
6
financeira, explica que, “há até pouco tempo”, para fazer render o pouco que
7
sobrava do salário, bastava ter uma conta salário ou abrir uma conta poupança,
8
ambas obrigatoriamente isentas de tarifas”. Já para aplicações mais complexas e mais
9
rentáveis, “era necessário abrir uma conta-corrente de serviços, com pacotes mensais
10
de tarifas que cobravam do pequeno poupador mais do que a vantagem que ele
11
obtinha nos investimentos”.
12
Acrescenta o especialista que, hoje “com as novas contas eletrônicas isentas
13
de tarifas (aquelas que você abre e movimenta apenas pela internet), é possível
14
acessar, sem custo, opções de investimento e enviar recursos para corretoras investirem
15
em títulos públicos”, de modo que já não há mais argumentos que favoreçam a
16
poupança. (Texto construído com fragmentos de matéria assinada por Gustavo
17
Cerbasi, sob o título “A poupança voltará algum dia À boa forma?”, publicada na
18
revista Época, São Paulo, Editora Globo, n° 979, p. 69, 27 março 2017).
59
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1. [Assistente Social-(NS)-(M)-Pref. Munic. São Gabriel do Oeste-MS/2017-Fapec-MS].(Q.8) Assinale a alternativa que indica
corretamente a classe da palavra:
a) “quer” (l. 2 e l. 3): verbo.
b) “poupador” (l. 10): adjetivo.
c) “mais” (l. 8 e l. 9): pronome indefinido.
d) “pouco” em “o pouco que sobrava” (l. 6-7): substantivo.
e) “pouco” em “o pouco que sobrava” (l. 6-7): pronome indefinido.
2. [Fiscal Tributos-(NS)-(M)-Pref. Munic. Naviraí-MS/2016-Fapec-MS].(Q.5) A alternativa correta quanto ao emprego de tempos
e modos verbais é:
a) Só saberemos das nossas chances de classificação quando vermos o gabarito oficial.
b) Só saberemos das nossas chances de classificação quando virmos o gabarito oficial.
c) Embora estava preparado, não interveio na discussão.
d) Embora estivesse preparado, não interviu na discussão.
e) Se ele se mantesse à direita, conforme indicava as placas, não teria sido autuado.
As questões 3 e 4 referem-se ao seguinte texto:
Nas avaliações oficiais da qualidade do ensino oferecido no Brasil, os índices __________ não _____ atingindo o
esperado. Além disso, revelam que um número significativo de crianças que _____ as aulas não _____ resultados satisfatórios
de aprendizagem.
Para transformar esse quadro, programas para formação de professores _____ sendo _________ pelo governo.
Durante as capacitações, os professores comentam que querem __________, tudo o que for possível sobre
dificuldades de aprendizagem, na expectativa __________ as informações oferecidas nos cursos os conduzam a entender
muitas questões __________ ainda não tenham familiaridade.
3. [Controlador Interno-(NS)-(M)-Pref. Munic. Nova Alvorada do Sul-MS/2016-Fapec-MS].(Q.2) Quanto ao emprego das classes
das palavras destacadas, a alternativa correta é:
a) qualidade = adjetivo.
b) esperado = verbo.
c) esperado substantivo.
d) o = artigo definido.
e) os = artigo definido.
4. [Controlador Interno-(NS)-(M)-Pref. Munic. Nova Alvorada do Sul-MS/2016-Fapec-MS].(Q.3) O comentário verdadeiro sobre o
emprego de tempos e modos verbais está na alternativa:
a) Tanto em “revelam” (primeiro parágrafo) quanto em “comentam” (último parágrafo), o autor presentifica fatos já concluídos,
mas que ocorreram em um passado próximo.
b) Tanto em “querem” quanto em “for” (último parágrafo) foi usado o futuro do subjuntivo para indicar possibilidade.
c) Nas formas “querem” e “conduzam” (último parágrafo), ambas no presente, foram usados modos verbais diferentes
(indicativo e subjuntivo, respectivamente) para produzir o mesmo efeito de processos habituais, de modo que a segunda
forma poderia ser substituída por “conduzem”.
d) Em “revelam” (primeiro parágrafo) e em “comentam” (último parágrafo), o presente do indicativo representa o agora, ou
seja, um fato simultâneo ao momento em que o texto é produzido.
e) Par representar o processo como possibilidade (‘vir a ter’), o autor emprega o presente do subjuntivo em “tenham”
(último parágrafo); se a pretensão fosse representá-lo como um fato, como verdade, teria empregado o presente do
indicativo – “têm” –, que também seria correto.
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A questão 5 refere-se ao texto a seguir e avalia conhecimentos sobre diferentes itens do conteúdo previsto para esta
prova:
Fonética Forense
1
Dentro da linguística forense, uma das subáreas que mais têm crescido nos
2
últimos anos no Brasil é a fonética forense, que investiga o discurso gravado em voz
3
com o objetivo de identificar o falante.
4
A partir de um áudio gravado, fazem parte do trabalho foneticista forense a
5
transcrição fonética, processo que exige o conhecimento linguístico para o resultado mais
6
exato possível; a autenticação, na qual se verifica a existência de manipulações; e a
7
identificação, que consiste em apontar indícios de convergência ou divergência a
8
respeito da autoria de alguma declaração registrada.
9
O linguista Ricardo Molina, que trabalha há mais de 20 anos como perito, deixa
10
claro que o foneticista forense, assim como qualquer perito contratado para auxiliar uma
11
investigação, limita-se à análise e ao detalhamento de evidências “Fazemos só o
12
trabalho de perícia, sem julgamento de valor, e entregamos nossas conclusões ao juiz, que
13
pode considerar o resultado em uma decisão, ou não.”
14
[...]
15
O perito de áudio, hoje, não lida apenas com informações puramente fonéticas,
16
mas também com elementos externos à fala, como barulhos de carro, de portas e janelas
17
ou de arma de fogo, por exemplo. A especialidade passa a abranger então
18
conhecimentos de matemática e física, principalmente no campo da acústica.
19
“Outro dia um sujeito me pediu para analisar o canto de um pássaro utilizado
20
na toada de uma agremiação que compete no Festival de Parintis, no Amazonas”, conta
21
Molina. “Ele trabalhava com a gravação de sons de aves raras e acusava o grupo de
22
utilizar um registro seu sem autorização.”
23
Por fim, o perito descobriu que a denúncia procedia: além de o canto na música
24
ser o mesmo de uma gravação do profissional, todos os demais sons ambientes eram
25
idênticos. Se nem mesmo as aves estão livres de identificação pela voz, a um envolvido
26
em processo judicial fica cada vez mais difícil enganar a Justiça, ainda que sob a sombra
27
do anonimato. (Fragmento do texto “Escreve e te direi quem és”, de autoria de Célio
28
Yano, publicado na revista Ciência Hoje, n. 280, vol. 47, abril de 2011, p. 48-49. Com
29
adaptações).
5. [Auditor Tributário Fiscal-(NS)-(T)-Pref. Munic. Três Lagoas-MS/2015-Fapec-MS].(Q.6) A classe das duas palavras está
corretamente indicada na alternativa:
a) “fala” (l. 16) e “um” (l. 26) = substantivo pronome indefinido, respectivamente.
b) “fonética” (l. 2) e “ambientes” (l. 25) = substantivo e substantivo.
c) “claro” (l. 10) e “envolvido” (l. 26) = adjetivo e adjetivo.
d) "falante" (l. 3) e “envolvido” (l. 26) = verbo e verbo.
e) "só" (l.12) e "ainda" (l.27) = adjetivo e advérbio, respectivamente.
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6
PERÍODOS COMPOSTOS POR COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO.
ORAÇÕES REDUZIDAS.
Sintaxe é a parte da gramática que estuda as relações existentes entre as palavras numa frase ou entre as orações num
período.
PERÍODO SIMPLES
FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO
Em primeira instância, é importante a diferenciação entre frase, oração e período.
a) FRASE – é todo enunciado dotado de significação completa.
Exemplo: E agora, José? – Frase Nominal (sem verbo)
Exemplo: Quero fazer uma poesia. – Frase Verbal (com verbo)
(Vinícius de Morais)
b) ORAÇÃO – palavra ou conjunto de palavras que se estruturam a partir de um verbo. Entretanto, nem sempre uma
oração possui sentido completo.
Exemplo: Eu analisarei o seu pedido ainda hoje. (Uma oração apenas)
Exemplo: Ao analisar o tema, percebi a sua complexidade. (Duas orações)
c) PERÍODO – é o enunciado constituído de uma ou mais orações. Quando possuir uma, chamar-se-á absoluta e o
período será simples. Mas, quando possuir mais de uma oração, elas possuirão nomes diversos e o período será
composto.
Exemplo: Baratas velhas emergiam dos esgotos. (Clarice Lispector)
(Período simples, pois possui um verbo. A oração é chamada absoluta)
Exemplo: Eu não sabia que isso se passava em casa de baronesa que tinha a modista ao pé de si. (Machado de
Assis).
(Período composto, pois possui três verbos. Isso significa que há três orações)
I. TERMOS DA ORAÇÃO
Os termos das orações se dividem conforme o quadro abaixo:
Termos
da
Oração


Simples, Composto, Oculto

Sujeito 


Indeterminado e Inexistente
- Essenciais 



Nominal, Verbal e

Predicado


Verbo  Nominal



Complement o Nominal




Objeto Direto


- Integrantes Complement o Verbal 

Objeto Indireto




Agente da Passiva


Adjunto Adnominal



- Acessórios Adjunto Adverbial


Aposto


- Independente - Vocativo
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Observação: Os termos da oração são denominados, linguisticamente, sintagmas. Estes receberão três denominações:
a- Sintagma Nominal: o núcleo é um nome. Exemplos: sujeito, objeto direto, objeto indireto etc.
Exemplo: O advogado reconheceu a derrota. ( O advogado e a derrota são dois sintagmas nominais )
b- Sintagma Verbal: O núcleo é um verbo. Exemplo: predicado.
Exemplo: O advogado reconheceu a derrota. ( O termo destacado é um sintagma verbal, já que o núcleo é um
verbo ).
c- Sintagma Oracional: é representado pelas orações subordinadas.
Exemplo: Sei que amanha choverá mais. (A oração destacada, por funcionar como objeto direto, funciona como
um sintagma oracional.
A – TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO
A.1 – SUJEITO
Sujeito – é o ser da oração a quem o verbo se refere e sobre o qual se faz uma declaração. Com isso, o sujeito receberá
cinco denominações diferentes.
a) Sujeito Simples: é aquele que só possui um núcleo substantivo.
Exemplo: Os sinos silenciaram.
Sujeito simples (núcleo substantivo – “sinos”)
b) Sujeito Composto: é aquele que possui dois ou mais núcleos substantivos.
Exemplo: Os sargentos e os cabos nos ensinaram a atirar.
Sujeito composto (núcleos substantivos – “sargentos”, “cabos”)
c) Sujeito Oculto: indicado pela desinência verbal.
Exemplo: Encontramos os visitantes na sala.
Sujeito oculto (nós)
Observação: A N.G.B. – Nomenclatura Gramatical Brasileira – não menciona o sujeito oculto. Segundo tal norma, trata-se
de um caso de sujeito simples. Para efeito de provas, ambas as classificações são corretas.
Exemplo: Analisarei seu pedido hoje à tarde. ( Sujeito de analisarei é simples ou oculto. )
d) Sujeito Indeterminado: é aquele que existe, mas não está determinado na oração.
Ocorrerá em duas circunstâncias:
1º)
Verbo na terceira pessoa do plural sem referência anterior a sujeito.
Exemplo: Falaram muito mal de você na reunião.
2º)
Verbo na terceira pessoa do singular acompanhado pela partícula “se” com função de índice de
indeterminação do sujeito. Tal fenômeno ocorrerá com verbo transitivo indireto ou intransitivo.
Exemplo: Acredita-se na existência de discos voadores.
I.I.S
e) Sujeito Inexistente ou Oração sem Sujeito: quando a informação transmitida pelo verbo não se refere a sujeito algum.
Ocorre com verbos impessoais e nos seguintes casos:
1º) Verbo indicando fenômeno da natureza.
Exemplo: Choveu muito no mês passado.
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2º) Verbos “fazer”, “ser”, “haver” e “estar” indicando tempo cronológico ou clima.
Exemplos: Faz cinco dias que ela partiu.
São sete horas.
Há dois meses que não vejo Fabiana.
Está frio.
3º) Verbo “haver” no sentido de existir.
Exemplo: Havia cinco alunos na biblioteca.
Sempre no singular – Atenção !!!
4º) Verbo “ser” indicando tempo ou distância.
Exemplo: É meio-dia e meia. / São cinco quilômetros sem asfalto.
A.2 – PREDICADO
Predicado – pode se comportar como verbal, nominal ou verbo-nominal.
a) Predicado Verbal: quando possui verbo transitivo ou intransitivo sem predicativo possuindo como núcleo o verbo.
Exemplo: Lígia sumiu.
Observação: Noção de ação, basicamente.
Atenção: Verbo transitivo é aquele que pede complemento verbal. Se o complemento for um objeto direto, o verbo será
transitivo direto; mas se for objeto indireto, o verbo será transitivo indireto. Verbo Intransitivo é aquele que não pede
complemento verbal, ou seja, objeto direto ou objeto indireto.
- direto

- indireto

- direto e indireto
1. PV = VT 




 sem predicativo 






2. PV= VI (sem predicativo)
acompanhado ou não por adjunto adverbial
b) Predicado Nominal: o núcleo da informação veiculada está contida em um nome (predicativo do sujeito) e o verbo
será de ligação.
Exemplo: A prova era difícil.
Predicativo do sujeito (aquilo que se afirma do sujeito).
Verbo de ligação: liga o sujeito àquilo que se afirma dele.
Além disso, indica o estado do sujeito.
MACETEX: P.N.: VL + PS
c) Predicado Verbo-Nominal: é aquele que possui dois núcleos, ou seja, um nome e um verbo.
Exemplo: O trem chegou atrasado à estação.
Núcleo do predicado nominal (predicativo do sujeito)
Verbo intransitivo (núcleo do predicado verbal)
Observação: Unindo o verbo intransitivo com o predicativo ocorre o predicado verbo - nominal.
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- direto

MACETEX: PVN=VT - indireto

- direto e indireto




 com predicativo 






B – TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO
B.1 – COMPLEMENTO VERBAL
a) Objeto Direto: é o termo da oração que complementa a significação de um verbo transitivo direto sem auxílio de
preposição obrigatória.
Exemplo: Carlos vendia livros.
V.T.D
O.D.
b) Objeto Indireto: é o termo da oração que completa a significação de um verbo transitivo indireto, sempre com o
auxílio de uma preposição obrigatória.
Exemplo: O professor confia em seus alunos.
V.T.I
O.I.
Observação: Os complementos verbais possuem subclassificações. Analise os casos abaixo.
a) Objetos pleonásticos: ocorrerão quando em uma sentença, por razoes estilísticas, um objeto é duplamente marcado.
Exemplo 1: O dinheiro, já o enviei a você ontem à tarde. ( O dinheiro – objeto direto / o – objeto direto pleonástico, por
ser a repetição)
Exemplo 2: Ao réu, não lhe ofertaram perdão. (ao réu – objeto indireto / lhe – objeto indireto pleonástico, por ser a
repetição)
B.2 – COMPLEMENTO NOMINAL
É o termo que se liga a um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) sempre através de preposição, com o objetivo de
completar o sentido desse vocábulo.
Exemplos: O povo tinha necessidade de alimentos.
Substantivo.
Compl. nominal
Falou favoravelmente ao réu.
Advérbio
Compl. nominal
Este remédio é prejudicial ao organismo.
Adjetivo Compl. nominal
B.3 – AGENTE DA PASSIVA
É o termo da oração que se refere a um verbo na voz passiva, sempre introduzido por preposição, com o fim de indicar o
elemento que executa a ação verbal.
Exemplos: As terras foram desapropriadas pelo Governo.
Voz passiva
Agente da passiva
A cidade estava cercada de inimigos.
Voz passiva
Agente da passiva
Observação: Para encontrar o agente da passiva, faça a pergunta “por quem” aos verbos.
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C – TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO E VOCATIVO
C.1 – ADJUNTO ADNOMINAL
Termo que sempre se refere a um substantivo, especificando-o. Por isso, podem se comportar como adjuntos adnominais:
a) Artigo – Os dias eram difíceis.
Artigo, portanto, adj. Adnominal
b) Numeral – Dois meninos chegaram.
Numeral – adj. Adnominal
c) Pronome Adjetivo – Aqueles meninos chegaram.
Pronome adjetivo, pois vem ao lado do substantivo (adj. Adnominal)
d) Adjetivo – Meninos alegres partiram.
Adjetivo – adj. Adnominal
e) Locução Adjetiva – Meninas do interior partiram para a cidade.
Locução adj. – adj. Adnominal
C.2 – ADJUNTO ADVERBIAL
Expressa circunstâncias de modo, lugar, tempo, instrumento e outras:
a) Advérbio – Cheguei cedo.
Advérbio (Adj. adverbial de tempo)
b) Locução Adverbial – Cortou-se com a faca.
Locução Adverbial (adjunto adverbial de instrumento)
Abaixo segue uma lista de algumas circunstâncias do adjunto adverbial:

Afirmação: Sim, efetivamente estive lá naquela noite.

Assunto: Falar-lhes-ei sobre política.

Causa: Por convicção pessoal, serei breve com você.

Companhia: Eu e a sua família iremos com Pedro.

Concessão: Apesar da briga, os depoentes apresentaram seus argumentos.

Condição: Sem estudo, nada conseguirás.

Conformidade: Agirei conforme a lei.

Dúvida: Talvez eu a veja amanhã à tarde.

Exclusão: Todos irão, menos você.

Finalidade: Convidei-a para uma conversa franca.

Inclusão: Todos irão, inclusive você.

Instrumento: A criança feriu-se com uma tesoura.

Intensidade: Estou muito preocupado.

Lugar: Estou no meu quarto.

Modo: Agi com determinação.

Origem: Vim de São Paulo.( Não é errado classificar como de lugar )

Negação: Não a vi na reunião.

Tempo: Na próxima semana, irei com vocês.
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Observação: O sentido da preposição é determinado pela locução adverbial que introduz. Não raro, concursos abordam
semântica de preposição e o candidato erra a questão. Cuidado, se, por exemplo, o adjunto adverbial de lugar – ou a
locução adverbial de lugar – for introduzido por uma preposição em, esta também possuirá sentido de lugar.
Exemplo: Todos moram em casas próximas. É um adjunto adverbial de lugar e a preposição também exerce a semântica
lugar.
C.3 – APOSTO
É o termo da oração que sempre se liga à palavra que o antecede com a função de explicar, esclarecer, identificar,
discriminar esse nome. Geralmente, vem separado por vírgula, mas há outros empregos:
Exemplo 01: Lúcia, aluna do terceiro colegial, foi bem na prova.
Aposto explicativo
Exemplo 02: Só espero isto: teu sucesso.
Aposto explicativo
Exemplo 03: O autor Machado de Assis escreveu Dom Casmurro.
Aposto delimitativo ou especificativo (não separado por vírgula)
Exemplo 04: Necessito disto: livros, apostilas, revistas, jornais e muita dedicação.
Aposto enumerativo
Exemplo 05: Livros, apostilas, jornais atualizados, nada foi suficiente para resolver as questões.
Aposto resumitivo
C.4 – VOCATIVO
Termo isolado da oração que tem a função de indicar o elemento a quem nos dirigimos.
Exemplo: Alunos, dirijam-se à secretária.
Vocativo
Observação: Não pertence à estrutura da oração, pois não se encaixa nem no sujeito nem no predicado.
PERÍODO COMPOSTO
É considerado período composto todo aquele formado por mais de uma oração.
Obs.: O período formado por apenas uma oração recebe o nome de período simples com oração absoluta.
Exemplo: Para mim, só aceito uma estrela mais brilhante.
1º) Período Composto por coordenação – é considerado composto por coordenação todo período formado por mais de
uma oração independente, ou seja, por mais de uma sentença que possua autonomia significativa, se isolada como
contexto.
Exemplo: No outro dia tomei o trem, ferrei no sono e acordei às dez na estação central.
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Veja:
ordem 1: No outro dia tomei o trem, (três orações independentes ligados por elementos conectores (vírgula e a conjunção
“e”).
ordem 2: Ferrei no sono. (e)
ordem 3: Acordei às dez na estação central.
Obs.: Veja que cada oração possui sentido completo, portanto são independentes e, por consequente, coordenadas.
I  PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO
1. Oração coordenada assindética – são aquelas destituídas de conjunção.
Exemplo: ordem 1 e ordem 2 do exemplo anterior.
Exemplo: Pare, admire, beije-me.
or.1
or.2
or.3
2. Oração coordenada sindética – são aquelas que vêm introduzidas por conector e recebem o nome dele.
Veja o quadro seguinte:
Classificação
Conjunções que a
introduzem
Aditivas
e, nem
Adversativas
mas, porém,
todavia, contudo,
no entanto,
entretanto
Alternativas
ou ... ou ora ...ora
quer ... quer
Conclusivas
Explicativas
logo, portanto, por
isso, assim, pois,
(posposto ao
verbo)
porque, pois
(Anteposto ao
verbo);
porquanto, que
(no sentido de
pois)
Conceito
Expressam uma ideia de adição. São
introduzidas
por
conjunções
coordenativas aditivas.
Expressam uma ideia de aparente
contradição
ou
oposição.
São
introduzidas
por
conjunções
coordenativas adversativas
Indicam alternância de fatos ou ideias.
São
introduzidas
por
conjunções
coordenativas alternativas
Exemplo
Trabalha e estuda.
Vem, vi e venci
Estudou muito,
aprovado
mas
não
foi
Ora chove, ora faz Sol
Exprimem ideia de conclusão ou
consequência. São introduzidas por
conjunções coordenativas conclusivas.
Estudas, portanto passarás.
Justificam a ideia contida na oração
anterior. São introduzidas por uma
conjunção coordenativa explicativa.
OBS.: Se a 1ª oração der ideia de ordem,
a 2ª será coordenada explicativa.
Não chores, que a vida é luta
renhida.
II  PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO
Trata-se da formação de um período a partir da relação entre uma oração chamada “principal” com outra(s) chamada(s)
dependente(s) dela. Além disso, esse período divide-se em três classificações:
1. Período composto por subordinação com orações substantivas.
Exemplo: É verdade que te amo.
Oração principal oração subord. subst.
Observação: Assume função de um termo – sintagma – substantivo. São as funções possíveis: sujeito, complemento verbal,
aposto, complemento nominal e predicativo.
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2. Período composto por subordinação com orações adjetivas.
Exemplo: Deus, que é nosso pai, nos salvará.
or. subst. adjetiva
Oração principal
Observação: Assume a função de uma qualidade de um substantivo, ou seja, indicar a qual elemento – substantivo – o
contexto se refere.
3. Período composto por subordinação com orações adverbiais.
Exemplo: Quanto mais te vejo, mais percebo como te amo.
Or. subord. adverbial
or. principal
Observação: Indica um circunstancial – com verbo em sua estrutura –, introduzido por uma conjunção adverbial com o
mesmo nome da oração.
A – ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
Período composto por subordinação
Resumo: Orações subordinadas substantivas
1) VL (3º pessoa singular) + predicativo + C. Integrante = 2º oração: Subordinada Substantiva Subjetiva.
2) VTD+se ( pronome apassivador ) + C. Integrante = 2º oração: Subordinada Substantiva Subjetiva.
3) VTDI+se ( pronome apassivador ) + OI + C. Integrante = 2º oração: Subordinada Substantiva Subjetiva.
4) Verbo Intransitivo = 2º oração: Subordinada Substantiva Subjetiva.
5) Sujeito+VTD + CI = 2º oração: Subordinada Substantiva Objetiva Direta.
6) Sujeito+VTDI + OI + CI = 2º oração: Subordinada Substantiva Objetiva Direta.
7) Sujeito+VTI + PREP + CI = 2º oração: Subordinada Substantiva Objetiva Indireta.
8) Nome + preposição + CI = 2º oração: Subordinada Substantiva Completiva Nominal.
9) Suj. + VL + CI = 2º oração: Subordinada Substantiva Predicativa.
10) Depois de dois pontos = 2º oração: Subordinada Substantiva Apositiva.
Classificação
Conceito
Exemplo
Subjetiva
Exerce a função de sujeito da oração principal.
Vem sempre após as locuções verbais: é preciso,
é conveniente, é urgente, etc. ou após um verbo
transitivo seguido de se.
Objetiva Direta
Exerce a função de objeto direto da oração
principal. Completa o sentido de um verbo
transitivo direto.
Declarou que não viria.
Objetiva Indireta
Exerce a função de objeto indireto da principal.
Completa o sentido de um verbo transitivo
indireto.
Necessito de que me ajude.
Completiva Nominal
Exerce a função de complemento nominal da
principal. Completa um nome e não o verbo.
Tenho medo de que voltes
Predicativa
Exerce a função de predicativo da oração
principal. Vem após verbos de ligação.
Meu desejo é que sejas feliz
Apositiva
Exerce a função de aposto da oração principal.
Aparece após os dois pontos, normalmente.
Só desejo uma coisa: que sejas feliz.
É necessário que partas.
Sabe-se que a terra é redonda.
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B – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS
Oração introduzida por pronome relativo com ou sem preposição.
Classificação
Restritiva
Explicativa
Característica

Restringe a significação do substantivo ou da palavra
antecedente.

É indispensável ao sentido da frase.

Não se separa por vírgula da oração principal

Delimita a informação a um ou alguns elementos, em
exclusão a outros.

Particulariza a informação.

Acrescenta uma qualidade acessória ao antecedente.

É dispensável.

Vem entre vírgulas.

Generaliza a informação.
Exemplo e interpretação
Os homens cujos princípios não são
sólidos acabam se acorrentando.
(Entre vários homens possíveis, há os
com princípios sólidos e os que não
os têm, ou seja, nem todo homem
possui princípios sólidos.)
Os homens, cujos princípios não são
sólidos, acabam se acorrentando.
Observação e novo esclarecimento: Normalmente a restritiva vem sem vírgula e a explicativa com vírgula.
Veja os dois exemplos abaixo, retirados de Infante(1996):
Exemplo 01: Os homens cujos princípios não são sólidos acabam se corrompendo.
Exemplo 02: Os homens, cujos princípios não são sólidos, acabam se corrompendo.
Segundo o célebre gramático, “no primeiro período, está-se afirmando que determinado tipo de homens – aqueles que
não têm princípios sólidos – são corruptíveis. O termo homens tem seu sentido especificado pela oração subordinada
adjetiva restritiva.” Já no segundo, “ é muito mais pessimista: nele se afirma que todos os homens são corruptíveis, porque
se considera a falta de solidez dos princípios uma característica comum a todo e qualquer homem. A oração subordinada
adjetiva é, nesse caso, explicativa.”
C – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
Orações introduzidas por conjunção subordinada. Além disso, a oração recebe o nome do conectivo.
Classificação
Conceito
Exemplo
Indica a causa da ação expressa pelo verbo.
Causal
Liga-se à principal por meio de conjunções subordinativas
causais: porque, visto que, já que, uma vez que, como.
Não veio, porque estava doente.
Estabelece uma comparação com a ação indicada pelo
verbo da oração principal.
Comparativa
Concessiva
Frequentemente se apresenta sem verbo, já que ele é o
mesmo da O.P. Liga-se à principal por meio de conjunções
subordinativas comparativas: que e do que (procedidos de
mais, menos, melhor, pior, tão), como, quanto (procedido
de tanto).
Indica uma concessão às ações do verbo da oração
principal, isto é, admite uma contradição ou um fato
inesperado. Liga-se à principal por meio de conjunções
subordinativas concessivas: embora, a menos que, se bem
que, ainda que, conquanto.
A luz é mais veloz do que o som.
Irei à aula, ainda que chova.
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Indica a condição necessária à ocorrência do verbo da
Condicional
oração
principal.
Liga-se
à
principal
por
meio
de
conjunções subordinadas condicionais: se, salvo, exceto,
Irei à aula, se não chover.
caso, desde que, contanto que, sem que.
Indica uma conformidade entre o fato que expressa e a
Conformativa
ação do verbo da oração principal. Liga-se a ela por meio
de
conjunções
subordinadas
conformativas:
como,
Fiz tudo conforme pediu.
consoante, segundo, conforme.
Indica consequência resultante do verbo da oração
Consecutiva
principal. Liga-se à principal por meio de conjunções
subordinadas consecutivas: (tão) ... que, (tanto) ... que, (tal)
Falou tanto que ficou rouco.
... que, (tamanho) ... que.
Indica o fim, o objetivo a que se destina o verbo da oração
Final
principal.
Liga-se
a
ela
por
meio
de
conjunções
subordinativas finais: a fim de que, para que, que (=para
Falou
alto,
para
que
todos
ouvissem.
que).
Indica uma relação de proporcionalidade com o verbo da
Proporcional
oração principal. Liga-se a ela por meio de conjunções
Á medida que vive, mais se
subordinativas proporcionais: à medida que, à proporção
aprende.
que, quanto mais ... mais.
Indica a circunstância de tempo em que ocorre a ação do
Temporal
verbo da oração principal. Liga-se à principal por meio de
conjunções subordinativas temporais: antes, que, quando,
Quando cheguei, todas partiram.
logo que, assim que, depois que, mal, apenas.
D – ORAÇÕES REDUZIDAS
São consideradas reduzidas as orações que não apresentam conjunção expressa, mas subentendida. Além disso, possuem
verbo em uma das formas nominais do verbo, ou seja, infinitivo, gerúndio ou particípio.
Classificação
Reduzida de
Infinito
Reduzida de
Gerúndio
Conceito
Exemplo
Apresenta o verbo no infinitivo.
Pode
ser
desdobrada
numa
oração
subordinada
É preciso partir.
oração
subordinada
Chegando, avise-me.
substantiva ou adverbial.
Apresenta o verbo no gerúndio.
Pode
ser
desdobrada
numa
adverbial ou adjetiva ou numa coordenada.
Reduzida de
Apresenta o verbo no particípio.
Particípio
Pode ser desdobrada numa oração subordinada adverbial.
Terminada a aula, eles retiraram-se.
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QUESTÕES DE PROVAS DA FAPEC-MS
As questões 1 e 2 referem-se ao seguinte texto:
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
Por mais que se critiquem investimentos em poupança, parece que muitos
brasileiros, em especial os de baixa renda, ainda a consideram a única opção, quer
porque admite a aplicação de pequenas quantias, quer porque o acesso a esse tipo
de investimento parece mais fácil.
Sobre essas questões, Gustavo Cerbasi, especialista em educação
financeira, explica que, “há até pouco tempo”, para fazer render o pouco que
sobrava do salário, bastava ter uma conta salário ou abrir uma conta poupança,
ambas obrigatoriamente isentas de tarifas”. Já para aplicações mais complexas e mais
rentáveis, “era necessário abrir uma conta-corrente de serviços, com pacotes mensais
de tarifas que cobravam do pequeno poupador mais do que a vantagem que ele
obtinha nos investimentos”.
Acrescenta o especialista que, hoje “com as novas contas eletrônicas isentas
de tarifas (aquelas que você abre e movimenta apenas pela internet), é possível
acessar, sem custo, opções de investimento e enviar recursos para corretoras investirem
em títulos públicos”, de modo que já não há mais argumentos que favoreçam a
poupança. (Texto construído com fragmentos de matéria assinada por Gustavo
Cerbasi, sob o título “A poupança voltará algum dia À boa forma?”, publicada na
revista Época, São Paulo, Editora Globo, n° 979, p. 69, 27 março 2017).
1. [Assistente Social-(NS)-(M)-Pref. Munic. São Gabriel do Oeste-MS/2017-Fapec-MS].(Q.5) A classificação da oração está
correta na alternativa:
a) “que muitos brasileiros, em especial os de baixa renda, ainda a consideram a única opção” (l. 1-2): subordinada
substantiva objetiva direta.
b) “Por mais que se critiquem investimentos em poupança” (l. 1): subordinada adverbial concessiva.
c) “quer porque admite a aplicação de pequenas quantias” (l. 2-3) e “quer porque o acesso a esse tipo de investimento
parece mais fácil” (l. 3-4): coordenadas explicativas.
d) “de modo que já não há mais argumentos” (l. 15): subordinada adverbial temporal.
e) “que favoreçam a poupança” (l. 15-16): subordinada adjetiva explicativa.
2. [Assistente Social-(NS)-(M)-Pref. Munic. São Gabriel do Oeste-MS/2017-Fapec-MS].(Q.6) Sobre períodos compostos e
orações reduzidas que os constituem, é verdadeira a afirmação contida na alternativa:
a) No primeiro período do segundo parágrafo, há duas orações subordinadas substantivas objetivas diretas reduzidas de
infinitivo, coordenadas entre si por uma conjunção alternativa.
b) No primeiro período do segundo parágrafo, há duas orações subordinadas substantivas subjetivas reduzidas de infinitivo,
coordenadas entre si por uma conjunção alternativa.
c) No segundo período do segundo parágrafo, há uma oração subordinadas substantivas objetiva direta reduzida de
infinitivo.
d) No segundo período do segundo parágrafo, há uma oração subordinada substantiva predicativa reduzida de infinitivo.
e) O terceiro parágrafo, articulado em um único período, contém apenas duas orações reduzidas de infinitivo. Ambas são
subordinadas substantivas objetivas diretas.
3. [Fiscal Tributos-(NS)-(M)-Pref. Munic. Naviraí-MS/2016-Fapec-MS].(Q.11) Assinale a alternativa em que o sentido da oração
reduzida destacada está devidamente identificado:
a) Dizem-me que, trabalhando tanto assim, vou envelhecer mais depressa, e não enriquecer... – tempo.
b) Mesmo jogando em casa, meu time não conseguiu passar pela Ponte. – condição.
c) Concedido o empréstimo, quitaram a dívida; caso contrário, iriam morar debaixo da ponte... – consequência.
d) “A cada dia – e com amis frequência –, a mídia impõe à sociedade padrões de beleza e porte físico ideais, e muitas
pessoas, manipuladas pelo desejo de atingir esses padrões, acabam deixando de lado recomendações médicas e
conselhos de saúde.” – causa.
e) “A cada dia – e com mais frequência –, a mídia impõe à sociedade padrões de beleza e porte físico ideais, e muitas
pessoas, manipuladas pelo desejo de atingir esses padrões, acabam deixando de lado recomendações médicas e
conselhos de saúde.” – consequência.
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Considere este pequeno texto para responder à questão 4:
Nunca nos explicaram __________ os agricultores familiares suspenderam a venda de hortaliças nas feiras da região
metropolitana. Isso terá ocorrido __________ não querem que a verdadeira razão __________ à tona. Em certas
circunstâncias, o __________ pode causar problemas. Então, __________ com __________ e, mesmo que isto nos conduza a
uma “guerra”, vamos investigar. Se qualquer um de nós _____ alguém estranho por aqui ou descobrir qualquer indício de
fraude, é preciso que se __________ em silêncio no interior da instituição, mas convoque imediatamente os demais
integrantes do grupo para uma reunião.
4. [Farmacêutico-Bioquímico-(NS)-(M)-(T)-Pref. Munic. Aquidauana-MS/2016-Fapec-MS].(Q.6) Sobre os períodos em que o
texto se organiza e as orações que o compõem, está correta a informação apresentada na alternativa:
a) O primeiro e o segundo período são compostos por subordinação. Nos dois, a segunda oração é subordinada adverbial
causal.
b) O primeiro e o segundo período são compostos por coordenação. Nos dois, a segunda oração é coordenada sindética
explicativa.
c) O primeiro período é composto por subordinação e contém duas orações: a primeira é a assim chamada oração
principal; a segunda é subordinada substantiva objetiva direta.
d) O terceiro período é composto por subordinação e contém duas orações substantivas objetivas diretas.
e) O quarto período é composto por coordenação; ali, a oração “mesmo que isto nos conduza a uma “guerra’ comportase como coordenada sindética adversativa.
5. [Anal. Contr. Interno II-(Adm.-Dir.-Econ.)-(NS)-(M)-FUNSAUD-Dourados-MS/2015-Fapec-MS].(Q.6) Pela análise de períodos
compostos contidos no texto, é correto afirmar que:
a) As orações “que a carne bovina desempenha o protagonismo em um churrasco clássico” (l. 2-3) e “amaciar a carne
com a ação de enzimas” (l. 18) são subordinadas substantivas predicativas, sendo a segunda reduzida de infinitivo.
b) As orações “que dependem, ambos, do teor de gordura e da irrigação do tecido muscular” (l. 27-28) e “que escorre
um pedaço de carne malpassada” (l. 30-31) são subordinadas adjetivas restritivas.
c) As orações “que dependem, ambos, do teor de gordura e da irrigação do tecido muscular” (l. 27-28) e “que escorre
um pedaço de carne malpassada” (l. 30-31) são subordinadas adjetivas explicativas.
d) As orações “porque, obviamente, tem mais umidade” (l. 34-35) e “pois vai pôr na sacola cerca de 3,8 kg de coxão
duro...” (l. 42-43) são subordinadas adverbiais causais.
e) No enunciado “é necessário cozinhar lentamente em calor brando e com muito líquido, ou picar tudo bem picadinho”
(l. 10-11), há duas orações subordinadas substantivas subjetivas reduzidas de infinitivo, coordenadas entre si.
A questão 6 refere-se ao pequeno texto a seguir:
“Durante este trimestre, os adventistas do sétimo dia estamos examinando vários capítulos do livro de Provérbios e as
verdades práticas que encerram, que, internalizadas e seguidas, podem ajudar a preparar as pessoas para uma melhor
convivência em sociedade.” (Texto adaptado)
6. [Enfermeiro-(NS)-(M)-Pref. Munic. Ribas do Rio Pardo-MS/2015-Fapec-MS].(Q.2) Pela análise do enunciado “internalizadas
e seguidas”, é correto afirmar que:
a) São duas orações que estão entre vírgulas porque, além de intercaladas, são de natureza explicativa.
b) Introduzidas pelo pronome relativo “que”, são duas orações subordinadas adjetivas explicativas.
c) São duas orações subordinadas adjetivas reduzidas de particípio.
d) Introduzidas por um pronome relativo (“que”), são duas orações subordinadas coordenadas entre si por adição.
e) São orações subordinadas adverbiais condicionais reduzidas de particípio e coordenadas entre si.
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CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL
CONCORDÂNCIA NOMINAL
1.
8.
Artigos, numerais, pronomes, adjetivos e locuções adjetivas
concordam em gênero e número com o substantivo
que mantiverem relação.
Ex.: As minhas três melhores amigas de faculdade...
Só / Sós / A sós
Ex.: Estiveram sós durante dias.
numeral
b) Só = somente, apenas (advérbio): invariável
adjetivo
Ex.: Só consegui comprar uma caneta.
substantivo
c) A sós (locução adverbial): invariável
locução adjetiva
Ex.: Preciso conversar a sós com minha amiga.
O adjetivo concorda em gênero e número com o
substantivo.
10. Meio(s) / Meia(s) / Meio
a) Meio = metade, numeral (variável)
Ex.: Meninos bonitos estavam na linda formatura.
Adjetivo anteposto a mais de um substantivo: o adjetivo
concorda com o substantivo mais próximo.
Ex.: Ela bebeu meio copo de água.
b) Meio = um pouco - advérbio (invariável)
Ex.: Ele está meio preocupado com o discurso.
Exs.: Comprei belo vestido e sandália.
Comprei bela sandália e vestido.
4.
Nós estamos quites com o IPTU.
a) Só = sozinho (adjetivo): variável
pronome
3.
Exs.: Eu estou quite com o INSS.
9.
artigo
2.
Quite / Quites (adjetivo): concorda com o termo a que
se refere.
11. Mesmo(s) / Mesma(s) / Mesmo
Adjetivo posposto a mais de um substantivo:
a) O adjetivo concorda com o substantivo mais próximo.
Ex: Ganhei fogão e geladeira nova.
a) Pronome demonstrativo (variável)
Exs.: Ela mesma fechou a porta.
Os mesmos argumentos que eu usei, você
copiou.
b) O adjetivo vai para o plural (prevalecendo o
masculino sobre o feminino).
b) Advérbio (invariável)
Ex: Ganhei fogão e geladeira novos.
5.
Ex.: Preciso mesmo da sua ajuda.
Mais de um adjetivo concordando com um substantivo:
a) Substantivo no plural, sem artigos antes dos adjetivos.
12. Anexo, incluso, apenso, separado
Ex: Estuda os idiomas inglês, espanhol e francês.
a) Adjetivos (concordam com o substantivo)
b) Substantivo no singular e uso de artigos a partir do
2º adjetivo.
Ex: Estuda o idioma inglês, o espanhol e o francês.
6.
b) Em anexo / Em separado (locuções adverbiais):
invariáveis.
Menos, alerta e o prefixo pseudo são invariáveis.
Ex.: Segue em anexo / em separado os relatórios
solicitados
Exs.: Havia menos candidatas no concurso.
Coloque menos sal no feijão.
Eles estão alerta.
13. Possível
Ela é uma pseudoprofessora.
7.
Exs.: Remeto-lhe anexas / inclusas / apensas /
separadas as duplicatas solicitadas.
Quando acompanha expressões superlativas:
O mais, o menos, o melhor, o pior, os mais, os menos.
Bastante / Bastantes
Variam conforme o artigo
a) Advérbio (invariável)
Exs.: A mais possível das alternativas é a que você
expôs.
Ex.: Estudaram bastante para a prova.
b) Adjetivo (variável)
Os melhores cargos possíveis estão neste setor da
empresa.
Ex.: Já possuo informações bastantes para o relatório.
c) Pronome Indefinido (variável)
As piores situações possíveis são encontradas nas
favelas da cidade.
Ex.: Bastantes pessoas viajaram nas férias.
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CONCORDÂNCIA VERBAL
14. É bom/ É necessário/ É proibido / É justo
a) Com sujeito (no singular) sem determinante (artigo,
pronome, adjetivo etc.): invariável.
1.
SUJEITO SIMPLES
REGRA GERAL: o verbo concorda com o núcleo do
sujeito em número e pessoa.
Exs.: Canja é bom.
É necessário sua presença.
Ex.: Nós vamos ao teatro.
É proibido entrada de pessoas não autorizadas.
O verbo (vamos) está na primeira pessoa do plural para
concordar com o sujeito (nós).
b) Com sujeito com determinante: variável.
2.
Exs.: A Canja é boa.
SUJEITO COMPOSTO
É necessária a sua presença.
REGRA GERAL: o verbo vai para o plural.
A entrada é proibida.
Ex.: João e Maria foram passear no bosque.
CASOS ESPECIAIS:
15. Leso
Elemento de composição: é adjetivo e concorda em
1)
gênero e número com a 2ª palavra.
Exs.: Lesa-majestade / lesas-majestades
Os núcleos do sujeito são constituídos de pessoas
gramaticais diferentes – o verbo ficará no plural
seguindo-se a ordem de prioridade: 1ª, 2ª e 3ª
pessoa.
Ex. 1: Eu (1ª pessoa) e ele (3ª pessoa) nos tornaremos (1ª
pessoa plural) amigos.
Bastante / Bastantes
a) Advérbio (invariável)
O verbo ficou na 1ª pessoa porque esta tem
prioridade sob a 3ª.
Ex.: Estudaram bastante para a prova.
Ex. 2: Tu (2ª pessoa) e ele (3ª pessoa) vos tornareis
(2ª pessoa do plural) amigos.
b) Adjetivo (variável)
Ex.: Já possuo informações bastantes para o relatório.
O verbo ficou na 2ª pessoa porque esta tem
prioridade sobre a 3ª.
Cometeu crime de leso-patriotismo.
Ex. 3: O motorista (3ª pessoa) e o patrão (3ª pessoa)
foram (3ª pessoa do plural) para o escritório.
Ajudar esses espiões seria crime de lesa-pátria.
O verbo ficou na 3ª pessoa porque ambos os
núcleos estão na 3ª pessoa.
16. Tal Qual
“Tal” concorda com o antecedente
2)
“Qual” concorda com o consequente.
Exs.: As garotas são vaidosas tais qual a tia.
Núcleos do sujeito pospostos – o verbo ficará no
plural ou concordará com o núcleo do sujeito mais
próximo.
Exs.: Chegaram o lápis e a caneta.
Os pais vieram fantasiados tais quais os filhos.
Chegou o lápis e a caneta.
3)
17. Um(a) e outro(a), num(a) e noutro(a)
Após essas expressões o substantivo fica sempre no
Núcleos do sujeito sinônimos – o verbo ficará no
plural ou concordará com o núcleo do sujeito mais
próximo.
Exs.: Paciênica e calma o ajudavam a se concentrar
na prova.
singular e o adjetivo no plural.
Exs.: Renato advogou um e outro caso fáceis.
Paciência e calma o ajudava a se concentrar na
prova.
Pusemos numa e noutra bandeja rasas o peixe.
4)
18. Caro/ Barato – Caros/ Baratos
a) Advérbio (invariável)
Núcleos do sujeito em gradação – o verbo ficará
no plural ou concordará com o núcleo do sujeito
mais próximo.
Exs.: Um olhar, um gesto, um sorriso, um beijo
bastavam.
Ex.: Os sapatos custaram caro, mas as meias
Um olhar, um gesto, um sorriso, um beijo bastava.
custaram barato.
5)
b) Adjetivo (variável)
Ex.: Sapatos caros e meias baratas não existem
mais.
Núcleos do sujeito ligados pela conjunção ou – o
verbo irá para o singular quando a ideia for de
exclusão e plural quando for de inclusão.
Exs.: Paula ou Maria ganhará a boneca. (exclusão)
A poluição sonora ou a poluição do ar são
nocivas ao homem. (adição, inclusão)
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6)
Núcleos do sujeito são infinitivos (sujeito oracional)
– o verbo ficará na 3ª pessoa do singular.
3.
Ex.: Trabalhar e estudar fazia-o muito feliz.
Exs.: Mais de um jogador compareceu à entrevista
coletiva.
Obs.: Se os infinitivos forem antônimos, ou se estiverem
determinados por artigo, o verbo irá para o plural.
 Havendo reciprocidade ou repetição, verbo no
plural.
Ex.: Amar e odiar fazem parte de todo ser humano.
O lavar e o passar são atividades diárias de
Maria.
7)
Núcleos do sujeito ligados pela preposição com –
o verbo de preferência irá para o plural, podendo
também concordar com o 1º núcleo para realçálo.
Exs.: Mais de um aluno se agrediram verbalmente.
Mais de um aluno, mais de um professor
ficaram surpresos com a notícia.
4.
Ex.: Jorge amado foi um dos escritores que me
encantou.
O delegado com seus agentes concluiu a
investigação.
Ex.: O delegado, com seus agentes, concluiu
a investigação.
8)
 Verbo no plural: enfatizar o conjunto.
Ex.: Jorge amado foi um dos escritores que me
encantaram.
5.
Núcleos ligados por conjunção comparativa
Exs.: Um enxame de abelhas atacou o menino.
A maioria dos alunos estuda para concurso.
Ex.: Na realidade, a fome, como a miséria,
causa danos irreversíveis.
Um por cento dos candidatos não fez a prova.
 Concordância com o determinante
b) O verbo concorda com os dois núcleos, ou
seja, fica no plural (nesse caso não há vírgula)
Exs.: Um enxame de abelhas atacaram o menino.
Ex.: O homem como todos os seres humanos
são mortais.
Seguido do aposto resumidor – o verbo concorda
com o aposto resumidor.
Ex.: Dinheiro, jóias, ouro, nada o animava mais.
A maioria dos alunos estudam para concurso.
Um por cento dos candidatos não fizeram a
prova.
6.
CASOS PARTICULARES:
1.
Quando o sujeito for locução pronominal com
pronome pessoal preposicionado
 Pronome inicial no singular: verbo na 3ª pessoa
do singular.
Quando o sujeito for constituído pela expressão um
ou outro – o verbo ficará no singular.
Exs.: Quem de nós conseguirá o ingresso?
Qual de vós comunicou o resultado do
relatório?
Exs.: Um ou outro professor irá ao congresso.
2.
Sujeito partitivo, coletivo ou percentual: o verbo
concorda com o núcleo do sujeito ou com seu
determinante, se existir.
 Concordância com o núcleo do sujeito
a) O verbo concorda com o 1º núcleo, caso
queiramos destacá-lo (o 2º núcleo vem
separado por vírgulas)
9)
Quando o sujeito for constituído pela expressão um
dos que
 Verbo no singular: enfatizar o indivíduo.
Exs.: O delegado com seus agentes concluíram a
investigação.
Obs.: Caso o núcleo preposicionado venha separado
por vírgulas, o verbo deverá concordar com o 1º
núcleo (sujeito simples).
Quando o sujeito for constituído pela expressão
mais de um – o verbo ficará no singular.
Quando o sujeito for constituído pelas expressões
um e outro, nem um nem outro, nem...nem – o
verbo poderá ficar no singular ou no plural.
 Pronome inicial no plural: verbo na 3ª pessoa do
plural ou concordando com o pronome pessoal.
Exs.: Quantos de nós conseguirão o ingresso?
Exs.: Um e outro já veio. / vieram.
Quantos de nós conseguiremos o ingresso?
Nem um nem outro será / serão ouvidos.
Nem concurso nem loteria traria / trariam
tanta felicidade
 Havendo reciprocidade: verbo no plural.
7.
Sujeito formado por nome pluralizado
 Com artigo no plural: verbo no plural,
Ex.: Os Estados Unidos enviaram muitas tropas
para o Iraque.
Ex.: Nem um nem outro se falam mais.
 Havendo exclusão: verbo no singular.
 Sem artigo: verbo no singular.
Ex.: Nem Marcos nem José se elegerá prefeito.
Exs.: Estados Unidos enviou muitas tropas para o
Iraque.
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8.
Haja vista – a expressão é invariável.
Exs.: Não iremos ao cinema, haja vista o imprevisto
ocorrido.
Não irei ao cinema, haja vista os imprevistos
ocorridos.
 Verbos que indicam tempo cronológico ou
meterorológico: fazer, haver, ser, estar, ir.
Exs.: Faz anos que estudo para concursos.
Há dias que não vou à ginástica.
 O verbo pode flexionar-se (hajam vista), havendo
Hoje está muito frio.
 Verbos que indicam fenômenos da natureza:
nome no plural sem preposição.
Ex.: Não iremos ao cinema, hajam vista os
imprevistos ocorridos.
9.
15. Oração sem sujeito (verbos impessoais): verbo na
3ª pessoa do singular.
Ex.: Troveja noites a frio, mas não chovia nenhuma
gota.
 Verbo haver no sentido de existir, ocorrer:
Verbo "parecer" seguido de infinitivo: flexiona-se o
verbo parecer ou o outro verbo, nunca os dois.
Ex.: Havia alunos na sala de aula.
Obs.: Se houver locuções verbais, o verbo auxiliar
ficará na 3ª pessoa do plural.
Exs.: As estrelas parecem brilhar.
Exs.: Vai fazer dois anos que não a vejo.
As estrelas parecem brilharem.
Pode haver uma nova prova.
10. Partícula "SE"
 Partícula Apassivadora (v.t.d. + SE): o verbo
concorda com o sujeito.
16. Concordância do verbo SER: o verbo ser concorda
com o sujeito, com o predicativo ou, facultativamente, com o sujeito ou com o predicativo.
a) Concordância com o sujeito:
Exs.: Vende-se bicicleta.
 O sujeito é pessoa (pronome pessoal ou
substantivo)
Consertam-se carros.
 Índice de Indeterminação do Sujeito ([v.t.i. / v.i. /
Exs.: Nós somos a Pátria.
Teu irmão era os problemas da turma.
v.lig.]+SE): verbo na 3ª pessoa do singular.
b) Concordância com o predicativo:
Exs.: Precisa-se de cozinheiras. (v.t.i)
 O predicativo é pessoa (pronome pessoal ou
substantivo)
Aqui, vive-se feliz. (v.i)
Nunca se está feliz. (v.lig.)
Ex.: O principal culpado foste tu.
Obs.: Quando se empregar o objeto direto preposicionado, o verbo ficará, também, na 3ª pessoa do
 O predicativo indica quantidade
Ex.: Mil reais é mais do que necessito.
singular (sujeito indeterminado)
Ex.: Louva-se a Deus, porque se teme ao demônio.
11. Sujeito é pronome de tratamento: pede verbos e
complementos na 3ª pessoa.
 O predicativo é o pronome demonstrativo "o"
Ex.: Cooperação era o que pedíamos para
nossos funcionários.
 O predicativo indica horas, distâncias e datas
Ex.: Vossa Alteza sabe o discurso.
12. Sujeito é o pronome relativo QUE: o verbo concorda
com o antecedente do "que".
Ex.: Quando forem nove horas iremos ao
parque.
Daqui ao sítio serão 10 quilômetros a pé.
Hoje são sete de julho.
Ex.: Fui eu que fiz a redação.
13. Sujeito é o pronome relativo QUEM: o verbo concorda
com o quem (3ª pessoa do singular) ou com o
antecedente do "quem".
Observação: Em relação às datas, admitem-se
três construções:
a) Concordando com o numeral
Ex.: Amanhã serão oito de julho.
b) Concordando com a palavra "dia",
expressa
Exs.: Fui eu quem fez a redação.
Fui eu quem fiz a redação.
Ex.: Hoje é dia sete de julho.
14. Sujeito Oracional: o verbo ficará na 3ª pessoa do
singular.
Exs.: Convém que todos estudem muito para os
exames.
Com certeza ainda falta definir as metas.
c) Concorda com a palavra "dia" elíptica
(subentendida)
Ex.: Hoje é (dia) sete de julho.
 O sujeito é pronome interrogativo "que" ou "quem"
Ex.: Que são ideais?
Quem são os melhores candidatos?
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Teoria e Questões da FAPEC-MS por Assuntos com Gabaritos
 O sujeito é expressão partitiva (a maioria, a
maior parte, o resto etc.)
Ex.: A maioria eram desempregados ou pobres.
c) Concordância Facultativa:
 O sujeito é pronome demonstrativo (isto, isso,
aquilo)
Ex.: Aquilo era / eram mágoas que o tempo
apagaria
 Sujeito no singular e predicativo "coisas"
 O sujeito é pronome indefinido (tudo ou nada)
Ex.: A vida é / são ilusões.
 Sujeito é título pluralício de obras
Ex.: Na infância, tudo é / são flores.
Ex.: Os Lusíadas é / são uma epopeia.
QUESTÕES DE PROVAS DA FAPEC-MS
1. [Administrador-(NS)-(M)-PMCG-MS/2016-Fapec-MS].(Q.16) Assinale a alternativa correta quanto à concordância:
a) Embora houvessem três atacantes na área, nenhum deles conseguiram fazer o gol.
b) Embora houvessem três atacantes na área, nenhum deles conseguiu fazer o gol.
c) Ela começou a sentir medo, pois ainda faltavam bastantes quadras para chegar ao destino e a rua já estava meio deserta.
d) Ela começou a sentir medo, pois ainda faltava bastantes quadras para chegar ao destino e a rua já estava meia deserta.
e) Ela começou a sentir medo, pois ainda faltava bastante quadras para chegar ao destino e a rua já estava meio deserta.
2. [Agente Fiscal de Meio Ambiente-(Direito)-(NS)-(T)-PMCG-MS/2016-Fapec-MS].(Q.10) A concordância está correta na
alternativa:
a) Preparado os argumentos, cabiam a ela defendê-los.
b) Os bastidores da política são obscuros, assim como o é os interesses da maioria dos políticos. São por isso que, a cada
eleição, reduz-se as esperanças do povo.
c) Os bastidores da política são obscuros, assim como o são o interesse da maioria dos políticos. São por isso que, a cada
eleição, reduzem-se as esperanças do povo.
d) Dudu foi um dos jogadores que mais se esforçaram durante a partida. A maior recompensa pelo esforço não foi o gol
que fez, foram os comentários da crítica desportiva e o alívio da torcida.
e) O grande prestígio daquela rede de supermercados provêm não só da quantidade de clientes mas também da qualidade
do atendimento.
3. [Farmacêutico-(NS)-(M)-Pref. Munic. Amambai-MS/2015-Fapec-MS].(Q.12) Assinale a alternativa em que não há erro de
concordância:
a) A maioria dos que usa o jogo eletrônico GTA sabem que seu grau de violência e agressividade são extremamente
elevados.
b) A maioria dos que usam o jogo eletrônico GTA sabe que seu grau de violência e agressividade são extremamente elevado.
c) Embora a classificação etária indicativa sugira que apenas maiores de 18 anos faça uso do GTA, muitas crianças entre
5 e 6 anos já o domina.
d) Utilizado como uma ferramenta de diversão, os jogos eletrônicos tem conquistado cada vez mais espaço entre crianças
e adolescentes. Devem haver, portanto, por parte dos pais ou responsáveis, atitudes firmes de orientação e controle sobre
esse uso.
e) Utilizados como uma ferramenta de diversão, os jogos eletrônicos têm conquistado cada vez mais espaço entre crianças
e adolescentes. Deve haver, portanto, por parte dos pais ou responsáveis, atitudes firmes de orientação e controle sobre
esse uso.
A questão 4 refere-se ao pequeno texto a seguir:
“Durante este trimestre, os adventistas do sétimo dia estamos examinando vários capítulos do livro de Provérbios e as
verdades práticas que encerram, que, internalizadas e seguidas, podem ajudar a preparar as pessoas para uma melhor
convivência em sociedade.” (Texto adaptado)
4. [Enfermeiro-(NS)-(M)-Pref. Munic. Ribas do Rio Pardo-MS/2015-Fapec-MS].(Q.1) Sobre as relações de concordância, é
verdadeiro o que consta na alternativa:
a) Ao usar “estamos”, o autor comete um erro inaceitável pela gramática.
b) Ao usar “estamos”, o autor aplica a única regra possível para o estabelecimento da concordância.
c) Ao usar “estamos”, o autor inclui-se no rol dos adventistas do sétimo dia; se tivesse usado “estão”, teria obedecido à
regra básica de concordância verbal: o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito a que se refere ou se vincula.
d) A forma verbal “encerram” deveria estar no singular, pois se refere a “livro de Provérbios”.
e) As formas “internalizadas” e “seguidas” poderiam estar no masculino para concordar com “livro”.
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8
REGÊNCIA (VERBAL E NOMINAL)
REGÊNCIA NOMINAL
13. Divergência (com, em, sobre):
É o nome da relação entre um substantivo, adjetivo ou
advérbio transitivo e seu respectivo complemento nominal.
Essa relação é intermediada por uma preposição.
Ex.: Não andes em divergências com os amigos, em
pequenas questões, sobre qualquer coisa.
14. Esperançoso (de, em):
Ex.: O homem é esperançoso de sucessos.
No estudo da regência nominal, deve-se levar em conta
que muitos nomes seguem exatamente o mesmo regime
dos verbos correspondentes.
Conhecer o regime de um verbo significa, nesses casos,
conhecer o regime dos nomes cognatos.
1.
Abalizado (em):
4.
Abundante (de, em):
Ex.: Tenho muito gosto aos / dos / nos / para / pelos
estudos de literatura.
Ação (por, contra)
Ex.: Movi uma ação contra o deputado e outra
pela igualdade social.
18. Honra (a, de):
Alheio (a, de):
19. Indiferente (a, com, diante de, em, para, para com,
perante, respeito a, sobre):
Sou indiferente em política.
Ávido (de, por):
20. Inepto (para):
Ex.: Povo ávido de / por dominar.
7.
Ex.: Aluno inepto para a Matemática.
Benquisto (a, com, de):
21 Interesse (de, em, para, por):
Ex.: Somos benquisto a / com / de todos.
8.
Ex.: Este volume é em honra ao / do morto.
Exs.: Os egoístas ficam indiferentes ao / com /
diante / para / para com / perante / respeito
ao mal alheio.
Apto (a, para):
Ex.: Está apto ao / para trabalho.
6.
''É uma obrigação fácil para todos.
17. Gosto (a, de, em, para, por):
Ex.: Está alheio a / de tudo.
5.
Problema fácil de solução, fácil no começo e
no fim.
Ex.: É uma leitura fecunda de / em lições.
Ex.: Terra abundante em / de águas.
3.
Exs.: Alma fácil às alegrias.
16. Fecundo (de, em):
Ex.: Ele é abalizado em botânica.
2.
15. Fácil (a, de, em, para):
Exs.: Tenho interesse de / em tudo, em todos.
Candidato (a, de):
Isso é interesse para você.
Ex.: Você é candidato ao / do cargo.
22 Justo (com, em, para com):
9.
Contemporâneo (a, de):
Ex.: O juiz era justo com / para com todos, em tudo.
Ex.: Contemporâneo à / da Revolução Francesa.
23. Louco (de, por):
Ex.: Há loucos de / por amor.
10. Cuidado (com, de, em, para, com, por, sobre):
Ex.: Tenhamos cuidado com / da / na / para / com
/ pela / sobre a Pátria.
11. Curioso (a, de):
24. Mordido (de, por):
Ex.: Você anda mordido de / pelo ciúme.
25. Necessidade (de, para):
Ex.: É coisa curiosa de ver.
Exs.: Tenho necessidade de todos.
Há necessidade de Deus, para todos.
12. Difícil (a, de, em, para):
Exs.: Difícil a / para mim.
26. Ordenado (de, com):
Ex.: A vida deve andar ordenada de / com virtudes.
Problema difícil de solução.
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SEGUEM MAIS NOMES:
27 Participação (a, de, em):
Exs.: O operário terá participação dos / nos lucros
da empresa.
Isto não causa participação aos bons.
28. Propenso (a, para):
Ex.: Era propenso ao magistério.
29. Próximo (a, de):
Ex.: A cidade fica próxima ao / do mar.
30. Querido (a, de, em, por):
Exs.: Ele é querido a / de / por todos.
Ela é querida no seu meio.
31. Repugnância (a, com, de, em, para, por):
Exs.: A usura causa repugnância ao cristão.
Isto anda em repugnância com o pecado.
Ter repugnância da falsidade alheia.
Tenho repugnância para / por este assunto.
32. Saudade (de, por):
Exs.: Ó que saudades que eu tenho da aurora de
minha vida.
Curtimos saudade pelo bem passado.
33. Sequioso (de, por):
Ex.: Homens sequiosos de / por glórias.
34. Terrível (com, contra, para):
Ex.: O vício é terrível com / contra / para todos.
35. Urgência de, em:
Ex.: tenho urgência da ou na solução.
36. Vazio (de):
Ex.: Homens vazios do essencial.
37. Zeloso (de, em, por):
Ex.: Zeloso da / na / pela religião.
38. Agradavelmente (a, para, para com):
Ex.: Você agiu agradavelmente a / para / para
com todos.
39. Demais (para):
Ex.: A felicidade é demais para o mundo terreno.
40. Favoravelmente (a, para):
Ex.: O juiz não deu a sentença favoravelmente a /
para todos.
41. Muito (para):
Ex.: Estes conselhos valem muito para mim.
42. Pouco (para):
Ex.: Vocês trabalham pouco para o país.
Esta lista é somente exemplificativa: não é, evidentemente, completa nem seletiva
ação por, contra
acessível a
afável com, para com
agradável a
amante de
análogo a
ansioso de, por, para
benéfico a
capaz de, para
certo de
compatível com
compreensível com
comum a, de
constante em
contíguo a
contrário a
cuidadoso com
desatento a
descontente com
desejoso de
desfavorável a
diferente de
digno de
entendido em
erudito em
escasso de, em
essencial para
estranho a
favorável a
fiel a
firme em
generoso com
grato a
hábil em
habituado a
horror a
hostil a
idêntico a
impossível de
impróprio para
incompatível com
inconsequente com
indeciso em
independente de, em
indigno de
inerente a
inexorável a
leal a
lento em
liberal com
natural de
necessário a
negligente em
nocivo a
paralelo a
parco em, de
passível de
perito em
perpendicular a
pertinaz em
possível de
possuído de
posterior a
preferível a
prejudicial a
prestes a, para
propício a
responsável por
rico de, em
semelhante a
sensível a
sito em
urgência de, em
útil a, para
versado em
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REGÊNCIA VERBAL
 No sentido de prestar auxílio, ajudar (v.t.d. ou v.t.i.
com a prep. a)
Exs.: O médico assistiu o doente.
REGÊNCIA DOS PRINCIPAIS VERBOS:
1.
O médico assistiu ao doente.
Aconselhar (v.t.d.i. c/ prep. a)
 No sentido de morar, residir (v.i.  adj. adv. c/
prep. em)
 Aconselha-se algo a alguém
Ex.: Aconselhei cautela aos comerciantes.
Ex.: Assisto em Brasília.
 Aconselha-se alguém a algo
8.
Ex.: Aconselhei o advogado a ser prudente.
2.
 No sentido de deferir, conceder (v.t.d.)
Admirar (v.t.d.)
Ex.: Deus atenderá minhas preces.
Ex.: Sempre admirei suas pinturas.
 No sentido de dar atenção a "pessoas" (v.t.d. ou
v.t.i.)
Observação:
Admirar-se (v.t.i. c/ prep. de)
Exs.: Durante o congresso, atendo os jornalistas.
Ex.: Sempre me admirei das suas pinturas.
3.
Durante o congresso, atendo aos jornalistas.
 No sentido de dar atenção a "coisas" (v.t.i. c/
prep. a)
Agradar (desagradar) (v.t.d. ou v.t.i c/prep. a)
 No sentido de acariciar ou contentar (v.t.d.)
Exs.: Atenderei ao chamado da direção.
Exs.: Agrado minhas filhas o dia inteiro.
Para agradar o pai, ficou em casa naquele
dia.
Agradei o gato. / Agradei-o.
Exs.: As medidas econômicas do Presidente nunca
agradam ao povo.
Ex.: Autorizamos a direção a interromper a corrida.
10. Avisar (v.t.d.i. c/ prep. a ou de)
Avisa-se algo a alguém ou avisa-se alguém de algo.
Agradecer algo a alguém. O objeto direto sempre
será a coisa, e o objeto indireto, a pessoa.
Exs.: Agradecer-lhe-ei os presentes.
Exs.: Informei-lhe que suas férias terminaram.
Informei-o de que suas férias terminaram.
Certificou o desaparecimento dos autos ao
escrivão.
Aguardar (v.t.d. ou v.t.i.)
Exs.: Eles aguardavam o espetáculo.
Certificou o escrivão do desaparecimento dos
autos.
Eles aguardavam pelo espetáculo.
Comunico meu sucesso a todos.
Aspirar (v.t.d. ou v.t.i c/prep. a)
Comunico-lhe meu sucesso.
 No sentido de sorver, absorver, cheirar (v.t.d.)
11. Anunciar (v.t.d.i. c/ prep. a)
Ex.: Aspiro o perfume das flores / Aspiro-o.
 No sentido de almejar, objetivar, desejar (v.t.i
c/prep. a)
Ex.: Aspiro ao sucesso. / Aspiro a ele.
7.
Autorizar (v.t.d.i. c/ prep. a)
Avisei o paciente do resultado.
Observação: tem a mesma regência os verbos:
informar, notificar, certificar, comunicar, proibir, impedir,
incumbir...
Agradecer (v.t.d.i. c/ prep. a)
Agradeceu o presente ao seu namorado.
6.
9.
Exs.: Avisei o resultado ao paciente.
Agradei ao chefe. / Agradei-lhe.
5.
Atenda à companhia, por favor.
Autoriza-se alguém a algo.
 No sentido de ser agradável, satisfazer (v.t.i. c/
prep. a).
4.
Atender (v.t.d. ou v.t.i.)
Anuncia-se algo a alguém.
Ex.: Anunciamos a cerimônia aos convidados.
12. Chamar (v.t.d.  v.t.d. ou v.t.i)
 No sentido de convocar, convidar (v.t.d)
Assistir (v.t.d.  v.t.i. ou v.i.)
Ex.: Chamei todos os sócios para participarem da
reunião.
 No sentido de ver, presenciar (v.t.i. c/ prep. a)
Ex.: Assistimos a um bom filme.
 No sentido de tachar, considerar
Observação: não aceita o pronome lhe.
a) v.t.d. + predicativo:
Ex.: Assististe ao jogo / Assisti a ele.
 No sentido de ter direito, pertencer, referir-se,
caber (v.t.i. c/ prep. a)
Ex.: Este direito não assiste aos aposentados. /
Este direito não lhes assiste.
Exs.: Chamei o motorista de irresponsável.
Chamei-o de irresponsável.
Chamei o motorista irresponsável.
Chamei-o irresponsável.
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b) v.t.i. c/ prep. a + predicativo:
21. Esquecer / Lembrar
Exs.: Chamei ao motorista de irresponsável.
 Quando acompanhados de pronomes (v.t.i. c/
prep. de)
Chamei-lhe de irresponsável.
Exs.: Ela se lembrou do namorado distante.
Chamei ao motorista irresponsável.
Você se esqueceu da caneta no bolso do
paletó.
Chamei-lhe irresponsável.
 Quando desacompanhados de pronomes (v.t.d.)
13. Chegar (v.i.  adj. adv. c/ prep. a)
Exs.: Ela lembrou o namorado distante.
Exs.: Chegamos ao teatro.
Você esqueceu a caneta no bolso do
paletó.
Cheguei tarde à escola.
Observação: é vício de linguagem utilizar ”chegar”
com a preposição em.
22. Faltar / Restar / Bastar (v.i ou v.t.d.i. c/ prep. a)
Exs.: Muitos alunos faltaram hoje.
14. Cogitar (v.t.d. ou v.t.i. c/ prep. em ou de)
Três homens faltaram ao trabalho hoje.
Exs.: Começou a cogitar uma viagem pelo litoral.
Resta aos vestibulandos estudar bastante.
Hei de cogitar no caso
O diretor cogitou de demitir-se.
23. Implicar (v.t.i., v.t.d. e v.t.d.i.)
 No sentindo de envolver (v.t.d.i. c/ prep. em)
15. Comparecer (v.t.i ou v.i.)
Ex.: Implicaram o advogado em negócios ilícitos.
 Lugares (v.i.  adj. adv. c/ prep. a ou em)
 No sentido de fazer supor, dar a entender; produzir
como consequência, acarretar (v.t.d)
Ex.: Compareceram à ou na sessão de cinema.
 Atividades (v.t.i. c/ prep. a)
Exs.: Os precedentes daquele juiz implicam grande
honestidade.
Ex.: Procure comparecer a todas as reuniões.
Suas palavras implicam denúncia contra o
deputado.
16. Convidar (v.t.d.i. c/ prep. a ou para)
Convida-se alguém a ou para alguma coisa.
 No sentido de antipatizar, ter implicância (v.t.i. c/
prep. com)
Exs.: Convidei o aluno a se retirar.
Convidei as crianças para o aniversário.
Ex.: Não sei por que o professor implica com os
alunos.
17. Custar (v.t.d.i, v.t.i ou v.i)
 No sentido de ser difícil, custoso (v.t.i. c/ prep. a 
obj. indireto "pessoa”)  sujeito oracional)
Exs.: Custou-me acreditar em Hipocárpio.
24. Ir (v.i.)
 No sentido de permanência (v.i. c/prep. para)
Ex.: Se for eleito, ele irá para Brasília.
Custa a algumas pessoas (o.i.) permanecer
em silêncio (suj.).
Observação: é vício de linguagem utilizar “ir”
com a preposição em.
 No sentido de causar transtorno, dar trabalho,
acarretar (v.t.d.i. c/ prep. a)
 Quando indicam meio de transporte no qual se
chega ou se vai (v.i. c/ prep. em)
Ex.: Sua irresponsabilidade custou sofrimento a
toda a família.
 No sentido de ter preço (v.i)
Ex: A delegação irá no vôo 300.
 Quando indicam direção e retorno (v.i. c/ prep.
a)
Ex: Fui ao cinema.
Ex.: Estes sapatos custaram R$50,00.
25. Morar / Residir / Situar-se (v.i.  adj. adv. c/ prep.
em)
18. Deparar (v.t.d. ou v.t.i. c/ prep. com)
Exs.: Deparei alguns erros em seu relatório.
Exs.: Moro em Londrina.
Deparei com alguns erros em seu relatório.
Resido no Jardim Petrópolis.
Minha casa situa-se na rua Cassiano.
19. Desfrutar / Usufruir (v.t.d.)
Exs.: Desfrutei os bens de meu pai.
Pagam o preço do progresso aqueles que
menos o desfrutam.
20. Ensinar (v.t.d.i.)
Exs.: Ensinei-o a falar português.
26. Namorar (v.t.d.)
Exs.: Ela namorava o filho do delegado.
O mendigo namorava a torta que estava
sobre a mesa.
Observação: é vício de linguagem utilizar “namorar”
com a preposição com.
Ensinei-lhe o idioma inglês.
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27. Obedecer / Desobedecer (v.t.i. c/ prep. a)
34. Querer (v.t.d. e v.t.i)
Exs.: Devemos obedecer às normas de trânsito.
 No sentido de desejar, ter a intenção ou vontade
de, tencionar (v.t.d.)
Por que não obedeces aos teus pais?
Exs.: Quero meu livro de volta.
Não desobedeçam à professora.
Observação: é vício de linguagem utilizar “obedecer”
com a preposição a.
28. Pagar (v.t.d.i. c/ prep. a)
Pagar algo a alguém. O objeto direto sempre será
a coisa, e o objeto indireto, a pessoa.
Ex.: Paguei a conta ao Banco.
Sempre quis seu bem.
 No sentido de querer bem, estimar, amar (v.t.d.i.
c/ prep. a)
Exs.: Maria quer demais a seu namorado.
Quero aos meus pais. / Quero-lhes.
35. Recordar (v.t.d.)
Observação: é vício de linguagem utilizar "pessoa"
como objeto direto.
Ex.: Sempre recordo os nossos projetos.
Observação: recordar-se (v.t.i. c/ prep. de)
Ex.: Sempre me recordo dos nossos projetos.
29. Pedir (v.t.d.i. c/ prep. a)
Pedir algo a alguém. Portanto é errado pedir para
que alguém faça algo.
Exs.: Pediu perdão a Deus.
36. Renunciar (v.t.d. ou v.t.d.i. c/ prep. a)
Exs.: Ele renunciou o encargo.
Ele renunciou ao encargo.
Pediram-lhe perdão.
37. Responder (v.t.d., v.t.i e v.t.d.i.)
30. Perdoar (v.t.d.i. c/ prep. a)
Perdoar algo a alguém. O objeto direto sempre
será a coisa, e o objeto indireto, a pessoa.
 Para expressar a resposta (v.t.d.)
Ex.: Perdôo os erros ao amigo.
 Resposta a algo/alguém (v.t.i. c/ prep. a)
Observação: é vício de linguagem utilizar "pessoa"
como objeto direto.
31. Precisar (v.t.d. ou v.t.d.i. c/ prep. de)
Ex.: Ele apenas respondeu isso e saiu.
Exs.: Respondi ao bilhete imediatamente.
Respondeu ao professor com desdém.
 Responder algo a alguém (v.t.d.i. c/ prep. a)
 No sentido de tornar preciso (v.t.d.)
Exs.: Respondeu as perguntas ao diretor.
Ex.: O mecânico precisou o motor do carro.
 No sentido de ter necessidade (v.t.d.i. c/ prep.
de)
Ex.: Preciso de bom digitador.
Ex.: Ele revidou ao ataque instintivamente.
39. Simpatizar / Antipatizar (v.t.i. c/ prep. com)
32. Preferir (v.t.d.i. c/ prep. a)
Ex.: Preferia um bom vinho a uma cerveja.
Observação: Não se deve usar mais, muito mais,
antes, mil vezes, nem os comparativos que ou do
que.
33. Proceder (v.i. ou v.t.d.i. com prep. a ou de)
 No sentido de conduzir-se ou ter fundamento
(v.i.)
Exs.: Suas palavras não procedem!
Aquele
funcionário
honestamente.
38. Revidar (v.t.i. c/ prep. a)
procedeu
 No sentido de dar início ou realizar (v.t.d.i c/ prep.
a)
Exs.: Os fiscais procederam à prova com atraso.
Ex.: Sempre simpatizei com Helena, mas antipatizo
com o irmão dela.
Observação: Não são pronominais, portanto não
existe simpatizar-se, nem antipatizar-se.
40. Sobressair (v.t.i. c/ prep. em)
Ex.: Quando estava no colegial, sobressaía em
todas as matérias.
Observação: Não é pronominal, portanto não existe
sobressair-se.
41. Solicitar (v.t.d.i. c/ prep. a)
Solicitar algo a alguém.
Ex.: Solicitei paciência aos manifestantes.
42. Visar (v.t.d. ou v.t.d.i. c/ prep. a)
 No sentido de ter em vista, objetivar, almejar,
pretender (v.t.d.i. c/ prep. a)
Procedemos à feitura das provas.
 No sentido de derivar-se, originar-se ou provir
(v.t.d.i c/ prep. de)
Exs.: O mau-humor de Pedro procede da educação
que recebeu.
Esta madeira procede do Paraná.
Exs.: Não visamos a qualquer lucro.
A educação visa ao progresso do povo.
 No sentido de apontar arma ou dar visto (v.t.d.)
Exs.: Ele visava a cabeça da cobra com cuidado.
Ele visava os contratos um a um.
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ATENÇÃO!
O pronome oblíquo lhe é normalmente usado com v.t.i.
(c/ prep. a) que tenham objeto indireto "pessoa."
Os principais v.t.i. que repelem o pronome oblíquo lhe
são: aludir, anuir, aspirar, assentir, assistir, presidir, proceder,
referir-se, visar...
QUESTÕES DE PROVAS DA FAPEC-MS
A questão 1 refere-se ao seguinte texto:
O fenômeno da globalização econômica implicou uma série de mudanças na sociedade, seja em seu âmbito interno,
seja externamente, influenciando, em especial, o poder regulador do Estado. Apesar da rapidez dessas transformações
sociais e de sua abrangência, deve-se considerar que, em qualquer sociedade, independente do momento histórico, a
mudança sempre existiu como algo inerente ao sistema social. (Adaptado [da p. 52] do artigo: CARIOCA, Paulo C. de A.
As mudanças do papel regulador do Estado em face da globalização. Revista do TCU, n°. 82, out-dez, 1999, p. 39-69).
1. [Enfermeiro-(Equipe ESF)-(NS)-(M)-Pref. Munic. Rio Brilhante-MS/2016-Fapec-MS].(Q.2) Assinale a alternativa que traz o
comentário verdadeiro ou correto sobre as relações de regência estabelecidas no texto:
a) Como o verbo “implicar”, no sentido em que foi empregado, é transitivo indireto, o correto seria usar a preposição “em”
antes de “uma série de mudanças”.
b) Como o verbo “influenciar” é transitivo indireto, seu complemento deveria estar introduzido por preposição.
c) Por serem os verbos “implicar” (no sentido em que foi empregado) e “influenciar” transitivos diretos, seus complementos
não regem preposição.
d) Como o verbo “influenciar” é transitivo indireto, usou-se corretamente a preposição “em” para introduzir seu complemento
“em especial”.
e) Em “inerente ao”, usou-se indevidamente a preposição “a”.
A questão 2 refere-se ao texto a seguir e avaliam conhecimentos sobre diferentes itens do conteúdo previsto para esta
prova.
Beber ou não beber, eis a questão
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
As discussões sobre o suposto benefício do vinho, à saúde estão longe de
acabar. Apesar das muitas tentativas de relacioná-lo à saúde do coração e a outros
benefícios, novos estudos garantem que não há evidência suficiente para essas
declarações.
Na primeira atualização de diretrizes sobre álcool no Reino Unido, em 1995,
especialistas já advertiam claramente que nenhum nível de consumo regular de
álcool é isento de riscos.
As novas disposições divulgadas no início deste ano são, entretanto, ainda
mais enfáticas em afirmar que a evidência que sustenta efeitos protetores do vinho
agora é mais fraca do que há 20 anos.
A médica Sally Davies, diretora do grupo de pesquisa, diz que, levando isso
em conta, além de todos os conhecidos riscos à saúde, agudos e crônicos,
decorrentes do consumo de bebida, ainda que em níveis baixos, confirma-se a
conclusão de que não há justificativas para a recomendação de beber por motivos
de saúde, nem para começar a beber por razões de saúde. (Revista Vida e Saúde,
ano 78, n° 4, abril 2016, p. 6, Seção Sala de Espera. Com adaptações).
4. [Administrador-(NS)-(M)-PMCG-MS/2016-Fapec-MS].(Q.3) Há, no texto, um problema de regência. Assinale a alternativa
que apresenta o enunciado em que esse problema ocorre:
a) relacioná-lo (l. 2).
b) advertiam claramente que nenhum nível de consumo (l. 6).
c) isento de riscos (l. 7).
d) riscos à saúde (l. 12)
e) decorrentes do consumo (l. 13).
‘
3. [Administrador-(NS)-(M)-PMCG-MS/2016-Fapec-MS].(Q.12) Assinale a alternativa em que NÃO há erro de regência:
a) Sempre que se divulga um produto na mídia, visa-se sua comercialização.
b) Se houvesse punição para pedestres e ciclistas que não obedecem às regras de trânsito, o número de vítimas em vias
urbanas seria indiscutivelmente menor.
c) Em respeito a professora, preferiu calar-se do que falar algo que lhe ofendesse.
d) Entre obedecer a sinalização e mostrar a potência do carro novo, ele escolheu a segunda opção, que levaria a morte
de três inocentes.
e) Perdoar uma pessoa que lhe ofendeu produz mais efeitos positivos sobre a sua vida do que na dela.
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9
CRASE
Crase é a fusão escrita e oral de duas vogais idênticas.
A palavra crase nomeia a fusão da preposição a exigida
pela regência do verbo ou do nome (substantivo, adjetivo
ou advérbio) com:

Já no exemplo “Comprei aquele carro” não há
crase, pois se substituirmos o pronome demonstrativo,
não aparecerá a preposição: "Comprei este carro".
3.
Exs.: Esta calça é semelhante à que comprei.
o artigo feminino a(s):
Esta é a senhora à qual fiz elogios.
Ex.: Ele não resistiu à vontade de vingança.


Antes dos pronomes relativos que, a qual e as quais.
Método:
Os pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s),
aquilo:
Ex.: Referi-me àquele rapaz.
Se conseguirmos substituir o antecedente do
pronome relativo por uma palavra no masculino,
aparecerá a preposição e o artigo.
O pronome demonstrativo a(s):
Veja: Este vestido é semelhante ao que uso.
Ex.: Nossos atletas não estão em condições
semelhantes às dos americanos.
Este é o senhor ao qual fiz elogios.
4.
Emprega-se o acento grave (`) para indicar crase sempre
que, substituindo-se a palavra feminina por uma masculina,
aparecer a contração “ao(s)”. O vocábulo masculino não
precisa ser sinônimo do feminino. Precisa, sim, fazer sentido
para a frase em que se está fazendo a substituição.
Antes de topônimos (nomes de lugares) que
aceitem artigo.
Método:
Se para o topônimo couber o esquema:
 Estou na ou Volto da  pode haver crase no a;
 Estou em ou Volto de  crase pra quê?
Exemplos:
Exs.: Vou à Espanha (Estou na Espanha / Volto da
Espanha).
1.
Fui à feira.
2.
Fui à missa.
3.
Referiu-se às meninas.
Observação:
4.
Foi condenado à prisão.
Se os topônimos vierem qualificados, exigem o artigo.
Vou a Roma (Estou em Roma / Volto de Roma)
Se substituirmos por um masculino, aparecem a
preposição e o artigo masculino.
1.
Fui ao mercado.
2.
Fui ao culto.
3.
Referiu-se aos meninos.
4.
Foi condenado ao cárcere.
OCORRE CRASE
1.
Antes de palavras femininas.
Ex.: Não irei à farmácia.
2.
Diante dos pronomes aquele(s), aquela(s) e aquilo.
Ex.: Vou à Roma antiga.
5.
Nas locuções femininas: às vezes, às ocultas, às
claras, às escondidas, às quatro da manhã, às
apalpadelas, às pressas, às tontas, às voltas, às
expensas, às escuras, às cegas, às direitas, às mil
maravilhas, às moscas, às ordens, à toa, à roda, à
espera, à força, à parte, à mingua de, à larga, à
uma hora, à noite, à guisa de, à procura de, à
pressa, à vontade, à proporção que, à prova, à
razão de, à medida que, à espreita, à baila, à falta
de, à cunha, à direita, à guisa de, à disposição de, à
esquerda, à mercê de, à margem, à tona, à tarde,
à surdina, à sorrelfa, à sombra, à saúde, à risca, à
revelia, à razão de, à rédea solta, à custa de, etc.
Exs.: Vire à esquerda.
Exs.: Devo obediência àquele professor.
Encontraram-se às escuras.
Sou fiel àqueles que são meus amigos.
À direita da casa estão os meus pertences.
Referiu-se àquela menina.
À proporção que chove, o rio sobe.
Referiu-se àquilo.
Método:
Se conseguirmos substituir aquele por a este e
aquilo por a isto, cabe a crase.
Veja:
Exs.: Devo obediência a este professor.
Sou fiel a estes que são meus amigos.
Referiu-se a esta menina.
Observação: Não há crase antes de locuções
femininas de instrumento, exceto se houver
ambiguidade.
Exs.: Fez o trabalho a máquina.
(quem fez o trabalho: ele ou a máquina?)
Fez o trabalho à maquina.
(agora fica explícito que ele fez o trabalho
usando a máquina)
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6.
dama e madame.
1.
Ex.: Referi-me à senhora.
7.
CRASE FACULTATIVA
Antes dos pronomes senhora, senhorita, dona,
Ex.: Refiro-me a(à) Maria das Dores.
Substantivo feminino subentendido
Ex.: Sujeitou a rima do primeiro verso à (rima) do
2.
Antes de pronome possessivo adjetivo.
Ex.: Isto pertence a(à) minha família.
segundo.
8.
Antes de nomes próprios femininos.
Observação: Se o pronome possessivo feminino
Antes de nomes masculinos, subentendendo-se as
funcionar como pronome substantivo, a crase será
palavras femininas "moda" ou "maneira":
obrigatória.
Exs.: Ele veste à Roberto Carlos
Ex.: Referiu-se à(a) minha mãe, não à sua.
Tem estilo à Rui Barbosa.
3.
Vou cantar à Silvio Caldas.
Na locução prepositiva até a.
Ex.: Vou até a(à) praia.
Danças à cossaco.
Macarrão à italiana.
9.
NÃO SE USA CRASE
As expressões: devido a, relativo a, referente a,
quanto a, com respeito a, obediência a, etc.-
1.
Ex.: Louvamos a Deus.
devem ter o "a" craseado, vindo antes de nomes
femininos:
2.
Exs.: Devido à morte do irmão.
3
CASOS ESPECIAIS
4.
Antes da palavra casa.
minada. No sentido de lar, não haverá crase, pois
Antes de palavra feminina plural com “a” singular.
Ex.: Não me refiro a meninas.
5.
não há artigo.
Antes de artigo indefinido "uma".
Ex.: Temos de ir a uma festa.
Exs.: Fui a casa. (= lar)
6.
Fui à casa de meus avós.
Antes de pronomes indefinidos
Ex.: Não me referi a ninguém.
Antes da palavra terra.
Para que ocorra a crase precisa estar determinada.
7.
8
não há artigo.
Antes de pronomes interrogativos
Ex.: A qual menina daremos a boneca?
No sentido de terra firme, não haverá crase, pois
Antes dos pronomes relativos cujo(s), cuja(s) e quem
Ex.: Eis a mulher, a cuja empregada enviamos
Exs.: Os marinheiros voltam a terra. (= terra firme)
donativos.
Os marinheiros voltam à terra dos seus ancestrais.
3.
Entre palavras repetidas
Ex.: Estávamos frente a frente como inimigo.
Para que ocorra a crase precisa estar deter-
2.
Antes de verbos
Ex.: Este ano sou obrigado a trabalhar.
Referente à prisão dos assassinos.
1.
Antes de palavras masculinas
A mulher a quem me refiro é a diretora do colégio.
Antes da palavra distância.
9.
Para que ocorra a crase precisa estar determinada.
Antes de pronomes pessoais e formas de tratamento
Exs.: Viam-se a distância.
Exs.: Não falem nada a ela.
Viam-se à distância de 200 metros.
Fez alusão a Vossa Senhoria.
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QUESTÕES DE PROVAS DA FAPEC-MS
A questão 1 refere-se a este pequeno texto: Em resposta a acusações de vazamento, o procurador-geral da República
Rodrigo Janot disparou: “Alguns tentam nivelar a todos à sua decrepitude moral, e para isso acusam-nos de condutas que
lhes são próprias.” (texto adaptado especificamente para esta prova a partir de frase publicada em: revista Época, São
Paulo, Editora Globo, n° 979, p. 19, 27 março 2017. Seção: Treze frases que marcaram a semana).
1. [Assistente Social-(NS)-(M)-Pref. Munic. São Gabriel do Oeste-MS/2017-Fapec-MS].(Q.4) Sobre as relações de regência
estabelecidas no texto, incluindo o uso do “acento” indicativo de crase, podemos afirmar que:
a) Em “à sua”, há um erro, pois, diante de pronomes possessivos, nunca ocorre crase. Já em “resposta a acusações”, faltou
o “acento” no “a”.
b) Em “a todos”, o “a” deveria receber o “acento”, já que o verbo “nivelar” rege a preposição “a”.
c) Em “à sua decrepitude”, o “acento”, embora de uso facultativo, indica que houve fusão da preposição “a” (exigida
pelo verbo “nivelar”) ao “a” que determina o substantivo feminino “decrepitude”. Já o “a”, em “a todos”, foi indevidamente
empregado.
d) Tanto em “a todos” quanto em “à sua” não se justifica o uso do “acento”, pois o verbo “nivelar” é sempre transitivo direto.
e) Há dois problemas no texto: em “acusam-nos” e em “lhes são próprias”. O correto é “acusam-lhes” e “os são próprias”. O
correto é “acusam-lhes” e “os são próprias”.
2. [Controlador Interno-(NS)-(M)-Pref. Munic. Nova Alvorada do Sul-MS/2016-Fapec-MS].(Q.12) O emprego (presença ou
ausência) do “acento” indicativo de crase está correta na alternativa:
a) O piloto liderou a prova de ponta a ponta, mas está sujeito a desclassificação por desrespeito a algumas regras.
Também deverá haver punição à sua equipe.
b) O piloto liderou a prova de ponta à ponta, mas está sujeito a desclassificação por desrespeito à algumas regras.
Também deverá haver punição à sua equipe.
c) O piloto liderou à prova de ponta à ponta, mas está sujeito à desclassificação por desrespeito a algumas regras.
Também deverá haver punição a sua equipe.
d) A espera por atendimento em unidades públicas de saúde, dezenas de pacientes têm perdido de uma à quatro horas.
O pior é quando o que se perde é a vida.
e) À espera por atendimento em unidades públicas de saúde, dezenas de pacientes têm perdido de uma à quatro horas.
O pior é quando o que se perde é a vida.
3. [Administrador-(NS)-(M)-PMCG-MS/2016-Fapec-MS].(Q.13) A alternativa correta quanto ao uso (presença ou ausência) do
“acento indicativo de crase é:
a) Há diagnósticos por imagem que chegam a demorar de duas à três horas. O problema é que, às vezes, precisamos
repeti-los ano a ano.
b) Em processos de desapropriação de latifúndios, seus proprietários precisam provar, aqueles que julgam a causa, que
as terras são produtivas. Muitos dizem que, da entrada do processo à decisão final, a demora é de dois à cinco anos.
c) Em processos de desapropriação de latifúndios, seus proprietários precisam provar, aqueles que julgam à causa, que
as terras são produtivas. Muitos dizem que, da entrada do processo a decisão final, a demora é de dois a cinco anos.
d) Todas às vezes que a repórter liga para marcar entrevista com o poderoso empresário, a secretária até marca, mas
sempre “explica” que tanto o horário quanto à data ficam sujeitos à confirmação.
e) Todas as vezes que a repórter liga para marcar entrevista com o poderoso empresário, a secretária até marca, mas
sempre “explica” que tanto o horário quanto a data ficam sujeitos a confirmação.
4. [Agente Fiscal de Meio Ambiente-(Direito)-(NS)-(T)-PMCG-MS/2016-Fapec-MS].(Q.12) Quanto à regência e ao uso
(presença ou ausência) do “acento” indicativo de crase, a alternativa correta é:
a) Para segurança dos curiosos, os bombeiros pediram que ficassem a distância. Aliás, especificaram que, se quisessem
assistir à retirada dos feridos, deveriam ficar à distância de no mínimo vinte metros do local do desabamento.
b) Para segurança dos curiosos, os bombeiros pediram para que se mantivessem à distância. Aliás, especificaram que, se
quisessem assistir a retirada dos feridos, deveriam ficar a distância de no mínimo vinte metros do local do desabamento.
c) Para segurança dos curiosos, os bombeiros pediram para que se mantivessem à distância. Aliás, especificaram que, se
quisessem assistir a retirada dos feridos, deveriam ficar à distância de no mínimo vinte metros do local do desabamento.
d) Daqui à seis horas meu time entrará em campo para enfrentar um adversário muito forte. Espero que vença, pois, se
perder, estarei sujeita à gozação ou à piadas.
e) De segunda à quarta-feira, a quadra é usada por alunos de primeira à quarta série; às quintas e às sextas, o uso é
reservado aos de quinta à oitava.
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10 PONTUAÇÃO
VÍRGULA ( , )
8.
Separar Orações Subordinadas Substantivas
Ex.: Eu desejava(,) que você voltasse.
VÍRGULA PROIBIDA
1.
Oração Subordinada Substantiva: que você
voltasse.
Separar Sujeito e Verbo
Pontuação correta:
Ex.: Os meus grandes amigos(,) compraram um
carro.
Eu desejava que você voltasse.
Resumo  Orações Subordinadas Substantivas
Sujeito: Os meus grandes amigos.
Pontuação correta:
São aquelas que desempenham a mesma função
sintática do substantivo. São as introduzidas pelas conjunções
integrantes que e se, ou por pronomes e advérbios
interrogativos.
Os meus grandes amigos compraram um
carro.
2.
Separar Verbo e Objeto Direto
Ex.: Os pássaros fazem(,) o seu ninho.
Identificando orações subordinadas substantivas:
Objeto Direito: o seu ninho.

Toda oração que puder ser substituída por
pronome serão oração subordinada substantiva
(utilize o pronome isso)

O tipo da oração subordinada substantiva
corresponde à função sintática do pronome.
Pontuação correta:
Os pássaros fazem o seu ninho.
3.
Separar Verbo e Objeto Indireto
Ex.: A decisão cabe(,) ao diretor.
A classificação das orações subordinadas substantivas
é feita conforme suas funções sintáticas em relação à
oração principal.
Objeto Indireto: ao diretor.
Pontuação correta:
A decisão cabe ao diretor.
4.
a) Subjetivas: exerce a função de sujeito da oração
principal.
Separar Verbo e Agente da Passiva
Ex.: É necessário que você volte.
Ex.: O fogo foi apagado(,) pela água.
É necessário isso. (isso: sujeito)
Agente da passiva: pela água.
b) Objetivas diretas: exerce a função de objeto
direto da oração principal.
Pontuação correta:
O fogo foi apagado pela água.
5.
Ex.: Eu desejava que você voltasse.
Separar Verbo de Ligação e Predicativo
Eu desejava isso. (isso: objeto direto)
Ex.: As ruas dormiam(,) quietas.
c) Objetivas indiretas: exerce a função de objeto
indireto da oração principal.
Predicativo: quietas.
Pontuação correta:
Ex.: Não gostaram de que você viesse.
As ruas dormiam quietas.
6.
Não gostaram disso. (disso: objeto indireto)
d) Predicativas: exerce a função de predicativo
da oração principal.
Separar Nome e Adjunto Adnominal
Ex.: O bom e velho jogo está presente em vários
momentos(,) de nossa vida.
Ex.: A verdade é que ninguém se omitiu.
A verdade é isso. (isso: predicativo)
Adjuntos Adnominais: O, bom, velho (jogo);
vários, de nossa vida (momentos).
e) Completivas nominais: exerce a função de
complemento nominal da oração principal.
Pontuação correta:
Ex.: Não tínhamos dúvida de que o resultado
seria bom.
O bom e velho jogo está presente em vários
momentos de nossa vida.
7.
Não tínhamos dúvida
complemento nominal)
Separar Nome e Complemento Nominal
Ex.: Brincar é uma atividade acessível(,) a todo ser
humano.
Complemento Nominal: a todo ser humano.
f)
disso.
(disso:
Apositivas: exerce a função de aposto da
oração principal.
Ex.: Só nos disseram uma coisa: que nos afastássemos.
Pontuação correta:
Brincar é uma atividade acessível a todo ser
humano.
Só nos disseram uma coisa: isso (isso: aposto)
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9.
Separar Orações Subordinadas Adjetivas Restritivas
b) Oração Subordinada Adjetiva Explicativa
Ex.: Serão recebidos os alunos(,) que passarem na
prova.
Ex.: Os homens, cujos princípios não são sólidos,
acabam se corrompendo.
Oração Subordinada Adjetiva Restritiva: que
passarem na prova.
Sentido: "todos os homens têm princípios não
sólidos e, por isso, todos os homens acabam se
corrompendo."
Pontuação correta:
Serão recebidos os alunos que passarem na
prova.
10. Usar vírgula depois da conjunção
Exs.: Tudo ocorreu conforme(,) os manifestantes
previram.
Resumo  Orações Subordinadas Adjetivas
Ele deve ser estrangeiro, pois(,) fala mal o
português.
São aquelas que desempenham função sintática
própria do adjetivo. São as introduzidas pelos pronomes
relativos que, quem, o qual, quanto, onde e cujo, ou por
pronomes e advérbios interrogativos.
Pontuação correta:
Tudo ocorreu conforme os manifestantes
previram.
Ele deve ser estrangeiro, pois fala mal o
português.
Classificação das orações subordinadas adjetivas:
a) Restritiva: é aquela que restringe ou particulariza o nome a que se refere; por isso
indispensáveis ao sentido do período.
Importante!
Apenas em dois casos caberá vírgula depois de
conjunção:
Ex.: Serão recebidos os alunos que passarem na
prova.
a) Com termo intercalado após conjunção
Observações:
Ex.: Os professores reivindicaram aumento, mas,
por falta de acordo, ainda não receberam.

Nem todos os alunos passarão na prova;

a oração está restringindo a declaração
ao subconjunto "alunos que passarem na
prova";

a oração não é separada por vírgula.
b) Com conjunções (adversativa e conclusivas)
deslocadas
Exs.: A vida, porém, é bela.
Ela é idosa; merece, pois, o nosso respeito.
b) Explicativa: é aquela que não restringe nem
particulariza o nome a que se refere; por isso
são dispensáveis ao sentido do período.
Ex.: Os homens, que são racionais, não agem
só por instinto.
EMPREGO DE VÍRGULA
1.
Observações:



Exs.: As casas, as ruas, as praças, os bares estavam
desertos. (separar os núcleos do sujeito
composto)
A oração indica apenas uma qualidade ou
característica do ser a que se refere (Os
homens são racionais);
na maioria dos casos, retirados o pronome
relativo e o verbo, restará um aposto
explicativo; observe: " Os homens, racionais,
não agem só por instinto ";
Ele morou em Santos, em Brasília, em Porto
Alegre. (separar os núcleos do adjunto
adverbial)
2.
Os dois rapazes, Paulo e Raul, eram irmãos.
3.
Senhor, fazei com que eu procure mais
consolar que ser consolado.
a) Oração Subordinada Adjetiva Restritiva
Sentido: "supõe-se a existência de homens com
princípios sólidos e homens com princípios não
sólidos: apenas os homens com princípios não
sólidos acabam se corrompendo."
Separar o vocativo
Exs: Eles nos temem, Roque, esta é a verdade.
Em relação às orações adjetivas, o emprego de
vírgula(s) modifica o sentido do período:
Ex.: Os homens cujos princípios não são sólidos
acabam se corrompendo.
Separar aposto explicativo
Exs.: Natal, capital do Rio Grande do Norte, é uma
linda cidade.
a oração explicativa, como o aposto, é
separada por vírgula(s).
Importante!
Separar termos com a mesma função sintática
(Termos Coordenados)
4.
Separar palavras ou expressões explicativas,
conclusivas, retificativas, repetidas etc. (em
qualquer posição da frase)
Exs.: A polícia prendeu todos, isto é, o pai e os filhos.
Gastei tudo, ou melhor, quase tudo.
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5.
Separar locuções adverbiais antepostas ao verbo
(deslocadas)
Exs.: Com muita calma, ele lia o relatório.
A posse da terra, no Brasil, sempre esteve
concentrada nas mãos de pouca gente.
6.
Separar objetos pleonásticos intercalados
(termos antepostos desde que repetidos)
A mim, não me interessam suas queixas.
Separar conjunções (adversativa e conclusivas)
deslocadas
Exs.: Carlos não estudou nada; foi, porém, aprovado.
Ele é o responsável pela obra; obedeça, pois,
suas ordens.
8.
Orações Coordenadas Assindéticas (sem conjunção):
São orações coordenadas entre si e que não são
ligadas através de nenhum conectivo. Estão apenas
justapostas.
Orações Coordenadas Sindéticas (com conjunção):
Exs.: Este assunto, já o li em algum lugar.
7.
e) Explicativas: que, porque, porquanto, pois
(antes do verbo)...
Ao contrário da anterior, são orações coordenadas
entre si, mas que são ligadas através de uma
conjunção coordenativa. Esse caráter vai trazer
para esse tipo de oração uma classificação.
As orações coordenadas sindéticas são classificadas
em cinco tipos: aditivas, adversativas, alternativas,
conclusivas e explicativas.
Separar predicativo do sujeito deslocado
Vejamos exemplos de cada uma delas:
Exs.: Ansiosos, os parentes aguardavam por notícias.
1.
Exs: não estudou nem compareceu ao local de
prova.
Helena, irritada, bateu a porta.
9.
ADITIVAS: ideia de adição, soma.
Separar o nome do lugar nas datas
Não só cantei como também dancei.
Exs.: Campo Grande, 12 de julho de 2012.
2.
Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
10. Indicar zeugma (do verbo)
ADVERSATIVAS: relação de contradição, oposição,
compensação.
Exs: O Brasil é rico, porém o povo é pobre.
Exs.: Ele gosta de futebol; você, de vôlei.
Fiquei muito cansada, contudo me diverti
bastante.
Uns partirão hoje; outros, amanhã.
Eles torcem pelo Vasco; eu pelo Flamengo
A vírgula indicou a supressão das formas verbais
gosta, partirão e torço já expressas, nas orações
anteriores, respectivamente. Isso se chama de
zeugma.
11. Separar as antíteses dos provérbios
3.
Quer eu durma quer eu fique acordado,
ficarei no quarto.
4.
Para separar elementos paralelos de um provérbio.
ALTERNATIVAS: relação de alternância, exclusão.
Exs: A moça ora falava, ora chorava, ora
resmungava...
Exs.: Tal pai, tal filho.
CONCLUSIVAS: ideia de conclusão, consequência.
Exs: Ela é inteligente; merece, pois, nosso
respeito. (pois = portanto)
Pai ganhador, filho gastador.
12. Separar as orações coordenadas (assindéticas e
sindéticas)
Exs.: O homem suspeito saiu do edifício, olhou para
os lados, saiu em desabalada carreira.
Tudo deu certo, portanto podemos ficar
tranquilos.
Resumo  Orações Coordenadas
Penso; logo, existo.
5.
EXPLICATIVAS: confirmação ou justificativa
Exs: Ande de pressa, pois estou atrasado. (pois
= porque)
Só passei na prova porque me esforcei por
muito tempo.
Importante!
Orações coordenadas são as ligadas por conjunções
coordenativas (claras ou subentendidas).
Não se separam as orações coordenadas sindéticas
aditivas ligadas pela conjunção e.
Conjunções Coordenativas
Ex.: Comprei o protetor solar e fui à praia.
a) Adtivas: e, nem, tampouco, mas também, mas
ainda, como também, bem como...
Exceções:
b) Adversativas: mas, porém, contudo, todavia,
no entanto, entretanto...
c) Alternativas: ou, ou...ou, ora...ora, quer...quer,
já...já, seja...seja...
d) Conclusivas: logo, por isso, portanto, senão, por
conseguinte, pois (depois do verbo)...
a) Orações coordenadas com sujeitos diferentes
Ex.: Ela trabalha, e eu estudo.
b) Conjunção adversativa (e = mas)
Ex.: Ela não estudou nada, e foi aprovada.
c) Polissíndeto (repetição da conjunção)
Ex.: “E suspira, e geme, e sofre, e sua...”
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d) Realce estilístico
3.
Ex.: Procurou sapato, cinto, e o encontrou.
CONCESSIVAS: opõem-se às ideias expressas
pela oração principal.
Exs: Todos se retiraram, apesar de não terem
terminado a prova.
13. Separar orações subordinadas adverbiais
a) Obrigatoriamente, quando deslocadas (antepostas e intercaladas) em relação à oração
principal.
Exs.: Se ele estivesse aqui, tudo teria sido mais
fácil.
O povo, quando um tirano cai, se levanta.
Embora a prova estivesse fácil, demorei
bastante para terminar.
4.
Exs: Você terá um futuro brilhante, desde que
se esforce.
b) Facultativamente (para dar ênfase), quando
pospostas à oração principal.
Exs.: Trabalha muito(,) embora seja rico.
Devo embarcar logo(,) desde que os
advogados me liberem o passaporte.
Caso você não estude, ficará muito ansioso
para a prova.
5.
Resumo  Orações Subordinadas Adverbias
CONFORMATIVAS: expressam conformidade
ou algum tipo de acordo com a oração
principal.
Exs: Construímos nossa casa, conforme as
especificações dadas pela Prefeitura.
Funcionam como adjunto adverbial de outra
oração e vêm, normalmente, introduzidas por conjunções
subordinativas, exceto as integrantes (que introduzem as
orações substantivas).
Como eu havia te falado, a prova não
estava fácil.
6.
Conjunções Subordinativas Adverbiais
CONDICIONAIS: expressam uma condição para
que aconteça aquilo que a oração principal
diz.
CONSECUTIVAS: são a consequência da oração
principal.
a) Causais: porque, porquanto, visto que, pois
que, já que, uma vez que, como, que..
Exs: Leu tanto as poesias de João Cabral que
passou a escrever como ele.
b) Comparativas: (mais)...que, (menos)...que,
(tão)...quanto, como, tal qual, assim como...
Comecei o dia tão mal que não consegui
me concentrar no trabalho.
c) Concessivas: embora, conquanto, inobstante,
não obstante, apesar de que, se bem que,
mesmo que, ainda que, em que pese...
7.
Exs: Tudo farei a fim de que tu voltes.
Não vou fechar os portões da biblioteca,
para que você possa fazer sua pesquisa.
d) Condicionais: se, a menos que, desde que, caso,
contanto que, uma vez que, posto que...
e) Conformativas: como, conforme, consoante,
segundo...
f)
h)
Proporcionais: à proporção que, à medida
que, tanto mais...
i)
Temporais: quando, enquanto, sempre que,
assim que, desde que, logo que, mal...
São nove as orações subordinadas adverbiais, que
são iniciadas por uma conjunção subordinativa.
Vejamos exemplos de cada uma delas:
1.
PROPORCIONAIS: indicam a proporção.
Exs: À medida que crescia, ficava mais alienado
de tudo.
Quanto mais você fumar, mais grave ficará
sua doença.
9.
TEMPORAIS: localiza a oração principal em um
determinado tempo.
Exs: Quando leio alguns poemas de João Cabral,
formam-se várias figuras geométricas em
minha mente.
Assim que você voltar, nós conversaremos
com calma.
14. Separar as orações adjetivas explicativas
Exs.: Florianópolis, que fica numa ilha, é belíssima.
CAUSAIS: designam a causa, o motivo.
Exs: Saímos rapidamente, visto que estava
armando um tremendo temporal.
Ela cantou porque ouviu sua banda favorita.
2.
8.
Consecutivas: (tão)...que, (tal)...que, (tanto)...que,
(tamanho)...que, de modo que, de forma que...
g) Finais: a fim de que, para que, porque, de sorte
que, de modo que...
FINAIS: indicam finalidade, propósito para que
acontece a oração principal.
Eu, que não sou perfeito, já cometi alguns
erros graves.
15. Separar as orações adverbiais reduzidas
COMPARATIVAS: estabelecem uma comparação com a oração principal.
Em Orações Reduzidas a vírgula será obrigatória
quando estas estiverem antepostas à Oração
Principal. Caso estejam pospostas, será facultativa.
Exs: Mário era mais esforçado que o irmão (era).
Exs.: Terminada a festa, fomos embora.
Ela andava leve como uma borboleta.
Vi um elefante(,) passeando na rua.
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c) Para separar elementos de uma enumeração
Como identificar as orações reduzidas:
a) As orações reduzidas são caracterizadas por
possuírem o verbo nas formas de gerúndio,
particípio ou infinitivo, ou seja, nas suas formas
nominais.
Ex. Os alunos devem respeitar as seguintes regras:
- não fumar dentro do colégio;
- não fazer algazarras na hora do intervalo;
- respeitar os funcionários e os colegas;
b) Ao contrário das demais orações subordinadas,
as orações reduzidas não são ligadas através
de conectivo.
d) Para separar orações com conjunção deslocada
c) Para cada oração reduzida, tem-se uma
desenvolvida correspondente. Para melhor
identificarmos que tipo de oração reduzida
temos, podemos desenvolvê-la.
e) Para separar orações com conjunção adversativa
subentendida
d) Possuem as mesmas características sintáticas
das orações subordinadas desenvolvidas.
Ex.: Há vários modos de afirmar; (mas) existe
apenas um de negar.
e) Há três tipos de orações reduzidas:
- trazer sempre o material escolar.
Ex.: A brincadeira terminou; vamos, portanto,
guardar os brinquedos.
DOIS-PONTOS ( : )
1) De Infinitivo
Exs.: Para comprar um carro, fiz um
empréstimo.
Fiz um empréstimo(,) para comprar
um carro.
O uso de dois-pontos marca uma sensível suspensão
da voz numa frase não concluída.
Emprega-se, geralmente:
a) Para introduzir a fala de uma personagem
2) De Gerúndio
Exs.: Saindo de férias, encontrei Maria.
Encontrei Maria(,) saindo de férias.
3) De Particípio
Exs.: Concluído o jogo, o time foi para o
vestiário.
O time foi para o vestiário(,) concluído
o jogo.
16 Separar orações intercaladas
Exs.: Não tenho dinheiro, disse o pai, e não vou sair
correndo atrás.
Vamos embora, intimou o pai.
Exs.: O comandante tomou o microfone e disse
aos passageiros:
— Por favor, tranquilizem-se, pois já passamos
pela pior parte da tempestade.
O bombeiro abriu a porta, bruscamente,
exclamando:
— Abandonem o prédio, rápido, vamos!
b) Antes de uma citação
Exs.: Como já dizia Vinícius de Morais: “Que o
amor não seja eterno posto que é chama,
mas que seja infinito enquanto dure.”
Os paulistas têm um ditado: malandragem
demais atrapalha.
PONTO-E-VÍRGULA ( ; )
O ponto-e-vírgula indica uma pausa um pouco mais
longa que a vírgula e um pouco mais breve que o ponto.
O emprego do ponto-e-vírgula depende muito do
contexto em que ele aparece.
Podem-se seguir as seguintes orientações para
empregar o ponto-e-vírgula:
a) Para separar duas orações coordenadas que já
contenham vírgulas em seu interior
Ex. Estive a pensar, durante toda a noite, em
Diana, minha antiga namorada; no entanto,
desde o último verão, estamos sem nos ver.
c) Antes de alguns apostos, especialmente nas
enumerações
Exs: Quero lhe dizer algumas coisas: não converse
com pessoas estranhas, não brigue com seus
colegas e não responda à professora.
O corpo humano divide-se em três partes:
cabeça, tronco e membros.
d) Antes de orações apositivas
Exs: Só quero te avisar de uma coisa: não te
aproximes dela.
É agradável constatar: ele progride a cada
dia.
b) Para separar duas orações coordenadas, quando
elas são longas
e) para anunciar algum esclarecimento ou síntese
do que se disse
Ex.: O diretor e a coordenadora já avisaram a
todos os alunos que não serão permitidas
brincadeiras durante o intervalo nos corredores;
porém alguns alunos ignoram essa ordem.
Exs.: O Policarpo parece um velho: ranzinza que
só!
É o seguinte: preciso de seu caminhão para
fazer uma mudança.
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PONTO-FINAL ( . )
RETICÊNCIAS ( ... )
Os dois casos de uso do ponto final:
O uso das reticências (...) se justifica, basicamente,
para indicar a supressão de uma parte da frase pelos mais
variados motivos, conforme abaixo. Pode ocorrer no início,
no meio ou no final da frase.
a) Exigido para encerrar o período
Ex.: Concurseiro dos bons está sempre estudando.
b) Usado nas abreviaturas
Exs.: adv. (advérbio); dir. penal (direito penal); S.
(Sul); ex. (exemplo); pág. (página)...
As reticências (...) são empregadas:
a) Para indicar que, num diálogo, a fala de uma
personagem foi interrompida pela fala da outra
PONTO DE INTERROGAÇÃO ( ? )
Exs.: – Não há fumaça na chaminé da fábrica.
Então os grevistas decidiram ...
a) Usado para assinalar uma pergunta direta nos
períodos, orações, frases e vocábulos
Exs.: Vais mesmo comprar a casa que o Machado
construíu na Praia de Imbituba?
Que horas são?
– Como todos já deram sua opinião...
– Um momento, presidente, ainda tenho um
assunto a tratar...
b) Em corte provocado pelo interlocutor
Ex.: – Poxa! A janela da casa foi arrombada. Não
esperava que ladrões ...
E daí?
Onde?
Quê?
b) Nos casos em que a pergunta envolve dúvida,
costuma-se fazer o PONTO-DE-INTERROGAÇÃO
seguir de RETICÊNCIAS
Ex.: – Então?...que foi isso?...a comadre?... (ARTUR
AZEVEDO)
c) Nas perguntas que denotam surpresa, ou naquelas
que não têm endereço nem resposta, empregamse por vezes combinados o PONTO-DEINTERROGAÇÃO E O PONTO-DE-EXCLAMAÇÃO
Ex.: Que negócio é esse: cabra falando?! (C. D.
DE ANDRADE)
Observação:
O PONTO-DE-INTERROGAÇÃO nunca se usa no fim de
uma interrogação indireta, uma vez que esta termina com
entoação descendente, exigindo, por isso, um PONTO.
Comparem-se:
c) No meio do período para indicar uma certa
indecisão, surpresa ou dúvida na fala da
personagem
Ex.: João Antônio! Diga-me... você... me traiu?
d) Para sugerir ao leitor que complete o raciocínio
contido na frase (prolongamento da ideia)
Ex.: A sala vazia, o quarto todo revirado, andei
por toda a casa, ninguém ...
e) Indicação de movimento contínuo
Ex.: A roda da moenda girava ... numa
monotonia contagiante.
f)
Para indicar, numa citação, que certos trechos
do texto foram exclusos:
Ex.: ... mas que bobagem, as rosas não falam.
Simplesmente, as rosas exalam o perfume que
roubam de ti. (Cartola)
TRAVESSÃO ( – )
– Quem chegou? [= INTERROGAÇÃO DIRETA]
-– Diga-me quem chegou. [= INTERROGAÇÃO INDIRETA]
Emprega-se principalmente em dois casos:
a) Para indicar, nos diálogos, a mudança de
interlocutor (fala dos personagens no diálogo)
PONTO DE EXCLAMAÇÃO ( ! )
É o sinal que se pospõe a qualquer enunciado de
entoação exclamativa.
Emprega-se, pois, normalmente:
a) Usado depois das frases ou locuções exclamativas,
interjeições, que possuem uma certa carga de
sentimento
Exs.: Poxa vida! Que absurdo é esse!
Ah! Lembrei-me agora de seu nome.
Exs.: – Trouxeste os arreios?
– Trouxe, sim.
– Muito bom dia, meu compadre.
– Por que não apeia, compadre Vitorino?
– Estou com pressa. (J. LINS DO REGO)
b) usado duplamente, para destacar palavras de
caráter especificativo e explicativo dentro de
uma frase, até mesmo em substituição à vírgula
e aos dois pontos.
Exs.: Trouxeram o mandante — um senhor de uns
50 anos — e seus cúmplices.
Fogo!
Ele batia — tamborilava — no tampo da
mesa, expressando seu tédio.
Corram já daqui!
b) depois de um imperativo
Ex.: Coração, pára! ou refreia, ou morre! (A. DE
OLIVEIRA)
Ele me confessou em segredo — mesmo a
contragosto — o que pretendia fazer com o
cavalo ferido.
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Mas não é raro o emprego de um só TRAVESSÃO
para destacar, enfaticamente, a parte final de um
enunciado:
Ex.: Um povo é tanto mais elevado quanto
mais se interessa pelas coisas inúteis —- a
filosofia e a arte. (J. AMADO)
ASPAS ( " " )
O uso das aspas serve, principalmente, para grifar
(=destacar) parte do texto estranha à pessoa que está
escrevendo.
Empregam-se principalmente:
a) No início e no fim de uma citação para distingui-la
do resto do contexto:
Ex.: Como dizia Castilho: "batalham cristãos e
mouros".
b) Para indicar, também, termos de gíria e palavras
estrangeiras
Exs.: O "cara" levou uma "porrada".
d) Definição intercalada pelo uso dos parênteses
Ex.: Os fonemas (as menores unidades sonoras da
fala) são objeto de estudo da fonética.
COLCHETES ( [ ] )
Os colchetes são uma variedade de parênteses, mas
de uso restrito. Sua aplicação limita-se aos escritos de
natureza didática, técnica ou científica.
Empregam-se:
a) No modo de remissão das citações, em bibliografias
Ex.: ABREU, Caio Fernandes. O ovo apunhalado.
Porto Alegre, Globo, 1975. [Abreu, OA] (Celso
Pedro Luft)
b) Nos verbetes de dicionários e enciclopédias
Ex.: desvelear. [De des- + velejar.] V. int. Náut.
Ant. Amainar as velas. [Conjug.: v. pelejar.]
(Aurélio)
Esse é seu "slogan".
c) Para indicar que uma palavra está sendo tomada
fora de seu sentido usual
Ex.: Como era considerado o "xerife" da família,
todos fingiam ouvi-lo.
d) Para acentuar o valor significativo de uma
palavra ou expressão:
Ex.: A palavra "nordeste" é hoje uma palavra
desfigurada pela expressão "obras do
Nordeste" que quer dizer: "obras contra as
secas". E quase não sugere senão as secas.
(G. FREYRE)
PARÊNTESES ( ( ) )
Empregam-se os parênteses para intercalar num
texto qualquer indicação acessória.
Veja, por exemplo:
a) Uma explicação dada, uma reflexão,
comentário à margem do que se afirma:
um
Ex.: O mártir da Independência (Tiradentes)
deixou um exemplo raro de nacionalismo.
b) Comentário intercalado pelo uso dos parênteses
Ex.: O vício que o dominava (hoje, o alcoolismo
ceifa milhares de vidas) destruiu-o completamente.
c) O uso dos parênteses acrescentando uma
reflexão
Ex.: Ele vai desistir da empreitada (penso eu).
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QUESTÕES DE PROVAS DA FAPEC-MS
A questão 1 refere-se a este pequeno texto: Em resposta a acusações de vazamento, o procurador-geral da República
Rodrigo Janot disparou: “Alguns tentam nivelar a todos à sua decrepitude moral, e para isso acusam-nos de condutas que
lhes são próprias.” (texto adaptado especificamente para esta prova a partir de frase publicada em: revista Época, São
Paulo, Editora Globo, n° 979, p. 19, 27 março 2017. Seção: Treze frases que marcaram a semana).
1. [Assistente Social-(NS)-(M)-Pref. Munic. São Gabriel do Oeste-MS/2017-Fapec-MS].(Q.2) O texto apresenta problemas
de pontuação. A alternativa em que esses problemas são devidamente corrigidos é:
a) Em resposta, a acusações de vazamento, o procurador-geral da República Rodrigo Janot disparou:
― Alguns, tentam nivelar a todos à sua decrepitude moral, e para isso acusam-nos de condutas que lhes são próprias.
b) Em resposta, a acusações de vazamento o procurador-geral da República, Rodrigo Janot disparou:
― Alguns tentam nivelar a todos à sua decrepitude moral e para isso, acusam-nos de condutas, que lhes são próprias.
c) Em resposta, a acusações de vazamento, o procurador-geral da República Rodrigo Janot disparou:
― Alguns, tentam nivelar a todos à sua decrepitude moral, e para isso acusam-nos de condutas que lhes são próprias.
d) Em resposta a acusações de vazamento, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disparou: “Alguns tentam
nivelar a todos à sua decrepitude moral e, para isso, acusam-nos de condutas que lhes são próprias.”
e) Em resposta a acusações de vazamento o procurador-geral da República Rodrigo Janot, disparou: alguns tentam
nivelar a todos à sua decrepitude moral, e para isso acusam-nos de condutas, que lhes são próprias.
2. [Agente Fiscal de Tributos-(NS)-(M)-Pref. Munic. Camapuã-MS/2016-Fapec-MS].(Q.11) Assinale a alternativa em que
NÃO há erro de pontuação:
a) Disseram ao rapaz que, ele só sairia dali, depois que explicasse por que não havia terminado o serviço pelo qual já
recebera?
b) A equipe brasileira de futebol feminino depois de vencer a Suécia por 5 a 1 na fase de grupos, entrou em campo.
Achando que, a partida já estava decidida. Acaba de ser desclassificada.
c) A equipe brasileira de futebol feminino, depois de vencer a Suécia por 5 a 1 na fase de grupos entrou em campo;
achando que, a partida já estava decidida, acaba de ser desclassificada.
d) A equipe brasileira de futebol feminino, depois de vencer a Suécia por 5 a 1, na fase de grupos, entrou em campo
achando que a partida já estava decidida. Acaba de ser desclassificada...
e) As meninas do vôlei de quadra, têm-se esforçado muito durante as partidas. Merecendo pois alcançar a vitória. Mas, é
preciso cautela para não perder a concentração.
3. [Farmacêutico-(NS)-(M)-Pref. Munic. Amambai-MS/2015-Fapec-MS].(Q.6) A alternativa em que não há erro de pontuação é:
a) Estudos comprovam que muitas doenças, são associadas ao sedentarismo, dentre as quais, a obesidade. Vale lembrar
que, os números da obesidade infantil, vêm aumentando, no Brasil, assustadoramente. Tornando-se uma epidemia.
b) Estudos comprovam que muitas doenças são associadas ao sedentarismo, dentre as quais a obesidade. Vale lembrar
que os números da obesidade infantil vêm aumentando no Brasil assustadoramente, tornando-se uma epidemia.
c) Estudos comprovam que, muitas doenças, são associadas ao sedentarismo dentre as quais a obesidade, vale lembrar
que os números da obesidade infantil, vêm aumentando, no Brasil assustadoramente tornando-se uma epidemia.
d) Estudos comprovam: que muitas doenças, são associadas ao sedentarismo, dentre, as quais a obesidade vale lembrar,
que os números da obesidade infantil, vêm aumentando no Brasil, assustadoramente, tornando-se uma epidemia.
e) Estudos comprovam, que muitas doenças são associadas ao sedentarismo. Dentre as quais a obesidade. Vale lembrar
que, os números da obesidade infantil vêm aumentando no Brasil assustadoramente. Tornando-se uma epidemia.
4. [Professor Educ. Bás.-(Matemática)-(NS)-(M)-Pref. Munic. Rio Brilhante-MS/2015-Fapec-MS].(Q.6) Assinale a alternativa
em que NÃO há erro de pontuação:
a) O inglês Tom Standage costuma dizer, que a agricultura orgânica, é mesmo difícil, é como plantar com uma mão
amarrada nas costas.
b) O inglês Tom Standage, costuma dizer que, a agricultura orgânica, é mesmo difícil: “é como plantar, com uma mão
amarrada nas costas”.
c) Um frango que recebe hormônios, fica pronto para o abate em 40 dias. O orgânico em seis meses.
d) Um frango, que recebe hormônios, fica pronto para o abate, em 40 dias, o orgânico, em seis meses.
e) Um frango que recebe hormônios fica pronto para o abate em 40 dias; o orgânico, em seis meses.
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SIMULADO
(QUESTÕES MISTAS – FAPEC-MS)
As questões 1 e 2 referem-se ao seguinte texto:
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
Por mais que se critiquem investimentos em poupança, parece que muitos
brasileiros, em especial os de baixa renda, ainda a consideram a única opção, quer
porque admite a aplicação de pequenas quantias, quer porque o acesso a esse tipo
de investimento parece mais fácil.
Sobre essas questões, Gustavo Cerbasi, especialista em educação
financeira, explica que, “há até pouco tempo”, para fazer render o pouco que
sobrava do salário, bastava ter uma conta salário ou abrir uma conta poupança,
ambas obrigatoriamente isentas de tarifas”. Já para aplicações mais complexas e mais
rentáveis, “era necessário abrir uma conta-corrente de serviços, com pacotes mensais
de tarifas que cobravam do pequeno poupador mais do que a vantagem que ele
obtinha nos investimentos”.
Acrescenta o especialista que, hoje “com as novas contas eletrônicas isentas
de tarifas (aquelas que você abre e movimenta apenas pela internet), é possível
acessar, sem custo, opções de investimento e enviar recursos para corretoras investirem
em títulos públicos”, de modo que já não há mais argumentos que favoreçam a
poupança. (Texto construído com fragmentos de matéria assinada por Gustavo
Cerbasi, sob o título “A poupança voltará algum dia À boa forma?”, publicada na
revista Época, São Paulo, Editora Globo, n° 979, p. 69, 27 março 2017).
1. [Assistente Social-(NS)-(M)-Pref. Munic. São Gabriel do Oeste-MS/2017-Fapec-MS].(Q.7) Esta questão avalia conhecimentos
sobre itens diversos do conteúdo previsto em edital. Assinale a alternativa que traz a informação correta ou verdadeira
sobre o respectivo item:
a) Gêneros textuais: O texto reúne características do gênero notícia.
b) Funções da linguagem: A função da linguagem predominante no texto é a metalinguística.
c) Coesão: A palavra “você” (l. 13) é empregada para remeter a um referente extratextual: o leitor.
d) Tipologias textuais: Predominam, no texto, sequências narrativas e conversacionais ou dialogais.
e) Concordância: em “critiquem” (l. 1), usou-se o plural para concordar com o núcleo do sujeito (“investimentos”).
2. [Assistente Social-(NS)-(M)-Pref. Munic. São Gabriel do Oeste-MS/2017-Fapec-MS].(Q.9) Esta questão avalia conhecimentos
sobre emprego de tempos e modos verbais e concordância. Assinale a alternativa correta:
a) Se desenvolvermos as orações das linhas 7-8, teremos: “bastavam que se tivesse uma conta salário ou que se abrisse
uma conta poupança, ambas obrigatoriamente isenta de tarifas”.
b) Se desenvolvermos as orações das linhas 7-8, teremos: “bastava que se tenha uma conta salário ou que se abra uma
conta poupança, ambas obrigatoriamente isentas de tarifas”.
c) Se desenvolvermos as orações das linhas 14-15, teremos: “que se acessem, sem custo, opções de investimento e que se
enviem recursos para que corretoras invistam em títulos públicos”.
d) Se desenvolvermos as orações das linhas 14-15, teremos: “que se acesse, sem custo, opções de investimento e que se
envie recursos para que corretoras invistam em títulos públicos”.
e) Se desenvolvermos as orações das linhas 14-15, teremos: “que se acessasse, sem custo, opções de investimento e que
se enviasse recursos para que corretoras investissem em títulos públicos”.
3. [Analista de Comunicação-(NS)-(M)-Câm. Munic. Três Lagoas-MS/2016-Fapec-MS].(Q.10) Observando a pontuação, a
concordância, a regência (incluindo casos de crase), o emprego de tempos-modos verbais, a grafia e acentuação,
assinale a única alternativa que não apresenta erros:
a) Informo a Vossa Excelência que o Relatório de Atividades da Comissão Permanente de Educação, Meio Ambiente,
Cultura, Desporto e Turismo ainda não foi concluído, porém, para garantir o cumprimento do prazo para lançamento e
pagamento de despesas com alimentação e locação de veículos, seguem anexas as respectivas notas fiscais.
b) Informo à Vossa Excelência de que o Relatório de Atividades da Comissão Permanente de Educação, Meio Ambiente,
Cultura, Desporto e Turismo ainda não foi concluído, porém para garantir o cumprimento do prazo para lançamento e
pagamento de despesas com alimentação e locação de veículos, seguem anexo as respectivas notas fiscais.
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c) Informo Vossa Excelência que, o Relatório de Atividades da Comissão Permanente de Educação, Meio Ambiente,
Cultura, Desporto e Turismo ainda não fora concluído. Porém, para garantir o cumprimento do prazo para lançamento e
pagamento de despesas com alimentação e locação de veículos, seguem anexo as respectivas notas fiscais.
d) Comunicamos os interessados que as inscrições para o Curso Preparatório para Assistente de Gabinete poderá ser feitas
de segunda à sexta-feira, das 7h30min às 10h30min, no período de 17 à 31 de outubro. O curso terá duração de 20 à 30
horas e será ministrado de janeiro à março de 2017.
e) Comunicamos aos interessados, que as inscrições para o Curso Preparatório para Assistente de Gabinete poderão ser
feita de segunda à sexta-feira, das 7h30min às 10h30min, no período de 17 a 31 de outubro. O curso terá duração de 20 à
30 horas e será ministrado de Janeiro a Março de 2017.
4. [Fiscal Tributos-(NS)-(M)-Pref. Munic. Naviraí-MS/2016-Fapec-MS].(Q.3) Considerando a grafia, as relações de coesão e
de regência e o emprego (presença ou ausência) do “acento” indicativo de crase, assinale a alternativa que preenche
corretamente as lacunas do pequeno texto a seguir: A partida __________ assisti envolvia dois atletas __________ nomes não
me lembro. Aliás, nem sei escrever o nome do esporte que praticavam; só sei que era semelhante __________ antigo jogo
de crianças e adolescentes __________ você se referiu ___ pouco: a brincadeira de peteca.
a) que; que os; aquele; o qual; a.
b) a qual; cujos; aquele; que; à.
c) a que; de cujos; àquele; a que; há.
d) à qual; os quais; àquele; à que; há.
e) que; os quais; aquele; onde; a.
A questão 5 refere-se ao fragmento de texto a seguir:
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
De noite é pior
Não importa o horário, comer doces é uma grande tentação. Bem, na verdade,
o horário importa sim! Pelo menos é o que dizem cientistas espanhóis e americanos que
acabam de publicar um novo estudo a esse respeito.
Pela primeira vez, foi identificada a existência de um tipo de marcação celular
nos tecidos adiposos que afeta diretamente a tolerância à glicose, reforçando a tese
de que não se deve comer doces no período da noite, quando o corpo tem pouca
sensibilidade à insulina.
Outra revelação interessante é que esse “relógio” identificado no tecido
funciona melhor nas pessoas que se deitam cedo e dormem mais horas do que
naquelas com déficit de sono ou horários irregulares. [...]
A pesquisa acaba de ser publicada na revista FASEB, da Sociedade Americana
de Biologia Experimental. (Vida e saúde. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, ano 78, n° 9, setembro 2016,
p. 6. Sala de espera).
5. [Fiscal Tributos-(NS)-(M)-Pref. Munic. Naviraí-MS/2016-Fapec-MS].(Q.10) Assinale a alternativa que apresenta um comentário
verdadeiro sobre palavras empregadas ou relações estabelecidas no texto:
a) A palavra “espanhóis” (l. 3) está indevidamente acentuada, pois, de acordo com as normas ortográficas em vigor, os
ditongos abertos não recebem acento gráfico.
b) Como “doces” (l. 2) está no plural, o verbo deveria estar no plural: “são”.
c) A expressão “a esse respeito” (l. 4) retoma “comer doces” (l. 2)
d) Se suprimirmos a vírgula que antecede a última oração do segundo período (l. 7-8), não haverá nenhuma alteração no
sentido.
e) Considerando que “doces” é o sujeito da perífrase (“locução”) verbal “deve comer” (l. 7); que “comer” é transitivo
direto; que “se é partícula apassivadora, a concordância correta será: “devem comer”.
6. [Agente Fiscal de Tributos-(NS)-(M)-Pref. Munic. Camapuã-MS/2016-Fapec].(Q.9) Assinale a alternativa correta quanto à
grafia, à regência e ao emprego do “acento” indicativo de crase:
a) Ele chegou à casa da mãe à uma hora da manhã e sabia que, se quisesse cegar a São Paulo a tempo de assistir ao
jogo de seu time, dali a uma hora teria de estar no aeroporto.
b) Quando chegou a distância de 100 metros do local de prova, olhou para os céus e pediu à Deus que lhe concedesse
sabedoria e calma.
c) Quando chegou à distância de 100 metros do local de prova olhou para os céus e pediu à Deus que lhe concedesse
sabedoria e calma.
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d) Ficou observado a distância os muitos concorrentes chegando no local das provas, mas, como estudara de janeiro à
agosto, de domingo à sexta, todos os dias, estava confiante.
e) Depois de tanto tempo longe de casa, duas lacas chamaram-no a atenção: “À 100 metros, entrada para Camapuã e
Bem-vindo à Camapuã.
Considere este pequeno texto para responder às questões 7 e 8:
Nunca nos explicaram __________ os agricultores familiares suspenderam a venda de hortaliças nas feiras da região
metropolitana. Isso terá ocorrido __________ não querem que a verdadeira razão __________ à tona. Em certas
circunstâncias, o __________ pode causar problemas. Então, __________ com __________ e, mesmo que isto nos conduza a
uma “guerra”, vamos investigar. Se qualquer um de nós _____ alguém estranho por aqui ou descobrir qualquer indício de
fraude, é preciso que se __________ em silêncio no interior da instituição, mas convoque imediatamente os demais
integrantes do grupo para uma reunião.
7. [Farmacêutico-Bioquímico-(NS)-(M)-(T)-Pref. Munic. Aquidauana-MS/2016-Fapec-MS].(Q.5) Observando a grafia, a
acentuação e o emprego de homônimos, parônimos e tempos/modos verbais, assinale a alternativa que preenche
corretamente as lacunas:
a) por que, porque, venha, porquê, ajamos, discrição, vir, mantenha.
b) porque, porque, venha, porquê, ajamos, discrição, ver, mantêm.
c) por que, por que, vem, por quê, hajamos, descrição, ver, mantém.
d) porquê, por que, vem, porquê, hajamos, descrição, vir, mantenha.
e) porque, porque, venha, por quê, ajamos, discrição, vier, mantém.
8. [Farmacêutico-Bioquímico-(NS)-(M)-(T)-Pref. Munic. Aquidauana-MS/2016-Fapec-MS].(Q.8) Ainda concorrendo para a
compreensão do texto, esta questão avalia conhecimentos sobre períodos compostos, emprego de classes de palavras,
concordância e emprego de tempos e/ou modos verbais. Assinale a alternativa que traz o comentário correto ou verdadeiro
sobre o respectivo item:
a) A penúltima oração do último período (composto por coordenação e subordinação) classifica-se, em relação à que a
antecede, como subordinada substantiva subjetiva.
b) Se, no último período, o autor do texto optasse pela concordância dos verbos “descobrir” e “convocar” com o pronome
“nós” (o que também seria correto), teríamos “descobrirmos” e “convocamos”, sem necessidade de nenhuma outra
alteração no texto.
c) As palavras “familiares”, “interior” e “integrantes” foram empregadas como substantivos
d) Assim como “convoque”, as formas verbais que preenchem as lacunas 5 (4° período) e 8 (último período do texto) estão
no modo imperativo, expressando ordem.
e) O emprego do presente do indicativo, em “querem”, “pode” e “vamos”, e do futuro do presente, em “terá”, produz
sentido de possibilidade e de futuro próximo.
A questão 9 refere-se ao seguinte fragmento de texto:
A pesquisadora Denise Canal concluiu que a violência retratada em jogos eletrônicos influencia o comportamento de
crianças e jovens. Em sua pesquisa, ela cita como exemplo “o caso do jovem Wellington Menezes de Oliveira que entrou
em uma escola de Realengo-RJ e reproduziu atos violentos”. [Esse episódio, ocorrido em 7 de abril de 2011, ficou
conhecido como “Massacre de Realengo”]. Acrescenta Canal que “os peritos responsáveis pelo caso afirmaram que a
mira do rapaz era semelhante a de quem passara por um curso intensivo de tiro”. (Adaptado de matéria publicada na
revista Conhecimento prático – Língua Portuguesa, n° 45, São Paulo: EBR, [s. d.], p. 36-41)
9. [Farmacêutico-(NS)-(M)-Pref. Munic. Amambai-MS/2015-Fapec-MS].(Q.7) Esta questão avalia conhecimentos sobre
diferentes itens do conteúdo previsto para a prova. Assinale a alternativa que traz a informação verdadeira sobre o
respectivo item:
a) Funções da linguagem = A função predominante no texto é a conativa.
b) Pontuação = a falta de vírgula antes de “que”, em “que entrou em uma escola de Realengo-RJ”, justifica-se porque se
trata de oração adjetiva restritiva.
c) Crase: O “a” que inicia o enunciado “a de quem passara por um curso intensivo de tiro” deveria receber “acento”
indicativo de crase.
d) Acentuação = A forma verbal “passara”, deveria estar acentuada: “passará”.
e) Regência = Em “influencia o comportamento”, configura-se um erro; o correto seria “no comportamento”.
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GABARITOS (58 QUESTÕES)
GÊNEROS E TIPOLOGIAS TEXTUAIS. FUNÇÕES DA LINGUAGEM.
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS. COESÃO TEXTUAL.
1
1
A
2
D
3
D
2
1
E
4
E
5
D
2
A
2
A
3
C
4
B
5
B
6
E
7
E
2
B
EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS.
EMPREGO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS.
2
B
3
C
4
E
5
A
PERÍODOS COMPOSTOS POR COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO.
ORAÇÕES REDUZIDAS.
2
B
3
D
4
C
7
1
C
10 11
D A
EMPREGO DE PARÔNIMOS, HOMÔNIMOS E FORMAS VARIANTES
6
1
B
9
D
ACENTUAÇÃO (incluindo conhecimentos sobre as novas normas)
5
1
D
8
B
3
E
4
1
B
7
A
ORTOGRAFIA (emprego das letras, do hífen e de iniciais maiúsculas ou minúsculas)
3
1
B
6
C
5
E
6
E
CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL
2
D
3
E
4
C
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8
1
C
REGÊNCIA (VERBAL E NOMINAL) E CRASE
2
B
3
B
9
1
C
CRASE
2
A
3
E
4
A
10
1
D
PONTUAÇÃO
2
D
3
B
4
E
SIMULADO
1
E
2
C
3
A
4
C
5
E
6
A
7
A
8
A
9
C
100
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