SOTREQ – Filial Rio Material do participante TREINAMENTO CORPORATIVO ELETRÔNICA APLICADA Instrutor: Levi Lopes Eletrônica Aplicada Revisão: Junho / 2015 1 SOTREQ – Filial Rio Material do participante Eletrônica Aplicada 2 SOTREQ – Filial Rio Material do participante ÍNDICE: DESCRIÇÃO DO CURSO.......................................................................................2 REGRAS DE SEGURANÇA DURANTE O TREINAMENTO.................................3 PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA.....................................................................3 PLANO DO CURSO................................................................................................4 MATERIAL DO CURSO..........................................................................................5 LISTA DE FERRAMENTAS....................................................................................5 MÓDULO 1 – INTRODUÇÃO A ELETRICIDADE..................................................6 MÓDULO 2 – LEI DE OHM....................................................................................12 MÓDULO 3 – ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES..................................................21 MÓDULO 4 – MULTÍMETRO DIGITAL.................................................................31 MÓDULO 5 – SENSORES & TESTE PULL-UP ..................................................51 MÓDULO 6 – SIMBOLOS E COMPONENTES ELÉTRICOS..............................79 Eletrônica Aplicada 3 SOTREQ – Filial Rio Material do participante DESCRIÇÃO DO CURSO: ELETRÔNICA BÁSICA. Este curso é dividido em 6 módulos, trazendo informações sobre o princípio básico de ELÉTRICA / ELETRÔNICA & TESTE DE TENSÃO PULL-UP assim, a utilização correta do multimetro digital. DURAÇÃO DO CURSO: 32Hs. / 4dias PARTICIPANTES: 12 Max. / 6 Min. QUEM DEVE PARTICIPAR • Técnicos em Elétrica I, II • Τécnicos em Mecânica I, II Habilidades dos participantes Ao final do curso o participante será capaz de: • Entender e descrever o princípio de funcionamento da eletricidade. • Entender e utilizar as fórmulas da lei de Ohm . • Entender e identificar um circuito série / paralelo e misto. • Saber utilizar corretamente um multímetro digital. • Saber fazer os testes de tensão pull-up nos sensores. • Saber interpretar símbolos / componentes elétricos assim como os desenhos elétricos. EQUIPAMENTOS USADOS EM LABORATÓRIOS: • Sensores analógicos e digitais. • Resistores, led’s, relés FERRAMENTAS ESPECIAIS: • Multímetro Fluke 87 II – 257-9140. PRÉ-REQUISITOS: Os participantes deste curso deverão ter conhecimento básico em: • Inglês fundamental CAT. • SIS, TMI, ET. • Elétrica. • Eletrônica. • Interpretação de desenho elétrico. • Matemática básica RECOMENDAÇÕES GERAIS: EPI´S: • É necessário que cada participante esteja equipado com botas, protetores auriculares. Eletrônica Aplicada 4 SOTREQ – Filial Rio Material do participante Horários: 08:00 Horas – Inicio do Curso. 10:00 Horas (15 Min.) – Lanche. 12:00 Horas (1 Hora) – Almoço. 15:00 Horas (15 Min.) – Lanche. 17:00 Horas – Término. OBSERVAÇÃO: A realização de atividades práticas (laboratório) dependerá das disponibilidade de um motor no local da realização do treinamento e cumprimento da carga horária proposta. PLANO DO CURSO. MÓDULO 1: INTRODUÇÃO À ELETRICIDADE. 1.1 Como funciona a eletricidade. 1.2 Fluxo corrente convencional / real. MÓDULO 2: LEI DE OHM. 2.1 Definição da lei de Ohm. MÓDULO 3: ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES. 3.1 Circuitos em série / paralelo / misto. 3.2 Falhas em circuitos elétricos. MÓDULO 4: MULTÍMETRO DIGITAL. 4.1 Como utilizar o multímetro. 4.2 Como fazer as leituras no multímetro. MÓDULO 5: SENSORES & TESTES DE TENSÃO PULL-UP. 5.1 Sinais analógicos / digitais / PWM. 5.2 Tensão de pull-up. MÓDULO 6: SIMBOLOS E COMPONENTES ELÉTRICOS. 6.1 Identificação das simbologias. 6.2 Identificação dos componentes elétricos. 6.3 Interpretação do desenho elétrico. Eletrônica Aplicada 5 SOTREQ – Filial Rio Material do participante MÓDULO 1: INTRODUÇÃO À ELETRICIDADE. O propósito deste módulo é garantir ao participante o conhecimento do princípio de funcionamento da eletricidade seus fluxos de corrente convencional e real. OBJETIVOS: • 1.1) Utilizando a apostila do participante, o aluno será capaz de: • Descrever o funcionamento básico da eletricidade. • Descrever os sentidos dos fluxos das correntes. MÓDULO 2: LEI DE OHM. O objetivo deste módulo, é conhecer as definições / aplicações da lei de Ohm. OBJETIVOS: • 2.1) Saber como e quando utilizar as fórmulas da lei de Ohm, no que diz respeito a tensão, corrente e resistência. MÓDULO 3: ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES. O propósito deste módulo, é de saber como estão associados os resistores e como calculálos. OBJETIVOS: • 3.1 ) Identificar os circuitos em série, paralelo e misto. • 3.2 ) Fazer os cálculos em cada tipo de associação. • 3.3 ) Como fazer leituras de tensão, corrente e resistências nesses circuitos. MÓDULO 4: MULTÍMETRO DIGITAL. O propósito deste módulo, é de conhecer como utilizar o multímetro quando for fazer leituras das medições. OBJETIVOS: • 4.1 ) Como utilizar o multímetro para fazer as medições. • 4.2 ) Como saber ler as medições no multímetro. MÓDULO 5: SENSORES & TESTE PULL-UP. O propósito deste módulo, é informar as caracteristicas de funcionamento, de cada sensor digital, analógico e PWM, assim como saber fazer o teste de tensão PULL-UP. OBJETIVOS: • 5.1 ) Caracteristicas de sensor digital, analógico, PWM. • 5.2 ) Testes de tensão pull-up para cada tipo de sensor. MÓDULO 6: SÍMBOLOS E COMPONENTES ELÉTRICOS. O propósito deste módulo, é informar as simbologias dos componentes elétricos usados no motor, interpretar o diagrama elétrico, identificar os componentes elétricos no desenho. OBJETIVOS: • 6.1 ) Identificar as simbologias. • 6.2 ) Identificar os componentes. • 6.3 ) Interpretar no desenho elétrico, quanto aos componentes, plugs, conectores, cores, circuitos, sistemas. Eletrônica Aplicada 6 SOTREQ – Filial Rio Material do participante LISTA DE FERRAMENTAS: 212-2160................ Multímetro Caterpillar; FLUKE 87 III ...........Multímetro digital da FLUK. MATERIAL DIDÁTICO: Projetor Multimídia. Quadro branco / Flip – Chart. Pincéis atômicos Apagador de quadro. Caneta / lápis. Apostila do curso. REGRAS DE SEGURANÇA DURANTE O TREINAMENTO: Durante a parte prática realize sempre os seguintes procedimentos: 1) Certificar que a chave do circuito principal da bateria (24VCC) está desligada. 2) A válvula pneumática da linha de partida do motor está fechada. 3) Utilizar luvas adequadas (raspa, película, couro). 4) Certificar-se que está selecionando a escala correta do multímetro, assim como as posições das respectivas ponteiras do mesmo. 5) Todos os participantes deverão estar usando os EPI’S adequados ao tipo de trabalho e ambiente que está sendo executado o serviço. Eletrônica Aplicada 7 SOTREQ – Filial Rio Material do participante MÓDULO 1: ELETRICIDADE COMO FUNCIONA Para termos um movimento de água, é necessário um desnível de água (pressão). O mesmo acontece com os elétrons. Para que eles se movimentem é necessário termos uma pressão elétrica. À pressão exercida sobre os elétrons, chamamos de tensão elétrica ou d.d.p. (diferença de potencial). Eletrônica Aplicada 8 SOTREQ – Filial Rio Material do participante POR DEFINIÇÃO TEMOS: Tensão elétrica é a diferença de potencial elétrico entre dois pontos. Sua unidade de medida é o volt, em homenagem ao físico italiano Alessandro Volta. Por analogia, a tensão elétrica seria a "força" responsável pela movimentação de elétrons. Eletrônica Aplicada 9 SOTREQ – Filial Rio Material do participante CORRENTE ELÉTRICA: Em outras palavras: “A corrente elétrica é um fluxo ordenado de elétrons que circula por um condutor quando entre suas extremidades houver uma diferença de potencial”. Esta diferença de potencial chama-se tensão. Eletrônica Aplicada 10 SOTREQ – Filial Rio Material do participante Há dois modos para descrever a corrente elétrica em um condutor: Corrente Convencional e Corrente de Fluxo de Elétrons. Antes do uso da teoria atômica, os cientistas definiram que o movimento elétrico era feito por prótons em um condutor e era feito de uma região positivamente polarizada para uma região negativamente polarizada. Esta definição ainda está contida amplamente em alguns padrões de engenharia e livros de ensino. Esta teoria de fluxo é chamada de Corrente Convencional. Com a teoria atômica, foi descoberto que o fluxo em um condutor é feito pelos elétrons e que flui da região negativamente polarizada para a região positivamente polarizada, ou seja, a direção correta é feita no sentido oposto. Além disso, não são os prótons que se deslocam, mas os elétrons. Esta teoria de fluxo é chamada de Corrente de Fluxo de Elétrons. Eletrônica Aplicada 11 SOTREQ – Filial Rio Material do participante A descoberta e o uso da teoria atômica, ao explicar a composição da matéria, possibilitou determinar que o fluxo de corrente através de um condutor ocorre com base no fluxo de elétrons (-) ou carga negativa. Portanto, a corrente eletrica é na direção oposta à corrente convencional e é chamada de "corrente elétrica real". Eletrônica Aplicada 12 SOTREQ – Filial Rio Material do participante POR DEFINIÇÃO TEMOS: A corrente elétrica é o fluxo ordenado de partículas portadoras de carga elétrica (elétrons). Sua unidade de medida é o Ampère, em homenagem ao físico francês André-Marie Ampère. Eletrônica Aplicada 13 SOTREQ – Filial Rio Material do participante RESISTÊNCIA ELÉTRICA: A resistência elétrica é a oposição à passagem da corrente elétrica. Ohm é a unidade de medida da resistência elétrica. O símbolo que representa um Ohm é a letra grega omega (Ω), em homenagem ao físico Georg Simons Ohm que estudou esta grandeza. Em outras palavras, todos os materiais apresentam alguma oposição ao fluxo de elétrons. Essa oposição é chamada de "resistência elétrica". É importante salientar que a resistência elétrica está presente em todos os circuitos elétricos, incluindo componentes, fios e suas conexões. POR DEFINIÇÃO TEMOS: Resistência elétrica é a capacidade de um corpo qualquer se opor à passagem de corrente elétrica por si mesmo. Sua unidade de medida é o Ohm (Ω) em homenagem ao físico Georg Simons Ohm. Eletrônica Aplicada 14 SOTREQ – Filial Rio Material do participante Eletrônica Aplicada 15 SOTREQ – Filial Rio Material do participante MÓDULO 2: LEI DE OHM LEI DE OHM: A lei de ohm é uma das muitas leis que fundamentam a eletricidade. Formulada por Georg Simons Ohm no século XVII, estabelece uma relação entre tensão, corrente e resistência elétrica A Lei de Ohm, assim designada em homenagem ao seu formulador Simon Ohm, indica que a diferença de potencial (V) entre dois pontos de um condutor é proporcional à corrente elétrica (I). Eletrônica Aplicada 16 SOTREQ – Filial Rio Material do participante Eletrônica Aplicada 17 SOTREQ – Filial Rio Material do participante Eletrônica Aplicada 18 SOTREQ – Filial Rio Material do participante Eletrônica Aplicada 19 SOTREQ – Filial Rio Material do participante LEI DE WATT: A lei de Watt é outra das muitas leis que fundamentam a eletricidade. Formulada por Watt no século XVII, estabelece uma relação entre tensão, corrente e potência elétrica. A Lei de Watt, assim designada em homenagem ao seu formulador James Watt, indica que a diferença de potencial (V) entre dois pontos de um condutor é proporcional à corrente elétrica (I). A unidade de potência elétrica é o Watt, em homenagem ao matemático e engenheiro escocês James Watt. É simbolizada pela letra P. Quando utilizamos algum aparelho que funciona à base de transformação de energia (lâmpadas, eletrodomésticos, automóveis etc.), podemos observar que ele esquenta durante o seu funcionamento. Isso não é diferente quando estamos lidando com aparelhos que funcionam à base de energia elétrica. Eletrônica Aplicada 20 SOTREQ – Filial Rio Material do participante Nós sabemos que a energia não se perde, ela se transforma de uma modalidade em outra ou em trabalho. “Na Natureza nada se cria e nada se perde; tudo se transforma”. Lavoisier A potência elétrica de qualquer aparelho elétrico pode ser determinada através dos valores de tensão elétrica e corrente elétrica, pois o produto da tensão elétrica no aparelho, pela intensidade da corrente elétrica que o atravessa, é igual à potência elétrica desse aparelho. Eletrônica Aplicada 21 SOTREQ – Filial Rio Material do participante Eletrônica Aplicada 22 SOTREQ – Filial Rio Material do participante MÓDULO 3: ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES: Basicamente existem três formas de se associar os resistores em um circuito elétrico: ► Associação de resistores em série; ► Associação de resistores em paralelo; ► Associação mista de resistores. A associação de resistores visa simplificar o circuito elétrico de modo a obter um valor equivalente de resistência. Eletrônica Aplicada 23 SOTREQ – Filial Rio Material do participante Eletrônica Aplicada 24 SOTREQ – Filial Rio Material do participante Eletrônica Aplicada 25 SOTREQ – Filial Rio Material do participante BÁSICO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS Gustav Kirchoff desenvolveu duas leis para a análise de circuitos. Elas são enunciadas como: 1. Lei de Kirchoff das Correntes (LKC) estabelece que a soma algébrica das correntes em qualquer junção (nó) em um circuito elétrico é igual a zero. Simplesmente declarado: todas as correntes que entram em uma junção são iguais a todas as correntes que saem desta mesma junção. Nada está perdido. 2. Lei de Kirchoff das Tensões (LKT) afirma que a soma algébrica das forças eletromotrizes e quedas de tensão em torno de qualquer circuito elétrico fechado é zero. Simplesmente declarado: se começarmos em um determinado ponto de um circuito fechado e, em torno desse circuito, adicionarmos as diferenças individuais em potencial até que todas as tensões e quedas fiquem iguais; o ponto de partida foi alcançado. Não haverá nenhuma tensão extra e nenhuma será ignorada. Eletrônica Aplicada 26 SOTREQ – Filial Rio Material do participante CIRCUITO ELÉTRICO: É um caminho contínuo e fechado ao longo de um condutor pelo qual a corrente elétrica pode fluir da fonte, por meio de vários componentes, e retornar novamente à fonte. CIRCUITO ELETRÔNICO: No circuito eletrônico a corrente elétrica flui por meio de semicondutores. Os semicondutores são dispositivos de estado sólido que podem controlar a corrente sem peças móveis, filamentos aquecidos ou cilindros de vácuo. Eletrônica Aplicada 27 SOTREQ – Filial Rio Material do participante LEIS DO CIRCUITO SÉRIE: 1. Em um circuito série, a corrente que flui no circuito é a mesma em qualquer ponto. 2. Resistências individuais em um circuito série somam-se à resistência total do circuito. 3. A soma das quedas de tensão individuais em um circuito série é igual à tensão aplicada ou à da fonte de tensão. CIRCUITO SÉRIE: Um circuito série é o tipo mais simples de circuito. Nesse circuito, cada dispositivo elétrico é ligado a outros dispositivos elétricos de tal maneira que só há um caminho para que a corrente flua. A resistência total do circuito é igual à soma de todas as resistências individuais e é chamada resistência equivalente. A queda de tensão em todas as cargas do circuito é igual à aplicada pela fonte de tensão. Uma maneira simples para expressar essas regras de circuito em série é: A tensão é a soma de todas as quedas de tensão; A corrente é a mesma em qualquer ponto do circuito; Resistência equivalente é a soma de todas as resistências individuais. Eletrônica Aplicada 28 SOTREQ – Filial Rio Material do participante LEIS DO CIRCUITO PARALELO: 1. Em um circuito paralelo, a tensão é a mesma em cada malha. 2. A corrente total em um circuito paralelo é igual à soma das correntes das malhas. 3. A resistência efetiva total em um circuito paralelo é sempre menor do que a menor resistência da malha. CIRCUITO PARALELO: Um circuito paralelo é mais complexo do que um circuito em série, porque há mais de um caminho para que a corrente flua. Cada caminho de corrente é chamado de “uma malha”. Como todas as malhas se conectam tanto aos terminais positivos quanto aos negativos; todas terão a mesma voltagem. Cada malha tem a mesma quantidade de tensão, independentemente da resistência no seu interior. O fluxo de corrente em cada malha pode ser diferente, dependendo da resistência. O total de corrente no circuito é igual à soma das correntes de todas as malhas. Uma maneira simples de expressar essas regras paralelas é: A tensão é a mesma para todas as malhas. A corrente total é a soma das correntes das malhas. A resistência equivalente é menor que a menor resistência de qualquer malha individual. Eletrônica Aplicada 29 SOTREQ – Filial Rio Material do participante CIRCUITO MISTO: Um circuito série-paralelo é composto de uma seção de série e de paralelo. Todas as regras previamente discutidas a respeito desses dois circuitos são aplicáveis para obtenção de valores em circuitos desconhecidos. Embora alguns circuitos mistos pareçam muito complexos, eles podem ser facilmente resolvidos por meio de uma abordagem lógica. As seguintes dicas podem facilitar o entendimento dos circuitos mistos: Examine o circuito com cuidado. Só depois determine por qual(ais) caminho(s) a corrente pode fluir através do circuito, antes de retornar à fonte; Redesenhe o circuito para simplificar a sua aparência; Ao simplificar o circuito misto, comece pelo ponto mais distante da fonte de tensão; Substitua as combinações resistores série e paralelo, passo a passo. Eletrônica Aplicada 30 SOTREQ – Filial Rio Material do participante Eletrônica Aplicada 31 SOTREQ – Filial Rio Material do participante MÓDULO 4: MULTÍMETRO DIGITAL Eletrônica Aplicada 32 SOTREQ – Filial Rio Material do participante O multímetro digital tem a facilidade de mostrar, diretamente em seu display de cristal líquido, o valor numérico da grandeza que está sendo medida. O valor mostrado é exato, por isso não é preciso fazer multiplicações como acontece ao utilizar multímetros analógicos. Eletrônica Aplicada 33 SOTREQ – Filial Rio Material do participante O borne comum, normalmente, é indicado por COM. Nele, deverá estar sempre ligada a ponta de prova preta. No borne indicado por V / Ohms / Hz, deverá ser conectada a ponta de prova vermelha para a medição de tensão (contínua ou alternada), resistência e freqüência. O terceiro borne do multímetro pode ser utilizado para a medição de corrente contínua e alternada menores, geralmente algo até 200 mA. Neste caso a indicação no borne será mA / µA. O quarto borne do multímetro pode ser utilizado para a medição de corrente contínua mais intensa, geralmente o máximo é de até 10ª. Neste caso a indicação no borne será 10 A MAX ou 10 ADC. Eletrônica Aplicada 34 SOTREQ – Filial Rio Material do participante Eletrônica Aplicada 35 SOTREQ – Filial Rio Material do participante Eletrônica Aplicada 36 SOTREQ – Filial Rio Material do participante MEDIDAS ELÉTRICAS TIPOS DE SINAIS ELÉTRICOS: # Sinais eletrônicos básicos - DC Sinal - AC Sinal - Voltagem - Corrente # Sinal de modulação - Analógico (Nível de voltagem) - Frequência - Largura de pulso Modulado (PWM) - Representado como ciclo de trabalho. Eletrônica Aplicada 37 SOTREQ – Filial Rio Material do participante SINAIS ELETRÔNICOS: A maioria dos circuitos eletrônicos processa um sinal de alguma forma. O sinal pode ser tão simples como o pulso elétrico criado, fechando os contatos de um switch ou tão complexo como um sinal analógico de medição do nível de um fluido. Os sinais podem ser categorizados em dois grupos principais: sinais que são inalteráveis e sinais que se alteram. Um exemplo de um sinal inalterável é um sinal em que a corrente flui em apenas uma direção. É chamado de corrente contínua. Em um sinal de mudança, a corrente flui em uma direção e, em seguida, muda e flui na outra direção. É chamado de corrente alternada. Um sinal pode ser de tensão ou corrente, DC ou AC, pode transmitir energia, pode ser uma forma de energia ou transmitir informações. A maioria dos sinais eletrônicos são usados para fornecer informações, têm muitas formas e diferentes características. O sinal eletrônico representa um parâmetro medido. Ele é modulado em uma das três maneiras: # Modulação analógica – representa o parâmetro como um nível de tensão. # Frequência de modulação – representa o parâmetro como um nível de frequência. # Modulação de largura de pulso (PWM) - é um ciclo de sinal digital - representa o parâmetro como um ciclo de trabalho entre 0 e 100 %. Eletrônica Aplicada 38 SOTREQ – Filial Rio Material do participante Eletrônica Aplicada 39 SOTREQ – Filial Rio Material do participante Eletrônica Aplicada 40 SOTREQ – Filial Rio Material do participante FALHAS EM CIRCUITOS ELÉTRICOS: Há várias maneiras de um circuito apresentar falhas. A maior parte dos defeitos elétricos são causados por circuitos abertos, curto-circuitos, alta resistência ou intermitências. Circuito aberto: Um “circuito aberto“ é uma resistência extremamente alta que resulta na ausência de fluxo de corrente no circuito. Pode ser causado por um componente defeituoso, por exemplo, um interruptor, um fusível, um fio quebrado ou um conector. A localização física do “circuito aberto“ determina como o circuito irá reagir. Em um circuito em série, qualquer abertura de conexão resultará em nenhum fluxo de corrente no circuito. A Solução de problemas em um circuito aberto pode ser facilmente conseguida por meio de um multímetro e da medição da voltagem (tensão) da fonte. Se a tensão da fonte está disponível na conexão antes da chave e não está disponível após a chave, os contatos da chave estão abertos. Se a tensão está disponível no "lado da carga“ será necessário verificar o circuito até a interrupção ser identificada. Eletrônica Aplicada 41 SOTREQ – Filial Rio Material do participante Em um circuito paralelo, a identificação de um ponto aberto dependerá do local onde a abertura ocorreu. Se a abertura ocorreu na linha principal, nenhuma das cargas ou componentes irão funcionar. Com isso, todas as malhas paralelas não irão operar. Além disso, uma abertura no caminho de terra ou retorno terá o mesmo efeito de um processo de abertura na linha principal. Uma abertura no retorno ou caminho de terra é referida como um “circuito aberto“. Se a abertura ocorrer em qualquer das malhas abaixo da linha principal, apenas a carga sobre a malha específica será afetada. Todas as outras cargas ou malhas irão funcionar normalmente. Geralmente, o diagnóstico de falha de abertura em um circuito é um componente que deixa de funcionar. Como a maioria dos circuitos são protegidos por algum tipo de dispositivo de proteção, tal como fusível ou disjuntor, é recomendável que o fusível ou disjuntor seja verificado visualmente. Se um exame visual não revelar uma condição de abertura, remova o dispositivo e execute uma verificação de continuidade para garantir se está funcional. O próximo item para verificação é o próprio componente. Com o auxílio de um multímetro e um esquema elétrico é possível determinar se a tensão do sistema ou fonte está disponível. Se a tensão não está presente no componente, o próximo passo é verificar os outros dispositivos elétricos que estão no circuito e eliminá-los, a partir da fácil localização de tensão em relação à fonte. Eletrônica Aplicada 42 SOTREQ – Filial Rio Material do participante CURTO-CIRCUITO: Um curto em um circuito é uma conexão elétrica direta entre dois pontos. Normalmente, pode ser causado por uma resistência muito baixa. Ao descrever defeitos causados por curtos-circuitos, podemos identificar dois tipos: um "curto para a terra“ ou um "curto para a fonte". Eletrônica Aplicada 43 SOTREQ – Filial Rio Material do participante A figura acima mostra um curto circuito para terra que ocorre antes do dispositivo de comando. Nesta situação, o fusível irá “queimar“ a qualquer momento em que a tensão for aplicada no circuito. Eletrônica Aplicada 44 SOTREQ – Filial Rio Material do participante A figura acima mostra um curto circuito que ocorre antes dos dispositivos de controle (switches). Essa condição permite que ambos os interruptores controlem as duas cargas. Eletrônica Aplicada 45 SOTREQ – Filial Rio Material do participante A figura acima mostra um curto circuito que ocorre após a carga em uma malha e antes da carga da outra. Neste caso, se o interruptor do circuito de comando 2 estiver ligado, a carga acenderá. Porém, se o interruptor do circuito de comando 1 estiver ligado, um curto circuito direto para a terra ocorrerá, resultando na “queima do fusível". Eletrônica Aplicada 46 SOTREQ – Filial Rio Material do participante Um sinal de DC pode ser um sinal de tensão ou sinal de corrente. Pode ser tensão ou corrente fornecida por uma bateria ou uma fonte de alimentação. Por exemplo, um termopar é um dispositivo que gera uma tensão DC proporcionalmente à sua temperatura. A característica básica de tensão DC é que tem uma polaridade fixa e flui diretamente em apenas uma direção durante todo o circuito. Os exemplos a seguir são usados para demonstrar visualmente quatro tipos diferentes de sinais de DC: # Sinais fixados positivos e fixados negativos - (A e B); # Uma bateria simples com a polaridade de positivo para negativo no exemplo (A) e a polaridade invertida no exemplo (B); # (C) poderia ser facilmente uma corrente positiva que está sendo controlada por uma resistência variável; # (D) é um sinal sendo ligado e desligado por um comutador simples. Eletrônica Aplicada 47 SOTREQ – Filial Rio Material do participante SINAIS ANALÓGICOS: Um sinal analógico é aquele que varia ao longo de uma ampla gama de valores, tal como a saída de um sensor. Ao longo do tempo, as variações podem ser pequenas ou contínuas. Esta ilustração mostra um rastreamento de sinal analógico de um sensor de pressão. Este tipo de sinal eletrônico é proporcional à quantidade de pressão detectada em um sistema. Quando a pressão aumenta, a resistência às alterações do dispositivo do sensor muda. A mudança de resistência seria detectada pelo ECM onde o sinal de entrada seria processado. Nota: o ponteiro encontrado em Multímetros mais antigos é um exemplo de um sinal de saída analógica. Eletrônica Aplicada 48 SOTREQ – Filial Rio Material do participante SINAIS DIGITAIS: Os sinais digitais são usualmente associados com controles eletrônicos computadorizados e dispositivos de medição. O sinal (pulso) varia entre dois valores distintos (máximo e mínimo). O sistema eletrônico de cada sensor irá determinar sua amplitude ou nível. Isso significa que um sinal digital só é definido para determinados instantes de tempo e que o conjunto de valores que pode assumir é finito. Eletrônica Aplicada 49 SOTREQ – Filial Rio Material do participante Nos motores Caterpillar, um sensor de posição é um bom exemplo de um dispositivo que produz um sinal digital. O sinal PWM é produzido pelo sensor. Um oscilador dentro do circuito do sensor produz uma frequência de saída constante e o “ciclo de trabalho” (duty cycle) varia de acordo com a condição de rotação de um eixo, por exemplo. O sinal produzido pelo sensor é enviado para um controle eletrônico onde este sinal é processado. Nota 1: o ciclo imposto pode ser medido com um multímetro digital, como o 9U-7330. O ciclo é exibido no display do multímetro como uma porcentagem. Nota 2: Freqüência variável ( Hz ) sinal DC. Nos motores Caterpillar, um sensor de posição é um bom exemplo de um dispositivo que produz um sinal digital. Eletrônica Aplicada 50 SOTREQ – Filial Rio Material do participante MÓDULO 5: SENSORES E TESTE PULL-UP Tensão de PULL – UP é uma tensão fornecida a partir de um ECM, através de um resistor interno (normalmente de 2K OHMS). Esta tensão de referência é usada para monitorar o estado (ABERTO ou EM CURTO) de um circuito de sinal. Circuitos de PULL-UP são utilizados na maioria dos sensores e entradas do interruptor de controle eletrônico. Um circuito em série pode ser comparado a um circuito de tensão PULL-UP. O circuito abaixo é construído com duas cargas de mesmo valor ôhmico. A tensão medida entre cada carga para terra é de 6 volts. Eletrônica Aplicada 51 SOTREQ – Filial Rio Material do participante 6V Se entre as duas cargas o circuito for aberto, a tensão medida agora será de 12 volts. 12V Eletrônica Aplicada 52 SOTREQ – Filial Rio Material do participante Circuito típico de um interruptor Circuito do interruptor de pressão do óleo do motor da 953 Este é um exemplo esquemático de uma entrada de um interruptor que um técnico verá em uma máquina. Eletrônica Aplicada 53 SOTREQ – Filial Rio Material do participante Circuito típico do Sensor de 2 fios Sensores de 2 fios são monitorados da mesma forma como um interruptor; com um resistor variável no lugar de contatos elétricos. A resistência varia de acordo com o parâmetro medido. O dispositivo de detecção de sinal irá medir a queda de tensão no resistor variável do sensor. Neste exemplo, o sinal é desejável em algum lugar entre 0 e 5 volts, mas nunca 0 e nunca 5. Se 0V ou 5V for detectado, um erro (falha) é ativado. Eletrônica Aplicada 54 SOTREQ – Filial Rio Material do participante Eletrônica Aplicada 55 SOTREQ – Filial Rio Material do participante SENSOR DE TEMPERATURA DO MOTOR Este é um exemplo esquemático da entrada de um sensor de 2 fios que um técnico verá em uma máquina. CIRCUITO TÍPICO DO SENSOR DE 3 FIOS Circuito de sensores com 3 fios são monitorados nos terminais B e C da mesma forma de um interruptor ou circuitos de sensor de 2 fios. Eletrônica Aplicada 56 SOTREQ – Filial Rio Material do participante Se ocorrer uma abertura no circuito de tensão de saída, uma falha será identificada pelo dispositivo de detecção de sinal. O técnico visualizará uma falha de “alta tensão” ou “aberto”, código de diagnóstico (FMI 03). Se houver um curto no circuito, a tensão não será detectada pelo dispositivo de sinal do sensor. O técnico visualizará uma falha de “baixa tensão” ou código de diagnóstico (FMI 04). Eletrônica Aplicada 57 SOTREQ – Filial Rio Material do participante SENSOR DE PRESSÃO DO MOTOR Este é um exemplo esquemático de um sensor do tipo 3 fios de entrada. Um técnico encontrará em uma máquina. Valores de tensão PULL-UP são específicos da aplicação e podem variar entre os ECMs. A tensão de PULL-UP, às vezes, é o mesmo valor da fonte de tensão que alimenta o sensor; mas nem sempre. Eletrônica Aplicada 58 SOTREQ – Filial Rio Material do participante É importante saber qual é o valor da tensão de PULL-UP de um determinado circuito de sinal. A medição de tensão em um circuito aberto não irá fornecer nenhuma indicação sobre a integridade do circuito de sinal, em termos de resistência excessiva. A medição de tensão em um circuito aberto dará uma indicação da exigência ou não de um circuito aberto ou fechado, uma função já fornecida pelo ECM. O importante é entender como o ECM utiliza a tensão PULL-UP para diagnosticar o circuito de sinal. Eletrônica Aplicada 59 SOTREQ – Filial Rio Material do participante VAMOS VERIFICAR SEU APRENDIZADO! Eletrônica Aplicada 60 SOTREQ – Filial Rio Material do participante Eletrônica Aplicada 61 SOTREQ – Filial Rio Material do participante REVISÃO O propósito da voltagem “PULL-UP” é permitir ao controle eletrônico determinar o que está acontecendo “lá fora” com sinal de entrada. Esse projeto do ECM é de grande valor para o técnico de serviço, já que permite um rápido teste de todo circuito de entrada do controle. Quando um voltímetro está conectado entre o terminal de sinal (C) e o terminal de massa (B) no conector do chicote (lado do controle), o voltímetro deve “ler” o valor da voltagem “PULLUP”. Eletrônica Aplicada 62 SOTREQ – Filial Rio Material do participante EXEMPLO - Se o sensor ou interruptor está desconectado e a tensão “PULL-UP” medida está dentro do valor especificado, é muito provável que o chicote e o controle estejam OK. - Se o sensor ou o interruptor está desconectado e a voltagem “PULL-UP” medida está acima do valor específico, a falha é um curto no chicote para uma fonte de voltagem maior do que o valor “PULL-UP” ou o controle falhou internamente. - Se o sensor ou o interruptor está desconectado e a voltagem “PULL-UP” medida é zero ou está próximo de zero volts, é provável que o chicote esteja aberto, ou em curto com o terminal negativo (massa) ou o controle falhou internamente. OBSERVAÇÕES: A voltagem nos circuitos “PULL-UP” é determinada pelo projeto do controle eletrônico (ECM) e pode variar de um controle para outro. O uso do manual de serviço especificado é fundamental para analizar o valor correto. Os sensores analógicos ativos normalmente têm um valor de sinal (medido em volts) diferente da voltagem da alimentação. Os valores típicos de sinal (voltagem PULL-UP) que você pode esperar é de 5V, 6V, 8V, 12V, mas podem incluir outros valores também. Eletrônica Aplicada 63 SOTREQ – Filial Rio Material do participante MÓDULO 6: SÍMBOLOS E COMPONENTES ELÉTRICOS Os interruptores representados nas figuras abaixo são exemplos de interruptores automáticos. Seu método de operação está indicado pelo símbolo. Estes interruptores são acionados por: temperatura (1), pressão (2), nível do líquido (3), pelo fluxo do líquido (4), pelos campos magnéticos (5). ESQUEMÁTICOS ELÉTRICOS: Esquemáticos são, basicamente, desenhos de linha que explicam como um sistema funciona por meio de símbolos e linhas de conexão. Os símbolos são usados para representar dispositivos ou componentes simples e complexos, sistemas elétricos e eletrônicos. A simbologia esquemática é usada extensivamente em publicações da Caterpillar para diagnosticar problemas elétricos. Embora haja muitos símbolos elétricos usados em diagramas de circuito, esta ilustração mostra alguns dos mais comuns símbolos elétricos Caterpillar Eletrônica Aplicada 64 SOTREQ – Filial Rio Material do participante Os esquemas elétricos Caterpillar indicam os locais dos chicotes, a fim de ajudá-lo a localizar facilmente um chicote de fios em uma máquina específica. Os recursos dos esquemas elétricos Caterpillar serão vistos mais a frente. Eletrônica Aplicada 65 SOTREQ – Filial Rio Material do participante A finalidade de um conector é passar uma corrente de um fio para o outro. Para isso, o conector é composto de duas metades (plugue e receptáculo). O plugue contém soquetes e, o receptáculo contém pinos. Quando as duas metades são unidas, é permitida a passagem da corrente. Com o aumento do uso de sistemas eletrônicos em máquinas Caterpillar, a manutenção dos conectores tornou-se uma tarefa crítica. Isso provocou um aumento na manutenção da fiação, dos conectores, dos pinos e soquetes. Outro fator importante que contribuiu para um maior volume de reparos é o ambiente hostil em que os conectores operam; são condições extremas de calor, frio, sujeira, poeira, umidade, produtos químicos etc. Eletrônica Aplicada 66 SOTREQ – Filial Rio Material do participante Eletrônica Aplicada 67 SOTREQ – Filial Rio Material do participante Eletrônica Aplicada 68 SOTREQ – Filial Rio Material do participante Eletrônica Aplicada 69 SOTREQ – Filial Rio Material do participante Eletrônica Aplicada 70