UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Fabricio Marreiros Produção de acroleína pela oxidação de propileno em fase gás catalisado por óxido cuproso – nº 27 Curitiba, março de 2016 SUMÁRIO 1 Revisão bibliográfica ............................................................................................................. 3 1.1 Descrição do produto .................................................................................................... 3 1.1.1 Rotas de produção de acroleína............................................................................ 4 2 Diagrama de blocos ............................................................................................................. 12 3 Memorial descritivo ............................................................................................................ 13 4 P& ID do reator ................................................................................................................... 14 5 Memorial de cálculo ............................................................................................................ 15 6 Referências .......................................................................................................................... 16 1 1.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Descrição do produto A acroleína, propenal ou acrilaldeído, de formula molecular CH2 =CHCHO, é o mais simples dos aldeídos insaturados. Trata-se de um líquido incolor ou amarelado, volátil, tóxico e de forte odor (ARTNZ et al, 2007). A principal característica dessa substância é a extrema reatividade devido à sua estrutura e também à presença dos grupos aldeído e vinil, capazes de reagir individualmente ou em conjunto. É por esta razão que na indústria química existem diversas aplicações para este composto, especialmente como intermediário na produção de diversas substâncias, como resinas de poliéster, poliuretano, propilenoglicol e ácido acrílico, sendo particularmente importante na síntese de metionina, uma proteína sintética usada como suplemento na alimentação de animais. Também é um intermediário na produção de biocidas e agentes de tingimento de couros. É usada em circuitos de água, canais de irrigação, arrefecimento de água de torre e no tratamento de águas (ARTNZ et al, 2007). A especificação típica do produto esta na TABELA 1. TABELA 1- ESPECIFICAÇÃO DO PRODUTO VENDIDO COMERCIALMENTE FONTE: ARTNZ et al,2007 De acordo com diversos regulamentos, é um produto químico altamente perigoso, por ser muito inflamável e venenoso. Na forma líquida vaporiza facilmente e os vapores inflamam no ar para valores entre 2,8 e 31%v/v. Tais vapores têm o dobro da densidade do ar, com um ponto de ignição de-26ºC, muito baixo, e uma solubilidade em água muito limitada, podendo causar um incêndio flutuante. Não é permitido o despejo deste produto em águas de esgoto (ETZKORN et al, 2000). A recomendação dos corpos de bombeiros para esse tipo de agente causador de incêndio é um sistema de detecção de chama que atue cortando o fluxo de vazamento e ao mesmo tempo acione um sistema de sprinklers automático para extinção do fogo e captura do gás. Na TABELA 2 são apresentadas as propriedades físicas e químicas da acroleína. TABELA 2 – PROPRIEDADES FÍSICAS DA ACROLEÍNA FONTE: ETZKORN et al, 2000; ARTNZ, D., et al., 2007 1.1.1 Rotas de produção de acroleína 1.1.1.1 Por oxidação de propileno Desde 1957 os processos de produção industrial da acroleína se assentam na oxidação do propileno em fase gasosa. Os progressos verificados advêm da eficiência do molibdato de bismuto como catalisador (ARTNZ et al, 2007). Na produção comercial, os catalisadores são usados a temperaturas de reação que variam entre 300 e 400º C, tempos de contato entre 1,5 e 3,5s e concentrações de propileno entre 5 e 10% do gás de alimentação à pressão de entrada (150 a 250 kPa). O tempo de vida dos catalisadores pode ser de até 10 anos, havendo a necessidade de serem substituídos depois disso. Os principais motivos que levam à substituição de um catalisador são, por um lado, uma redução dos custos do processo (que se deve a um rendimento de produto demasiado baixo), e por outro o aumento da queda de pressão no reator (ARTNZ et al, 2007). Neste processo as matérias-primas são o propileno, vapor de água e ar. O diagrama de blocos do processo simplificado apresenta-se na FIGURA 1. O propileno é misturado com o ar e o vapor de água na razão molar de aproximadamente 1:8:(1-6). A elevada quantidade de ar é necessária para manter um bom estado de oxidação para altas conversões e seletividade (RASE, 2000). O vapor de água pode ser substituído por um gás inerte como, por exemplo, o off-gas que deixa a absorvedora. A mistura gasosa da entrada é alimentada a um reator de leito fixo multitubular, que deve ser refrigerado através da circulação contínua de um fluido. O reator é constituído por tubos com cerca de 2,5cm de diâmetro e 3 a 5m de comprimento, que opera normalmente a uma temperatura de 300-400ºC (RASE, 2000). A taxa de conversão de propileno é de até cerca de 98% e as pressões de entrada são de 150 a 250 kPa. O efluente do reator é resfriado na saída, pela adição de água, para evitar as reações subsequentes da acroleína (Production of Acrolein, 2002). FIGURA 1 – DIAGRAMA DE BLOCOS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE ACROLEINA POR OXIDAÇÃO DE PROPILENO O gás passa então por uma absorvedora, onde é obtida uma solução aquosa de acroleína por absorção do gás em água fria. Como citado, parte do off-gas da absorvedora pode ser utilizado como gás inerte no reator, uma vez que contém apenas componentes incondensáveis (tais como o propileno não convertido, óxidos de carbono, oxigênio e nitrogênio). E o restante seria purgado, constituindo uma perda na forma de gás, depois de passar por um sistema de combustão (Production of Acrolein, 2002). A solução aquosa segue para uma destiladora em que é separada uma porção de água e ácido acrílico, no fundo, da corrente de propileno não convertido e acroleína e água restante, no topo. Essa corrente de topo segue para a próxima destiladora que separa o propileno não convertido, que deverá ser reciclado, da acroleína com a água restante, no topo (Production of Acrolein, 2002). Então, a solução de acroleína segue para a última destiladora, em que ocorre a sua purificação até cerca de 98% (Production of Acrolein, 2002). As reações que ocorrem dentro do reator no processo de produção da acroleína por oxidação do propileno são as seguintes: É necessária a adição da substância hidroquinona, em baixas concentrações, como estabilizante de monômeros, pois em contato com o oxigênio e luz a acroleína tende a polimerizar. 1.1.1.2 Produção da acroleína a partir do propano 1.1.1.2.1 Oxidação de propano em propileno e posterior formação de acroleína Assemelha-se ao processo descrito na Seção 1.1.1.1, com exceção de uma etapa anterior em que o propano é oxidado por oxigênio para formação de propileno. A vantagem desse processo é o custo da matéria-prima, visto que o propano é substancialmente mais barato (Etzkorn et al, 2000). Neste processo, oxigênio e propano reagem em uma temperatura na faixa de 200 a 550ºC, preferencialmente entre 350 e 440ºC. O tempo espacial varia entre 100 e 10000 h-1, preferencialmente entre 300 e 2000 h-1. E a pressão entre 2 a 6 atm. (Etzkorn et al, 2000). Segundo Etzkorn et al (2000), a conversão de propano deve variar entre 5 e 40% vol., sendo a faixa de 10 a 30% vol. a preferencial. Dessa forma, deve-se procurar uma seletividade do propileno na faixa de 80 a 98% vol. Também é sugerido oxigênio técnico como matéria-prima, pois o ar contém grande quantidade de N2 que deverá ser purgado posteriormente. Isso pode ser realizado, pois o próprio propano é usado como o gás inerte para a oxidação do propileno em acroleína (Etzkorn et al, 2000). Em seguida, os gases provenientes da primeira reação seguem ao segundo reator, onde novamente reagem com a presença de uma nova corrente de oxigênio técnico. Segundo Etzkorn et al (2000), a concentração de propileno na entrada do segundo reator deve estar em torno de 5 a 30% vol. (preferencialmente 7 a 15% vol); oxigênio entre 8 e 40% vol. (preferencialmente 12 a 30% vol.); propano entre 5 a 70% vo. (preferencialmente entre 10 a 60% vol.). Sendo o restante formado por água e CO2. Também segundo Etzkorn et al (2000), as proporções de oxigênio e gás diluente (em relação ao propileno) devem ser de 1,1-2,1:1 e 0,7-16:1, respectivamente. A faixa de temperatura varia entre 250 e 450ºC, preferencialmente entre 270 e 425ºC. A pressão entre 1 e 4 atm, sendo valores típicos de 2 a 3 atm. E o tempo de contato entre 0,2 a 2 segundos. FIGURA 2 - DIAGRAMA DE BLOCOS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DA ACROLEÍNA POR OXIDAÇÃO DO PROPANO E PROPILENO. Para a oxidação de propano em propileno, Wolf et al (2011) propõe as seguintes reações e suas respectivas taxas utilizando um catalisador composto por V2O5/TiO2: Os colchetes “[ ]” estão representando os sítios ativos do catalisador V2O5/TiO2. 1.1.1.2.2 Oxidação direta de propano a acroleína Kölsch et al, 2002 estudou o caso em que a reação de oxidação do propano se propaga a formação da acroleína. Para isto, foi proposto um reator de membrana catalítica com entradas graduais de oxigênio para o aumento da seletividade da acroleína. A temperatura de reação gira em torno de 500ºC, a pressão em 1atm e o catalisador é um composto formado por Ni0,5Co0,5MoO4/SiO2. 1.1.1.3 Desidratação do glicerol Para a reação de desidratação do glicerol, o catalisador indicado é o heteropoli sal de césio CsPW (Cs2,5H0,5PW12O40), segundo Alhanash (2010). O processo está apresentado simplificadamente no diagrama de blocos da FIGURA 3 A acroleína é misturada com água para alcançar a concentração necessária para entrar no reator. Após a mistura a solução de glicerol deve ser vaporizada, pois a reação é realizada em fase gás. A reação ocorre em um reator tubular com um leito catalítico a temperatura de 275ºC e pressão ambiente. Antes de entrar no reator a corrente de reagente é misturada com gás inerte que funciona como gás de arraste (ALHANASH, 2010). Para realizar a purificação da acroleína produzida são necessários alguns processos de separação. A primeira operação unitária consiste em uma condensação parcial da mistura efluente do reator, realizada no quench, para condensar o glicerol que é separado em um vaso na sequencia. A fase líquida segue para uma coluna de destilação para separar o glicerol não reagido. O glicerol que sai na corrente de fundo desta coluna é volta para o processo . FIGURA 3 - DIAGRAMA DE BLOCOS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DA ACROLEÍNA POR DESIDRATAÇÃO DO GLICEROL. TABELA 3 - SUBSTÂNCIAS ENVOLVIDAS PONTO NORMAL DE EBULIÇÃO A fase vapor segue para um condensador parcial para ajustar a temperatura da corrente. Após o trocador de calor a corrente serve de alimentação para uma torre de destilação. Tal coluna tem como objetivo purificar a acroleína até cerca de 78% em base molar na corrente de topo e a recuperação neste coluna é de aproximadamente 40%. A corrente de topo deve passar por um condensador parcial e a fase gasosa deve ser resfriada, por um refrigerante específico, até uma temperatura de 0 ºC para separar a acroleína do hidrogênio formado na reação. A acroleína recuperada segue para um vaso de mistura. A fase gasosa que deixa o condensador parcial de topo da coluna também segue para este vaso de mistura. A corrente de topo, por conter quantidades significativas de acroleína segue para outra torre de separação. Nesta coluna o objetivo é recuperar praticamente toda a acroleína presente na alimentação. A pureza de acroleína na corrente de topo é de aproximadamente 40% em base molar. A corrente de topo segue para o mesmo vaso de mistura que a corrente de topo da outra coluna. Já a corrente de fundo segue para tratamento. Para que se possa produzir acroleína com 98% em base molar é necessário realizar uma destilação sob vácuo de 0,1 bar para deslocar o azeótropo formado entre a água e a acroleína. A corrente que deixa o vaso de mistura contém toda a acroleína que foi recuperada nas torres de destilação e segue para um trocador de calor para ajustar a temperatura. A jusante do trocador a corrente é alimentada na torre de vácuo. A corrente de topo é composta de acroleína a 98% em base molar e a corrente de fundo segue para tratamento de efluentes. 1.1.1.4 Escolha da rota de produção e justificativa O processo selecionado para a produção da acroleína foi a oxidação catalítica do propileno, pois apresenta uma maior sustentabilidade a nível mundial, havendo uma maior quantidade de empresas a recorrerem a este método. Na Europa (1996), duas empresas, Elf Atochem e Degussa, produziam acroleína com uma capacidade anual entre 60.000 e 70.000 t/ano (Chemical Marketing Reporter, 1996). No ano de 2000, a companhia Degussa aumentou a sua capacidade de produção da acroleína de 25.000 para 50.000 t/ano na fábrica em Mobile, e de 30.000 até 60.000 t/ano em Wesseling; o investimento neste aumento de produção foi de 50 milhões € (Chemical Week, 2000). 2 DIAGRAMA DE BLOCOS Propileno Oxigênio Vapor Propileno REAÇÃO REMOÇÃO DE REMOÇÃO DE PROPILENO Acroleína PURIFICAÇÃO DE ACROLEÍNA Água 3 MEMORIAL DESCRITIVO O propileno proveniente do TQ-01 é despressurizado e vaporizado, essa corrente (2) mistura-se com a corrente de reciclo advinda da D-01. Com isso, torna-se necessário um superaquecimento no TC-01 para que o proprileno resultante seja misturado com a linha (8) de vapor. Nessa mistura resultante é incorporada a corrente de oxigênio, obtendo-se todos os reagentes necessários a para. Os quais seguem para o TC-02, utilizando-se Downtherm como fluido de aquecimento, visto que a temperatura de operação do reator é de 260ºC. O reator é de leito fixo multitubular, visto que a reação é exotérmica faz necessária sua refrigeração. A corrente de produtos gasosos do reator é resfriada, para que não haja uma brusca mudança de temperatura, e consequentemente mudança de fase na absorvedora T-01. A corrente 11 é alimentada pelo fundo da T-01, utilizando água como solvente (em contracorrente) oriunda da corrente de funda da D-02. No topo da T-01 sai quase que exclusivamente CO2 e propileno, sendo este último incinerado. Já a corrente de fundo é bombeada para a primeira destiladora. A D-01 tem a função de separar o propileno da água e da acroleína. Logo, a corrente de topo é reciclada (16), visto que sua pureza é 0,996 molar. A linha 17 rica em água e acroleína são enviadas para a segunda destiladora. No topo da D-02 sai a acroleína na pureza 0,96, ou seja, atende o valor comercia que é de 0,95 a 0,99 fração mássica com percentual de água menor que 0,003. A corrente 20 que é praticamente só agua é parcialmente purgada, devido seu excedente. E o restante segue como corrente de reciclo. Sendo então resfriada e reenviada como solvente da absorvedora. O modelo termodinâmico escolhido para este sistema foi o NRTL considerando a presença dos componentes de Henry, de acordo engineering Themodynamics. Sandler S.I Chemical Biochemical and 4 P& ID DO REATOR 5 MEMORIAL DE CÁLCULO O balanço de massa energia foram todos realizados no software ASPENPLUS. Utilizando-se da análise sensitiva para fazer estimativas dos valores a partir de uma base de cálculo, visando atender a proporção de alimentação pré-estabelecida. Enquanto que para atender fechar os reciclos foi utilização da reconciliação. Com isso, foi possível atender a produção de 60.000kg/dia de acroleína. Segue a tabela referente ao balanço de massa e energia. Tabela 4 – Balanço de massa e energia 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 Temperatura (C) 3,1 122,4 16,2 150 2,6 151,4 153 160,2 260 260 135 47,4 105,6 105,8 Pressão (bar) 6,5 6,2 6,4 6,2 6,4 6,2 6,2 6,2 6 5,4 5,2 5,2 5,2 9,43 Vazão molar (kmol/hr) 45,378 45,1 15 16 17 18 19 20 21 20 20 163,6 59,4 59,4 120 9,43 9,43 9,43 2 2 2 22 23 120 35 35,1 2 1,8 5,2 2205 2205 205,417 205,417 45,378 455,466 410,366 204,949 455,466 455,707 455,707 1,831 2658,876 2658,876 199,28 160,039 2498,837 978,1412 46,297 2452,541 2205 Vazão mássica (kg/hr) 1909,554 1443,146 8650,231 8650,231 1909,554 13785,59 12342,44 3692,213 13785,59 13785,59 13785,59 78,957 53445,15 53445,15 8394,392 6740,677 46704,47 52908,47 2504,78 44199,69 39738,51 39738,51 39738,51 -0,136 -163,905 -163,895 1,024825 0,75 Entalpia Gcal/hr 0,065 0,031 0,954 1,438 0,204 -10,143 -10,174 -11,612 -9,433 -13,154 -13,977 -161,761 -19,1278 -1,217 -163,082 -146,622 -150,069 -150,063 Fração mássica H2O 0,268 O2 1 CO2 35 ppm 35 ppm Acroleína Propileno 1 0,003 0,003 0,997 0,997 1 0,299 1 0,268 0,326 0,326 0,008 0,827 0,827 0,947 0,013 0,013 0,999 0,999 0,999 0,999 0,105 0,105 22 ppm 25 ppm 22 ppm 0,005 0,005 0,804 6 ppm 6 ppm 45 ppm 45 ppm 0,002 0,002 0,002 0,176 0,176 699 ppm 0,046 0,046 0,004 0,004 0,052 0,96 0,96 0,626 0,699 0,626 0,493 0,493 0,187 0,127 0,127 0,996 0,996 0,001 0,027 0,027 0,45 0,499 0,45 0,547 0,547 0,02 0,923 0,923 0,982 0,039 0,039 0,017 0,926 0,926 177 ppm 177 ppm 177 ppm 177 ppm 550 ppm 550 ppm 550 ppm 550 ppm Fração molar H2O O2 1 CO2 34 ppm 34 ppm Acroleína Propileno 1 0,002 0,002 0,998 0,998 1 1 0,099 0,099 15 ppm 17 ppm 15 ppm 0,003 0,003 0,788 3 ppm 3 ppm 43 ppm 43 ppm 961 ppm 0,001 961 ppm 0,095 0,095 538 ppm 0,016 0,016 0,003 0,003 0,355 0,191 0,061 0,061 0,997 0,997 645 ppm 0,035 0,45 0,499 0,45 0,355 0,035 1 1 1 1 6 REFERÊNCIAS ARTNZ, D.; FISCHER, A.; HÖPP, M.; JACOBI, S.; SAUER, J.; OHARA, T.; SATO, T.;SHIMIZU, N.; SCHWIND, H. 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