Resposta endócrina, metabólica e imune ao trauma Interna Mariana da Costa Rocha Professor André Luiz Princípios gerais: • Manter fluxo sanguíneo. • Manter oferta de oxigênio para tecidos e órgãos • Mobilização de substratos para utilização como fonte energética e para auxílio ao processo de cicatrização de feridas. • Intensidade da resposta é proporcional à intensidade da agressão. • Adequar níveis de Oxigênio e nutrientes para oferecer uma fonte energética e auxílio no processo de recuperação Homeostase Insulina vs Glucagon • No trauma: predomínio de hormônios contrainsulínicos Glicose: 12-24 horas: glicogenólise 1-3 dias: Gliconeogênese 3-7 dias: lipólise + de 7 dias: proteólise Cortisol • Trauma à liberação de CRH • Efeitos: aumento do catabolismo tecidual, estímulo a lipólise Catecolaminas Liberação de epinefrina da medula suprarrenal à função: preservar perfusão sanguínea no compartimento intravascular (previne grandes perdas sanguíneas) *No trauma, pode ocorrer a manifestação de uma insuficiência adrenal, inicialmente subclínica – hipotensão/choque* Outras funções: aumento da FC; broncodilatação; piloereção; relaxamento esfincteriano ADH (vasopressina) • Retenção hídrica – oligúria Aldosterona • Efeito final: alcalose Trauma acidental 2 fases: Fase inicial – Ebb phase à baixo fluxo (perda de muito sangue) à diminuição do débito cardíaco + aumento da resistência vascular + volume circulatório depletado à queda da temperatura central + hipometabolismo. Flow phase – após restauração da volemia (por meio da infusão de cristalóides) à intenso hipermetabolismo (febre pós traumática; *SIRS = Síndrome da resposta inflamatória Sistêmica Resposta imune ao Trauma: Referências: • COMITÊ DE TRAUMA DO COLÉGIO AMERICANO DE CIRURGIÕES; Advanced Trauma Life Suport (ATLS), 9ª Ed 2014. • TOWNSEND JR et al. Sabiston – Textbook of surgery – The biological basis of modern surgical practice. 17. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004