AGENDA: • Parte 1 - Entendendo o cenário • Parte 2 - Recomeçando • Parte 3 - Entendendo o MPLS • Parte 4 - Configurando o OSPF e MPLS Cerca de 400 vídeos gratuitos e dezenas de playlists com conteúdo estruturado e várias entrevistas com pro ssionais de renome da área de infraestrutra de TI. fi Os workshops anteriores também estão disponíveis. Resultado parcial da Pesquisa EVE-NG - Ponto de Atenção ao ligar seu Lab Problema: Lab liga mas os equipamentos sobem sem con guração. fi Solução: Antes de ligar o lab efetue os passos abaixo (depois ligue o lab né.) Topologia Final - Objetivo 1 - Todos os CE (customer edge) ou simplesmente clientes devem ter conectividade através do AS65007 que no nosso exemplo está simulando uma .2 rede de uma operadora que oferece links de transporte de dados para os seus clientes. AS65001 E0/0 AS65001 E0/1 P1 192.168.4.0/24 Lo:1.1.1.1/32 E0/2 10.11.0.0/30 10.101.0.0/30 CE-MILES-MORALES-01 AS65002 E0/0 10.12.0.0/30 10.108.0.0/30 .1 E0/2 E0/0 BGP AS65007 Free Core 10.103.0.0/30 PE1 E0/1 E1/1 CE-PETER-PARKER-01 MP-BGP E0/0 10 AS65002 .10 9.0 .0/ PE2 30 E0/2 192.168.2.0/24 Lo:4.4.4.4/32 10.21.0.0/30 MP-BGP 10.22.0.0/30 CE-PETER-PARKER-02 .2 10.104.0.0/30 E0/1 E0/0 AS65003 E0/0 E0/3 E0/2 Lo:2.2.2.2/32 192.168.4.0/24 CE-MILES-MORALES-02 .1 E0/1 E1/0 192.168.3.0/24 E0/3 E0/2 OSPF 192.168.4.0/24 P2 AS65003 .1 0 10 0/3 . 0 . .23 E0/2 E0/3 10.110.0.0/30 E0/3 192.168.6.0/24 Lo:3.3.3.3/32 PE3 CE-GWEN-STACY-01 Lo:5.5.5.5/32 MP-BGP 2 - Cada cliente deve ter conectividade somente com sua rede, o Miles Morales por exemplo não deve ser capaz de enxergar a Gwen Stacy e vice versa. L3VPN CE-GWEN-STACY-02 Parte 1 - Entendendo o cenário atual 1 - Vamos primeiro veri car a con guração de roteamento .2 existente e entender por que ela não atende aos nossos interesses. Repare que todos os dispositivos fazem parte do mesmo grupo de roteamento, no caso estamos usando o protocolo de roteamento OSPF em toda a rede. E0/0 E0/1 P1 192.168.4.0/24 Lo:1.1.1.1/32 E0/2 10.11.0.0/30 10.101.0.0/30 CE-MILES-MORALES-01 10.12.0.0/30 10.108.0.0/30 .1 E0/2 E0/0 E0/1 192.168.4.0/24 E1/0 E0/0 E0/3 10.103.0.0/30 PE1 E0/0 Lo:2.2.2.2/32 192.168.4.0/24 10 .10 9.0 .0/ PE2 E0/2 192.168.2.0/24 Lo:4.4.4.4/32 10.21.0.0/30 .2 OSPF E0/0 CE-PETER-PARKER-02 10.22.0.0/30 10.104.0.0/30 E0/1 E0/0 .1 E0/2 P2 30 10. 0/ . 0 . 23 E0/2 E0/3 10.110.0.0/30 E0/3 192.168.6.0/24 Lo:3.3.3.3/32 CE-GWEN-STACY-01 PE3 Lo:5.5.5.5/32 fi 2 - Nesse cenário temos alguns problemas e limitações. Repare na tabela de roteamento do dispositivo PE1 (provider edge) o roteador que faz borda (ou fronteira) com os dispositivos dos clientes. Vamos ao EVE. fi 30 E1/1 CE-PETER-PARKER-01 192.168.4.0/24 E0/3 E0/2 192.168.4.0/24 CE-MILES-MORALES-02 .1 192.168.4.0/24 E0/1 192.168.3.0/24 CE-GWEN-STACY-02 Parte 2 - Recomeçando Vamos remover todas as con gurações de OSPF de todos os equipamentos e vamos começar do zero. Para remover as con gurações utilize os comandos abaixo: EM TODOS OS DISPOSITIVOS: (1) conf t (2) no router ospf 10 (3) end (4) wr .2 E0/0 P1 Lo:1.1.1.1/32 E0/2 10.11.0.0/30 10.101.0.0/30 CE-MILES-MORALES-01 10.108.0.0/30 .1 E0/2 E0/0 E0/1 192.168.4.0/24 E1/0 E0/0 10.103.0.0/30 PE1 E0/1 .10 9.0 .0/ 30 E0/2 192.168.2.0/24 Lo:4.4.4.4/32 10.21.0.0/30 .2 OSPF E0/0 CE-PETER-PARKER-02 10.22.0.0/30 10.104.0.0/30 fi PE2 10 E1/1 CE-PETER-PARKER-01 CE-GWEN-STACY-01 E0/0 CE-MILES-MORALES-02 E0/3 E0/2 192.168.4.0/24 192.168.3.0/24 .1 192.168.4.0/24 Lo:2.2.2.2/32 192.168.4.0/24 192.168.4.0/24 E0/3 10.12.0.0/30 E0/1 E0/0 .1 E0/2 P2 0 10 0/3 . 0 . .23 E0/2 E0/3 10.110.0.0/30 E0/3 192.168.6.0/24 Lo:3.3.3.3/32 PE3 Lo:5.5.5.5/32 fi 192.168.4.0/24 E0/1 CE-GWEN-STACY-02 Parte 3 - Entendendo o MPLS - Revisão: Rede convencional R2 R1 E0/1 E0/0 192.168.10.1/24 0000.0000.1111 SW1 10.0.23.1/30 10.0.23.2/30 0000.0000.2222 0000.0000.3333 0000.0000.4444 0000.0000.5555 SW2 E0/1 IP DESTINO 192.168.10.3 MAC ORIGEM 0000.0000.AAAA MAC DESTINO 0000.0000.BBBB FFFF.FFFF.FFFF A 192.168.10.2/24 0000.0000.AAAA PC A > ping 192.168.10.3 B SW1 CAM TABLE Porta MAC E0/1 E0/2 - 0000.0000.AAAA E0/3 - 0000.0000.BBBB ARP Reply 192.168.10.2 E0/0 10.0.12.2/30 E0/3 E0/2 E0/1 10.0.12.1/30 ARP Request IP ORIGEM E0/0 R3 192.168.10.3/24 0000.0000.BBBB IP ORIGEM 192.168.10.3 IP DESTINO 192.168.10.2 MAC ORIGEM 0000.0000.BBBB MAC DESTINO 0000.0000.AAAA E0/1 192.168.30.1/24 0000.0000.6666 E0/1 E0/3 E0/2 C 192.168.30.2/24 0000.0000.CCCC D 192.168.30.3/24 0000.0000.DDDD IP ORIGEM 192.168.10.2 IP DESTINO 192.168.30.3 MAC ORIGEM 0000.0000.AAAA 0000.0000.2222 MAC DESTINO 192.168.10.2 Parte 3 - Entendendo o MPLS - Revisão: Rede convencional IP ORIGEM R1 ARP Request E0/1 0000.0000.1111 0000.0000.3333 E0/0 IP DESTINO 192.168.30.3 MAC ORIGEM ARP Reply 0000.0000.AAAA 0000.0000.2222 MAC DESTINO 0000.0000.1111 0000.0000.3333 R2 R3 E0/0 E0/1 E0/0 10.0.12.1/30 10.0.12.2/30 10.0.23.1/30 10.0.23.2/30 0000.0000.2222 0000.0000.3333 0000.0000.4444 0000.0000.5555 192.168.10.1/24 0000.0000.1111 E0/1 192.168.30.1/24 0000.0000.6666 Process Switching SW1 E0/3 E0/2 IP ORIGEM 192.168.10.2 IP DESTINO 192.168.30.3 MAC ORIGEM 0000.0000.AAAA MAC DESTINO 0000.0000.1111 SW2 CPU (Control Plane) E0/1 A 192.168.10.2/24 0000.0000.AAAA GW - 192.168.10.1/24 PC A > ping 192.168.30.3 B 192.168.10.3/24 0000.0000.BBBB E0/3 E0/2 Interface de Entrada e0/0 E0/1 Interface de Saída e0/1 Data Plane 01 - Consulta tabela de roteamento e descobre qual a interface de saída e o IP do próximo salto C 192.168.30.2/24 0000.0000.CCCC 02 - Sabendo o IP do próximo salto, precisa agora conhecer o endereço MAC da interface do próximo salto 03 - Envia então um ARP request e aguarda o ARP reply 04 - Quando recebe o ARP reply ele executa o processo de reescrita do frame (L2) D 192.168.30.3/24 0000.0000.DDDD Parte 3 - Entendendo o MPLS - Cisco Express Forwarding - CEF Routing Table Destino 10.40.40.20 CPU (Control Plane) ARP Cache CEF structure FIB Interface de Entrada Adjacency Table Interface de Saída Data Plane Adjacency Table fi Forwarding Information Base Network Pre x Adjacency IP address Next Hop Mac Interface Egress Mac 10.10.10.0 /24 Attached 10.10.10.254 0062.0000.abcd Gi0/0/0 00c1.5c00.0006 10.40.40.0 /24 10.10.10.254 172.16.10.0 /24 10.10.10.254 Parte 3 - Entendendo o MPLS - Multi Protocol Label Switching O Multiprotocol Label Switching (MPLS) é um método de encaminhamento de pacotes que toma decisões de encaminhamento com base em Labels em vez do destino existente na camada 3. Com os roteadores atuais, o MPLS não é muito mais rápido que o roteamento IP tradicional. Então, por que você consideraria o MPLS? O MPLS suporta vários serviços, como, VPNs, Engenharia de Tráfego (TE), QoS e Any Transport Over MPLS (AToM). Portanto, MPLS é muito e ciente e exível. MPLS DOMAIN 192.168.0.0/24 Label Switching Routers (LSR) R1 R2 R3 R4 R5 Edge LSR Intermediate LSR Intermediate LSR Intermediate LSR Edge LSR LSR Control Plane Protocolo de Roteamento O MPLS adiciona labels entre a camada 2 e 3, com essa informação adicional a rede se torna capaz de oferecer recursos que antes eram bem complicados. Tabela de Roteamento Routing Table (RIB) Label Information Base (LIB) Label Distribution Protocol (LDP) Data Plane IP Forwarding Table (FIB) fl Label Forwarding Table (LFIB) fi Imagine como se o MPLS fosse a aranha radioativa que picou o Peter Parker e lhe deu super poderes. O MPLS é capaz de transformar a sua rede em uma super rede (ok me empolguei aqui, mas deu pra entender né). 10.0.0.0/24 Parte 3 - Entendendo o MPLS - Label-Switched Path (LSP) O label-switched path (LSP) é a sequência de roteadores que um pacote com Label atravessa através do domínio MPLS. MPLS DOMAIN 192.168.0.0/24 LFIB LFIB LABEL - IN LABEL - OUT Edge LSR Intermediate 87 LSR 11 R1 VIA LABEL - IN LABEL - OUT Intermediate LSR R3 R2 65 Intermediate 23 LSR R3 FIB VIA Edge LSR R5 R4 R5 10.0.0.0/24 LFIB DST IP - IN LABEL - OUT VIA 10.0.0.0/24 87 R2 LABEL - IN LABEL - OUT 11 65 VIA R4 LFIB LABEL - IN LABEL - OUT 23 Mas o que são esses Labels e como os roteadores sabem qual é o Label de saída e para qual roteador encaminhar o tráfego? Para que o MPLS funcione, o Label precisa ser adicionado ao pacote. O Label é adicionado como um cabeçalho de correção (shim header) entre o cabeçalho do Frame da Camada 2 e o cabeçalho do pacote da Camada 3. Cabeçalho L2 Frame Label 20 bits Label Camada 2 e 1/2 EXP 3 bits Formato do Label MPLS Cabeçalho L3 IP S 1 bit TTL 8 bits Payload (Dados) Não Tem! VIA FIB FIB DST IP - IN LABEL - OUT VIA 10.0.0.0/24 Não tem! Connected Parte 3 - Entendendo o MPLS - Labels Roteadores habilitados com MPLS atribuem Labels automaticamente a todas as redes que eles conhecem. Como um roteador conhece uma rede? Pode ser diretamente conectada ou através da propagação de informações de roteamento por protocolos de roteamento dinâmico, como o OSPF. OSPF para aprender as rotas por exemplo MPLS DOMAIN 192.168.0.0/24 Edge LSR Intermediate LSR Intermediate LSR R2 R3 R1 Intermediate LSR Edge LSR R4 R5 10.0.0.0/24 LABEL NETWORK LABEL NETWORK LABEL NETWORK LABEL NETWORK LABEL NETWORK 19 10.0.0.0/24 87 10.0.0.0/24 11 10.0.0.0/24 65 10.0.0.0/24 23 10.0.0.0/24 fi Repare que os Labels tem signi cância local. Cada roteador, independentemente de estar conectado localmente à rede 10.0.0.0/24, gera um Label local para a rede que conhece, independentemente de como a conheceu. Parte 3 - Entendendo o MPLS - Label Distribution Protocol Para construir o LSP, os Labels precisam ser compartilhados/ distribuídos com LSRs diretamente conectados. Isso é feito usando um protocolo de distribuição de Labels, como o Label Distribution Protocol (LDP), que é o protocolo mais comum em uso ao compartilhar/distribuir Labels para pre xos IPv4. Uma vez que o MPLS tenha sido habilitado em uma interface, os pacotes LDP hello são enviados pela interface para o endereço multicast de destino 224.0.0.2 (o endereço multicast de todos os roteadores), usando a porta UDP 646. Qualquer dispositivo no mesmo link que também esteja habilitado para MPLS e que recebe o pacote hello forma uma sessão TCP LDP usando a porta 646 com o dispositivo vizinho para que a informação do Label possa ser trocada. MPLS DOMAIN 192.168.0.0/24 Edge LSR R1 Intermediate LSR Vizinho LDP Intermediate LSR R2 Intermediate LSR R3 Vizinho LDP R4 Vizinho LDP Edge LSR R5 Vizinho LDP 10.0.0.0/24 LSP Unidirecional - Destino 10.0.0.0 LABEL NETWORK LABEL NETWORK LABEL NETWORK LABEL NETWORK LABEL NETWORK 19 10.0.0.0/24 87 10.0.0.0/24 11 10.0.0.0/24 65 10.0.0.0/24 23 10.0.0.0/24 NETWORK VIA LABEL NETWORK VIA LABEL NETWORK VIA LABEL NETWORK VIA 10.0.0.0/24 Local 87 10.0.0.0/24 Local 11 10.0.0.0/24 Local 65 10.0.0.0/24 87 10.0.0.0/24 R2 19 10.0.0.0/24 R1 87 10.0.0.0/24 R2 11 11 10.0.0.0/24 R3 65 10.0.0.0/24 R4 23 fi LABE L 19 NETWORK VIA Local LABE L 23 10.0.0.0/24 Local 10.0.0.0/24 R3 65 10.0.0.0/24 R4 10.0.0.0/24 R5 Parte 3 - Entendendo o MPLS - Label Switching Review 192.168.0.0/24 R1MPLS DOMAIN + OSPF R2 Vizinho LDP R3 Vizinho LDP R4 Vizinho LDP Vizinho LDP LABE L 19 NETWORK VIA LABEL NETWORK VIA LABEL NETWORK VIA LABEL NETWORK VIA 10.0.0.0/24 Local 87 10.0.0.0/24 Local 11 10.0.0.0/24 Local 65 10.0.0.0/24 87 10.0.0.0/24 R2 19 10.0.0.0/24 R1 87 10.0.0.0/24 R2 11 11 10.0.0.0/24 R3 65 10.0.0.0/24 R4 23 VIA LABEL IN 65 LABEL IN 19 LABEL OUT 87 VIA LABEL IN 87 R2 LABEL OUT 11 DEST: 10.0.0.10 FIB DST IP - IN LABEL - OUT VIA 10.0.0.0/24 87 R2 11 87 VIA R3 LABEL IN 11 LABEL OUT 65 R4 DEST: 10.0.0.10 DEST: 10.0.0.10 3 - Portanto, R5 recebe um pacote sem Label e pode fazer uma única pesquisa usando o FIB (não precisa passar pela LFIB) para encaminhar o pacote. VIA 10.0.0.0/24 Local 10.0.0.0/24 R3 65 10.0.0.0/24 R4 10.0.0.0/24 R5 LABEL OUT 23 VIA 23 LABEL OUT POP FIB VIA R5 N/A FIB DEST: 10.0.0.10 23 DST IP - IN LABEL - OUT VIA 10.0.0.0/24 Não tem! Connected DEST: 10.0.0.10 R5 to R4 Pop = 10.0.0.0/24 2 - Essencialmente, R5 diz a R4 que é o m do LSP para a rede 10.0.0.0/24 e 1 - Repare que o R5 teve dois trabalhos, retirar o LABEL e depois encaminhar via FIB. que R4 deve remover qualquer Label e encaminhar o pacote para R5. fi LABEL IN LABEL OUT VIA R5 65 23 LABEL IN 65 87 NETWORK Local LABE L 23 DEST: 10.0.0.10 11 65 10.0.0.0/24 R5 Parte 4 - Con gurando o OSPF e MPLS no núcleo da rede (AS65007) PE1 (1) conf t (2) mpls ldp router-id loopback 0 (3) interface range e0/0-1 (4) ip ospf network point-to-point (5) exit (6) router ospf 10 (7) mpls ldp autoconfig (8) network 2.2.2.2 0.0.0.0 area 0 (9) network 10.11.0.1 0.0.0.0 area 0 (10) network 10.21.0.1 0.0.0.0 area 0 (11) end (12)wr .2 E0/0 P1 Lo:1.1.1.1/32 10.11.0.0/30 .1 P1 t (2) mpls ldp router-id loopback 0 (3) interface range e0/0-1 (4) ip ospf network point-to-point (5) exit (6) router ospf 10 (7) mpls ldp autoconfig (8) network 1.1.1.1 0.0.0.0 area 0 (9) network 10.11.0.2 0.0.0.0 area 0 (10) network 10.12.0.2 0.0.0.0 area 0 (11)end (12)wr PE1 E0/1 BGP AS65007 Free Core E0/1 Lo:2.2.2.2/32 10.21.0.0/30 .2 E0/1 fi t (2) mpls ldp router-id loopback 0 (3) interface range e0/0-2 (4) ip ospf network point-to-point (5) exit (6) router ospf 10 (7) mpls ldp autoconfig (8) network 3.3.3.3 0.0.0.0 area 0 (9) network 10.21.0.2 0.0.0.0 area 0 (10) network 10.22.0.2 0.0.0.0 area 0 (11) network 10.23.0.2 0.0.0.0 area 0 (12) end (13)wr E0/0 E0/2 OSPF (1) conf 10.12.0.0/30 E0/0 (1) conf P2 E0/1 P2 .1 PE2 (1) conf t (2) mpls ldp router-id loopback 0 (3) interface range e0/0-1 (4) ip ospf network point-to-point (5) exit (6) router ospf 10 (7) mpls ldp autoconfig (8) network 4.4.4.4 0.0.0.0 area 0 (9) network 10.12.0.1 0.0.0.0 area 0 (10) network 10.22.0.1 0.0.0.0 area 0 (11) end (12)wr PE3 (1) conf t (2) mpls ldp router-id loopback 0 E0/0 PE2 (3) interface e0/2 (4) ip ospf network point-to-point Lo:4.4.4.4/32 (5) exit (6) router ospf 10 10.22.0.0/30 (7) mpls ldp autoconfig (8) network 5.5.5.5 0.0.0.0 area 0 (9) network 10.23.0.1 0.0.0.0 area 0 (10)end .1 (11)wr 0 10 0/3 . 0 . .23 E0/2 Lo:3.3.3.3/32 PE3 Lo:5.5.5.5/32 Comandos para verificação (1) sh mpls ldp neighbor (2) sh mpls forwarding-table AGENDA: • Sobre o Workshop; • Topologia; • Fundamentos do BGP; • ASN; • Path-vector; • Loop Prevention; • iBGP x eBGP; • Configuração inicial; Conhecendo o Problema Precisamos alcançar a rede 192.168.0.0/24 Precisamos alcançar a rede 192.168.10.0/24 Rede do Cliente 192.168.10.0/24 Customer Edge Router CE-COELHO1 Customer Edge Router CE-COELHO2 Provider Router P1 Provider Edge Router PE1 Customer Edge Router CE-COELHO3 Provider Edge Router PE2 Rede do Cliente 192.168.0.0/24 192.168.0.0/24 via PE2 192.168.10.0/24 via PE1 Customer Edge Router CE-DINO1 Customer Edge Router CE-MORCEGO2 192.168.0.0/24 via PE3 Customer Edge Router CE-MORCEGO1 Provider Router P2 Overlap de redes, para onde ele vai mandar o tráfego? Provider Edge Router PE3 Customer Edge Router CE-DINO2 Service Provider Network A solução para esse problema é a MPLS VPN, mas antes vamos entender alguns dos termos utilizados nessa topologia: Customer Edge (CE): Roteador que não tem conhecimento de MPLS e portanto envia o tráfego sem label para o LSR (PE). Provider Edge (PE): Roteador que tem conhecimento de MPLS e portanto pega o tráfego recebido do CE sem label e encaminha com LABEL para dentro do CORE da operadora. Provider Router (P): Roteador com MPLS habilitado e que apenas encaminha tráfego com labels MPLS. Os PEs e P rodam MPLS, trocam Labels via LDP e precisam de um protocolo de roteamento para isso, um IGP (OSPF ou ISIS) Os roteadores da rede MPLS não divulgarão em seu CORE as redes dos Clientes, para isso serão usadas as MPLS VPNS e o MPBGP! Rede do Cliente 192.168.0.0/24 MPLS e VRF Esse roteador agora tem 4 tabelas de roteamento que são totalmente isoladas entre si: 1 - GLOBAL (interfaces sem VRF); 2 - VRF COELHO; 3 - VRF MORCEGO; 4 - VRF DINO; CE-COELHO1 CE-COELHO2 VRF COELHO P1 VRF MORCEGO VRF COELHO VRF DINO VRF MORCEGO VRF COELHO Int E0/0 VRF COELHO Int E0/1 PE1 Outer Label 1111 VRF DINO CE-COELHO3 VRF COELHO Int E0/0 PE2 VRF MORCEGO Int E0/1 Inner Label 4444 Int E0/2 VRF MORCEGO CE-MORCEGO1 Quando o tráfego de uma VRF entrar na rede MPLS, o MPLS colocará duas LABELs, um que identi ca a VRF e outro que identi ca o pre xo. CE-MORCEGO2 Int E0/3 VRF DINO Outer MPLS Label, label ID que faz com que o pacote chegue até o PE desejado. CE-DINO1 P2 Inner MPLS Label, label ID que serve para identi car a VRF na qual o roteador PE irá tomar a decisão de roteamento. PE3 VRF DINO Int E0/0 CE-DINO2 Service Provider Network Para ter suporte a múltiplos clientes com overlap de redes, os roteadores PE devem ter alguma forma de separar e isolar as tabelas de roteamento dos seus clientes, para isolar essas redes localmente é utilizada a VRF (Virtual Router and Forwarding Tables). fi fi fi fi Basicamente o que vamos fazer é criar vários roteadores virtuais dentro de um roteador físico, para isso basta criar a VRF desejada e associar a interface desejada na VRF determinada para aquele cliente. Mais um pouco de VRF Como o OSPF está con gurado em um VRF especi ca e em uma interface nessa VRF, as rotas que ele aprende irão para a tabele de roteamento exclusiva dessa VRF. É importante reforçar que não existe VRF no CE, ele nem sabe que ela existe. Adjacência OSPF VRF COELHO OSPF 10 OSPF P1 CE-COELHO3 PE2 PE1 OSPF LDP MPLS P2 VRF COELHO Int E0/0 RIB - VRF COELHO: O 192.168.0.0 via 10.12.0.2 RIB - VRF MORCEGO: O 192.168.0.0 via 10.32.0.2 10.12.0.2/30 10.12.0.1/30 Rede do Cliente 192.168.0.0/24 VRF MORCEGO Int E0/1 10.32.0.1/30 10.32.0.2/30 Rede do Cliente 192.168.0.0/24 CE-MORCEGO2 VRF MORCEGO OSPF 20 OSPF Adjacência OSPF PE2 fi fi fi Dentro da rede da operadora ela roda o OSPF em conjunto com o MPLS e LDP, mas tudo sem VRF, na tabela de roteamento GLOBAL, mas como então os pre xos das VRFs dos clientes são aprendidos nos outros CEs? MP-BGP e Route Distinguishers Agora que o PE2 aprendeu as rotas do CE-COELHO3 e do CE-MORCEGO2 ele precisa propagar essas rotas pra os outros PEs, para que os clientes COELHO em diferentes PEs possam se comunicar por exemplo. Para isso utilizaremos o iBGP, mas não é um BGP “normal”, pois o BGP clássico não oferece um meio de trabalhar com overlapping pre xes. Adjacência OSPF iBGP P1 VRF COELHO OSPF 10 OSPF CE-COELHO3 Lo 2.2.2.2/32 Redistribuindo o OSPF Dentro do BGP PE1 NEXT-HOP LABEL 1:111:192.168.0.0/24 1.1.1.1 55 2:222:192.168.0.0/24 1.1.1.1 60 NLRI OSPF 1:111:192.168.0.0/24 LDP MPLS 2:222:192.168.0.0/24 PE2 VRF COELHO Int E0/0 BGP Table NLRI Lo 1.1.1.1/32 NEXT-HOP LABEL 1.1.1.1 55 1.1.1.1 60 RIB - VRF COELHO: O 192.168.0.0 via 10.12.0.2 RIB - VRF MORCEGO: O 192.168.0.0 via 10.32.0.2 10.12.0.2/30 10.12.0.1/30 VRF MORCEGO Int E0/1 Até esse momento o PE1 aprendeu os pre xos enviados via PE2, e sabe que são diferentes entre si devido ao RD. Mas como ele sabe em qual VRF ele deve colocar qual pre xo? 10.32.0.1/30 Redistribuindo o OSPF Dentro do BGP P2 Para resolver esse problema temos o MP-BGP (RFC 4760). O MPLS e o MP-BGP trabalhão juntos adicionando um número de identi cação na frente do pre xo original (BGP NLRI). Cada número representa um cliente. Isso só foi possível graças a criação da address family (MPLS RFC 4364 “BGP/MPLS IP Virtual Private Network), o número identi cador citado anteriormente leva o nome de Route Distinguishers (RDs) fi fi fi fi fi fi O RD tem tamanho de 64 bits e conceito é bastante simples: o NLRI é divulgado com o respectivo RD na frente. Rede do Cliente 192.168.0.0/24 10.32.0.1/30 Rede do Cliente 192.168.0.0/24 CE-MORCEGO2 VRF MORCEGO OSPF 10 Adjacência OSPF OSPF MP-BGP e Route Targets Route Targets permite que as pre xos (NLRIs) de determinada VRF seja importado em outras VRFs, seja do mesmo cliente ou de clientes diferentes (Overlapping VPNs), mas vamos focar no básico para entender o conceito: Adjacência OSPF iBGP P1 VRF COELHO OSPF 10 OSPF CE-COELHO3 Lo 2.2.2.2/32 Redistribuindo o OSPF Dentro do BGP PE1 NEXT-HOP RT LAB 1:111:192.168.0.0/24 1.1.1.1 1:100 55 2:222:192.168.0.0/24 1.1.1.1 2:200 60 NLRI OSPF 1:111:192.168.0.0/24 LDP MPLS 2:222:192.168.0.0/24 VRF COELHO NEXT-HOP RT LAB 1.1.1.1 1:100 55 1.1.1.1 2:200 60 RIB - VRF COELHO: O 192.168.0.0 via 10.12.0.2 RIB - VRF MORCEGO: O 192.168.0.0 via 10.32.0.2 10.12.0.2/30 10.12.0.1/30 10.32.0.1/30 Redistribuindo o OSPF Dentro do BGP VRF MORCEGO RD 2:222 Import RT 2:200 RIB - VRF COELHO: BGP 192.168.0.0 via 1.1.1.1 Os PEs divulgam os RTs via BGP Update como uma BGP Extended Community path attributes (PAs), que tem 8 bytes e pode ser usada para diferentes P2 propósitos. RIB - VRF MORCEGO: BGP 192.168.0.0 via 1.1.1.1 fi Eu também quero exportar as rotas da VRF coelho do PE1 (supondo que o PE1 tenha um CE Coelho ligado nele né) e vou usar o mesmo RT 1:100, esse RT signi ca pra mim que são rotas dos Clientes COELHO! VRF COELHO RD 1:111 Import RT 1:100 Export Export RT 1:100 VRF MORCEGO RD 2:222 Export RT 2:200 Rede do Cliente 192.168.0.0/24 VRF MORCEGO Int E0/1 VRF COELHO RD 1:111 Import RT 1:100 Export RT 1:100 fi PE2 Int E0/0 BGP Table NLRI Lo 1.1.1.1/32 10.32.0.1/30 Rede do Cliente 192.168.0.0/24 CE-MORCEGO2 VRF MORCEGO OSPF 10 Adjacência OSPF No outro PE eu dou um import nesse RT, agora os dois CEs conseguem se comunicar? Quase, para que isso aconteça eu tenho que redistribuir as rotas aprendidas via iBGP dentro do OSPF da VRF Coelho, mas isso eu explico na prática no próximo vídeo! OSPF