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Caderno de Contabilidade Agrária Dom Alberto

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C
iências
ontábeis
ADMINISTRAÇÃO
Caderno de Contabilidade Agrária
Dom Alberto
Prof: Antônio Osório Gonçalves
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C122
GONÇALVES, Antônio Osório
Caderno de Contabilidade Agrária Dom Alberto / Antônio Osório
Gonçalves. – Santa Cruz do Sul: Faculdade Dom Alberto, 2010.
Inclui bibliografia.
1. Administração – Teoria 2. Ciências Contábeis –Teoria 3. Contabilidade
Agrária – Teoria I. GONÇALVES, Antônio Osório II. Faculdade Dom
Alberto III. Coordenação de Administração IV. Coordenação de Ciências
Contábeis V. Título
CDU 658:657(072)
Catalogação na publicação: Roberto Carlos Cardoso – Bibliotecário CRB10 010/10
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Apresentação
O Curso de Administração da Faculdade Dom Alberto iniciou sua
trajetória acadêmica em 2004, após a construção de um projeto pautado na
importância de possibilitar acesso ao ensino superior de qualidade que,
combinado à seriedade na execução de projeto pedagógico, propiciasse uma
formação sólida e relacionada às demandas regionais.
Considerando esses valores, atividades e ações voltadas ao
ensino sólido viabilizaram a qualidade acadêmica e pedagógica das aulas, bem
como o aprendizado efetivo dos alunos, o que permitiu o reconhecimento pelo
MEC do Curso de Administração em 2008.
Passados seis anos, o curso mostra crescimento quantitativo e
qualitativo, fortalecimento de sua proposta e de consolidação de resultados
positivos, como a publicação deste Caderno Dom Alberto, que é o produto do
trabalho intelectual, pedagógico e instrutivo desenvolvido pelos professores
durante esse período. Este material servirá de guia e de apoio para o estudo
atento e sério, para a organização da pesquisa e para o contato inicial de
qualidade com as disciplinas que estruturam o curso.
A todos os professores que com competência fomentaram o
Caderno Dom Alberto, veículo de publicação oficial da produção didáticopedagógica do corpo docente da Faculdade Dom Alberto, um agradecimento
especial.
Elvis Siqueira Martins
Diretor Acadêmico de Ensino
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PREFÁCIO
A arte de ensinar e aprender pressupõe um diálogo entre aqueles que
interagem no processo, como alunos e professores. A eles cabe a tarefa de
formação, de construção de valores, habilidades, competências necessárias à
superação dos desafios. Entre estes se encontra a necessidade de uma
formação profissional sólida, capaz de suprir as demandas de mercado, de
estabelecer elos entre diversas áreas do saber, de atender às exigências legais
de cada área de atuação, etc.
Nesse contexto, um dos fatores mais importantes na formação de um
profissional
é
saber
discutir
diversos
temas
aos
quais
se
aplicam
conhecimentos específicos de cada área, dispondo-se de uma variedade ampla
e desafiadora de questões e problemas proporcionada pelas atuais
conjunturas. Para que isso se torne possível, além da dedicação daqueles
envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, é preciso haver suporte
pedagógico que dê subsídios ao aprender e ao ensinar. Um suporte que
supere a tradicional metodologia expositiva e atenda aos objetivos expressos
na proposta pedagógica do curso.
Considerando esses pressupostos, a produção desse Caderno Dom
Alberto é parte da proposta pedagógica do curso da Faculdade Dom Aberto.
Com este veículo, elaborado por docentes da instituição, a faculdade busca
apresentar um instrumento de pesquisa, consulta e aprendizagem teóricoprática, reunindo materiais cuja diversidade de abordagens é atualizada e
necessária para a formação profissional qualificada dos alunos do curso.
Ser um canal de divulgação do material didático produzido por
professores da instituição é motivação para continuar investindo da formação
qualificada e na produção e disseminação do que se discute, apresenta, reflete,
propõe e analisa nas aulas do curso. Espera-se que os leitores apreciem o
Caderno Dom Alberto com a mesma satisfação que a Faculdade tem em
elaborar esta coletânea.
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Sumário
Apresentação......................................................................................................... 3
Prefácio.................................................................................................................. 4
Plano de Ensino..................................................................................................... 7
Aula 1
Contabilidade Agrária........................................................................................... 12
Aula 2
Contabilidade Agrícola.......................................................................................... 17
Exercícios............................................................................................................. 35
Aula 3
Contabilidade Pecuária......................................................................................... 49
Exercícios..............................................................................................................63
Aula 4
Uma Proposição de Contabilidade de Custos na Pecuária
Necessidade de Custo...........................................................................................70
Exercícios.............................................................................................................. 74
Aula 5
Contabilidade Pecuária..........................................................................................80
Exercícios.............................................................................................................. 88
Aula 6
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.................................................... 93
Exercícios.............................................................................................................109
Aula 7
O Fluxo de Caixa no Setor Rural......................................................................... 117
Aula 8
Plano de Contas Completo para uma Empresa Agropecuá ria.............................128
Plano de Contas......................................................................................13............. 135
Aula 9
Balanço Patrimonial..............................................................................................177
Aula 10
Balanço Patrimonial Continuação.........................................................................
. 178
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Aula 11
Empresa Teste.....................................................................................................180
Exercício................................................................................................................
Aula 12
Exercícios............................................................................................................ 184
Aula 13
Novos Projetos Agropecuários e os Gastos de Melhorias...................................186
Contabilidade Intermediária I...............................................................................
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Centro de Ensino Superior Dom Alberto
Plano de Ensino
Identificação
Curso: Ciências Contábeis
Disciplina: Contabilidade Agrária
Carga Horária (horas): 60
Créditos: 4
Semestre: 7º
Ementa
Organização Contábil Administrativa na atividade agrária. Contabilidade na agropecuária. Contabilidade na
pecuária. Sistemas de custos agrários. Tributos na atividade agrária. Plano de contas, fluxo de caixa,
escrituração.
Objetivos
Geral: Transmitir o conhecimento básico de Contabilidade Agrária ao aluno.
Específicos: Preparar os alunos para aplicarem o aprendizado teórico e prático nas empresas com
atividades rurais e agropecuárias.
Inter-relação da Disciplina
Horizontal: Relaciona-se com as demais disciplinas de caráter ordenado
Vertical: Relaciona-se com todas as disciplinas voltadas à Contabilidade, focando os alunos para o
agrobusiness de maneira integrada com as demais disciplinas específicas da Contabilidade.
Competências Gerais
Dominar conhecimentos necessários à execução das funções contábeis do seguimento econômico
específico.
Estar apto a implantar sistemas específicos de informação contábil e controle gerencial do segmento
agropecuário.
Competências Específicas
Ampliar conhecimentos de técnicas contábil específica para instrumento de gestão e produção de
incorporações destinadas a tomada de decisão.
Desenvolver senso crítico/analítico voltado para as ferramentas a serem utilizados nas avaliações
econômicas.
Habilidades Gerais
Executar funções contábeis específicas do segmento econômico.
Implantar e gerir sistemas de informação contábeis e gerenciais do segmento agropecuário.
Habilidades Específicas
Desenvolver raciocínio analítico através de casas do segmento específico.
Familiarizar-se com os cálculos e contabilização voltadas a uma análise setorial aprofundada.
Conteúdo Programático
PROGRAMA:
1. Organização contábil-administrativa
1.1. Importância da administração rural
1.2. Perfil contábil-administrativo do pequeno e médio produtor rural
2. Contabilidade na agropecuária
2.1. Atividade rural
2.2. Fluxo contábil na atividade agrícola
2.3. Depreciação, amortização e exaustão
2.3.1. Depreciação na agricultura
Missão: "Oferecer oportunidades de educação, contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes,
comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento regional”.
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2.3.2. Depreciação de implementos agrícolas
2.3.3. Depreciação na pecuária
3. Contabilidade da pecuária
3.1. Tratamento contábil de bezerros
3.2. Métodos de avaliação dos estoques
3.3. Método do custo histórico
3.4. Fluxo contábil no método do custo histórico
3.5. Mortes no rebanho
3.6. Método do valor de mercado
3.7. Fluxo contábil no método do valor de mercado
4. Sistema de custos
4.1. Custos na agropecuária
4.2. Definição e conceito de outras expressões de custo
4.3. Formas de apuração de custos
4.4. Centros de responsabilidade da empresa rural
5. Contabilidade de animais difíceis de ser inventariados
5.1. Contabilidade no contexto da criação e comercialização de pequeno animais
5.2. Manejo dos animais. Conhecimento do processo de criação (casos típicos)
5.3. Mensuração: como avaliar o ativo (estoques)
6. Tributos em agrobusiness
6.1. Tributação na agropecuária
6.2. ITR - Imposto sobre a propriedade territorial rural
6.3. Imposto sobre a renda
6.4. ICMS - Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços
transporte interestadual e intermunicipal e de comes cação
6.5. Outras contribuições
7. O fluxo de caixa no setor rural
7.1. Contabilidade à base do caixa (método de caixa) nos EUA
7.2. Regime de competência versus caixa
7.3. Demonstração do fluxo de caixa e sua importância na agropecuária quando integrada com o fluxo
econômico
7.4. Estrutura da demonstração do fluxo de caixa
7.5. Método direto
7.6. Método indireto
7.7. Análise do fluxo de caixa em negócios rurais
8. Plano de contas complemento para uma empresa agropecuária
8.1. Abrangência do plano de contas
8.2. Não-abrangência do plano de contas
8.3. Flexibilidade do plano de contas
8.4. Fins gerenciais e indicadores financeiros
8.5. Avaliação dos estoques
8.6. Apuração de custos
8.7. Fazenda x escritório
Estratégias de Ensino e Aprendizagem (metodologias de sala de aula)
Aulas expositivo-interativas. Seminários. Palestras. Visitas técnicas. Trabalhos individuais e em grupo.
Pesquisa e discussão de assuntos relacionados à disciplina.
Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem
A avaliação do processo de ensino e aprendizagem deve ser realizada de forma contínua, cumulativa e
sistemática com o objetivo de diagnosticar a situação da aprendizagem de cada aluno, em relação à
programação curricular. Funções básicas: informar sobre o domínio da aprendizagem, indicar os efeitos da
metodologia utilizada, revelar conseqüências da atuação docente, informar sobre a adequabilidade de
currículos e programas, realizar feedback dos objetivos e planejamentos elaborados, etc.
A forma de avaliação será da seguinte maneira:
1ª Avaliação
Missão: "Oferecer oportunidades de educação, contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes,
comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento regional”.
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–
Peso 8,0 (oito): Prova;
–
Peso 2,0 (dois): Trabalho constituído de questões inerentes ao conteúdo da disciplina a serem
respondidas fora da sala de aula e postadas no portal.
2ª Avaliação
Peso 8,0 (oito): Prova;
Peso 2,0 (dois): referente ao Sistema de Provas Eletrônicas – SPE (maior nota das duas provas do SPE)
Observação: As provas do SPE deverão ser realizadas até o dia 30/09/2010 (1ª prova SPE) e até o dia
30/11/2010 (2ª prova SPE), sendo obrigatória a realização de ao menos uma prova.
Avaliação Somativa
A aferição do rendimento escolar de cada disciplina é feita através de notas inteiras de zero a dez,
permitindo-se a fração de 5 décimos.
O aproveitamento escolar é avaliado pelo acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele
obtidos nas provas, trabalhos, exercícios escolares e outros, e caso necessário, nas provas substitutivas.
Dentre os trabalhos escolares de aplicação, há pelo menos uma avaliação escrita em cada disciplina no
bimestre.
O professor pode submeter os alunos a diversas formas de avaliações, tais como: projetos, seminários,
pesquisas bibliográficas e de campo, relatórios, cujos resultados podem culminar com atribuição de uma
nota representativa de cada avaliação bimestral.
Em qualquer disciplina, os alunos que obtiverem média semestral de aprovação igual ou superior a sete
(7,0) e freqüência igual ou superior a setenta e cinco por cento (75%) são considerados aprovados.
Após cada semestre, e nos termos do calendário escolar, o aluno poderá requerer junto à Secretaria-Geral,
no prazo fixado e a título de recuperação, a realização de uma prova substitutiva, por disciplina, a fim de
substituir uma das médias mensais anteriores, ou a que não tenha sido avaliado, e no qual obtiverem como
média final de aprovação igual ou superior a cinco (5,0).
Sistema de Acompanhamento para a Recuperação da Aprendizagem
Serão utilizados como Sistema de Acompanhamento e Nivelamento da turma os Plantões Tira-Dúvidas que
são realizados sempre antes de iniciar a disciplina, das 18h30min às 18h50min, na sala de aula.
Recursos Necessários
Humanos
Professor.
Físicos
Laboratórios, visitas técnicas, etc.
Materiais
Recursos Multimídia.
Bibliografia
Básica
MATTOS, Zilda Paes de Barros. Contabilidade Financeira Rural. São Paulo: Atlas, 1999.
MARION. José Carlos. Contabilidade Rural. São Paulo: Atlas, 2005.
________. Contabilidade e Controladoria em Agribusiness. São Paulo: Atlas, 1996.
CREPALDI. Silvio Aparecido. Contabilidade Rural. São Paulo: Atlas, 1998.
FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS CONTÁBEIS, ATUARIAIS E FINANCEIRAS, Manual de
Contabilidade por Ações: aplicável às demais sociedades. São Paulo: Atlas, 2003.
Complementar
GRECO, Alvísio. AREND, Lauro Roberto. Contabilidade: Teoria e Práticas Básicas. SP: Sagra-DC
Luzzatto, 1998.
ARAÚJO, Massilon Justino de. Fundamentos em agronegócios. São Paulo: Atlas, 2005.
BARBOSA, Jairo Silveira. Administração rural a nível de fazendeiro. São Paulo: Nobel, 1983.
BATALHA, Mario Otávio (coord.). Gestão Agroindustrial. 3.ed., vol. 2, São Paulo: Atlas, 2001.
Missão: "Oferecer oportunidades de educação, contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes,
comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento regional”.
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SANTOS, Gilberto José dos, et al. Administração de Custos na Agropecuária. 3.ed. São Paulo: Atlas,
2002.
Periódicos
IOB
Gazeta Mercantil
Jornal do Comércio
Sites para Consulta
http://www.crcrs.org.br
http://www.cfc.org.br
Outras Informações
Endereço eletrônico de acesso à página do PHL para consulta ao acervo da biblioteca:
http://192.168.1.201/cgi-bin/wxis.exe?IsisScript=phl.xis&cipar=phl8.cip&lang=por
Missão: "Oferecer oportunidades de educação, contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes,
comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento regional”.
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Cronograma de Atividades
Aula
Consolidação
Avaliação
Conteúdo
Procedimentos
Organização
contábil-administrativa:
importância
da
administração rural; perfil contábil-administrativo do pequeno
e médio produtor.
Contabilidade na agropecuária: atividade rural; fluxo contábil
na atividade agrícola; depreciação, amortização, exaustão;
depreciação na agricultura; depreciação de implementos
agrícolas; depreciação na pecuária.
Contabilidade da pecuária: tratamento contábil de bezerros;
métodos de avaliação dos estoques; método do custo
histórico; fluxo contábil no método do custo histórico; mortes
no rebanho; método do valor de mercado; fluxo contábil no
método do valor de mercado.
Estudo dirigido
1ª
2ª
3ª
4ª
5ª
6ª
7ª
1
1
SISTEMA DE CUSTOS: custos na agropecuária; definição e
conceito de outras expressões de custo; formas de apuração
de custos; centros de responsabilidade da empresa rural.
CONTABILIDADE DE ANIMAIS DIFÍCEIS DE SER
INVENTARIADOS: contabilidade no contexto da criação e
comercialização de pequeno animais; manejo dos animais;
conhecimento do processo de criação (casos típicos);
mensuração: como avaliar o ativo (estoques).
TRIBUTOS EM AGRIBUSINESS: tributação na agropecuária;
ITR - Imposto sobre a propriedade territorial rural; imposto
sobre a renda; ICMS - Imposto sobre operações relativas à
circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços
transporte interestadual e intermunicipal e de comercialização
Consolidação e Sistematização dos Conteúdos da 1a
Avaliação
Primeira Avaliação.
O FLUXO DE CAIXA NO SETOR RURAL: contabilidade à
base do caixa (método de caixa) nos EUA; regime de
competência versus caixa; demonstração do fluxo de caixa e
sua importância na agropecuária quando integrada com o
fluxo econômico; estrutura da demonstração do fluxo de
caixa; método direto; método indireto; análise do fluxo de
caixa em negócios rurais
PLANO DE CONTAS COMPLEMENTO PARA UMA
EMPRESA AGROPECUÁRIA: abrangência do plano de
contas; não-abrangência do plano de contas; flexibilidade do
plano de contas; fins gerenciais e indicadores financeiros;
avaliação dos estoques; apuração de custos; fazenda x
escritório.
Prática Contábil (escrituração contábil)
8ª
9ª
10ª
Prática Contábil (escrituração contábil)
11ª
12ª
2
2
3
AE
QG, AP, DS,
LB
AE
QG, AP, DS,
LB
AE
QG, AP, DS,
LB
AE
QG, AP, DS,
LB
AE
QG, AP, DS,
LB
AE
QG, AP, DS,
LB
AE
AE
QG, AP, DS,
LB
QG, AP, DS,
LB
AE
QG, AP, DS,
LB
AE
QG, AP, DS,
LB
AE
AE
Prática Contábil (escrituração contábil)
13ª
QG, AP, DS,
LB
AE
AE
Prática Contábil (escrituração contábil)
Recursos
AE
Consolidação e Sistematização dos Conteúdos da 2a
Avaliação
Segunda Avaliação.
AE
Avaliação Substitutiva.
AE
AE
QG, AP, DS,
LB
QG, AP, DS,
LB
QG, AP, DS,
LB
QG, AP, DS,
LB
QG, AP, DS,
LB
QG, AP, DS,
LB
QG, AP, DS,
LB
Legenda
Código
AE
TG
TI
SE
PA
Descrição
Aula expositiva
Trabalho em grupo
Trabalho individual
Seminário
Palestra
Código
QG
RE
VI
DS
FC
Descrição
Quadro verde e giz
Retroprojetor
Videocassete
Data Show
Flipchart
Código
LB
PS
AP
OU
Descrição
Laboratório de informática
Projetor de slides
Apostila
Outros
Missão: "Oferecer oportunidades de educação, contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes,
comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento regional”.
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
Prof. Antonio Osório Gonçalves
Primeira Aula
Testes
Em cada teste há apenas uma alternativa correta; identifique-a:
1.Como exemplo de atividade agrícola temos:
( x) a) Hortaliças
( ) b) Avicultura
( ) c) Moagem do trigo
( ) d) Metalúrgica
2. Como exemplo de atividade zootécnica temos:
( ) a) Hortaliças
(x ) b) Avicultura
( ) c) Moagem do trigo
( ) d) Metalúrgica
3. Como exemplo de atividade agroindustrial temos:
( ) a) Hortaliças
( ) b) Avicultura
( x ) c) Moagem do trigo
( ) d) Metalúrgica
4. Como exemplo de atividade pecuária temos:
( ) a) Hortaliças
( ) b) Avicultura
( ) c) Moagem do trigo
( x) d) Ovinocultura
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5. A atividade pecuária de maior significação econômica é:
( x ) a) Bovinocultura
( ) b) Suinocultura
( ) c) Caprinocultura
( ) d) Eqüinocultura
6. A Contabilidade Agropecuária é aplicada:
( ) a) Apenas às empresas agrícolas
( ) b) A todas as empresas rurais
( x) c) Apenas às empresas agropecuárias
( ) d) Apenas às empresas zootécnicas
7. A Contabilidade Rural é aplicada:
( ) a) Apenas às empresas agrícolas
( x ) b) A todas as empresas rurais
( ) c) Apenas às empresas pecuárias
( ) d) Apenas às empresas zootécnicas
8. As empresas agropecuárias constituídas na forma de S.A. são:
( ) a) Sociedade de Amigos de Bairro
( ) b) Sociedade camuflada
( x) c) Sociedade empresária
( ) d) Sociedade anormal
9. A fixação do ano agrícola é importante para:
( ) a) Determinar o plano de contas
( ) b) Determinar a atividade operacional
( ) c) Determinar os planos da empresa
( x ) d) Determinar o exercício social
10. Numa atividade agrícola, com diversas culturas em períodos de colheitas diferentes, prevalece o
ano agrícola com base em:
( ) a) Cultura permanente ( cultura que proporciona várias colheitas)
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( ) b) Cultura temporária ( cultura anual, uma só colheita )
( x ) c) Participação econômica de cada cultura
( ) d) Tempo de colheita
Exercícios
1. A Fazenda Santo Agostinho S.A. tem diversas culturas, com a seguinte participação no
faturamento total:
Milho – colheita em novembro/dezembro
Fumo – colheita em abril/maio
Feijão – colheita em março
Uva – colheita em janeiro/fevereiro
Cana-de-açúcar – colheita em março/abril
Café – colheita em julho/agosto
Outras culturas
8%
10%
10%
22%
30%
15%
5%
Qual seria o melhor mês para o encerramento do balanço (exercício social) diante da Teoria da
Contabilidade?
R – 30 de abril ou 31 de maio – quando se encerra a colheita da cana-de-açúcar por se tratar
da cultura de maior representatividade econômica (de acordo com a determinação da legislação).
2. Explique as diferenças básicas, na agropecuária, entre:
a) Conceitos de Contabilidade:
Contabilidade Rural – É o ramo da contabilidade geral aplicado às empresa rurais;
Contabilidade Agropecuária – é o ramo da contabilidade geral aplicado às empresas
agropecuárias;
Contabilidade Agrícola - ........................
Contabilidade Agrária - .........................
b) Sociedades:
- Empresária – empresas agropecuárias
- Não Empresárias – empresário rural; produtor rural autônomo.
c) Forma jurídica de exploração:
- Pessoa Física
- Pessoa Jurídica
d) Capital:
- Capital Fundiário (recursos permanentes)
- Capital de Exercício (recursos circulantes)
e) Formas de Exploração da Terra:
- Parcerias;
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- Arrendamentos;
- Comodato;
- Condomínio.
3. Constantino Ribeiro e Idelfonso Cabral resolvem constituir uma atividade agropecuária
cujo objeto social é a produção do sêmem extraído de gado de raça pura. A venda de
sêmem será em qualquer mês do ano, já que serão adquiridos equipamentos de
congelamento e armazenamento deste produto. Planejam vender anualmente um
montante superior a 5.000 UFIR (pequeno produtor). Se os empreendedores optam por
pessoa jurídica constituirão uma sociedade por cota de responsabilidade limitada, já que
essa é menos onerosa, em termos de obrigações sociais, que a sociedade anônima.
Com base nestas informações, responder às questões:
a) Pode-se dizer que a atividade será uma empresa rural?
R – A produção de sêmen é considerada atividade rural.
b) Em que campo de atividade poderia ser enquadrada tal empresa?
R – Atividade Zootécnica.
c) Pela teoria da contabilidade, qual seria o melhor período para estabelecer como exercício
social?
R – será 31/12 em razão da linearidade das vendas.
d) Qual a forma jurídica de exploração recomendada: pessoa física ou jurídica?
R - Por se tratar de sociedade entre duas pessoas, a forma mais indica é Pessoa Jurídica.
e) Se pessoa jurídica, a empresa será sociedade empresária ou há outras possibilidades?
R – Sociedade Empresária por quotas de responsabilidade limitada.
Informação Importante: qualquer tipo de empresa rural, seja familiar ou patronal, é integrada por um
conjunto de recursos, denominados FATORES DE PRODUÇÃO. São três os fatores de produção: 1)
a terra; 2) o capital; 3) o trabalho.
Administração Rural – O conhecimento das condições de mercado e dos recursos naturais dá ao
produtor rural os elementos básicos para o desenvolvimento de sua atividade econômica. Cabe a ele
agora decidir o quê, quanto e como produzir, controlar a ação após iniciar a atividade e, por
último, avaliar os resultados alcançados e compará-los com os previstos inicialmente.
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
Curso: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
CONTABILIDADE AGRÁRIA
01
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
CONTABILIDADE AGRÍCOLA
13
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
CULTURAS TEMPORÁRIAS
CULTURAS PERMANENTES
14
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
CULTURAS TEMPORÁRIAS
*São aquelas sujeitas ao replantio após a colheita
•Seu período de vida é curto
Exemplos
•Soja
• Milho
• Arroz
• Feijão
15
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
CULTURAS TEMPORÁRIAS
ATIVO CIRCULANTE
Culturas Temporárias em Formação
Arroz
Feijão
Soja
Milho
CUSTOS
(gastos identificáveis direta
ou indiretamente com as culturas)
- sementes
- mudas
- energia elétrica
- inseticidas
- outros gastos
- fertilizantes
- mão-de-obra e encargos
- combustíveis
- depreciação
- colheita
Debita-se: Culturas Temporárias em Formação
Credita-se: Caixa ou Contas a Pagar ou Fornecedores
Observações:
Culturas diferentes: milho, soja e feijão os custos indiretos devem ser rateados entre cada
uma das culturas, através de por exemplo: Nº de horas de trabalho dos funcionários
Nº de horas utilizadas pelos tratores
E AS DESPESAS ?????????????
16
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
E AS DESPESAS ?????????????
São gastos não identificáveis com as culturas:
- despesas de vendas (propaganda, comissões de vendedores, armazenamento , ...)
- despesas administrativas (honorários diretores, pessoal do escritório, ...)
- despesas financeiras (juros, variações monetárias, ...)
São apropriadas diretamente no Resultado do Exercício
Debita-se: Despesas XXX,YYY,ZZZ
Credita-se: Caixa ou Contas a Pagar ou Fornecedores
17
Aguardar uma
melhor oportunidade
para a venda
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
APÓS A COLHEITA
Debita-se: Produtos agrícolas
Credita-se: Culturas Temporárias em Formação
ATIVO CIRCULANTE
Produtos Agrícolas
Arroz
Feijão
Soja
Milho
CUSTOS
(de acabamento do produto
ou para deixá-lo em condições de ser vendido)
- beneficiamento
- acondicionamento
- silagem
- congelamento
Debita-se: Produtos Agrícolas
Credita-se: Caixa ou Contas a
Pagar ou Fornecedores
E AS VENDAS ?????????????
18
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
E AS VENDAS ?????????????
Debita-se: Caixa ou Duplicatas a Receber
Credita-se: Receitas de Vendas
Debita-se: Custos dos Produtos Vendidos
Credita-se: Produtos Agrícolas
19
LUCRO
BRUTO
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
CULTURAS PERMANENTES
* São aquelas que permanecem vinculadas ao solo e
Proporcionam mais de uma colheita ou produção
* Normalmente possuem duração mínima de 4 anos
Exemplos:
* Citricultura (laranja, limão)
* Cafeicultura
* cana-de-açúcar
* Oleicultura (Oliveira)
* Frutas Arbóreas (maçã, pêra, goiaba)
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
CULTURAS PERMANENTES
ATIVO PERMANENTE
Imobilizado
Culturas Permanentes em Formação
Café
Algodão
Laranja
CUSTOS
(gastos identificáveis direta
ou indiretamente com as culturas)
- adubação
- fungicidas
- manutenção
- Serviços terceiros
- mudas
- formicidas
- herbicidas
- seguros
- irrigação
- depreciação
- forragem
- mão-de-obra
- Preparo do solo
- sementes
- produtos químicos
- outros gastos
Debita-se: Culturas Permanentes em Formação
Credita-se: Caixa ou Contas a Pagar ou Fornecedores
Observações:
Culturas diferentes: café, pêra e maçã os custos indiretos devem ser rateados entre cada
uma das culturas, através de por exemplo: Nº de horas de trabalho dos funcionários
Nº de horas utilizadas pelos tratores
E AS DESPESAS ?????????????
21
Página 26 / 190
CONTABILIDADE AGRÁRIA
E AS DESPESAS ?????????????
São gastos não identificáveis com as culturas:
- despesas de vendas (propaganda, comissões de vendedores, armazenamento , ...)
- despesas administrativas (honorários diretores, pessoal do escritório, ...)
- despesas financeiras (juros, variações monetárias, ...)
São apropriadas diretamente no Resultado do Exercício
Debita-se: Despesas XXX,YYY,ZZZ
Credita-se: Caixa ou Contas a Pagar ou Fornecedores
22
Página 27 / 190
CONTABILIDADE AGRÁRIA
APÓS A CULTURA JÁ ESTAR FORMADA
Debita-se: Culturas Permanentes Formadas
Credita-se: Culturas Permanentes em Formação
ATIVO PERMANENTE
Imobilizado
Café
Laranja
Pêra
Limão
CUSTOS
(se forem aplicados recursos
Para a melhoria da produtividade ou aumento
Da vida útil da cultura)
- devem ser contabilizados no IMOBILIZADO
- serão passíveis de depreciação ou exaustão
Debita-se: Culturas
Permanentes Formadas
Credita-se: Caixa ou Contas a
Pagar ou Fornecedores
SE AS CULTURAS JÁ ESTÃO FORMADAS (PÉS DE LARANJA) INICIA-SE
O PROCESSO DE COLHEITA DOS FRUTOS 23
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
PERÍODO: DESDE A FLORAÇÂO ATÉ A COLHEITA
ATIVO CIRCULANTE
CUSTOS
Colheitas em Andamento
(Permanente)
Café
Algodão
Laranja
- produtos químicos
- irrigação
- combate às formigas - mão-de-obra e encargos
- seguros
- Secagem de colheitas
- serviços de terceiros - outros gastos
- depreciação culturas Permanentes Formadas
Debita-se: Colheitas em andamento
Credita-se: Caixa ou Contas a Pagar ou Fornecedores
Observações:
a) Custos Indiretos
b) Despesas
24
Idem Culturas Temporárias
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
APÓS A COLHEITA
Debita-se: Produtos agrícolas
Credita-se: Colheitas em Andamento
ATIVO CIRCULANTE
Produtos Agrícolas
Arroz
.....
Café
Laranja
CUSTOS
(de acabamento do produto
ou para deixá-lo em condições de ser vendido)
- beneficiamento
- acondicionamento
- silagem
- congelamento
Debita-se: Produtos Agrícolas
Credita-se: Caixa ou Contas a
Pagar ou Fornecedores
AS VENDAS: IDEM CULTURAS TEMPORÁRIAS
25
Página 30 / 190
CONTABILIDADE AGRÁRIA
ALGUMAS OBSERVAÇÕES
* Perdas Extraordinárias
* Despesas Financeiras
* Início da atividade agrícola e Gastos Pré-operacionais
* Culturas novas em empresas agrícolas já existentes
* Desmatamento, destocamento ou outras melhorias do solo
26
Página 31 / 190
CONTABILIDADE AGRÁRIA
Perdas Extraordinárias = Involuntárias
* Incêndios, geadas, granizo, secas, inundações, etc.
perda da capacidade total ou parcial
baixa do AP (mesmo se seguradas)
Debita-se: Perdas Culturas
Permanentes (Despesa NOP)
Credita-se: Culturas Permanentes
em Formação e/ou Formada
* frustração ou retardamento de safra: não são perdas extraordinárias: Não há BAIXA de AP
* perdas normais, inerentes à própria plantação: previsíveis : Não há BAIXA de AP
27
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
Despesas Financeiras
Capital de
giro
Financiamento
para custeio
• Por exemplo:
Financiamento no ano agrícola de 1999 para aplicação na safra do ano agrícola 2000:
Quando contabilizar as despesas financeiras (Juros) ????
1) Proporcionalmente aos meses de cada ano agrícola
2) No ano agrícola de 2000, para confrontar com as receitas da safra do mesmo ano
“Princípio da Confrontação de Receitas e Despesas”
28
Página 33 / 190
CONTABILIDADE AGRÁRIA
Início da Atividade Agrícola (Cultura Permanente em Formação)
1ª Cultura
* Período mais longo (formação , crescimento e manutenção)
* Chamado de Período Pré-operacional, porém não existem nem receitas nem despesas
Operacionais e, conseqüentemente não existe RESULTADO (DRE)
* Todos os gastos são lançados no ATIVO PERMANENTE - IMOBILIZADO
Gastos Pré-operacionais
* Não são identificados diretamente como as culturas
* Exemplos: despesas de propaganda, administrativas, financeiras, constituição da empresa e
pesquisa e estudo de viabilidade econômica.
* Todos os gastos são lançados no ATIVO PERMANENTE - DIFERIDO
A partir da 1ª colheita
Prazos: mínimo de 5 e
máximo de 10 anos
29
Amortização
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
Culturas novas em empresas agrícolas já existentes
Custos: Culturas Permanentes em Formação
NOVO
PROJETO
ATIVO PERMANENTE - IMOBILIZADO
Despesas Operacionais
a) Atividades já existentes: DESPESAS DO PERÍODO
b) Novo projeto: DESPESAS PRÉ-OPERACIONAIS – AP DIFERIDO
se não forem de valores relevantes: despesas do período
30
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
Prof. Antonio Osório Gonçalves
Segunda Aula
Testes
1. Cana-de-açúcar é:
( ) a) Cultura temporária
( ) b) Cultura em erradicação
( X) c) Cultura permanente
( ) d) Cultura flutuante
2. Milho é:
(X) a) Cultura temporária
( ) b) Cultura em erradicação
( ) c) Cultura permanente
( ) d) Cultura flutuante
3. Cultura temporária em formação é classificada como:
(X ) a) Estoque
( ) b) Investimento
( ) c) Imobilizado
( ) d) Diferido
4. Cultura permanente em formação é classificada como:
( ) a) Estoque
( ) b) Investimento
( X) c) Imobilizado
( ) d) Diferido
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5. Mão-de-obra na plantação de qualquer cultura é:
( ) a) Despesa
(X) b) Custo
( ) c) Perda
( ) d) Patrimônio Líquido
6. Juros de financiamento agrários são considerados:
(X) a) Despesa
( ) b) Custo
( ) c) Ativo Permanente
( ) d) Patrimônio Líquido
7. Cultura permanente formada é considerada:
( ) a) Despesa
( ) b) Custo
(X) c) Ativo Imobilizado
( ) d) Patrimônio Líquido
8. Cultura temporária colhida e não vendida é considerada:
( ) a) Despesa
( ) b) Custo
(X) c) Ativo Circulante
( ) d) Patrimônio Líquido
9. O lucro agropecuário será contabilizado como::
( ) a) Despesa
( ) b) Custo
( ) c) Ativo Realizável a Longo Prazo
(X) d) Patrimônio Líquido
10. Inundações, incêndios, geadas são considerados:
( ) a) Custo
(x) b) Perda
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( ) c) despesa
( ) d) Ganho
Exercícios
1. A Cia. Milharal prepara muitos hectares para plantar milho doce, voltado para produtos
alimentícios. Sabendo-se que o ciclo vegetativo do milho não ultrapassa 180 dias, que o
período de semeadura será entre setembro e novembro, que o ano agrícola,
conseqüentemente o exercício social, está fixado para 31/3, os custos para a referida cultura
foram:
Cultura do milho de setembro a janeiro
Em R$ mil
Adubo..............................................................................................................
58.000
Semente ........................................................................................................
122.800
Outros custos ...............................................................................................
36.000
Mão-de-obra- serviços de terceiros :
lavra, plantação, desbaste, capina, colheita.............................................
21.000
debulha (destacar o grão da espiga)
de janeiro a março
Armazenamento em paiol (dois meses – aluguel)
4.200
6.500
A colheita totalizou 20.400 sacas; em 25/3 a produção foi totalmente vendida, a vista, a R$
20,00 a saca. Considerando-se que todos os custos acima foram a vista, que a empresa
contraiu despesas operacionais no período, também a vista, no total de R$ 120.060,00, apurar
o Lucro Operacional do período, sabendo-se que a situação patrimonial ao final de agosto
era:
Página 38 / 190
Em R$ mil
ATIVO
Circulante
Disponível
Cultura em formação
Produtos agrícolas
Permanente
Imobilizado
1.800.000
Total
2.335.000
510.000
-0–
25.000
PASSIVO e PL
Circulante
Patrimônio Líquido
Capital
Lucros Acumulados
Total
- 0–
2.000.000
335.000
2.335.000
2.335.000
Observações:
a) Como nesse exercício se solicita apenas o Lucro Operacional, não será feita a Provisão para
Imposto de Renda.
Pede-se: contabilizar as operações apresentadas e apresentar as demonstrações financeiras.
1 – pela aquisição de insumos
Cultura Temporária Em Formação- Milho Doce
D – Adubos
58.000,00
D – Sementes
122.800,00
D – Outros Custos
36.000,00
C – Caixa
216.800,00
2 - Utilização de mão-de-obra de terceiros
Cultura Temporária em Formação – Milho Doce
D – Lavra, Plantação, Capinas e Colheita
D – Debulha
21.000,00
4.200,00
C – Caixa
25.200,00
3 – transferência da cultura em formação em estoques
D – Produtos Agrícolas – Milho Doce
242.000,00
C – adubos
58.000,00
C – sementes
122.800,00
C – outros custos
C – lavra, plantação, capinas e colheita
36.000,00
21.000,00
Página 39 / 190
C – debulha
4.200,00
4 – pelo armazenamento dos produtos agrícolas
D – produtos agrícolas – milho doce
6.500,00
C – caixa
6.500,00
5 – houveram despesas operacionais de 120.060,00
Despesas Operacionais
120.060,00
A Caixa
120.060,00
6 – vendida a produção de 20.400 sacas a R$ 20,00 a saca
Caixa
408.000,00
A Vendas a Vista de Milho Doce
408.000,00
7 – transferência do Custo do Produto Vendido
CPV
248.500,00
A Produtos Agrícolas – Milho Doce
248.500,00
________________
b) O estoque de produtos agrícolas no valor de R$ 25.000.000 deve permanecer no balanço.
Para esse item não se dará tratamento mais aprofundado.
c) Está-se admitindo que não houve depreciação e que todo o Imobilizado é composto de terras.
d) Se se quiser descer a um nível de maior detalhe, pode-se abrir uma conta intermediária entre
“Cultura em Formação” e “Produtos Agrícolas”, com o título “Cultura (ou Produtos) em
Beneficiamento”, em que se tem o gasto de mão-de-obra para a debulha.
Página 40 / 190
e) Normalmente, no encerramento do Balanço Patrimonial, o saldo da conta “Cultura em
Formação” é zero, pois o balanço é levantado após a colheita (ano agrícola). Pode ocorrer em
situações em que haja cultura secundária em formação, por ocasião do ano agrícola da
cultura principal.. Todavia, o valor da cultura em formação deverá ser pouco relevante.
ATIVO
PASSIVO
Caixa
549.440,00
Capital
2.000.000,00
Produtos Agrícolas
25.000,00
Lucros Acumulados
Imobilizado
1.800.000,00
2.374.440,00
2.374.440,00
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Receita Operacional
408.000,00
(-) Custo dos Produtos Vendidos
248.500,00
LUCRO BRUTO
159.500,00
Despesas Operacionais
120.060,00
LUCRO OPERACIONAL
374.440,00
39.440,00
Página 41 / 190
2. A Cia. PUC Agropecuária apresentou os seguintes gastos para a cultura em formação da
maçã:
Em $ mil
Destoca, limpeza do solo .....................................................................................
10.800
Adubação e preparo para plantio .........................................................................
1.200
Mudas ..................................................................................................................
6.000
Mão-de-obra geral ................................................................................................
16.000
Tratamento fitossanitário .....................................................................................
4.000
Nesse período, o exercício é encerrado. No período seguinte há novos gastos:
Em R$ mil
Manutenção da cultura em crescimento ..........................................................................
5.000
Mão-de-obra ..........................................................................................................................12.000
Outros gastos ........................................................................................................................ 10.000
Novamente , o período é encerrado.
Está prevista uma colheita anual de maçã durante 20 anos. Na primeira colheita, os gastos sem
amortização foram de R$ 38.000,00
Evidenciar no grupo Estoque e Imobilizado os dados apresentados, considerando a primeira
colheita terminada e não vendida.
A – Cultura em Formação da Maçã – Primeiro Período
Destoca e limpeza do solo
10.800,00
Adubação e preparo para plantio
1.200,00
Mudas
6.000,00
Mão de obra em geral
16.000,00
Tratamento fitossanitário
4.000,00
Total
38.000,00
B – Gastos do Segundo Período
Manutenção da cultura em crescimento
5.000,00
Mão de obra
12.000,00
Outros gastos
10.000,00
Página 42 / 190
Total do Período
27.000,00
Total Acumulado
65.000,00
C – Amortização na primeira colheita
5% x 65.000,00
3.250,00
D - VALOR DO GRUPO IMOBLIZADO
61.750,00
E – Valor do Estoque
Amortização do período
Gastos com a primeira colheita
3.250,00
38.000,00
VALOR DOS ESTOQUES DE MAÇÃ
41.250,00
3. A Fazenda Grande S.A. apresenta o seguinte Balanço Patrimonial em 31-12-X8:
Em $ mil
ATIVO
Circulante
Disponível
Insumos
Prod. agrícolas
Permanente
Imobilizado
Terras
Cafeeiro
Trator
Bens de escritório
Total
PASSIVO
100
800
4.000
4.900
14.100
10.000
2.000
4.000
30.000
35.000
Circulante
Fornecedores
Impostos a Pagar
Contas a Pagar
Patrimônio Líquido
Capital
Res. Capital
Res. Legal
Res. Reavaliação
Lucros Acumulados
Total
4.000
1.000
500
5.500
20.000
5.000
1.000
2.000
1.500
29.500
35.000
São efetuadas as seguintes operações a partir de 1º - 01-X9:
1) Início do plantio da soja, cujos custos iniciais são:
•
Insumo ( constante em estoque)
R$
700,00
•
Adubos adquiridos a prazo
R$ 1.800,00
•
Mão-de-obra paga
R$
80,00
•
Outros custos
R$
420,00
Página 43 / 190
D – Cultura Temporária em Formação
700,00
C - Insumos
D – Cultura Temporária em Formação
700,00
1.800,00
C – Fornecedores
D – Cultura Temporária em Formação
1.800,00
80,00
C – Caixa
D – Cultura Temporária em Formação
80,00
420,00
C – Caixa
420,00
Para suportar “Outros Custos” foi obtido um empréstimo de R$ 500,00 para pagar em 14-01X10, com juros totais de 50% ao ano, sendo devolvido junto com o principal.
D – Caixa
500,00
C – Empréstimos a Pagar
D – Despesas de Juros
500,00
250,00
C – Empréstimos a Pagar
250,00
2) Foi vendida metade da colheita do café, a vista, constante no Estoque, por R$ 6.000,00
D – Caixa
6.000,00
C – Receita de Vendas
D – C.P.V
6.000,00
2.000,00
C – Produtos Agrícolas
2.000,00
3) A empresa iniciou a colheita da próxima safra de café, tendo os seguintes custos:
•
Mão-de-obra paga
R$ 1.500,00
•
Outros custos a vista
R$ 1.400,00
D – Colheita em andamento
2.900,00
Página 44 / 190
C – Caixa
2.900,00
4) A depreciação do trator é distribuída: metade para soja e metade para a colheita do café, já que
ele é usado na manutenção e na colheita.
D – Cultura Temporária em Formação
500,00
D – Colheita em Andamento
500,00
C – Depreciação Acumulada Trator
1.000,00
5) Os valores brutos do Imobilizado são:
Terrenos
Valor Total
(-)
Cafeeiros
14.100,00
Deprec.
D – Colheita em Andamento
4.000,00
5.000,00
(10.000,00)
(2.000,00)
(1.000,00)
0
5% a.a.
1.000,00
1.000,00
500,00
C – Depreciação Acumulada de Bens de Escritório
500,00
7) As Despesas Operacionais a vista, além dos juros, são:
Vendas (ocorreram após o item “b” abaixo)
R$ 1.200,00
Administrativa ( não inclui depreciação)
R$
D – Despesas de Vendas
Escritório
20.000,00
C – Amortização Acumulada do Cafeeiro
D – Despesa de Depreciação
Bens de
-
Acumulada
Taxa Deprec.
Tratores
1.200,00
800,00
25% a.a.
10% a.a.
Página 45 / 190
C – Caixa
D – Despesas Administrativas
1.200,00
800,00
C – Caixa
800,00
Considerando que a empresa não fez correção monetária está isenta de Imposto de Renda,
pede-se:
a) Os lançamentos contábeis em razonetes, sabendo-se que os custos finais, a vista, foram:
Soja:
Café (colheita):
R$ 1.080,00
R$
950,00
Obs.: A empresa ainda não constituiu nova reserva.
D – Cultura Temporária Em Formação
1.080,00
C – Caixa
D – Colheita em Andamento
1.080,00
950,00
C – caixa
950,00
b) Apurar o Resultado do Período, sendo que 1/3 da soja colhida foi vendida a vista por
R$ 5.000,00
D – Caixa
5.000,00
C – Vendas a Vista
D – Produtos Agrícolas
5.000,00
4.580,00
C – Cultura Temporária em Formação
d – Produtos Agrícolas
4.580,00
5.350,00
c – Colheita em Andamento
D–CPV
5.350,00
1.526,67
C – Produtos Agrícolas
1.526,67
LANÇAMENTOS DE APURAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO
D – Receitas com vendas
11.000,00
C – Resultado do Exercício
D – Resultado do Exercício
C – CPV
11.000,00
3.526,67
3.526,67
Página 46 / 190
D – Resultado do Exercício
1.200,00
C – Despesas de Vendas
1.200,00
D – Resultado do Exercício
800,00
C – Despesas Administrativas
800,00
D – Resultado do Exercício
500,00
C – Despesas com Depreciação
D – Resultado do Exercício
500,00
250,00
C – Despesas de Juros
250,00
RESULTADO DO EXERCÍCIO
11.000,00
3.526,67
1.200,00
800,00
500,00
250,00
6.276,67
11.000,00
4.723,33
4.723,33
D – Resultado do exercício
4.723,33
C – Lucros acumulados
4.723,33
c) Apresentar o Balanço patrimonial e a DRE, sabendo-se que não houve mais venda de café,
embora a colheita já esteja terminada. A colheita de soja ainda não foi concluída.
ATIVO
CAIXA
INSUMOS
PRODUTOS
AGRÍCOLAS – CAFÉ
PRODUTOS
AGRÍCOLAS - SOJA
TERRAS
CAFEEIRO
7.350,00
PASSIVO
FORNECEDORES
5.800,00
IMPOSTOS
A 1.000,00
PAGAR
CONTAS A PAGAR
500,00
3.053,33
EMPRÉSTIMOS
14.100,00
20.000,00
CAPITAL
RESERVAS
CAPITAL
4.170,00
100,00
750,00
20.000,00
DE 5.000,00
Página 47 / 190
TRATORES
4.000,00
BENS
DE 5.000,00
ESCRITÓRIO
AMORTIZAÇÃO
(11.000,00)
CAFEEIRO
DEPRECIAÇÃO DE (3.000,00)
TRATORES
DEPRECIAÇÃO
(1.500,00)
ACUM. DE BENS DE
ESCRITÓRIO
42.273,33
RESERVA LEGAL
1.000,00
RESERVA
DE 2.000,00
REAVALIAÇÕES
LUCROS
6.223,33
ACUMULADOS
42.273,33
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Receita OPERACIONAL
(-) cpv
LUCRO BRUTO
(-) Despesas de Vendas
(-) Despesas Administrativas
(-) Despesas com Depreciação
(-) Despesas Financeiras
LUCRO LÍQUIDO
11.000,00
3.526,67
7.473,33
1.200,00
800,00
500,00
250,00
4.723,33
Página 48 / 190
CONTABILIDADE AGRÁRIA
Curso: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
CONTABILIDADE AGRÁRIA
01
Página 49 / 190
CONTABILIDADE AGRÁRIA
CONTABILIDADE PECUÁRIA
32
Página 50 / 190
CONTABILIDADE AGRÁRIA
ATIVO
CIRCULANTE
Pecuária
de Corte
“abate”
CRIA
RECRIA
ENGORDA
Atividade básica é a
produção de bezerros
que só serão vendidos
após o desmame
(normal: 1 por ano)
Bezerro adquirido, produção
e a venda do novilho magro
para engorda
Novilho magro adquirido
produção e a venda do
novilho gordo
NOVILHO MAGRO
NOVILHO GORDO
BEZERRO
Pode-se separar alguns animais para reprodução AP
33
Página 51 / 190
CONTABILIDADE AGRÁRIA
GADO BOVINO
a)
b)
c)
Bezerros
Novilhos Magros
Novilhos Gordos
ATIVO CIRCULANTE
ESTOQUE
VENDA
ATIVO
PERMANENTE
REPRODUÇÃO
GADO BOVINO
a)
b)
c)
Reprodutores
Matrizes
Trabalho
Para transferência de gado destinado à venda para a reprodução, ou seja do Ativo
Circulante para o Ativo Permanente deve-se ter certeza de sua QUALIDADE
CURTO OU LONGO PRAZO NA PECUÁRIA
Curto Prazo é igual ao seu ciclo operacional, em média 3 a 4 anos
34
Página 52 / 190
CONTABILIDADE AGRÁRIA
PASTAGENS (classificadas no Ativo Permanente – Imobilizado)
1) Natural
São áreas de boa cobertura vegetal (potencial natural)
2) Artificial
Exigem preparação do solo através de destocamentos,
aração, adubação, gradagem, plantação e semeadura
Tipos:
Gramíneas: capim-colonião, capim-gordura
Leguminosas: alfafa
Cactáceas: mandacaru
Outras: Mandioca, batata-doce
35
Página 53 / 190
CONTABILIDADE AGRÁRIA
Contabilidade Agrícola:
Depreciação, Exaustão e Amortização
36
Página 54 / 190
CONTABILIDADE AGRÁRIA
DEPRECIAÇÃO (a legislação IR não define taxas)
1) Cultura Permanente Formada
a)
b)
c)
Depreciação de acordo com a quantidade de anos de produção dos frutos
Taxa de depreciação é definida pelos técnicos e agrônomos
Vida útil em função do tipo de solo, clima, manutenção e outros fatores
Critérios: Anos de produção ou quantidade a ser produzida
2) Equipamentos Agrícolas
Por exemplo: Tratores, máquinas, etc.
Taxa anual pressupõe a utilização durante todo o ano entressafra, geadas, chuvas
Melhor critério: Horas de trabalho dos equipamentos (fabricante)
EXAUSTÃO: Florestas ou árvores: cana-de-açúcar
37
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
AMORTIZAÇÂO
a) Aquisição de direitos sobre empreendimentos de propriedade de terceiros
* exploração de madeira ou floresta
* exploração de pomar
Prazo determinado
Preço único e prefixado
Exemplo: empresa exportadora de suco de laranja adquire o direito de colheita de um
pomar por 3 anos
b) Gastos pré-operacionais
c) Gastos com pesquisas científicas e tecnológicas
d) Gastos com melhorias no solo
38
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
Contabilidade Agropecuária
Depreciação
39
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
DEPRECIAÇÃO (a legislação IR não define taxas)
1) Gados Reprodutores (touros e vacas) e animais de trabalho
a)
b)
c)
d)
e)
Perda normal da capacidade de trabalho
A vida útil inicia-se a partir do momento em que estiver em condições de reprodução
(estágio adulto)
Existem tabelas de vida útil: gado reprodutor mestiço: 5 anos
gado matriz mestiça: 7 anos
gado reprodutor puro: 8 anos
gado matriz pura: 10 anos
os veterinários são os mais indicados para definição da vida útil do gado, que pode variar
em função das condições de vida, clima, distância a percorrer, raça, etc.
aumento do prazo de depreciação: um gado reprodutor puro será utilizado mais um ano
para inseminação artificial: 9 anos
VALOR RESIDUAL:
Peso x Preço Venda ao frigorífico
40
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
APURAÇÃO DO
RESULTADO
MÉTODO DE
CUSTO
41
MÉTODO DO
VALOR DE
MERCADO
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
MÉTODO DE CUSTO
Todo o custo de formação do rebanho é acumulado na conta ESTOQUE, e por ocasião
da venda dá-se baixa creditando a conta ESTOQUE e debitando-se a conta de resultado
CUSTO do GADO VENDIDO
Balanço Patrimonial
Estoque
XX
XX
XX
YYY
DRE
Receita Bruta
Venda
Venda Gado Bovino
( - ) Custo do Gado Vendido
Lucro Bruto
Custo de Formação
do Rebanho
42
** A apuração do lucro ocorre
no momento da venda
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
MÉTODO DO VALOR DE MERCADO
Considera-se o preço de mercado do gado, que normalmente é maior que o custo,
reconhecendo-se um ganho econômico no período.
Balanço Patrimonial
Estoque
XX
XX
XX
DRE
Receita Bruta
Venda
Variação Patrimonial Líquida
Superveniências Ativas
( - ) Custo do Rebanho
Lucro Bruto
** A apuração do lucro ocorre
anualmente
43
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
MÉTODO DO VALOR DE MERCADO
VARIAÇÃO PATRIMONIAL
Mudança de valor no patrimônio da empresa em função de alteração nos preços dos ativos
Pecuária
* Estoque varia acima da inflação
* Estoque de giro bem lento
VPL
(+)
VPL
(-)
44
Superveniências Ativas
anualmente ocorre o
reconhecimento do VPL
• ganho: nascimento de bezerros
• perda: morte de bezerros
Econômico e não financeiro
Insubsistências Ativas
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
MÉTODO DE CUSTO X MÉTODO DO VALOR DE MERCADO
Exemplo:
A Fazenda Santa Carolina possui em seu estoque, no início de X1, dez cabeças de gado no
valor de $ 900 cada, totalizando $ 9.000
Durante o ano de X1, não ocorreram compras nem vendas de gado na fazenda.
O custo de manutenção do rebanho neste ano foi de $ 10.600.
O valor de mercado de cada cabeça no final de X1 era de $2.100, totalizando $21.000
Método de Custo
Método de Valor de Mercado
Balanço Patrimonial
DRE
Balanço Patrimonial
DRE
Ativo Circulante
Estoque
Valor Gado ................$ 9.000
Custos manutenção...$ 10.600
$ 19.600
Nada registra, pois
não houve venda de
gado em X1
Ativo Circulante
Estoque
Valor Gado........$ 9.000
Valorização.......$ 12.000
$ 21.000
Receitas Brutas
Variação Patrimonial Líquida
Superveniências ativas....$ 12.000
(-) Custo Manutenção...........$ 10.600
Lucro Econômico.....$ 1.400
O crescimento biológico e o ganho de peso não são
reconhecidos como ganho econômico
45
Reconhece o ganho econômico mostrando aos usuários que
valeu a pena manter o rebanho no ano, já que trouxe lucro
econômico para a empresa
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
Prof. Antonio Osório Gonçalves
Terceira Aula
Testes
1. Bezerros nascidos destinados a corte devem ser classificados como:
( X) a) Ativo – Circulante - Estoque
( ) b) Ativo – Permanente - Imobilizado
( ) c) Custo do Produto Vendido
( ) d) Perdas Extraordinárias
2. Bezerros nascidos destinados à reprodução, devem ser classificados como:
(X) a) Ativo – Circulante - Estoque
( ) b) Ativo – Permanente - Imobilizado
( ) c) Custo do Produto Vendido
( ) d) Perdas Extraordinárias
3. Vacas matrizes – em experimentação – devem ser classificadas como:
( X ) a) Ativo – Circulante - Estoque
( ) b) Ativo – Permanente - Imobilizado
( ) c) Custo do Produto Vendido
( ) d) Perdas Extraordinárias
4. Vacas matrizes – em plena produção – devem ser classificadas como:
( ) a) Ativo – Circulante - Estoque
(X) b) Ativo – Permanente - Imobilizado
( ) c) Custo do Produto Vendido
( ) d) Perdas Extraordinárias
5. Vacas matrizes – que já não apresentam condições de procriação – devem ser
descartadas e classificadas como ( considere o imposto de renda) :
( ) a) Ativo – Circulante - Estoque
(X) b) Ativo – Permanente - Imobilizado
( ) c) Custo do Produto Vendido
( ) d) Perdas Extraordinárias
6. Novilhos vendidos devem ser classificados como:
( ) a) Ativo – Circulante - Estoque
( ) b) Ativo – Permanente - Imobilizado
(X) c) Custo do Produto Vendido
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( ) d) Perdas Extraordinárias
7. Touros descartados (no transcurso da vida útil) e vendidos devem ser
classificados como:
( ) a) Ativo – Circulante - Estoque
( ) b) Ativo – Permanente - Imobilizado
( ) c) Custo do Produto Vendido
(x) d) Perdas Extraordinárias
8. Animais de trabalho devem ser classificados como:
( ) a) Ativo – Circulante - Estoque
(x) b) Ativo – Permanente - Imobilizado
( ) c) Custo do Produto Vendido
( ) d) Perdas Extraordinárias
9. Animais mortos (morte acidental e anormal) devem ser classificados como:
( ) a) Ativo – Circulante - Estoque
( ) b) Ativo – Permanente - Imobilizado
( ) c) Custo do Produto Vendido
(x) d) Perdas Extraordinárias
10. Bezerros roubados em grande número devem ser classificados como:
( ) a) Ativo – Circulante - Estoque
( ) b) Ativo – Permanente - Imobilizado
( ) c) Custo do Produto Vendido
(x) d) Perdas Extraordinárias
Exercícios
1. A Cia. Gadolândia tem a seguinte política em relação à movimentação do
rebanho de reprodutores e matrizes de gado puro: registra o valor dos gados
reprodutores e matrizes controlados genealogicamente pela fazenda. São
também conhecidos pela nomenclatura de Gado de Raça ou Gado Fino P.O.
(Puro de Origem) e Gado Fino P.C. ( Puro de Cruza)
Esse tipo de rebanho só é ativado quando passa a fazer parte do plantel de
reprodutores da fazenda.
Quanto ao controle físico, a Cia. Gadolândia anexa ao documento de
lançamento contábil uma relação com o número dos certificados de controle
de origem e o valor individualizado dos gados ativados. Além disso,
determina que os bens
patrimoniais sejam controlados por fichas
patrimoniais, e que essas fichas sejam confeccionadas respeitando-se a
legislação (RIR), mas que contenham espaço para anotação, vacinação, cruza,
tratamento de doenças, etc.
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A data correta da imobilização é importante para a Cia Gadolândia porque é a
partir dessa data que o gado passará a sofrer depreciação e correção monetária.
Esse procedimento também facilitará a baixa do gado do Ativo Imobilizado
por venda, morte, perda ou descarte para o Circulante ou ainda para consumo.
Contabilizar as seguintes operações e lançar nos razonetes da Cia. Gadolândia:
a) Transferência de R$ 500.000,00 de tourinhos em formação, considerados
Plantel em estoque, para a conta “Reprodutores Selecionados” - Ativo
Imobilizado”
D – Reprodutores (AP)
500.000,00
C – Estoques – Tourinhos(AC)
500.000,00
b) Compra de R$ 200.000,00
certificado de origem.
D – Matrizes (AP)
C – Disponibilidades
de matrizes P.O. de 36 meses, conforme
200.000,00
200.000,00
c) Transferência de R$ 50.000,00 de reprodutores para a conta
“Reprodutores Descartados” do Ativo Circulante, para engorda e posterior
venda.
D – Reprodutores Descartados (AC)
50.000,00
C – Reprodutores (AP)
50.000,00
2. Num plano de contas não se poderia deixar de incluir, ainda que de maneira
superficial, um elenco de contas decorrentes de atividades que, muitas vezes
são desenvolvidas concomitantemente com a pecuária
bovina. Tais
atividades são diversificadas de acordo com a região onde se localiza a
fazenda. Elaborar um plano de contas somente com os itens de Estoque e
Ativo Imobilizado de uma agropecuária cujas atividades, além da pecuária
bovina, são:
• outros rebanhos: eqüinos, caprinos, ovinos, avicultura;
• produção agrícola: milho, cana-de-açúcar e soja;
• outro produto: madeira, cerâmica e olaria.
•
d) Exercício 2
PLANO DE CONTAS
CÓDIGO DESCRIÇÃO DA CONTA
e)
f)
g)
h)
i)
j)
k)
11 estoques
11.100 Rebanho de bovinos em formação
11.100.1 Bezerros de 0 a 12 meses
11.100.2 Bezerras de 0 a 12 meses
11.100.3 Novilhos de 13 a 24 meses
11.100.4 Novilhas de 13 a 24 meses
11.100.5 Novilhos de 13 a 24 meses
11.100.6 Novilhas de 13 a 24 meses
Página 66 / 190
l)
m)
n)
o)
p)
q)
r)
s)
t)
u)
v)
w)
x)
y)
z)
aa)
bb)
cc)
dd)
ee)
ff)
gg)
hh)
ii)
jj)
kk)
ll)
mm)
nn)
oo)
pp)
qq)
rr)
ss)
tt)
uu)
vv)
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xx)
yy)
zz)
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hhh)
iii)
jjj)
kkk)
lll)
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nnn)
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qqq)
rrr)
sss)
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uuu)
11.110 REBANHO BOVINO PARA CORTE
11.110.1 Gado de Pisoteio
11.110.2 Gado de Engorda - novilhos acima de três anos
11.110.3 Gado de Engorda - novilhas acima de três anos
11.110.4 Touros Descartados
11.110.5 Matrizes descartadas
11.120 REBANHO BOVINO EM TRÂNSITO
11.120.1 Reses em pastagens de terceiros
11.120.2 Reses em confinamento
11.130 OUTROS REBANHOS E ANIMAIS
11.130.1 Eqüinos
11.130.2 Caprinos
11.130.3 Ovinos
11.130.4 Aves
11.140 CULTURA TEMPORÁRIA EM FORMAÇÃO
11.140.1 Milho
11.140.2 Soja
11.150 PRODUTOS AGRÍCOLAS (CULT. TEMP.) COLHEITA
11.150.1 Milho
11.150.2 Soja
11.160 CULTURAS PERMANENTES (COLHEITA EM ANDAMENTO)
11.160.1 Cana-de-açucar
11.170 PRODUTOS AGRÍCOLAS (CULTURA PERMANENTE) COLHEITA
11.170.1 Cana de açúcar
11.180 INSUMOS PARA PECUÁRIA E OUTROS ANIMAIS
11.180.1 Sal
11.180.2 Sêmen
11.180.3 Medicamentos Veterinários
11.180.4 Rações para animais
11.180.5 Outros
11.190 INSUMOS PARA AGRICULTURA
11.190.1 Sementes
11.190.2 Inseticidas
11.190.3 Adubos e fertilizantes
11.190.4 Herbicidas
11.190.5 Formicidas
11.190.6 Fungicidas
11.190.7 Outros
11.200 MATERIAIS DE CONSUMO DIVERSOS
11.200.1 Material para Inseminação
11.200.2 Material de Construção
11.200.3 Combustíveis e Lubrificantes
11.200.4 Peças e Acessórios para Veículos
11.200.5 Material de Limpeza
11.210 ESTOQUE DE PRODUÇÃO PRÓPRIA
11.210.1 Madeira em tora
11.210.2 Madeira serrada
11.210.3 Produtos de cerâmica
13.200 IMOBILIZADO
13.210 TERRAS
13.210.1 Área de Exploração
13.210.2 Área de Reserva Florestal (natural)
13.220 PASTAGENS ARTIFICIAIS FORMADAS
13.230 PASTAGENS NATURAIS MELHORADAS
13.240 OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA
13.240.1 Estradas Internas
13.240.2 Pontes
13.240.3 Barragens, Açudes e Canais
13.240.4 Poços Artesianos
13.240.5 Muros e Cercas de Ripas
13.250 INSTRUMENTOS DE COMUNICAÇÃO
Página 67 / 190
vvv)
www)
xxx)
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aaaaaa)
bbbbbb)
cccccc)
dddddd)
eeeeee)
13.260 ANIMAIS DE TRAÇÕES
13.270 INSTALAÇÕES
13.280 CONSTRUÇÕES CIVIS E RESIDENCIAIS
13.290 MÁQUINAS E MOTORES
13.300 EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS
13.310 MÓVEIS E UTENSÍLIOS
13.310.1 Máquinas de Calcular e Escrever Fazenda
13.310.2 Móveis de Escritório Fazenda
13.310.3 Mobiliários da Sede e Alojamentos
13.310.4 Mobiliários das Residências dos Adm. e Gerentes
13.310.5 Armas
13.310.6 Máquinas de Calcular e Escrever Escritório Central
13.310.7 Móveis de Escritório Escritório Central
13.320 REBANHOS PERMANENTES GADO PURO
13.320.1 Reprodutores
13.320.2 Matrizes
13.330 REBANHOS PERMANENTES GADO MESTIÇO
13.330.1 Reprodutores
13.330.2 Matrizes
13.340 ANIMAIS DE TRABALHO
13.340.1 Cavalos e Éguas
13.340.2 Burros e mulas
13.340.3 Jumentos e Jumentas
13.340.4 Animais de Reprodução
13.340.5 Bois
13.350 ANIMAIS E AVES DE CRIA
13.350.1 Ovinos
13.350.2 Caprinos
13.350.3 Eqüinos
13.350.4 Aves
13.360 CULTURAS PERMANENTES FORMADAS
13.360.1 Reservas Florestais Formadas
13.360.2 Cana de açúcar
13.370 MARCAS E DIREITOS E PATENTES
13.370.1 Marca do Gado
13.380 DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
13.380.1 Depreciação de Obras de Infra-Estrutura
13.380.2 Depreciação de Rede de Comunicação
13.380.3 Depreciação de Instalações Pecuárias
13.380.4 Depreciação de Construções Civis Residenciais
13.380.5 Depreciação de Veículos
13.380.6 Depreciação de Máquinas e Motores
13.380.7 Depreciação de Móveis e Utensílios
13.380.8 Depreciação de Aparelhos, Equipamentos e Ferramentas
13.380.9 Depreciação de Rebanhos − Gado de Raça
13.380.10 Depreciação de Rebanhos − Gado Mestiço
13.380.11 Depreciação de Animais de Trabalho
13.390 AMORTIZAÇÃO ACUMULADA
13.390.1 Amortização de Marcas, Direitos e Patentes
13.400 EXAUSTÃO ACUMULADA
13.400.1 Exaustão de Culturas Permanentes
13.400.2 Exaustão de Minas Barreiros
13.400.3 Exaustão de Reservas Florestais
13.400.4 Exaustão de Pastagens Artificiais/Naturais
IMOBILIZAÇÕES EM ANDAMENTO
13.500 CONSTRUÇÕES CIVIS FUNCIONAIS
13.510 CONSTRUÇÕES CIVIS RESIDENCIAIS
13.520 OUTRAS OBRAS
13.530 PASTAGENS ARTIFICIAIS EM FORMAÇÃO
13.540 PASTAGENS NATURAIS EM REFORMA
13.550 PASTAGENS NATURAIS EM MELHORAMENTO
13.560 FLORESTAMENTO E REFLORESTAMENTO EM FORMAÇÃO
Página 68 / 190
ffffff)
13.570 CULTURA DE CANA-DE-AÇÚCAR EM FORMAÇÃO
3. Faça uma contabilidade simples, apresentando a Demonstração do Resultado e
o Balanço para cada ano da empresa “ Fazenda Luar do Sertão S/C Ltda.”,
considerando:
a) se o método utilizado for o custo histórico;
b) se o método utilizado for o valor de mercado.
Os dados são os seguintes:
ANO
Nasc. De 1 Bezerro:
● Custo
● V. Mercado
19X1
4.500,00
5.500,00
1º Aniversário
Bezerro passa para/Novilho
● Custo de Manutenção
● V. Mercado Novilho
2º Aniversário
Novilho passa a Boi Magro
● Custo de Manutenção (ano)
● V. Mercado do Boi Magro
-
19X2
19X3
-
-
3.000,00
10.000,00
-
4.000,00
25.000,00
MÉTODO DE CUSTO
ATIVO
Estoque Bezerros
Estoque Novilhos
Estoque
Boi
Magro
X1
4.500,00
-0-0-
X2
-07.500,00
-0-
Demonstração do Resultado do Exercício
X1
X2
Receita
-0-0(-) Despesas
-0-0Resultado
-0-0MÉTODO DO VALOR DE MERCADO
ATIVO
X1
X2
Estoque Bezerros 5.500,00
-0Estoque Novilhos -010.000,00
Estoque
Boi -0-0Magro
Patrimônio1.000,00
2.500,00
Acumulado-VPL
X3
-0-011.500,00
X3
-0-0-0X3
-0-025.000,00
13.500,00
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Demonstração do Resultado do Exercício
X1
X2
Receita Econômica 1.000,00
2.500,00
(-) Custos/despesas 4.500,00
3.000,00
LUCRO
(3.500,00)
(500,00)
X3
13.500,00
4.000,00
9.500,00
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
Prof. Antonio Osório Gonçalves
Quarta Aula
Uma Proposição de Contabilidade de Custos na Pecuária
Necessidade de Custo
Conhecer o custo real de lote ou rebanho a qualquer momento é uma informação
imprescindível a gerência , nào só para apurar a rentabilidade após a venda, mas também para
determinar o ponto ótimo de venda, ou seja, não manter o gado quando os custos passam a ser
maiores que o ganho de peso do rebanho.
Muitas outras informações colhidas em um mapa de custos são úteis para auxiliar na
tomada de decisão e o contrele de custos de uma empresa pecuária, assim como serve de
instrumento de gestão e controle para qualquer empresa em geral.
Para tanto, porém, é necessário apurar um custo real atualizado, e não aquele custo
histórico, obtido por meio da contabilidade.
Custos Extracontábeis
Sugere-se a Contabilidade Gerencial ou os controles extracontábeis de custo para
auxiliar a gerência das empresas pecuárias em seu processo decisório.
Dados voltados exclusivamente para fins internos, num grau de detalhamento e forma
de apresentação que seja adequado ao processo decisório, são muito úteis a administração.
A avaliação do desempenho da atividade para a administração, sem preocupação de se
prender aos princípios contábeis ou legais, a atualização dos estoques, a comparação do
realizado com o orçado, o planejamento empresarial são variáveis imprescindíveis.
Decisões como ter reprodutor próprio ou utilizar métodos de inseminação artificial,
gerar ou adquirir bezerros, arrendar ou comprar novos pastos, pastagem ou confinamento,
vender agora ou esperar o aumento do preço, requerem informações elaboradas, que
dificilmente são obtidas de uma contabilidade a base de custos históricos.
Não corrigir monetáriamente os estoques, com o acúmulo de valores no decorrer dos anos que
representam o ciclo produtivo na agropecuária, em torno de quatro anos, resultará em um
acúmulo de valores defasados em relação ao tempo, fazendo com que esses valores não
reflitam a realidade econômica dessa conta contábil.
Porém, através da contabilidade não se faz correção monetária dos estoques: a legislação
brasileira só a tornava obrigatória no Ativo Permanente e no Patrimônio Líquido. A partir de
1996, entretanto, foi eliminada a correção monetária das demonstrações financeiras; outro fato
a considerar, é que a correção monetária dos ativos gera acréscimo do lucro tributável.
Assim, fica como alternativa à tomada de decisão, a apurção do custo extracontábilmente,
realizando-se a correção monetária de Estoques, Permanente e Patrimônio Líquido, para fins
gerenciais, sem ferir os princípios legais e fiscais vigentes no Brasil.
O processo consiste em distribuir equitativamente os custos mensais de manutenção do
rebanho entre o gado em estoque, incluindo os bezerros recém nascidos, e o gado destinado ao
permanente “em formação”, sendo que os touros e matrizes já formados não recebem custos.
A seguir, leva-se ao mapa os custos do rebanho corrigidos monetáriamente.
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Exemplo de Custo Corrigido
Suponha-se que em uma fazenda, haja os seguintes nascimentos de bezerros:
janeiro
- 10 bezerros
fevereiro 8 bezerros
março
- 12 bezerros
abril
5 bezerros
O custo unitário do rebanho em formação será mensal. Admitindo-se que o rebanho seja
formado de 280 cabeças no início de janeiro; que o rebanho seja dividido em faiza etária
mensal; que o custo do rebanho no mês foi de R$ 8.294,00, teremos o seguinte custo unitário
(por cabeça) do rebanho em formação:
R$ 8.294,00/ 280 + 10 bezerros = R$ 28,60
Em fevereiro, não havendo baixa do rebanho, o custo foi de R$ 9.291,64, assim o custo
unitário será de:
R$ 9.291,64/ 290 + 8 bezerros = R$ 31,18
No mês de março............................Custo Unitário: R$ 32,50
No mês de abril................................Custo Unitário: R$ 33,86
Para cálculo da inflação mensal , admite-se os seguintes valores hipotéticos, em termos de
índices inflacionários:
IGP
ÍNDICE
Janeiro – 1,00 ↔ Índice → 2,42 / 1,00 = 2,42
Fevereiro – 1,11 ↔ Índice → 2,42 / 1,11 = 2,18
Março1,23 ↔ Índice → 2,42 / 1,23 = 1,97
Abril1,35 ↔ Índice → 2,42 / 1,35 = 1,79
-------------------------------------------------------------------------------------------------Dezembro- 2,42 ↔ Índice → 2,42 / 2,42 = 1,00
O correto seria no final do ano – mês de dezembro – multiplicar o custo do bezerro nascido
em janeiro pelo índice de 2,42 (R$ 28,60 x 2,42) + o custo desse bezerro em fevereiro
multiplicado pelo índice 2,18 ( R$ 31,18 x 2,18) + o custo desse bezerro em março
multiplicado pelo índice 1,97 (R$ 32,50 x 1,97) + o custo desse bezerro em abril multiplicado
pelo índice 1,79 (R$ 33,86 x 1,79) e assim sucessivamente . Ao final do ano teríamos o valor
atualizado do plantel de bezerros nascidos em janeiro. D mesma maneira faríamos para os
nascidos nos meses subseqüentes.
Para evitar um grande trabalho de correções mensais, sugere-se uma correção única ao
final do período por um índice médio.
Índice médio de Janeiro a Dezembro
1
2
3
4
5
6 7
8
9
10 11 12
(1,00+1,10+1,23+1,35+1,40+1,50+1,69+1,82+1,90+ 2,00+2,20+2,42) / 12 =1,635
2,42 Dezembro / 1,635 índice médio = 1,48 → fator de correção
Índice médio de Fevereiro a Dezembro
2
3
4
5
6
7 8
9
10 11 12
(1,10+1,23+1,35+1,40+1,50+1,69+1,82+1,90+ 2,00+2,20+2,42) / 11 =1,692
2,42 Dezembro / 1,692 índice médio = 1,43 → fator de correção
Página 72 / 190
Índice médio de Março a Dezembro
3
4
5
6
7 8
9
10 11 12
(1,23+1,35+1,40+1,50+1,69+1,82+1,90+ 2,00+2,20+2,42) / 10 =1,751
2,42 Dezembro / 1,751 índice médio = 1,38 → fator de correção
Abril = 2,42 dezembro / 1,809 índice médio → fator de correção
* e assim sucessivamente mês a mês.
CONTABILIDADE AGRÁRIA
MAPA DE CUSTOS
Bezerros de 0 a 12 meses (Ano X1)
Custo Unit.
Rebanho em
Formação
Jan. 28,60
Fev. 31,18
Mar. 32,50
Abr. 33,86
----------------------Dez. 50,00
TOTAL
TOTAL
Atualizado
10
10
10
10
10
Janeiro
Fevereiro
Março
286,00
311,80 8
249,44
325,00 8
260,00 12
390,00
338,60 8
270,88 12
406,32 5
500,00 8
400,00
600,00
Abril
X 1,43 =
5.591,30
X 1,38 =
4.940,40
Total
169,30
250,00
10
4.820,00 8
3.910,00
3.580,00
1.450,00
X índice médio X índice médio X índice médio X índice médio
Dezembro / janeiroDezembro / fevereiro
Dezembro / marçoDezembro / abril
X 1,48 =
7.133,60
Dezembro
X 1,34 =
1.943,00
118
42.980,00
X índice médio
Dezembro / dezembro
X 1,00 =
7.133,60
43.935,41
Valor atualizado:
Estoque vivo
Balanço Patrimonial
09
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
MAPA DE CUSTOS
Bezerros de 13 a 24 meses (Ano X2)
Custo Unit.
Rebanho em
Formação
Saldo
Jan. R$
Fev. R$
Mar. R$
Abr. R$
----------------------Dez. 50,00
TOTAL
10
10
10
10
10
10
Janeiro
Fevereiro
7.133,60
R$
R$
8
R$
R$
8
R$
R$
8
R$
R$
10
R$
X índice médio
8
Março
12
12
R$
8
R$
X índice médio
R$
R$
X índice médio
TOTAL
Atualizado
Novilhos de 25 a 36 meses
Janeiro
R$
* Saldo que passa do mapa de bezerros para novilhos.
10
R$
R$
Abril
5
Dezembro
R$
R$
R$
X índice médio
X índice médio
Total
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
Prof. Antonio Osório Gonçalves
Quarta Aula
Testes
1. Custos Históricos na pecuária são considerados:
( ) a) Adequados
(x) b) Inadequados
( ) c) Proibidos
( ) d) Recomendáveis em casos especiais
2. Quando se utiliza o Custo Histórico na pecuária, fica prejudicado o item:
( ) a) Imobilizado
( ) b) Investimento
( ) c) Títulos a receber
(x) d) Estoques
3. As exceções ao Custo Histórico são:
(x) a) Equivalência Patrimonial e Correção Monetária
( ) b) Equivalência Patrimonial e Reserva a Realizar
( ) c) Equivalência Patrimonial e Reavaliação
( ) d) Equivalência Patrimonial e Competência de exercícios
4. Os relatórios contábeis à base do princípio do Custo Histórico, na pecuária, são:
( )
(x)
( )
( )
a)
b)
c)
d)
Adequados
Inadequados
Proibidos
Recomendáveis em casos especiais
5. Custos extraordinários na pecuária são:
(x) a) Adequados
( ) b) Inadequados
( ) c) Proibidos
( ) d) Recomendáveis em casos especiais
6. A correção monetária nos estoques na pecuária é:
( ) a) Obrigatória
(x) b) Optativa
( ) c) Indesejável
( ) d) Proibida
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7. O custo unitário do rebanho é obtido por meio do custo do rebanho dividido pelo
número de cabeças. Esta afirmação:
(x) a) É verdadeira
( ) b) É falsa
( ) c) Às vezes é verdadeira
( ) d) Às vezes é falsa
8. O gado constante no Permanente não
questão anterior. Essa afirmação é:
(x) a) É verdadeira
( ) b) É falsa
( ) c) Às vezes é verdadeira
( ) d) Às vezes é falsa
entra
no denominador da fórmula da
9. O gado que ganha prêmio (concurso) terá seu valor aumentado. Nesse caso,
deve-se fazer:
( ) a) Correção Monetária
( ) b) Equivalência Patrimonial
(X) c) Reavaliação
( ) d) N.D.A.
10. Anualmente, para o rebanho Imobilizado, deve-se fazer:
(x) a) Correção Monetária
( ) b) Equivalência Patrimonial
( ) c) Reavaliação
( ) d) N.D.A.
Exercícios
1. Admita-se que a Fazenda Santo Péricles apresente o seguinte rebanho em 31-12X1:
Ativo Circulante
Novilhos(as) de 2 a 3 anos
Novilhos(as) de 1 a 2 anos
Bezerros(as) de 0 a 1 ano
Ativo Permanente
Touros
Matrizes
Total Permanente
Total Geral
Cabeças
500 cab
900 cab
1500 cab
2.900 cab
Em R$
30.000,00
35.100,00
49.000,00
114.100,00
600
6.000
6.600
9.500
34.600,00
219.800,00
254.400,00
368.500,00
Admita-se que os nascimentos sejam distribuídos durante o ano. O ideal seria
que houvesse estação de monta planejada e, conseqüentemente, os nascimentos se
concentrassem em determinado período do ano.
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Em janeiro de 19X2 foram constatados os seguintes dados:
● Inflação do mês (variação da UFIR):
5%
● Custo de manutenção do rebanho no mês 10.260,00
● Bezerros nascidos no mês 404
Calcular o novo custo do rebanho em 31-1-X2 e apresentar o Ativo Circulante
e o Permanente nessa data. Admita-se que a depreciação já esteja integrando o
custo de manutenção do rebanho no mês de janeiro. No Ativo Permanente fazer
apenas a Correção Monetária, sem considerar a Depreciação Acumulada. Admitase ainda que a CM é para fins gerenciais.
1 - Custo do rebanho em formação
d- Rebanho em formação
c – caixa/bancos
10.260,00
10.260,00
2 - Apropriação do custo ao rebanho em formação:
Custo/(EI+Nascimentos)
10.260,00/(2.900+404)
10.260,00/3.304 = 3,11 (custo Unitário)
3 - correção monetária do Ativo Permanente:
Valor do AT em 31/12/x1 = 254.400,00
Inflação do período = 5%
Valor Corrigido (gerencial) AT em 31/01/x2 = 254.400,00 x 1,05 = 267.120,00
4 – Demonstração na data de 31-01-X2
Ativo Circulante
Bois/Vacas de 3 a 4 anos
Novilhos(as) de 2 a 3 anos
Novilhos(as) de 1 a 2 ano
Bezerro(as) de 0 a 1 ano
500 cab 30.000,00+(500 x3,11)=1.555,00=
900 cab 35.100,00 + (900 x 3,11)=2.799,00=
1500 cab49.000,00 + (1500 x 3,11)=4.665,00=
404 cab (10.260,00-1.5555,-2.7999,-4.655)=
3.304 cab
31.555,00
37.899,00
53.665,00
1.241,00 *
124.360,00
* no custo dos bezerros nascidos, incorporei o valor que sobrou, diminuindo dos
custos totais do período (10.260,00) os que já haviam sido incorporados aos demais
estoques (1.555,00 + 2.799,00 + 4.655,00) chegando aos 1.241,00.
Ativo Permanente
Touros
Matrizes
Total Permanente
Total Geral
600
6.000
6.600
9.904
34.600,00 x 1,05 =
36.330,00
219.800,00 X 1,05
= 230.790,00
267.120,00
391.480,00
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2. Admita-se que a Fazenda Dona Durvalina, com a atividade pecuária de corte,
tenha as seguintes características:
● do gado nascido, as fêmeas destinadas a matrizes são imediatamente separadas.
Até o terceiro ano são consideradas em formação. A partir daí são utilizadas
para a reprodução;
● os touros são adquiridos de terceiros; portanto, o bezerro será destinado a venda,
não sendo utilizado como reprodutor;
● a concentração dos nascimentos ocorre no mês de agosto. O número , por
sexo, de animal nascido, é notificado por meio de um “Boletim de Nascimento
do Gado”;
● as mortes são comunicadas à contabilidade, por meio de um “ Boletim Diário
da Movimentação do Gado”. Esse boletim identifica o sexo, a idade e o tipo
de gado (reprodutor ou estoque);
● Normalmente, a fazenda vende o gado no quarto ano de formação;
● a depreciação ocorre sobre as matrizes após o primeiro parto, no quarto ano de
idade. Os reprodutores, normalmente, são adquiridos em estado adulto e
utilizados imediatamente.
Inventário
Permanente ( corrigido monetariamente até 31-12-X1):
Em $
Ano de
aquisição
Ou
incorporação
19X4
19X3
19X2
19X1
19X0
Total
Touros
Quantidade
Valor
Matrizes
Quantidade
Valor
300
200
100
-
18.000,00
11.000,00
5.400,00
-
1.500
1.000
1.600
900
1.000
30.000,00
29.000,00
71.600,00
44.200,00
45.000,00
600
34.400,00
6.000 219.800,00
Touros e Matrizes
Quantidade
Valor
1.800
1.200
1.700
900
1.000
48.000,00
40.000,00
77.000,00
44.200,00
45.000,00
6.600 254.200,00
Página 78 / 190
Circulante:
19X4
19X3
19X2
19X1
19X0
Total
Macho para corte
Quantidade
Valor
1.500
30.000,00
900
35.100,00
500
49.000,00
2.900
114.100,00
Alguns fatos ocorridos em 19X5:
morte, no final do ano, de 15 cabeças: 5 matrizes de 19X3 e 10 novilhos de
19X4;
●
nascimento de 4.000 bezerros (2.000 fêmeas);
●
venda, no início do ano, de 20 cabeças: 10 matrizes de 19X4 e 10 touros de
19X2;
• Foram consumidos pela fazenda 10 novilhos de X4;
●
descarte, no final do ano: 100 matrizes em experimentação de 19X2;
●
compra, no início do ano, de 100 touros a R$ 900,00 cada um;
●
custo, com o gado do ano, de R$ 1.132.113,00, incluindo: salários do pessoal
da fazenda, encargos sociais; consumo de luz, força e gás; seguros: depreciação
do gado e outros itens da fazenda; inseticidas; conservação de pastos;
manutenção de cercas; serviços de terceiros; sal e rações; medicamentos e
despesas veterinárias; combustível, lubrificantes, etc.
●
Pede-se:
a) Calcular o custo por cabeça (rateio) considerando o número de cabeças que
receberão custos.
1.132.113,00/(2.900-10+4000)
1.132.113,00/6.890 = 164,31 = CUSTO UNITÁRIO
b) Calcular o custo das reses mortas e fornecê-lo à contabilidade.
5 matrizes de 19X3 x 29,00 =
145,00
10 novilhos de 19X4 = (20,00) =
200,00
TOTAL CUSTO ANIMAIS MORTOS = 345,00
c) Calcular o custo do gado vendido.
Página 79 / 190
10 MATRIZES 19x4 X 20,00 = 200,00
10 TOUROS X 54,00 =
540,00
CUSTO DO GADO VENDIDO= 740,00
d) Calcular o custo do gado consumido na própria fazenda.
10 NOVILHOS DE 19x4 X 184,31 = 1.843,10
e) Calcular o custo das matrizes descartadas.
100 MATRIZES (98,00 + 164,31) = 100 x 262,31 = 26.231,00
3. Faça comentários sobre:
a) A necessidade de Correção Monetária nos Estoques de uma empresa
pecuária.
R = Para atualizarmos os resultados gerenciais.
b) Por que usar um modelo extracontábil no plano de Contabilidade Gerencial
para corrigir os Estoques?
R = Para permitir a adequação dos valores/resultados gerenciais, sem
provocar qualquer alteração nos resultados/valores contábeis. Objetivando
adequar o valor dos estoques a valor de mercado.
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
Prof. Antonio Osório Gonçalves
Quinta Aula
Contabilidade da Pecuária
Tipos de Atividade Pecuária
Onde Classificar o Rebanho no Balanço Patrimonial
O Rebanho em Estoque: Circulante ou Realizável a Longo Prazo
Planificação Contábil na Pecuária
Receita Econômica na Pecuária: O Ganho Pelo Nascimanto e Pleno Crescimento do Gado
Superviniências x Insubsistências Ativas
Avaliação do Rebanho: Preço de Mercado x Preço de Custo
1. Introdução
Basicamente, no Brasil, em termos de Contabilidade da Pecuária, há dois tipos de avaliação do
Estoque Vivo: valores de custo e valores de mercado.
O objetivo básico deste estudo é a interpretação e a análise desses dois tipos de avaliação que
podem até ser tratados como duas modalidades contábeis. Abordaremos a qualidade dos
Relatórios Contábeis quando elaborados segundo uma metodologia ou outra, os efeitos na
política de dividendos e no Imposto de Renda. Enfim, com base na Teoria Contábil e na
legislação brasileira, serão tratados esses dois métodos e apresentados, através de exemplos ,
seus efeitos fiscais e gerenciais.
Inicialmente faremos alguns esclarecimentos sobre a atividade pecuária bovina.
2. Tipos de atividade pecuária
Três fases distintas Pecuária
de Corte ”
a) Cria - atividade básica é a produção de bezerros que só serão vendidos após o desmame
Normalmente, a matriz de boa fertilidade produz um bezerro por ano
B) Recria – a atividade básica é, a partir do bezerro adquirido, produção e a venda do novilho
magro para engorda
c) Engorda – a atividade básica é , a partir do novilho magro adquirido produção e a venda do
novilho gordo
Existem empresas que, pelo processo de combinação de várias fases, obtém até seis
alternativas de produções ou especializações:
1 – cria; 2 – recria; 3 – cria-recria; 4 – cria-recria-engorda; 5 - recria-engorda; 6 – engorda.
De acordo com os dados do Instituto de Economia Agrícola da Secretaria do Estado de São
Paulo, observa-se que a especialização da empresa correlaciona-se com o tamanho da área de
pastagem.
Assim, por um lado, a atividade cria-recria declina acentuadamente à medida que aumenta o
tamanho da empresa, notadamente a cria. Por outro lado, a atividade cria-recria-engorda ou
sistema integrado, principalmente a de engorda, cresce à medida que aumenta o tamanho da
empresa
Página 81 / 190
Este estudo enfatiza as atividades pecuárias que englobam as três fases, cria-recria-engorda,
ou seja, o tratamento do bezerro desde quando ele nasce até ser vendido para abate, quando
adulto – gordo.
3. CLASSIFICAÇÃO DO GADO NO BALANÇO PATRIMONIAL
3.1 – Gado Bovino
↓
Bezerros
Novilhos Magros
Novilhos Gordos
↓
ATIVO CIRCULANTE ESTOQUE – gado que será comercializado pela empresa
↓
VENDA
GADO BOVINO
↓
Reprodutores
Matrizes
Trabalho
↓
ATIVO PERMANENTE - gado destinado a procriação ou ao trabalho, que não será vendido
↓
REPRODUÇÃO
3.2 - Classificação segundo o Fisco
Por meio do Parecer Normativo nr.57/76, indica a seguinte classificação
Ativo Permanente
Imobilizado
Gado Reprodutor: representado por touros puros de origem, touros puros de cruza, vacas puras
de cruza, vacas puras de origem e plantel destinado à inseminação artificial.
Gado de Renda: representado por bovinos, suínos, ovinos e equinos que a empresa explora
para a reprodução de bens que constituem objeto de suas atividades.
Animais de trabalho: compreendem equinos, bovinos, muares, asininos destinados a trabalho
agrícola, sela e transporte.
Ativo Circulante: compreende aves, gado bovino, suínos, ovinos, caprinos,
Peixes e pequenos animais destinados à revenda, ou ao consumo.
3.3 Classificação do gado para corte e para reprodução
Comumente, muitas fazendas destinam parte do rebanho em formação para a
reprodução. Normalmente, numa atividade bovina de corte, as fêmeas e, às vezes, alguns
machos são separados para a reprodução.
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Todavia, a decisão de incorporar ao plantel permanente parcela do rebanho nascida na
própria fazenda, ou até mesmo adquirida, com a finalidade de reprodução , só é possível
quando o gado demonstrar qualidade para tal fim. Dessa forma , o gado nascido na fazenda
deve ser classificado como Estoque – Ativo Circulante. Após haver certeza de que o animal
tem habilidade para procriação ele será transferido para o Ativo Permanente – Imobilizado.
Caso contrário, em termos contábeis, é complexo contabilizar o recém-nascido como
Ativo Permanente, pois muitos não atenderiam aos requisitos necessários para reprodução,
sendo reclassificados no Ativo Circulante para serem vendidos.
Além dos problemas normais, como depreciação, baixa do Ativo Imobilizado, são
encontrados problemas com o Fisco em relação à transferência do Permanente para o
Circulante, uma vez que tal procedimento é vedado conforme o Parecer Normativo CST 3/80
Para evitar o trânsito constante entre Permanente e Circulante, portanto, mantém-se no Ativo
Circulante , até o período de experimentação , o plantel destinado à reprodução.
Demonstrando
Habilidade reprodutiva, aí sim classifica-se , definitivamente, no Permanente – subgrupo
imobilizado
Caso contrário deve permanecer em estoque até o momento da venda.
O próprio Fisco corrobora com este argumento quando no Parecer Normativo nr. 57/76, diz
que “no Ativo Imobilizado serão classificados o Gado Reprodutor representado por Touros…,
vacas…, e plantel destinado à inseminação artificial” não obrigando a contabilizar no
Imobilizado os bezerros.
Na transferência do Circulante para o Permanente, se o plantel estiver avaliado a preço de
custo, às vezes é necessário fazer reavaliação desde O nascimento do bezerro até o momento
da transferência.
4 . CURTO OU LONGO PRAZO NA PECUÁRIA
Curto Prazo é igual ao seu ciclo operacional, em média 3 a 4 anos
Uma pergunta que surge neste momento: porque os estoques em formação, com ciclo
operacional elevado, normalmente ultrapassando três anos, não são classificados no
Realizável a Longo Prazo?
Conforme a Lei das Sociedades Por ações, Lei 6.404/1976, classificam-se no Ativo Circulante
as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e as
aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte. Entende-se, dessa forma, que todos
os bens e direitos realizáveis a curto prazo serão classificados no Ativo Circulante.
Todavia, a mesma Lei dispõe que, na empresa em que o ciclo operacional, que é o período de
produção, venda e recebimento da venda, tiver duração maior que o exercício social (um ano),
a classificação no Circulante ou Realizável de Longo Prazo terá por base o prazo desse mesmo
ciclo.
Portanto, o curto prazo para a pecuária será igual ao seu ciclo operacional, em média três a
quatro anos. Dessa forma, os estoques constarão no Ativo Circulante e não no Realizável a
Longo Prazo. Ressalte-se que a regra é a mesma para o Passivo Exigível.
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5. Plano de Contas
A Contabilidade Pecuária apresenta um Plano de Contas bastante simplificado, que envolve
as principais contas referentes ao rebanho.
5.1 Balanço Patrimonial
CÓDIGO
DESCRIÇÃO DA CONTA
11
estoques
11.100
Rebanho de bovinos em formação
11.100.1
Bezerros de 0 a 12 meses
11.100.2
Bezerras de 0 a 12 meses
11.100.3
Novilhos de 13 a 24 meses
11.100.4
Novilhas de 13 a 24 meses
11.100.5
Novilhos de 13 a 24 meses
11.100.6
Novilhas de 13 a 24 meses
11.110
REBANHO BOVINO PARA CORTE
11.110.1
Gado de Pisoteio
11.110.2
Gado de Engorda - novilhos acima de três anos
11.110.3
Gado de Engorda - novilhas acima de três anos
11.110.4
Touros Descartados
11.110.5
Matrizes descartadas
11.120
REBANHO BOVINO EM TRÂNSITO
11.120.1
Reses em pastagens de terceiros
11.120.2
Reses em confinamento
11.130
OUTROS REBANHOS E ANIMAIS
11.130.1
Eqüinos
11.130.2
Caprinos
11.130.3
Ovinos
11.130.4
Aves
11.180
INSUMOS PARA PECUÁRIA E OUTROS ANIMAIS
11.180.1
Sal
11.180.2
Sêmen
11.180.3
Medicamentos Veterinários
11.180.4
Rações para animais
11.180.5
Outros
11.200
MATERIAIS DE CONSUMO DIVERSOS
11.200.1
Material para Inseminação
11.200.2
Material de Construção
11.200.3
Combustíveis e Lubrificantes
11.200.4
Peças e Acessórios para Veículos
11.200.5
Material de Limpeza
11.210
ESTOQUE DE PRODUÇÃO PRÓPRIA
11.210.1
Madeira em tora
11.210.2
Madeira serrada
11.210.3
Produtos de cerâmica
11.200
MATERIAIS DE CONSUMO DIVERSOS
11.200.1
Material para Inseminação
11.200.2
Material de Construção
Página 84 / 190
11.200.3
11.200.4
11.200.5
11.210
11.210.1
11.210.2
11.210.3
Combustíveis e Lubrificantes
Peças e Acessórios para Veículos
Material de Limpeza
ESTOQUE DE PRODUÇÃO PRÓPRIA
Madeira em tora
Madeira serrada
Produtos de cerâmica
13.200
13.210
13.210.1
13.210.2
13.220
13.230
13.240
13.240.1
13.240.2
13.240.3
13.240.4
13.240.5
13.250
13.260
13.270
13.280
13.290
13.300
13.310
13.310.1
13.310.2
13.310.3
13.310.4
13.310.5
13.310.6
13.310.7
13.320
13.320.1
13.320.2
13.330
13.330.1
13.330.2
13.340
13.340.1
13.340.2
13.340.3
13.340.4
13.340.5
13.350
13.350.1
IMOBILIZADO
TERRAS
Área de Exploração
Área de Reserva Florestal (natural)
PASTAGENS ARTIFICIAIS FORMADAS
PASTAGENS NATURAIS MELHORADAS
OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA
Estradas Internas
Pontes
Barragens, Açudes e Canais
Poços Artesianos
Muros e Cercas de Ripas
INSTRUMENTOS DE COMUNICAÇÃO
ANIMAIS DE TRAÇÕES
INSTALAÇÕES
CONSTRUÇÕES CIVIS E RESIDENCIAIS
MÁQUINAS E MOTORES
EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS
MÓVEIS E UTENSÍLIOS
Máquinas de Calcular e Escrever - Fazenda
Móveis de Escritório - Fazenda
Mobiliários da Sede e Alojamentos
Mobiliários das Residências dos Adm. e Gerentes
Armas
Máquinas de Calcular e Escrever - Escritório Central
Móveis de Escritório - Escritório Central
REBANHOS PERMANENTES - GADO PURO
Reprodutores
Matrizes
REBANHOS PERMANENTES − GADO MESTIÇO
Reprodutores
Matrizes
ANIMAIS DE TRABALHO
Cavalos e Éguas
Burros e mulas
Jumentos e Jumentas
Animais de Reprodução
Bois
ANIMAIS E AVES DE CRIA
Ovinos
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13.350.2
13.350.3
13.350.4
13.370
13.370.1
13.380
13.380.1
13.380.2
13.380.3
13.380.4
13.380.5
13.380.6
13.380.7
13.380.8
13.380.9
13.380.10
13.380.11
13.390
13.390.1
Caprinos
Eqüinos
Aves
MARCAS E DIREITOS E PATENTES
Marca do Gado
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
Depreciação de Obras de Infra-Estrutura
Depreciação de Rede de Comunicação
Depreciação de Instalações Pecuárias
Depreciação de Constr. Civis Residenciais
Depreciação de Veículos
Depreciação de Máquinas e Motores
Depreciação de Móveis e Utensílios
Depreciação de Aparelhos, Equipamentos e Ferramentas
Depreciação de Rebanhos - Gado de Raça
Depreciação de Rebanhos - Gado Mestiço
Depreciação de Animais de Trabalho
AMORTIZAÇÃO ACUMULADA
Amortização de Marcas, Direitos e Patentes
5.2 Demonstração do Resultado do Exercício
4 Receita Bruta
4.1 Receita do Gado Bovino
4.1.1 Venda de Gado Bovino
4.1.2 Variação Patrimonial Líquida (a ser utilizada pelo método de valor de mercado)
4.2 Outras Receitas
4.2.1 Venda de Leite
4.2.2 Venda de Lã
4.2.3 Venda de Mel
………………………..
5 Custo/Despesa/Dedução
5.1 Custo do Gado Vendido (método de Custo)
5.2 Custo do Rebanho no Período (método do valor de mercado)
5.3 Despesas Operacionais e Outros Itens
6. Admite-se um sistema de Custo Integrado à Contabilidade, um sistema auxiliar de contas
com a demonstração de Custo do Rebanho em Formação:
6. 1 Custo de Produção
1 – Salários
2 – 13 Salário
3- Férias
4 – Gratificações
5 – Indenizações Trabalhistas
6 – Aviso Prévio
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7 – INSS
8 – FGTS
9 – Outros Encargos Sociais
10 – Assistência Médica e Social
11 – Manutenção, Conservação e Limpeza
12 – Combustível e Lubrificante
13 – Consumo de Luz , Força e Gás
14 - Seguros
15. Depreciação de Instalações
16. Depreciação e Exaustão de Patos e Outros Ativos da Produção
17. Serviços Profissionais
18. Viagens e Estradas
19. Fretes e Carretos
20. Peças de Reposição
21. Sal, Rações, Farelos e Outros Alimentos
22. Medicamentos, Vacinas e Inseticidas
23. Cercas – Manutenção
24. Pastos – Conservação
25. Gastos não reembolsáveis com alimentação de assalariados
26. Mão-de-obra Avulsa
27. Aluguéis de Pasto
28. Depreciação de Matrizes
29. Depreciação de Reprodutores
30. Provisões para Férias, 13 salário e Outros
6. 2 Outros Gastos – Fazenda
Esses gastos são indiretos ao rebanho, mas fazem parte dos gastos gerais da fazenda. Cabe à
Contabilidade definir o critério de custeio desse item: será considerado como gasto do
período, ou como custo do rebanho em formação, ou parte como despesa do exercício –
administração geral da fazenda – e parte como custo do rebanho – custos indiretos.
Gastos Indiretos ao Rebanho
1 – Salários, Ordenados e Encargos Sociais
2 – Gastos com Pessoal
3- Materiais de Uso Geral – Administração da Fazenda
4 – Material de Cozinha e Alojamentos
5 – Ambulatório e Farmácia
6 – Despesas de Oficinas Mecânicas e Elétrica
7 – Despesas Com Gado e Outros Animais de Trabalho
8 – Despesas com Veículos
9 – Despesas com Tratores, Máquinas Pesadas e Equipamentos
10 – Manutenção e Reparo Geral da Fazenda
11 – Despesas de Casa-de-Força
12 – Despesas de Comunicações
13 – Seguros Diversos
14 - Impostos e Taxas.
15 – Despesas Financeira – Fazenda
16 – Despesas de Viagem
17 - Outras Despesas Administrativas - Fazenda
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18 – Depreciação de Componentes da Fazenda
19 – Amortizações
20 – Exaustões
21 – Utilidades e Serviços de Terceiros
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
Prof. Antonio Osório Gonçalves
Quinta Aula
Testes
1. No plano de contas de uma empresa agropastoril, a conta “Insumos”
constitui-se de:
( ) a) Todo o material empregado na fabricação de um produto
( x) b) Produtos que compõem uma cultura, como sementes, adubos, etc.
( ) c) Ferramentas utilizadas no trabalho de formação e manutenção de
uma cultura
( ) d) N.D.A.
2. Com relação ao inventário de estoque, pode-se dizer que:
( ) a) O melhor método na atividade agrícola é o inventário permanente
( ) b) Adotando o inventário periódico, torna-se difícil avaliar uma cultura
em formação ou uma safra em formação
( ) c) No inventário periódico, torna-se fácil avaliar uma cultura em
formação ou uma safra em formação
(x ) d) As alternativas a e b estão corretas
3. A conta “ Matéria-prima” para uma industria equivale, na Contabilidade
Agropecuária, a:
( ) a) Produtos Agrícolas
( ) b) Culturas Temporárias em Formação
( ) c) Almoxarifado
( x ) d) Insumos
4. A conta “Estoques de Produtos em Elaboração” para uma indústria equivale,
na Contabilidade Agropecuária, a:
( ) a) Produtos Agrícolas
(x ) b) Culturas Temporárias em Formação
( ) c) Almoxarifados
( ) d) Materiais
5. A conta “Produtos Acabados” para uma indústria equivale, na Contabilidade
Agropecuária, a:
( x) a) Produtos Agrícolas
( ) b) Colheitas em andamento
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( ) c) Almoxarifado
( ) d) Insumos
6. Cultura temporária em formação é classificada como:
( x) a) Ativo – Circulante - Estoque
( ) b) Ativo – Permanente - Investimento
( ) c) Ativo – Permanente - Imobilizado
( ) d) Ativo – Permanente - Diferido
7. Cultura permanente em formação é classificada como:
( ) a) Ativo – Circulante - Estoque
( ) b) Ativo – Permanente - Investimento
( x) c) Ativo – Permanente - Imobilizado
( ) d) Ativo – Permanente - Diferido
8. Cultura permanente formada é classificada como:
( ) a) Ativo – Circulante - Estoque
( ) b) Ativo – Permanente - Investimento
( x) c) Ativo – Permanente - Imobilizado
( ) d) Ativo – Permanente - Diferido
9. O custo do beneficiamento de uma safra será acumulado a::
(x) a) Produtos Agrícolas
( ) b) Culturas Temporárias em Formação
( ) c) Almoxarifado
( ) d) Insumos
10. As contas “Benfeitorias Rurais”, “Estradas Internas”, “Açudes”, “Cercas”,
etc. serão classificadas como:
( ) a) Ativo – Circulante - Estoque
( ) b) Ativo – Permanente - Investimento
( x ) c) Ativo – Permanente - Imobilizado
( ) d) Ativo – Permanente - Diferido
Exercícios
·
·
1. A Fazenda Santa Gertrudes dispõe de um investimento dos sues proprietários
de R$ 200.000,00. Temos os seguintes gastos:
·● Edifícios – construções
R$ 50.000
·● Cultura de café (em andamento)
R$ 110.000
● Cultura de arroz (em andamento)
R$ 10.000
● Cultura de cana-de-açúcar (em andamento)
R$
5.000
a) A cultura de café será classificada no Balanço Patrimonial no grupo de
contas:__Ativo – Permanente – Imobilizado (é uma cultura permanente)
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b) A cultura de arroz será classificada no Balanço Patrimonial no grupo de
contas: Ativo – Circulante – Estoques (é uma cultura temporária)
c) A cultura de cana-de-açúcar será classificada no Balanço Patrimonial no
grupo de contas: Ativo – Permanente – Imobilizado (apesar de ser cortada quando
da colheita, permanece na terra e brota por várias safras)
d) A cultura do café sofrerá depreciação,
em média, de 10% ao ano.
e) A cultura de pinus (toda cultura que precise cortar para ter produção)
sofrerá exaustão.
f) A colheita do café, assim como de outros produtos agrícolas, poderá ser
avaliada a preço de: custo ou de mercado
2. A Fazenda Cafelândia S. A. planeja os ciclos que se seguem em relação à sua
cultura de café
1º Ciclo: ocorre do 18º mês até o 30º mês, caracterizando-se esse ciclo pelos
maiores investimentos. É importantíssimo desde já planejamento contábil bem
estruturado e controle das despesas a serem diferidas.
2º Ciclo: integra a normalidade do exercício social propriamente dito.
Estrutura Contábil
O estoque de produtos acabados será formado de:
● Café beneficiado (pronto para venda futura) .
● Café em coco (estocado para venda futura ).
O custo da cultura será basicamente:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
sementes;
adubos;
defensivos;
mão-de-obra;
depreciação;
gastos indiretos.
O Ativo Permanente (Imobilizado) será formado de:
a)
b)
c)
d)
e)
máquinas e equipamentos;
semoventes;
imobilizado em andamento;
cafezal em formação;
benfeitorias.
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O Passivo Circulante será constituído de:
a) fornecedores;
b) obrigações sociais;
c) credores diversos;
d obrigações tributárias.
O Exigível a Longo Prazo será composto da conta “Financiamento”.
Considerando os dados anteriores, estruturar um plano de contas resumido
para a Fazenda Cafelândia S.A.
ATIVO
CIRCULANTE
PERMANENTE
PASSIVO
CIRCULANTE
EXÍGIVEL DE LONGO PRAZO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
RECEITAS
DESPESAS
3.
Relacione os itens Estoque e Imobilizado de uma indústria para a
Contabilidade Agrícola (considerada uma Cultura Temporária e outra
Permanente).
INDÚSTRIA
Estoque
Matéria Prima
Produtos em Elaboração
Produtos Acabados
CULT. TEMPORÁRIA
Estoques
Insumos
Cultura em Formação
Produtos Agrícolas
CULT.PERMANENTE
Estoques
Insumos
Colheita em andamento
Produtos Agrícolas
Imobilizado
Imobilizações Em
Andamento
Máquinas
Imobilizado
Imóveis
Equipamentos
Terra
Implementos Agrícolas
Imobilizado
Cultura Permanente em
Formação
Cultura Permanente
Formada
Terra
Implementos Agrícolas
-0-0-
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4. Estruture, baseando-se no Capítulo 2, um pequeno Plano de Contas, apenas
com o ativo, considerando somente as contas peculiares de uma cultura de
alho e cebola.
Cultura Temporária (alho e cebola)
Estoques
Insumo
Cultura de alho/cebola em formação
Produtos Agrícolas alho/cebola
Imobilizado
Terra
Implementos Agrícolas
Benfeitorias
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
Sexta Aula
Prof. Antonio Osório Gonçalves
Imposto de Renda - Agropecuária
Microempresa e Empresas de Pequeno Porte
Alíquota do Imposto de Renda
Receitas Diversas na Atividade
Gastos Considerados Investimentos
Despesas/Custos com Culturas Agrícolas
Culturas Permanentes
Imposto de Renda – Pessoa Física
Incentivos Fiscais
1. Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
A pessoa jurídica que explora atividade rural definida no art. 2 da Lei nr. 8.023/1990 e atenda às demais condições
estabelecidas na legislação específica, especialmente as alterações implementadas a partir da Lei Complementar
123/2006 (Simples Nacional), que assim determinas
Considera-se Micro Empresa, para efeito do Simples Nacional, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela
equiparada, que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00.
Considera-se Empresa de Pequeno Porte, para efeito do Simples Nacional, o empresário, a pessoa jurídica, ou a
ela equiparada, que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 240.000,00 e igual ou inferior a R$
2.400.000,00.
Nota:Para fins de enquadramento na condição de ME ou EPP, deve-se considerar o somatório das receitas de todos
os estabelecimentos.
.
Considera-se Receita Bruta o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos
serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos
incondicionalmente concedidos. Ressalvadas estas exclusões é vedado, para fins de determinação da receita bruta
apurada mensalmente , proceder-se a qualquer outra exclusão em virtude da alíquota incidente ou de tratamento
tributário diferenciado (Lei nr. 9.317/1996, art. 2 ,parágrafo 2).
A microempresa e a empresa de pequeno porte que exploram atividade rural ficam dispensadas da escrituração comercial
desde que mantenham, em boa ordem e guarda, e enquanto não decorrido o prazo decadencial e não prescritas eventuais
ações que lhe sejam pertinentes:
Livro Caixa, no qual deverá estar escriturada toda a sua movimentação financeira, inclusive bancária.
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Livro de Registro de Inventário, no qual deverão constar registrados os estoques existentes no término de cada
ano-calendário.
Todos os documentos e demais papéis que serviram de base para a escrituração dos livros Caixa e Registro de
Inventário.
2. Pessoa Juridica – imposto de renda da agropecuária
A pessoa jurídica que explorar atividade rural determinará o imposto de renda com base no lucro real, presumido ou
arbitrado, por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de
dezembro de cada ano-calendário (Lei 9.430/1996, art. 1).
Entretanto, poderá optar pela apuração anual do lucro real, em 31 de dezembro de cada ano, desde que recolha o
imposto de renda mensalmente, durante o ano-calendário, por estimativa.
Neste caso, deverá calcular o imposto devido mediante a aplicação de 15% (quinze por cento) sobre o lucro real anual,
sem prejuízo do adicional de 10% (dez por cento) sobre a parcela do lucro que exceder, anualmente, o limite de R$
240.000,00.
No cálculo por estimativa, a base de cálculo mensal será determinada pela aplicação do percentual de 8% (oito por cento)
sobre o valor da Receita Bruta mensal. O imposto será calculado pela aplicação da alíquota de 15% (quinze por cento)
sobre a base de cálculo determinada. A parcela da base de cálculo mensal que exceder a R$ 20.000,00, ficará sujeita à
incidência de adicional de 10% (dez por cento)
Para efeito de determinação do saldo a pagar ou a ser compensado, a pessoa jurídica poderá deduzir do imposto de renda
devido o valor recolhido por estimativa.
Observemos o exemplo a seguir:
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Período de Apuração Annual - Lucro Real em 31-12-2007
Imposto de Renda Pessoa Jurídica Devido - R$ 180.000,00
Recolhimento Mensal por Estimativa de 2007
janeiro fevereiro março abril
maio
junho
julho
agosto
Somatório do Imposto de Renda Pago por Estimativa = R$ 190.000,00
setembro outubro novembro
Saldo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica a ser Compensado
R$ 190.000,00 - R$ 180.000,00 = R$ 10.000,00
Lançamentos Contábeis
IRPJ Mensal por Estimativa
a Compensar
(1) 190.000,00
Sl. 10.000,00* *
Caixo ou Banco
180.000,00 (3)
190.000,00 (1)
Resultado do Exercício
IRPJ a Pagar
(2) 180.000,00
(3) 180.000,00
*
180.000,00 (2)
* Valor Provisionado do IRPJem 31-12-2007
Os procedimentos contábeis para o registro dos pagamentos mensais da Contribuição Social Sobre o Lucro, bem como
para compensação desses pagamentos com os valores apurados no balanço anual e a compensação do saldo, são
idênticos aos do Imposto de Renda
2.1 Incentivos Fiscais
Os bens do Ativo Imobilizado, quando destinados à produção, podem ser depreciados integralmente, no próprio ano da
aquisição.
O art. 314 do RIR/99 diz que os bens do Ativo Permanente Imobilizado (máquinas e implementos agrícolas, veículos
de cargas e utilitários rurais, matrizes e reprodutores etc.), exceto a terra nua, adquiridos por pessoa jurídica que explora
a atividade rural, para uso nessa atividade, poderão ser depreciados integralmente no próprio ano da aquisição (Medida
Provisória nr. 1.749-35, de 1999, art. 5)
Assim, se a empresa adquiriu um trator por R$ 60.000,00 no primeiro dia do ano calendário de 2007, destinado à
exploração da atividade rural, a depreciação calculada à taxa normal de 20% (vinte por cento) ao ano será registrada na
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escrituração comercial. O complemento para atingir o valor do bem constituirá exclusão do Resultado Líquido para
determinação do Lucro Real ou Prejuízo Fiscal de atividade em 2007
Lançamentos na Escrituração Comercial em 2007
D – Despesas de Depreciação
C – Depreciação Acumulada
12.000,00
Demonstração do Lucro Real ou Prejuízo Fiscal em 31/12/2007
Natureza dos Ajustes
R$
Resultado Líquido (Lucro ou Prejuízo)
100.000,00
I.
II.
Adições
Exclusões
a).........................................................................................
b) depreciação complementar à depreciação normal registrada na
escrituração comercial relativa ao bem utilizado na atividade rural,
apropriado em 2007.................
48.000,00
Lucro Real
52.000,00
Atenção
Caso a empresa apurasse Resultado Líquido Negativo em 2007, no valor hipotético de (R$ 100.000,00), o
Prejuízo Fiscal seria de (R$ 148.000,00).
A partir do ano-calendário seguinte ao da aquisição do trator, o encargo de depreciação normal, que vier a ser
registrado na escrituração comercial, deverá ser adicionado ao Resultado Líquido, para determinação do Lucro Real ou
do Prejuízo Fiscal da atividade rural
Lançamentos na Escrituração Comercial em 2008
D – Despesas de Depreciação
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C – Depreciação Acumulada
12.000,00
Demonstração do Lucro Real ou Prejuízo Fiscal em
31/12/2008
Natureza dos Ajustes
R$
Resultado Líquido (Lucro ou Prejuízo)
80.000,00
I.
Adições
a).........................................................................................
b) depreciação normal registrada na escrituração
comercial e que tiver sido excluída na determinação do
Lucro Real ou Prejuízo Fiscal anterior.....................................
12.000,00
II . Exclusões
Lucro Real................................................................................
92.000,00
Atenção:
Se a empresa vier a apurar um Resultado Líquido Negativo no Ano de 2008, no valor hipotético de (R$
80.000,00), o Prejuízo Fiscal será de (R$ 68.000,00)
Na apuração da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro da empresa rural, deverá ser observado o mesmo
procedimento adotado em relação à apuração da base de cálculo do Imposto de Renda quanto a depreciação incentivada
dos bens do imobilizado.
Instrução Normativa SRF nr. 92/97, art. 52.
2.2 Resultado Operacional
O resultado operacional (Lucro ou Prejuízo Operacional) é aquele que representa o resultado das atividades principais ou
acessórias, que constituem objeto da pessoa jurídica.
A empresa rural tem como atividade principais a produção e venda dos produtos agropecuários por ela produzidos e
como atividades acessórias as receitas e despesas decorrentes de:
•
Aplicações financeiras;
•
Variações monetárias ativas e passivas;
•
Reversões de provisões;
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•
Recuperação de créditos;
•
Resultados positivo e negativo na equivalência patrimonial;
•
Dividendos de investimentos avaliados pelo custo de aquisição
•
Aluguel ou arrendamento;
•
Compra e venda de mercadorias;
•
Prestação de serviços.
O resultado
operacional das empresas que exploram atividade rural não contempla as atividades acessórias.
Portanto, o regime tributário estabelecido para as empresas rurais aplica-se somente ao resultado apurado decorrente
das atividade principais, não sendo permitido incluir, nesse regime de tributação, as receitas e despesas de atividade
s acessórias.
Com as modificações introduzidas pela Lei 9.249/1995, a pessoa jurídica que explorar outras atividades, além da
atividade rural, deverá segregar , contabilmente, as receitas, os custos e as despesas referentes à atividade rural das
demais atividades, a fim de determinar o lucro ou prejuízo contábil e o lucro ou prejuízo fiscal dessas atividades.
2.3 Determinação do lucro real da pessoa jurídica que explora atividade rural
O lucro Real é definido como o resultado (Lucro ou Prejuízo) do período de apuração (antes de computar a previsão para
o Imposto de renda), ajustado pelas adições, exclusões e compensações autorizadas pela legislação do imposto de renda.
Esse lucro é apurado como extra-contábil e escriturado no Livro de Apuração do Lucro Real – LALUR, criado
pelo decreto lei 1.598/1977, em obediência ao parágrafo segundo do art. 177 da Lei 6.404/1976 (Lei das Sociedades por
Ações) - art. 262 do RIR/1999.
O ponto de partida à determinação do lucro real da atividade rural é o resultado líquido apurado na escrituração
comercial. As pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real são obrigadas a manter em boa ordem e guarda a escrituração e
documentos, em estrita observância às leis comerciais e fiscais e aos princípios de Contabilidade geralmente aceitos,
conforme o disposto nos artigos 247 e 248, ajustados pelas adições, exclusões e compensações prescritas nos artigos 249
e 250 do RIR/1999.
Se a pessoa jurídica explorar outras atividades, além da atividade rural, também denominada empresa com
atividade mista, deverá segregar contabilmente as receitas , os custos e as despesas referentes à atividade rural, das
demais atividades, bem como demonstrar, no Livro de Apuração do Lucro Real – LALUR, separadamente, o lucro ou
prejuízo contábil e o lucro ou prejuízo fiscal dessas atividades.
Quando não for possível a segregação contábil, a pessoa jurídica deverá ratear, proporcionalmente à
percentagem que a receita líquida de cada atividade representar em relação à receita líquida total:
a) os custos e as despesas comuns a todas as atividades.
b) os custos e as despesas não dedutíveis, comuns a todas as atividades, a serem adicionadas ao lucro líquido, na
determinação do lucro real.
c) os demais valores, comuns a todas as atividades que devem ser computadas no lucro real.
Na hipótese de a pessoa jurídica não possuir receita líquida no ano-calendário, a determinação da percentagem
prevista será efetuada com base nos custos ou despesas de cada atividade explorada
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Resultado Líquido (Lucro ou Prejuízo)
I – Adições
R$
a) os custos, despesas, encargos, perdas, provisões e quaisquer outros valores
deduzidos na apuração do lucro líquido, que não sejam dedutíveis na apuração do
lucro real;
b) depreciação normal, registrada na escrituração comercial, e que tiver sido
excluída na determinação do lucro real do período-base anterior (conforme visto no
item 2.1)
c) ..................................................................................................
II – Exclusões
a) os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na
apuração do lucro líquido, que não sejam computados no lucro real;
b) depreciação complementar à depreciação normal registrada na escrituração
comercial relativa a bem utilizado na atividade rural (conforme item 2.1 –
incentivos fiscais);
c)..................................................................................................
III - Compensações
O prejuízo fiscal apurado em períodos anteriores
Lucro Real ou Prejuízo Fiscal
Exemplo:
A Agroindústria Santa Maria Ltda. Desenvolve atividade industrial conjuntamente com a exploração da cultura
temporária - soja – e, durante o período de apuração de 2007, determinou o seguinte:
a)
Receita Operacional
- Receita Líquida da atividade rural
R$ 120.000,00
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- Recita líquida da atividade industrial
R$ 280.000,00
- Receita líquida total
R$ 400.000,00
b) Custos e despesas identificados
- Custos e despesas específicos a atividade rural (dedutíveis) R$ 70.000,00
- Custos e desp. específicos da atividade industrial (dedutíveis)
R$ 150.000,00
c) Custos e despesas comuns às duas atividades
- Alimentação de administradores (não dedutíveis)
R$ 16.000,00
- Despesas e custos não comprovados
R$
4.000,00
- Demais despesas e custos dedutíveis
R$ 60.000,00
- Total
R$ 80.000,00
d) Outras Receitas
- Receitas de aplicação financeira em mercados de renda fixa R$ 10.000,00
- Receita de dividendos de investimentos temporários
R$
5.000,00
I – Critério de Rateio
Base: Receita Líquida da atividade/Receita Líquida Total
Item
Atividade
Industrial
(70%)
Atividade
Rural
(30%)
Total
Alimentação
de Administradores
R$ 11.200,00
R$ 4.800,00
R$ 16.000,00
(+) Despesas e Custos Indedutíveis
R$ 2.800,00
R$ 1.200,00
R$ 4.000,00
(+) Despesas e
Custos Dedutíveis
R$ 42.000,00
R$ 18.000,00
R$ 60.000,00
Página 101 / 190
(=) Subtotal = Despesas e Custos
Comuns
R$ 56.000,00
R$ 24.000,00
RS 80.000,00
III – Apuração do Lucro Líquido e do Lucro Real
Item
Receita Líquida
Atividade
Industrial
(R$)
Atividade
Rural
(R$)
280.000,00
120.000,00
(150.000,00)
(70.000,00)
(56.000,00)
(24.000,00)
5.000,00
-
(+) Receitas Financeiras
10.000,00
-
(=) Lucro Líquido
89.000,00
26.000,00
(+) Alimentação dos administradores
11.200,00
4.800,00
(+) Despesas e custos indedutíveis
2.800,00
1.200,00
(-) Receita de dividendos
5.000,00
-
98.000,00
32.000,00
(-) Custos e despesas específicos
(-) Custos e despesas comuns
(+) Receitas de Dividendos
(=) Lucro Real (Base de Cálculo do IRPJ)
2.3.1
2.3.1.1
Compensação de Prejuízos Fiscais
Pessoa jurídica com atividade exclusivamente rural
O prejuízo fiscal determinado pela pessoa jurídica que explora exclusivamente atividade rural incentivada, na
forma prevista na Lei 8.023/1990, poderá ser compensado com o Lucro Real do período de apuração posterior, não
havendo restrição de prazo para tal compensação e não se aplicando o limite de 30% (trinta por cento), como nas demais
empresas (art. 512, RIR/99).
2.3.1.2
Pessoa jurídica que explorar outras atividades além da rural
Página 102 / 190
A Instrução Normativa SRF 39/96 esclarece acerca de todos os procedimentos necessários para compensação
dos prejuízos fiscais apurados pelas empresas que exploram a atividade rural, bem como outras atividades.
O prejuízo fiscal da atividade rural, período de apuração, poderá ser compensado com o lucro real das demais
atividades apurado no mesmo período de apuração, sem limite de 30% (trinta por cento).
Livro de Apuração do Lucro Real – Parte “A”
Mesmo Período de Apuração
Atividade Rural
Lucro Real
Demais Atividades
Lucro Real
Valores Apurados
(R$ 150.000,00)
R$ 265.000,00
Compensação
R$ 115.000,00=(150.000,00)+265.000,00
Lucro Real após a
compensação
R$ 115.000,00
Não se aplica o limite de 30% -IN SRF 39/96, artigo 2, parágrafo 2
A compensação dos prejuízos fiscais das demais atividades, assim como dos da atividade rural como o lucro real da
outra, do período de apuração subseqüente, aplica-se o limite de 30% (artigos 509 e 511 do RIR/99)
Período de Apuração: 1 trimestre de 2007
Livro de Apuração do Lucro Real – Parte A
Prejuízo Fiscal na Atividade Rural
(R$ 800.000,00)
Prejuízo Fiscal nas demais Atividades
(R$ 300.000,00)
Período de Apuração : 2 trimestre de 2007
Página 103 / 190
Livro de Apuração do Lucro Real – Parte A
Lucro na Atividade Rural
(R$ 1.000.000,00)
Compensação do prejuízo do 1 trimestre de 2007
(R$ 800.000,00)
Lucro Real após a compensação
(R$ 200.000,00)
Não se aplica o limite de 30% - artigo 512 do RIR/99
Lucro Real das demais atividades
(R$ 600.000,00)
Compensação do Prejuízo do 1 trimestre
30% de R$ 600.000,00 = R$ 180.000,00
(IN SRF 39/96, artigo 2, parágrafo 3 = limite de 30%
(R$ 180.000,00)
Lucro Real após a compensação de Prejuízo
(R$ 420.000,00)
Atenção: O saldo de prejuízo fiscal a compensar das demais atividades controlado na parte “B” do LALUR – R$
120.000,00 (R$ 300.000,00 – R$ 180.000,00).
2.4
Lucros presumido e arbitrado
O lucro presumido é uma modalidade simplificada para determinação da base de cálculo do imposto de renda
das pessoas jurídicas.
É permitido às pessoas jurídicas que explorem atividade rurais optar pelo lucro presumido, desde que atendidas
as demais condições estabelecidas, conforme disposto no artigo 516 do RIR/99:
“Art. 516 – A pessoa jurídica cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, tenha sido igual ou inferior a
vinte e quatro milhões de reais, ou a dois milhões de reais multiplicados pelo número de meses de atividade no anocalendário anterior, quando inferior a doze meses, poderá optar pelo regime de tributação com base no lucro
presumido”
Para determinação
da base de cálculo do lucro presumido de cada trimestre, a legislação estabelece
aplicação do percentual de 8% (oito por cento) sobre a receita bruta auferida no período de apuração, conforme o art. 518
do RIR/99. Sobre essa base, aplica-se a alíquota de 15% (quinze por cento), tendo o Imposto de Renda devido.
A Instrução Normativa SRF 104/98 veio permitir a adoção do critério de reconhecer as receitas de vendas de
produtos agropecuários pelo regime de caixa, ou seja, a medida dos recebimentos.
Página 104 / 190
Com isso, a empresa rural, ao vender seus produtos para recebimento em cinco parcelas mensais, por exemplo,
determinará a base de cálculo para pagamento do Imposto de Renda, da Contribuição Social sobre o lucro, da
Contribuição para o PIS/PASEP e da Cofins, só com a receita efetivamente recebida no trimestre.
O lucro arbitrado da pessoa jurídica que explorar atividade rural, quando conhecida a Receita Bruta, será
determinado mediante a aplicação dos percentuais fixados para o lucro presumido acrescido de 20% (vinte por cento).
O arbitramento do lucro é feito pelo Fisco para as empresas que não seguirem as regras fiscais.
2.5 Outros Tributos
As pessoas jurídicas que exploram atividades rurais estão sujeitas aos pagamentos da Contribuição Social sobre
o lucro, PIS e Cofins, como todas as demais empresas de outros segmentos econômicos.
3
Pessoa Física
3.1
Quem se beneficia
Considera-se Atividade Rural para fins de benefícios fiscais a este setor destinados:
•
Agricultura.
•
Pecuária.
•
Extração e exploração vegetal e animal.
•
Exploração de apicultura, avicultura, cunicultura, suinocultura, sericicultura, piscicultura e outros cultivos de
animais.
•
Transformação de produtos decorrentes da atividade rural, sem que sejam alteradas a composição e as
características do produto in natura,
feita pelo próprio agricultor ou criador, com equipamentos e utensílios
usualmente usados nas atividades rurais, utilizando exclusivamente matéria prima produzidas na área rural
explorada, tais como a pasteurização e o acondicionamento do leite, assim como o mel e o suco de laranja,
acondicionados em embalagem de apresentação.
•
A partir de 1977, foi considerada como atividade rural o cultivo de florestas que se destinem ao corte para
comercialização, consumo ou industrialização.
•
A venda de sêmen de reprodutor e produção de embriões em geral, alevinos e girinos em propriedade rural,
independentemente de sua destinação (reprodução ou comercialização).
(Instruções Normativas SRF 138/90, 125/92 e 17/96)
Atenção: A inclusão, pela pessoa física ou jurídica, na apuração do resultado da atividade rural de rendimentos
auferidos em outras atividades, além das relacionadas, com o objetivo de desfrutar de tributação mais favorecida,
constitui fraude e sujeita o infrator à multa de 150% (cento e cinqüenta por cento) do valor da diferença do imposto
devido (Lei 8.023/1990, artigo 18.)
3.2
Como calcular o resultado na exploração rural
O artigo 22da IN SRF 17/96 regula a forma de apuração do resultado da atividade rural, a partir das
modificações introduzidas pela Lei 9.250/1995.
O resultado da exploração da atividade rural por pessoas físicas, deverá ser feito através da escrituração
do livro caixa, exceto para os contribuintes cuja receita bruta anual dessa atividade seja de até R$ 56.000,00, quando
ficarão dispensados da escrituração do livro caixa.
Página 105 / 190
O resultado (Lucro ou Prejuízo) da atividade rural será apurado à base do regime financeiro (regime de
caixa), ou seja, Receitas Recebidas menos Despesas Pagas.
A receita bruta da atividade rural é o montante das vendas dos produtos oriundos das atividades
definidas como rural, exploradas pelo próprio produtor-vendedor.
A receita bruta, decorrente das vendas dos produtos, deverá ser comprovada por documentos
usualmente utilizados, tais como nota fiscal de produtor, nota fiscal de entrada, nota promissória rural vinculada à nota
fiscal de produtor e demais documentos reconhecidos pelas legislações estaduais.
As despesas de custeio e os investimentos são aqueles necessários à percepção dos rendimentos e à
manutenção da fonte produtor, relacionados com a natureza da atividade exercida.
Consideram-se investimentos todas as aplicações de recursos financeiros que visem ao desenvolvimento da
atividade para expansão da produção, ou melhor, da atividade rural (implementos agrícolas, corretivos, benfeitorias,
eletricidade rural, reprodutores, etc., exceto a terra nua).
Os bens utilizados na produção, quando vendidos, serão tratados como receita da atividade agrícola, exceto o
valor da terra nua, que será tributado de acordo com a Lei 7.713/1988.
As receitas, despesas e demais valores, que integram o resultado e a base de cálculo, serão expressos
em reais (R$), na data do efetivo recebimento de pagamento.
Exemplo:
O Sr. José Carlos é agropecuarista residente e domiciliado no município de Santa Cruz do Sul, no estado do Rio
Grande do Sul. Durante o ano-calendário de 2007, realizou várias operações de venda de produtos agrícolas da colheita
do ano de 2006, conforme as notas fiscais de produtor emitidas no valor de R$ 720.000,00.
Também adquiriu, durante o ano de 2007,vários implementos agrícolas, realizou várias construções rurais e
pagamento de mão de obra dos empregados etc. comprovadas pelas respectivas notas fiscais e recibos, que totalizam R$
610.000,00.
Sempre escriturou o livro caixa. E, por último, possui um prejuízo a compensar de R$ 40.000,00
Vejamos a apuração do Resultado Tributável e base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Física
Receita Bruta Total
01
720.000,00
Despesas de Custeio e Investimentos
02
610.000,00
Resultado I
03
110.000,00
Prejuízo do Exercício Anterior
04
40.000,00
Página 106 / 190
Resultado após a compensação do prejuízo
05
70.000,00
Opção pelo arbitramento sobre a receita
bruta total (20% da linha 01)
06
144.000,00
Resultado Tributável
07
70.000,00
O resultado tributável é decorrente da comparação entre os valores das linhas 05 e 06; o menor deles, neste
caso, é de R$ 70.000,00
Esse valor tributável, apurado no “Demonstrativo da Atividade Rural”, deverá ser somado aos demais
rendimentos do Sr. José Carlos, se for o caso, para determinação da base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Física.
3.3
Tributação simplificada e parceria
O produtor rural poderá optar pelo cálculo do resultado (lucro) da atividade simplesmente aplicando o
percentual de 20% (vinte por cento) sobre a Receita Bruta no ano-calendário.
Todavia, a pessoa física que optar por essa modalidade de tributação simplificada perderá o direito à
compensação do total dos prejuízos.
Essa opção não dispensa o contribuinte da comprovação das receitas e despesas, qualquer que seja a
forma de apuração do resultado.
É lógico que essa alternativa dificilmente será interessante, uma vez que não se deduzem os incentivos
para fins de apuração da base de cálculo do imposto. Como já vimos, a lei permite que os investimentos (exceto a terra
nua), sejam considerados despesas, quando escriturados no livro caixa.
Os arrendatários, os condôminos e os parceiros na exploração da atividade rural, comprovada a
situação documentalmente, pagarão o imposto separadamente, na proporção dos rendimentos que couberem a cada um.
3.4
Prejuízos
O prejuízo apurado pela pessoa física poderá ser compensado integralmente com o resultado positivo
obtido nos anos-calendários posteriores.
O prejuízo , para compensação futura, deverá ser destacado em reais (R$).
3.5
Outras Considerações
A pessoa física fica obrigada à conservação e guarda do livro caixa e dos documentos fiscais.
Após apurar o resultado (pelo livro caixa ou simplificado), este será base de cálculo do imposto de
renda devido.
4
Avaliação de estoques
Os estoques de produtos agrícolas, animais e extrativos poderão ser avaliados aos preços
correntes de mercado, conforme as práticas usuais, em cada tipo de atividade (artigo 14, parágrafo 1, Decreto-lei
1.598/1977).
Página 107 / 190
O Parecer Normativo CST 57/76 evidencia que, para apuração dos resultados anuais, o rebanho
existente na data do balanço deverá ser inventariado ao preço corrente do mercado ou ao preço real de custo quando a
organização contábil da empresa tenha condições de evidenciá-lo.
É importante frisar que, no período de apuração dos resultados trimestrais a partir de 01/01/1977, o rebanho
deverá ser inventariado nas datas de levantamento de balanços trimestrais.
O PN 57/76 aborda ainda aspectos como classificação do gado no Balanço Patrimonial, valor a ser atribuído na
contabilidade aos bezerros nascidos durante o exercício social e avaliação de inventários.
A – Classificação do Gado
Ativo Imobilizado
Gado reprodutor: compõe-se de touros puros de origem, touros puros de cruza, vacas puras de
cruza, vacas puras de origem e do plantel destinado à inseminação artificial;
Gado de renda: representado por bovinos , suínos, ovinos e eqüinos que a empresa explora
para a produção de bens que constituem objeto de suas atividades;
Animais de trabalho: compreendem os eqüinos, bovinos, muares e asininos destinados aos
trabalhos agrícolas, de sela e de transporte.
Ativo Realizável (Circulante)
Serão classificados no Realizável, em conta apropriada, aves, gado bovino, suíno, eqüino e caprino,
coelhos, peixes e pequenos animais destinados à revenda ou a serem consumidos na produção de bens para venda.
B – Bezerros nascidos durante o exercício
No que tange às crias nascidas durante o ano social, ou o gado que perece no período, deverão ser
escriturados como Superveniências e Insubsistências Ativas, movimentando as respectivas contas, como a seguir
indicado:
Superveniências Ativas: esta conta é creditada, quando do nascimento do animal, pelo preço real de custo ou
pelo preço corrente no mercado, a débito da conta do ativo a que se destina a cria nascida, transferindo-se o saldo para
Resultado, como receita tributável;
Insubsistências Ativas: esta conta é debitada, quando do perecimento (morte) do gado, pelo preço real de custo
ou pelo preço corrente no mercado, lançado contra a conta do ativo que se achava registrado, encerrando-se a conta a
débito de resultado;
Inventários: quanto à contabilização do rebanho, esclareça-se que o mesmo, para apuração dos resultados anuais
na data do balanço, deverá ser inventariado pelo preço real de custo. Quando, porém, a empresa não tiver condições de
evidenciá-lo, poderá se inventariado pelo preço corrente de mercado para gado.
Página 108 / 190
5
5.1
Despesas/custos com culturas agrícolas
Culturas temporárias
As despesas e os custos realizados com a formação de cultura temporária devem ser
registrados em conta própria no Ativo Circulante, cujo saldo será baixado contra a conta de resultado do exercício por
ocasião da comercialização do produto agrícola.
5.2
Culturas permanentes
Os dispêndios com sementes e mudas selecionadas não podem ser considerados como
despesas e custos, devendo ser classificados no Ativo Permanente e ser depreciados em quotas compatíveis com o tempo
de vida útil de cada cultura.
Página 109 / 190
CONTABILIDADE AGRÁRIA
Sexta Aula
Prof. Antonio Osório Gonçalves
Testes
1. Ficam isentas do IR as pessoas físicas cuja receita bruta anual da atividade rural não ultrapasse o
valor nominal de:
( ) a) R$ 100.000,00
( ) b) 10.000 UFIR
(x) c) R$ 56.000,00
( ) d) 70.000 UFIR
2. Em qual das alternativas seguintes a isenção do IR é aplicada normalmente?
( ) a) Numa empresa constituída sob a forma de sociedades por ações
( ) b)Numa empresa cujo titular, sócios e respectivos cônjuges participem com mais de 5% do
Capital de outra pessoa jurídica
(
) c) Numa prestador de serviços profissionais, importadora de produtos estrangeiros,
imobiliárias etc.
(x) d) N.D.A.
3.Não podem ser consideradas atividade rurais:
( ) a) Apicultura (criação de abelhas) e sericicultura (bicho-da-seda)
( ) b) venda de pescado in natura e avicultura (aves)
(x) c)Indústrias de transformação de produtos animais e vegetais
( ) d) Indústrias extrativas vegetal e animal
4.As empresas agropastoris podem incluir no regime tributário receitas não operacionais, tais como:
( ) a) Receitas decorrentes de descontos obtidos de fornecedores de insumos e equipamentos
agrícolas
Página 110 / 190
( ) b)Receitas financeiras de aplicações de recursos no período compreendido entre dois ciclos de
produção
(
) c) receitas de aluguel ou arrendamento de pastos, depósitos, máquinas ou instalações,
comprovadamente ociosos
( x) d) não podem incluir receitas não operacionais
5. No caso de uma empresa de exploração simultâneas de atividade rural e não rural, a alíquota de IR
será de:
(x)
a)15% para ambos os casos, desde que mantidas as escriturações separadamente,
considerando a alíquota adicional, se for o caso
( ) b) 25% apenas para a atividade rural beneficiada e 30% para a outra, devendo haver
discriminação na contabilização
( ) c) 30% para ambos os casos, uma vez que a empresa se descaracteriza como exclusivamente
agropastoril
( ) d) 25% para a atividade rural beneficiada, mais o adicional sobre a atividade não beneficiada,
mantendo os registros separadamente
6. São empresa rurais propriamente ditas:
( ) a) As que desenvolvem atividades mercantis, com produtos agropastoris, como revenda de
sementes, animais para corte etc.
( ) b) As que transformarem produtos agrícolas e pecuários em subprodutos
( ) c)As que se dedicarem a florestamento e reflorestamento, prestando serviços a terceiros, como
administração e manutenção de serviços floretais
( x ) d) N.D.A.
7. Numa empresa agropastoril, o gado em geral (reprodutor, de renda e animais de trabalho) é
classificado no Balanço Patrimonial como:
( ) a) Ativo Realizável a Longo Prazo
(x ) b) Ativo Imobilizado
( ) c) Ativo Circulante
( ) d) Estoque
Página 111 / 190
8. São classificados no Ativo Circulante os animais:
( ) a) Destinados aos trabalhos agrícolas, de sela e transporte
( ) b) Que a empresa utiliza para a produção de bens que constitui sua atividade
( x) c) Destinados à revenda
( ) d) Que serão utilizados somente para reprodução
9. Os gastos com sementes e mudas, em “Culturas Permanentes“ , serão:
( ) a) Considerados como despesas operacionais e jogados contra resultado do exercício
( x) b) Classificados no ativo permanente, podendo ser depreciados em quotas compatíveis com
sua vida útil
( ) c) Considerados gastos pré-operacionais e amortizáveis em até cinco anos
( ) d) considerados como custos, e como tal apropriados no resultado
10. A alíquota do Imposto de Renda – Pessoa Jurídica – para a venda de terrenos agrícolas será
(quando houver lucro) de:
(x) a) 15%
( ) b) 30%
( ) c) 35%
( ) d) N.D.A.
A empresa Pesa Ltda. Com apuração do Lucro Real anual, adquiriu em 01 de julho de
2007 uma máquina colheitadeira cuja vida útil é de 5 (cinco) anos, por R$ 110.000,00 com
financiamento obtido no Finame-Rural e, com periodicidade de pagamento anual, utilizou-se
do benefício fiscal da depreciação acelerada.
11. Qual o valor do encargo da depreciação contabilizada em 31/12/2007?
( ) a) R$ 18.000,00
( ) b) R$ 22.000,00
( x ) c) R$ 11.000,00
( ) d) R$ 110.000,00
( ) e) R$ 15.000,00
Página 112 / 190
12. Qual a parcela a ser excluída em 31/12/2007, na apuração do lucro real correspondente ao
benefício fiscal?
( ) a) R$ 110.000,00
( ) b) R$ 88.000,00
( ) c) R$ 11.000,00
( x) d) R$ 99.000,00
( ) e) R$ 22.000,00
13. Supondo que a referida empresa, em 2008, tenha optado pela apuração do Lucro Real
Trimestralmente, qual o valor da depreciação a ser adicionado ao Lucro Líquido para determinação
do Lucro Real no primeiro trimestre de apuração (31/03/2008)?
(x) a) R$ 5.500,00
( ) b) R$ 11.000,00
( ) c) R$ 22.000,00
( ) d) R$ 5.000,00
( ) e) R$ 80.000,00
Com base nos dados a seguir responda às questões 14 e 15:
A empresa Agrosêmen S.A. tem como atividade principal a produção e comercialização
de sêmen e embriões para o mercado interno e externo. Durante o ano-calendário de 2007,
recolheu o Imposto de Renda Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre o Lucro com base na
estimativa, e em 31/12/2007 apurou o seguinte:
- Receita líquida de venda de embriões
R$ 180.000,00
- Receita líquida de venda de sêmen
R$ 100.000,00
- Receita líquida de venda de botijão para
Acondicionamento de sêmen e embriões
R$ 120.000,00
- Custos e despesas de venda de embriões
R$ 80.000,00
- Custos e despesas de venda de sêmen
R$ 80.000,00
- Custos e despesas de venda de botijão
R$ 100.000,00
- Custos e despesas indedutíveis comuns às
Atividades exploradas pela empresa
R$ 30.000,00
Página 113 / 190
14. Assinale a alternativa CORRETA:
( ) a) A produção e comercialização de sêmen não são consideradas atividades rurais.
( ) b) A produção e comercialização de Sêmen e embriões são consideradas atividades rurais, e o
resultado da atividade rural apurado pela empresa deverá incluir os decorrentes das operações
acessórias (vendas e custos) de botijões.
( ) c) A produção e comercialização de Sêmen e embriões são consideradas atividades rurais, e o
resultado da atividade rural apurado pela empresa nào deverá incluir os decorrentes das operações
acessórias (vendas e custos) de botijões.
(x) d) A comercialização de botijões poderá ser considerada atividade rural ou comercial.
( ) e) R$ A produção de sêmen e embriões é considerada atividade rural; todavia, sua
comercialização não.
15. Qual o valor do Lucro Real da atividade rural?
( ) a) R$ 141.000,00
(x) b) R$ 140.000,00
( ) c) R$ 113.500,00
( ) d) R$ 27.500,00
( ) e) R$ 120.000,00
16. Um produtor rural “A” comprometeu-se a vender 3.000 sacos de arroz. Ocorrendo frustração de
safra, produziu apenas 2.000 sacas. Para atender ao contrato, adquiriu do produtor rural “B” 1.000
sacas. O valor do contrato de venda da operação realizada pelo produtor rural “A” corresponde a R$
36.000,00. Qual o valor da receita da atividade rural do produtor “A” em R$?
( ) a) R$ 36.000,00
( ) b) R$ 24.000,00
( ) c) R$ 12.000,00
( ) d) R$ 20.000,00
( ) e) R$ 30.000,00
Página 114 / 190
Exercícios
1. A Companhia Subdesenvolvida, empresa agropecuária, obteve uma receita de R$ 300.000,00
em 19X1.
a) Seus custos foram:
- mão de obra e encargos
R$ 100.000,00
- mudas e sementes
R$ 22.000,00
- custos
R$ 33.000,00
b) Os investimentos no ano-base foram:
- Estradas
R$ 5.600,00
- Bezerros adquiridos
R$
- tratores
R$ 20.800,00
c) Despesas operacionais ( R$ 50.000,00)
Pede-se:
Calcular o Imposto de Renda a pagar da Cia. Subdesenvolvida.
DRE
Receitas
300.000,00
(-) Custos
155.000,00
LUCRO BRUTO
145.000,00
(-) Despesas Operacionais
50.000,00
LUCRO OPERACIONAL
95.000,00
LALUR
Lucro Contábil
+ Adições
95.000,00
0,00
(-) Exclusões
Investimentos
Estradas
Tratores
5.600,00
20.800,00
LUCRO REAL
68.600,00
IRPJ – 15%
10.290,00
8.800,00
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2. A Companhia Agropecuária Juazeiro apresenta receita de R$ 100.000,00 e despesas de R$
40.000,00. Houve um investimento em estábulo de R$ 20.000,00.
100.000,-40.000, = 60.000, - 20.000, = 40.000, * 15% = 6.000,
O Imposto de Renda devido pela empresa será de R$ 6.000,00
Os investimentos que serão aproveitados, se houver, serão de R$ 20.000,00
3. Companhia Agropecuária Ituiutaba apresenta os seguintes dados:
A empresa comprou 5 tratores no ano por R$ 180,00 cada. No custo do produto vendido,
constam adubos no valor de R$ 400,00. Com esses dados, preencha os espaços a seguir.
O Lucro Real para fins de cálculo do IR e deduzindo os investimentos é de R$_4.100,00
O imposto de Renda a pagar, à base da alíquota de 15%, será de R$ 615,00.
DRE em 19XX
Receita Operacional
R$ 10.000,00
(-) Custo do Produto Vendido
(R$ 6.000,00)
Lucro Bruto
R$ 4.000,00
(-) Despesas Operacionais
- de vendas
(R$ 500,00)
- Administrativas
(R$ 800,00)
- Financeiras
(R$ 700,00)
- Dividendos
(R$ 1.000,00)
Lucro Operacional
R$ 3.000,00
(+) Alienação de Terras
R$ 1.000,00
Lucro Antes do Imposto de Renda
R$ 4.000,00
LALUR
Lucro Contábil
4.000,00
+ Adições
Dividendos
1.000,00
(-) Exclusões
Investimentos
LUCRO REAL
900,00
4.100,00
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IRPJ – 15% -
615,00
4. A Companhia Los Angeles - Agropecuária teve uma receita bruta de R$ 490.000.000,00 e os
seguintes dados durante o ano:
a) Custos no valor de R$ 110.000.000,00
b) A empresa construiu sede indispensável no período, no valor de R$ 50.000.000,00
c) Houve receitas diversas no período:
Lucro na venda de imóvel – R$ 50.000.000,00
Aluguel de pasto comprovadamente ocioso – R$ 5.000.000,00
Pede-se: apurar o Imposto de Renda devido no Período.
DRE
Receitas
490.000.000,
(-) Custos
110.000.000,
LUCRO BRUTO
380.000.000,
Receitas não Operacionais
LUCRO LÍQUIDO
55.000.000,
435.000.000,
LALUR
Lucro Contábil
435.000,000.
+ Adições
(-) Exclusões
Investimentos
50.000.000,
LUCRO REAL
385.000.000,
IRPJ – 15%
57.750.000,
Adicional de IRPJ – 10%
(385.000.000, - 240.000, = 384.760.000) 38.476.000,
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
Sétima Aula
Prof. Antonio Osório Gonçalves
O Fluxo de Caixa no Setor Rural
A Importância do Fluxo de Caixa
A Demonstração do Fluxo de Caixa nos Estados Unidos
Regime de Caixa x Regime de Competência
Estrutura do Fluxo de Caixa
Caixa Modelo Direto
Caixa Modelo Indireto
Analisando o Fluxo de Caixa
A experiência e os constantes debates sobre o uso do Fluxo de Caixa como principal relatório contábil no setor rural dos
Estados Unidos, e mais recentemente no Brasil, são de grande interesse não só para a comunidade agropecuária
brasileira, como também para os demais setores contábil-financeiro, já que a forte corrente de que esse relatório fosse
exigido por lei no Brasil, culminou com a aprovação da Lei 11.638, que introduziu a Demonstração dos Fluxos de Caixa
em substituição à Demonstração de Origem e Aplicações de Recursos – DOAR.
1.
Contabilidade à base do caixa – método de caixa
Esse é o método que a maioria dos negócios agropecuários usa nos EUA, dada sua simplicidade em considerar apenas os
recebimentos e pagamentos. Quase a totalidade dos pequenos agropecuaristas usa esse método, em que o lucro no ano
(resultado) é obtido subtraindo das vendas recebidas
as despesas pagas. Acréscimos nos estoques agropecuários
resultantes da atividade operacional, como é o caso do crescimento do gado ou de plantação, não são considerados
ganhos por esse método, mas a acumulação de novas compras de insumos, como fertilizantes e outros, é considerada
uma despesa do ano a partir do momento em que eles são pagos. Portanto, despesas como depreciação de prédios e
máquinas, produtos consumidos pela família etc., não são considerados como tal, pois não representam um efetivo
desembolso de caixa.
Há diversas vantagens no uso desse método aos olhos de muitos administradores rurais nos EUA. Uma delas é sua
simplicidade. Ao assumir esse método, o agropecuarista evita manter registros detalhados de estoques, depreciações, etc.
Além disso, reduz o pagamento, a princípio, de Imposto de Renda, por ocasião da compra de insumos a vista no ano
corrente, admitindo que pelo menos parte dele será usado no ano seguinte. Assim, os administradores rurais podem
controlar as flutuações anuais em seus lucros tributáveis e, portanto, em seu Imposto de Renda devido pela manipulação
do momento da venda e compra de seus insumos.
Em relação aos pecuaristas americanos que estão continuamente expandindo suas operações, usando esse método podem
evitar desembolso com Imposto de Renda por um período de tempo, aumentando seu caixa líquido. Isso porque parte de
sua criação mantida para crescimento/engorda (que provoca desembolso no caixa) será reconhecida antes da venda do
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gado (entrada dos recursos resultantes da venda). Dessa Forma, consideram-se os desembolsos no caixa para a criação do
rebanho, mas não se considera o ganho do crescimento, provocando uma seqüência da redução do lucro tributável
enquanto houver expansão do rebanho.
Os produtores rurais também reconhecem algumas desvantagens que esse método poderia ocasionar. Uma delas é a
ocorrência da venda de uma produção que estava acumulada, à espera de um melhor preço. Essas vendas provocam um
abrupto crescimento no lucro e, conseqüentemente, no Imposto de Renda a pagar. Outra desvantagem é que, por meio
desse método, é proibido reduzir o lucro que gera o Imposto de Renda certas reduções (perdas) no ano corrente
referentes a colheitas e animais.
1.1 Regime de Competência versus Caixa
Por outro lado, o regime de competência (ou econômico) é o preferido pelos profissionais contábeis, pois não há
distorção na apuração do resultado (como ocorre no regime de caixa); o lucro é reconhecido no ano em que ele é gerado
(mesmo que não tenha ainda se transformado totalmente em caixa). Por meio desse método é possível reconhecer as
perdas na produção e no rebanho em estoque. Essas perdas podem reduzir o lucro tributável, diminuindo, portanto, o
imposto devido.
O regime de competência considera as vendas geradas no período, enquanto o regime de caixa considera apenas as
vendas recebidas (encaixe). No que tange à despesa, o primeiro considera as despesas consumidas, sacrificadas no
período, enquanto o segundo considera apenas as despesas pagas (desembolsadas).
De maneira geral, o regime de caixa é considerado não científico, já que ele é manipulável. Vamos admitir uma empresa
que em novembro constata um lucro elevado no acumulado do ano e, com isso, pagaria muito Imposto de Renda. Num
regime de caixa, o administrador poderia vender seus estoques e receber no início de janeiro, postergando recebimento
(assim essas vendas passariam para o ano seguinte), e antecipar pagamento de fornecedores, reduzindo, assim, seu lucro.
Em termos de Imposto de Renda no Brasil, destacamos que, para a Pessoa Física, a apuração do resultado é à base do
regime de caixa, não sobrando alternativa para o pequeno e médio agropecuarista. Todavia, ainda que poucos, há aqueles
que fazem Contabilidade pelo regime de competência pensando num sistema de informação mais adequado para a
tomada da decisão.
No que tange à Pessoa Jurídica, a tributação do Imposto de Renda incide sobre o resultado apurado pelo Regime de
Competência (exceto se optar pelo lucro presumido), com ajustes adicionais previstos pelo Regulamento do Imposto de
Renda. Dessa forma, para fins fiscais, a Contabilidade à base de caixa não tem valor.
2 Demonstração do fluxo de caixa e sua importância na agropecuária quando integrada com o fluxo econômico
A partir de 1989, a Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) tornou-se obrigatória nos EUA, compondo o conjunto das
demonstrações financeiras. A Lei 11.638 de dezembro de 2007, acaba de introduzi-la na legislação comercial brasileira.
A DFC ajuda, entre outras utilidades, a avaliar o potencial da empresa em gerar fluxos futuros de caixa, a honrar
seus compromissos, pagar dividendos e identificar suas necessidades de recursos financeiros externos. A DFC melhor
evidencia as razões das diferenças entre lucro líquido e as entradas (recebimentos) e saídas (pagamentos), bem como os
efeitos na posição financeira da empresa resultante das transações financeiras e não financeiras (operações que não
afetam o caixa) durante um período.
A DFC poderá ser um instrumento importante para analisar a ligação entre o saldo de caixa líquido evidenciado
no Balanço Patrimonial e o Lucro Líquido obtido por meio do regime de competência.
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Normalmente, as instituições que concedem crédito rural avaliam o passado e querem projetar o desempenho futuro da
empresa para tomar a decisão mais adequada na estipulação e na concessão de crédito. Os emprestadores de recursos
analisam a viabilidade de um retorno de pagamento (ou seja, a capacidade de pagamento do tomador do empréstimo) a
curto prazo por meio da DFC e a lucratividade e rentabilidade (considerando a diferença entre receita e despesa) por
meio da Demonstração de Resultado, feita à base do regime de competência.
Tudo isso porque uma empresa pode gerar caixa sem ter lucro (venda de estoque a preço baixo, venda de ativo
permanente, acréscimo de contas a pagar), concluindo-se que só o caixa não revela todos os fatos. Por outro lado, uma
empresa pode ter lucro e concomitantemente não conseguir pagar seus compromissos, sendo que só a apuração do
resultado à base de competência não mede a verdadeira saúde financeira da empresa. Assim, a combinação dos dois
fluxos (financeiro e econômico) permite uma melhor análise dos emprestadores do dinheiro.
Ainda que haja grande variação no resultado (lucro) entre os dois regimes, não invalida o método de caixa, pois
ele é muito importante para diversas decisões a serem tomadas no âmbito financeiro. O que é importante é não usá-lo de
maneira isolada, mas sempre em conjunto com outras demonstrações ou ainda integrando-o com a demonstração
econômica.
3. Estrutura da demonstração do fluxo de caixa
Para a finalidade de uma boa análise, a DFC é dividida em três grupos:
A – Atividade Operacional: envolve a produção e venda de bens e serviços relativos à atividade operacional da empresa.
No setor rural, haveria necessidade de subtrair, além das despesas operacionais pagas, a retirada de dinheiro para a
manutenção da família, que corresponde a salários de trabalho e administração dos mesmos.
B – Atividade Referente a Investimentos: focaliza o fluxo de caixa para a compra e venda de bens de capital (máquinas,
implementos agrícolas), animais de reprodução (criação), planos de aposentadoria, etc.
C – Atividades de Financiamento: inclui os financiamentos, empréstimos, amortizações da dívida, capital dos
proprietários, operações com leasing etc.
Dessa forma a DFC revela associações entre essas três categorias. Por exemplo, as operações de novos
financiamentos e empréstimos estão ligadas aos pagamentos realizados no período referente a esse tipo de dívida
contraída no passado, na seção atividade de financiamento. Dentro da seção atividade operacional, há a indicação da
disponibilidade do caixa para cobrir as despesas, os juros, as retiradas da família etc. mostra ainda se a geração de caixa
está sendo suficiente para cobrir os financiamentos na seção atividade financeira, e assim sucessivamente.
3.1 Método Direto
A DFC pode ser dividida em método direto e método indireto.
O método chamado direto tem como principal vantagem mostrar as entradas (receitas) e saídas (despesas) do
caixa operacional. O conhecimento desses montantes facilita a projeção dos flxos futuros. A comparação da DFC com o
fluxo econômico é recomendada. De forma muito simples podemos apresentar esse método:
Atividades Operacionais
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Receita Operacional Recebida
(-) Despesas Operacionais Pagas
De Vendas
Administrativas
Financeiras (juros, etc.)
Caixa Gerado no Negócio
+ Outras Receitas Recebidas
(-) Outras Despesas Pagas
(-) Imposto de Renda e Contribuições Pagas
3.2 Método Indireto
O método chamado indireto começa com o Lucro Líquido à base do regime de competência e os ajustes das transações
das receitas e despesas que não afetam o caixa, mas que refletirão no resultado econômico , fazendo assim uma
reconciliação entre os dois fluxos no que tange às atividades operacionais.
A principal vantagem do método indireto é que focaliza a diferença entre o Lucro Líquido econômico (DRE) e o Lucro
Líquido financeiro (DFC), considerando as atividade operacionais. A primeira finalidade do relatório financeiro é prover
informações sobre o desempenho do negócio por meio da apuração do resultado (lucro ou prejuízo) e seus componentes.
Investidores, credores e outros que estão preocupados com uma avaliação prospectiva do fluxo líquido de caixa estão
muito interessados nessas informações. Eles estão muito interessados em saber quanto vão ganhar no futuro, acima de
qualquer outra informação. demonstrações financeiras que mostram somente receitas e pagamentos do caixa durante um
período de tempo, como um ano, não podem adequadamente indicar se o desempenho do negócio está com o sucesso
desejado.
Se o método indireto é usado, as variações líquidas no ativo circulante são consideradas na seção operacional.
Presumivelmente, essas considerações fornecem suficientes informações para analisar as principais mudanças nas contas
do balanço. Contudo, para um ativo não circulante ou ativo permanente, com a exceção do rebanho de reprodução,
acréscimos ou decréscimos brutos resultantes das entradas ou saídas do caixa são registrados na seção investimentos da
DFC, a fim de mostrar os específicos investimentos ou desinvestimentos do negócio.
O procedimento é paralelo para o passivo, com o intuito de analisar os empréstimos com uma entrada de caixa.
Novamente, se o método indireto é usado somente os acréscimos ou decréscimos líquidos do passivo circulante são
mostrados na seção operacional, enquanto os montantes do fluxo de caixa de novos empréstimos e pagamentos de
financiamentos são registrados na seção financiamentos da DFC para passivos de prazo longo.
Para estruturar esse método, há necessidade de fazer alguns ajustes no Lucro Líquido obtido na Demonstração
do Resultado à base de competência, para se comparar com o fluxo gerado pelo caixa. Seria praticamente a comparação
de um fluxo econômico com o financeiro.
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Por exemplo,
a depreciação é uma despesa não desembolsada pelo caixa, mas que reduz o lucro na
Demonstração do Resultado do Exercício à base de competência. Para reconciliar o Lucro Líquido com o Caixa Líquido,
a depreciação deveria ser somada de volta ao lucro
Essa reconciliação é uma ferramenta muito útil para análise, principalmente das instituições que concedem
crédito. Em pouco tempo, se entenderá a saúde financeira da empresa, relacionando-se com a situação econômica da
mesma.
A DFC modelo indireto poderia ser estruturada assim:
Atividades Operacionais
Lucro Líquido (Obtido na DRE – Plano Econômico)
(+) Depreciação e outras despesas econômicas (não afetam o caixa)
Ajustes por mudanças no Ativo Circulante
Aumento/Diminuição em Duplicatas a Receber
Aumento/Diminuição em Estoques etc.
Ajustes por mudanças no Passivo Circulante
Aumento/Diminuição em Fornecedores
Aumento/Diminuição em Salários a Pagar etc.
Caixa Líquido em Atividades Operacionais
Atividades em Investimentos
Aquisição de Permanente
(-) Vendas de Permanente
Atividades de Financiamento
Novos Financiamentos
Aumento de Capital em Dinheiro
(-) Dividendos
Resultado Financeiro Líquido
Outra Maneira de Demonstrar as Atividades Operacionais no Modelo Indireto
Lucro Líquido Obtido na Demonstração do Resultado do Exercício
Ajustes:
Itens Referentes à Receita
Acréscimos/decréscimos na safra e animais de engorda (e outros estoques)
Acréscimos/decréscimos nas contas a receber na fazenda
Ganhos/perdas de capital na venda de reprodutores e implementos agrícolas
Total dos ajustes na receita para ser subtraído/somado ao Lucro Líquido
Itens Referentes a Despesas
Despesas de ativos não usados e itens ainda não pagos
Depreciação
Total de Ajustes na Despesa a Ser Adicionado ao Lucro Líquido
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Caixa Líquido Originado da Atividade Operacional
– Análise do Fluxo de Caixa em Negócios Rurais
Como já vimos, a Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) proporciona informações necessárias principalmente
para avaliar as atividades operacionais de um negócio rural. Se a análise for em conjunto com a Demonstração do
Resultado do Exercício e o Balanço Patrimonial, podem ser obtidas importantes informações sobre o fluxo de caixa.
assim., para uma boa análise, a DFC, como sugerida no item anterior, é dividida em três partes: operacional, de
investimentos e de financiamentos.
Para desenvolvimento de uma análise, vamos apresentar um exemplo:
O Caso “Boi Gordo e Animais Ltda.” é um bom exemplo de análise.
“Jorge Bem Sucedido” tem uma fazenda de 88 alqueires onde ele produz grãos e cria de gado. Seu rebanho
consiste em 60 bovinos e, em média, 1.800 porcos ao ano. Em 20X1 ele obteve lucro líquido de R$ 51.688,00. todavia,
usando a Demonstração de Fluxo de Caixa, podem ser reveladas informações sobre o negócio, não evidenciados na
Demonstração do Resultado do Exercício, que informou o lucro acima (R$ 51.688,00).
Por exemplo, na seção Caixa Operacional, é possível determinar se o Caixa que entrou referente à receita foi
suficiente para pagar a despesa operacional, os juros, os impostos e as retiradas da família para sobreviver. Jorge tem um
caixa líquido de R$ 47.688,00 após ter pago suas despesas em 20x1.
Na seção investimentos , observamos a utilização de R$ 15.000,00 do Caixa, principalmente em decorrência de
novos investimentos. Na seção Operações de financiamento, notamos que o Caixa líquido cujo pagamento principal foi
praticamente o dobro de novas entradas. Isso reflete fortemente na capacidade de pagamento da fazenda. Jorge realmente
reduziu as operações de empréstimos para R$ 33.000,00 (comparando a liquidação de R$ 46.000,00 contra os novos
recursos de R$ 13.000,00). No total, o Caixa usado de R$ 36.000,00 indica um elevado pagamento de dívida para
instituições financeiras. O decréscimo líquido do Caixa foi de R$ 3.312,00, reconciliados com o Balanço Patrimonial:
Balanço Patrimonial
Caixa
Início de 20x1
R$ 5.000,00
Fim de 20x1
R$ 1.688,00
O desempenho da atividade refletido no Caixa em 20x1 indica claramente uma forte restituição de empréstimos e a
capacidade de financiar as operações com as próprias receitas operacionais geradas no negócio. Todavia, como pode ser
visto no DFC – Modelo Direto, na seqüência, não fica bem claro se os estoques foram vendidos a preços mais baixos e se
permitiu contas a apagar com a finalidade de gerar caixa. Se isso for verdade, poderia ser vista nos dados da
Demonstração do Resultado a base de regime de competência e, assim, traria problemas no futuro para geração de caixa.
A proposta de reconciliação vista do Modelo Indireto elimina rapidamente esse risco. O primeiro sinal positivo
é o Lucro Líquido de R$ 51.688,00, ou seja R$ 4.000,00 a mais que o caixa líquido das operações. Nos ajustamentos
realizados abaixo do item receita, a safra, os animais em estoque e outros estoques aumentaram em R$ 11.000,00,
significando um bom desempenho no futuro em termos de caixa. No item despesas ajustadas, a depreciação de R$
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42.000,00 pode ser comparada com os novos investimentos mostrados na seção Investimentos, no valor de R$
30.000,00.
Assim, uma boa utilização do caixa aconteceu na reposição de bens de capital, embora numa taxa inferior à
depreciação. Isso certamente trará complicações em anos futuros. Toda essa análise seria enriquecida na comparação
com fluxos projetados e na comparação com a demonstração do ano anterior. Veja, a seguir, os dois fluxos referidos,
modelos direto e indireto:
Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Direto
R$
Para ano findo – 20x1
Fluxo de Caixa decorrente das atividades operacionais
Caixa recebido referente à produção agropecuária
Caixa pago para compra de ração
Caixa pago referente às despesas operacionais
Juros pagos no ano
Contribuições e Impostos pagos
Lucro Financeiro Líquido
Retiradas para manutenção da família
325.000,00
(19.312,00)
(163.000,00)
(50.000,00)
(17.000,00)
75.688,00
(28.000,00)
Caixa Líquido Gerado Pela Atividade Operacional
47.688,00
Fluxo de Caixa Gerado pelos Investimentos
Caixa recebido de vendas de gado reprodutor (cria)
Caixa recebido de vendas de implementos agrícolas
Desembolso na compra de gado reprodutor
Desembolso na aquisição de implementos agrícolas
Desembolso para plano de aposentadoria
12.000,00
7.000,00
(2.000,00)
(28.000,00)
(4.000,00)
Caixa Líquido Decorrente de Investimentos
(15.000,00)
Demonstração do Fluxo de Caixa – Método Direto – continuação...
Fluxo de Caixa Gerado por Atividades Financeiras
Amortização de Financiamento
Pagamento de Empréstimo
Novos Empréstimos
RS
(24.000,00)
(46.000,00)
13.000,00
21.000,00
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Novos Financiamentos
Caixa Líquido Resultante das Operações Financeiras
Decréscimo de Caixa no período
Caixa no início do Período de 20x1
Caixa no final do período de 20x1
(36.000,00)
(3.312,00)
5.000,00
1.688,00
Método Indireto
R$
Reconciliação do Lucro Líquido com o Caixa gerado na Atividade Operacional
Lucro Líquido Obtido na Demonstração do Resultado do Exercício
51.688,00
Ajustes:
Itens Referentes à Receita
Acréscimo na safra e animais de engorda (e outros estoques)
Decréscimo nas contas a receber da fazenda
Ganhos/perdas de capital na venda de reprodutores e implementos agrícolas
Total dos ajustes da receita a ser subtraído do Lucro Líquido
11.000,00
(1.000,00)
9.000,00
(19.000,00)
Itens Referentes à Despesa
Despesas de ativos não usados e itens ainda não pagos
Depreciação
Total dos Ajustes na despesa a ser adicionado ao Lucro Líquido
Retiradas da família para sua manutenção
1.000,00
42.000,00
43.000,00
(28.000,00)
Caixa Líquido Originado da Atividade Operacional
47.688,00
4.1 – Um exemplo de análise da parte operacional da Demonstração do Fluxo de Caixa
O método chamado direto tem como principal vantagem mostrar as entradas (receitas) e saídas (despesas) do caixa
operacional. O conhecimento desses montantes facilita a projeção de fluxos futuros. A comparação da DFC com o fluxo
econômico é recomendada. Na Cia. Exemplo, no quadro 1, os maiores recursos do recebimento do caixa para a operação
da fazenda originaram-se da venda de gado e aves (49%) e safras e sementes (37%) conforme pode ser visto. Esses dois
produtos resultam em 86% do total do caixa recebido de clientes durante o ano. O quadro 2, na Cia. Exemplo, identifica
os maiores desembolsos do caixa: despesas gerais e administrativas e retiradas da família, em 40% e 30%,
respectivamente, do total do caixa pago durante o ano. Caixa usado para pagar sementes constitui também uma
significativa porção (25%) do total pago. As comparações entre esses montantes propiciam informações valiosas para os
usuários.
E a experiência ainda mostra que os emprestadores de recurso gostam mais do método direto porque os
montantes pagos e recebidos são particularmente importantes na avaliação das necessidades de empréstimos externos e
em sua capacidade de retornar o pagamento desses empréstimos.
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Demonstração do Fluxo de Caixa
Companhia Exemplo
Método
Fluxo de Caixa – Atividade Operacional
Caixa Recebido de Clientes (Quadro 1)
Caixa pago para Fornecedores e Empregados
Pagamento de Imposto de Renda
Pagamento de Juros
Juros Recebidos
Caixa Líquido gerado da Atividade Operacional
Direto
223.206,00
-82.834,00
-25.620,00
-23.680,00
2.100,00
93.172,00
Quadro 1
Caixa recebido de Clientes durante o Ano
Gado Bovino e Aves
Safras e Sementes
Receita não Rural
Investimentos Temporários
Rebanho de Reprodução
Recebimentos do Governo e Dividendos
Caixa Recebido de Clientes durante o Ano
110.000,00
82.145,00
13.033,00
6.640,00
6.290,00
5.098,00
223.206,00
Quadro 2:
Caixa Pago para Fornecedores e Folha de
Pagamento
Despesa Administrativa e Geral
Sementes
Retiradas da Família
Compra Referente a Rebanho Bovinos e Aves
Pagamentos a Empregados
Caixa Pago a Fornecedores e Folha de
Pagamento
33.134,00
24.866,00
20.780,00
2.904,00
1.150,00
82.834,00
49,00%
37,00%
6,00%
3,00%
3,00%
2,00%
100,00%
40,00%
30,00%
25,00%
4,00%
1,00%
100,00%
Análise do Fluxo de Caixa: Método Direto/Recebimentos ( quadro 1 )
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Vendas
Gado bovino e
aves
Safras e
sementes
Receita não rural
Azul = gado bovino e aves
Magenta = safras e sementes
Verde = receita não rural
Lilás = recebimentos do governo
Azul celeste = dividendos
Análise de Caixa: Método Direto/Pagamentos (quadro 2)
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Azul = despesas administrativas e gerais
Magenta = sementes
Verde = retiradas da família
Lilás = compras referentes ao rebanho bovino e aves
Azul celeste = pagamentos a empregados
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
Oitava Aula
Prof. Antonio Osório Gonçalves
Plano de Contas Completo para uma Empresa Agropecuária
Apresentamos um Plano de Contas completo, para as empresas agropecuárias, cujo material
divide-se em duas etapas distintas:
. Apresentação e Objetivos do Sistema Contábil
. Plano de Contas
1 Apresentação e Objetivos do Sistema
O presente trabalho tem como objetivo desenvolver um sistema contábil voltado
especificamente para a área agropecuária.
Esse sistema contábil atende aos aspectos fiscais no que tange a relatórios contábeis
exigidos pela Legislação do Imposto de Renda, Lei das Sociedades Anônimas (Lei 6.404/76)
como também a outras legislações concernentes à área.
1.1 Relatórios
Os relatórios são apresentados em dois períodos:
1) Anual
- Balanço Patrimonial
- Demonstrativo de Resultado do Exercício
- Demonstrativo de Lucros e Prejuízos Acumulados
2) Mensal
- Diário Geral
- Razão Analítico das Contas Movimentadas
- Balancetes e Uma Demonstração Parcial do Resultado do Período
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1.2
Estoques
Este sistema não controla os Estoques. Portanto, os Estoques são controlados
por processo extra-contábil, de maneira permanente (inventário permanente), sendo seu
resultado lançado na contabilidade. (Os resultados da contabilidade serão atualizados a cada
movimentação de estoque.)
1.3
Abrangência do Plano de Contas
Este plano de contas abrange as seguintes áreas de atividade:
Agricultura
- temporária
- permanente
Pecuária
- bovina
de corte
de leite
- de outros animais
Outras Atividades Secundárias
- Olaria
- Cerâmica
- Serraria
1.4 Não-abrangência do plano de contas
A – Atividade operacional
Este plano de contas não abrange as seguintes áreas:
- Reflorestamento
- agroindústria, parte da zootécnica
No que tange a reflorestamento, admitiremos a hipótese, em nosso sistema contábil,
dessa atividade de forma secundária como: arborização de áreas residenciais e funcionais,
reservas florestais formadas etc. Não trataremos, entretanto, do reflorestamento como
atividade-fim na área de Incentivos Fiscais já que requer uma contabilidade peculiar, não se
adequando a este Plano de Contas.
Página 130 / 190
Em termos de Zootécnica, o nosso sistema contábil foi preparado para a pecuária
(bovinocultura, suinocultura, etc.), sendo possível colocá-la em operação em alguma atividade,
na condição de secundária, como é o caso da avicultura. Entretanto, não se ajusta à atividade
de pequenos animais, como a apicultura, sericicultura, piscicultura etc., bem como a algumas
atividades especiais, como a criação de cavalos e outros.
B – Controles e Cálculos
Também não serão evidenciados controles e relatórios individuais de:
- clientes e fornecedores
- fichas de estoque (tratamento)
- controle e cálculo do Ativo Permanente (tratamento de gestão
patrimonial)
- controle de financiamentos bancários
- livro de Apuração do lucro Real (cálculo de Imposto de Renda)
1.5
Flexibilidade do Plano de Contas
O sistema contábil está calcado em um plano de contas desenvolvido específicamente
para a área da agropecuária.
O Plano de Contas está previsto para abranger as principais movimentações de
empresas de pequeno e médio porte, sendo bastante flexível em termos de inclusão de novas
contas, exclusão de contas já existentes, ou até mesmo alteração dos títulos das contas
cadastradas.
Portanto, este trabalho não esgota as possibilidades de contas de uma atividade
agropecuária, servido como arcabouço padrão, passível de alterações durante sua utilização na
prática.
A – Contas Comuns
A Conta Caixa (111.1000) prevê um nível operacional apenas numa conta “Caixa da
Fazenda Y” com código 111.1100. Logicamente, a contabilidade, de acordo com sua
necessidade, inserirá, na mesma seqüência numérica, outras contas, como, por exemplo:
111.1000 Caixa
111.1100 Caixa da Fazenda Y
111.1200 Caixa Fazenda M
111.1300 Caixa Escritório Central
111.1400 Fundo Fixo
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Consta no plano de contas acréscimos em virtude das necessidades da empresa
Como se pode observar, as inclusões de novas subcontas no Caixa podem ir, no máximo, até
1900, pois a conta 111.2000 trata-se de Bancos Conta Movimento. Havendo, todavia,
necessidade de incluir mais subcontas, a codificação poderia ser com intervalo de 50, ou seja,
1150, 1200, 1250, 1300..., duplicando assim a potencialidade. Dessa forma, quanto maior for a
necessidade de novas inserções, menor deverá ser o intervalo numérico, tornando-se, assim,
bastante flexível.
O mesmo raciocínio da conta Caixa é válido para Bancos Conta Movimento, Duplicatas
a Receber, Adiantamentos, Participações em Outras Empresas, etc.
B – Contas Específicas na Agropecuária
A conta Estoques (114) dá destaque para animais, produtos agrícolas, insumos e outros
materiais.
No que tange a animais, damos destaque para rebanho bovino em formação (114.1100),
dividindo-o em categorias por idade anual.
Todavia, desejando o usuário distribuí-lo em faixas etárias menores, o Plano de Contas
é plenamente flexível. Por exemplo, se o usuário desejar distribuir o rebanho semestralmente:
114.1100 Rebanho Bovino em Formação (Plano de Contas)
114.1105 Bezerros de 0 a 6 meses
(incluir)
114.1100 Bezerros de 0 a 12 meses
(excluir)
114.1110 Bezerros de 7 a 12 meses
(incluir)
Observe que há uma flexibilidade de cem dígitos apenas para esse grupo, podendo-se
chegar a se dividir em cem categorias.
Na conta Outros Rebanhos e Animais (114.1400), destacamos eqüinos, caprinos, ovinos
e aves, dando um intervalo de dez dígitos (1410, 1420, 1430 e 1440), podendo-se acrescentar
outros animais nos códigos subseqüentes: 1450, 1460....
No que tange à parte agrícola (114.2000), diferenciamos a Cultura Temporária em
Formação da Cultura Permanente (Colheita em Andamento) e os respectivos produtos
colhidos – “Produtos Agrícolas”.
Página 132 / 190
Em cada grupo exemplificamos alguns tipos de produtos agrícolas, como arroz, soja, milho,
trigo e cebola para a Cultura Temporária, café, cana-de-açúcar, laranja e maçã para a
Cultura Permanente.
Poderia o usuário não ter sequer um tipo dessas culturas e mesmo assim usar com
eficiência esse Plano de Contas. Bastaria, para tanto, dar continuidade à codificação de dez em
dez como sugerido.
Assim, na Cultura Temporária, temos o código 114.2150 para cebola; poderia o
usuário, tendo a cultura do feijão, por exemplo, codificá-la em 114.2160 e assim
sucessivamente.
Vamos admitir que as culturas temporárias sejam superiores ao total de 10 (dez). Nesse
caso, os intervalos no Plano de Contas poderiam ser diminuídos para de cinco em cinco, ou até
mesmo de um em um. A rigor, o Plano de Contas suporta 100 (cem) tipos de culturas
temporárias diferentes e mais 100 9cem) tipos de culturas permanentes diferentes. O mesmo
raciocínio é válido para as culturas permanentes, constantes no Ativo Imobilizado. Veja que as
culturas citadas são meramente exemplos, uma vez que a codificação é essencialmente elástica.
1.6
Fins Gerenciais e Indicadores Financeiros
Embora o presente trabalho esteja voltado para fins fiscais, paralelamente serão
fornecidos algumas informações gerenciais, bem como indicadores financeiros que ajudarão
sensivelmente a tomada de decisão.
1.7
Avaliação de Estoques
Na atividade agropecuária, é facultativa a avaliação dos estoques e valores de custos ou
a valores de mercado (preço de venda). Quando da avaliação a preço de mercado, reconhece-se
a valorização do estoque como receita econômica do período.
Esse método, embora contabilmente seja o mais adequado, é rejeitado por
agropecuaristas, já que provoca, ainda que em montante de pequenas proporções, a
antecipação do pagamento do Imposto de Renda (Antecipação de Lucro).
Dessa forma, visando ao máximo de economia fiscal às empresas agropecuárias,
optaremos, para fins deste trabalho, pelo método de custo histórico como base de valor para
avaliação dos Estoques.
1.8
Apuração de Custos
Basicamente há dois grupos de contas em termos de custos:
Página 133 / 190
41 Custos dos Produtos Vendidos
42 Custos de Produção
Fluxo contábil “custos de produção“
Todos os custos serão contabilizados na conta Custos de Produção – Resultado do
Exercício, código “42”, diferenciando-se por natureza (insumos, mão-de-obra direta e custos
indiretos de produção) e por atividade (pecuária, agricultura e outros).
De forma extracontábil, faz-se um controle de custos por cultura, rebanho e outros.
Com base nesses dados (mapa extracontábil), transfere-se mensalmente ou a qualquer
momento o saldo das contas de Custos de Produção para a conta Estoques, identificando-se
(nos estoques) a cultura, a idade do rebanho etc.
Estando a safra colhida, no caso da agricultura, transfere-se o valor para a conta
Produtos Agrícolas Temporários (114.2100) ou Permanentes (114.2400).
Por ocasião da venda, dá-se baixa nos estoques do produto ou animal estocado,
transferindo-se para as contas Custos dos Produtos Vendidos (411) ou Custos dos Produtos
Agrícolas Vendidos (412).
Dessa maneira, ao final de cada mês ou em períodos menores, ter-se-á o Custo de
Produção com valor igual a zero, e o Estoque refletindo o seu valor real e o montante dos
Custos do Produto ou Rebanho Vendido no Resultado do Exercício.
Tratando-se de gado de corte, o custo será transferido via estoque. Se gado de leite, o
Custo de Produção será transferido diretamente para o Custo do Produto Vendido, já que o
leite não permanece em estoque.
Dessa forma, havendo uma atividade mista (leite e corte), será feito um controle
extracontábil para as transferências dos valores do custo de produção.
Se a atividade prevalecente for abate e houver receita de leite, poderá ser reduzida do
Custo de Produção do Gado de Corte (Recuperação de Custo).
1.9
Fazenda x Escritório
Suponha-se que a atividade agropecuária tenha um escritório independente da fazenda.
Dessa forma, todos os gastos administrativos na fazenda são contabilizados como custo de
produção para posterior rateio.
Se, todavia, o escritório for dentro da própria fazenda, a contabilidade deverá estar
atenta a certos itens classificados nos subgrupos de Custos Indiretos (Gastos Gerais), que
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deverão ser apropriados como despesas do período, como: salários e ordenados, despesas com
veículos, despesas de comunicação, seguros diversos, despesas financeiras, despesas de viagens,
outras despesas administrativas, etc.
Página 135 / 190
Plano de Contas
Nível Código
1
2
3
4
5
1
11
111
111.1000
111.1100
4
5
111.2000
111.2001
4
5
111.1300
111.3001
4
5
111.4000
111.4001
4
5
111.5000
111.5100
3
4
5
112
112.1000
112.1001
4
5
112.2000
112.2001
4
5
112.3000
112.3001
4
5
112.4000
112.4001
4
5
5
112.5000
112.5001
112.5002
3
4
5
113
113.1000
113.1001
4
5
5
113.2000
113.2001
1132002
4
5
113.3000
113.3001
4
5
5
113.4000
113.4001
113.4002
3
4
5
5
5
5
114
114.1100
114.1110
114.1120
114.1130
114.1140
Página 136 / 190
Plano de Contas
5
5
114.1150
114.1160
4
5
5
5
5
5
114.1200
114.1210
114.1220
114.1230
114.1240
114.1250
4
5
5
5
5
114.1300
114.1310
114.1320
114.1330
114.1340
4
5
5
5
5
114.1400
114.1410
114.1420
114.1430
114.1440
4
5
5
5
5
5
114.2100
114.2110
114.2120
114.2130
114.2140
114.2150
4
5
5
5
5
5
114.2200
114.2210
114.2220
114.2230
114.2240
114.2250
4
5
5
5
5
114.2300
114.2310
114.2320
114.2330
114.2340
4
5
5
5
5
114.2400
114.2410
114.2420
114.2430
114.2440
4
5
5
5
5
5
5
114.3100
114.3110
114.3120
114.3130
114.3140
114.3150
114.3160
4
5
5
5
5
5
114.4100
114.4110
114.4120
114.4130
114.4140
114.4150
Página 137 / 190
Plano de Contas
5
5
114.4160
114.4170
4
5
5
5
5
5
5
114.5100
114.5110
114.5120
114.5130
114.5140
114.5150
114.5160
4
5
5
5
114.6100
114.6110
114.6120
114.6130
3
4
5
5
5
115
115.1100
115.1110
115.1120
115.1130
2
3
4
5
12
121
121.1000
121.1010
4
5
121.2000
121.2010
4
5
121.3000
121.3010
3
4
5
122
122.1000
122.1010
3
4
5
123
123.1000
123.1010
3
4
5
124
124.1000
124.1010
2
3
4
13
131
131.1000
5
131.1010
4
5
131.1100
131.1110
4
5
131.1200
131.1210
4
5
131.1300
131.1310
4
5
131.1400
131.1410
Página 138 / 190
Plano de Contas
4
131.2000
5
131.2010
4
5
131.3000
131.3010
4
5
5
5
5
5
5
131.4000
131.4010
131.4020
131.4030
131.4040
131.4050
131.4060
4
5
5
5
5
131.5000
131.5010
131.5020
131.5030
131.5040
3
4
5
5
5
132
132.1000
132.1001
132.1002
132.'003
4
132.1100
4
132.1200
4
5
5
5
5
5
5
5
5
5
132.1300
132.1301
132.1302
132.1303
132.1304
132.1305
132.1306
132.1307
132.1308
132.1309
4
5
5
5
132.1400
132.1401
132.1402
132.1403
4
5
5
5
132.1500
132.1501
132.1502
132.1503
4
5
5
5
5
5
5
132.1600
132.1601
132.1602
132.1603
132.1604
132.1605
132.1606
4
132.1700
Página 139 / 190
Plano de Contas
5
5
5
5
5
132.1701
132.1702
132.1703
132.1704
132.1705
4
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
132.1800
132.1801
132.1802
132.1803
132.1804
132.1805
132.1806
132.1807
132.1808
132.1809
132.1810
132.1811
132.1812
132.1813
132.1814
132.1815
4
5
5
5
5
5
5
132.1900
132.1901
132.1902
132.1903
132.1904
132.1905
132.1906
4
5
5
5
5
5
132.2000
132.2001
132.2002
132.2003
132.2004
132.2005
4
5
5
5
5
5
5
5
5
132.2100
132.2101
132.2102
132.2103
132.2104
132.2105
132.2106
132.2107
132.2108
4
5
5
5
5
5
5
5
5
5
132.2200
132.2201
132.2202
132.2203
132.2204
132.2205
132.2206
132.2207
132.2208
132.2209
4
5
5
132.2300
132.2301
132.2302
Página 140 / 190
Plano de Contas
5
5
5
5
5
5
5
5
5
132.2303
132.2304
132.2305
132.2306
132.2307
132.2308
132.2309
132.2310
132.2311
4
5
5
5
5
5
5
5
132.2400
132.2401
132.2402
132.2403
132.2404
132.2405
132.2406
132.2407
4
5
5
132.2500
132.2501
132.2502
4
5
5
132.2600
132.2601
132.2602
4
5
5
5
5
5
132.2700
132.2701
132.2702
132.2703
132.2704
132.2705
4
5
5
5
5
132.2800
132.2801
132.2802
132.2803
132.2804
4
5
5
5
5
5
5
5
5
5
132.2900
132.2901
132.2902
132.2903
132.2904
132.2905
132.2906
132.2907
132.2908
132.2909
4
5
5
5
5
5
132.3000
132.3001
132.3002
132.3003
132.3004
132.3005
4
5
132.3100
132.3101
4
132.3200
Página 141 / 190
Plano de Contas
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
132.3201
132.3202
132.3203
132.3204
132.3205
132.3206
132.3207
132.3208
132.3209
132.3210
132.3211
132.3212
132.3213
132.3214
132.3215
132.3216
4
5
5
132.3300
132.3301
132.3302
4
5
5
5
5
132.3400
132.3401
132.3402
132.3403
132.3404
4
132.3500
4
132.3600
4
132.3700
4
132.3800
4
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
132.3900
132.3901
132.3902
132.3903
132.3904
132.3905
132.3906
132.3907
132.3908
132.3909
132.3910
132.3911
132.3912
132.3913
132.3914
132.3915
132.3916
Página 142 / 190
Plano de Contas
5
5
5
132.3917
132.3918
132.3919
4
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
132.4000
132.4001
132.4002
132.4003
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Plano de Contas
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Plano de Contas
PLANO DE CONTAS DA ATIVIDADE AGROPECUÁRIA
Desenvolvido pelos Professores José Carlos Marion e
Ricardo Rinaldi Baumgartner
Descrição da Conta
ATIVO
CIRCULANTE
DISPONÍVEL
CAIXA
Caixa da Fazenda “Y”
BANCOS CONTA MOVIMENTO
Banco do Brasil S.A.
BANCOS CÉDULA RURAL
Banco do Brasil S.A.
NUMERÁRIO EM TRÂNSITO
Banco do Brasil S.A.
APLICAÇÕES FINANCEIRAS
Overnight
CRÉDITOS
TÍTULOS/DUPLICATAS A RECEBER
Cliente “X”
CHEQUES EM COBRANÇA
Banco do Brasil S.A.
(-)DUPLICATAS DESCONTADAS
Banco do Brasil S.A.
(-)PROVISÃO CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA
Provisão Crédito de Liquidação Duvidosa
APLICAÇÕES TEMPORÁRIAS
CDB
RDB
OUTROS CRÉDITOS
CAPITAL A LIBERAR
Banco do Brasil S.A.
ADIANTAMENTOS
Adiantamentos a Fornecedores
Adiantamentos a Funcionários
EMPRESAS COLIGADAS
Empresa “X”
CRÉDITOS DE IMPOSTOS
Crédito de ICMS
IRF Aplicação Financeira
ESTOQUES
REBANHO BOVINO EM FORMAÇÃO
Bezerros de 0 a 12 meses
Bezerras de 0 a 12 meses
Novilhos de 12 a 24 meses
Novilhas de 12 a 24 meses
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Plano de Contas
Novilhos de 24 a 36 meses
Novilhas de 24 a 36 meses
REBANHO BOVINO PARA CORTE
Gado de Pisoteio
Gado de Engorda-Novilhos acima 3 anos
Gado de Engorda-Novilhas acima 3 anos
Touros Descartados
Matrizes Descartadas
REBANHO BOVINO EM TRÂNSITO
Reses em Trânsito
Reses a Classificar
Reses em Patagens de Terceiros
Reses em Confinamento
OUTROS REBANHOS E ANIMAIS
Eqüinos
Caprinos
Ovinos
Aves
CULTURA TEMPORÁRIA EM FORMAÇÃO
Arroz
Milho
Soja
Trigo
Feijão
PRODUTOS AGRÍCOLAS (CULTURA TEMPORÁRIA) COLHEITA
Arroz
Milho
Soja
Trigo
Feijão
CULTURAS PERMANENTES (COLHEITA EM ANDAMENTO)
Café
Cana-de-Açúcar
Laranja
Maçã
PRODUTOS AGRÍCOLAS (CULTURAS PERMANENTES) COLHEITA
Café
Cana-de-Açúcar
Laranja
Maçã
INSUMOS PARA PECUÁRIA E OUTROS ANIMAIS
Sal
Sêmen
Suplementos Minerais
Medicamentos Veterinários
Rações Para Animais
Outros
INSUMOS PARA AGRICULTURA
Sementes
Inseticidas
Adubos e Fertilizantes
Herbicidas
Formicidas
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Plano de Contas
Fungicidas
Outros
MATERIAIS DE CONSUMO DIVERSOS
Material para Enseminação
Material de Construção
Combustíveis e Lubrificantes
Peças e Acessórios Para Veículos
Material Elétrico e Hidráulico
Material de Limpeza
ESTOQUE DE PRODUÇÃO PRÓPRIA
Madeira em Tora
Madeira Serrada
Produtos de Cerâmica
DESPESAS DE EXERCÍCIOS SEGUINTES
VALORES DIFERIDOS
Prêmios de Seguro a Vencer
Juros Passivos a Amortizar
Encargos Financeiros a Apropriar
REALIZÁVEL DE LONGO PRAZO
CRÉDITOS
TÍTULOS A RECEBER
Cliente "X"
(-) DUPLICATAS DESCONTADAS
Banco do Brasil S.A.
PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA
Provisão Para Créditos de Liquidação Duvidosa
INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS
TÍTULOS E VALORES IMOBILIÁRIOS
Cauções
EMPRÉSTIMOS A TERCEIROS
EMPRESAS COLIGADAS
Empresa "X"
OUTROS CRÉDITOS E VALORES
CRÉDITOS DE IMPOSTOS
Imposto "X"
PERMENENTE
INVESTIMENTOS
PARTICIPAÇÕES EM OUTRAS EMPRESAS
(Avaliado pelo método de Equivalência Patrimonial)
Empresa "X"
ÁGIOS
Empresa "X"
(-) AMORTIZAÇÕES
Empresa "X"
(-) DESÁGIOS
Empresa "X"
(-) BAIXAS
Empresa "X"
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Plano de Contas
PARTICIPAÇÕES EM OUTRAS EMPRESAS
(Avaliado pelo método de Custo)
Empresa "X"
(-) PROVISÕES PARA PERDAS
Empresa "X"
PARTICIPAÇÃO EM FUNDOS DE INVESTIMENTOS
FINAM
FINOR
FISET/TURISMO
FISET/PESCA
FISET/REFLORESTAMENTO
EMBRAER
OUTROS INVESTIMENTOS PERMANENTES
Terrenos e Imóveis Para Futura Utilização
Imóveis de Renda
Aplicações em Ouro
(-) Provisão Para Perdas Permanentes
IMOBILIZADO
TERRAS
Área de Exploração
Área de Reserva Florestal (Natural)
Topografia de Divisas
PASTAGENS ARTIFICIAIS FORMADAS
PASTAGENS NATURAIS MELHORADAS
OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA
Estradas Externas
Estradas Internas
Campo de Pouso
Pontes
Corredores
Barragens, Açudes e Canais
Picadas e Demarcações de Divisas
Poços Artesianos
Muros e Cercas de Ripa
REDE DE COMUNICAÇÃO
Rádios Transceptores e Acessórios
Antenas
Birutas e Balizamentos
REDE DE ESGOTOS
Fossas Assépticas
Manilhas e Tubos
Estação de Tratamento
REDE HIDRÁULICA
Caixas -d'água
Bombas
Rodas e Moinhos
Aríetes
Encanamentos
Compressores
REDE ELÉTRICA
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Plano de Contas
Cabos e Fios
Pára-raios
Locomóvel
Postes
Instalações Elétricas
INSTALAÇÕES
Mata-burros
Mangueirões
Galpões para Animais (estábulos)
Maternidade de Porcos
Cercas de Arame Farpado
Cercas de Arame Liso
Currais
Curraletes
Cochos Cobertos
Porteiras
Portões
Bebedouros
Balanças para Gado
Salas e Troncos de Inseminação
Aviários e Instalações de Granjas
CONSTRUÇÕES CIVIS RESIDENCIAIS
Conjuntos Habitacionais de Madeira
Conjuntos Habitacionais de Alvenaria
Alojamentos para Empregados
Residências de Administradores
Residências de Gerentes
Residências de Hóspedes
CONSTRUÇÕES CIVIS SOCIAIS
Farmácia
Enfermaria
Escola
Clube Social
Igreja
VEÍCULOS
Caminhões
Caminhonetes
Jipe
Embarcações Fluviais
Aeronaves
Carros, Carroças e Carretas
Bicicletas
Motocicletas
MÁQUINAS E MOTORES
Tratores de Esteiras
Tratores de Rodas
Máquinas e Motores de Serraria
Máquinas e Motores de Olaria
Máquinas e Motores de Oficina
Motores e Grup. Geradores e Transformadores
Máquinas de Beneficiamento
Motoniveladoras
Bate-estacas
APARELHOS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS
Arados, grades, plainas e perfuratrizes
Arreios e pertences
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Plano de Contas
Aparelhos, Equipamentos e Ferramentas de Serrar
Aparelhos, Equipamentos e Ferramentas de Olaria
Aparelhos, Equipamentos e Ferramentas de Oficina
Carrinhos Manuais
Implementos Agrícolas Diversos
Aparelhos e Equipamentos de Inseminação
Reservatório
Equipamentos Contra Incêndio
Aparelhos e Equipamentos de Laboratório
MÓVEIS E UTENSÍLIOS
Máquinas de Calcular e Escrever - Fazenda
Móveis de Escritório - Fazenda
Mobiliário da Sede e Alojamentos
Mobilário da Residência do Administador e Gerentes
Armas
Máquinas de Calcular e Escrever - Escritório Central
Moveis de Escritório - Escritório Central
REBANHOS PERMANENTES "GADO PURO"
Reprodutores
Matrizes
REBANHOS PERMANENTES "GADO MESTIÇO"
Reprodutores
Matrizes
ANIMAIS DE TRABALHO
Cavalos e Éguas
Burros e Mulas
Jumentos e Jumentas
Animais de Reprodução
Bois
ANIMAIS E AVES DE CRIA
Ovinos
Caprinos
Eqüinos
Suínos
CULTURAS PERMANENTES FORMADAS
Arborização de Áreas Residenciais
Reservas Florestais Formadas
Café
Dendê
Guaraná
Cana -de -Açúcar
Uva
Laranja
Cacau
MINAS E JAZIDAS
Minério "X" (Valor de Reserva)
Projeto de Pesquisa
Taxa de Licença no DNRM
Levantamento Topográfico
Demarcação de Área
MARCAS DIREITOS E PATENTES
Marca de Gado
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
Página 162 / 190
Plano de Contas
Depreciação de Obras de Infra-Estrutura
Depreciação de Rede de Comunicação
Depreciação de Rede de Esgotos
Depreciação de Rede Hidráulica
Depreciação de Rede Elétrica
Depreciação de Instalações Pecuárias
Depreciação de Construções Civis Residenciais
Depreciação de Construções Civis Funcionais
Depreciação de Construções Civis Sociais
Depreciação de Veículos
Depreciação de Máquinas e Motores
Depreciação de Móveis e Utensílios
Depreciação de Aparelhos Equipamentos e Ferramentas
Depreciação de Rebanhos (gado de raça)
Depreciação de Rebanhos (gado mestiço)
Depreciação de Animais de Trabalho
AMORTIZAÇÃO ACUMULADA
Amortização Acumulada de Áreas de Exploração
Amortização de Gastos para Requerer Prospecção de Minas e Jazidas
EXAUSTÃO ACUMULADA
Exaustão de Minas e Jazidas
Exaustão de Culturas Permanentes
Exaustão de Reservas Florestais
Exaustão de Pastagens Artificiais/Naturais
IMOBILIZAÇÃO EM CURSO
CONSTRUÇÕES CIVIS FUNCIONAIS EM ANDAMENTO
(Detalhes individualizados por tipo de construção, em ordem numérica
apartir de 01)
CONSTRUÇÕES CIVIS RESIDENCIAIS EM ANDAMENTO
(Detalhes individualizados por tipo de construção, em ordem numérica
apartir de 01)
CONSTRUÇÕES CIVIS SOCIAIS EM ANDAMENTO
(Detalhes individualizados por tipo de construção, em ordem numérica
apartir do 01)
OBRAS EM ANDAMENTO
(Detalhes individualizados por tipo de construção, em ordem numérica
apartir de 01)
PASTAGENS ARTIFICIAIS EM FORMAÇÃO
Abertura de Picadas
Levantamento Topográfico
Estivas e Caminhos de Acesso
Desbravamento Mecanizado
Desbravamento Manual
Transporte Interno
Semeio Aéreo
Semeio Mecanizado
Semeio Manual
Sementes
Plantio e Mudas
Combate à Formiga e Outros
Erradicação de Plantas Tóxicas
Demarcação de Pastos
Replantio
Roçada Química de Formação
Página 163 / 190
Plano de Contas
Roçada Manual de Formação
Semeio e Sementes de Capineiras
Semeio e Sementes de Legumes e Forragem
PASTAGENS ARTIFICIAIS EM REFORMA
Residuais de Formação
Roçada Manual de Reforma
Roçada Mecânica de Reforma
Curva de Nível
Correção de Solo e Corretivos
Adubação e Adubos
Replantio Aéreo
Replantio Mecanizado
Replantio Manual
Sementes
Replantio e Mudas
Ressemeio e Sementes de Legumes e Forragem
Redemarcação de Pastos
PASTAGENS NATURAIS EM MELHORAMENTO
Serviços Topográficos
Desbravamento Químico
Desbravamento Mecanizado
Desbravamento Manual
Transportes Internos
Fiscalização Interna
Licenciamento no IBDF
Semeio Aéreo
Semeio Mecanizado
Semeio Manual
Sementes
Plantio e Mudas
Análise e Proteção de Sementes
Combate à Formiga e Outros
Erradicação de Plantas Tóxicas
Redemarcação de Pastos
FLORESTAMENTO E REFLORESTAMENTO EM FORMAÇÃO
Canteiros
Sementes e Mudas
Plantio
Transporte de Mudas e Pessoal
Embalagens para Mudas
Projetos Florestais
Licença do IBDF
Fiscalização de Projetos
Salário, Premio sobre Produção e Gratificação
ARBORIZAÇÃO EM ÁREAS RESIDENCIAIS EM FORMAÇÃO
Canteiros
Sementes e Mudas
Plantio
Transporte de Mudas e Pessoal
Embalagens para Mudas
Projetos Florestais
Licença do IBDF
Fiscalização de Projetos
Salário, Premio sobre Produção e Gratificação
Encargos Sociais
CULTURA DO CAFÉ EM FORMAÇÃO
Abertura de Picadas
Página 164 / 190
Plano de Contas
Levantamento Topográfico
Estivas e Caminhos de Acesso
Desdobramento
Canteiros
Sementes e Mudas
Plantio
Adubos
Materiais Diversos
Capinas
Seguros
Combate à Formiga
Tratamento Fitossanitário
Replantio
Irrigação
Energia Elétrica
Mão-de-obra
Encargos Sociais
Depreciação de Tratores
Depreciação de Máquinas e Motores
Desbrotas
CULTURA DE DENDÊ EM FORMAÇÃO
Abertura de Picadas
Levantamento Topográfico
Estivas e Caminhos de Acesso
Desdobramentos
Canteiros
Sementes e Mudas
Plantios
Adubos
Materiais Diversos
Capinas
Seguros
Combate à Formiga
Tratamento Fitossanitário
Replantio
Irrigação
Energia Elétrica
Mão-de-Obra
Encargos Sociais
Depreciação de Tratores
Depreciação de Máquinas e Motores
Desbrotas
CULTURA DO GUARANÁ EM FORMAÇÃO
Abertura de Picadas
Levantamento Topográfico
Estivas e Caminhos de Acesso
Desdobramentos
Canteiros
Sementes e Mudas
Plantios
Adubos
Materiais Diversos
Capinas
Seguros
Combate à Formiga
Tratamento Fitossanitário
Replantio
Irrigação
Energia Elétrica
Mão-de-Obra
Página 165 / 190
Plano de Contas
Encargos Sociais
Depreciação de Tratores
Depreciação de Máquinas e Motores
Desbrotas
CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR EM FORMAÇÃO
Abertura de Picadas
Levantamento Topográfico
Estivas e Caminhos de Acesso
Desdobramentos/Preparação do Solo
Canteiros
Sementes e Mudas
Plantios
Adubos
Materiais Diversos
Capinas
Seguros
Combate à Formiga
Tratamento Fitossanitário
Replantio
Irrigação
Energia Elétrica
Mão-de-Obra
Encargos Sociais
Depreciação de Tratores
Depreciação de Máquinas e Motores
Desbrotas
CULTURA DA UVA EM FORMAÇÃO
Abertura de Picadas
Levantamento Topográfico
Estivas e Caminhos de Acesso
Desdobramentos
Canteiros
Sementes e Mudas
Plantios
Adubos
Materiais Diversos
Capinas
Seguros
Combate à Formiga
Tratamento Fitossanitário
Replantio
Irrigação
Energia Elétrica
Mão-de-Obra
Encargos Sociais
Depreciação de Tratores
Depreciação de Máquinas e Motores
Desbrotas
CULTURA DA LARANJA EM FORMAÇÃO
Abertura de Picadas
Levantamento Topográfico
Estivas e Caminhos de Acesso
Desdobramentos
Canteiros
Sementes e Mudas
Plantios
Adubos
Materiais Diversos
Capinas
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Plano de Contas
Seguros
Combate à Formiga
Tratamento Fitossanitário
Replantio
Irrigação
Energia Elétrica
Mão-de-Obra
Encargos Sociais
Depreciação de Tratores
Depreciação de Máquinas e Motores
Desbrotas
CULTURA DO CACAU EM FORMAÇÃO
Abertura de Picadas
Levantamento Topográfico
Estivas e Caminhos de Acesso
Desdobramentos
Canteiros
Sementes e Mudas
Plantios
Adubos
Materiais Diversos
Capinas
Seguros
Combate à Formiga
Tratamento Fitossanitário
Replantio
Irrigação
Energia Elétrica
Mão-de-Obra
Encargos Sociais
Depreciação de Tratores
Depreciação de Máquinas e Motores
Desbrotas
CÓDIGOS RESERVADOS PARA OUTRAS CULTURAS
CÓDIGOS RESERVADOS PARA OUTRAS CULTURAS
CÓDIGOS RESERVADOS PARA OUTRAS CULTURAS
CÓDIGOS RESERVADOS PARA OUTRAS CULTURAS
CÓDIGOS RESERVADOS PARA OUTRAS CULTURAS
CÓDIGOS RESERVADOS PARA OUTRAS CULTURAS
CÓDIGOS RESERVADOS PARA OUTRAS CULTURAS
CÓDIGOS RESERVADOS PARA OUTRAS CULTURAS
CÓDIGOS RESERVADOS PARA OUTRAS CULTURAS
CÓDIGOS RESERVADOS PARA OUTRAS CULTURAS
IMPORTAÇÕES EM ANDAMENTO
Importação de Equipamentos
Importação de Máquinas
Importação de Sementes (Culturas Permanentes)
ADIANTAMENTO PARA INVERSÕES FIXAS
Materiais de Construção
Material Elétrico
Material Hidráulico
DIFERIDO
GASTOS DE IMPLANTAÇÃO PRÉ-OPERACIONAIS
Gastos de Organização e Administração
Encargos Financeiros de Pré-Operação
Juros e Acionistas na fase de Implantação
Despesas Pré-Operacionais Conforme Cronograma
ESTUDOS, PROJETOS E DETALHAMENTOS
Elaboração do Projeto
Captação de Recursos
Fiscalização de Projeto
Página 167 / 190
Plano de Contas
Despesas de Investimentos
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
Produto "A"
Produto "B"
GASTOS DE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS
Sistemas e Métodos Administrativos
Sistemas e Métodos Produtivos
GASTOS DE REOGARNIZAÇÃO
Reogarnização do Setor Administrativo
MELHORIAS
Destocamento
Desmatamento
Corretivos
Sistematização de Terras
Drenagem
Canais e Taipas de Irrigação
Outras Melhorias
AMORTIZAÇÃO ACUMULADA
De Gastos de Implantação Pré-Operacionais
De Estudos, Projetos e Detalhamentos
De Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos
De Gastos de Implantação de Sistemas e Métodos
De Gastos de Reogarnização
De Melhorias
PASSIVO
CIRCULANTE
OBRIGAÇÕES COM TERCEIROS
FORNECEDORES
Fornecedor "X" / Duplicatas a Pagar
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
Banco "X"
(-) Encargos Financeiros a Transcorrer
SALÁRIOS A PAGAR
Salários a Pagar - Escritório
Salários a Pagar - Fazenda
Salários Não Reclamados - Escritório
Salário Não Reclamados - Fazenda
ENCARGOS SOCIAIS A RECOLHER
INSS a Recolher - Fazenda
INSS a Recolher - Escritório
FGTS a Recolher - Fazenda
FGTS a Recolher - Escritório
Contribuição Sindical a Recolher - Escritório
Contribuição Sindical a Recolher - Fazenda
Imposto de Renda na Fonte - Escritório
Imposto de Renda na Fonte - Fazenda
Seguro de Vida em Grupo - Escritório
Seguro de Vida em Grupo - Fazenda
ENCARGOS TRIBUTÁRIOS
Imposto de Renda na Fonte - Terceiros - Escritório
Imposto de Renda na Fonte - Terceiros - Fazenda
ISS a Recolher - Escritório
ISS a Recolher - Fazenda
Prorural a Recolher
PIS Faturamento - Fazenda
ICMS a Recolher - Fazenda
IPI a Recolher - Fazenda
Imposto de Renda da Pessoa Jurídica a Recolher
Imposto Territorial Rural a Pagar
Contribuição Social Sobre Lucro Líquido a Recolher
COFINS faturamento da Fazenda a Recolher
Página 168 / 190
Plano de Contas
CONTAS A PAGAR
Consumo de Luz
Consumo de Água
Consumo de Telefone
Aluguéis e Condomínios
Serviços de Empreitada a Pagar
Farmácia da Fazenda
Armazém (Supermercado) - Fazenda
Açougue/Frigorífico - Fazenda
PROVISÕES
Férias - Escritório
Férias - Fazenda
13º Salário - Escritório
13º Salário - Fazenda
FGTS sobre 13º Salário - Escritório
FGTS sobre 13º Salário - Fazenda
Dividendos Propostos
Gratificações e Participações
Gratificações e Participações da Administração
Participação e Partes Beneficiárias
INSS sobre 13 - escritório
INSS sobre férias - escritório
FGTS sobre férias - escritório
OUTRAS OBRIGAÇÕES
Retenções Contratuais
Comissões a Pagar
Dividendos a Pagar
Juros de Empréstimos e Financiamentos
Auditoria Externa
Arrendamento Mercantil a Pagar
Honorários a Pagar
OBRIGAÇÕES COM COLIGADAS E CONTROLADAS
EMPRESAS CONTROLADAS
Controlada "X"
EMPRESAS COLIGADAS
Coligada "X"
PASSIVO EXIGÍVEL DE LONGO PRAZO
OBRIGAÇÕES COM TERCEIROS
EMPRÉSTIMOS EM MOEDA NACIONAL
Banco "X"
(-) Encargos Financeiros a Transcorrer
EMPRÉSTIMOS EM MOEDA ESTRANGEIRA
Banco "X"
FINANCIAMENTO DE EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS
Banco "X"
(-) Encargos Financeiros a Transcorrer
TÍTULOS A PAGAR
Credor "X"
(-) Encargos Financeiros a Transcorrer
EMPRÉSTIMOS RURAIS
Banco "X"
OUTRAS EXIGIBILIDADES DE LONGO PRAZO
Retenções Contratuais
Provisão Para Imposto de Renda Diferido
Provisão Para Resgatre de Parte s Beneficiárias
Provisão Para Riscos Fiscais e Outros
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS
RECEITAS E DESPESAS DIFERIDAS
RECEITAS DE EXERCÍCIOS FUTUROS
Receita "X"
(-) CUSTOS E DESPESAS DAS RECEITAS DIFERIDAS
Página 169 / 190
Plano de Contas
Custo ou Despesa "X"
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CAPITAL
CAPITAL SOCIAL (AUTORIZADO)
Ações Ordinárias
Ações Preferenciais Classe "A"
Ações Preferenciais Classe "B"
CAPITAL A SUBSCREVER
(-) Ações Ordinárias a Subscrever
(-) Ações Preferenciais Classe "A" a Subscrever
(-) Ações Preferenciais Classe "B" a Subscrever
CAPITAL A INTEGRALIZAR
(-) Ações Ordinárias a Integralizar
(-) Ações Preferenciais Classe "A" a Integralizar
(-) Ações Preferenciais Classe "B" a Integralizar
RESERVAS
RESERVAS DE CAPITAL
Correção Monetária do Capital Integralizado
Ágio na Emissão de Ações
Alienação de Partes Beneficiárias
Alienação de Bônus de Subscrição
Prêmios na Emissão de Debêntures
Opção e Subvenções para Investimentos
RESERVAS DE REAVALIAÇÃO
Reavaliação de Ativos
Reavaliação de Ativos de Coligadas
RESERVAS DE LUCROS
Reserva Legal
Reservas Estatutárias Para...........
Reservas Estatutárias Para...........
Reservas Para Contingências
Reservas de Lucros a Realizar
Reservas de Lucros Para Expansão
Reserva Especial Para Dividendos Obrigatórios Não Distribuidos
Reserva Especial de Lucros-Ajuste para Investimentos
LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
LUCROS ACUMULADOS
Lucros Acumulados
(-) PREJUÍZOS ACUMULADOS
Prejuízos Acumulados
AÇÕES EM TESOURARIA
Ações Resgatadas
RECEITAS
RECEITAS OPERACIONAIS BRUTAS
RECEITAS DE VENDAS - PECUÁRIA E OUTROS ANIMAIS
VENDAS DE GADO
Vendas de Gado Bovino
Vendas de Gado Suíno
Vendas de Gado Ovino
PRODUTOS PECUÁRIOS E ANIMAIS
Leite
Sêmen
Lã
Ovos
RECEITAS DE VENDAS AGRÍCOLAS
CULTURA TEMPORÁRIA
Milho
Soja
Trigo
Cebola
CULTURA PERMANENTE
Página 170 / 190
Plano de Contas
Café
Cana-de-Açúcar
Laranja
Maçã
RECEITAS DE VENDAS DE OUTROS PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
MADEIRAS
Madeira Bruta
Madeira Serrada
Produtos de Carpintaria
OLARIA
Tijolos
Telhas
OUTRAS RECEITAS
Arrendamento do Pasto
Arrendamento de Implementos Agrícolas
(-) DEDUÇÕES DE RECEITAS OPERACIONAIS BRUTAS
(-) DEDUÇÕES
(-) DEDUÇÕES DE VENDA DEGADO E PRODUTOS PECUÁRIOS
Vendas Canceladas
Abatimentos Sobre Vendas
Descontos Concedidos
ICMS
PIS
Cofins
Funrural
(-) DEDUÇÕES DE GADO E PRODUTOS AGRÍCOLAS
Vendas Canceladas
Abatimentos Sobre Vendas
Descontos Concedidos
ICMS
PIS
Cofins
Funrural
(-) DEDUÇÕES DE VENDA DE OUTROS PRODUTOS
Vendas Canceladas
Abatimentos Sobre Vendas
Descontos Concedidos
ICMS
PIS
Cofins
Funrural
CUSTOS E DESPESAS
CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS
CUSTOS DOS PRODUTOS PECUÁRIOS
GADO
Bovino
Suino
Ovinos
CUSTO DOS PRODUTOS PECUÁRIOS E ANIMAIS
Leite
Sêmen
Lã
Ovos
CUSTO DOS PRODUTOS AGRÍCOLAS VENDIDOS
CULTURA TEMPORÁRIA
Milho
Soja
Trigo
Cebola
CULTURA PERMANENTE
Café
Página 171 / 190
Plano de Contas
Cana-de-Açúcar
Laranja
Maçã
OUTROS PRODUTOS
OUTROS PRODUTOS AGROPECUÁRIOS VENDIDOS
Madeiras
Olaria
Outros Animais
Outras Receitas
CUSTOS DE ALUGUEL
Arrendamento do Pasto
Arrendamento de Implementos Agrícolas
CUSTOS DE PRODUÇÃO
INSUMOS
INSUMOS NA PECUÁRIA
Sal
Sais Minerais
Rações e Farelos
Outros Alimentos
Vacinas
Vermífugos
Outros Antepastos
Remédios Curativos
INSUMOS NA AGRICULTURA
Sementes
Mudas
Adubos e Fertilizantes
Inseticidas e Formicidas
Herbicidas
Fungincidas, Espalhantes e Outros
Embalagens
INSUMOS DE OUTROS PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
A Destacar
MÃO-DE-OBRA DIRETA
MÃO-DE-OBRA DIRETA NA PECUÁRIA E OUTROS ANIMAIS
Salários
13º Salário
Férias
Gratificações
Indenizações
Aviso Prévio
INSS
FGTS
Assistência Médica e Social
Serviços Profissionais
Mão-de-Obra Avulsa
MÃO-DE-OBRA DIRETA NA AGRICULTURA
Salários
13º Salário
Férias
Gratificações
Indenizações
Aviso Prévio
INSS
FGTS
Assistência Médica e Social
Serviços Profissionais
Mão-de-Obra Avulsa
MÃO-DE-OBRA DIRETA DE OUTROS PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
Salários
13º Salário
Férias
Página 172 / 190
Plano de Contas
Gratificações
Indenizações
Aviso Prévio
INSS
FGTS
Assistência Médica e Social
Serviços Profissionais
Mão-de-Obra Avulsa
CUSTOS INDIRETOS (GASTOS GERAIS)
SALÁRIOS, ORDENADOS E ENCARGOS SOCIAIS
Salários
13º Salário
Férias
Gratificações
Indenizações
Aviso Prévio
INSS
FGTS
Assistência Médica e Social
Serviços Profissionais
Mão-de-Obra Avulsa
GASTOS COM PESSOAL
Recrutamento e Seleção
Cursos de Treinamento
Escola Rural
Promoções Sociais Internas
CONSUMO MATERIAIS DE USO GERAL-ADMINISTRATIVOS/FAZENDA
Materiais de Higiene, Limpeza e Conservação
Material de Copa e Cozinha
Reposição de Roupas de Cama e Mesa
Material de Expediente
CONSUMO MATERIAL COZINHA E ALOJAMENTOS
Gêneros Alimentícios em Geral
Utensílio de Copa e Cozinha
Material de Combustão
Material de Higiene e Limpeza
Roupas de Cama e Mesa
Cultura de Hortaliças
(-) Reembolso de Alimentação e Alojamentos
AMBULATÓRIO E FARMÁCIA
Utensílios e Instrumentos de Enfermaria
Rouparia
Material de Enfermagem
Medicamentos
Material de Higiene e Limpenza
(-) Reembolso de Medicamentos
DESPESAS DE OFICINAS MECÂNICA E ELÉTRICA
Ferramentas
Combustíveis e Lubrificantes
Material de Limpeza
Material de Conservação em Geral
Material de Soldagem
Material de Pintura
Material de Proteção Contra Incêndio
DESPESAS COM GADO E OUTROS ANIMAIS DE TRABALHO
Vacinas e Medicamentos
Mineralização e Rações
Manutenção de Pastagens
Manutenção de Cercas,Currais,Porteiras e Mata-Burros
Arreios e Pertences
DESPESAS COM VEÍCULOS
Combustíveis e Lubrificantes Para Veículos
Página 173 / 190
Plano de Contas
Combustíveis e Lubrificantes Para Aeronaves
Consertos, Reparos e Lavagens de Veículos
Peças e Acessórios para Veículos
IPVA
Seguros Obrigatórios e Despesas de Licenças
Manutenção de Aeronaves
DESPESAS COM TRATORES, MÁQUINAS PESADAS E EQUIPAMENTOS
Combustíveis e Lubrificantes para Tratores
Consertos e Reparos de Tratores
Peças e Acessórios de tratores
Consertos e Reparos de Outros Equipamentos
MANUTENÇÃO E REPAROS EM GERAL DA FAZENDA
Manutenção de Obras e Infra-Estrutura
Manutenção de Rede de Comunicações
Manutenção de Rede de Esgotos
Manutenção de Rede Hidráulica
Manutenção de Rede Elétrica
Manutenção de Construções Civis e Residenciais
Manutenção de Construções Funcionais
Manutenção de Móveis e Utensílios - Fazenda
Manutenção e Reparo de Equipamentos,Móveis Utensílios-Terceiros
Manutenção de Pastagens
DESPESAS DE CASA DE FORÇA
Óleo Diesel
Lubrificantes de Motores e grupos Geradores
DESPESAS DE COMUNICAÇÕES
Telefones, Portes e Telegramas
Malotes
SEGUROS DIVERSOS
Seguro de Veículos
Seguro de Aeronaves
Seguro de Máquinas e Equipamentos
Seguro de Mercadorias
Seguro de Construções e Instalações
Seguro de Pessoal
IMPOSTOS E TAXAS
Imposto Territorial Rural
Taxas do Dentel
DESPESAS FINANCEIRAS - FAZENDA
Imposto sobre Operações Financeiras - Fazenda
Juros de Mora
Despesas Bancárias
DESPESAS DE VIAGENS
Passagens Aéreas
Passagens Rodoviárias
Hotel, Diárias e Pernoites
Lanches e Refeições em Viagens
Travessia de Balsas
Combustíveis e Lubrificantes em Viagens
Reembolso Quilometragens - Veículos Terrestres
Representações
Condução Urbana (táxi, ônibus, metrô)
Fretamento de Táxi Aéreo
Outras Despesas de Viagens
OUTRAS DESPESAS ADAMINISTRATIVAS DA FAZENDA
Honorários por Serviços Prestados
Serviços Avulsos de Terceiros
Auditoria Externa
INSS de Autônomos
Jornais, Revistas e Livros Técnicos
Filmes e Revelações
Placas e Letreiros
Página 174 / 190
Plano de Contas
Administração e Fiscalização Sudam/Finam ou Sudene/Finor
Brindes. Presentes e Donativos
Exposições e Feiras
DEPRECIAÇÕES DA FAZENDA
Depreciação de Obras e Infra-Estrutura
Depreciação de Rede de Comunicações
Depreciação de Rede de Esgotos
Depreciação de Rede Hidráulica
Depreciação de Rede Elétrica
Depreciação de Construções Civis e Residenciais
Depreciação de Construções Funcionais
Depreciação de Veículos e Aeronaves
Depreciação de Máquinas e Motores
Depreciação de Aparelhos,Equipamentos e Ferramentas
Depreciação de Móveis e Utensílios - Fazenda
Depreciação de Touros
Depreciação de Matrizes
Depreciação de Cultura Permanente - Café
Depreciação de Cultura Permanente - Laranja
Depreciação de Cultura Permanente - Guraná
Depreciação de Cultura Permanente - Maçã
AMORTIZAÇÕES
Amortização de Área de Exploração
Amortização Gastos para Registros e Prospecção de Minas
Amortização Gastos de Implantaçãoe Pré-Operacionais
Amortização Gastos com Estudos, Projetos, Detalhes
Amortização Pesquisa e Desenvolvimento Produtos
Amortização Gastos Implantação Sistemas e Métodos
Amortização Gastos de Reorganização
Amortização de Corretivos
EXAUSTÕES
Exaustão de Minas e Jazidas
Exaustão de Pastagens
Exaustão de Àrvores e Adornos
Exaustão de Reflorestamento
Exaustão de Palmito
DESPESAS
DESPESAS DE ADMINISTRAÇÃO - ESCRITÓRIO
DESPESAS COM PESSOAL
Salários e Ordenados
Férias e 13º Salário
INSS
FGTS
Assistência Médica e Social
Seguro Acidente Trabalho
Auxílio Maternidade
Outros Encargos
Recrutamento e Seleção de Pessoal
Outras Despesas com Pessoal
UTILIDADES E SERVIÇOS DE TERCEIROS
Serviços de Terceiros
Honorários de Autônomos
INSS de Autônomos
Aluguéis e Condomínios
Consumo de Luz e Água
Despesas de Comunicação
Material de Expediente
Cópias e Autenticações
Material de Limpeza e Conservação
Material de Copa e Cozinha
Lanches e Refeições
Condução Urbana (ônibus, metrô, táxi)
Página 175 / 190
Plano de Contas
Jornais, Revistas e Livros Técnicos
Despesas Legais e Judiciais
Donativos e Contribuições
Fretes e Carretos
HONORÁRIOS
Honorários da Diretoria
Honorários do Conselho de Administração
Honorários do Conselho Fiscal
IMPOSTOS E TAXAS
Imposto Predial e Territorial
PIS-Folha de Pagamento
Contribuição Sindical e Patronal
Taxas e Emolumentos
DESPESAS COMERCIAIS
DESPESAS DE VENDAS
Comissões Sobre Vendas
Propaganda e Publicidade
Provisão Para Devedores Duvidosos
ENCARGOS FINANCEIROS LÍQUIDOS
DESPESAS FINANCEIRAS
Juros Sobre Desconto de Duplicatas
Juros Sobre Empréstimos Bancários
Juros Sobre Financiamentos
Juros Sobre Empréstimos Rurais
Impostos Sobre Operações Financeiras
Despesas Bancárias
Juros Sobre Empréstimos Estrangeiros
Variação Cambial
Descontos Concedidos
RECEITAS FINANCEIRAS
Descontos Obtidos
Juros Ativos
Receita de Títulos Vinculados ao Merca Aberto
Receitas Sobre Outros Investimentos Temporários
OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS
OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS - DIVERSAS
Vendas de Sucatas
Subvenções Para Custeio
Dividendos e Resultados de Equivalência Patrimonial
OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS
Prejuízos de Participações em Outras Sociedades
RECEITAS E DESPESAS NÃO OPERCIONAIS
RECEITAS NÃO OPERACIONAIS
Lucros na Baixa de Bens do Ativo Imobilizado
Lucro na Venda de Gado Descartado
Indenização de Seguros
Ganhos na Alienação de Investimentos
Outras Receitas Não Operacionais
DESPESAS NÃO OPERACIONAIS
Prejuízos na Baixa de Bens do Ativo Imobilizado
Prejuízos na Venda de Gado Descartado
Morte de Animais de Trabalho
Materiais, Mercadorias, Medicamentos Deteriorados
Provisão Para Perdas Prováveis Realização Investim.
Outras Despesas Não Operacionais
PROVISÃO PARA IMPOSTOS
PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA
Provisão Para Imposto de Renda do Exercício
Provisão Para Contribuição Social Sobre Lucro Líquido
RESULTADOS
RESULTADO DO PERÍODO
Resultado do Exercício
Página 176 / 190
Plano de Contas
Lucro do Período
Prejuízo do Período
Página 177 / 190
CANAVIEIRA SÃO JUDAS
Balanço Patrimonial
Em 31-03-20X2
ATIVO
Circulante
Disponível
Caixa
Banco X conta movimento
Despesas Exec. Seguinte
Juros Pass.Amort.
Permanente
Imobilizado
Áreas de Exploração
(-)Amort.Acum.Áreas Exploração
Máquinas e Motores
(-)Deprec.Acum.Máquinas e Motores
Galpões p/Animais
(-)Depr.Acum.Galpões p/Animais
Conj.Hab. Alvenaria
(-)Deprc.Acum.Cj.Hab.
Cultura Permanente Formada
(-) Exaustão Acumulada CPF - Cana
Total do Ativo
R$ 1.387.722,05 PASSIVO
R$ 396.272,05 Circulante
R$ 389.605,38
Obrigações Com Terceiros
R$ 386.581,00
Empréstimos e Financiamentos
R$
3.024,38
IRPJ a Recolher
R$
6.666,67
CSLL a Recolher
R$
6.666,67
INSS a Recolher - Fazenda
R$ 991.450,00
R$ 991.450,00 Exigível de Longo Prazo
R$ 500.000,00
Lucros Distribuídos a Pagar
-R$
6.250,00
R$ 200.000,00
-R$
5.000,00
R$ 150.000,00 Patrimônio Líquido
-R$
1.500,00
Capital Social
R$ 100.000,00
Capital Social Integralizado
-R$
1.000,00
R$
82.800,00
-R$
27.600,00
R$ 1.387.722,05 Total do Passivo + PL
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
417.722,05
183.222,83
183.222,83
71.111,12
80.552,73
31.158,98
400,00
R$
R$
234.499,22
234.499,22
R$
R$
R$
970.000,00
970.000,00
970.000,00
R$ 1.387.722,05
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AULA 09
Disciplina: Contabilidade Agrária
Professor: Antônio Osório Gonçalves
CANAVIEIRA SÃO JUDAS
Balanço Patrimonial
Em 31-12-20X1
ATIVO
Circulante
Caixa
Permananente
PASSIVO
R$
20.000,00
R$
20.000,00
Patrimônio Líquido
R$ 970.000,00
Capital Social
R$ 970.000,00
R$ 950.000,00
Imobilizado
R$ 950.000,00
Área de Exploração 500.000,00
Máquinas
200.000,00
Galpões
150.000,00
Constr.Residenciais100.000,00
Total
R$ 970.000,00 Total
R$ 970.000,00
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Página 180 / 190
CONTABILIDADE AGRÁRIA
Décima Primeira Aula
Prof. Antonio Osório Gonçalves
Faça os lançamentos contábeis abaixo, apure o resultado do período e monte o balanço patrimonial da
empresa.
a) Culturas Temporárias
Saldos Finais – Dezembro/X1:
- Caixa:
R$ 15.000,00
- Bancos:
R$ 8.000,00
- Tratores:
R$ 35.000,00
- Equipamentos:
R$ 12.000,00
- Terras:
R$ 130.000,00
- Duplicatas a Pagar:
R$ 5.000,00
- Salários a Pagar:
R$
300,00
- Financiamentos:
R$ 79.700,00
- Capital Social:
R$ 115.000,00
TOTAL
R$ 200.000,00
R$ 200.000,00
Mês: Janeiro/X2
Dia 05: compra á vista de 500 Kg de fertilizantes para o cultivo de arroz, e 300 Kg para o cultivo de feijão. Sabe-se que o
Kg de fertilizante custa R$ 2,00.
Dia 08: pagamento dos salários dos empregados do escritório referente ao mês de dezembro de 2007, no valor de R$
300,00.
Dia 10: pagamento de combustíveis dos tratores utilizados na cultura de arroz no valor de R$ 70,00
Dia 15: compra a prazo de inseticidas para combate das pragas no feijão, no valor de R$ 250,00
Mês: Fevereiro/X2
Dia 20: pagamento em cheque no valor de R$ 100,00 relativo às propagandas da fazenda, de R$ 58,00 referente aos
juros de uma duplicata paga em atraso e mais R$ 130,00 de pró-labore para os diretores da empresa.
Dia 22: quota de depreciação mensal dos equipamentos utilizados no cultivo do feijão de R$ 40,00.
Dia 25: pagamento da mão-de-obra utilizada na colheita das culturas de arroz e feijão, nos valores respectivos de R$
800,00 e R$ 530,00.
Dia 28: Apropriar encargos sociais do mês
Mês: Março/X2
Dia 05: Após efetuada a colheita de 15.000 sacas de arroz e 8.000 sacas de feijão, foram gastos R$ 3.800,00 para
beneficiamento destes produtos.
Dia 15: As colheitas de arroz e feijão foram vendidas ao preço de R$ 17,00/saca e R$ 11,00/saca, respectivamente.
Neste mesmo dia forma pagos R$ 1.700,00 pelo armazenamento de 10 dias após a colheita e beneficiamento dos
produtos.
Dia 31: Apropriar Impostos = PIS (cumulativo), COFINS(cumulativo), IRPJ(presumido), CSLL(presumido), ICMS(redução
da base de cálculo – 41,18%).
Dia 31: calcular depreciação e exaustão do período, compensando o valor já contabilizado. – equipamentos = 10 anos; Tratores = 5 anos.
Dia 31: Apropriação da Folha de pagamento da Administração da Fazenda
- Salário
2.650,00 (1 funcionário)
Dia 31: O saldo final do caixa será de R$ 9.200,00
Dia 31: Efetuar aplicação financeira em CDB Banco do Brasil, no valor da transferência realizada.
Página 181 / 190
CONTAS
EMPRESA TESTE
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
R$
Receita de Vendas
(-)Custo dos Produtos Vendidos
Lucro Bruto
(-) Despesas de Vendas
(-) Despesas Financeiras
(-) Amortizações
(-) Depreciações
Resultado Operacional
Resultados Não Operacionais
Receitas Não Operacionais
(-) Despesas Não Operacionais
Lucro Líquido Antes do IRPJ e CSLL
(-) Provisão para IRPJ
(-) Provisão para CSLL
LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO
R$
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EMPRESA TESTE
Balanço Patrimonial
Em 31-03-X2
ATIVO
CIRCULANTE
Caixa
Bancos Conta Movimento
CDB - Banco do Brasil
PERMANENTE
Imobilizado
Tratores
Equipamentos
Terras
(-)Deprec.Acum. Maquinas Apar.Equip.
(-) Deprec.Acum. Tratores
Total do Ativo
R$
9200,00 R$
R$
R$
356.912,00
9.200,00
7.712,00
340.000,00
R$
R$
174.950,00
174.950,00
R$
531.862,00
R$ 35.000,00
R$ 12.000,00
R$ 130.000,00
-R$
1.790,00
-R$
260,00
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RESA TESTE
nço Patrimonial
m 31-03-X2
PASSIVO
CIRCULANTE
Obrigações com Terceiros
Duplicatas a Pagar
Fornecedor X
Empréstimos e Financiamentos
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Provisão de INSS s/13 Sal.-Escrit.
Provisão de FGTS s/Férias - Escrit.
Provisão de FGTS s/13 Sal. - Escrit.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
Capital Subscrito
Lucros/Prejuízos Acumulados
Lucros Acumulados
Total do Passivo
R$
5.000,00
79700,00
R$
2.358,50
266,00
736,70
212,00
2229,50
10290,00
24012,06
4116,00
3704,40
115000,00
283695,34 R$
-
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
DÉCIMA SEGUNDA AULA
Prof: Antonio Osório Gonçalves
1) Exercício de Depreciação/exaustão
Formação do Laranjal = 479.348,00
Produção x1 = 120.000
Produção X2 = 65.525
Produção de x3 = 79.715
Produção de X4 = 57.232
Capacidade de Produção Futura = 212.520
Calcular o valor econômico do Laranjal no final de X3 ?
Calcular o valor da exaustão em X4 ?
2) Compra de um touro por R$ 25.000,00
Vida Reprodutiva = 7 anos
Inseminação Artificial = 1 ano
Participação em feira no terceiro ano, com oferta de compra de 62.000,00
Peso residual = 720 kg
Preço do boi vivo = R$ 3,75 (bolsa de Nova Iorque)
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Calcular a depreciação ano a ano.
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CONTABILIDADE AGRÁRIA
Prof. Antonio Osório Gonçalves
Décima Terceira Aula
NOVOS PROJETOS AGROPECUÁRIOS E OS GASTOS DE MELHORIAS
• O Início de uma atividade agrícola
. Como se Contabilizam os gastos pré-operacionais na agropecuária?
. Apura-se o resultado numa atividade agropecuária em implantação?
. Numa atividade em funcionamento, como se contabiliza uma nova cultura?
. O preparo do solo no início de uma atividade rural, como desmatamento, destocamento,
terraplenagem... Como se contabiliza?
. Num desmatamento, na venda de madeira, qual o tratamento contábil que se dará a essa
receita?
1 Início de uma atividade agrícola (cultura permanente)
A conta “Cultura Permanente em Formação” (Ativo Imobilizado) será evidenciado pelo seu
valor de custo histórico
Na fase de implantação no plantio da primeira cultura, observa-se que o período de formação
e crescimento da cultura permanente, até sua maturidade, denominado período pré-operacional, é
relativamente longo, ao contrário do que acontece nas empresas industriais, de maneira geral.
Na primeira cultura, considerando que não existe outra receita operacional, a empresa não
apurará resultado; como não houve realização de receita, não haverá a apropriação das despesas,
uma vez que não há possibilidade de confronto para a apuração do resultado. Desta forma, não
haverá em período pré-operacional a Demonstração do Resultado do Exercício.
1.1 Gastos pré-operacionais
Todas as despesas pagas ou incorridas pela empresa, durante o período que acontece o início
de suas operações e que não foram identificadas diretamente com a cultura, serão enquadradas como
pré-operacionais no Ativo Permanente – Diferido.
Observe-se que os gastos relativos à cultura (mão-de-obra, serviços de terceiros, preparação
de solo, sementes...) ou a qualquer item do Imobilizado (prédios, galpão, pastos...) serão acumulados
em suas respectivas contas e não em gastos pré-operacionais.
Dessa forma, serão acumulados como gastos pré-operacionais: despesas operacionais
(propaganda, administrativas, financeiras...), despesas com constituição, despesas com pesquisas e
estudos de viabilidade econômica.
Pela Teoria da Contabilidade, toda a receita obtida nesse período, como receitas financeiras,
Receitas Extraordinárias, deve ser tratada como redução (diminuição) dos gastos pré-operacionais.
Todavia, o Imposto de Renda proporciona uma legislação própria para o tratamento de gastos
pré-operacionais.
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No que tange à amortização dos gastos pré-operacionais (distribuição das despesas diferidas
ao longo dos períodos), ela ocorrerá a partir da primeira colheita (inclusive) , respeitando-se um
limite máximo de dez anos e um prazo mínimo de cinco anos (a taxa variará, facultativamente, de 10
a 20% ao ano).
2 Culturas Novas em empresa agrícola já existente
Quando já existe atividade agropecuária em produção e um novo projeto referente a uma
cultura permanente é introduzido, há necessidade de alguns cuidados especiais.
A conta “Cultura Permanente em Formação” relativa à nova cultura não sofre modificação
quanto à teoria já vista, ou seja, todos os custos de formação da cultura serão acumulados no Ativo
Imobilizado.
As despesas operacionais da atividade em produção continuam sendo lançadas como
despesas do período. As despesas operacionais que se referem ao novo projeto, após sua
identificação, serão acumuladas e contabilizadas em Gastos Pré-operacionais (Ativo Diferido).
Ressalte-se, todavia, que a tarefa de separação dessas duas despesas, quando comuns a todos os
projetos, é complexa. Em virtude disso, constatando-se que as despesas referentes ao novo
empreendimento não são relevantes, é normal apropriar tudo como despesa do período. Ou, ainda, é
razoável as despesas identificarem-se diretamente com o novo projeto, (pessoal administrativo que
trabalha especificamente para esse projeto, encargos financeiros concernentes ao financiamento do
novo projeto etc.), serem atividades (diferido) e, as comuns e de difícil rateio, serem apropriadas
como despesa do período.
3 Desmatamento, destocamento e outras melhorias no solo para o cultivo
Normalmente, ao se preparar a terra bruta para a agricultura, ocorre uma série de gastos, tais
como: desmatamento, destocamento, terraplenagem, desvios de leitos de rios ou córregos para
irrigação, nivelamento do solo etc.
Evidentemente, esses gastos não devem ser acumulados à conta “Cultura em Formação”, já
que sobrecarregariam indevidamente a primeira cultura ou a primeira safra, principalmente se tratarse de cultura temporária.
Esses gastos, normalmente, são adicionados ao valor da terra, pois são entendidos como
valorização da terra, já que a tornam agricultável.
Todavia, há aqueles que preferem tratar como custo (ativado) amortizável em vários
períodos, podendo assim abater tais gastos para fins de Imposto de Renda.
Partindo-se de hipótese em que o gasto será amortizável ao longo dos anos (e não acumulado
ao valor da terra), ponderamos os itens 3.1, 3.2 e 3.3. a seguir.
3.1 Classificação no Balanço Patrimonial
Dessa maneira, sugere-se contabilizar o gasto em uma conta separada do Ativo
Permanente, distribuindo-se esse gasto entre as diversas culturas ou safras ao longo dos anos.
A classificação no Ativo Permanente é indiscutível, porquanto esses gastos
beneficiam a atividade agropecuária por diversos períodos.
A dúvida que frequentemente surge é quanto ao título e ao subgrupo em que essa
conta deve ser classificada: Imobilizado ou Diferido?
Não resta dúvida de que a classificação adequada é no Ativo Diferido, já que se trata
de aplicações de recursos em gastos que contribuirão para a formação do resultado de mais de um
exercício social, conforme a disposição da Lei das Sociedades por Ações.
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3. 2 Título da Conta
Quanto ao título da conta, há algumas divergências entre os contadores: Benfeitorias,
Melhorias, Gastos com Desmatamento ou Destocamento, Gastos pré-operacionais etc.
O termo benfeitorias implica, na contabilidade, construções em terrenos arrendados a
terceiros e instalações ou melhorias em prédio ou edifícios alugados, revertendo-se ao proprietário
do imóvel ao final da locação. Por se tratar de bens corpóreos que visam à atividade operacional, as
benfeitorias são classificadas no Imobilizado (e não no Diferido, como querem alguns autores).
Conclui-se, pelos motivos expostos, que o termo benfeitorias é totalmente inadequado para refletir
os gastos de destocamentos estudados.
O termo melhorias, na contabilidade, significa incremento na capacidade produtiva, que
envolve reforma significativa no Ativo de propriedade da empresa, havendo alterações técnicas e de
produtividade naquele Ativo. Observa-se que aqueles gastos estudados podem ser perfeitamente
adequados dentro do título Melhorias no Ativo Diferido.
Os outros termos estudados, embora também aplicáveis, não são tão abrangentes e adequados
como melhorias.
3.3 Baixa desses gastos como custo do período
Como já foi abordado, aqueles gastos denominados Melhorias serão distribuídos como custos
ao longo dos anos. Essa baixa, legalmente falando, corresponde à distribuição do valor do capital
aplicado entre várias colheitas, e pode ser denominada de Amortização.
Conforme a legislação brasileira, os recursos aplicados no Ativo Diferido serão amortizados
em prazos não superior a dez anos, a partir da primeira cultura ou colheita, e em prazo não inferior a
cinco anos.
As melhorias serão totalmente baixadas como perda do período quando as culturas, projetos
ou empreendimentos não produzirem resultados suficientes para amortizá-lo.
3.4 Corretivos
Os corretivos, aplicados ao solo, que beneficiarão vários períodos (várias culturas),
também serão classificados no Ativo Diferido e serão amortizados (distribuídos como custo) de
acordo com a quantidade de períodos ou número de culturas que irão beneficiar.
3.5 Receita no desmatamento e outras considerações
Comumente a madeira que resulta do desmatamento é vendida. Esse resultado deve ser
contabilizado como recuperação de custo, abatendo (ou reduzindo) o gasto de Melhorias.
Outros gastos referentes a cerca, instalação, bebedouros etc. devem ser contabilizados
individualmente, e não fazem parte da conta “Melhorias”.
No caso de culturas permanentes, em que haja grande número de colheitas (pelo menos
cinco), esse gasto denominado Melhorias poderia fazer parte do custo da “Cultura Permanente em
Formação”.
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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO
CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA I
PROFESSOR: Antônio Osório Gonçalves
Quais as demonstrações contábeis que as pessoas jurídicas devem
elaborar
Por Salézio Dagostim
Temos recebido consultas sobre quais as demonstrações contábeis que as pessoas jurídicas devem elaborar.
Alegam os consulentes que há divergências sobre o assunto e que, nos cursos desenvolvidos, é afirmado que o
demonstrativo do fluxo de caixa é obrigatório para todas as empresas.
A Constituição Federal do Brasil, ao tratar dos direitos e garantias fundamentais das pessoas, diz, em seu artigo
5º, inciso II, que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”.
Portanto, para que alguém diga que isso ou aquilo é obrigatório ou não, é necessário que a lei assim estabeleça.
O Código Civil Brasileiro, instrumento legal que trata dos direitos e obrigações nas relações das pessoas, entre si
e com a sociedade, determina, em seu art. 1.179, que todas as pessoas jurídicas devem, no final de cada
exercício, levantar o balanço patrimonial e o demonstrativo de resultado econômico.
A legislação tributária, Decreto-Lei 1.598/77, pelo art. 7º, § 4º, mandou incluir, para as pessoas jurídicas que
pagam Imposto de Renda pelo Lucro Real, o demonstrativo de lucros ou prejuízos acumulados.
A Lei das Sociedades Anônimas autorizou as companhias, por opção, § 2º do art. 186, à substituição do
demonstrativo de lucros ou prejuízos acumulados pelo demonstrativo das mutações do patrimônio líquido. A CVM,
através da Instrução CVM nº 59/86 tornou obrigatória para as companhias abertas a demonstração das mutações
do patrimônio líquido em substituição ao demonstrativo de lucros ou prejuízos acumulados.
A Lei das S/A. determinou, pelo art. 176 da Lei 6.404/76, que as companhias devem, também, além dos
demonstrativos antes referidos, levantar o demonstrativo do fluxo de caixa. Esse demonstrativo substitui o de
origem e aplicação de recursos. O § 6º deste artigo eximiu as companhias fechadas de elaborarem esse
demonstrativo se o patrimônio líquido for inferior, na data do balanço, a 2 milhões. E, pela Lei nº 11.638/07,
passou-se a exigir das Sociedades Anônimas de Capital Aberto, ainda, a demonstração do valor adicionado.
Portanto, as pessoas jurídicas devem elaborar as seguintes demonstrações contábeis:
Demonstração
Contábil
S/A Capital
Aberto
S/A Capital
Fechado
PJ tributada
p/Lucro Real
Demais
Pessoas Jurídicas
Balanço
Patrimonial
SIM
SIM
SIM
SIM
Demonstração
de Resultados
SIM
SIM
SIM
SIM
Demonstração de
Lucros ou Prejuízos
Missão: "Oferecer oportunidades de educação, contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao
desenvolvimento regional”.
Rua Ramiro Barcelos, 892, Centro - Santa Cruz do Sul – RS - CEP 96810-050
Site:www.domalberto.edu.br
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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO
Acumulados
NÃO
SIM
SIM
NÃO
SIM
NÃO
NÃO
NÃO
Demonstração do
Fluxo de Caixa
SIM
SIM, se PL for
Superior a 2 mi.
NÃO
NÃO
Demonstração do
Valor Adicionado
SIM
NÃO
NÃO
NÃO
Demonstração das
Mutações do PL
As notas explicativas, por registrarem critérios de registros e avaliações patrimoniais, devem acompanhar o
balanço patrimonial. Além disso, mesmo que algumas demonstrações não sejam obrigatórias para as pessoas
jurídicas, isso não significa que elas estejam proibidas. As pessoas jurídicas podem optar por sua elaboração.
Salézio Dagostim
Contador (CRC-RS nº 23.113)
Diretor da Dagostim Contadores Associados, escritório contábil estabelecido em Porto Alegre (RS)
Professor da Escola Brasileira de Contabilidade
Rua Dr. Barros Cassal, 33 – 11º andar
Porto Alegre – RS – 90035-030
Tel. (51) 3228-8054 – 3228-4500
salezio@dagostim.com.br
Missão: "Oferecer oportunidades de educação, contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao
desenvolvimento regional”.
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