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Paz P. & Rodriguez O.(1968) CInco modelo de crecimiento económico

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I I
I L f t S
/ ,
220
N® 3
Pedro
Paz y Octavio
Rodríguez
C I N C O MODELOS DE
CRECIMIENTO
ECONOMICO
CUADERNOS DEL INSTITUTO LATINOAMERICANO
DE PLANIFICACION ECONOMICA Y SOCIAL
Serle I - Núm. 3
Apuntes de clase
CINCO MODELOS DE
CRECIMIENTO ECONOMICO
*112300003*
Cuadernos del ILPES. Serie I:
Apuntes de Clases, N° 3
Santiago de Chile
Ü6Í
INDICE
Página
ADVERTENCIA
EL MODELO
DE CRECIMIENTO DE DAVID
RICARDO
A.
P r i m e r a presentación
1. L a función de producción y el crecimiento del producto
2. L a a c u m u l a c i ó n del capital
3. L a tasa de beneficio y su tendencia
4. E l resultado del m e c a n i s m o e c o n ó m i c o
3
3
7
8
10
B.
Segunda presentación
5. L o s d e m á s instrumentos de análisis de R i c a r d o
6. E l m e c a n i s m o e c o n ó m i c o a largo plazo
7. D o s calificaciones al análisis por antecedente
11
11
15
26
UN M O D E L O MARXISTA DE CRECIMIENTO E C O N O M I C O
29
A.
Introducción
29
B.
Identificación y relaciones entre las variables
1. Identificación de algunas variables m a r x i s t a s
2. Relaciones entre las variables
30
30
33
C.
Análisis del ciclo e c o n ó m i c o
1. L a teoría del ejército industrial de reserva
2. T e n d e n c i a decreciente de la tasa o cuota de ganancia
3. E s q u e m a s de reproducción simple y a m p l i a d a
39
39
40
42
D.
U n m o d e l o marxista y su equivalente en la terminologfa m o d e r n a
E.
Un
1.
2.
3.
.
.
m o d e l o marxista de crecimiento e c o n ó m i c o
Introducción
E s q u e m a de reproducción simple
E s q u e m a de reproducción a m p l i a d a
Apéndice: L a s variables del m o d e l o y el e s q u e m a contable de i n s u m o - p r o d u c t o
1, E s q u e m a de reproducción simple
2. E s q u e m a de reproducción a m p l i a d a
43
52
52
53
55
60
60
62
Página
EL MODELO
1.
2.
3.
4.
5.
DE CRECIMIENTO DE M E A D E
65
Introducción
L o s supuestos básicos del m o d e l o
L a ecuación fundamental del crecimiento
Posibilidades a c e r c a de la tasa de crecimiento
Q u é c a m i n o seguir?
DOS
MODELOS
POSTKE YNESIANOS
DOMAR
Y HARROD
DE
CRECIMIENTO
65
66
69
72
75
ECONOMICO:
79
A.
Objetivos .
79
B.
E l m o d e l o de crecimiento de D o m a r
1. Introducción
2. L o s supuestos del m o d e l o
3. L a ecuación fundamental de D o m a r
4. E l dilema de las e c o n o m í a s capitalistas
81
81
82
82
84
C.
E l m o d e l o de crecimiento de H a r r o d
1. Introducción
2. L o s supuestos del m o d e l o
3. L a tasa garantida de crecimiento del producto
4. L a inestabilidad de las e c o n o m í a s capitalistas
5. L a tendencia al estancamiento en las e c o n o m í a s m a d u r a s
87
87
90
91
95
98
D.
C o m e n t a r i o s finales
. . . .
99
ADVERTENCIA
L o s m o d e l o s presentados f o r m a n parte de un estudio m á s general sobre el desarrollo
e c o n ó m i c o , cuyo objetivo e s contribuir a la c o m p r e n s i ó n de la realidad y del funcionamiento
de las e c o n o m í a s latinoamericanas asi c o m o del p r o c e s o de su t r a n s f o r m a c i ó n estructural.
Dicho estudio contiene un m é t o d o y \ma concepción del p r o c e s o de desarrollo de estos
países; ésta requiere ser formalizada y enriquecida analíticamente, y para ello es
preciso utilizar, entre otras cosas, el instrumental teórico existente. P r e c i s a m e n t e
para lograr ese objetivo se estudiaron algunos autores representativos de las principales
escuelas de p e n s a m i e n t o e c o n ó m i c o , p a r a ofrecer luego una expresión f o r m a l de sus
ideas sobre los aspectos significativos relacionados con la teoría del desarrollo. Se a d m i t e
que este análisis permitiría apreciar qué instrumentos y teorías parciales son m á s
apropiados para i n c r e m e n t a r el rigor y coherencia teóricos de la concepción del
desarrollo latinoamericano.
E l enfoque que el m é t o d o adoptado sugiere respecto de la e c o n o m í a política es
crítico, en el sentido que se busca juzgar su aplicabilidad; pero al m i s m o tiempo, se
reconoce la conveniencia de asimilar las partes pertinentes del conocimiento teórico
que existe. Esta posición metodológica admite, a d e m á s , que la teoría, n o puede s e r c a p t a d a
o c o m p r e n d i d a si n o s e la sitúa históricamente. L a coherencia lógica de los instrumentos
que e m p l e a cada teoría, solo p e r m i t e conocerla en su aspecto formal; m a s p a r a que el
p e n s a m i e n t o de u n a u t o r pueda ser aprehendido c o m o una totalidad conceptual, e s n e c e s a r i o
contrastar el aspecto f o r m a l de su teoría con la realidad que le dio origen y o p o r t u n a m e n t e
trató de explicar. Sólo esta f o r m a de analizar u n m o d e l o p o d r á indicarnos su aplicabilidad
a una situación histórica distinta; en efecto, el m o d e l o f o r m a l sólo adquiere v e r d a d e r o
contenido conceptual y riqueza analítica en la m e d i d a que es a b o r d a d o dentro del contexto
de la corriente de p e n s a m i e n t o que integra; y a su vez, cada corriente de p e n s a m i e n t o
sólo puede ser a d e c u a d a m e n t e entendida a la luz de la realidad histórica que le da origen
y de su trasfondo cultural. Sin este e n c u a d r e histórico, el m o d e l o se t r a n s f o r m a en
apenas una construcción f o r m a l y m e c á n i c a , de limitada utilidad.
D e s d e este punto de vista, los autores h a n trabajado en la elaboración dé e n s a y o s
relativos al p r o b l e m a del m é t o d o y la teoría del desarrollo, asif c o m o al p e n s a m i e n t o
clásico, marxista, neoclásico y keynesiano; éstos a p a r e c e r á n incorporados a una obra
de conjunto sobre la naturaleza y el análisis del f e n ó m e n o del subdesarrollo e c o n ó m i c o
del Profesor Osvaldo Sunkel, bajo cuya dirección los autores trabajaron en la División de
Investigación del Desarrollo E c o n ó m i c o del Instituto.
E l lector advertido no necesita se le aclare que los autores estudiados n u n c a h a n
elaborado e x p r e s a m e n t e estos m o d e l o s ; c o m p r e n d e r á que se construyeron partiendo de
sus ideas tal cual h a n sido a q u í inte rpretadas.
L o s m o d e l o s , presentados según un o r d e n cronológico, destacan, cada uno, ciertos
aspectos. E n el de Ricardo, c ó m o los instrumentos de análisis que utiliza configuran un
todo coherente concebido para explicar el m e c a n i s m o que c o n d u c e al sistema e c o n ó m i c o
al estado estacionario. E n el marxista, el intento de presentar un equivalente en la
terminología m o d e r n a , el análisis del ciclo e c o n ó m i c o y, principalmente, el m o d e l o de
crecimiento que se obtiene a partir del e s q u e m a de reproducción a m p l i a d a y la vinculación
entre algunas variables m a r x i s t a s y el e s q u e m a contable de i n s u m o - p r o d u c t o . E n el de
M e a d e , el carácter m i c r o e c o n ó m i c o , estático y parcial del instrumental neoclásico y su
adecuación para el estudio del c r e c i m i e n t o e c o n ó m i c o ; poniendo de relieve asi las
condiciones de c r e c i m i e n t o en equilibrio de una e c o n o m í a competitiva. E n el m o d e l o de
D o m a r , su enfoque keynesiano del sistema e c o n ó m i c o y c ó m o dentro de este contexto^
si ha de existir equilibrio de pleno e m p l e o , éste debe ser n e c e s a r i a m e n t e dinámico;
P o r último, en el de H a r r o d , el análisis de la inestabilidad de las e c o n o m í a s m a d u r a s
y su tendencia al e s t a n c a m i e n t o secular, de m a n e r a tal que se m u e s t r a la posibilidad de
tratar analíticamente el desequilibrio.
A u n c u a n d o todos estos m o d e l o s se fueron elaborando, m a d u r a r o n y adquirieron
su f o r m u l a c i ó n actual a través de una a m p l i a discusión. Octavio R o d r i g u e z e s el principal
responsable de la presentación de los m o d e l o s de R i c a r d o y de M e a d e ; P e d r o P a z , del
m o d e l o de M a r x ; y los m o d e l o s de D o m a r y H a r r o d h a n sido p r e p a r a d o s en conjunto.
V e r s i o n e s preliminares, m e n o s elaboradas de estos m o d e l o s , tuvieron a m p l i a
difusión por h a b e r sido ya utilizados c o m o bibliografía básica tanto en el Instituto c o m o
en centros a c a d é m i c o s y, sobre todo, por la docencia universitaria. R e p e n s a d o s y
revisados se publican h o y c o m o una contribución limitada al desarrollo del p e n s a m i e n t o
crítico latinoamericano.
EL M O D E L O DE CRECIMIENTO
DE DAVID
RICARDO
E l objetivo aquí" propuesto es describir de m a n e r a sencilla c ó m o los diversos instrumentos
de análisis de Ricardo constituyen un todo coherente, concebido para explicar el m e c a n i s m o
que conduce al sistema e c o n ó m i c o a lograr u n estado estacionario.
L a p r i m e r a parte, P r i m e r a presentación, constituye un p a s o intermedio hacia el
logro de ese objetivo: m o s t r a r c ó m o , dados los supuestos con que opera Ricardo, el
sistema e c o n ó m i c o d e b e r á llegar n e c e s a r i a m e n t e a tal estado.
L a s consecuencias de política que se derivan de este m o d e l o , la "visión"desde
cual parte y la ideología que encierra se tratan en otro d o c u m e n t o .
A.
1.
Primera
la
presentación
L a función de producción y el crecimiento del producto
C o m o se observa en la introducción a L a Riquessa de las Naciones, A d a m S m i t h se aparta
de la práctica de los viejos e c o n o m i s t a s ingleses de considerar la riqueza de una nación
c o m o u n fondo a c u m u l a d o ; c o m o los fisiócratas. S m i t h m i d e la riqueza por lo que p u e d e
producirse en un periodo de t i e m p o dado.
A l uso de los clásicos, R i c a r d o t a m b i é n concibe la riqueza c o m o producción por
período. E l concepto de flujo que utiliza p a r a m e d i r la riqueza (o el g r a d o de evolución)
de una e c o n o m í a es el de producto, concepto que, en su n o m e n c l a t u r a , es perfectamente
similar al m o d e r n o : se lo define " c o m o el valor de m e r c a d o de los bienes finales p r o d u cidos durante un período d e t e r m i n a d o " . 1 /
S e g ú n observa A d e l m a i ¿ / , c u a n d o se usa el producto c o m o m d i c e del g r a d o de
desarrollo, a u t o m á t i c a m e n t e se hace de la función de producción el centro de todo el
análisis, pues el producto d e p e n d e de la dotación de factores y del m o d o de c o m b i n a r l o s .
N o hay ninguna duda respecto a cuáles son los factores productivos que R i c a r d o
t o m a en cuenta en su análisis; c o m o los d e m á s clásicos, reconoce la existencia de tres
factores, trabajo (L), tierra (T) y capital (K). Se d i e e ^ que fue J . B . S a y quien por
p r i m e r a v e z distinguió c l a r a m e n t e L , T y K y los trató por separado. Sin e m b a r g o , tal
diferenciación está sin duda presente en A d a m S m i t h c u a n d o divide el precio de las
1_/ G . M e i e r
y R . Baldwin, E c o n o m i c D e v e l o p m e n t , J o h n W i l e y & Sons, N u e v a Y o r k ,
1962, p. 27.
2^/ I r m a A d e l m a n , Theories of E c o n o m i c G r o w t h and D e v e l o p m e n t , Stanford University
P r e s s , Stanford, 1961, p. 8.
E . C a n n a n , Historia de las teorías de la producción y distribución, trad, de Javier
M á r q u e z , F o n d o de Cultura E c o n ó m i c a , M é x i c o , 2a. edición, 1948, p. 55.
m e r c a n c í a s y el ingreso social en salarios, ganancias y rentas; t a m b i é n en R i c a r d o , 4 /
c u a n d o considera que el principal p r o b l e m a de la e c o n o m í a consiste en d e t e r m i n a r las
leyes que regulan la distribución del producto de un pais entre rentas, ganancias y salarios.
M e n o s nítida es la f o r m a c ó m o se supone que estos factores productivos se
c o m b i n a n . L a dificultad deriva de que R i c a r d o n o trata sistemáticamente la teoría de la
producción, es decir, e n ningún lugar de su obra a g r u p a los e l e m e n t o s de una teoría de
la producción; al contrario, adapta la f o r m a de la función de producción según el argum e n t o que se p r o p o n e c o m o objeto inmediato de análisis.
Así, en algunas partes de su obra la discusión a d m i t e implícitamente que los
factores productivos se c o m b i n a n de a c u e r d o a un espectro de técnicas dado, mientras
que en otras el análisis coloca el énfasis en la influencia de los c a m b i o s técnicos sobre
la evolución de la e c o n o m í a . C o n todo, el tratamiento del c a m b i o tecnológico es un
p r o b l e m a m e n o r . Sin h a c e r la m e n o r violencia al p e n s a m i e n t o de Ricardo, se puede
investigar la trayectoria que sigue el producto social c u a n d o la tecnología está dada y
considerar, p o r separado, c ó m o se altera dicha trayectoria c u a n d o h a y c a m b i o s en la
técnica. E s e es el p r o c e d i m i e n t o que aquí se sigue: el a r g u m e n t o se desarrolla admitido
el supuesto que n o h a y c a m b i o s técnicos, supuesto que se levanta en el item 7.
Seguir tal p r o c e d i m i e n t o implica en v e r d a d adoptar el enfoque de la e c o n o m í a
m o d e r n a en m a t e r i a de teoría de la producción: la función de producción se define para
una técnica dada y, por separado, se investigan las f o r m a s c ó m o puede alternarse dicha
función debido a la introducción de n u e v a s técnicas. C o m o ya se ha señalado, ello n o
significa m o d e r n i z a r el p e n s a m i e n t o de Ricardo, alterándolo; sino que, al contrario,
p e r m i t e captar c o n precisión cuál es su p e n s a m i e n t o , a partir de las afirmaciones relativas a la teoría de la producción que se encuentran dispersas en los Principios.
A d e l m a n ^ , p o r ejemplo, define la función de producción ricardiana mediante la
expresión: Y = f (K, T , L , S), donde Y es el producto social, S la tecnología y las d e m á s
son variables ya definidas. L a inclusión de la tecnología c o m o variable en la función de
producción la induce a considerar que los factores - s e g ú n Ricardo- en ningún caso se
c o m b i n a n entre sí en proporciones fijas. A f i r m a : " C o m ú n m e n t e se imputa a Ricardo el
supuesto de que, c o n u n a tecnología dada, h a y coeficientes fijos de producción. Esta
interpretación, sin e m b a r g o , n o p a r e c e hacerle justicia".^/ P a r a A d e l m a n , pues, la
función de producción es tal que h a y sustituibilidad imperfecta entre los tres factores
productivos, o, lo que es lo m i s m o , presenta productividades m a r g i n a l e s decrecientes
de cada u n o de esos factores.
E s t a s características de la función de producción n o sólo son incompatibles c o n
diversas a f i r m a c i o n e s de Ricardo, sino i m p i d e n ver c o n claridad lo esencial de su pensamiento: la tendencia al estado estacionario que deriva de la dificultad del sector agrícola
de alimentar una población creciente.
S u p o n i e n d o e n p r i m e r a instancia laausencia de c a m b i o s técnicos, se puede definir
^
y
D . Ricardo, Principios de e c o n o m í a política y tributación, trad, de J u a n B r o c B . ,
Nelly Wolff y Julio E s t r a d a M . , F o n d o de Cultura E c o n ó m i c a , M é x i c o , 1959, p. 5.
I r m a A d e l m a n , op. cit. , p. 46.
Ibid. , pp. 46 y 47.
con precisión la f o r m a en que se c o m b i n a n los factores productivos, a saber:
i) en la producción industrial, h a b r á coeficientes fijos entre capital y trabajo y,
a d e m á s , rendimientos constantes a escala. C o m b i n a n d o estas dos afirmaciones se
concluye que existirá una relación constante entre el factor c o m b i n a d o capital-trabajo y
la producción industrial;
ii) en la producción agrícola, trabajo y capital deben c o m b i n a r s e en proporciones
fijas entre sí", a u n q u e p u e d e n c o m b i n a r s e en proporciones variables c o n la tierra. N o es
difícil expresar c o n precisión el contenido de esta afirmación: m n i d a d e s sucesivas del
factor c o m b i n a d o K - L , aplicadas a una cantidad fija de tierra, p r o d u c e n cada v e z m e n o s
unidades m a r g i n a l e s de producto; éste es el caso de los rendimientos decrecientes en la
terminología m o d e r n a , y del m a r g e n intensivo en la terminología de Ricardo.
Unidades
sucesivas de K - L aplicadas a tierras cada v e z m e n o s fértiles, p r o d u c e n cada v e z m e n o s
unidades m a r g i n a l e s de producto; éste es el c a s o del m a r g e n extensivo, que n o tiene
equivalente m o d e r n o , puesto que en la escuela neoclásica se supone la h o m o g e n e i d a d de
cada uno de los factores de producción; sin e m b a r g o , puede, ser asimilado al caso de los
rendimientos decrecientes a escala.
C o m o se verá, interpretar de esta f o r m a la teoría de la producción de Ricardo,
no sólo es compatible c o n sus afirmaciones sino p e r m i t e e x a m i n a r a d e c u a d a m e n t e la
operación del m e c a n i s m o e c o n ó m i c o .
Sin e m b a r g o , para obtener m a y o r claridad y precisión en dicho e x a m e n , es
conveniente formalizar la función de producción tal c o m o la entiende Ricardo, para los
c a m b i o s técnicos que se excluyen del análisis.
sigue:
L a función de producción de u n bien industrial cualquiera se puede e x p r e s a r c o m o
_
Ki
Li
-
^ ^
—
ecuaciones que d e b e n c u m p l i r s e s i m u l t á n e a m e n t e . E n ellas P j indica el m o n t o producido
del bien considerado; K ^ y Li, las cantidades de capital y trabajo e m p l e a d a s en su
producción; a y b son, respectivamente, los coeficientes técnicos unitarios de capital y
trabajo. P o r ejemplo, b indica cuánto trabajo se requiere para producir u n a unidad de
producto. E l m o n t o total de trabajo utilizado (Li), dividido por el requerimiento unitario
de trabajo (b), da c o m o resultado el m o n t o total de producción (Pi). U n a consideración
similar es válida para el coeficiente a,.
El h e c h o de que las dos ecuaciones representativas de la función de producción
de un bien industrial cualquiera - y de cada u n o de esos bienes- d e b a n c u m p l i r s e simultán e a m e n t e , indica que los recursos se c o m b i n a n entre si en proporciones fijas y que
habrá una relación constante entre el uso de factores (o del factor c o m b i n a d o K - L ) y el
nivel de producción que se obtiene de dicho uso. y
P a r a el sector agrícola, R i c a r d o t a m b i é n postula la existencia de proporciones
fijas en el uso de capital y trabajo; una unidad de este factor c o m b i n a d o K - L puede ser
aplicada a cantidades variables de tierra.
ij Igualando
las
ecuaciones
c o m b i n a n los recursos.
se obtiene:
Ki
_
a , que e x p r e s a en qué proporción
se
C o n s i d e r a n d o que existe u n sólo tipo de tierray, a d e m á s , que la tie rra se encuentra
toda o c u p a d a -es decir, en el c a s o del m a r g e n intensivo- la relación que se postula es tal
que unidades sucesivas de K - L aplicadas a u n a cantidad fija de tierra h o m o g é n e a rinden
cantidades m a r g i n a l e s de producción c a d a v e z m e n o r e s .
E s t a s condiciones p u e d e n e x p r e s a r s e de la siguiente m a n e r a :
Pa = La."
Ti--
Pa = Ka." Ti-"
c u y a s ecuaciones d e b e n c u m p l i r s e s i m u l t á n e a m e n t e . E n ellas, P a indica el m o n t o del
bien agrícola que se trate; K ^ , L a y T las cantidades de capital, trabajo y tierra e m p l e a d a s
en su producción.
L a f o r m a de cada una de estas ecuaciones implica que en el sector agrícola opera
la ley de rendimientos decrecientes. E l h e c h o que d e b a n c u m p l i r s e s i m u l t á n e a m e n t e
h a c e que se respete la condición que capital y trabajo d e b e n c o m b i n a r s e e n proporciones fijas. L a elección de exponentes iguales d e p e n d e de una elección arbitraria de
unidades: el trabajo se m i d e de m a n e r a tal que la proporcionalidad entre este factor y el
capital se expresa: L a = K a . — / C o m o es obvio, las ecuaciones elegidas p u e d e n tener
otras f o r m a s ; siendo suficiente que indiquen rendimientos decrecientes y constancia en
la proporción en que capital y trabajo se c o m b i n a n en la producción agrícola.
C o n s i d é r e s e a h o r a que en la e c o n o m í a se p r o d u c e n sólo dos bienes: un bien
industrial (Pi) y un bien agrícola (Pa); o, alternativamente, que Pi y P a son índices de
q u a n t u m de la producción (producto) industrial y agrícola. Si en un a ñ o cualquiera los
r e c u r s o s se u s a n p l e n a m e n t e , al a ñ o siguiente el producto sólo podrá c r e c e r si a u m e n t a
la dotación de factores productivos. A ú n m á s , si la cantidad de tierra está dada, el
producto n o p o d r á c r e c e r salvo que a u m e n t e n la fuerza de trabajo y la disponibilidad de
capital.
En
lo que
respecta al sector industrial, esta
APi
=
fl (A Ki)
APi
=
fi' (A Li)
situación se e x p r e s a c o m o sigue:
fruiciones que d e b e n c u m p l i r s e s i m u l t á n e a m e n t e . L a relación precisa entre el i n c r e m e n t o
de los factores productivos y el i n c r e m e n t o del producto industrial n o se h a c e explícita.
L o que se quiere p o n e r de relieve, p o r la simultaneidad de estas funciones implícitas, es
que el producto industrial sólo p u e d e c r e c e r si el capital y el e m p l e o c r e c e n simultáneam e n t e y en proporciones definidas. E l capital adicional sólo a u m e n t a el producto industrial
si h a y m a n o de obra disponible p a r a operarlo; e i n v e r s a m e n t e , n o se contratará m a n o de
^
E n efecto, igualando las ecuaciones se obtiene:
La'' •
= Ka'" . T^'^
La"
=Ka"
La
= K=
obra adicional, salvo que ésta p u e d a ser efectivamente utilizada en la operación de bienes
de capital.
Otro tanto se puede a f i r m a r respecto al i n c r e m e n t o del producto agrícola, que se
expresa por m e d i o de las siguientes funciones simultáneas:
APa
=
ík
(A K a )
APa
= fa
(A L a )
P a r a la e c o n o m í a en su conjunto, el crecimiento del producto d e p e n d e r á por lo
tanto del crecimiento de capital y trabajo según las funciones.
AP
AP
=
=
f' (A K )
f"(A L )
L a simultaneidad de las m i s m a s indica u n a v e z m á s que para el crecimiento del
producto social es necesario que capital y trabajo c r e z c a n s i m u l t á n e a m e n t e . D e l simple
h e c h o que. a m b o s d e b a n c r e c e r para que el producto a u m e n t e , se deriva que la a c u m u lación p e r m a n e n t e es requisito del crecimiento p e r m a n e n t e del producto social. Si se
a d m i t e que la a c u m u l a c i ó n h a de cesar, f o r z o s a m e n t e h a b r á que admitir que el producto
social llegará a un m á x i m o , indicativo que la e c o n o m í a ha alcanzado el estado estacionario.
2.
L a a c u m u l a c i ó n de capital
Ricardo define el capital c o m o "aquella parte de la riqueza de una nación que se e m p l e a
en la producción y c o m p r e n d e los alimentos, vestidos, h e r r a m i e n t a s , m a t e r i a s p r i m a s ,
maquinaria, etc. , necesario para dar efectividad al trabajo.
Se observa asi que el capital es concebido c o m o un conjunto de bienes físicos,!.®/
cuya existencia h a c e posible la producción.
E l capital se divide en fijo y variable; capital fijo son las m á q u i n a s , h e r r a m i e n t a s
y m a t e r i a s p r i m a s ; y capital variable es el fondo de salarios, el cual, considerado en su
aspecto real, está constituido por el stock de bienes que la c o m u n i d a d m a n t i e n e para la
subsistencia de la m a s a de asalariados.
O b s é r v e s e que esta división del capital en fijo y variable en n a d a altera las consideraciones del ítem que antecede. E n efecto, se supone que p a r a u n a tecnología dada
a m b o s tipos de capital se c o m b i n a n en proporciones fijas. E s t a proporcionalidad se
puede concebir admitiendo que c a d a m á q u i n a y / o h e r r a m i e n t a define sus propios requerimientos de m a n o de obra, los que, a su vez, definen las necesidades de capital variable.
E l capital a u m e n t a p o r m e d i o del m e c a n i s m o del ahorro.
2 / D . Ricardo, op. cit. , p. 72.
1 0 / J o s e p h A . S c h u m p e t e r , History of E c o n o m i c
N u e v a Y o r k , 1954, pp. 646-647.
Analysis,
Oxford
University
Press,
R e p á r e s e que n o se consideraba la posibilidad que la canalización de los
a h o r r o s hacia la inversión estuviese entorpecida por p r o b l e m a s tales c o m o el del atesoT-amiento;! 1 / lo que se a h o r r a se invierte, "porque nadie a c u m u l a sino c o n el propósito
de h a c e r productiva su a c u m u l a c i ó n . " 1 2/
L a a c u m u l a c i ó n se concibe regulada por "la capacidad de a h o r r a r y el d e s e o de
ahorrar.
L a expresión "capacidad de a h o r r a r " sugiere la idea de R i c a r d o que la
a c u m u l a c i ó n d e p e n d e de la existencia de un excedente e c o n ó m i c o ; el excedente e c o n ó m i c o ,
"ingreso neto" en la n o m e n c l a t u r a de Ricardo, es la parte del producto social que excede
la necesaria p a r a m a n t e n e r la fuerza de trabajo al nivel de subsistencia. Si los d e m á s
factores p e r m a n e c e n constantes, el a h o r r o a u m e n t a c o n el i n c r e m e n t o de este excedente.
E s obvio que una parte del ingreso neto deberá destinarse a satisfacer el c o n s u m o
de terratenientes y capitalistas. E s t a parte d e p e n d e r á de las decisiones de c o n s u m o y
a h o r r o de estos grupos, las que a su vez estarán d e t e r m i n a d a s por la tasa de beneficio.
C o n t r a r i a m e n t e a l o q u e sucede en la concepción de A d a m Smith, Ricardo concibe la
existencia de u n a relación directa entre a h o r r o y tasa de beneficio; los m o t i v o s que tienen los
individuos para la a c u m u l a c i ó n "disminuirán c o n cada disminución en las ganancias, y llegarán al p u n t o d e detenerse, si las utilidades se sitúan a un nivel tan b a j o q u e n o les proporcionen u n a c o m p e n s a c i ó n a d e c u a d a por todos los sinsabores inherentes a su ocupación, y
a los riesgos que por fuerza encontrarán al e m p l e a r su capital en f o r m a productiva,"!^/
E n síntesis, l l a m a n d o P - ^ L
al ingreso neto, donde P es el producto, L el
e m p l e o y w la tasa de salario de subsistencia; l l a m a n d o r a la tasa de beneficio y "r a la
tasa ( m í n i m a ) de beneficio c a p a z de cubrir los riesgos de la inversión productiva,
cualquiera de las siguientes expresiones es satisfactoria para representar la teoría de
la a c u m u l a c i ó n de Ricardo:
A K
=
k (r, P - w
A K
=
k (r - r, P - w
L)
L)
E n dichas expresiones d e b e c u m p l i r s e que
S K / S ( P - W L ) > O y que
SK/ Sr > O
(o bien que S K / S(r - Y) > 0), esto indica que c u a n d o el ingreso neto o la tasa de beneficio
llegan a c e r o la a c u m u l a c i ó n cesa.
C a b e pues e x a m i n a r la tendencia de estas variables; en rigor a esta altura del
análisis basta con c o m p r o b a r cuál es la tendencia de la tasa de beneficio: si ésta tiende
a cero, la a c u m u l a c i ó n tenderá a cesar, pudiéndose desde luego conjeturar que la e c o n o m í a
se orientará hacia el estado estacionario.
3.
L a tasa de beneficio y su tendencia
P a r a identificar c o n precisión q u é entiende Ricardo por beneficios, es conveniente h a c e r
referencia a algunos e l e m e n t o s de la teoría de la distribución del período clásico.
11/ L A d e l m a n ,
1 2 / D . Ricardo,
13/1. A d e l m a n ,
1 4 / D . Ricardo,
op. cit.
op. cit.
op. cit.
op. cit.
, p, p, p, p-
52.
93.
53.
94.
Durante dicho periodo se a d m i t e la existencia de un cuarto agente productivo, el
e m p r e s a r i o . Al m i s m o t i e m p o se reconoce c o n m e n o r o m a y o r claridad que el e m p r e s a r i o
recibe, en la gestión de los negocios: i) lo que m á s tarde M a r s h a l l llamaría w a g e s of
m a n a g e m e n t : ii) una p r i m a de riesgo; y iii) intereses, por la parte del capital que le
pertenece. Había pues base analítica p a r a diferenciar entre los beneficios o ganancia
del e m p r e s a r i o , identificándolos c o n los w a g e s of m a n a g e m e n t , y los intereses o r e m u neración del capital.
Sin e m b a r g o , a ú n para J.S, Mili c u y o s son esta clasificación y el énfasis puesto
sobre los w a g e s of m a n a g e m e n t , los intereses constituyen la parte significativa de los
rendimientos del e m p r e s a r i o .
E s que para los clásicos
ficios c o m o el retorno neto de
por p r é s t a m o s de dinero, sino
parte de los beneficios que se
gestión del negocio.
el capital se entiende c o m o stock de bienes, y los b e n e dicho stock. L o s intereses no se conciben c o m o el p a g o
c o m o u n a parte del retorno de los bienes de capital, la
paga al prestamista que desea evitarse la molestia de la
Adviértase pues que al dar a los beneficios un carácter residual, desde u n punto
de vista analfticoen esta concepción se engloba el concepto de interés: a m b o s p a s a n a ser
aspectos bajo los cuales se presenta un m i s m o tipo de r e m u n e r a c i ó n , la del capital.
Esta m a n e r a de considerar los beneficios la define especialmente Ricardo. Su f o r m a de
concebirlos c o m o un residuo, proviene, se dice, de la f o r m a c ó m o los encara el h o m b r e
de negocios, para quien a p a r e c e n c o m o la diferencia que c u a d r a la cuenta de pérdidas y
ganancias.
El carácter residual de los beneficios es fácil de percibir en una actividad
industrial, dadas las características de la función de producción antes e x a m i n a d a s .
S u p ó n g a s e que una m á q u i n a , asociada a la cantidad requerida de trabajo, c o m o hipótesis
100 h o m b r e s - a ñ o , rinden 1 000 unidades de producto en el m i s m o período. S u p ó n g a s e que
el e m p r e s a r i o ( y propietario) gasta en salarios 500 unidades de su producción; le q u e d a r á
un beneficio de 500 unidades. Si los salarios se elevan a 600 unidades, el beneficio
q u e d a r á reducido a 400 unidades.
E l e j e m p l o anterior sugiere que los beneficios y, por consiguiente, la tasa de
beneficio (beneficios sobre capital), estarán vinculados a los salarios; en alguna f o r m a
d e p e n d e r á n del nivel de la tasa de salario. U n a c o m p r e n s i ó n m á s precisa de la relación
que existe entre tasa de beneficio y de salario exige penetrar en varios instrumentos
de análisis y en la f o r m a de o p e r a r del m e c a n i s m o e c o n ó m i c o en su conjunto. Sin e m b a r g o ,
la ampliación de dicho e j e m p l o p o d r á aclarar en b u e n a m e d i d a p o r q u é según Ricardo, la
tasa de salario tenderá a subir y en consecuencia, la tasa de beneficio tenderá a bajar.
S u p ó n g a s e una e c o n o m í a de c a m b i o en la q u e se p r o d u c e n un bien agrícola y un
bien industrial, en las condiciones técnicas de producción antes indicadas. S u p ó n g a s e
que los precios relativos (valores) de los bienes son proporcionales a la cantidad de
trabajo e m p l e a d a en producirlos. S u p ó n g a s e que los salarios, en t é r m i n o s de bienes
agrícolas, se m a n t i e n e n al nivel de subsistencia.
15/ J. A . S c h u m p e t e r , op. cit. , p. 646.
16/ Ibid. , pp. 652-653.
E n u n m^onnento d e t e r m i n a d o las condiciones son tales 'que la e m p r e s a industrial
del e j e m p l o anterior p a g a salarios por u n valor de 500 unidades del bien industrial, queda
pues u n beneficio de otras 500 unidades. A d m í t a s e a continuación que la sociedad
acuipula, a la par que la población crece y e s e m p l e a d a proporcionalmente a la a c u m u lación realizada; significa esto que en un s e g u n d o m o m e n t o del t i e m p o h a b r á m á s
e m p r e s a s (o m a y o r e s e m p r e s a s ) industriales y agrícolas. E n las industriales, puesto
que hay rendimientos constantes a escala, la cantidad de trabajo implicada en una unidad
de producto no h a b r á variado; p e r o en las agrícolas la cantidad de trabajo contenida en
u n a unidad de producto h a b r á a u m e n t a d o , puesto que en este sector o p e r a n los rendim i e n t o s decrecientes.
C o m o los precios relativos son proporcionales a la cantidad de trabajo, en el
s e g u n d o m o m e n t o h a b r á n variado a favor de la agricultura. E n otras palabras, si los
salarios, que se destinan a c o m p r a r bienes agrícolas, i n s u m í a n en la hipotética e m p r e s a
500 unidades de prodijcto industrial, d e b e r á n i n s u m i r en la nueva situación, p a r a c o m p r a r
la m i s m a cantidad de un producto agrí'cola encarecido, m á s de 500 unidades de bienes
industriales, d i g a m o s 6 0 0 unidades.
L o s beneficios de la e m p r e s a se r e d u c e n pues a 400 unidades, que sobre u n valor
invariable de los bienes dé capital (se supone que la producción de los bienes de capital
requieren la m i s m a cantidad de trabajo) re sultan en u n a tasa de beneficio m e n o r que antes.
Si se acepta que la c o m p e t e n c i a iguala dicha tasa en todas las actividades y
e m p r e s a s , se concluye que la tasa de beneficio de la e c o n o m í a será m e n o r en el segundo
m o m e n t o . A s i m i s m o , admitido que este p r o c e s o se repite, se concluye que la tasa de
beneficio tendrá u n a tendencia decreciente.
4.
El resultado del m e c a n i s m o
económico
L o s í t e m que anteceden p e r m i t e n h a c e r una p r i m e r a descripción del desenvolvimiento'
del sistema e c o n ó m i c o , tal c o m o lo concibe R i c a r d o ,
T e n i e n d o en cuenta la función de p r o d u c c i ó n (í^tem 1), se c o m p r e n d e que el
crecimiento del producto d e p e n d e del a u m e n t o de la dotación de factores; si se considera
que la dotación de tierra es fija, p a r a que el producto a u m e n t e se requiere que a u m e n t e n
la capacidad instalada y la m a n o de obra e m p l e a d a ; con tecnológica constante, capital y
trabajo se c o m b i n a n en proporciones fijas, de d o n d e se deriva que el crecimiento del
producto estará condicionado por la a c u m u l a c i ó n , la que a su vez d e p e n d e del ingreso
neto y de la tasa de beneficio (ftem 2); c o m o ésta tiende a decrecer, debido al alza de
los salarios (ítem 3), cuando alcance el valor de cero y / o valores m u y bajos que n o
c o m p e n s e n el riesgo de la inversión, c e s a r á n la a c u m u l a c i ó n y el crecimiento. L a
e c o n o m í a llegará p u e s a un estado estacionario.
C o m o se ve, el a r g u m e n t o ha sido desarrollado a contrario sensu; se trata hasta
el m o m e n t o de percibir
que la presión de u n a población creciente sobre u n sector
agrícola que p r o d u c e con rendimientos decrecientes hace que se requiera cada v e z m á s
trabajo p a r a obtener unidades adicionales de alimentos. E l alza consecuente de los
salarios influye sobre los beneficios, c o m p r i m i e n d o la tasa de beneficio hasta u n nivel
tal que la a c u m u l a c i ó n c e s a .
10
P e r o el m e c a n i s m o e c o n ó m i c o a través del cual la e c o n o m í a
estacionario n o h a sido e x a m i n a d o . S u e x a m e n requiere, c o m o p a s o
deración de los instrumentos de análisis de R i c a r d o q u e a ú n n o se h a n
a saber: la teoría del valor y del dinero, la teoría de la población y de
teoría de la renta de la tierra.
B.
5.
llega a u n estado
previo, la consitenido en cuenta,
los salarios y la
Seg\inda presentación
L o s d e m á s instrumentos de análisis de R i c a r d o
5. 1 L a teoría del valor y del dinero
L o s clásicos, t o m a n d o a J, S. Mili c o m o u n a opinión representativa,2J./ entendían que
el valor es la r a z ó n de c a m b i o entre dos bienes. S u concepto de valor es pues perfectam e n t e similar al concepto m o d e r n o de precio relativo.
P a r a R i c a r d o , lo que regula los precios relativos de los bienes es la cantidad de
trabajo requerida p a r a su producción. M á s p r e c i s a m e n t e , concluye que, en condiciones
de c o m p e t e n c i a y a largo plazo, los precios relativos se ajustan de tal f o r m a que la
razón de c a m b i o entre los bienes es proporcional a la cantidad de trabajo i n s u m i d a en la
producción de la unidad m a r g i n a l de cada u n o de ellos.
R i c a r d o t o m ó esta teoría de A d a m S m i t h . S e g ú n S c h u m p e t e r , S m i t h presenta
tres teorías del valor: la de la cantidad de trabajo, la de la desutilidad del trabajo y la
del costo de producción. A p e s a r de q u e esta última es la m á s refinada, R i c a r d o
admitió que la regla d e q u e la cantidad de trabajo gobierna el valor es aplicable, al m e n o s
c o m o a p r o x i m a c i ó n , n o sólo a una e c o n o m í a donde el trabajo es el único factor limitado
- c a s o que ilustra el f a m o s o e j e m p l o de S m i t h de los ciervos y castores- sino t a m b i é n a
las e c o n o m í a s m á s complejas, donde la tierra es e s c a s a y se u s a n bienes de capital
en la producción.
N o se trata de discutir aquí la validez de esta teoría. P e r o aún admitiendo que
el valor de un bien es proporcional a la cantidad de trabajo i n s u m i d a en producirlo, q u e d a
en pie el p r o b l e m a de inedición del valor. P u e s t o que el valor es u n a razón, los avftores
en general r e c o n o c e n que el valor de c a m b i o (precio relativo) de u n bien no p u e d e servir
de standard invariante p a r a m e d i r las variaciones en los valores de c a m b i o de otros
bienes; R i c a r d o t a m b i é n lo r e c o n o c e . M á s aún, critica a A d a m S m i t h por h a b e r elegido
el trabajo c o m o m e d i d a del valor ( m á s p r e c i s a m e n t e , la cantidad de trabajo que se p u e d e
c o m p r a r con u n bien, lo que difiere de la cantidad de trabajo contenido), puesto q u e el
trabajo es un bien c o m o tantos otros.
Sin e m b a r g o , su teoría del valor trabajo lo habilita p a r a encontrar este standard
invariante: si el valor de u n bien es d e t e r m i n a d o por la cantidad de trabajo i n s u m i d a en
producirlo, se trata de encontrar u n bien cuyos requerimientos de m a n o de obra no
c a m b i e n (o casi no c a m b i e n ) con el t i e m p o . " D e b e entenderse que las libras y chelines
de sus ejemplos n u m é r i c o s h a c e n el papel de tal m e r c a n c í a
J^/
18/
p. 589.
I ^ . , p. 591.
E s que R i c a r d o , c o m o los principales clásicos, aplica al p r o b l e m a del valor de
la m o n e d a (al p r o b l e m a de su p o d e r de c o m p r a ) la teorfa general del valor. Se entiende
entonces q u e la m o n e d a tendrá t a m b i é n un "precio n o r m a l " de largo plazo, d e t e r m i n a d o
por el costo en trabajo p a r a producir (u obtener) los m e t a l e s preciosos.
S e ve p u e s que, dentro de la concepción de R i c a r d o , los bienes adquieren valor
absoluto. 19/ E n efecto, si u n a libra vale (es producida por) 10 h o r a s - h o m b r e y un bien
cualquiera vale 100 libras, dicho bien vale a su v e z 1 000 h o r a s - h o m b r e . E s t o s valores
absolutos de los bienes - 1 0 0 libras ó 1 000 h o r a s - h o m b r e en nuestro e j e m p l o - p u e d e n
crecer o d e c r e c e r s i m u l t á n e a m e n t e , condición sui generis p a r a los precios relativos;
dicha imposibilidad n o se atribuye a estos precios, sino a las razones de c a m b i o .
L a palabra precio tendrá pues, para lo que sigue, este sentido preciso: precio
n o r m a l o de largo plazo, equivalente de valor. T a l equivalencia e x p r e s a d a en otros
t é r m i n o s , significa admitir el supuesto que "a m e d i d a que la e c o n o m í a se desarrolla
y c r e c e el producto nacional, n o variarán los precios m o n e t a r i o s de aquellos bienes
cuyos r e q u e r i m i e n t o s de trabajo por unidad del bien p e r m a n e c e n constantes. L o s precios
m o n e t a r i o s de los bienes cuyos requerimientos de trabajo por unidad del bien a u m e n t a n
o se r e d u c e n variarán p r o p o r c i o n a l m e n t e al c a m b i o en sus requerimientos de trabajo."^0/
L a a d m i s i ó n de tal supuesto no significa ignorar la influencia de la cantidad de
dinero sobre los precios m o n e t a r i o s de los bienes. E n efecto, R i c a r d o adopta una f o r m a
de la teoría cuantitativa del dinero que, p a r a nuestros propósitos se p u e d e sintetizar
así: " e n p r i m e r lugar (admite) que la cantidad de dinero es u n a variable independiente,
en particular, que la m i s m a varia independientemente de los precios y del v o l u m e n
ffsico de las transacciones; en s e g u n d o lugar, que la velocidad de circulación es u n dato
institucional que n o varía o varía m u y lentamente, p e r o que, de cualquier m a n e r a , es
independiente de los precios y del v o l u m e n de transacciones; en tercer lugar, que las
transacciones - o m e j o r dicho, la producción- n o están relacionadas a la cantidad de
dinero, y sólo debido al azar a m b a s variarán juntas; en cuarto lugar,que las variaciones
en la cantidad de dinero, salvo que sean absorbidas por variaciones en la producción
(que se den) en la m i s m a dirección, actúan m e c á n i c a m e n t e sobre todos los precios,
independientemente de c ó m o u n a elevación en la cantidad de dinero es u s a d a y con qué
sector de la e c o n o m í a se c o m u n i c a en p r i m e r lugar (...) y a n á l o g a m e n t e en relación a
una disminución."21/
A d m i t i e n d o tal teoría, p a r a suponer que los precios m o n e t a r i o s de los bienes
varían p r o p o r c i o n a l m e n t e al c a m b i o en sus r e q u e r i m i e n t o s de trabajo, se d e b e r á admitir,
a fortiori, q u e la cantidad de dinerovaría en la m e d i d a necesaria p a r a que ello suceda,
puesto que la producción de bienes y de m e t a l e s preciosos no están relacionadas entre
sí (sólo debido al azar a m b a s variarán juntas).
E n síntesis, R i c a r d o a d m i t e q u e el valor de u n bien, cuya i m a g e n exacta es el
precio n o r m a l (o de largo plazo), es proporcional a la cantidad de trabajo i n s u m i d a en
producirlo. C o n el fin de describir qué sucede del lado de la e c o n o m í a , ignorando qué
J^/
20/
¿1/
22/
12
p . 591.
G . M e i e r y R . Baldwin, op. cit., p. 29.
J . A . S c h u m p e t e r , op. cit., p. 703.
G . Meier
y R . Baldwin, op. cit. , p. 29.
sucede del lado m o n e t a r i o , adopta u n a teoría del dinero y los supuestos adicionales
requeridos para que los precios m o n e t a r i o s representen e x a c t a m e n t e a los valores
de los bienes.
5. 2
L a teoría de la población y de los salarios
L o s dos instrumentos de análisis utilizados durante el período clásico p a r a la explicación
de los salarios están presentes en R i c a r d o . Ellos son: el t e o r e m a del m í n i m o de
subsistencia a largo plazo, y la doctrina del fondo de salarios para las desviaciones
a c orto plazo.
E n cuanto al m í n i m o de subsistencia, cabe o b s e r v a r en p r i m e r lugar que en
rigor no se trata de u n a teoría, en el sentido del análisis f u n d a m e n t a l del f e n ó m e n o ,
sino m á s bien de u n t e o r e m a de equilibrio. O , c o m o dice S c h u m p e t e r n o se trata
de u n a teoría p o r q u e toda teoría q u e b u s q u e explicar los salarios requiere apelar al
instrumental de oferta y d e m a n d a . Y los ricardianos n o incluyeron este instrumental en
la explicación de los " n o r m a l s " a largo plazo, a u n q u e sí hicieron que los precios fueran
explícitamente d e t e r m i n a d o s a corto plazo p o r este m e c a n i s m o .
R i c a r d o a d m i t e pues que a largo plazo la tasa de salario tiende al m í n i m o de
subsistencia. M á s aún, lo que sucede es que R i c a r d o advierte que si n o acepta que los
salarios tienden hacia aquel "precio necesario que p e r m i t e a los trabajadores .. . subsistir
y perpetuar su raza, sin i n c r e m e n t o ni disminución,
el nivel de salarios a largo
plazo se hace indeterminado. 25/ C o m o u n a exigencia de su análisis se ve llevado a
reconocer que, a largo plazo, la tasa de salarios tiende al m í n i m o de subsistencia, definido c o m o el nivel de salarios (w) compatible con u n a población constante. E s t a tendencia
encuentra justificación en el h e c h o de que toda tasa de salario superior hace crecer la
población, lo que a su v e z tiende a d e p r i m i r n u e v a m e n t e los salarios, e i n v e r s a m e n t e .
Resta preguntar qué tasa es ésta^ en qué unidades se expresa» A l respecto
R i c a r d o parece h a b e r entendido que u n m í n i m o físico de subsistencia, c o m p u e s t o por
" w a g e goods", es insostenible, teniendo en cuenta los h e c h o s . A d m i t e entonces que la
tendencia es hacia u n " m í n i m o social de subsistencia", concepto que t o m a de T o r r e n s ,
para quien este m í n i m o significa "una d e t e r m i n a d a cantidad de bienes esenciales y
objetos que, por la naturaleza del clima y hábitos del país, son necesarios p a r a m a n t e n e r
al trabajador.
E l m í n i m o de subsistencia d e p e n d e p u e s del clima y hábitos del país considerado, y
tiende a crecer a través del t i e m p o . Sin e m b a r g o , p a r a períodos suficientemente cortos,
puede expresarse en t é r m i n o s físicos y traducirse en u n a canasta de bienes agrícolas.
E n lo que se refiere al corto plazo, R i c a r d o y sus seguidores adoptaron u n a f o r m a
especial del instrumental de oferta v d e m a n d a , la doctrina del fondo de salarios.
23/
24/
25/
26/
J. A . S c h u m p e t e r , op. cit., p. 663.
D . Ricardo, op. cit. , p. 71.
J. A . S c h u m p e t e r , op. cit. , p. 664.
R . T o r r e n s , E s s a y on the External C o r n T r a d e , 1815, p p . 58-63; apud J, A .
S c h u m p e t e r , op. cit., p. 665.
E n realidad, esta es u n a f o r m a s u m a m e n t e b u r d a del instrumental de oferta y
d e m a n d a , el que se p u e d e concebir c o m o sigue: se s u p o n e que a corto plazo h a y u n solo
tipo de trabajo de calidad h o m o g é n e a y cantidad fija: es decir, que no hay entradas ni
salidas de la fuerza de trabajo por variaciones en las e d a d e s límite o h e c h o s semejantes;
a d e m á s , q u e todos los obreros que c o m p o n e n la fuerza de trabajo ofrecen el total de sus
servicios cualquiera sea la tasa de salario. O dicho en otros t é r m i n o s : la oferta de
trabajo es p e r f e c t a m e n t e inelástica.
D e l lado de la d e m a n d a , a corto plazo, o m á s p r e c i s a m e n t e , ante tina decisión
concreta de producir, el e m p r e s a r i o n o h a c e sino gastar en salarios una s u m a fija
("una s u m a en t é r m i n o s reales"); en el m o m e n t o de t o m a r dicha decisión, el e m p r e s a r i o
n o p u e d e gastar m á s que esa s u m a y, a d e m á s , se supone que no gastará m e n o s , en
virtud que n o dejará capital ocioso.
P u e s t o q u e en u n m o m e n t o d e t e r m i n a d o la cantidad de trabajo es u n dato (E),
puesto que la s u m a a gastar en trabajo t a m b i é n es un dato (F) y puesto que en equilibrio
oferta y d e m a n d a d e b e n igualarse, se tiene u n a ecuación que d e t e r m i n a la tasa m e d i a
de salario:
-p
W =E
E s t a tasa es la única que equilibra a corto plazo el m e r c a d o de trabajo, si la tasa
efectiva fuese m a y o r habría d e s e m p l e o , y si fuese m e n o r habría d e m a n d a insatisfecha.
E s claro que esta doctrina no describe el m e c a n i s m o de ajuste: h a y que considerar
u n a serie de decisiones de los e m p r e s a r i o s (períodos de m e r c a d o ) en las cuales el fondo
de salarios y la fuerza de trabajo n o varían, y al cabo de las cuales la tasa de salario se
ajusta a la m a g n i t u d necesaria p a r a que h a y a equilibrio a corto plazo. E n otras palabras
la expresión W
5. 3
F
= —
E
^
representa u n a condición de equilibrio, y no \ma definición.
L a teoría de la renta de la tierra
D e a c u e r d o al p e n s a m i e n t o de R i c a r d o , la renta de la tierra n a c e de \ m a circunstancia
básica: su e s c a s e z . Se p u e d e c o m p r e n d e r fácilmente esta teoría partiendo de la hipótesis
que la tierra es abundante, por consiguiente sólo se o c u p a n tierras de p r i m e r a
calidad (tipo A); estas tierras, al c o m b i n a r s e con u n a unidad de capital-trabajo, rinden
10 toneladas por h a . de producto. S u p ó n g a s e q u e el precio del bien agrícola sube, de
tal m a n e r a q u e se o c u p a n tierras de tipo B ; el n u e v o precio será tal que, cultivando
estas tierras, q u e rinden sólo 9 toneladas por ha., se logra p a g a r e x a c t a m e n t e
la
r e m u n e r a c i ó n de m e r c a d o al capital y al trabajo.
L o s e m p r e s a r i o s que o c u p a n las tierras de tipo A g a n a n pues, en estas condiciones, un "excedente" del m o n t o de u n a tonelada por ha. Sin e m b a r g o , los n u e v o s
e m p r e s a r i o s , compitiendo por las tierras m e j o r e s , ofrecerán p a g a r u n a renta a los
propietarios, de tal f o r m a que este excedente será finalmente transferido a la clase
ociosa de los terratenientes.
E l descrito es el d e n o m i n a d o "caso del m a r g e n extensivo". M u e s t r a
origina la renta por el h e c h o de tener que cultivar tierras cada v e z m e n o s
14
c ó m o se
fértiles.
P e r o t a m b i é n se puede construir u n e j e m p l o sencillo para ilustrar el " c a s o del m a r g e n
intensivo"; en este caso m u e s t r a c ó m o t a m b i é n se origina u n a renta por el h e c h o de
tener que aplicar cada vez m á s unidades de capital-trabajo a u n a dotación fija de tierra.
L a renta a p a r e c e pues c o m o el pago h e c h o a los terratenientes, p a g o que iguala
la tasa de beneficio de los e m p r e s a r i o s , en el e m p l e o de unidades iguales de capitaltrabajo en tierras de calidades diversas. 27/ o bien en tierras de la m i s m a calidad.
6.
E l m e c a n i s m o e c o n ó m i c o a largo plazo
E l objetivo de este i t e m e s m o s t r a r c ó m o las teorías parciales q u e se a c a b a n de describir
son piezas de u n a sola teoría general, teoría ésta destinada a explicar el funcionamiento
del sistema e c o n ó m i c o a largo plazo, el c a m i n o que r e c o r r e en el t i e m p o y su ajuste
final a una situación estacionaria.
C o m o éste es u n p r o c e s o de ajuste d i n á m i c o , captarlo n o es de ninguna m a n e r a
simple. Conviene entonces concebir el funcionamiento de u n a e c o n o m í a hipotética y
simplificada, esto es, describir tal ajuste por m e d i o de \an e j e m p l o n u m é r i c o relativo a
una e c o n o m í a s u m a m e n t e sencilla.
Se ha cuidado, sin e m b a r g o , que en tal e j e m p l o estén incluidas todas las teorías
parciales a que antes se hizo referencia. P o r otra parte, alg\mas de las simplificaciones
se eliminan en el ítem 7, de f o r m a tal que el m e c a n i s m o e c o n ó m i c o q u e d e finalmente
descrito de a c u e r d o con la concepción de R i c a r d o .
Se supone la existencia de u n a e c o n o m í a c o m p u e s t a por los sectores industrial y
agrícola, en cuya actividad productiva se utilizan tres factores: trabajo (L), de calidad
h o m o g é n e a ; tierra (T),de calidad h o m o g é n e a y cantidad limitada; y capital (K), c o m p u e s t o
ú n i c a m e n t e por capital circulante, el que gira u n a sola v e z por período.
A c e r c a del uso del trabajo, las funciones de producción de a m b o s
las que siguen:
sectores son
d o n d e P i expresa la cantidad producida del bien industrial; P a l a cantidad producida del
bien agrícola (o bien índices de la producción de esos dos sectores); y d o n d e Li y L a
expresan, respectivamente, la cantidad de trabajo e m p l e a d o en la industria y en la
agricultura, m e d i d a en h o m b r e s - a ñ o u otra unidad arbitraria.
A d e m á s , se supone que la e c o n o m í a se encuentra en u n estado estacionario, en
el cual la tasa real de salarios (w) está al nivel de subsistencia y es de 0.2 iinidades del
bien agrícola, y el e m p l e o en la agricultura es de 400 unidades de trabajo (La = 400).
E s t o s datos y supuestos básicos, c o m b i n a d o s a lo postulado por las diversas
teorías parciales ya e x a m i n a d a s , p e r m i t e n calcular los valores de equilibrio que t o m a n
las variables de la e c o n o m í a en cuestión:
27/
G . Meier
y R . Baldwin, op. cit. , p. 30.
15
VARIABLES
P e r iodo
1
Y/O
DATOS
La
Pa
Pa
Pi
w
W
r
Sa
Ba
400
200
4
10
0. 2 unidades de P a
0.8
0.25
320
80
R
400
L a obtención de dichos valores deriva de las siguientes consideraciones:
a) L a variable L ^ ( e m p i e c e n la agricultura) e s tratada c o m o u n dato; se sabe que,
en \ m a situación inicial de equilibrio de largo plazo (estado estacionario), el
e m p l e o e n la agricultura es de 400 unidades de trabajo (La = 400). Habida
cuenta de la f\inción de producción de este sector, la producción será de 200
unidades de bienes agrícolas (Pa = 200).
b) C o m o se sabe, los precios n o r m a l e s serán proporcionales a la cantidad de
trabajo utilizada en la producción de la unidad m a r g i n a l de cada bien.
E l precio del bien industrial (o el üidice de precios de la producción de este
sector) será pi = 1 O, ya que, de a c u e r d o a la función de producción respectiva,
se requieren 10 unidades dé trabajo para producir \ina unidad cualquiera de
dicho bien.
(Pi = ^
.'.para Pi = 1, Li = 10)
E l precio del bien agrícola (o el índice de precios de la producción de este
sector) será Pa = 4. E n efecto, la cantidad de trabajo utilizada en la producción
de la tinidad m a r g i n a l de dicho bien estará dada por el valor de la derivada
SLa
8Pa
p a r a P a = 200; este valor es de 4 unidades de trabajo
(gPa
(^La
^
10 • 0. 5
J. 5
ja
^ _5_ ^ l
20 " 44
20
8 La ,
55 PP^^ '
4)
)
c) E l salario de subsistencia, o salario de equilibrio de largo plazo, t a m b i é n es
tratado c o m o u n dato (w = 0.2). Se sabe p u e s que los asalariados están ganando
0. 2 unidades del bien agrícola c o m o r e m u n e r a c i ó n anual (o por.período).
P o r definición, la tasa n o m i n a l de salarios es el producto de esta tasa real p o r
el precio de los bienes que, en un sentido físico, c o m p o n e n la r e m u n e r a c i ó n
de los trabajadores. Se tendrá pues que W = 0. 8, puesto que W = w * pa =
0. 2 • 4 = 0. 8 unidades m o n e t a r i a s .
D e donde se d e s p r e n d e t a m b i é n que el m o n t o total de salarios p a g a d o s en la
agricultura será de 320 unidades m o n e t a r i a s (Sa = 320), ya que L a • W =
4 0 0 . 0.8 = 320.
d) Se a d m i t e que la c o m p e t e n c i a h a igualado la tasa de beneficio en todas las
actividades y e m p r e s a s que c o m p o n e n el sistema e c o n ó m i c o . P o r lo tanto,
prevalecerá en la actividad industrial la tasa de beneficio de la e c o n o m í a en
general. E l beneficio por unidad de producción industrial es, por definición,
la diferencia entre el ingreso por unidad y el gasto p o r unidad. E n la actividad
industrial tendrá el valor d e P i - 1 0 W = 1 0 - 1 0 . 0. 8 = 2. D a d o el supuesto
que sólo se opera c o n capital circulante (fondo de salarios), y que éste
gira una v e z por período, se requerirá m a n t e n e r c o m o existencias la cantidad
16
de 1 o • W = 10 • 0. 8 = 8 unidades m o n e t a r i a s por unidad producida. A d e m á s ,
considerando el carácter lineal de la función de producción de la industria, se
deriva que es indiferente calcular la tasa de beneficio de dicho sector c o m o el
cociente entre beneficios totales y capital total, que c o m o el cociente entre
beneficio por unidad sobre capital por unidad. L a tasa de beneficio que p r e v a lecerá en una situación de equilibrio c o m o la que se e x a m i n a queda p u e s
determinada:
e) P a r a
r
= —
la agricultura,
2
=
„
0.25
se c u m p l i r á que
g
Ka
- 0.25.
O sea, el m o n t o total de
beneficios que se obtenga en esta actividad (Ba), dividido por el capital utilizado
en la m i s m a (Kg.), será igual a la tasa de beneficio de equilibrio (r = 0.25) de
la e c o n o m í a . P o r otro lado, se sabe que el m o n t o de salarios p a g a d o s a los
obreros agrícolas es de Sa = 320 unidades m o n e t a r i a s . C o m o , por hipótesis,
la e c o n o m í a sólo opera con capital circulante que gira una v e z p o r periodo,
este m o n t o o m a s a de salarios será igual al fondo de salarios que, a su vez,
es todo el capital e m p l e a d o . E l capital total de la agricultura es pues K a = 320
unidades m o n e t a r i a s .
Se sigue que el flujo anual de beneficios g e n e r a d o s en este sector es de
B a = K a • r = 320 • 0. 25 = 80 unidades m o n e t a r i a s .
í) L a ecuación de balance P a • pa = Sa + B a + R sintetiza los flujos de ingresos
y gastos de la actividad agrícola c o m o un todo. E l p r i m e r m i e m b r o represanta
el total de los ingresos y / o de las ventas, y el segundo, los c o m p o n e n t e s de
los costos de la producción agrícola de esta e c o n o m í a simplificada: salarios,
beneficios y renta de la tierra (R). L o s datos ya obtenidos y la ecuación arriba
enunc iada pe rmiten, sin m á s , calcularel m o n t o de dicha renta: R = 4 0 0 xmidade s
monetarias.
E s t o s valores que adquieren las variables en un período 1, r e s u m i d o s en la página
14, constituyen u n a versión concreta de lo que en la e c o n o m í a clásica se entiende por u n
estado estacionario.
L a p r i m e r a característica de tal estado es que los valores m i s m o s de las
variables, se supone se h a n venido repitiendo y se seguirán repitiendo periodo tras
período. Dicho con otras palabras: todas las variables de la e c o n o m í a tienen u n
c o m p o r t a m i e n t o estacionario.
Este carácter del c o m p o r t a m i e n t o supuesto para las diversas variables deriva del
hecho que el estado estacionario se concibe c o m o una situación de equilibrio a corto
y largo plazo.
E l precio del bien agrícola, pa = 4, p o r ser un precio de equilibrio a corto plazo,
en el sentido clásico (y t a m b i é n usual) de la teoría e c o n ó m i c a ; h a c e que la oferta agrícola
de 2 0 0 u n i d a d e s p o r p e r i o d o , sea e x a c t a m e n t e igual a las ventas de las e m p r e s a s agrícolas,
esto es, que sea e x a c t a m e n t e absorbida por la d e m a n d a . T a m b i é n por su parte el precio
del bien industrial Pi = 10, es u n precio de equilibrio a corto plazo. A m b o s son precios
n o r m a l e s , o de equilibrio a largo plazo, puesto que sucesivos ajustes de la e c o n o m í a h a n
permitido que en ellos se manifieste la tendencia natural, espontánea y necesaria, que
los precios de los bienes sean proporcionales a la cantidad de trabajo utilizada en su
producción.
17
T a m b i é n en cuanto a la tasa de salario se o b s e r v a u n equilibrio a corto y largo
plazo. L a tasa n o m i n a l de salario, W = 0.8, a s e g u r a que oferta y d e m a n d a de trabajo se
igualan en dicho m e r c a d o . D i c h o c o n la n o m e n c l a t u r a ricardiana, el fondo de salarios
de toda la e c o n o m í a es totalmente utilizado e n la contratación de trabajadores; por otro
lado, es de tal m a g n i t u d que se logra e m p l e a r a todos los trabajadores disponibles,
p a g a n d o a c a d a u n o 0. 8 \inidades m o n e t a r i a s por periodo.
E s t e salario m o n e t a r i o p e r m i t e a su v e z que c a d a trabajador c o m p r e 0. 8 / 4 = 0. 2
unidades del bien agrícola (wage goods). E n esta r e m u n e r a c i ó n real se manifiesta el
equilibrio a largo plazo del m e r c a d o de trabajo: de u n lado siendo 0. 2 unidades de P a el
salario de subsistencia, esto es, el salario que a s e g u r a que la población n o variará, no
h a b r á c a m b i o s e n la oferta de trabajo; de otro lado, dicha tasa de salario real sólo es
compatible con una tasa de beneficio tal que a s e g u r e que n o h a b r á a c u m u l a c i ó n y, por
esta vía, que la d e m a n d a de trabajo t a m p o c o variará.
T a m b i é n la tasa de beneficio es de equilibrio a corto y largo plazo. A corto
plazo p o r q u e equilibra a h o r r o e inversión, igualándolos al nivel de cero; de largo plazo
p o r q u e desestimula totalmente la a c u m u l a c i ó n , a s e g u r a n d o la constancia en la dotación
de recursos, la que a su v e z se manifestará en la repetición de flujos iguales de producción
e ingresos. A s í p o r ejemplo, se repetirá período tras período una producción de 200
unidades del bien agrícola, y los flujos de ingreso g e n e r a d o s en la agricultura de 320,
80 y 4 0 0 unidades m o n e t a r i a s , que se pagarán, respectivamente, a título de salarios,
beneficios y renta de 1.a tierra. D e m a n e r a similar, c o m o contrapartida a u n flujo de
producción industrial c u y o m o n t o se ignora - p u e s n o interesa a los efectos de este
análisis- se g e n e r a r á n en dicho sector flujos de ingresos bajo la f o r m a de salarios y
beneficios. Se o b s e r v a r á , finalmente, que en el estado estacionario la constancia de los
precios a s e g u r a la constancia del p o d e r adquisitivo de los flujos de ingresos, ya sean éstos
percibidos c o m o salarios, beneficios o rentas.
Queda
las variables
Excluidos los
la situación a
pues caracterizado el estado estacionario, m e d i a n t e los valores que t o m a n
de u n a e c o n o m í a hipotética en un período inicial arbitrario, el período 1.
derivados del azar, ¿ q u é factores p o d r á n h a c e r que esa e c o n o m í a salga de
que h a llegado?
D e s d e luego, n o se puede e s p e r a r que la población p o r ser una variable e n d ó g e n a
del m o d e l o , pueda originar cualquier c a m b i o ; el nivel de subsistencia de la tasa de salario
a s e g u r a que n o a u m e n t a r á ni disminuirá.
E n c a m b i o , el a v a n c e técnico sí p u e d e h a c e r variar la situación. P o r ejemplo,
si se alteran las técnicas productivas en la actividad industrial, de m a n e r a tal que se
r e d u z c a n los requerimientos de trabajo, el efecto inmediato será el a u m e n t o de los b e n e ficios y de la tasa de beneficio, con el consecuente estímulo a la a c u m u l a c i ó n .
Se p u e d e p e n s a r que los c a m b i o s en los gustos constituyen otra fuente de alteración
de la situación antes descrita. C a m b i o s que p u e d e n entenderse tanto en las preferencias
por los distintos bienes ( c a m b i o s a u t ó n o m o s en la d e m a n d a ) , c o m o en las "preferencias
intertemporales" (v. g. , m a y o r e s d e s e o s de a h o r r a r a una m i s m a tasa de beneficio).
P a r a m o v e r la e c o n o m í a de la situación en que supuestamente se encuentra, se h a
optado, por razones de simplicidad, p o r este último tipo de c a m b i o . Se a d m i t e que la
18
población (los e m p r e s a r i o s ) se h a c e m á s a h o r r a d o r a , decidiendo a u m e n t a r la capacidad
productiva estimulada por la tasa de beneficio de 0. 25, que antes era insuficiente a ese
efecto. E n r e s u m e n , se supone que los e m p r e s a r i o s agrícolas deciden, de sus beneficios
de 80 unidades monetarias, destinar $ 5 0 . 4 4 a la a c u m u l a c i ó n , retirándolos del c o n s u m o .
E s decir que el fondo de salarios e m p l e a d o por este sector, que en el periodo 1 era de
F = Sa = 320, se hace, en el período i n m e d i a t a m e n t e posterior, de F + A F = 320 + 50. 44.
Esta es la única alteración e x ó g e n a que se p r o d u c e en la e c o n o m í a . N u e v a m e n t e , y para
simplificar, por el m o m e n t o se h a de admitir a d e m á s que:
i) el trabajo se sigue distribuyendo c o m o antes entre los dos sectores (La = 400);
y que
ii) los precios de los bienes n o varían a corto plazo.
C o n estos e l e m e n t o s es posible obtener, p a r a el periodo 2, los valores de las
variables que se sintetizan a continuación:
VARIABLES
Y/O
DATOS
Período
1
2
La
Pa
pa
400
200
4
400
200
pi
10
4
10
w
0. 2 unidades de P a
0. 2 unidades de P a ;
0. 01261 uní
dades de P i
W
r
Sa
Ba
R
0.8
0. 25
320
20
400
0. 9261
0. 08
370,44
29. 56
400
L a obtención de dichos valores deriva de las siguientes consideraciones:
a) L a s variables L a = 400, P a = 200, pa = 4, pi - 10 provienen directamente de
los supuestos relativos al período 2 antes anotados.
b) L a tasa n o m i n a l de salario en la agricultura, será:
La
400
C a b e o b s e r v a r que este fondo de salarios de $ 3 7 0 . 4 4 es el e m p l e a d o por los
e m p r e s a r i o s agrícolas. E s , pues, sólo u n a parte de la d e m a n d a total de
trabajo, la que se vincula con sólo u n a parte de la oferta de trabajo, aquella
que es absorbida p o r la agricultura (La = 400). A d m i t i r que W = 0,9261
unidades m o n e t a r i a s es el salario n o m i n a l de toda la e c o n o m í a , lleva implifcito
que los e m p r e s a r i o s industriales t a m b i é n a u m e n t a r o n su d e m a n d a de trabajo,
y en una proporción tal que están p a g a n d o e x a c t a m e n t e el salario n o m i n a l de
0.9261. Ello explica, a su vez, que el trabajo se siga distribuyendo c o m o antes
entre los dos sectores: tal distribución se concibe c o m o u n resultado de la
c o m p e t e n c i a de todas las e m p r e s a s , industriales y agrícolas, en el m e r c a d o
de trabajo.
c) A d m í t a s e c o m o e l e m e n t o del r a z o n a m i e n t o , que c a d a trabajador destina 0. 8
unidades m o n e t a r i a s a la c o m p r a de bienes agrícolas y 0.1261 unidades m o n e tarias a la c o m p r a de bienes industriales. D e los p r i m e r o s adquirirá
- 0.2
19
• J J y de los
, segundos,
,
unidades,
0.9261 - 0.8=
0.1261
— = 0 , 0„1 2 6 1
-j j Sio-asi ^
unidades.
fuese, el salario en t é r m i n o s reales h a b r á a u m e n t a d o en relación al perfodo
anterior c u a n d o cada trabajador sólo p u d o disponer de 0.2 unidades de bienes
agrícolas para su c o n s u m o .
P o r otro lado, admitiendo tal hipótesis, se puede c o m p r e n d e r qué h a y por
detrás del supuesto de la invar labilidad de los precios de los bienes en el
período 2. L o s trabajadores, c u a n d o c o m p r a n bienes industriales, sustituyen
a los anteriores d e m a n d a n t e s de estos bienes. L a d e m a n d a a g r e g a d a por
productos industriales y agrícolas en el período 2 n o ha variado, razón por la
cual t a m p o c o h a n variado los precios relativos. Dichos precios, que en u n
p r i m e r m o m e n t o s i m p l e m e n t e se habían supuesto constantes, a p a r e c e n ahora
c o m o los precios de equilibrio a corto plazo del n u e v o período. P a r a simplificar, por lo tanto, se a d m i t e que el salario m o n e t a r i o tuvo el p o d e r adquisitivo antes indicado; y esto p e r m i t e explicar la constancia de los precios de
a m b o s bienes.
d)
C o n o c i d o s la tasa n o m i n a l de salario, el precio del bien industrial, y el
carácter lineal de la función de producción de este sector, es posible calcular
la tasa de beneficio que se obtendrá en este sector durante el período 2, por
un p r o c e d i m i e n t o análogo al seguido p a r a calcularla en el período 1.
E l beneficio p o r unidad h a b r á sido: pi - 1 O . W = 10 - 0.9261 x 10 = 0.739; el
capital por unidad: 10 • W = 0.9261 x 10 = 9.261; y la tasa de beneficio:
r = g'
= 0. 08.
Suponiendo que la c o m p e t e n c i a , aún a corto plazo, iguala
esta tasa en todas las actividades y e m p r e s a s , r = O, 08 h a b r á sido t a m b i é n el
porcentaje de ganancias obtenido en la e c o n o m í a durante el período 2.
e) E l m o n t o de salarios p a g a d o por la agricultura (Sa = 370. 44) se conoce en
virtud del supuesto que se refiere a la inversión realizada por los empresari,os
agrícolas y, finalmente, el m o n t o de los beneficios obtenidos en la agricultura
(Ba = 29. 56) y de la renta de la tierra (R = 400) se obtienen por procedimientos
análogos a los utilizados p a r a su cálculo e n el período 1.
L o s valores que adquieren las variables en el período 2 caracterizan, en conjunto,
u n a situación de equilibrio a corto plazo. Se entiende q u e dicha situación es de equilibrio
p o r q u e los m e r c a d o s se h a n ajustado, a u n dentro del período. P o r otro lado, el equilibrio
se considera a corto plazo p o r q u e h a y fuerzas inherentes al sistema e c o n ó m i c o que
suscitarán una tendencia al c a m b i o . Se observa, en p r i m e r lugar, que el producto real
n o c a m b i ó ; n o p u d o c a m b i a r porque capital y trabajo se c o m b i n a n en proporciones fijas,
y la m a n o de obra disponible es la m i s m a en a m b o s períodos. E n segundo lugar, se
o b s e r v a que el ingreso real de los terratenientes n o varió de u n período al otro, m i e n t r a s
que el de los trabajadores a u m e n t ó y el de los e m p r e s a r i o s se redujo. Ello sólo constituye u n a razón p a r a a g u a r d a r c a m b i o s e n el período i n m e d i a t a m e n t e posterior. Sin
e m b a r g o , h a y razones que justifican esta tendencia al c a m b i o , m u c h o m á s p r ó x i m a s al
espíritu ricardiano: una, la b r u s c a caída de la tasa de beneficio, y la otra, la elevación
de la tasa de salario por sobre el nivel de subsistencia.
L a modificación de las variables e c o n ó m i c a s d e p e n d e r á de la influencia que la
n u e v a tasa de beneficio tenga sobre la inversión, a s í c o m o de la influencia que la n u e v a
tasa de salario tenga sobre la oferta de m a n o de obra.
20
P a r a facilitar el análisis, supóngase que la n u e v a tasa de beneficio no estimula
nuevas inversiones durante una serie de períodos, p e r o t a m p o c o una desinversión;
a s i m i s m o , que el m a y o r p o d e r adquisitivo de los asalariados n o influye en f o r m a i n m e diata sobre la población. P a s a r á n pues una serie de períodos en que las variables
relevantes de la e c o n o m í a adquieran el m i s m o valor que en el período 2.
S u p ó n g a s e a d e m á s que al cabo de cierto lapso la tasa de salario, que está sobre
el nivel de subsistencia, actúa sobre la tasa de mortalidad, c o n loque a u m e n t a la población
y la oferta de trabajo. M a s para evitar el e x a m e n de u n c o m p l i c a d o p r o c e s o de ajuste
a través de varios períodos, supóngase que el a u m e n t o de la fuerza de trabajo es exactam e n t e el necesario para que la e c o n o m í a alcance un n u e v o estado estacionario.
Por
hipótesis, esto debe reflejarse en u n a u m e n t o del e m p l e o en la agricultura, que utiliza
ahora 441 unidades de trabajo.
E n el período final (f), las variables adquirirán los siguientes valores:
VARIABLES
Período
1
La
Pa
400
200
Pa
4
Pi
10
w
0.2 unidades de P a
2
400
200
4
10
0.2 unidades de Pa;
0. 0126luni
dades de Pi
f
441
210
4. 2
10
0.2 unidades de P a
Y/O
W
DATOS
r
Sa
Ba
R
0.8
0. 25
320
80
400
0. 9261
0. 08
370.44
29. 56
400
0. 8 4
0.19
370.44
70. 56
441
a) D a d o el e m p l e o en la agricultura registrado en el período f (La = 441), la
producción de dicho sector será en ese período de 210 unidades ( P ^ = 210).
b) E n el n u e v o estado estacionario, los precios estarán en su nivel " n o r m a l " ;
c o m o en la industria n o h a n variado los requerimientos de trabajo por unidad
de producto, el precio respectivo se c o n s e r v a r á al nivel anterior (pj = 1 0 ) ; en
la agricultura, dados rendimientos decrecientes, se requerirá m á s trabajo en
la producción de la unidad marginal, razón por la cual el precio respectivo se
elevará a p a = 4. 2, es decir, r P a _ 10 x 0. 5 _ _5_ •
L a _ 21 _ - , -,
^
La "
LaO.5
" 21' '
Pa "
5 "
c) E l fondo de salarios n o se ha alterado desde el período 2. E n la agricultura,
la tasa n o m i n a l de salarios estará d a d a por el cociente entre el fondo de
salarios utilizado en dicho sector y el e m p l e o del m i s m o ; ^ _ 370. 4 4 _ q g ^
441
~ —^
L a tasa real de salario se obtendrá dividiendo esta tasa n o m i n a l por el p r o m e d i o
p o n d e r a d o de los precios de los bienes que los trabajadores adquieren. C o m o
se supone que la e c o n o m í a vuelve al estado estacionario en el período f, y que
el salario de subsistencia n o h a c a m b i a d o , los w a g e g o o d s serán en dicho
21
W
o 84
periodo s o l a m e n t e bienes agrícolas. Se tiene por lo tanto, que w = — = —=
=0.2.
Pa
4.2
Se advierte entonces que los valores de W y p^ son compatibles con el valor
que w (- 0. 2 unidades de P a ) debe adquirir en un estado estacionario,
d) L a tasa de beneficio puede calcularse por el procedimiento ya utilizado: en la
industria, el ingreso por xinidad producida será de 1 0; el gasto, de 0. 84 x 1 O = 8. 4;
y por lo tanto, el beneficio Unitario será de 1 0 - 8 . 4 = 1 , 6 unidades monetarias.
A d m i t i d o el supuesto de que sólo se opera con capital circulante, el que gira
u n a v e z por perí'odo, el capital unitario requerido será de O, 8 4 x 10 = 8.4,
L a t a s a d e beneficio que, dada la linealidad de la función de producción, prevalecerá en la industria, y que, dada su igualación por la c o m p e t e n c i a , prevalecerá
en toda la e c o n o m í a , será pues de r = g ^ = 0. 19,
e) C o n o c i d a r, será fácil calcular el m o n t ó global de los beneficios obtenidos en
la agricultura. E n este sector:
r
=
B a = r • K a = 0. 19 x 3 7 0 . 4 4 = 70. 56
f) F i n a l m e n t e , la renta de la tierra se obtiene por m e d i o de la ecuación de balance:
R = P a • Pa - S a - B a = 210 X 4. 2 - 3 7 0 . 4 4 - 70. 56 .'. R = 441.
El c u a d r o incluido en la página 19 contiene los valores que h a n t o m a d o las
variables a lo largo de f periodos. E n particular, sus valores en el período f caracterizan
una n u e v a situación estacionaria, p a r a la cual son válidos los m i s m o s c o m e n t a r i o s h e c h o s
a propósito del periodo 1, L o importante a h o r a n o e s volver sobre una descripción de las
características del estado estacionario, sino c o m p r e n d e r p o r q u e la e c o n o m í a tiende
inevitablemente hacia tal estado, esto es, c o m p r e n d e r el m e c a n i s m o e c o n ó m i c o a largo
plazo. P a r a ello sólo son relevantes los períodos 1 y f; los períodos intermedios caracterizan uha f o r m a de ajuste a través del t i e m p o m u y simplificada y que se podría alterar
sin que varíe por e s o lo esencial del análisis.
C o m p a r a n d o los valores de las variables en los periodos 1 y f, se observa en
p r i m e r lugar que la tasa de beneficio d i s m i n u y ó (de u n 25 por ciento a u n 19 p o r ciento).
A l final del periodo 1, c o m o se suponía, las preferencia.s se alteraron a u t ó n o m a m e n t e ,
de tal f o r m a que con una tasa de beneficio del 25 por ciento se d e s e ó a h o r r a r e invertir.
P e r o , t a m b i é n por hipótesis, estas preferencias son tales que a una tasa del 19
p o r ciento la a c u m u l a c i ó n ya n o es deseada, por consiguiente cesa, c e s a n d o así" el
crecimiento. E s t e f e n ó m e n o , generalizado, explica p o r q u é el estado estacionario es
inevitable.
A h o r a bien, ¿ q u é h a c e que a largo plazo la tasa de beneficio d i s m i n u y a inevitab l e m e n t e ? L a c o m p a r a c i ó n entre los períodos 1 y f puede servirnos para obtener una
explicación clara. E n el p r i m e r período u n e m p r e s a r i o d e t e r m i n a d o paga salarios que,
en t é r m i n o s reales, son de 0,2 unidades del bien agrícola. E n el último períbdo, los
salarios que paga n o h a n c a m b i a d o en t é r m i n o s reales -si se e m p l e a la expresión
"salario real" en su acepción m o d e r n a , esto es, c o m o cantidad física de bienes. P e r o la
m i s m a cantidad de bienes implica en el período f m á s trabajo que en el período 1; su
significación real -real en el sentido ricardiano- vale decir, entendido c o m o valor o
trabajo incorporado, es ahora m a y o r que antes. E n otras palabras, el trabajo es m á s
c a r o en el perí'odo f, puesto que cuesta m á s trabajo producir los bienes que c o m p o n e n la
canasta del asalariado, los bienes agrícolas. Esta alza en los salarios (en su valor) es
la que está por detras de la caída en la tasa de beneficio.
22
¿ P e r o c ó m o se manifiesta c o n c r e t a m e n t e esta alza en los salarios?
¿Cómo
determina la caída en la tasa de beneficios? Ella se e x p r e s a a través del c a m b i o de los
precios relativos. E n efecto, en el período 1 los precios relativos e r a n ^ =
o sea que
con una \inidad de bienes industriales se c o m p r a b a n en dicho periTodo 2.5 \midades de bienes
agrícolas; mientras que en el periodo f ellos
° sea que la m i s m a unidad
de P j se c a m b i a ahora por 2. 38 unidade s de P ^ . Eli i m p a c t o 5e este encarecimiento relativo
de los biene_s agrícolas sobre la tasa de beneficio se p u e d e v e r a través de la expresión:
Pi ~ b " w Pa
r =
i — que generaliza la f o r m a de calcular dicha tasa que ya ha sido utilizada
b • w pa
varias veces. E n ella, pi es el ingreso p o r unidad de producción industrial; b ° w - p^
es el gasto por unidad de Pi, puesto que b es el requerimiento técnico unitario de trabajo
y que w • pa es el salario nominal; si se supone que sólo se e m p l e a capital circulante y
que éste gira una vez por periodo, b • w • p ^ es, s i m u l t á n e a m e n t e , el capital p o r unidad.
P u e s t o que el n u m e r a d o r representa el beneficio unitario, el cociente será, pues, la tasa
de beneficio.
Si entre dos situaciones de equilibrio a largo plazo no hubieron c a m b i o s en las
técnicas productivas ni en el q u a n t u m físico del salario de subsistencia, p^ y w p e r m a n e c e r á n constantes. U n i n c r e m e n t o de Pa significará pues una caída de la tasa de beneficio,
ya que pa está precedido de signo negativo en el n u m e r a d o r y de signo positivo en el
d e n o m i n a d o r de la expresión anterior.
E s t o es e x a c t a m e n t e lo que se verifica al c o m p a r a r los períodos 1 y f:
_ 10 - 10 . 0.2 . 4
_
10 - 8
_
2
_ Q os
1
10 . 0.2 . 4
8
- 8 "
r. = 10 - 10 • O- 2 • 4. 2 ^ 10-8.4 ^ 1.6
^
10 • 0.2 • 4.2
8.4
8.4
^ o 19
Se ve así" que la tasa de beneficio d i s m i n u y e por u n a reducción del n u m e r a d o r y
un a u m e n t o del d e n o m i n a d o r . L a p r i m e r a traduce el encarecimiento de los gastos
corrientes, del contenido en trabajo de dichos gastos; el s e g u n d o traduce u n a u m e n t o de
los requerimientos de capital, del valor del capital circulante que se necesita m a n t e n e r
c o m o existencias por unidad de producto.
D e s d e el punto de vista analítico, el centro de la concepción de R i c a r d o es su
teoría de la distribución; m á s p r e c i s a m e n t e , su p r o c e d i m i e n t o consiste en explicar la
evolución a largo plazo del sistema e c o n ó m i c o c o m o un corolario de la teoría de la
d i s t r i b u c i ó n , E n t o n c e s se h a c e necesario c o m p r o b a r , fundados en el análisis que
antecede, qué c a m b i o s se verifican en la distribución del ingreso a través del t i e m p o
y c ó m o estos c a m b i o s reflejan las características y tendencias del sistema e c o n ó m i c o
a que a c a b a m o s de h a c e r referencia.
L a distribución del ingreso p u e d e ser e x a m i n a d a : i) desde el punto de vista de la
relación de los ingresos g a n a d o s p o r c a d a factor productivo, entre sí" o c o n el ingreso
total; y ii) desde el punto de vista de la evolución del m o n t o absoluto de cada tipo de ingreso.
i) D e s d e el p r i m e r punto de vista, la teoría de R i c a r d o hace referencia ú n i c a m e n t e
a la relación entre beneficios y salarios. L a ley establece que dicha relación disminuirá
2 8 / D . Ricardo, op. cit. , P r e á m b u l o .
23
c o n el p r o c e s o de crecimiento, lo que sólo es otra f o r m a de considerar la tendencia del
sistema e c o n ó m i c o hacia el estado estacionario. Ello se observa c l a r a m e n t e en nuestro
e j e m p l o simplificado pues, c o m o se m u e s t r a a continuación, en el m i s m o la tasa de
beneficio representa s i m u l t á n e a m e n t e la relación beneficios/salarios.
E n efecto, c o m o se observa en la expresión incluida en la página 21 para la tasa
de beneficio (r), dicha tasa se define c o m o beneficio por unidad producida ( n u m e r a d o r )
sobre capital por unidad producida (denominador); p e r o este último es, dados nuestros
supuestos, idéntico a la m a s a de salarios que debe p a g a r s e por unidad producida. L a
expresión m e n c i o n a d a representa entonces la relación beneficio por unidad producida/
salario por unidad producida, c o m o en la industria hay coeficientes técnicos fijos,
representa t a m b i é n la relación beneficios del sector industrial/salarios del sector
industrial.
¿Representará
igualmente la relación beneficios/salarios de toda la
e c o n o m í a ? P a r a ellos es condición necesaria y suficiente que la relación beneficios/
salarios de la agricultura sea idéntica a la del sector industrial. Se observa desde luego
que esta igualdad se c u m p l e , puesto que en cualquiera de los períodos registrados en el
c u a d r o de la
19,
= r.
L ow importante,
sin e m b a r g o , es percibir qué f e n ó m e n o
x a . página
^o-^ixiu, X
/ , ^
—
X.
x-.
xxxx^^v^
e c o n ó m i c o está p o r detrás" de este hecho.
E n el período 1, la producción (y venta) de la unidad m a r g i n a l del bien agrícola,
es decir, la producción de la unidad n ú m e r o 200, genera u n ingreso de 4 (puesto que
p
= 4) e implica u n gasto de
p^2Q0 ' ^
~ ^ ' 0. 8 = 3. 2
por
concepto
de
salarios.
E l capital requerido para produc ir esta unidad m a r g i n a l es t a m b i é n de 3. 2. Se c o m p r u e b a
p u e s que al producir la unidad m a r g i n a l del bien agrícola, se obtiene u n "excedente" de
4 - 3. 2 = 0.8; "excedente" que relacionado al capital requerido en la producción de esa
unidad, se obtiene una tasa de r^OO = q. 8/3. 2 = 0 . 25.
E n síntesis, se tiene que:
Pa
^
^
J-'a
200
Pa
• W
'W
^
E x p r e s a d o de otro m o d o , al invertir (en salarios) para producir la unidad m a r g i n a l
del bien agrícola, se obtiene una tasa de beneficio que es e x a c t a m e n t e la tasa de equilibrio
de la e c o n o m í a .
P e r o el "excedente" que se obtiene en la producción (y venta) de cualquiera de las
unidades intramarginales del bienagrícola, es m a y o r que el que se obtiene en la producción
de la unidad m a r g i n a l . Así, en la producción de la unidad n ú m e r o 100 se obtiene:
L
Pa -
p lüO • W = 4 - 2. 0.8 = 2.4
a
excedente que es tres v e c e s m a y o r
que el obtenido al producir la unidad n ú m e r o 200.
Ello no significa, sin e m b a r g o , que en algunas e m p r e s a s agrícolas se logre una
tasa de beneficio superior a 0.25; la competencia- se encarga de igualar dicha tasa en
todas las actividades y e m p r e s a s . E n este caso, se c o m p i t e por el u s o de las tierras
transfiriendo a sus propietarios u n a parte del excedente, a título de renta. Se entiende
entonces, con m á s precisión, p o r q u é la renta de la tierra se define c o m o el pago h e c h o
a los terratenientes que iguala la tasa de beneficio de todos los e m p r e s a r i o s .
24
Si l l a m a m o s R ^ ® ® a la renta g e n e r a d a en la producción de la unidad n ú m e r o 100
del bien agrícola, se tendrá la expresión:
p^
. w - RlOO
rlOO La
p 100
o, en valores,
^
rlOO
=
i ¿
-
o
- ^
1. 6
=
W
0.25
C o m p á r e n s e ahora las expresiones para r^OO y para r^®®. E n a m b o s casos el
n u m e r a d o r representa el beneficio por unidad, y el d e n o m i n a d o r , el salario por unidad.
P a r a todas las unidades producidas la relación tiene el m i s m o valor y, en consecuencia,
e se se rá el valor de la relación beneficios del sector agrícola/salarios del sector agrícola.
Relación que, a su vez, p r e d o m i n a en el sector industrial y, por lo tanto, en toda la
economía.
L a sola observación de los valores que adquiere r en los periodos 1 y f, m u e s t r a
que la relación beneficios/salarios tiende a disminuir, lo que no es sino otra f o r m a de
considerar la tendencia de la e c o n o m í a al estado estacionario, enfocando esta vez dicha
tendencia desde el punto de vista de la distribución (relativa) del ingreso.
ii) E n cuanto a la evolución del m o n t o absoluto de cada tipo de ingreso, de la
teoría de Ricardo se deduce que en un p r o c e s o de crecimiento la m a s a de salarios y el
m o n t o de las rentas de la tierra tenderán a crecer; de esta teoría no se desprende, sin
e m b a r g o , ningún c o m p o r t a m i e n t o forzoso p a r a el m o n t o de los beneficios.
A este respecto, obsérvese en p r i m e r lugar qué sucede con los salarios, en el
e j e m p l o inserto en el c u a d r o de la página 19. Estos han a u m e n t a d o de 320 unidades
monetarias en el período 1, a 3 7 0 . 4 4 unidades m o n e t a r i a s en el periodo f. E s t o revela
una tendencia de carácter general: la m a s a de salarios a u m e n t a n e c e s a r i a m e n t e c o n el
crecimiento del producto, puesto que dicho crecimiento implica t a m b i é n n e c e s a r i a m e n t e
el uso de m á s m a n o de obra y el pago de m a y o r e s salarios (en valor).
C o n referencia al m o n t o absoluto de las rentas de la tierra, éste t a m b i é n a u m e n t a
en el e j e m p l o antes citado (de 400 a 441 unidades monetarias), a u m e n t o que a su v e z
refleja una tendencia de carácter general. A l crecer el producto, d e b e r á n utilizarse
tierras m e n o s productivas (o las m i s m a s tierras m á s intensivamente), p a s a n d o a g e n e r a r s e
rentas en adición a las que ya se venían generando.
El m o n t o global de los beneficios d i s m i n u y e en nuestro ejemplo, de 80 unidades
m o n e t a r i a s en el perfodo 1, a 70. 56 unidades m o n e t a r i a s en el período f, sin e m b a r g o ,
en este caso, tal c o m p o r t a m i e n t o n o deriva de la lógica del conjunto de teorías parciales
que h e m o s e x a m i n a d o . E n el contexto de estas teorías, se puede concebir indistintamente
que, ante un crecimiento del producto, el m o n t o de los beneficios e x p e r i m e n t e
una
reducción, un a u m e n t o o p e r m a n e z c a constante.
A l considerar la teoría de la a c u m u l a c i ó n , se a f i r m ó que ésta d e p e n d e de la tasa
de beneficio y del ingreso neto. Según se ha visto, la tendencia decreciente de la tasa de
beneficio justifica por sí sola la tendencia de la e c o n o m í a hacia el estado estacionario.
25
C a b e preguntar, sin e m b a r g o , c ó m o puede e s p e r a r s e que evolucione el ingreso neto a
m e d i d a que crece el producto, y cuál pueda ser la influencia de esta evolución sobre el
p r o c e s o de a c u m u l a c i ó n .
E l ingreso neto se define: Y n = P - w
B + w
L
C o n s i d e r a n d o s i m u l t á n e a m e n t e con esta expresión la ecuación de balance P = R +
se d e s p r e n d e que Y n = R + B
Se sabe que el m o n t o absoluto de las rentas de la tierra (R) tenderá a c r e c e r con
el c r e c i m i e n t o del producto. P e r o c o m o n o se puede predecir el c o m p o r t a m i e n t o de los
beneficios (B), t a m p o c o se puede decir a priori qué influencia tendrá el ingreso neto sobre
el p r o c e s o de a c u m u l a c i ó n .
D e lo ante rior n o debe inferirse, s i n e m b a r g o , q u e la distribución del ingreso entre
los distintos grupos sociales c a r e z c a de significación d e s d e el punto de vista del p r o c e s o
de crecimiento. R i c a r d o a d m i t e que la clase e m p r e s a r i a l es la que, esencialmente,
realiza el esfuerzo de ahorro, m i e n t r a s que la clase perceptora de las rentas de la tierra
gasta sus ingresos en c o n s u m o suntuario. E l a u m e n t o de estas rentas, a u m e n t o que se
p r o d u c e n e c e s a r i a m e n t e c o m o consecuencia del p r o c e s o de crecimiento, se logra a
e x p e n s a s del a u m e n t o de los ingresos de los d e m á s g r u p o s sociales, y en especial del
g r u p o e m p r e s a r i a l . Q u e d a claro entonces que esta m a n e r a de considerar la evolución
del m o n t o absoluto de cada tipo de ingreso justifica la adopción de d e t e r m i n a d a política
tributariaA2/, tendiente a g r a v a r las rentas y el c o n s u m o de bienes suntuarios.
7.
D o s calificaciones al análisis que antecede
E l m e c a n i s m o e c o n ó m i c o a largo plazo ha sido descrito sobre la b a s e de un e j e m p l o
hipotético referido a una e c o n o m í a s u m a m e n t e sencilla. E n particular, esta simplificación
ha sido m u y notable c o n referencia al p r o c e s o d e a c u m u l a c i ó n , al crecimiento poblacional
y al p r o g r e s o técnico.
E n cuanto al p r o c e s o d e a c u m u l a c i ó n h u b o que admitir, a los efectos de simplificar
el análisis, q u e e n el periodo 2 se realizó una inversión, y que ninguna nueva inversión
volvió a realizarse. S i m u l t á n e a m e n t e se supuso que la población y la fuerza de trabajo
se m a n t u v i e r o n durante este t i e m p o al nivel e n que estaban en el período 1, c a m b i a n d o
por p r i m e r a (y única) v e z en el periodo f, p e r o lo suficiente p a r a q u e ningún n u e v o c a m b i o
tuviese lugar en la e c o n o m í a . Se supuso, a d e m á s , la ausencia de p r o g r e s o técnico.
Se o b s e r v a pues la necesidad de levantar estos supuestos para verificar si la
e c o n o m í a simplificada de nuestro e j e m p l o mantiene, al p r o c e d e r asi", su carácter de
" e c o n o m í a ricardiana".
C o n s e r v a n d o p o r ahora el supuesto de tecnología constante, realicemos entonces
2 9 / Válida p a r a un estado estacionario c o m o el correspondiente a las situaciones 1 y f,
p u e s para d e t e r m i n a r la m a s a de salarios se está utilizando el salario de subsistencia, w .
3 0 / S o b r e este t e m a , v é a s e el d o c u m e n t o relativo al p e n s a m i e n t o clásico.
26
una p r i m e r a calificación del análisis que antecede. E l punto de partida de dicho análisis
fue suponer que u n estimulo e x ó g e n o p r o d u c e efectos sobre la inversión. L a n u e v a
inversión a su v e z produce -a través del alza de los salarios- u n a disminución e n la tasa
de beneficio suficiente para desalentar cualquier inversión adicional durante el lapso que
dura el ajuste de la e c o n o m í a (perí'odos 2 a f - 1). Dicha inversión n o puede, sin e m b a r g o ,
tener c o m o resultado u n a u m e n t o del nivel del producto, p u e s en la e c o n o m í a n o h a y
m a n o de obra adicional que p u e d a ser e m p l e a d a .
E n el periodo f la población y la fuerza de trabajo a u m e n t a n . Ello p e r m i t e que la
inversión realizada al inicio del período 2 surta efecto sobre el producto, a la p a r que
hace que la tasa de salario retorne a su nivel n o r m a l . E n la n u e v a situación del periodo
f, la tasa de beneficio sigue siendo insuficiente para estimular la inversión; c o m o la tasa
de salario está al nivel de subsistencia, se concluye que n o h a y estímulos e n d ó g e n o s al
c a m b i o : la e c o n o m í a alcanzó un estado estacionario.
D e nuestro e j e m p l o se deriva pues una trayectoria de la e c o n o m í a según el cual
la tasa de crecimiento del producto es c e r o entre los períodos 1 y (f - 1), tiene im valor
positivo y arbitrario entre los periodos (f - 1) y f, y vuelve a valer c e r o del período f en
adelante.
D e s d e l u e g o q u e la e c o n o m í a , tal c o m o la entiende Ricardo, no funciona de m a n e r a
tan radicalmente simplificada; t a m b i é n es cierto que su f o r m a d e c r e c i m i e n t o n o obedece
al tipo preciso que se a c a b a de describir. E l análisis incluido e n el ftem 6 m á s bien está
destinado a sugerir que la a c u m u l a c i ó n es continua s i e m p r e q u e la tasa de beneficio sea
m a y o r que cero (o m a y o r que su nivel m í n i m o ) , y que la población y la fuerza de trabajo
a u m e n t a n toda v e z que la tasa de salario esté sobre el nivel de subsistencia. Sin e m b a r g o ,
esta consideración m á s realista de las fuerzas que tienden a p r o v o c a r y a frenar el
crecimiento no altera, esencialmente, las características del m o d e l o ricardiano en lo
que respecta a la f o r m a de este crecimiento. E n esencia, "el p r o g r e s o n o r m a l de la
e c o n o m í a hacia el estado estacionario e stá m a r c a d o p o r periodos transitorios de equilibrio,
durante los cuales los salarios se m a n t i e n e n en el nivel de subsistencia y la población
p e r m a n e c e constante." E m p e r o , puesto que durante estos períodos el "ingreso neto" de la
e c o n o m í a es positivo y la tasa de rendimiento de la inversión es m a y o r que T, estos
equilibrios t e m p o r a l e s n o p u e d e n persistir. Se realizan n u e v a s inversiones, lo que
a u m e n t a la d e m a n d a de m a n o de obra, haciendo a su v e z que los salarios se eleven por
e n c i m a del nivel de subsistencia. C o m o resultado, la población a u m e n t a . Entretanto,
el a u m e n t o t e m p o r a l en los salarios d i s m i n u y e la tasa de utilidades. E s t o c o n d u c e a una
m e n o r tasa de a c u m u l a c i ó n de capital.
" C u a n d o la oferta de m a n o de obra iguala a la d e m a n d a , se obtiene u n a n u e v a
situación de equilibrio. L o s salarios vuelven a d e s c e n d e r hasta el nivel de subsistencia;
esto a u m e n t a la tasa de utilidades por e n c i m a de T. E n consecuencia, se p r o d u c e u n
n u e v o estímulo para la a c u m u l a c i ó n de capital, y se inicia u n p r o c e s o semejante al antes
descrito". 31/
E s necesario destacar que, desde u n punto de vista analítico, lo v e r d a d e r a m e n t e
esencial en el p e n s a m i e n t o de R i c a r d o e s su concepción de u n c o n j u n t o d e teorías pare iale s
coherentes entre siy capace s de explicar el m e c a n i s m o que c o n d u c e a la e c o n o m í a hacia el
31 / I. A d e l m a n , op. cit. , pp. 55-56.
?7
estado estacionario. C a b e preguntarse, sin e m b a r g o , si levantando el supuesto de la
ausencia de p r o g r e s o técnico tal m e c a n i s m o deja de operar, lo que n o s lleva a u n a segunda
calificación del análisis que antecede.
A este respecto R i c a r d o reconoce que la m a r c h a de la e c o n o m í a hacia el estado
estacionario p u e d e v e r s e contrarrestada "...a intervalos repetidos por las m e j o r a s e n la
m a q u i n a r i a e m p l e a d a p a r a la producción de los artículos necesarios, a s í c o m o por los
descubrimientos cientfiEicos registrados en el sector agrícola, • .. " 3 2 / E l p r o g r e s o
técnico, sobre todo el de la agricultura, puede paralizar el efecto de la ley de rendim i e n t o s decrecientes, contrarrestar su incidencia sobre los salarios y, por este m e c a n i s m o , sobre la tasa de beneficio, concibiéndose períodos de continuo crecimiento del
producto.
Al instrumental analítico se a g r e g a en este punto \ma ley e m p í r i c a . E n el período
clásico, y m á s especialmente en la obra de Ricardo, no se concibe u n p r o g r e s o técnico
sostenido c a p a z de servir de b a s e de sustentación a un c recimiento continuo de la e c o n o m í a .
E n especial en lo que se refiere a la agricultura, se a d m i t e que el p r o g r e s o técnico en
este sector "está t a m b i é n sujeto a rendimientos decrecientes", 3 3 / que su paralización
conducirá a la larga al estado estacionario.
Esta es la concepción de R i c a r d o respecto del crecimiento e c o n ó m i c o , enfocada
desde u n punto de vista esencialmente analítico. L a ubicación histórica de esta concepción,
su trasfondo ideológico y sus implicaciones de política e c o n ó m i c a son t e m a s de otro
trabajo.
3 2 / D . Ricardo, op. cit. , p. 92.
33/ I, A d e l m a n , op. cit. , p. 45.
28
UN M O D E L O MARXISTA DE CRECIMIENTO
A.
ECONOMICO
Introducción
E l objetivo de este trabajo es efectuar u n a b r e v e presentación de algunas de las
ideas de M a r x y derivar, a partir de ellas, un m o d e l o de crecimiento e c o n ó m i c o .
E n lineas generales se p u e d e n destacar, en el c a m p o de las ciencias sociales,
dos contribuciones principales de M a r x : \ma teoría del c a m b i o social y u n análisis crítico
del funcionamiento del sistema capitalista.
1. E n su teoría del c a m b i o social M a r x establece u n a ley del desarrollo histórico
de la h u m a n i d a d ; aunque n o universalmente admitida, es una de las p o c a s que logra
vincular, dentro de un m i s m o contexto teórico,
e l e m e n t o s e c o n ó m i c o s , políticos,
sociales, jurídicos, etc. E n otras palabras, esta teoría constituye una concepción
totalizadora, una concepción sociológica en sentido lato y, por tanto, integra en f o r m a
orgánica la sociología, la e c o n o m í a , la psicología social, el derecho, etc. E n g e l s ya
había observado: " A s í c o m o D a r w i n descubrió la ley del desarrollo de la naturaleza
orgánica, M a r x descubrió la ley del desarrollo de la historia h u m a n a ... el g r a d o de
desarrollo e c o n ó m i c o alcanzado por una época dada son la b a s e sobre la cual h a n surgido
las instituciones del Estado, las concepciones legales, el arte e inclusive las ideas sobre
religión del pueblo en cuestión y a cuya luz d e b e n ser, pues, explicados en v e z de a la
inversa, c o m o había sido el caso hasta el m o m e n t o " . S e conoce esta teoría c o m o
"concepción materialista de la historia" o "sociología m a r x i s t a " , y consiste fundamentalm e n t e en la utilización de un concepto filosófico -el m a t e r i a l i s m o dialéctico- para la
investigación de los h e c h o s y las c a u s a s del desarrollo histórico de las sociedades.
L a observación y el estudio históricos b a s a d o s en esta concepción, p e r m i t e n distinguir
diferentes f o r m a c i o n e s sociales en la evolución de la h u m a n i d a d : c o m u n i d a d primitiva,
esclavitud, feudalismo, capitalismo y socialismo. E s t a s f o r m a c i o n e s sociales coinciden
por lo general (aunque n o m e c á n i c a m e n t e ) c o n ciertos períodos históricos.^/
A p e s a r de constituir esta teoría u n o de los m á s interesantes aportes de M a r x al
desarrollo de las ciencias sociales c o n t e m p o r á n e a s , sigue siendo casi desconocida en el
á m b i t o del p e n s a m i e n t o social no-marxista; por lo d e m á s , constituye el m a r c o general
dentro del cual M a r x desarrolla su análisis del sistema capitalista. E n c a m b i o , el
análisis de este sistema y las conclusiones o formulaciones de sus tendencias constituyen
la parte m á s conocida del p e n s a m i e n t o m a r x i s t a y t a m b i é n el objeto de la m a y o r parte
de las críticas.
2. L a otra contribución de M a r x se refiere al funcionamiento del s i s t e m a
capitalista; o e x p r e s a d o con sus propias palabras, las leyes particulares que rigen el
\J F . Engels, " E n los funerales de M a r x " e n E r i c h F r o m m , M a r x y su concepto del
h o m b r e . F o n d o de Cultura E c o n ó m i c a , M é x i c o , 1962, p. 267.
C o m o excede los fines propuestos se e s b o z a sólo u n a presentación simplificada de esta
teoría del c a m b i o social.
29
" m o d o de producción capitalista". Sólo con propósitos didácticos^/ se p u e d e n considerar
dos niveles de abstracción c u a n d o se e x p o n e n dichas leyes: nivel global y nivel sectorial.^
E l análisis a nivel global aquí presentado estará a c o m p a ñ a d o de una traslación a la terminología actual de la teoría e c o n ó m i c a . P o r otra parte, c u a n d o M a r x divide la e c o n o m í a
entre u n sector que p r o d u c e bienes de capital y otro que p r o d u c e bienes de c o n s u m o ,
plantea un e s q u e m a de reproducción simple y un e s q u e m a de reproducción a m p l i a d a
que representan g r a d o s sucesivos de a p r o x i m a c i ó n a la realidad. Se partirá de estos
e s q u e m a s sectoriales p a r a la ulterior elaboración de u n m o d e l o de crecimiento e c o n ó m i c o
en equilibrio.
U n a parte importante del p e n s a m i e n t o de M a r x pretendió explicar las crisis
periódicas que, a su juicio, constituían sfiitomas de las proftindas y progresivas contradicciones internas del sistema capitalista. L a creciente intensidad de estas crisis
intensificaría la lucha de clases, y esto conduciría al colapso final de la sociedad capitalista
y luego a su ulterior r e e m p l a z o por un sistema socialista.
Se p u e d e n destacar tres aspectos significativos en el tratamiento que M a r x da a
las crisis e c o n ó m i c a s del sistema capitalista:^/ la teoría del ejército industrial de
reserva, la tendencia decreciente de la cuota de ganancia y los e s q u e m a s de reproducción.
E n seguida se explica el contenido de las variables m a r x i s t a s que se utilizarán, y luego
se presenta u n a versión simplificada de la explicación que ofrece M a r x de las crisis
del sistema capitalista.
B.
Identificación y relaciones entre las variables
1.
Identificación de algunas variables m a r x i s t a s
Capital variable y capital constante: en la n o m e n c l a t u r a actual el capital variable
(v) sería identificado c o m o el total p a g a d o por sueldos y salarios ( r e m u n e r a c i o n e s al
factor trabajo); en cierta m e d i d a sería equivalente al fondo de salarios ricardianos.
C o n todo, existe u n a diferencia, puesto que en la teoría de los clásicos sobre los salarios,
excepción h e c h a de Ricardo, ese fondo total a largo plazo seria u n salario de subsistencia,
y no se precisa si el m i s m o es de naturaleza social o si es un salario de subsistencia
fisiológica. Si v i n c u l a m o s esto a las relaciones entre dicha teoría de los salarios y las
variaciones en m a t e r i a de población, parecería que la teoría de los salarios de los
clásicos o su salario de subsistencia tendría m á s bien una connotación fisiologista.
P a r a M a r x , en c a m b i o , el capital variable o el salario que recibe el obrero, tiene m á s
bien u n a característica social e s t i m a d a en t é r m i n o s equivalentes al total de los bienes
necesarios p a r a que la fuerza de trabajo se reproduzca, p e r o que lo h a g a con un determ i n a d o nivel de desarrollo histórico, es decir, con la m i s m a calificación técnica; esto
incluiría, entre otras cosas, gastos en educación, gastos en cierto tipo de vivienda
obrera, gastos en vestimenta, los que variarán según sea el clima de una u otra región, etc.
E s t a s finalidades didácticas exigen h a c e r no sólo una presentación sencilla y clara,
sino t a m b i é n lograr u n a presentación a c o r d e c o n la n o m e n c l a t u r a que los e c o n o m i s t a s
c o n o c e n o están a c o s t u m b r a d o s a m a n e j a r .
4 / E l distingo entre "nivel global" y "nivel sectorial" c o r r e s p o n d e a categorías analíticas
de la lógica formal; está, por lo tanto, en abierta contradicción con la lógica dialéctica.
E n realidad, h a y sólo u n tratamiento global, p e r o c o n fines analíticos se plantea desde
tres enfoques distintos, a u n q u e interrelacionados.
30
E n definitiva, se trata de una reproducción de la fuerza de trabajo, pero a un nivel
histórico concreto. Este salario de subsistencia o capital variable lo expresaría una
canasta de bienes que haría posible la reproducción de esta fuerza de trabajo; al e x p r e s a r
esta canasta de bienes por las h o r a s - h o m b r e necesarias p a r a producir estos bienes,
obtendríamos el valor de la fuerza de trabajo. M a r x trata de d e m o s t r a r así", c ó m o atin
cuando el salario p a g a d o al o b r e r o sea igual al valor en h o r a s - h o m b r e de los bienes
necesarios para su reproducción, la jornada de trabajo es superior a este valor de la
fuerza de trabajo. E n otras palabras, y suponiendo que la cantidad de bienes necesarios
para la reproducción de la fuerza de trabajo se logre m e d i a n t e seis h o r a s - h o m b r e de
trabajo y la jornada de trabajo sea de doce horas, se o b s e r v a que aun cxiando el e m p r e sario pague al o b r e r o el valor de la fuerza de trabajo, le queda un r e m a n e n t e de
h o r a s - h o m b r e (en este caso, seis horas). Este tipo de variable es el que M a r x e m p l e a
para explicar la aparición de un trabajo excedente del cual se apropia el e m p r e s a r i o y
que al m i s m o t i e m p o le sirve de e l e m e n t o clave para explicar el origen del valor.
D e esta m a n e r a , intenta d e m o s t r a r que la única fuente de valor existente en el p r o c e s o
productivo, es la fuerza de trabajo, de donde la necesidad de utilizar el concepto
h o r a s - h o m b r e c o m o m e d i d a para e x p r e s a r el valor.
E l capital constante (c) consiste en la depreciación y las m a t e r i a s p r i m a s .
Joan Robinson sostiene que el capital "... E s constante en el sentido de que n o a ñ a d e
m á s valor al producto del que pierde en el p r o c e s o de producción: el valor n u e v o que se
agrega se debe a la fuerza de trabajo c o m p r a d a con el capital variable. E l equipo fijo
contribuye. . . sólo en la m e d i d a de su desgaste y depreciación.
Hasta el m o m e n t o ,
se trató de dar una versión m o d e r n a del capital constante y del capital variable; sin
e m b a r g o convendría utilizar algunas citas de M a r x para profundizar en las relaciones
que él establece entre capital constante y variable. C u a n d o explica las características
del proceso productivo, M a r x sostiene que ". . . el o b r e r o añade al objeto sobre el que
recae el trabajo, n u e v o valor, incorporándole una d e t e r m i n a d a cantidad de trabajo. . .
D e otra parte, los valores de los m e d i o s de producción absorbidos reaparecen en el
producto c o m o parte integrante de su valor; asi, por ejemplo, los valores del algodón
y los h u s o s reaparecen en el valor del hilo. P o r tanto, el valor de los m e d i o s de
producción se c o n s e r v a al transferirse al producto. Esta transferencia se opera al
t r a n s f o r m a r s e los m e d i o s de producción en producto, es decir, durante el p r o c e s o
de trabajo. "7/
A l tratar de d e m o s t r a r M a r x que los m e d i o s de producción (materias p r i m a s ,
m a q u i n a r i a s y equipos) no p u e d e n transferir al producto m á s valor que el que pierden
durante el p r o c e s o productivo, agrega el siguiente ejemplo: ". . . el c a r b ó n que se q u e m a
en la m á q u i n a desaparece sin dejar rastro, al igual que el aceite con que se e n g r a s a n las
bielas. L o s colorantes y otras m a t e r i a s auxiliares d e s a p a r e c e n también, pero se m a n i fiestan en las cualidades del producto. L a s m a t e r i a s p r i m a s f o r m a n la sustancia del
producto, aunque c a m b i a n d o de f o r m a . M a t e r i a s p r i m a s y m a t e r i a s auxiliares pierden,
por tanto, la f o r m a independiente c o n que entran, c o m o valores de u s o en el p r o c e s o de
trabajo. N o acontece asf con los m e d i o s de trabajo en sentido estricto. U n instrumento,
una m á q u i n a , un edificio o jardiTn, un recipiente, etc. , sólo prestan servicio en el p r o c e s o
Joan Robinson, E n s a y o sobre la e c o n o m í a marxista, traducción de E m i l i o A d a m e ,
Editorial Huella, B u e n o s Aires, 1956, p. 19.
1_/ Carlos M a r x , E l Capital, trad., de W e n c e s l a o R o c e s , F o n d o de Cultura E c o n ó m i c a ,
M é x i c o , 1965, t. I, p. 150.
31
de trabajo m i e n t r a s c o n s e r v a n su f o r m a primitiva, y m a ñ a n a vuelven a presentarse en
el p r o c e s o de trabajo bajo la m i s m a f o r m a que tenfan ayer. C o n s e r v a n su f o r m a independiente frente al producto lo m i s m o en vida, durante el p r o c e s o del trabajo, que después
de m u e r t o . L o s c a d á v e r e s de las m á q u i n a s , h e r r a m i e n t a s , edificios, jardines, etc. , no
se confvinden j a m á s con los productos que contribuyen a crear. Si r e c o r r e m o s todo el
período durante el cual prestan servicio uno de estos m e d i o s de trabajo, desde el dfa en
que llega al taller hasta el día en que se lo arroja, inservible ya, al m o n t ó n de chatarra,
v e r e m o s que a lo largo de este período su valor de u s o es absorbido íntegramente por su
trabajo y su valor de c a m b i o se transfiere por tanto íntegramente t a m b i é n al producto.
Si por e j e m p l o la m á q u i n a de hilar tiene 10 años de vida, su valor total pasará al producto
decenal durante un p r o c e s o de 10 años. . . . L o s m e d i o s de producción sólo transfieren
un valor a la n u e v a f o r m a del producto en la m e d i d a en que, durante el p r o c e s o de trabajo,
pierden valor bajo la f o r m a de su antiguo valor de uso. E l m á x i m o de pérdida de valor
que en el p r o c e s o de trabajo p u e d e n e x p e r i m e n t a r está limitado, evidentemente, por la
m a g n i t u d primitiva de valor con que entran en el p r o c e s o de trabajo o por el t i e m p o de
trabajo necesario para su propia producción. P o r tanto, los m e d i o s de producción no
p u e d e n j a m á s añadir al producto m á s valor que el que ellos m i s m o s p o s e e n independient e m e n t e del p r o c e s o de trabajo al que sirven".^/
E n otro pasaje de E l Capital, M a r x trata de explicar p o r q u é se d e n o m i n a c o m o
capital constante y capital variable, a lo que, e m p l e a n d o la n o m e n c l a t u r a m o d e r n a ,
c o r r e s p o n d e al valor de las m a t e r i a s p r i m a s y la depreciación por un lado, y el total de
la r e m u n e r a c i ó n al trabajo, por el otro. E n efecto, sostiene que "... al e x p o n e r las
diversas funciones que d e s e m p e ñ a n en la f o r m a c i ó n del valor del producto los diversos
factores del p r o c e s o de trabajo, lo que h e m o s h e c h o en realidad ha sido definir las
funciones de las diversas partes integrantes del capital en su propio p r o c e s o de valorización. . . L o s m e d i o s de producción, de una parte, y de otra la fuerza de trabajo no son
m á s que dos diversas m o d a l i d a d e s de existencia que el valor originario del capital reviste
al d e s n u d a r s e de su f o r m a de dinero para t r a n s f o r m a r s e e n los dos factores del p r o c e s o
de trabajo. . . C o m o v e m o s , la parte de capital que se invierte en m e d i o s de producción,
es decir, en m a t e r i a s p r i m a s , m a t e r i a s auxiliares e instrumentos de trabajo, no c a m b i a
de m a g n i t u d de valor en el p r o c e s o de producción. Ten-iendo esto en cuenta, le doy el
n o m b r e de parte constante de capital, o m á s c o n c i s a m e n t e , capital constante. . . E n c a m b i o ,
la parte de capital que se invierte en fuerza de trabajo c a m b i a de valor en el p r o c e s o de
producción. A d e m á s de reproducir su propia equivalencia, crea un r e m a n e n t e , la
plusvalía, que puede t a m b i é n variar, siendo m á s grande o m á s pequeño. Esta parte del
capital se convierte constantemente de m a g n i t u d constante en variable. P o r eso le doy
el n o m b r e de parte variable del capital, o m á s conc isamente, capital variable. L a s m i s m a s
partes integrantes del capital que desde el punto de vista del p r o c e s o de trabajo disting u í a m o s c o m o m e d i o s de producción y fuerza de trabajo, son las que desde el punto de
vista del p r o c e s o de valorización se distinguen en capital constante y capital variable."£/
Plusvalía:
(p)
L a plusvalía está constituida por las utilidades netas, el interés y la renta.
E n t é r m i n o s de n o m e n c l a t u r a actual se podría sostener que la plusvalía constituye el
ingreso de los propietarios de los m e d i o s de producción, o en otros términos, es la
8 / Ibid. , p. 155.
9 / Ibid. , p. 158.
32
diferencia entre el producto neto y lo p a g a d o e n c o n c e p t o d e salarios. T a m b i é n aquí" serfa
conveniente señalar que en t é r m i n o s de valor, tal c o m o utilizó M a r x este concepto, la
plusvalía, constituiría un trabajo excedente, o sea, la parte de la jornada de trabajo que
rebasa el valor de la fuerza de trabajo, c o m o se señaló en el e j e m p l o anterior. L a s relaciones entre capital constante, capital variable y plusvalía, podrían explicarse m e j o r
mediante un caso hipotético simplificado a c e r c a del p r o c e s o productivo que e x p r e s a s e
estas variables en h o r a s - h o m b r e c o m o m e d i d a del valor. E n este sentido se supondrá
que existe un p r o c e s o productivo d e t e r m i n a d o para elaborar un bien cualquiera, para el
cual se requieren m a t e r i a s p r i m a s por valor de 10 h o r a s - h o m b r e (vale decir, las
materias p r i m a s se elaboran con un i n s u m o de 1 O h o r a s - h o m b r e de trabajo); la depreciación de los bienes de capital alcanza a 10 h o r a s - h o m b r e ; y para producir este bien
se requieren 30 h o r a s - h o m b r e de trabajo. P o r consiguiente, el valor total del bien
producido sería igual a 50 h o r a s - h o m b r e . A d m i t i d o esto, supóngase t a m b i é n que el valor
de esas 30 h o r a s - h o m b r e de trabajo es igual a 15 h o r a s - h o m b r e (o sea los sueldos y
salarios pagados serian equivalentes a una canasta de bienes para cuya producción
son necesarias 15 h o r a s - h o m b r e ) . Este valor total de 50 h o r a s - h o m b r e estaría integrado
por el capital constante igual a 20 h o r a s - h o m b r e , c o m p u e s t o por 1 O de m a t e r i a s p r i m a s
y 10 de depreciación que ingresaron en el p r o c e s o productivo y que a p a r e c e n incorporadas
sin modificación en el valor del producto; el capital variable igual al valor de la fuerza de
trabajo o sea 15 h o r a s - h o m b r e ; y c o m o el valor total del producto es el equivalente a 50
h o r a s - h o m b r e , quedaría un excedente de 15 h o r a s - h o m b r e que serían igual a la plusvalía.
Gráficamente, este p r o c e s o puede percibirse de la siguiente m a n e r a :
M . P.
10 h - h
P r o c e s o productivo
Depreciación
10 h - h
T r a b a j o inc o r p o r a d o al
producto "
30 h - h
2.
Valor f. trabajo
15 h - h
Relaciones entre las variables
P a r a p o d e r asimilar el contenido de las variables m a r x i s t a s a la teoría
actual, necesarias son algunas aclaraciones. E n p r i m e r lugar, r e c u é r d e s e
utilizó estas variables para explicar c ó m o durante el p r o c e s o de producción el
la única fuente de valor, y al m i s m o t i e m p o c ó m o parte de ese valor c r e a d o se
económica
que M a r x
trabajo es
distribuye
33
entre los propietarios de los m e d i o s de producción y los o b r e r o s o asalariados. E n s e g u n d o
lugar, se debe distinguir el concepto de capital constante en sus dos c o m p o n e n t e s :
depreciación y m a t e r i a s p r i m a s o producción intermedia. S u p ó n g a s e que el capital
constante (c) es igual a las m a t e r i a s p r i m a s ( m ) m á s la depreciación (d); o sea,
c = m + d. L u e g o de estas aclaraciones previas, p u e d e n ya establecerse las siguientes
relaciones:
P r o d u c t o neto
(YN o P N )
C o m o se sabe, el producto neto es igual a la s u m a de los valores agregados,
vale decir los ingresos p a g a d o s a los factores de producción. C o m o estos ingresos
están divididos p a r a M a r x en plusvalía y capital variable, o sea los ingresos a la
propiedad de los m e d i o s de producción y los ingresos al factor trabajo, t e n e m o s que
YN = PN = p + V
P o r otra parte, si se sabe que el producto bruto ( Y B o P B ) es igual al producto
neto m á s la depreciación, se tiene:
Y B = P B = p + V + d;
o bien
P B = p + v + c - m
P a r a facilitar el entendimiento de este desarrollo, conviene recordar que M a r x ,
en realidad, consideraba c o m o producto bruto lo que a h o r a se d e n o m i n a valor bruto de
la producción ( V B P ) ; o sea, el valor bruto de la producción será igual a la plusvalía m á s
el capital variable m á s el capital constante. T r a d u c i d o esto a t é r m i n o s actuales significa
que el valor bruto de la producción es igual a las m a t e r i a s p r i m a s o i n s u m o s intermedios
m á s el valor a g r e g a d o y la depreciación:
VBP = c + V + p
C o n los conceptos de capital constante, capital variable y plusvalía, M a r x
establece tres relaciones de importancia p a r a su razonamiento: la tasa de explotación
o tasa de plusvalía (e), la c o m p o s i c i ó n orgánica del capital (n) y la tasa de utilidades
o cuota de ganancia (t).
L a tasa de explotación (e) o cuota de plusvalía, es la relación entre plusvalía y
capital variable; en otras palabras, es la relación existente entre el ingresoque perciben
los propietarios de los m e d i o s de producción y los ingresos que percibe el factor trabajo.
H a y diferencia entre tasa de explotación y cuota de plusvalía puesto que el concepto de
tasa de explotación es m á s general, dado que este último concepto es aplicable a cualquier
sistema social, m i e n t r a s que la tasa de plusvalía es la f o r m a específica que adquiere la
tasa de explotación en el sistema capitalista, en el cual la plusvalía queda c o m o u n
excedente o benefic io y el capital variable a s u m e la f o r m a específica de pago de un salario.
P o r otra parte, esta relación sería representativa, según la terminología m o d e r n a ,
de un coeficiente de distribución del ingreso, es decir, p r e c i s a m e n t e de distribución
fxmcional del ingreso. Así, por ejemplo, la tasa de explotación de un sistema feudal
m e d i r í a la relación que existe entre el trabajo que el siervo o el colono realiza en las
tierras del señor feudal, y la parte de su propia producción que transfiere al señor por
\in lado y la producción que le q u e d a por el otro. E s t a relación en la época feudal
adquirió n u m e r o s a s variantes y ellas dependían de \ma serie de razones históricas
34
concretas y definidas, de aquí que esas relaciones fueran diferentes en distintos países
o lugares, y al m i s m o t i e m p o otras las f o r m a s de prestación de servicios, de trabajo o
de entregar parte de la producción al señor feudal, c u a n d o n o al representante de la
m o n a r q u f a ; todo dependía de las singularidades de cada región. L a s relaciones establecidas dentro del sistema feudal fueron bastante complicadas; se b a s a b a n en ciertas n o r m a s
consuetudinarias y al m i s m o t i e m p o dependían de las características de la distribución
de la tierra, c o m o asi t a m b i é n del poder relativo que tenia el señor feudal c o n respecto
al m o n a r c a u otros señores feudales. E n c a m b i o , esa m i s m a relación dentro del sistema
capitalista adquiere f o r m a s m á s simplificadas, puesto que la tasa de explotación se
t r a n s f o r m a en tasa de plusvalía y la producción se distribuye c o m o plusvalía (que está
representada por utilidades, beneficios, intereses, etc.), y c o m o capital variable (pago
m o n e t a r i o en sueldos y salarios al factor trabajo). Si bien la tasa de explotación o la tasa
de plusvalía puede e x p r e s a r s e en t é r m i n o s m o n e t a r i o s , o sea en el total de ingresos
m o n e t a r i o s correspondientes a los propietarios de los m e d i o s de producción y los
correspondientes al factor trabajo, M a r x establece esta relación en t é r m i n o s de horash o m b r e . D e esta m a n e r a logra e x p r e s a r esta relación c o m o u n a división de la jornada
de trabajo entre el t i e m p o que un h o m b r e trabaja para sí" m i s m o y el que trabaja para el
propietario de los m e d i o s de producción. A l t i e m p o de trabajo que el o b r e r o destina
para sf, M a r x lo d e n o m i n a "trabajo necesario"; en c a m b i o alas h o r a s - h o m b r e que el
obrero trabaja para el propietario de los m e d i o s de producción las d e n o m i n a "trabajo
excedente". U n e j e m p l o permitirá apreciar c ó m o se traduce una d e t e r m i n a d a tasa de
explotación en una división de la jornada de trabajo entre la parte que el o b r e r o trabaja
para si y la parte que destina al propietario de los m e d i o s de producción. Así", p o r
ejemplo, si la tasa de explotación es igual a
(-2 = -I-) y la jornada de trabajo es dé 11
horas, el obrero trabajará 5 h o r a s para él y las 6 restantes para su e m p l e a d o r ; e x p r e s a d o
de otro m o d o : si durante las 11 h o r a s de trabajo, p o n g a m o s por caso, se p r o d u c e n 22
pares de zapatos, el obrero p r o d u c e 10 para él y 12 para el e m p r e s a r i o . 1 0 /
M a r x expresa de esta m a n e r a las relaciones entre el t i e m p o de trabajo necesario
y t i e m p o de trabajo excedente, y el contenido concreto que para él tendrfa la cuota de
plusvalía o tasa de explotación: ". . . durante u n a etapa del p r o c e s o de trabajo, el o b r e r o
se limita a producir el valor de su fuerza de trabajo, es decir, el valor de sus m e d i o s de
subsistencia. P e r o , c o m o se desenvuelve e n u n r é g i m e n b a s a d o en la división social del
trabajo, no p r o d u c e sus m e d i o s de subsistencia directamente, sino en f o r m a de u n a
m e r c a n c í a especial, hilo p o r ejemplo, es decir, e n f o r m a de u n valor igual al valor de
sus m e d i o s de subsistencia o al dinero c o n que los c o m p r a . L a parte de la jornada de
trabajo dedicada a e s t o s e r á m a y o r o m e n o r según el valor n o r m a l de sus m e d i o s diarios
de subsistencia, o lo que es lo m i s m o , s e g ú n el t i e m p o de trabajo que necesite, un día
con otro, para su producción. Si el valor de sus m e d i o s diarios de subsistencia viene a
representar una m e d i a de 6 h o r a s de trabajo materializadas, el o b r e r o d e b e r á trabajar
en p r o m e d i o 6 h o r a s diarias para producir ese valor. Si no trabajase para el capitalista
1 0/ L a transformación de la tasa de explotación en una división de la jornada de trabajo
se puede deducir fácilmente construyendo un sistema de dos ecuaciones c o n dos
incógnitas:
^
=
V
5
p + V = 11
Si se resuelve este sistema de ecuaciones se tiene que v = 5 y p = 6 l a jornada de
trabajo de 11 h o r a s se distribuye entre lo que correspondería a v y a £.
35
sino para SI, c o m o productor independiente, tendría f o r z o s a m e n t e que trabajar, suponiendo
que las d e m á s condiciones no variasen, la m i s m a parte alícuota de la jornada, por
t é r m i n o m e d i o , p a r a producir el valor de su fuerza de trabajo, y obteniendo c o n él los
m e d i o s de subsistencia necesarios para su propia conservación y reproducción. Pero,
c o m o durante la parte de la jornada en que p r o d u c e el valor diario de su fuerza de
trabajo, d i g a m o s 3 chelines, no hace m á s que producir un equivalente del valor ya
a b o n a d o a c a m b i o de ella por el capitalista; c o m o por tanto, al c r e a r este n u e v o valor,
n o h a c e m á s que r e p o n e r el valor del capital variable d e s e m b o l s a d o , esta producción de
valor presenta el carácter de una m e r a reproducción. L a parte de la jornada de trabajo
en que se opera esta reproducción es. la que yo l l a m o t i e m p o de trabajo necesario, dando
el n o m b r e de trabajo necesario al desplegado durante ella. N e c e s a r i o para el obrero,
puesto que es independiente de la f o r m a social de su trabajo. Y necesario para el capital
y su m u n d o , que no podría existir sin la existencia constante del obrero. . . L a segunda
etapa del p r o c e s o de trabajo, en que el o b r e r o rebasa las fronteras del trabajo necesario,
le cuesta, evidentemente, trabajo, supone fuerza de trabajo desplegada, p e r o n o crea
valor alguno p a r a él. C r e a la plusvalía. . . esta parte de la jornada de trabajo es la que
y o l l a m o t i e m p o de trabajo excedente, dando el n o m b r e de trabajo excedente (surplus
labour) al trabajo desplegado en ella. Y , del m i s m o m o d o que para tener conciencia de
lo que es el valor en general, h a y que concebirlo c o m o una simple materialización de
t i e m p o de trabajo, c o m o trabajo materializado pura y s i m p l e m e n t e , para tener conciencia
de lo que es la plusvalía, se la h a de concebir c o m o una simple materialización de
t i e m p o de trabajo excedente, c o m o trabajo excedente materializado pura y s i m p l e m e n t e .
L o único que distingue unos de otros los tipos e c o n ó m i c o s de sociedad, v. gr. la
sociedad de la esclavitud de la del trabajo asalariado, es la f o r m a en que este trabajo
excedente le es a r r a n c a d o al productor inmediato, al obrero. ". .. 1 1 /
Otra relación que establece M a r x alude a la c o m p o s i c i ó n orgánica del capital (n),
que es igual a la relación entre el capital constante y el capital variable, o sea, n =
,
E s t a relación es representativa de una cierta tecnología; por supuesto que es una tecnología m e d i a para la sociedad en su conjunto, puesto que esta relación variará de una
industria a otra e incluso, dentro de una m i s m a r a m a industrial entre e m p r e s a y e m p r e s a ;
desde luego t a m b i é n variará entre sector y sector. S o n de todos conocidas las distintas
características técnicas de la producción en cada u n o de los sectores, por ejemplo, la
producción m i n e r a requerirá una m a s a de m a t e r i a s p r i m a s y de capital importante con
relación a la cantidad de m a n o de obra ocupada e n esas actividades. E n el sector
servicios, la relación adquiere otras características por cuanto el contenido de m a n o de
obra es m u c h o m á s importante en este p r o c e s o productivo específico. D e todas m a n e r a s ,
se puede establecer, c o n fines analíticos, u n a relación entre la c o m p o s i c i ó n orgánica
del capital existente en cada u n o de los sectores, en cada una de las industrias y, con
una a d e c u a d a ponderación, llegar a la c o m p o s i c i ó n orgánica del capital para toda la
e c o n o m í a . Esta relación la llama c o m p o s i c i ó n del capital, p o r c u a n t o e l capital d e s e m b o l sado en general es igual a lo que el e m p r e s a r i o gasta en adquirir las m a t e r i a s p r i m a s
m á s los bienes de capital o la depreciación, y lo q u e gasta en contratar m a n o de obra;
luego la relación entre c y v será una c o m p o s i c i ó n que d e t e r m i n a c ó m o está distribuido
el capital entre sus distintos c o m p o n e n t e s . E s t a c o m p o s i c i ó n es orgánica porque implica
una m a n e r a definida y concreta de c o m b i n a r los factores productivos. D a d o s una técnica
o u n nivel de c o n o c i m i e n t o tecnológico, los factores productivos d e b e r á n c o m b i n a r s e de
una m a n e r a m u y específica, o sea, tantas unidades de trabajo por unidades de capital, y
1 1 / Ibid. , pp. 163 y 164.
36
esto significa t a m b i é n xma d e t e r m i n a d a cantidad de m a t e r i a s p r i m a s que requerirá el
p r o c e s o productivo. P o r supuesto estas relaciones p u e d e n modificarse si existe alguna
variación del precio relativo entre los bienes de capital, las m a t e r i a s p r i m a s y el precio
del trabajo. Sin e m b a r g o , estas variaciones de precios relativos n o a p a r e c e n c o n s i d e r a d a s
en el análisis que efectúa M a r x por cuanto a d m i t e un supuesto básico en todo el análisis
que se realiza en E l Capital: que el valor es s i e m p r e igual al precio. E s t e supuesto
significa, por ejemplo, que el salario n u n c a es inferior o superior al valor de la fuerza
de trabajo y, por otro lado, que el precio que tiene d e t e r m i n a d o bien en el m e r c a d o es
igual al valor m o n e t a r i o de las h o r a s - h o m b r e necesarias para producir dicho bien, m á s
las h o r a s - h o m b r e contenidas en las m a t e r i a s p r i m a s y en el desgaste del capital.
L a c o m p e t e n c i a perfecta que existiría en el sistema e c o n ó m i c o explicaría el h e c h o que los
precios sean iguales a los valores. M a r x utiliza la c o m p o s i c i ó n orgánica del capital
para m o s t r a r los efectos que los c a m b i o s de esta c o m p o s i c i ó n p r o d u c e n sobre la d e m a n d a
de m a n o de obra, o sea, c ó m o al evolucionar la tecnología, una c o m p o s i c i ó n orgánica
del capital creciente significa que cada vez se necesita m e n o s m a n o de obra para una
m a s a d e t e r m i n a d a de capital. E n otras palabras, de a c u e r d o a la terminología m o d e r n a
diríamos que cada v e z se e m p l e a n técnicas m á s intensivas en capital. E s t o significa que,
analizando la tendencia de la c o m p o s i c i ó n orgánica del capital, se puede o b s e r v a r que se
utiliza cada vez m e r o s m a n o de obra para cantidades d e t e r m i n a d a s de producción y esto
implica por su parte que el ejército industrial de reserva o m a s a de d e s o c u p a d o s tiende
a ampliarse. Sin e m b a r g o , c u a n d o la a c u m u l a c i ó n c r e c e sustancialmente p u e d e p r e s e n tarse una disminución de la m a s a de d e s o c u p a d o s . E n este sentido tal vez c o n v e n g a
recordar algunas frases de M a r x relativas al contenido de la c o m p o s i c i ó n orgánica del
capital y su tendencia; señala c o m o una ley del desarrollo del sistema capitalista la
tendencia creciente de la c o m p o s i c i ó n orgánica del capital: "... L a c o m p o s i c i ó n del
capital puede interpretarse en dos sentidos. Atendiendo al valor, la c o m p o s i c i ó n del
capital depende de la proporción en que se divide en capital constante o valor de los
m e d i o s de producción y capital variable o valor de la fuerza de trabajo, s u m a global de
los salarios. Atendiendo a la materia, a su funcionamiento en el p r o c e s o de producción,
los capitales se dividen s i e m p r e en m e d i o s de producción y fuerza viva de trabajo; esta
c o m p o s i c i ó n se d e t e r m i n a por la proporción existente entre la m a s a de los m e d i o s de
producción e m p l e a d o s , de una parte, y de otra la cantidad de trabajo necesaria p a r a su
e m p l e o . . . doy a la c o m p o s i c i ó n de valor, en cuanto se halla d e t e r m i n a d a por la c o m p o sición técnica y refleja los c a m b i o s o p e r a d o s en ésta, el n o m b r e de c o m p o s i c i ó n orgánica
del capital . . . L o s n u m e r o s o s capitales invertidos e n u n a d e t e r m i n a d a r a m a de producción
presentan una c o m p o s i c i ó n , m á s o m e n o s diversa. L a m e d i a de sus c o m p o s i c i o n e s
individuales arroja la c o m p o s i c i ó n del capital global de esta r a m a de producción.
Finalmente, la m e d i a total de las c o m p o s i c i o n e s m e d i a s de todas las r a m a s de producción,
da la c o m p o s i c i ó n del capital social de un país. . . " 1 2/
A su vez M a r x utiliza la c o m p o s i c i ó n orgánica del capital para explicar la productividad creciente del trabajo y ésto t a m b i é n refleja u n a c o m p o s i c i ó n orgánica del capital
creciente; significa una evolución tecnológica que, entre otrascosas, g e n e r a una creciente
productividad del trabajo. E n efecto, M a r x sostiene: "... el v o l u m e n creciente de los
m e d i o s de producción c o m p a r a d o c o n la fuerza de trabajo que absorben, e x p r e s a s i e m p r e
la productividad creciente del trabajo. P o r consiguiente, el a u m e n t o de ésta se revela
en la disminución de la m a s a de trabajo, puesta en relación c o n la m a s a de m e d i o s de
producción m o v i d o s por ella. ...Este c a m b i o o p e r a d o en la c o m p o s i c i ó n técnica del
1 2 / Ibid, p. 517.
37
capital, este i n c r e m e n t o de la m a s a de m e d i o s de producción, c o m p a r a d a con la m a s a de
la fuerza de trabajo que la pone en m o v i m i e n t o , se refleja, a su vez, en su c o m p o s i c i ó n
de valor, en el a u m e n t o del capital constante a costa del capital variable. " 1 3/
P a r a M a r x , la c o m p o s i c i ó n orgánica del capital p e r m i t e analizar las relaciones
entre este indicador y la a c u m u l a c i ó n dentro del sistema capitalista de producción.
E n este sentido dice: " . . . u n a u m e n t o de v o l u m e n del capital invertido en el p r o c e s o
de producción . . . funciona c o m o base para a m p l i a r la escala de la producción y los
m é t o d o s a ésta inherentes de reforzamiento de la fuerza productiva del trabajo. . . .Asi,
pues, a u n q u e el r é g i m e n de producción específicamente capitalista p r e s u p o n g a cierto
g r a d o de a c u m u l a c i ó n de capital, este r é g i m e n , u n a v e z instaurado, contribuye de rechazo
a acelerar la a c u m u l a c i ó n . P o r tanto, con la a c u m u l a c i ó n de capital se desarrolla el
r é g i m e n específicamente capitalista de producción, y el r é g i m e n específicamente capitalista de producción i m p u l s a la a c u m u l a c i ó n de capital. E s t o s dos factores e c o n ó m i c o s
d e t e r m i n a n , p o r la relación c o m p l e j a del i m p u l s o que m u t u a m e n t e se i m p r i m e n , ese
c a m b i o que se opera en la c o m p o s i c i ó n técnica del capital y que hace que el capital
variable v a y a reduciéndose continuamente a m e d i d a que a u m e n t a el capital constante. . ."14/
L a tasa de utilidades o cuota de ganancia la define M a r x c o m o u n a relación entre
la plusvalía y el capital constante m á s el capital variable; o sea, que t =
C o m o se
verá m á s adelante, lo que M a r x l l a m ó "ley de la tendencia decreciente de la cuota de
ganancia" es compatible c o n los supuestos relativos a \ m a c o m p o s i c i ó n orgánica del
capital creciente y a una tasa de explotación constante. E n efecto, M a r x sostiene:
"... (el) . . i n c r e m e n t o gradual del capital constante en proporción al variable tiene c o m o
resultado u n d e s c e n s o gradual de la cuota general de ganancia, s i e m p r e y c u a n d o que
p e r m a n e z c a invariable la cuota de plusvalía, o sea, el grado de explotación del trabajo
por el capital. . . " 1 5 / E s t a s tendencias son criticadas incluso por algunos autores
m a r x i s t a s , p o r q u e n o resulta evidente que en el sistema capitalista h a y a u n a tendencia
bien definida en t é r m i n o s que la t a s a d e utilidades sea decreciente y la tasa de explotación
o cuota de plusvalía sea constante. Este supuesto o s c u r e c e el análisis y conduce a la
conclusión que la cuota de ganancia es decreciente, lo que parecería e r r ó n e o .
E n otras
palabras, n o se puede establecer c l a r a m e n t e que la tasa de explotación sea constante;
luego, ante u n supuesto de c o m p o s i c i ó n orgánica del capital creciente, se obtendría un
c o m p o r t a m i e n t o errático de la tasa de utilidades.
E x p r e s a d a s estas relaciones de a c u e r d o a la terminología actual se trata de
vincular la c o m p o s i c i ó n orgánica del capital y la tasa de utilidades c o n el coeficiente
tecnológico de capital por h o m b r e o c u p a d o y, a d e m á s , c o n el rendimiento del capital,
respectivamente. D e b e r e c o r d a r s e que estos dos últimos conceptos están unidos al
v o l u m e n de capital e m p l e a d o (stock), y no al flujo de sus servicios (depreciación).
S e g ú n J o a n R o b i n s o n , M a r x p a r e c e h a b e r advertido estas diferencias, pero euterminología
las oscurece; p a r a salvar estas a m b i g ü e d a d e s se p u e d e n utilizar c o m o conceptos similares a
la c o m p o s i c i ó n orgánica del capital y a la tasa de utilidades, los de capital por h o m b r e
o c u p a d o y rendimiento m e d i o del capital, respectivamente. E l rendimiento m e d i o del
capital será igual a la relación entre la plusvalía (utilidades, rentas, intereses, beneficios)
y el capital de operación. E l capital de operación es igual al valor del capital fijo m á s
Ibid, pp. 525 y 526.
1 4 / Ibid, p. 528.
1 5 / Ibid, t. Ill, p. 214.
38
el capital circulante utilizado por el e m p r e s a r i o en el p r o c e s o productivo durante \in
perí'odo d e t e r m i n a d o . N e c e s a r i a s son algxmas aclaraciones sobre c ó m o p a s a r de los
conceptos de flujos (materias p r i m a s , depreciación, capital variable) al concepto de
capital de operación que es u n stock.
P a r a calcular el capital de operación a partir de estos flujos se p r o c e d e de la
siguiente m a n e r a :
a) Si el pago de los sueldos y salarios y las c o m p r a s de m a t e r i a s p r i m a s , por
ejemplo, se realizan cada dos m e s e s , el total anual de estos conceptos se
dividirá por seis;
b) Si la depreciación es de un 1 O por ciento, debe multiplicarse la depreciación
por 10 p a r a obtener el stock de capital fijo.
Si se s u m a n a) m á s b) se obtiene el capital de operación; o lo que es lo m i s m o ,
se h a b r á n t r a n s f o r m a d o los conceptos de flujos en u n stock.
U n a vez identificadas y definidas las variables que utilizó M a r x en parte de su
razonamiento, se tratará de presentar su a r g u m e n t a c i ó n en torno a las c risis e c o n ó m i c a s
del sistema capitalista, utilizando, hasta donde ello sea posible, conceptos de ía teoría
económica moderna.
C.
Análisis del ciclo e c o n ó m i c o
Durante un período significativo la teoría e c o n ó m i c a estuvo p r e o c u p a d a por dar
u n a explicación del ciclo e c o n ó m i c o . Sólo c o n el p e n s a m i e n t o keynesiano, que aportó una
política anticiclica, esta preocupación q u e d ó relegada a segundo plano; por ello resulta
interesante destacar las ideas de M a r x en torno a la trayectoria cfclica de la e c o n o m í a .
E n este sentido, y c o m o ya se expresó, se p u e d e n señalar, con fines analíticos, tres
f o r m a s de explicación del ciclo utilizando el instrumental de la teoría m a r x i s t a .
1. L a teoría del ejército industrial de reserva pretende señalar c ó m o la desocupación oscila e n función de los desajustes que se p r o d u c e n entre el v o l u m e n de m a n o de
obra disponible y el que d e m a n d a un d e t e r m i n a d o m o n t o de capital. E n efecto, la desocupación (ejército industrial de reserva) tiende a contraerse y expandirse c o m o consecuencia del a u m e n t o y ulterior disminución del ritmo de a c u m u l a c i ó n y t a m b i é n por el
c a m b i o técnico, ya que el v o l u m e n de m a n o de obra p e r m a n e c e relativamente constante.
C u a n d o el v o l u m e n de capital es considerable, y por lo tanto la d e m a n d a de trabajo excede
la oferta de m a n o de obra, el nivel de desocupación se reduce y p o r consiguiente a u m e n t a n
los salarios. P o r otro lado, la elevación de los salarios c o m p r i m e las utilidades, rentas
e intereses (plusvalía), y e s t o a su vez h a c e disminuir el ritmo de a c u m u l a c i ó n o inversión,
e induce a los capitalistas a incorporar técnicas de producción a h o r r a d o r a s de m a n o de
obra. D e esta m a n e r a , el ejército industrial de reserva (alimentado por el i n c r e m e n t o
vegetativo de la población) a u m e n t a en relac ión al v o l u m e n de capital, debido a la caída del
ritmo de a c u m u l a c i ó n . A d e m á s , la naturaleza del c a m b i o tecnológico (técnicas intensivas
en capital), reduce el v o l u m e n de ocupación por unidad de capital, circunstancia que a su
vez produce un segundo efecto acumulativo que a m p l í a el nivel de desocupación; de esta
f o r m a , la desocupación a u m e n t a y por lo tanto d i s m i n u y e n los salarios reales. L a reducción
de los salarios reales y la incorporación de n u e v a s técnicas producen, llegado cierto
punto, u n a u m e n t o de las utilidades, y por lo tanto una m a y o r a c u m u l a c i ó n .
39
E s t a m a y o r a c u m u l a c i ó n a m p l i a r á n u e v a m e n t e la d e m a n d a de trabajo, reducirá la
desocupación y elevará los salarios, y asi" s u c e s i v a m e n t e . A d m i t i d o este m e c a n i s m o
resulta que las crisis constituyen un sfntoma y a la v e z una caracterfstica del sistema
capitalista. Asi", los continuos c a m b i o s del nivel de ocupación y de los salarios reales
afectan directamente los intereses de una clase (clase trabajadora) dentro del sistema.
E s t o intensificarla la lucha de clases en grado creciente, constituyéndose asi" en u n a de
las principales c a u s a s de presión para el c a m b i o del sistema.
O p o r t u n o es aclarar que el d e s e m p l e o q u e analiza M a r x es c o m p l e t a m e n t e distinto
del d e s e m p l e o involuntario keynesiano: éste último es cíclico y a corto plazo y lo genera
u n déficit de la d e m a n d a efectiva, c r e á n d o s e asi capacidad ociosa de los bienes de capital.
D e lo e x a m i n a d o se d e d u c e que M a r x , al igual que los clásicos, desarrolla su análisis a
largo plazo y a d e m á s supone que no h a y desocupación de los bienes de capital.
2.
Tendencia, decreciente de la tasa o cuota de ganancia
M a r x refutó la teoría, de la población de los clásicos y la r e f o r m u l ó en función de
su teoría del ejército de reserva. C o m o se verá m á s adelante, esto tiene c o m o consecuencia vincular la a c u m u l a c i ó n , la tasa de ganancia y el ejército de d e s o c u p a d o s a la
explicación de las crisis, sin tener que admitir el estado estacionario. C o m o es sabido,
en la teorfa clásica, la disminución en la tasa de beneficios lleva al cese de la a c u m u l a ción y, por consiguiente, al estado estacionario. L a tasa o cuota de ganancia se define
c o m o la relación entre la plusvalía y el capital variable m á s el capital constante; y esta
m i s m a relación puede establecerse en función de la tasa de explotación y de la c o m p o sición orgánica del capital. E n efecto:
t =
E
v+c
^
v
.
Z
c
^
É
1 + n
D e lo anterior se deduce que u n a c o m p o s i c i ó n orgánica del capital creciente, y
suponiendo constantes todos los d e m á s elementos, genera una tasa de ganancia decreciente; a s i m i s m o , u n a tasa de explotación creciente significa u n a tasa de ganancia
t a m b i é n creciente. D e donde se d e s p r e n d e la existencia de interrelaciones entre la
a c u m u l a c i ó n , el ejército de d e s o c u p a d o s y la tasa de ganancia. Así", por ejemplo, una
tasa de ganancia creciente estimula la a c u m u l a c i ó n y dependiendo cuál sea la c o m p o s i c i ó n
orgánica del capital, esa a c u m u l a c i ó n ofrecerá e m p l e o en una m a g n i t u d dada que,
contrastada con el ejército de desocupados, explicaría las variaciones en la tasa de
salarios y, en consecuencia, la. plusvalía. E s t a s inte rrelaciones se analizarán m á s
adelante c u a n d o se describa el m o d e l o global m a r x i s t a .
E l h e c h o que el estado estacionario d e s e m p e ñ e un papel importante en la argum e n t a c i ó n de los clásicos y, sobre todo, en Ricardo, indujo a M a r x a p e n s a r que hasta
los m i s m o s teóricos del capitalismo reconocían la existencia de u n limite al crecimiento
del sistema capitalista. E n general, el limite es alcanzado c u a n d o la a c u m u l a c i ó n cesa
por la caTda de la tasa de beneficios; ésta caída y la de la tasa de a c u m u l a c i ó n explican
así" que la trayectoria a largo plazo del sistema c o n d u z c a al estado estacionario. A d e m á s ,
en la teoría de la población de los clásicos la presencia de un salario de subsistencia
a s e g u r a que la población n o crece y, por lo tanto, se m a n t i e n e constante al igual que los
flujos de producción. M a r x introduce el concepto del ejército de reserva y sostiene
40
a d e m á s que la plusvalía, o excedente que se obtiene en el p r o c e s o productivo, garantizan
la presencia de la a c u m u l a c i ó n , al m i s m o t i e m p o que la propensión a a c u m u l a r es una
característica del e m p r e s a r i o capitalista; de esta m a n e r a el sistema n o llega a u n estado
estacionario sino que crece p e r m a n e n t e m e n t e , a u n q u e a través de continuas crisis.
L a s variaciones en la tasa de ganancia y sus efectos sobre la a c u m u l a c i ó n , p a s a n a
constituir asi" un e l e m e n t o teórico importante para la explicación de los ciclos, c u y o
p r o c e s o tendrfa esta secuencia de explicación: el a u m e n t o de la tasa o cuota de ganancia
acelera la a c u m u l a c i ó n , esto se traduce en u n a u m e n t o de la d e m a n d a de trabajo, lo que
a su vez genera ^ma disminución en el ejercito de reservas; esta disminución atenúa la
presión de la oferta de trabajo, lo que g e n e r a
a u m e n t o en los salarios. E l alza de los
salarios presiona hacia un decrecimiento de la plusvalía y, en consecuencia, hacia una
disminución de la tasa de utilidades. D e esta m a n e r a se llega a una baja en la a c u m u l a ción, lo que significa una disminución de la d e m a n d a de bienes de capital; a u m e n t a n por
consiguiente los stocks de bienes de capital y d e c r e c e la d e m a n d a de bienes de inversión,
tanto en el sector productor de bienes de capital c o m o en el productor de bienes de c o n s u m o .
Este proceso origina una reducción en la d e m a n d a de trabajo, lo que c o n d u c e a u n avimento
en el ejército de reserva o, lo que es lo m i s m o , a un e x c e s o de la oferta de trabajo en
relación a la d e m a n d a presentándose entonces u n d e s c e n s o de los salarios. L a baja de
salarios significa una reducción en los ingresos, y por consiguiente una m e n o r d e m a n d a d e
bienes de c o n s u m o , lo que genera una disminución de la d e m a n d a d e bienes de capital en el
sector que p r o d u c e bienes de c o n s u m o . Este p r o c e s o proseguirá hasta que la caída en los
salarios llegue a tal nivel que genere un a u m e n t o de la plusvalía en algunas industrias, lo
que pe rmite que éstas i n c r e m e n t e n su d e m a n d a de bienes de inversión; se producirá así" un
a u m e n t o en la plusvalía y, por consiguiente, en la a c u m u l a c i ó n , y asi s u c e s i v a m e n t e .
P o r supuesto que para e x p o n e r esta secuencia se omitieron u n a serie de pasos
intermedios, y esta o m i s i ó n e m p o b r e c e , en alguna m e d i d a , el análisis h e c h o por M a r x .
D e todas m a n e r a s se trata de m o s t r a r la importancia que tienen las variaciones en la
tasa de ganancia para explicar las crisis.
L a hipótesis de la tendencia decreciente de la tasa de ganancia es una de las m á s
discutidas entre las enunciadas por M a r x . Si bien es cierto sostuvo que a largo plazo
existe esa tendencia, al m i s m o t i e m p o señaló una serie de fuerzas que podían contrabalancearla o contrarrestarla hasta eliminar la cafda de la tasa de ganancia. E s a s
fuerzas actuarían sobre la c o m p o s i c i ó n orgánica del capital y la tasa de a c u m u l a c i ó n ,
d i s m i n u y e n d o la p r i m e r a y a u m e n t a n d o la segunda; c r e a n d o así" una presión hacia el
a s c e n s o de la tasa de ganancia. L a s fuerzas contrarrestantes serían:
a) A b a r a t a m i e n t o del capital constante, vale decir, que m a n t e n i e n d o sin modificación el capital variable y la tecnología, la c o m p o s i c i ó n orgánica del capital disminuye;
b) A u m e n t o en la intensidad de la explotación, que puede traducirse en una
ampliación de la jornada de trabajo, en u n a racionalización o u n a m a y o r intensidad del
p r o c e s o de trabajo lo que conduciría al a u m e n t o de la plusvalía y, por consiguiente, el
i n c r e m e n t o de la tasa de ganancia.
c) D e p r e s i ó n de los salarios a niveles inferiores al valor de la fuerza de trabajo.
M a r x considera este e l e m e n t o c o m o p o c o importante, puesto que los salarios los fija el
m e r c a d o , y en consecuencia, la r e m u n e r a c i ó n al trabajo e n condiciones de c o m p e t e n c i a
n o puede m a n t e n e r s e m u c h o t i e m p o por debajo de su valor.
41
d) L a presencia de un ejército de reserva creciente posibilita la existencia de"
industrias c o n u n a c o m p o s i c i ó n orgánica de capital baja (técnica intensiva de m a n o de
obra) y u n a tasa de plusvalía relativamente elevada, lo que significa que estas industrias
p u e d e n lograr u n a tasa de ganancia superior y, por consiguiente, presionar para que la
tasa de ganancia p r o m e d i o tienda a elevarse.
e) E l intercambio c o m e r c i a l c o n otros países p e r m i t e obtener m a t e r i a s p r i m a s y
alimentos baratos y, en otros casos, bienes de capital a precios inferiores a los existentes
en la e c o n o m í a nacional. Vale decir, si se m a n t i e n e n iguales las d e m á s variables, se
logra u n a u m e n t o en la tasa de ganancia. S w e e z y , a g r e g a otros factores que actuarían en
f o r m a directa sobre la tasa de ganancia y presionarían en favor de un a u m e n t o o disminución de la m i s m a . Asi, por e j e m p l o , la presencia de sindicatos bien organizados y la
acción del E s t a d o en beneficio de los o b r e r o s (limitación de la jornada de trabajo, seguro
contra el d e s e m p l e o , legalización de convenios colectivos, etc.), actúan directamente
p a r a d e p r i m i r la tasa de ganancia. P o r otra parte, la existencia de organizaciones
e m p r e s a r i a l e s , la exportación de capitales hacia regiones donde se logra una tasa de
ganancia m á s elevada, la f o r m a c i ó n de m o n o p o l i o s y las facilidades que éstos tienen para
discriminar m e r c a d o s o i m p o n e r precios, la acción del E s t a d o a través de algunas
m e d i d a s , tales c o m o la implantación de tarifas proteccionistas, cuotas de importación,
tipos de cambiodiferenciales, ciertos gastos públicos, exenciones tributarias a e m p r e s a s
q u e se quieren estimular, etc. , influyen sobre la tasa de ganancia, elevándola.
C o m o p o d r á v e r s e m á s adelante, este aspecto teórico parecería redundante, puesto
que n o a g r e g a ningún e l e m e n t o de importancia para las teorfas o conclusiones generales
que elaboró M a r x , y por otra parte podría entrar e n contradicción con algunos de sus
supuestos. N o obstante, interesan m á s las interrelaciones por él establecidas entre la
tasa o cuota de ganancias, a c u m u l a c i ó n , salarios, ocupación y tecnología para explicar
las crisis, antes que señalar d e t e r m i n a d a tendencia de la tasa de ganancia.
3.
E s q u e m a s de reproducción simple y a m p l i a d a
M a r x , b a s á n d o s e en el T a b l e a u E c o n o m i q u e de Q u e s n a y , establece los e s q u e m a s
de reproducción s i m p l e y a m p l i a d a , p a r a m o s t r a r ciertas interrelaciones en el p r o c e s o
productivo que explicarían la existencia de u n equilibrio, en el sentido que las decisiones
de producción coinciden c o n las d e m a n d a s que se g e n e r a n en el sistema. M a r x sostiene
que el sistema capitalista carece de los m e c a n i s m o s necesarios para h a c e r que las
d e m a n d a s coincidan e x a c t a m e n t e con las decisiones de producción; esta disociación entre
la d e m a n d a y la oferta es esencial entre los a r g u m e n t o s que explican las crisis de realización, las que se traducen en producción n o vendida.
L a s crisis de realización p u e d e n ser de dos tipos: las de s u b c o n s u m o que significan un acopio de producción que n o vende el sector que p r o d u c e bienes de c o n s u m o y,
p o r otro lado, las crisis de desproporción, que implican a c u m u l a c i ó n de existencias de
m a t e r i a s p r i m a s y de bienes de capital, g e n e r a d a porque son distintos los e m p r e s a r i o s
que d e m a n d a n m a t e r i a s p r i m a s y bienes de capital y aquellos que los producen. C o n
respecto al s u b c o n s u m o , M a r x sostiene que allí" radica una contradicción importante del
s i s t e m a capitalista, puesto que la producción carece de objetivos salvo que se la encauce
hacia una m e t a precisa de c o n s u m o . A l respecto, a f i r m a que el capitalismo trata de
a m p l i a r la producción, p e r o sin p r e o c u p a r s e p o r el c o n s u m o que es lo único, a su juicio,
q u e p u e d e darle sentido. L a presencia de u n a fuerza productiva y de una capacidad de
producción crecientes se traducen en un a u m e n t o importante de la producción de
m e r c a n c í a s que después deben convertirse en dinero; por otra parte, la oposición a los
i n c r e m e n t o s salariales significa xina limitación del c o n s u m o de los obreros a niveles de
subsistencia, de m a n e r a tal que durante el p r o c e s o surge una tendencia a la superproducción de bienes de c o n s u m o , lo q u e caracterizaría las crisis de subcons\imo c o m o
parte de la crisis de realización. D e esta m a n e r a , la capacidad productiva de la sociedad
capitalista, s i e m p r e creciente, se estrella contra el Ifmite i m p u e s t o por el bajo p o d e r de
c o n s u m o de los obreros.
E l enfoque m o d e r n o del ciclo e c o n ó m i c o , b a s a d o en la teoría keynesiana de déficit
de d e m a n d a efectiva o en las teorías del s u b c o n s u m o , tiene estrecha afinidad, e incluso
podría pensarse que tiene su origen en esta linea de explicación que M a r x dió de las
crisis del sistema. E s evidente que el objetivo de estas teorfas es totalmente distinto,
p u e s t o q u e tanto las teorías keynesianas c o m o las m o d e r n a s del s u b c o n s u m o persiguen el
propósito de dotar, a quienes t o m a n decisiones, de instrumentos de política e c o n ó m i c a ,
señalando los e l e m e n t o s que p e r m i t a n atenuar las variaciones cíclicas de la actividad
e c o n ó m i c a . M a r x , por su parte, pretende desentrañar aquí" el origen de las crisis,
las que conducirán al colapso final del sistema capitalista, colapso, en su opinión,
inevitable. 1 6 /
Finalmente, y puesto que el e s q u e m a de reproducción a m p l i a d a establece las
condiciones del crecimiento en equilibrio, dicho e s q u e m a contendrá, implícitamente, un
m o d e l o de crecimiento que a q u f interesa e x a m i n a r y al cual se tratará de dar una
formulación concreta.
A continuación se presenta el r a z o n a m i e n t o
global y su equivalente en la terminología m o d e r n a .
D.
de M a r x
en t é r m i n o s de un m o d e l o
U n m o d e l o m a r x i s t a global y su equivalente en la terminología m o d e r n a *
E l p e n s a m i e n t o de M a r x es altamente polémico, en parte por el tono que el m i s m o
M a r x dió al enunciado de sus teorías, en parte por el conocimiento superficial que de
ella se tiene y en gran m e d i d a por las dificultades conceptuales para a p r e h e n d e r el significado del instrumental teórico utilizado. C o n la f o r m a de presentar este m o d e l o
m a r x i s t a se pretende facilitar la c o m p r e n s i ó n de esas ideas expresándolas, en la
m e d i d a de lo posible, en t é r m i n o s de la n o m e n c l a t u r a que actualmente u s a n los economistas. E s en este sentido que, luego de la presentación del m o d e l o , se trata de analizar
un p r o b l e m a a la luz de dicho m o d e l o y del instrumental keynesiano.
E l m o d e l o propuesto respeta los principales supuestos utilizados en E l Capital
relativos a c o m p e t e n c i a perfecta, e c o n o m í a c e r r a d a y sin gobierno, y constancia en los
precios de las m e r c a n c í a s , los que a su vez son equivalentes a su valor. L a constancia
en los precios se torna necesaria c u a n d o se señalan las tendencias de c a m b i o s reales en
1 6 / V é a s e S w e e z y , P . M . , Teoría del desarrollo capitalista, trad, de H e r n á n L a b o r d e ,
F o n d o de Cultura E c o n ó m i c a , M é x i c o
ed. , capítulo XI, la discusión sobre el
d e r r u m b e del sistema capitalista y las diversas interpretaciones que surgen entre
los m a r x i s t a s con respecto a esta situación.
*
P o r "terminología m o d e r n a " se entiende la actualmente utilizada en los m e d i o s
académicos.
43
las variables, p o r cuanto \m c a m b i o en los precios relativos haría variar la expresión
m o n e t a r i a de la c o m p o s i c i ó n orgánica del capital en c a s o s en que n o se hubiere alterado
la proporción real de sus c o m p o n e n t e s . D e esta m a n e r a , c a m b i o s en la c o m p o s i c i ó n
orgánica del capital e x p r e s a n modificaciones en la tecnología y en la estructura productiva de la e c o n o m í a .
P a r a facilitar la c o m p r e n s i ó n del m o d e l o se presentan, a la izquierda, las
variables m a r x i s t a s y, a la derecha, sus equivalentes a p r o x i m a d o s e x p r e s a d o s en la
nomenclatura m o d e r n a .
E l sentido de las flechas utilizadas es el siguiente:
constancia de las variables
tendencia al a s c e n s o de las variables
tendencia al d e s c e n s o de las variables
1.
p
= YN -
la.
V
C o m o y a se vió antes, la plusvalía consiste en las utilidades netas,
el interés y la renta; en consecuencia,
la plusvalía puede e x p r e s a r s e c o m o la
diferencia entre el ingreso neto y el
p a g o de salarios.
s = Pr -
Esta ecuación refleja el origen
del excedente, el que es igual a la diferencia entre la productividad m a r g i n a l
del trabajo (producto-ingreso m a r g i n a l )
y el salario de equilibrio que se paga a
c a d a obrero; si se p a g a el salario de
subsistencia,
la ecuación sería la
siguiente:
Ib.
s = Pr - W g
G r á f i c a m e n t e , esta sitviación se representa asi:
dY
dL
44
E n el gráfico se puede entender con
m a y o r claridad el concepto de excedente que aquf se asimila a la plusvalía. Asi, pr constituye la p r o d u c tividad de un trabajador adicional, es
decir, lo que ese trabajador p r o d u c e
y w lo que recibe; utilizando el análisis
marxista, sería la parte dé la cual se
apropia el capitalista, o bien, la
parte n o pagada del ingreso que g e n e r a
cada trabajador adicional.
le. S = Y - L . w
ó
S=Y-L-Ws
E s t a ecuación refleja el excedente que genera toda la e c o n o m í a ,
el que sería igual al ingreso neto
m e n o s el total de la r e m u n e r a c i ó n
al trabajo (L • w). G r á f i c a m e n t e ,
correspondería a la superficie s o m breada, siendo L q • w la superficie
que e x p r e s a el total de lo p a g a d o al
trabajo. Si para simplificar se supone
que en una e c o n o m í a c e r r a d a y sin
gobierno sólo se p r o d u c e u n bien, p o r
ejemplo, trigo, Y serfa el v o l u m e n
total de producción de trigo, W sería
la cantidad de trigo entregada a los
trabajadores para su c o n s u m o y S la
parte del trigo producido por los trabajadores (L) que queda en p o d e r de
los propietarios de los m e d i o s de
producción. C o n este e j e m p l o p a r e c e
q u e d a r claro el concepto de plusvalía
utilizado por M a r x ,
2.
YN = p + V
C o m o ya se lleva explicado, el
ingreso neto es igual a la s u m a de los
valores agregados, o sea, igual a la
plusvalía (utilidades netas, interés y
renta) m á s el capital variable ( r e m u neración al trabajo).
2a. Y = W + R donde W
= w • L
A q u í se define R c o m o cualquier ingreso que n o constituye p a g o
al factor trabajo. Si el ingreso que
reciben los propietarios de los m e d i o s
de producción coincide c o n el excedente que se genera en el p r o c e s o
productivo durante u n período, se
tendrá que:
2b.
S = R
45
D a d a una situación en la que
n o exista a c u m u l a c i ó n , o s e a , que todo
el excedente S lo c o n s u m e n los propietarios de los m e d i o s de producción,
la ecuación 2b. expresaría la situación
en la cual el ingreso es igual al
gasto. 17/ L l a m a n d o C al c o n s u m o
total, se tendría:
2c.
C = W
+ R = YN
Esta expresión refleja \ina
situación estacionaria en la que los
flujos de producción se repiten constantemente.
3.
n _
c
C o m o antes se explicó, n es
c o m p o s i c i ó n orgánica del capital,
q u e M a r x supone creciente debido a
utilización de técnicas a h o r r a d o r a s
m a n o de obra.
3a.
la
la
la
de
K
L
Este coeficiente nos indica
distintas c o m b i n a c i o n e s entre el factor capital y el factor trabajo, o sea,
seria un coeficiente representativo
de la tecnología que se adopte. Si
bien es cierto que este coeficiente no
es e x a c t a m e n t e igual a la c o m p o s i c i ó n
orgánica del capital, se puede a f i r m a r
que es el que m á s se le a s e m e j a , y
a d e m á s , que a m b o s se m u e v e n en el
mismo
sentido. D e
esta
manera,
salvo serias distorsiones de un período a otro en el precio de los bienes
de capital y de las m a t e r i a s p r i m a s ,
este coeficiente será creciente a d m i tido el supuesto m a r x i s t a que se
utilizarán
técnicas
intensivas
en
capital. E n otras palabras, a través del t i e m p o el p r o g r e s o técnico
se manifiesta en técnicas que ponen
a disposición de cada trabajador un
m a y o r v o l u m e n de capital. E s t o a su
vez se traduce en un a u m e n t o de la
productividad, y si los salarios se
m a n t i e n e n relativamente constantes,
estas técnicas, en definitiva, redundan en un m a y o r excedente o m a y o r
1 7 / Aquí" se admite, tácitamente, que
los asalariados c o n s u m e n todo.su
ingreso.
46
ingreso p a r a los propietarios de los
m e d i o s de producción.
4.
V
e es la tasa de explotación, que
M a r x supone constante y representa la
relación entre plusvalía y salario.
P . S w e e z y y J, R o b i n s o n a f i r m a n que
e n o es constante y que, antes bien,
crece junto c o n n, lo que daría un
comportamiento
errático a la tasa
o cuota de ganancia c o m o ya se vio.
R
W
L a tasa de explotación e x p r e s a
la relación entre los ingresos de los
propietarios de los m e d i o s de p r o d u c c i ó n y los ingresos del factor trabajo.
S e g ú n M a r x , esta relación se m a n t i e n e
constante, y dividiendo a m b o s t é r m i n o s p o r Y , se obtiene:
4a.
e =
—
E l n u m e r a d o r representa la
participación del ingreso de la propiedad sobre el ingreso total, y el
d e n o m i n a d o r el del trabajo. Si esta
relación se m a n t i e n e constante, el
supuesto implícito de M a r x a d m i t e que
la distribución funcional del ingreso
n o c a m b i a . E s t e supuesto es a p a r e n t e m e n t e contradictorio con el del e m pobrecimiento de la clase trabajadora, si se considera que al a u m e n t a r
el ingreso total, m a n t e n i é n d o s e c o n s tante la parte que de él c o r r e s p o n d e a
los trabajadores, n e c e s a r i a m e n t e se
i n c r e m e n t a r á el total p a g a d o en salarios. E n efecto, la creciente c o m p o sición orgánica del capital significa
un a u m e n t o de la productividad del
trabajo, por lo cual al m a n t e n e r c o n s tante la distribución del ingreso, cada
trabajador o cada h o r a - h o m b r e recibe
un m a y o r ingreso pero, al m i s m o
tiempo, genera \in m a y o r excedente
para el propietario de los m e d i o s de
producción. D e s d e este plinto de vista,
cada trabajador a u m e n t a r í a su nivel
de ingreso real. A h o r a bien, si se
supone que el n ú m e r o de p e r s o n a s que
c o m p o n e n la fuerza de trabajo o c u p a d a
c r e c e c o n m a y o r rapidez que el n ú m e r o de propietarios de bienes de capital, el ingreso por h o m b r e de los
propietarios a u m e n t a r á m á s rápidam e n t e que el ingreso por h o m b r e de
los trabajadores ocupados; de donde
puede
sostenerse
un p r o c e s o de
47
e m p o b r e c i m i e n t o relativo. P o r otra
parte, a ú n c u a n d o los salarios suban
por el a u m e n t o de productividad. U n
crecimiento de la fuerza de trabajo
superior a su d e m a n d a g e n e r a r á desocupación o subocupación crecientes.
D e esta m a n e r a , puede llegarse a una
situación donde toda la clase obrera
(ocupados, d e s o c u p a d o s y subocupados) d i s m i n u y a su participación en el
ingreso, obien, su ingreso por h o m b r e
se reduzca con la consiguiente baja de
su nivel de vida, y esta última situación puede ser compatible c o n u n aum e n t o en los salarios reales en la
fuerza de trabajo ocupada. E n todo caso, el supuesto de constanc ia de la tasa
de explotación no es imprescindible
p a r a la m a y o r parte de los a r g u m e n t o s
e s b o z a d o s por M a r x , y surge m á s bien
c o m o un requisito lógico para sosten e r la calda de la tasa de ganancias.
D e todas m a n e r a s , ésta última puede
ser constante, c a e r o crecer, o bien,
p u e d e disminuir con tm e constante,
c o n e que c r e z c a m e n o s que l o q u e
a u m e n t a n, o con una caída e n e. P o r
tanto, este supuesto seria innecesario
para explicar las leyes de funcionam i e n t o del sistema capitalista.
5a.
t =
V +
c
E l sentido de la flecha, en esta
ecuación, refleja el supuesto que la
tasa de utilidades es
decreciente,
supuesto que destaca la herencia de la
e c o n o m í a clásica en el p e n s a m i e n t o de
M a r x , ya que el m i s m o es c o m ú n a
todos los e c o n o m i s t a s clásicos. E n
realidad, esa disminución en la tasa
de utilidades c o r r e s p o n d e r í a a una
disminución en la tasa de interés,
disminución, ésta que fue una realidad
concreta antes y durante la época en
que escribieron los e c o n o m i s t a s clásicos. P a r a analizar .. la coherencia
lógica
de
este supuesto,
siempre
dentro de las variables m a r x i s t a s ,
se establece la siguiente
relación:
48
5a.
R
K
r se define a q u f c o m o el rendimiento del capital y e x p r e s a la
relación entre el ingreso de la propiedad (R)y elcapital (K). E s t e concepto tiene m a y o r s e m e j a n z a c o n lo que
antes se definió c o m o el rendimiento
m e d i o del capital y seria la relación
entre la plusvalía y el capital de
operación.
También
se vió antes
c ó m o puede traducirse el capital
constante y el capital variable en el
capital de operación a la luz de las
tasas de rotación. P a r a seguir con la
asimilación de los supuestos de M a r x ,
se a d m i t e que la tasa de rendimiento
de capital (r) es decreciente, a u n q u e si
b i e n e s cierto, ésta n o es e x a c t a m e n t e
c
V
5b.
-E-
c
p
V
E l n u m e r a d o r de la p r i m e r a
expresión es la c o m p o s i c i ó n orgánica
del capital que, c o m o se ha visto tiene
una tendencia creciente. P o r
otra
parte, el d e n o m i n a d o r es la tasa de
explotación que se m a n t i e n e constante.
Asi, simplificando v en a m b o s m i e m bros, queda la relación entre c y p
que, en virtud de los supuestos señalados, n e c e s a r i a m e n t e debe ser creciente.
C^ ^ V _ C+V
5c.
o
• C
. .
V
cons-
inversa de la
tasa de explotación que es constante,
la s u m a
creciente
de estos dos e l e m e n t o s será
como
se indica en el lado
d e r e c h o de esta relación.
Como ^
R.
K
O
sea:
Ky-yK
S i - ^ e s creciente y — e s
tante, puesto que es la
igtial a la tasa de utilidade s que define
M a r x , por lo m e n o s es u n o de los
conceptos que m á s se le a p r o x i m a n ,
y que a d e m á s , se puede sostener
r a z o n a b l e m e n t e que se m u e v e n en la
m i s m a dirección, admitido el supuesto que los hábitos de p a g o s y de
gastos se c o n s e r v a n constantes o, lo
que es lo m i s m o , las tasas de rotación
son constantes. P a r a analizar con
m e j o r detalle este coeficiente, recur r i r e m o s a un artificio m a t e m á t i c o ,
el que consiste en multiplicar y dividir por L y por Y la relación
^ es la inversa de la
P
tasa de utilidades, que es creciente,
queda d e m o s t r a d o que el supuesto de
M a r x que la tasa de utilidades es dec reciente, es perfectamente
coherente
desde el punto de vista lógico con los
supuestos por él sostenidos. Esta
explicación de la tasa de ganancia no
considera los efectos de la d e m a n d a
efectiva sobre la m i s m a y explica m u y
p o c o a c e r c a de los efectos de variaciones en los precios y en las condiciones de m e r c a d o sobre la plusvalía.
L
R
Y
A la derecha de la ecuación
t e n e m o s la relación ii, q u e es la inK
versa del coeficiente de tecnología que
era creciente, puesto que se utilizaban
técnicas de capital intensivo. P o r e sta
razón, y c o m o antes se vió, la productividad del trabajo debe ser creciente s i e m p r e que se suponga, c o m o
lo h a c e M a r x , que n o existe capacidad
ociosa en los bienes de capital. P o r
otra parte, c o m o la distribución del
ingreso n o c a m b i a , el coeficiente R / Y
p e r m a n e c e constante.
D e esta m a n e r a , para que el
rendimiento del capital sea decreciente, la c a i d a e n el coeficiente L / K
debe ser m u c h o m á s intensa que el
a u m e n t o en la productividad m e d i a
del trabajo, que refleja el coeficiente Y/L.
Esta presentación f o r m a l del m o d e l o global m a r x i s t a e x p r e s a d o en t é r m i n o s de la
n o m e n c l a t u r a m o d e r n a , condujo finalmente al análisis de la tasa de rendimiento de capital
que se asimiló a la tasa de utilidades de M a r x . P a r a M a r x la tendencia decreciente de la
tasa de ganancia es una de las hipótesis que explican las crisis del sistema capitalista.
D e este análisis se podrían extraer ciertos e l e m e n t o s analíticos que, llegado el caso,
p u e d a n servir para evitar la aparición de crisis en el sistema capitalista. P a r a lograr
49
este último objetivo, si la tasade rendimiento de capital crece, o por lo m e n o s p e r m a n e c e
constante, se tendrá u n e l e m e n t o que evitará el surgimiento de las crisis del sistema.
P a r a expresarlo n o s v a l d r e m o s de la siguiente relación:
R
^
L (pr - w )
^
Y - W
K
K
K
D e donde se d e s p r e n d e que para que R / K p e r m a n e z c a constante, t a m b i é n W / Y
debe p e r m a n e c e r constante; y esto último exige que la relación entre salarios y productividad p e r m a n e z c a constante (JiL = constante).
Pr
Si h a y a c u m u l a c i ó n , la relación c a m b i a r á salvo que exista u n d e t e r m i n a d o a u m e n t o
en la oferta dé trabajo. G r á f i c a m e n t e , este r a z o n a m i e n t o puede expresarse de la
siguiente m a n e r a :
Gráfico 1
£Y
r2 > Pri
dL
•W2
wi
A =
B =
A'=
B'=
plusvalfa total, en la p r i m e r a situación, c o n salario v/^ y trabajo Lj^.
capital variable, es decir, Lj^ • wj^
plusvalía total en la segunda situación con salario W 2 y trabajo L 2 .
capital variable, es decir, L ^ '
L a s posibilidades de a u m e n t a r esta oferta de trabajo surgen c u a n d o existe fuerza
de trabajo d e s o c u p a d a , un ejército industrial de reserva o s u b e m p l e o . Otra posibilidad
es incorporar a la fuerza de trabajo la m a n o de obra disponible en e c o n o m í a s de subsistencia (que es el c a s o del sector rural en algunos pafses subdesarrollados). Asf, la
expansión de la producción no será, c o m o p r o m e d i o , consecuencia de un alza en la
c o m p o s i c i ó n orgánica del capital, sino de la incorporación de la fuerza de trabajo del
sector rural. D e esta m a n e r a se c u m p l e
^
=
.
Y
Pr
Kaldor
Keynes 18/
hizo
un
análisis
Marx:
de
esta
índole, c o m p a r a n d o
los m o d e l o s de M a r x
y
R
Sj. + w L
1 ^ / N . Kaldor: "Capitalist Evolution and K e y n e s i a n E c o n o m i e s " in E s s a y s on E c o n o m i c
Stability and G r o w t h , L o n d o n , Duckv/orth, T h e C a m e l o t P r e s s Ltd. , I960.
50
OR
R
de d o n d e O R = I
Y
OY
Y
Y
O = tanto por ciento de las utilidades que a h o r r a n los capitalistas.
Keynes:
C o n s i d e r a Kaldor que a m b o s m o d e l o s
son aplicables
según las circunstancias.
E n las p r i m e r a s etapas del capitalismo (hasta M M ' en el gráfico 2) el m o n t o de
excedente es inferior al necesario para satisfacer la ecuación keynesiana, por cuanto la
productividad del trabajo es relativamente baja. D u r a n t e este periodo ftincionaria el
e s q u e m a marxista, p e r m a n e c i e n d o los salarios al nivel de subsistencia a ú n c u a n d o
a u m e n t a r a la productividad por h o m b r e . P o s t e r i o r m e n t e , c o n el a s c e n s o de la p r o d u c tividad y del excedente, éste alcanza un m o n t o que satisfaría la ecuación keynesiana.
A partir de este punto (desde M M ' hacia la d e r e c h a en el gráfico 2), operaría el
e s q u e m a keynesiano, ya que la tasa de beneficio dejaría de c r e c e r y en c a m b i o c o m e n zarían a a u m e n t a r los salarios reales paralelamente a la productividad.
Gráfico 2
M'
^ ^
(tasa de crecimiento
del ingreso)
tasa de crecimiento de
la productividad
M
Este r a z o n a m i e n t o indujo a Kaldor a p e n s a r que la teoría m a r x i s t a era aplicable
a las e c o n o m í a s subdesarrolladas, con abundancia de m a n o de obra, hasta u n nivel de
crecimiento a partir del cual la teoría keynesiana serviría m e j o r para explicar el funcion a m i e n t o del sistema capitalista, en e c o n o m í a s altamente desarrolladas, con e s c a s e z de
m a n o de obra. Kaldor señala al respecto: ". . . la f ó r m u l a m a r x i s t a indica el límite
m í n i m o bajo el cual n o puede c a e r la tasa de salarios en relación al producto p e r capita,
y la keynesiana indica el m á x i m o sobre el cual n o p u e d e subir la tasa de salarios en
relación a la e s c a s e z o superabundancia de trabajo. . . .El e s q u e m a m a r x i s t a es aplicable en las p r i m e r a s etapas y el e s q u e m a keynesiano en las etapas posteriores
del
desarrollo capitalista. " 1 9 /
Frente al análisis realizado por Kaldor, cabe destacar dos hechos. E n p r i m e r
lugar, que el m o d e l o m a r x i s t a fue concebido p a r a explicar el capitalismo premonopolista
1 9 / Ibid. , pp. 256 y 257.
51
y que dicho m o d e l o fue desarrollo posteriormente p o r Lenin p a r a el capitalismo m o n o polista. E n s e g u n d o lugar, la vinculación e interdependencia de las e c o n o m í a s a través
del c o m e r c i o internacional, hace necesario analizar el sistema capitalista en su conjunto,
considerando tanto los paisa s con e scasez de m a n o de obra c o m o los que tienen abundancia
de ella. E n consecuencia, el análisis de Kaldor, a u n ctiando interesante, resulta parcial
y n o incluye las relaciones e c o n ó m i c a s y financieras entre los países desarrollados y
subde sa r rollados.
E.
U n m o d e l o m a r x i s t a de crecimiento e c o n ó m i c o
1.
Introducción
L u e g o de h a b e r desarrollado un m o d e l o e c o n ó m i c o m a r x i s t a a nivel global, se
presenta ahora un m o d e l o sectorial b a s a d o en la desagregación de la actividad e c o n ó m i c a
en dos sectores: el sector que p r o d u c e bienes de capital y el que p r o d u c e bienes de
c o n s u m o . E l p r i m e r paso metodológico consiste en el desarrollo del e s q u e m a de reproducción simple que establece las condiciones de equilibrio de un estado estacionario;
es decir, de u n estado en el cual n o existe a c u m u l a c i ó n o inversión neta y donde los
flujos de producción se repiten período tras período. A partir de este e s q u e m a de
reproducción simple se analiza el de reproducción ampliada, para derivar de éste un
m o d e l o de crecimiento. L a presentación de este m o d e l o se apoya principalmente en el
presentado por Ivo MoravcikZO/, quien a su vez se b a s ó sobre el trabajo del e c o n o m i s t a
francés L e ó n Sartre. Sartre aplicó este m o d e l o para lograr un e s q u e m a que le permitiese
analizar las fluctuaciones cíclicas y el e s t a n c a m i e n t o mediante su confrontación con las
posibilidades de un crecimiento ininterrumpido. A su vez, M o r a v c i k utilizó este m o d e l o
p a r a dar una i m a g e n teórica de los intentos soviéticos de f o r m u l a r una "hipótesis de trabajo"
del plan general de 1928, visión teórica que se b a s ó sobre los e s q u e m a s de reproducción
de M a r x .
E n este trabajo sólo se tratará de aislar aquellos e l e m e n t o s que p e r m i t a n
elaborar u n m o d e l o de crecimiento en equilibrio. Este equilibrio se refiere a la
a d e c u a d a proporción de la distribución de las inversiones entre bienes de capitalcapital y bienes de capital-consumo; c o m o a s T t a m b i é n al equilibrio que debe existir
entre la parte de los ingresos que se traducen en d e m a n d a de bienes de c o n s u m o y
la producción de estos m i s m o s bienes. P o r consiguiente, este particular concepto
de equilibrio deja de lado la discusión teórica sobre crecimiento equilibrado y desequilibrado.
Se cree que este m o d e l o aportará
y a q u e - c o m o es general en los m o d e l o s
representativo del a h o r r o y un coeficiente
citamente u n coeficiente representativo de
condiciones de equilibrio en la producción
bienes de capital y bienes de capital que
éstos que n o
suelen ser tratados en los
económico.
algunos instrumentos de análisis útiles
de crecimiento- contiene un coeficiente
de capital; pero a d e m á s introduce explíla distribución del ingreso y plantea las
de bienes de capital que p r o d u c e n otros
p r o d u c e n bienes de c o n s u m o , aspectos
m o d e l o s convencionales de crecimiento
2 0 / Ivo M o r a v c i k , " T h e M a r x i a n M o d e l of G r o w t h a n d the G e n e r a l P l a n of Soviet E c o n o m i c
D e v e l o p m e n t " , en Kiklos, vol. X I V , 1961, fasc. 4, pp. 548 y siguientes.
52
2.
E s q u e m a de reproducción s i m p l e
E l p r i m e r p a s o para la presentación del e s q u e m a de reproducción s i m p l e consiste
en dividir la e c o n o m í a en dos sectores: el sector A que p r o d u c e bienes de capital y el
sector B que p r o d u c e bienes de c o n s u m o .
D e n t r o de c a d a sector existe u n a d e t e r m i n a d a tecnología, la que puede representarse por la relación entre el capital constante y el capital variable, o sea por la
c o m p o s i c i ó n orgánica del capital. C o n la letra n se denotará esta relación, es decir
n = — é s t a
refleja condiciones tecnológicas y de e s c a s e z relativa de factores. P u e d e
variar entre los dos sectores, entre varias industrias o entre e m p r e s a s . P o r razones
de simplicidad se supone una m i s m a c o m p o s i c i ó n orgánica del capital p a r a la e c o n o m í a
c o m o un todo. C a b e h a c e r notar que la c o m p o s i c i ó n orgánica puede c a m b i a r a u n cviando
las relaciones reales entre capital y trabajo n o se modifiquen; por ejemplo, si la distribución del ingreso, entre ingreso del trabajo e ingreso de la propiedad, c a m b i a debido
a variaciones en los precios relativos de los factores. P o r este motivo, en el m o d e l o
sería conveniente operar c o n la relación capital-trabajo en lugar de la c o m p o s i c i ó n orgánica del capital. Sin e m b a r g o , el p r o b l e m a de la h o m o g e n i z a c i ó n y sus dificultades
estadísticas harían s u m a m e n t e c o m p l e j o el u s o de esa relac ión. 21/ A p e s a r de lo anotado,
se usa u n coeficiente capital-producto c o m o fimción de la c o m p o s i c i ó n del capital; éste
será pues el coeficiente que refleja las condiciones tecnológicas y de distribución de
ingresos y se define: k =
— — .
C a b e o b s e r v a r que, contrariamente al coeficiente capital-producto utilizado en la
teoría e c o n ó m i c a que relaciona u n stock c o n u n flujo, el coeficiente k relaciona dos
flujos: el capital constante ( n u m e r a d o r ) y el ingreso o producto neto (capital variable
o salarios m á s plusvalía o ingreso de la propiedad).
Otra relación importante es la ya definida tasa de explotación^,
de la distribución del ingreso:
e
t a m b i é n para
de
=
simplificar se t o m a
representativa
-^ry-,
V
un solo valor de £ p a r a la e c o n o m í a c o m o vin todo.
S e g u i d a m e n t e , se e x p r e s a al capital variable v y a la plusvalía £ c o m o funciones
n y £:
siendo
siendo
_
n =
c
= _E.
V
p = e
V , y r e e m p l a z a n d o v p o r —, se tiene:
ec
p = • n
2 1 / E s t a afirmación debiera h a c e r se sólo en el contexto de la discusión sobre la evolución,
validez y aplicabilidad de la teoría del valor. Esto, obviamente, está fuera del
m a r c o dentro del cual se pretende desarrollar este m o d e l o .
22/ C o m o s e v i ó ,
se define c o m o tasa de plusvalía, y c o r r e s p o n d e a la tasa de explotación
en el sistema capitalista.
53
L a relación capital-producto o coeficiente capital, k, t a m b i é n puede ser expresada
en función de n y
e c
k =
; r e e m p l a z a n d o v por — y p por
se tiene
n
V + p
k =
n
n
e + 1
e c
n
k =
e + 1
C o n las t r a n s f o r m a c i o n e s llevadas a c a b o y designando el capital constante del
sector A con la letra ^ y el del sector B c o n la letra b, se plantean las siguientes ecuaciones del valor bruto de la producción (producto bruto según la terminología de M a r x )
de cada sector:
, a e
Sector A :
a +
= VBP,
n
Sector B:
b +
- VBPB
23/
L a s ecuaciones anteriores e x p r e s a n el valor bruto de la producción de cada uno
de los sectores, ya que a es el capital constante que, c o m o se sabe, está constituido por
la depreciación y las m a t e r i a s p r i m a s i-i^sumidas por este sector, ^ es el capital variable
o sea el total de la r e m u n e r a c i ó n al trabajo p a g a d o por el sector y
es la plusvalía
constituida por los ingresos de la propiedad. E n definitiva, la s u m a de estas variables
equivale a la s u m a de los valores a g r e g a d o s (incluida la depreciación) y las materias
p r i m a s i n s u m i d a s por c a d a sector, lo que no es sino el valor bruto de la producción
sectorial.
D e las ecuaciones anteriores se puede deducir qué condiciones d e b e n cumplirse
en u n a sittiación de equilibrio estacionario. E n tal situación el valor bruto de la producción
del sector A (sector que p r o d u c e m e d i o s de producción y m a t e r i a s p r i m a s , o sea, el
capital constante) d e b e r á ser igual a los i n s u m o s de capital constante de los dos sectores,
o sea a los i n s u m o s de bienes de capital y de m a t e r i a s p r i m a s de toda la e c o n o m í a .
Algebraicamente:
a +
luego.
b =
a
n
,
a e
= a + b;
a e
n
n
T a m b i é n se obtiene la m i s m a condición de equilibrio analizando los bienes de
c o n s u m o , en t é r m i n o s de su d e m a n d a y oferta globales. Así", el v a l o r b r u t o d e la producción
del sector B (sector que p r o d u c e bienes d e . c o n s u m o ) d e b e ser igual al valor m o n e t a r i o de
la d e m a n d a por esos bienes, que es igual al ingreso neto de los dos sectores, c u a n d o no
hay acumulación.
O sea, b +
be
b e
a e
n
n
2 3 / E n e l a p é n d i c e se colocanestas ecuaciones en u n e s q u e m a contable de insumo-producto,
d a n d o asi u n a versión m á s conocida del significado de las variables que se utilizan.
54
L a expresión de la izquierda constituye el valor bruto de la producción del sector B ,
o s e a , el valor m o n e t a r i o de todos los bienes de c o n s u m o producidos en la e c o n o m í a durante
el perfodo (oferta). L a expresión de la d e r e c h a representa los ingresos netos g e n e r a d o s
en la p r o d u c c i ó n d e los dos sectores (demanda). Simplificando la expresiónanterior queda:
b
=
+ ^-J^
n
n
que es la expresión a la que se llegó antes. E s t a condición de equilibrio p u e d e interpretarse en t é r m i n o s de d e m a n d a s netas intersectoriales: la d e m a n d a de bienes de capital y
m a t e r i a s p r i m a s del sector que produce bienes de c o n s u m o debe ser igual a la d e m a n d a
de bienes de c o n s u m o del sector que p r o d u c e bienes de capital.
N e c e s a r i o es subrayar que el e s q u e m a de reproducción simple d e s e m p e ñ a en el
contexto del p e n s a m i e n t o m a r x i s t a un pape] totalmente distinto al del estado estacionario
dentro del p e n s a m i e n t o clásico. E n este último, tal estado se concibe c o m o la situación
a la que realmente tiende el sistema e c o n ó m i c o ; en c a m b i o , el e s q u e m a de reproducción
simple es tan sólo un paso metodológico previo al tratamiento del e s q u e m a de reproducción
a m p l i a d a . M á s aún, la concepción de \m estado estacionario c o m o resultado real del
funcionamiento de la e c o n o m í a es incompatible c o n la sociología marxista; la concepción
materialista de la historia sostiene la posibilidad de un desarrollo e c o n ó m i c o y social
ininterrumpido, el que se da por la sucesión de distintas f o r m a c i o n e s sociales.
3.
E s q u e m a de reproducción a m p l i a d a
A continuación se trata el e s q u e m a de reproducción a m p l i a d a para establecer la
condición de equilibrio en una e c o n o m í a en crecimiento; es decir, en una e c o n o m í a donde
existe a c u m u l a c i ó n o inversión neta positiva y un producto que crece período a período.
E l p a s o siguiente en el desarrollo del m o d e l o consiste en introducir u n a tercera
relación representativa de la propensión a a h o r r a r o tasa de a c u m u l a c i ó n , la que se
designa con J, y se define c o m o la fracción o parte de la plusvalía que se ahorra.
A d m i t i e n d o que el a h o r r o de los asalariados es igual a O, es decir, que éstos c o n s u m e n
todo su ingreso, se deriva que, en una e c o n o m í a en p r o c e s o de crecimiento, 1 > f > 0.
E l ahorro, entonces, se expresará:
cef
aef
,
bef
n
n
n
y en consecuencia, el c o n s u m o de los propietarios de los m e d i o s de producción, o sea,
la parte de la plusvalía que se destina al c o n s u m o , será:
c e (1 - f)
^
a e (1 - f) ^
b e (1 - f)
n
n
n
Se supone t a m b i é n que el a h o r r o se traduce en inversión. A h o r a bien, una
parte de la inversión de cada sector se destina a i n c r e m e n t a r los bienes de capital
fijo y el stock de m a t e r i a s p r i m a s con que o p e r a n esos bienes. Otra parte se destina
a i n c r e m e n t a r los fondos e m p l e a d o s en el pago de salarios. A la-primera parte de la
inversión c o r r e s p o n d e r á un a u m e n t o del capital constante; y a la seg\inda, u n a u m e n t o
del capital variable. A d e m á s , se ha supuesto que la c o m p o s i c i ó n orgánica del capital,
n, es la m i s m a en toda l a e c o n o m í a y p e r m a n e c e constante. Se puede entonces d e t e r m i n a r
de qué m a n e r a la inversión afecta al capital constante y variable en el p r o c e s o de
crecimiento.
55
L a inversión se destina a capital constante y variable en la proporción n a 1.
Dividiendo n u m e r a d o r y d e n o m i n a d o r de la razón n/l por (n + 1), se obtiene:
n
n
n + 1
1
n + 1
E n consecuencia,
expresarse:
el efecto
(_£_É_í_) .
Y
n
n+1
de m o d o similar,
^ c e f j _
de
la
inversión
_ ^ a e f
n
sobre el capital constante
b e f ^
n
el efecto de la inversión
1
_^_aef,
bef^
n+1
n
n
n
n+1
_
podrá
c ef
ri+l
sobre el capital variable, será:
1
_
cef
n+1
n(n+l)
E n función de lo anterior, se p u e d e n enunciar las ecuaciones del valor bruto de la
producción de los dos sectores de la siguiente m a n e r a :
Sector A :
a +
Sector B:
^ +
+
n
+
n
+
be (1 n
f)
^
n+1
bef
n+1
+
^ef
n(n+l)
^
bef
n (n + 1)
. vBPa
^
B
C a b e o b s e r v a r que la s u m a de los t é r m i n o s —, ^ ^ ^^ " ^^ Y rr-T~rnrx de la p r i m e r a
ecuación, equivale a la d e m a n d a de los bienes de c o n s u m o que el sector A realiza al
sector B . A s i m i s m o , la s u m a de los t é r m i n o s b y ^ ^ ^ cor responde a la d e m a n d a de
bienes de capital y m a t e r i a s p r i m a s que el sector B efectúa al sector A .
Se entiende que h a b r á equilibrio si la d e m a n d a del sector A por bienes producidos
en el sector B es igual a la d e m a n d a del sector B por bienes producidos en el sector A .
E n otras palabras, si las d e m a n d a s netas intersectoriales son equivalentes; o, lo que es
lo m i s m o , si las ofertas excedentes de los dos sectores son iguales entre s u
En
ecuación:
t é r m i n o s de las variables utilizadas tal equilibrio se expresa por la siguiente
A la m i s m a ecuación se puede llegar por otros dos c a m i n o s :
- igualando la d e m a n d a de bienes de c o n s u m o de toda la e c o n o m í a al valor bruto
de la producción del sector productor de bienes de c o n s u m o ; o sea:
a ^ a e (1 - f)
a e f
, b
, b e (1 - f) ^
bef
. ^
b
n
n
n(n+l)
n
n
n(n+l)
n
+
b e (1 - f)
n
bef
n+1
^
bef
n (n + 1)
- igualando la d e m a n d a por biene s de capital y m a t e r i a s p r i m a s de toda l a e c o n o m í a
al valor bruto de la producción del sector A ; o sea:
56
a +
b+
n+1
b e f
n+1
^
n
ae(l-f)
n
aef
n+1
^
a e f
n(n+l)
Simplificando los t é r m i n o s c o m u n e s de estas dos ecuaciones, se llega a la m i s m a
condición de equilibrio que se planteó con anterioridad:
a
a e (1 - f) ^
aef
- b + ^ ^ ^
n
n
n(n+l)
n+1
A partir de esta última ecuación se deriva la proporción de equilibrio del capital
constante entre los dos sectores: 2 4 /
n^ + n + nef
n e + n + e + 1 - nef
Esta proporción de equilibrio entre el capital constante de los dos sectores, tiene
especial significación e importancia: establece en qué proporción deben distribuirse las
inversiones que i n c r e m e n t a n el capital en el sector A y las que lo h a c e n en el sector B
(esto es, la proporción de equilibrio entre m á q u i n a s que p r o d u c e n m á q u i n a s o bienes de
capital-capital y m á q u i n a s que p r o d u c e n bienes de c o n s u m o ) . Asf, p o r ejemplo, si esta
relación es, d i g a m o s , de 0.7; seria necesario que por cada 100 de inversión en m á q u i n a s
que producen bienes de c o n s u m o , se invirtiesen 70 en m á q u i n a s que p r o d u c e n bienes de
capital. E s importante destacar que en la m a y o r í a de los m o d e l o s de crecimiento n o se
encuentran respuestas a este tipo de p r o b l e m a .
C o m o se d e s p r e n d e de la f ó r m u l a , la proporción de equilibrio que vincula el
capital constante de los dos sectores d e p e n d e exclusivamente de la c o m p o s i c i ó n orgánica
del capital n; de la tasa de e x p l o t a c i ó n ^ (o distribución del ingreso entre el ingreso del
trabajo y el ingreso de la propiedad) y de la tasa de a c u m u l a c i ó n ^ (o propensión m e d i a
al a h o r r o de los propietarios de los m e d i o s de producción). C o m o se recordará, se
admitió la constancia de n, e y
Si se satisface la condic ión de equilibrio anterior, la e c o n o m í a c recerá de un período
al siguiente en la f o r m a que se explica a continuación. Se advierte que sólo se m u e s t r a el
crecimiento del capital constante del sector A , p e r o puede d e m o s t r a r s e fácilmente que el
m i s m o análisis es aplicable respecto al crecimiento del capital constante del sector B .
A s i m i s m o , c o m o el productobruto y n e t o de c a d a sector es proporcional a su capital constante, resulta fácil analizar el crecimiento del producto o ingreso sectorial o a ú n global.
11/
+
n
a e (1 - f)
n
^
a e f
^ ^ ^
n(n+l)
b e f
n + 1
Multiplicando a m b o s m i e m b r o s por n, y s a c a n d o factor c o m ú n en a y en b, t e n e m o s :
a- ZT+e(l-f) + ^ ^ 7 = b ( n + - f f f )
despejando
a
f
b
y sacando c o m ú n d e n o m i n a d o r en (n + 1), se tiene:
n(n+l)+nef
n+1
(n + 1) + (n + 1) e (1 - f) + e f
n + 1
_
n^ + n + n e f
n e + n + e + 1 - nef
57
A continuación se analiza c ó m o se da el crecimiento en equilibrio del capital
constante del sector A . Se e m p l e a r á el sub índice ^ c o m o indicativo del periodo al que
se refiere la variable a;
sin e m b a r g o , n o representa un perí'odo arbitrario, sino que
debe referirse al t i e m p o m e d i o de m a d u r a c i ó n de las inversiones.
E l capital constante del sector A en el p e r í o d o ^ (a^) se h a r á en el perfodo t + 1
igual a:
,
at + 1 = at +
afef
/ n + l
= at
+ ef,
)
D e lo anterior se d e s p r e n d e que el c r e c i m i e n t o en equilibrio del capital constante
del sector A puede e x p r e s a r s e por m e d i o de la siguiente ecuación de diferencias finitas
de p r i m e r orden:
, n + 1 + ef ^
at + 1 =
—J
) • at
n + 1
y también:
/ n + 1 + ef V
a, = ( _ _ _ _
). at-1
L a tasa de crecimiento en equilibrio de a, será pues:
ef
25/
n + 1
L a presentación del m o d e l o nos c o n d u c e a u n a expresión de la tasa d e c r e c i m i e n t o
en equilibrio (r) del capital constante del sector A , c o m o una función de tres variables:
la c o m p o s i c i ó n orgánica delcapital (n), la tasa de explotación (e) y la tasa de a c u m u l a c i ó n (f).
E s t a m i s m a tasa puede e x p r e s a r s e en función de k, -pues, c o m o se sabe, n e s
equivalente a k (e + 1)- y de las otras dos variables que se a c a b a n de citar {e y f). Otra
expresión para £ será entonces:
r=
k (e + 1) + 1
A continuación se levanta el supuesto de constancia de
k y £ c o n objeto de
e x a m i n a r algunas de las f o r m a s relevantes en que p u e d e darse el crecimiento:
P r i m e r caso:
f - variable
k y e^ - constantes
E n la ecuación de la tasa de crecimiento
r
e f
k (e + 1) + 1
=
2 5 / E s t a tasa se obtiene de la siguiente m a n e r a '
/•n + 1 + ef\
^ _ at - at.i _ at_i ( ^ ^ ^
at-1
58
at.i
/n + 1 + ef
) - at.i _ ( ^ ^ ^
at_i
, \
-l)at.i_
^^
n+1
se observa que ^ a p a r e c e solamente en el n u m e r a d o r , por lo que dicha tasa crece (decrece)
según que la propensión a a h o r r a r a u m e n t e (disminuya).
S e g u n d o caso:
k - variable
constantes
e f
E n la expresión r = k ~ { e ~ + ~ T y n " ^^ variable k (que tiene valor positivo) sólo
a p a r e c e enel d e n o m i n a d o r ; £ a u m e n t a r á (disminuirá) s i e m p r e que k d i s m i n u y a (aumente).
T e r c e r caso:
e - variable
k y f^ - constantes
E n este caso, c o m o la variable £ figura en el n u m e r a d o r y d e n o m i n a d o r , conviene
e x a m i n a r su influencia sobre £ a través del e x a m e n de la derivada
M e d i a n t e la regla
de función de función o b t e n e m o s :
dr
de
_
k f + f (ek + k + 1)2
C o m o los valores de los coeficientes y de la variable ¿ son positivos, el valor de
la derivada será positivo, por lo que £ crece (decrece) según que e a u m e n t e (disminuya)E n otras palabras, la tasa de crecimiento a u m e n t a si la participación de quienes reciben
ingresos provenientes de la propiedad crece, es decir, c u a n d o se da una distribución
regresiva'del ingreso ( a u m e n t o de la tasa de explotación^).
Finalmente,
políticos, etc., que
en el m o d e l o .
se analizarán algunos de los factores e c o n ó m i c o s , tecnológicos,
explican c a m b i o s en los valores de las variables que se utilizan
E l valor de k, puede variar debido a:
i) c a m b i o s en la estructura de la d e m a n d a que g e n e r a r á n c a m b i o s e n la estructura
de la producción, que h a r á n que algunos sectores o industrias a u m e n t e n su
producción y otros la d i s m i n u y a n . L a r e l a c i ó n = k varia de u n a industria
a otra e incluso de e m p r e s a a e m p r e s a . Si la producción de esas e m p r e s a s
o industrias varía, t a m b i é n variará su participación dentro de la producción
total. C o m o k d e toda la e c o n o m í a es un p r o m e d i o p o n d e r a d o (por la producción)
de los k de cada sector o industria, los c a m b i o s en los niveles de producción
de éstos se traducirán en variaciones del k global;
ii) c a m b i o s en la dotación de recursos;
iii) incorporación de n u e v a s técnicas o n u e v o s m é t o d o s de organización de la
producción;
iv) variaciones en el g r a d o de capacidad ociosa del capital o de otros factores de
la producción. E s t a s variaciones p u e d e n g e n e r a r s e por déficit de d e m a n d a
o por interrupciones de la producción originadas por conflictos entre
e m p l e a d o r e s y trabajadores.
59
E l valor de e (tasa de explotación), representativo de la distribución del ingreso,
puede variar en función de:
i) el g r a d o de organización y cohesión de los trabajadores, por un lado, y de los
e m p r e s a r i o s , por el otro, lo q u e d a r á una idea del p o d e r de negociación entre
estos d o s g r u p o s en la distribución del producto social;
ii) la organización institucional del E s t a d o y su influencia sobre la distribución
del ingreso;
iii) la naturaleza de la propiedad de los m e d i o s de producción;
iv) c a m b i o s en la e s c a s e z relativa entre el trabajo y otros recursos. Estos
c a m b i o s p u e d e n ser g e n e r a d o s por a u m e n t o s de la fuerza de trabajo o por la
incorporación de n u e v a s técnicas productivas. (Por ejemplo, técnicas o
p r o c e s o s de organización que a h o r r e n trabajo u otros recursos).
E l valor de f (coeficiente de a c u m u l a c i ó n o propensión m e d i a a a h o r r a r de los
propietarios de los m e d i o s de producción), puede variar debido a:
i) variaciones en el nivel de ingreso y en su distribución;
ii) c a m b i o s en los patrones de c o n s u m o de los propietarios. Este c o m p o r t a m i e n t o
puede analizarse c o n s i d e r a n d o el c o m p o r t a m i e n t o con respecto al a h o r r o de
distintos sectore s institucionales (por ejemplo: personas, e m p r e s a s nacionales, e m p r e s a s extranjeras, gobierno, sector exportador, etc.). P o r otra parte,
d e b e n considerarse los c a m b i o s en el c o m p o r t a m i e n t o respecto al c o n s u m o
c o m o consecuencia del "efecto demostración";
iii) c a m b i o s en la tasa de interés y variaciones
líquidos.
en la a c u m u l a c i ó n de activos
F i n a l m e n t e , cada una de estas variables p u e d e estar al m i s m o t i e m p o sujeta a las
influencias de la política g u b e r n a m e n t a l . Sólo a titulo de ejemplo, se m e n c i o n a r á n algunas
de las m e d i d a s polílicas que afectarían el valor de dichas variables:
i) regulación de la jornada de trabajo;
ii) p r o m o c i ó n de las investigaciones que aceleren el p r o g r e s o tecnológico o
adapten a las necesidades del país técnicas importadas;
iii) alcances de las m e d i d a s de política m o n e t a r i a , comercial, crediticia, fiscal,
agraria, industrial, externa, etc.;
iv) naturaleza de la legislación laboral;
v) distintos g r a d o s de regulación de los m e c a n i s m o s del m e r c a d o por parte
del Estado; etc.
APENDICE
LAS
VARIABLES
1.
DEL
MODELO
Y EL ESQUEMA CONTABLE
DE
INSUMO-PRODUCTO
E s q u e m a de reproducción simple
Se parte de las siguientes relaciones entre variables:
YN = v + p
producto o ingreso neto
VBP = V + p + c
valor bruto de la producción
60
C o m o se vio en el m o d e l o , al r e e m p l a z a r v por ^ y £
siguiente expresión del valor bruto de la producción:
c
, ce
VBP = c +
n
por
se obtiene la
Dividida la e c o n o m í a en dos sectores: el sector A que p r o d u c e bienes de capital y
m a t e r i a s p r i m a s y el sector B que p r o d u c e bienes de c o n s u m o , se d e n o m i n a al capital
constante de dichos sectores con las letras a^ y b respectivamente.
A. continuación se d e s a g r e g a el capital constante en t é r m i n o s de sus dos c o m p o nentes: depreciación (d) y m a t e r i a s p r i m a s (m). A l g e b r a i c a m e n t e , c = m + d; denotando
con d ^ la depreciación del capital del sector A y c o n d g la del sector B; se tiene:
a = m i l + dA
b = m i 2 + dg
donde m u
y m i 2 constituyen las m a t e r i a s p r i m a s i n s u m i d a s por los sectores A y B
respectivamente. Se h a n colocado los subíndices habituales en el c u a d r o de transacciones
intersectoriale s o e s q u e m a
contable de i n s u m o - p r o d u c t o . E s fácil apreciar que
= 0 y rn22 ~
y3sector B sólo p r o d u c e bienes de c o n s u m o , que se destinan
en su totalidad a d e m a n d a final.
C o n estas especificaciones, se construye
el siguiente c u a d r o de transacciones:
Cuadro N° 1
Destino
Origen
Sector A
D e m a n d a Intermedia
Sector A
Hl
Sector B
«112
Total
Insumos
m 11
m
de la
Consumo
dA+ de
producción
VBP,
be
VBP,
12
depreciación
dA
salarios
(capital
variable)
a
b
n
n
renta,
inte reses,
beneficios,
(plusvalía)
ae
n
n
VBP/
VBPT
Valor bruto
de la
producción
Inversión
a b ae
n n n
Sector B
V a l o r bruto
D e m a n d a Final
dB
61
V é a s e ahora la condición de equilibrio estacionario. P a r a ello el valor bruto de
la producción del sector A , debe ser igual a los in s u m o s de capital y m a t e r i a s p r i m a s de
toda la e c o n o m í a .
Algebraicamente:
"^11 +
+
+^ ^ =
+ d^ + mi2 + dg
simplificando en (m^^ 1 + ^^a)' t e n e m o s :
+
1
dB =
a
n
,
a e
n
+
pero c o m o m i 2 + ¿ b = b, nos queda:
b
=
^
n
n
que es la ecuación representativa de la condición de reproducción
estacionario) presentada en el m o d e l o .
T a m b i é n se puede llegar a la m i s m a ecuación, haciendo que
producción del sector B sea igual a la d e m a n d a de bienes de c o n s u m o
A l g e b r a i c a m e n t e se tiene:
, b , b e
a . a e . b . b
mi 2 + dB +
+
=
+
+
+
n
n
n
n
n
simplificando en é +
el valor bruto de la
de a m b o s sectores.
e .
;
n
y haciendo m i z + d B = b;
se obtiene la expresión ya conocida:
2.
simple (equilibrio
b =
E s q u e m a de reproducción ampliada
Se parte de las ecuaciones del valor bruto de la producción de los dos sectores en
que se dividió la e c o n o m í a en el e s q u e m a de reproducción ampliada: sector A , productor
de bienes de capital y m a t e r i a s p r i m a s ; y sector B , productor de bienes de c o n s u m o .
„
,
•
Sector A :
,
a +
Sector B:
b +
a
n
n
,
+
ae (1-f) ,
^
^ +
n
+
n
+ ^
aef
n+1
,
+
^
n+1
+
aef
tr-m-,
;
tT" = V B P a
n(n+l)
^
n (n + 1)
. VBP.
^
R e c u é r d e s e que:
^^^
n+1
y — — e s
' n+1
el i n c r e m e n t o de capital constante de los dos
sectores;
aef
bef
, ,
,
es el i n c r e m e n t o de capital variable de los dos sectores,
n (n+1)
n (n+1)
o sea el i n c r e m e n t o salarial requerido para poner en funcionamiento los nuevos
bienes de capital;
^^
y
n
n
de los dos sectores.
62
es el c o n s u m o de los propietarios de bienes de producción
C o m o en la reproducción simple , expre s a m e s ^ y b en t é r m i n o s de m a t e r i a s p r i m a s
y de depreciación del sector A y B respectivamente:
a = m u + ¿A
b = m i 2 + ¿B
C o n estas aclaraciones se construye el c u a d r o de transacciones inter sectoriales
que se presenta a continuación:
Cuadro N° 2
Destino
Origen
Sector A
D e m a n d a Final
D e m a n d a Intermedia
Sector A
Sector B
mil
mi 2
Inversión
dA + ¿B
ef
Cons\imo
+
Total I n s u m e s
VBP,
bef,
a e f ^ bef
+ ^ +
n(n+l)n(n+l)
n
, b , ae(l-f) ^ be(l-f)
n
Sector B
V a l o r bruto
de la_
producción
VBP.
m 12
Mi
depreciación
salarios (capital
variable)
rentas
consumo
¿ ^ aef
n n(n+i;
ae(l-f)
b
n
n(n+l)
be(l-f)
n
intereses
beneficios
inv. neta
(plusvalía)
Valor bruto de
la producción
aef
n+1
bef
n+1
VBP,
VBPB
63
C o m o se vio, una de las f o r m a s que p e r m i t e n obtener la condición de equilibrio
en el e s q u e m a de reproducción a m p l i a d a (en u n a e c o n o m í a en crecimiento), requiere que
el total producido por el sector A sea igual a la d e m a n d a que los dos sectores r e c l a m a n
p a r a r e p o n e r el capital depreciado, para i n c r e m e n t a r sus equipos y para las materias
p r i m a s i n s u m i d a s en el p r o c e s o productivo. A l g e b r a i c a m e n t e se tiene:
, j
.
a
mii + dA + — +
,
aef
m u + dA + m i 2 + d B +
simplificando en (mj^x
,
+
+
ae (1 - f)
—
n
aef
+
=
"
n+1
+ ^^^); se obtiene:
aef
n (n+1)
n
p e r o c o m o rn^ 2 ^ ^ B ~
,
ae (1 - f)
n
^ ^
^ bef
se tiene:
4-
a
n
ae (1 - f)
n
.
bef
n+1
aef
n (n + 1)
que es la condición de equilibrio del m o d e l o .
Otra de las f o r m a s de lograr la situación de equilibrio consiste en igualar el valor
bruto de la producción del sector B al total de la d e m a n d a de bienes de c o n s u m o por parte
de los dos sectores. A l g e b r a i c a m e n t e , se e x p r e s a de la siguiente m a n e r a :
^^
, aef
n
^
^
n
bef ,
n n +
n (n + 1)
1
1
+ _a_ ^ _b_ ^
n
n
n
n+1
ae (l.-f)
n
be (1-f)
n
simplificando en
+
^^^
— + be (1 - f)
y Q^siderando que m i 2 + d B = b ; se llega
n
n (n + 1)
n
n u e v a m e n t e a la ecuación representativa de la condición de equilibrio en una e c o n o m í a
en expansión:
b + bef
_ a ^ ae (1 - f) ^
aef
n+1
n
n
n (n + 1)
E s t a es la condición planteada en el m o d e l o y a partir de la cual se llegó a establecer
la proporción de equilibrio del capital constante entre los dos sectores:
a _
n^ + n + nef
b
n e + n + e + 1 - nef
64
EL M O D E L O DE CRECIMIENTO DE
1.
MEADE
Introducción
E l análisis d e m u e s t r a que el p e n s a m i e n t o neoclásico aportó u n conjunto de teorizas que,
en líneas generales, p o s e e n un carácter m i c r o - e c o n ó m i c o , estático y parcial:
M i c r o - e c o n ó m i c o , p o r q u e están b a s a d a s sobre el análisis del c o m p o r t a m i e n t o de
las unidades e c o n ó m i c a s , análisis que se realiza a partir de ciertos supuestos sobre este
c o m p o r t a m i e n t o . D e este m o d o , el análisis del c o m p o r t a m i e n t o del c o n s u m i d o r individual
f u n d a m e n t a la teoría de la d e m a n d a , y el de la e m p r e s a individual f u n d a m e n t a la teoría
de la oferta. A l g u n a s teorías - c o m o las de la inversión y el interés- tienen a v e c e s u n
tratamiento agregativo, p e r o en su b a s e a p a r e c e s i e m p r e la actuación de unidades
e c o n ó m i c a s : la oferta de a h o r r o s , por e j e m p l o , se asienta en las opciones individuales
entre c o n s u m o presente y futuro.
Estático, p o r q u e están destinadas a investigar situaciones de equilibrio y n o
procesos de ajuste. L a teoría walrasiana del equilibrio general, por e j e m p l o , m u e s t r a
que precios d e b e n prevalecer para que todos los m e r c a d o s estén s i m u l t á n e a m e n t e en
equilibrio, p e r o n o es a d e c u a d a p a r a indicar cuáles son los m o v i m i e n t o s precisos de los
precios capaces de conducir, a través del t i e m p o , a tal situación de equilibrio.
Parcial, p o r q u e b u e n a parte de las teorías se p r e o c u p a por analizar qué sucede
en un sólo m e r c a d o c u a n d o todas las variables se s u p o n e n d a d a s , excepto el precio y ,1a
cantidad del bien c u y o m e r c a d o se e x a m i n a .
Sin e m b a r g o , los e c o n o m i s t a s m o d e r n o s f o r m a d o s en la tradición neoclásica h a n
tratado de aplicar este instru'mental a p r o b l e m a s d i n á m i c o s . S a m u e l s o n , por e j e m p l o ,
señala que el instrumental neoclásico, esencialmente estático, es de utilidad, p o r q u e
representa un c a s o especial de los m o d e l o s d i n á m i c o s , y u n p a s o metodológico en la
dirección de estos m o d e l o s .
U n intento de aplicación del instrumental estáticoal análisis d i n á m i c o se encuentra
en M e a d e , quien dice textualmente:
" H a s t a h a c e m u y p o c o la m a y o r parte de los sistemas clásicos h a n sido diseñados
p a r a ofrecer respuesta a p r o b l e m a s de estática c o m p a r a t i v a -es decir, p a r a c o m p a r a r
dos e c o n o m í a s en equilibrio estático idénticas entre ellas excepto en lo referente a un
elemento, de m a n e r a tal que p u e d a ser e x a m i n a d o el efecto último de este c a m b i o específico
en las condiciones de la e c o n o m í a sobre los valores de equilibrio de las d e m á s variables
relevantes. E n este libro se e x a m i n a r á u n m o d e l o clásico de u n s i s t e m a e c o n ó m i c o
e x t r e m a d a m e n t e simple, de tal m a n e r a que p e r m i t a observar el p r o c e s o de c a m b i o de las
variables a través del t i e m p o , en vez de c o m p a r a r dos posiciones estáticas." _l/
1/ J . E . M e a d e , A N e o - C l a s s i c a l T h e o r y
L o n d o n , I960, p. 1.
of E c o n o m i c
G r o w t h , G . Allen & U n w i n Ltd.,
65
E n otras palabras, su objetivo es a d e c u a r i n s t r u m e n t o s de análisis de carácter
neoclásico a la investigación del crecimiento e c o n ó m i c o . A l respecto, destaca que una
e c o n o m í a puede crecer por tres razones: p o r q u e a u m e n t a el stock de capital, porque
a u m e n t a la población o p o r q u e el p r o g r e s o técnico p e r m i t e obtener m a y o r producción con
u n a dotación d a d a de factores.
Su punto de partida es p u e s u n o bastante c o m ú n , expresar cuáles son los condicionantes del crecimiento desde u n ángulo estrictamente técnico; pero limita el estudio
del c a m b i o con esas variables f u n d a m e n t a l e s del crecimiento, al caso de u n a e c o n o m í a
de c o m p e t e n c i a atomística perfecta.
2.
L o s supuestos básicos del m o d e l o
L a d e t e r m i n a c i ó n precisa de las características de u n a e c o n o m í a de ese tipo se realiza
a través de los supuestos del m o d e l o que, r e a g r u p a d o s a los efectos de facilitar el
análisis, se p u e d e n r e s u m i r c o m o sigue:
i) se trata de u n a e c o n o m í a c e r r a d a y sin gobierno;
ii) h a y c o m p e t e n c i a perfecta en todos los m e r c a d o s ;
iii) la función de producción es tal que presenta rendimientos constantes a escala
p a r a c a d a nivel de conocimiento tecnológico;
iv) se p r o d u c e u n solo bien, que es a la vez de c o n s u m o y de capital;
v) n o se utiliza capital circulante;
vi) en la producción se e m p l e a n sólo tres factores, capital (K), trabajo (L) y
tierra (N), que s o n p e r f e c t a m e n t e h o m o g é n e o s y divisibles, e i m p e r f e c t a m e n t e
sustituíbles entre sí.
L o s supuestos considerados hasta el m o m e n t o sugieren los siguientes comentarios:
a) L o s supuestos (iii), (v) y (vi) definen en conjunto la función de producción.
Si por un m o m e n t o se admite que n o hay c a m b i o s técnicos, ésta se p u e d e expresar:
Y = f (K, L , N )
donde Y es el producto, bruto o neto, según la convención que se adopte. E l nivel que
alcance el producto d e p e n d e r á del v o l u m e n de r e c u r s o s utilizado.
L a relación funcional entre nivel de producto y v o l u m e n de r e c u r s o s que aquí
a p a r e c e en f o r m a implícita, d e b e r á ser tal que si todos los factores a u m e n t a n proporcionalmente, el producto a u m e n t a r á en la m i s m a proporción (rendimientos constantes
a escala).
b) L o s supuestos (i), (iv) y (vi) indican que existen los siguientes m e r c a d o s : el de
capital, el de trabajo, el de tierra y el del bien de c o n s u m o : el supuesto (ii) indica de qué
tipo son estos m e r c a d o s .
c) Si se a g r e g a r a el supuesto que la tecnología y dotación de factores están dadas
de u n a v e z p a r a s i e m p r e , el s i s t e m a e c o n ó m i c o quedaría perfectamente caracterizado.
Se podría concebirlo funcionando y d e t e r m i n a n d o el valor de las variables e c o n ó m i c a s ;
precios y cantidades transadas. L a c o m p e t e n c i a aseguraría que las cantidades transadas
fuesen las m á x i m a s factibles, y que la distribución del ingreso correspondiera a la
66
e s c a s e z relativa de los factores. Se concibe, p u e s , a g r e g a n d o el supuesto de tecnología
d a d a y dotación fija de factores productivos, la caracterización de u n estado estacionario
o, alternativamente, de u n s i s t e m a de equilibrio general de corte -walrasiano.
L a caracterización de situaciones de ese tipo constituye el e m p l e o habitual de los
instrumentos neoclásicos de análisis. M e a d a , sin e m b a r g o , introduce u n s é p t i m o
supuesto distinto al m e n c i o n a d o en (c), p u e s su objetivo n o es e x a m i n a r las condiciones
de u n equilibrio final y definitivo del s i s t e m a e c o n ó m i c o , sino analizar el p r o c e s o de
crecimiento de u n sistema e c o n ó m i c o competitivo, c u a n d o a u m e n t a n los r e c u r s o s o
m e j o r a n las técnicas productivas» C o m o e n v e r d a d es e x t r e m a d a m e n t e difícil e x a m i n a r
el crecimiento bajo las múltiples f o r m a s que podría adoptar el m i s m o , a g r e g a el supuesto
que el sistema en crecimiento se m a n t i e n e en equilibrio.
Planteado en f o r m a tan general, significa este supuesto que el crecimiento se d a sin
la presencia ni la influenciado f e n ó m e n o s tales c o m o las crisis y ciclos e c o n ó m i c o s . L a
producción es en cada período la m á x i m a que p e r m i t e la dotación de r e c u r s o s que, por lo
tanto, se u s a n p l e n a m e n t e . L a ausencia de presiones inflacionarias a s e g u r a que n o h a b r á n
desviaciones en el sistema de precios c a p a c e s de distorsionar la asignación de los r e c u r s o s .
P e r o consideraciones de carácter tan general c o m o las m e n c i o n a d a s p e r m i t e n
concebir varios " c a m i n o s de crecimiento". D e a h í que el supuesto que la e c o n o m í a
en crecimiento p e r m a n e c e en equilibrio se especifique m e d i a n t e los siguientes supuestos
adicionales;
vii) E l precio m o n e t a r i o del bien único n o varía, y su m e r c a d o p e r m a n e c e en
equilibrio;
viii) L o s factores productivos p e r m a n e c e n s i e m p r e p l e n a m e n t e o c u p a d o s .
L o s supuestos (vii) y ^iii) sugieren los siguientes comentarios;
d) L a invariabilidad del precio m o n e t a r i o del bien único que se p r o d u c e en la
e c o n o m í a , es equivalente a la invariabilidad del nivel de precios de u n a e c o n o m í a donde
se p r o d u c e n m u c h o s bienes; se excluye pues la posibilidad de la existencia de situaciones
inflacionarias o deflacionarias. P o r otro lado, el supuesto (vii) indica que el m e r c a d o
del bien p e r m a n e c e en equilibrio, o dicho c o n otras palabras, que durante c a d a período
se igualan oferta y d e m a n d a .
L o s equilibrios sucesivos del m e r c a d o del bien único a un precio m o n e t a r i o
constante n o implican que la cantidad de equilibrio sea la m i s m a en c a d a período; por el
contrario, lo que se pretende e x a m i n a r es justamente u n p r o c e s o d o n d e la producción
a u m e n t a y donde, por lo tanto, la cantidad del bien único que se transa es m a y o r en cada
período. L o s ajustes sucesivos del m e r c a d o de dicho bien p u e d e n concebirse m e d i a n t e
el análisis del gráfico 1.
L a d e m a n d a (Di D i ) y oferta (Oi O i ) del período 1 d e t e r m i n a n el precio de
equilibrio p y la cantidad de equilibrio Qi; en los períodos 2, 3 y sucesivos, las d e m a n d a s
y ofertas respectivas d e t e r m i n a n u n precio m o n e t a r i o de equilibrio (p) invariable, y
cantidades de equilibrio {Qz, Q 3 , etc.) c a d a v e z m a y o r e s .
M a s , p a r a que el precio m o n e t a r i o del bien único n o varíe, en circunstancias que
67
Gráfico 1
Precio
Q,
Q.
Qn
cantidad
a u m e n t a n las cantidades transadas, es necesario que, ceteris paribus , a u m e n t e la cantidad
de dinero. T a l supuesto exige pues la a d m i s i ó n de u n supuesto adicional: la existencia
de u n a autoridad m o n e t a r i a que altera la cantidad de dinero con "previsi'^n y precisión"
tales que el precio m o n e t a r i o del bien de c o n s u m o no c a m b i a .
e) E l supuesto relativo a la ocupación plena de los factores productivos (viii)
implica que t a m b i é n en los m e r c a d o s de factores hay u n a sucesión de equilibrios mientras
se da el crecimiento, equilibrios todos ellos de pleno e m p l e o . E n cuanto a los m e r c a d o s
de trabajo y de tierra estos equilibrios se logran m e d i a n t e el ajuste de la tasa m o n e t a r i a
de salario y de la renta m o n e t a r i a por unidad de superficie. E s decir, se a d m i t e que
M e a d e concibe que la tasa de interés es el instrumento utilizado por la autoridad
m o n e t a r i a p a r a m a n t e n e r constante el precio m o n e t a r i o del bien, en tal sentido expresa:
"El m e c a n i s m o d e b e ser del siguiente tipo. Si el precio del bien de c o n s u m o tiende
a caer, se d i s m i n u y e la tasa de interés (o m á s g e n e r a l m e n t e , se facilitan las condiciones en que nuestros e m p r e s a r i o s privados p u e d e n adquirir fondos m o n e t a r i o s para
gastar en la adquisición de n u e v a s m á q u i n a s ) , de tal f o r m a que a u m e n t e n los ingresos
de quienes p r o d u c e n bienes de capital y, a través del multiplicador, los ingresos de
quienes p r o d u c e n bienes de c o n s u m o hasta el grado necesario p a r a i n c r e m e n t a r el
gasto m o n e t a r i o en bienes de c o n s u m o , en la m e d i d a necesaria p a r a impedir cualquier
caída en su precio m o n e t a r i o . D e b e i m a g i n a r s e que estas m a y o r e s (o m e n o r e s )
facilidades m o n e t a r i a s son m a n i p u l a d a s c o n previsión y precisión tales que nunca se
p r o d u c e u n a baja (o alza) apreciable en el precio m o n e t a r i o del bien de c o n s u m o " ,
(cp. cit., p . 3)
P a r a u n análisis del tipo de m e c a n i s m o concebido, véase el artí^culo " U n m o d e l o
simplificado del s i s t e m a keynesiano", del m i s m o autor, incluido en L a n u e v a ciencia
e c o n ó m i c a , Revista de Occidente, M a d r i d , 1955.
68
estos dos precios son perfectamente flexibles, de m o d o quede a s e g u r a d o que n u n c a hay
e x c e s o de oferta o d e m a n d a en a m b o s m e r c a d o s .
E l pleno u s o del capital y a a c u m u l a d o , dentro de u n período, queda a s e g u r a d o por
el h e c h o que este factor puede c o m b i n a r s e en proporciones variables c o n los d e m á s
factores, de a c u e r d o a las conveniencias de los e m p r e s a r i o s y teniendo en cuenta el
precio de cada factor. A m a y o r plazo la flexibilidad de la tasa de interés a s e g u r a la
compatibilidad de las decisiones de a h o r r o e inversión y, a s i m i s m o , el ajuste del stock
de capital al m o n t o e x a c t a m e n t e d e s e a d o o planeado (lo que implica el u s o pleno de dicho
stock).
P o r razones expositivas, p a r e c e conveniente simplificar los c o m e n t a r i o s que se
incluyen en (d) y (e). A los efectos del análisis del p r o c e s o m i s m o de crecimiento que se
trata a continuación basta concebir que la e c o n o m í a crece en equilibrio y que ello significa:
equilibrio de todos los m e r c a d o s durante c a d a período, precio m o n e t a r i o invariable p a r a
el bien único, y precios flexibles p a r a los factores productivos.
Finalmente, se incluyen dos supuestos, n o esenciales p a r a la caracterización del
sistema, con el único objeto de simplificar el análisis en su etapa inicial:
ix) la depreciación se d a por "evaporación"; esto es, por el solo transcurso del
t i e m p o , e independientemente de su utilización anterior; c a d a a ñ o se pierde
un porcentaje fijo del stock de capital;
x) la tecnología a v a n z a c o n el t i e m p o .
3.
L a ecuación f u n d a m e n t a l del crecimiento
Tomando
en consideración el supuesto (x) la función de producción se redefine, expre^-
sándoseasí:
Y = f(K.
L.N.
t)
donde la nueva variable, t, representa el t i e m p o , en cuyo .transcurso, se supone, m e j o r a n
las técnicas e m p l e a d a s en el p r o c e s o productivo.
C o m o se a d m i t e que los factores se u s a n p l e n a m e n t e , durante u n período el nivel
de producto d e p e n d e r á de la cantidad de r e c u r s o s que se encuentre disponible; en el
período siguiente, d e p e n d e r á de la n u e v a dotación de r e c u r s o s y del a v a n c e técnico
logrado.
L o anterior se sigue directamente de los supuestos del m o d e l o . Planteado en
otros términos y puesto que la dotación de tierra se supone d a d a , lo anterior significa
que, p a r a que h a y a crecimiento del producto ( A Y), es necesario que a u m e n t e la dotación
de capital ( A K), de m a n o de o b r a ( A L ) , y / o m e j o r e la tecnología.
C o n s i d é r e s e , en p r i m e r lugar, la relación que existirá entre crecimiento del
producto ( A Y ) y a u m e n t o de la fuerza de trabajo (A L) c u a n d o capital y tecnología sean
constantes.
L a parte superior del gráfico 2 representa la relación que s u p o n e m o s h a b r á en la
e c o n o m í a entre producto y e m p l e o , s i e m p r e y c u a n d o n o m e j o r e la técnica ni a u m e n t e el
69
Gráfico 1
Y = f (L)
capital.
D i c h a relación es tal que p a r a u n nivel de e m p l e o L j el nivel de producto será
Y i , a L 2 c o r r e s p o n d e r á Y 2 » etc.
D e u n a simple observación del gráfico se d e s p r e n d e la relación:
te
•L2-L1
de la cual se sigue que: ab=tg aih^ - L^)
P e r o L 2 - L I es el i n c r e m e n t o del e m p l e o , A L ; ab es a p r o x i m a d a m e n t e igual al
i n c r e m e n t o de producto
( Yg- Yj= AY)
y tg a e s la derivada de la función de producción
en el punto (Li ; Yl). C a b e entonces admitir que p a r a i n c r e m e n t o s p e q u e ñ o s en el
e m p l e o se c u m p l e la relación:
AY = SY
AL
o en otras palabras, de u n i n c r e m e n t o en el e m p l e o ( A L ) se obtiene u n i n c r e m e n t o del
producto t AY) a p r o x i m a d a m e n t e igual al producto de aquel i n c r e m e n t o por la productividad
m a r g i n a l del trabajo ( .
AL)
oL
70
L a m i s m a relación se p u e d e inferir de la parte inferior del gráfico 2 d o n d e está
representada la función derivada de la función de producción Y = f (L): a u n i n c r e m e n t o del
e m p l e o Al = L2- Lj, c o r r e s p o n d e un i n c r e m e n t o del producto igual al á r e a Li L i c L2;
p e r o dicha área es a p r o x i m a d a m e n t e igual al á r e a L j L i L z L 2 ; el i n c r e m e n t o de producto
se puede expresar, pues:
.
,
^
AY = LJ L'I (AL)
de donde se d e d u c e que, siendo L ^ L ^ el valor de
producto p o d r á expresarse:
^^ ^ SY
iy-
p a r a L = L ^ , el i n c r e m e n t o d e
SL
C o m o se sabe, si la e c o n o m í a ep competitiva, la función de productividad m a r g i n a l
del trabajo representada en la parte inferior del gráfico, es a la v e z la función de
d e m a n d a de trabajo. Y m á s aún, en c o m p e t e n c i a , las e m p r e s a s p a g a r á n u n a tasa de
salarios (w) igual a la productividad m a r g i n a l del trabajo ^ g^^e j e m p l o del
gráfico 2, w tendrá u n valor igual a L j L ^ c u a n d o el nivel de e m p l e o sea de L j .
P o d r á decirse por lo tanto que, p a r a i n c r e m e n t o s p e q u e ñ o s
crecimiento del producto resultante o b e d e c e r á a la expresión:
AY =
w.
en el e m p l e o ,
el
AL
Mediante u n r a z o n a m i e n t o similar al anterior, y suponiendo que entre u n período
y el siguiente sólo varíe la dotación de capital, se concluye que el a u m e n t o de producto
correspondiente p o d r á expresarse:
AY = V.AK
donde v representa la productividad m a r g i n a l del capital.
P o r último, el producto p o d r á crecer p o r q u e se adoptan técnicas m á s eficientes.
E s admisible que de u n año al otro la dotación de r e c u r s o s n o c a m b i e y que sin e m b a r g o
el producto a u m e n t e .
Ay' indica c ó m o crece el m o n t o del producto por el solo transcurso
del t i e m p o y el consecuente a v a n c e técnico, sin que s i m u l t á n e a m e n t e h a y a a u m e n t a d o la
cantidad de r e c u r s o s productivos.
A h o r a bien, p a r a i n c r e m e n t o s p e q u e ñ o s c o m p r o b a d o s de u n año al otro, p u e d e
aceptarse que el crecimiento del producto sea igual a la s u m a de estos tree efectos.
Indicapues M e a d e que el a u m e n t o d e l producto en un período cualquiera p u e d e expresarse:
AY
V
AK +
w,
A L + AY-
Esta m i s m a relación p u e d e enunciarse de u n a m a n e r a m á s útil a los efectos del
análisis. Dividiendo por Y , se obtiene:
Y
Y
+ «L a l +
Y"
Y
Multiplicando y dividiendo por K y por L , respectivamente, al p r i m e r y s e g u n d o
t é r m i n o s del segundo m i e m b r o , se obtiene: ^ = vjc ^
^ w. L _ ^ +
Y
donde: ^Y =
Y
son,
K
respectivamente,
L
la
i;
K
Y
L
Y
r,
Y
tasa
Y
de
crecimiento
del
producto,
de
acumulación,
de
3 / Se trata de la diferencial total de la función de producción,
71
crecimiento poblacional y de p r o g r e s o técnico.
Se ve entonces que en esta última función la tasa de crecimiento del producto se
e x p r e s a c o m o dependiente de las tasas de crecimiento de los factores y de p r o g r e s o
técnico; y, a d e m á s de las variables
"
Estas dos variables adquieren un significado
m u y preciso si se considera que v y w son, respectivamente, las r e m u n e r a c i o n e s unitarias de capital y trabajo. L o s productos v . K y w . L estarán pues e x p r e s a n d o el total de
utilidades y el total de salarios, y las variables
= U y -üii = Q, representarán la
participación relativa de e m p r e s a r i o s y asalariados en el ingreso social.
C o n la n u e v a n o m e n c l a t u r a , la ecuación anterior t o m a r á la f o r m a :
y = Uk + Q
r
la que indica que la tasa de crecimiento del producto real (y) d e p e n d e de la proporción
que del ingreso a b s o r b e n las utilidades (U), de la proporción de salarios (Q), de la tasa
de a c u m u l a c i ó n (k), de la tasa de crecimiento poblacional (i) y de la tasa de p r o g r e s o
técnico (r).
F i n a l m e n t e , restando í a a m b o s m i e m b r o s de la ecuación anterior, se obtiene la
ecuación f u n d a m e n t a l del m o d e l o :
y - ¿ = Uk - í (1 - Q) + ••
y indica, a p r o x i m a d a m e n t e , el crecimiento del ingreso real per cápita. E s t a es, por
lo tanto, u n a e x p r e s i ó n d e la tasa de desarrollo (o de i n c r e m e n t o de bienestar) de la econ o m í a , la que d e p e n d e de las m i s m a s variables antes señaladas: proporción de utilidades
y de salarios, y tasas de a c u m u l a c i ó n , d e c r e c i m i e n t o poblacional y de p r o g r e s o técnico.
4.
Posibilidades a c e r c a de la tasa de crecimiento
L a ecuación f u n d a m e n t a l del crecimiento e x p r e s a de m a n e r a sintética la condición que se
d e b e c u m p l i r p a r a que h a y a crecimiento en equilibrio. N o indica, sin e m b a r g o , cual sera
la tasa precisa de i n c r e m e n t o del ingreso per cápita; no dice si será una tasa constante,
o creciente, o si, por el contrario, el crecimiento se desacelerará hasta llegar a cero.
E l valor que t o m e la tasa de crecimiento d e p e n d e r á del valor que adquieran las
variables, y de los supuestos respecto a los p a r á m e t r o s técnicos y de c o m p o r t a m i e n t o
que se incluyan al dar f o r m u l a c i o n e s especí^ficas al m o d e l o .
A q u í interesa e x a m i n a r sólo dos de esas posibilidades (items 4.1 y 4.2). Su
consideración está destinada a obtener u n planteamiento f o r m a l de la concepción neoclásica
del crecimiento e c o n ó m i c o que aclare la descripción que de la m i s m a se h a c e en el
análisis relativo al p e n s a m i e n t o neoclásico en general.
4. 1 Siguiendo la tradición del p e n s a m i e n t o neoclásico, M e a d e a d m i t e que el
p r o g r e s o técnico y el crecimiento poblacional p u e d e n ser tratados c o m o variables
exógenas; por lo tanto es lícito arbitrar valores a " 1" y a "r" en la ecuación de crecimiento,
ya que estas variables se conciben c o m o independientes de los f e n ó m e n o s e c o n ó m i c o s .
S u p ó n g a s e u n a e c o n o m í a sin crecimiento poblacional ni p r o g r e s o técnico; estoes,
72
una e c o n o m í a p a r a la cual se c u m p l e que
O; r = 0 .
L a ecuación:
y-
t o m a r á en este c a s o la f o r m a especial:
P e r o , c o m o se sabe:
U = ^ ^
Y
jP = U k - ( 1 - Q)^ + r
y = U k
k =
K
A su vez, el i n c r e m e n t o de capital ( ^K) es, por definición, igual a la inversión
(I), lo que se expresa:
Ak = I
P e r o la condición que el crecimiento se dé en equilibrio exige la igualdad de
a h o r r o (A) e inversión en c a d a período, a h o r r o que puede e x p r e s a r s e c o m o el producto
de la propensión (media y m a r g i n a l ) a a h o r r a r (s) con el ingreso:
i = a = s Y
Ak = s Y
Se sigue pues que:
de donde la ecuación de crecimiento p o d r á escribirse:
y
=
y =
Y
K
. .
V. s
Si h a de h a b e r equilibrio, el crecimiento de una e c o n o m í a competitiva en la que
no varíe la población ni h a y a p r o g r e s o técnico, d e b e d a r s e a u n a tasa igual al producto
de la productividad m a r g i n a l del capital por la propensión a a h o r r a r . E l c a m i n o preciso
que siga esta e c o n o m í a d e p e n d e r á de los supuestos que se a d m i t a n respecto a dicha
propensión.
U n a p r i m e r a posibilidad sería considerarla constante.
Si la propensión a a h o r r a r es constante (s = i), la e c o n o m í a c r e c e r á a u n a tasa
decreciente hasta alcanzar u n estado estacionario.
E n efecto, dadas las características de la función de producción, y en ausencia
de c a m b i o s técnicos, si se c o m b i n a n cantidades crecientes de capital con u n a dotación
fija de los d e m á s r e c u r s o s productivos, se obtendrán cantidades m a r g i n a l e s c a d a v e z
m e n o r e s de producto. E n otras palabras, la productividad m a r g i n a l del capital y/o su
r e m u n e r a c i ó n (v) será decreciente. L a tasa de crecimiento de equilibrio resultará p u e s
de multiplicar una propensión a a h o r r a r constante (s) por u n a productividad del capital
c a d a v e z m e n o r (v). C u a n d o d i c h a productividad se convierta en c e r o o, alternativamente,
c u a n d o se h a g a tan p e q u e ñ a que desestimule cualquier a h o r r o , c e s a r á todo crecimiento,
se alcanzará un estado estacionario.
U n a segunda alternativa podría ser considerar que la propensión a a h o r r a r varía
con el t i e m p o .
D e s d e luego, el resultado final al que llegue la e c o n o m í a será el m i s m o que en el
caso anterior: la productividad decreciente del capital a s e g u r a que, en algún m o m e n t o ,
73
cesará la a c u m u l a c i ó n , y se detendrá el crecimiento. 4 /
L a trayectoria que siga en el t i e m p o la e c o n o m í a hásta alcanzar el estado estacionario, d e p e n d e r á de c ó m o varíe la propensión a ahorrar. Si ésta es decreciente
-hipótesis razonable dado el carácter decreciente de la productividad del capital- su
tendencia refuerza la de la variable v; el r u m b o de la e c o n o m í a será entonces el de la
desaceleración, y la tasa de crecimiento del producto será m e n o r año tras año, hasta
alcanzar el valor de cero.
E n c a m b i o , si la propensión a ahorrar es creciente, su crecimiento podrá
c o m p e n s a r e x a c t a m e n t e el decrecimiento de la productividad m a r g i n a l del capital, en
cuyo caso el producto social crecerá a una tasa constante hasta alcanzar un tope, llegado
al cual dicha tasa alcanzará a ser de cero; o bien no logrará c o m p e n s a r el decrecimiento
de la productividad del capital, en cuyo caso la trayectoria hacia el estado estacionario
se hará a tasas de crecimiento del producto cada vez m e n o r e s ; o bien superará el decrecimiento de la productividad del capital, con lo que la trayectoria de la e c o n o m í a será la
de la aceleración, hasta alcanzar un estado estacionario.
Se ve entonces que, admitidos los supuestos del m o d e l o y atribuyendo valor cero
a las variables e x ó g e n a s X y r, inevitablemente se concluye que la e c o n o m í a alcanzará
un estado estacionario. L a trayectoria que recorra la e c o n o m í a hasta alcanzar dicho
estado, de aceleración, desaceleración o crecimiento sostenido, dependerá del valor que
se atribuya a ciertos p a r á m e t r o s de c o m p o r t a m i e n t o , y en especial a la propensión a
ahorrar.
4. 2 A d m f t a s e que n o h a y c a m b i o s técnicos (r = o) y que la función de producción
de la e c o n o m í a es la que sigue:
Y = K^L^-'^
C o n s i d e r a n d o sólo la existencia de dos factores,
crecimiento del producto podrá expresarse:
Y
S Y S Y
SK
Haciendo,
y —i
SL
en
la
ecuación anterior,
y
> = a k""- 1
.a, l-a
y=aL-L—k
Y
Y
= y, ^
K
= k, —
L
YA . k + ( 1- a) K YL-*
+ (1-a)
= 0
y
sustituyendo
O
l-a „
Y
n
o aún, considerando el valor de Y en la función de producción:
Restando
la tasa de
ü
M+ll
AL L
SK • Y • K
SL • L Y
por sus valores se obtiene:
de donde:
trabajo y capital,
a a m b o s m i e m b r o s , se obtiene:
y = a'k+( i-a) £
y-Í = ak
y - í = ak -
^i - i
aj
4 / U n e j e m p l o sencillo puede ilustrar a m b o s casos. Si, dada la constancia de los d e m á s
factores., g]^ función de producción se expresa: Y = 1 0 K 0 . 5 ; la productividad del capital
sera
Dicha productividad bajará d e l a 0 , 5 y a 0 , 0 5 cuando el stock
de capital a u m e n t e de 25 a 100 y a 10 000, respectivamente.
74
ecuación que e x p r e s a la tasa de crecimiento del producto per capita ( a p r o x i m a d a m e n t e ) ,
descartando el p r o g r e s o técnico y considerando una función de producción simplificada,
donde los recursos naturales se conciben c o m o f o r m a n d o parte del capital.
A h o r a bien, si no h a y crecimiento, en el sentido de a u m e n t o del bienestar,
indicador es (y
), se tendrá:
a k - a í= O
ak
cuyo
= a jJ
k
= Jl
E s fácil concebir que, si no hay c a m b i o s técnicos, la e c o n o m í a tenderá a una
"situación" de equilibrio dinámico, en la que la a c u m u l a c i ó n m a r c h a r á al m i s m o ritmo
que el crecimiento poblacional. E n efecto, si la tasa de a c u m u l a c i ó n (k) es superior a la
tasa de crecimiento poblacional
se producirá una tendencia a la cafda de la r e m u n e r a c i ó n
del capital, en relación a la r e m u n e r a c i ó n del trabajo. Dicha cafda desestimulará la
a c u m u l a c i ó n hasta que, ceteris paribus, el a u m e n t o de la oferta de m a n o de obra p r o d u z c a
una caída relativa de los salarios. Y asi hasta que se logre \m equilibrio donde la r e m u neración unitaria del capital y del trabajo tengan u n c o m p o r t a m i e n t o e stacionario, asegurado por una tasa de crecimiento poblacional y de a c u m u l a c i ó n constantes e iguales.
A contrario sensu se llega pues a concebir el funcionamiento de una e c o n o m í a en
equilibrio dinámico, cuyo producto social crece a una tasa constante, y cuyo producto
per capita se m a n t i e n e sin modificación; condiciones éstas que se e x p r e s a n sintéticamente,
m e d i a n t e la igualdad de las tasas de a c u m u l a c i ó n y de crecimiento poblacional.
T a m b i é n a contrario sensu, se concluye que el p r o g r e s o técnico es condición del
crecimiento, entendido c o m o a u m e n t o del bienestar y/o del ingreso per cápita.
El análisis realizado en el item 4.1 m u e s t r a que el crecimiento de una e c o n o m f a
competitiva, en la cual no haya p r o g r e s o técnico ni a u m e n t o de la población, puede
realizarse por varios c a m i n o s , pero encontrará n e c e s a r i a m e n t e un tope o nivel m á x i m o
del producto social, e inversamente, sólo puede a s e g u r a r la continuidad del crecimiento
un p r o g r e s o técnico constante que c o m p e n s e la caíida de la productividad m a r g i n a l del
capital.
A s i m i s m o , el análisis realizado en el item 4.2 revela que en una e c o n o m í a
competitiva con crecimiento poblacional y sin p r o g r e s o técnico, el equilibrio d i n á m i c o
se e x p r e s a r á por una tasa de crecimiento del producto igual a la tasa de a c u m u l a c i ó n y
a la tasa de a u m e n t o de la población. E l producto per cápita tendrá u n c o m p o r t a m i e n t o
estacionario, indicando que se llega n e c e s a r i a m e n t e a u n límite de bienestar que no podrá
ser sobrepasado salvo que se logren m e j o r a r las técnicas productivas.
5.
¿ Q u é c a m i n o seguir ?
E l parágrafo que antecede m u e s t r a claramente que, a partir de la ecuación fundamental
de M e a d e , se p u e d e n obtene r i n n u m e r a b l e s trayectorias de crecimiento con el sóloarbitrio
de atribuir ciertas condiciones (y/o valores) a las variables exógenas; posibilidades que
se multiplican alterando ciertos datos básicos del m o d e l o . Asi", cada tipo de función de
producción, aún c o n s e r v a n d o la h o m o g e n e i d a d de g r a d o uno, h a c e variar la elasticidad de
sustitución de los factores productivos, lo que a su v e z influye sobre la productividad
m a r g i n a l de cada u n o de ellos.
75
otra infinidad de posibilidades puede de rivarse de la modificación de los supue stos;
el propio M e a d e , en su Teoría neoclásica del crecimiento e c o n ó m i c o , e x a m i n a algunas
de las que se p u e d e n obtener por esa vía. Asi" por ejemplo, en el capitulo V da un
tratamiento alternativo al p r o g r e s o técnico, y en el capitulo VI da cabida al análisis de
las rigideces de las funciones de producción, rigideces que provienen de la existencia de
bienes de capital fijo.
L a pregunta que surge es entonces qué c a m i n o t o m a r . E s decir, qué variables
p u e d e n ser r a z o n a b l e m e n t e consideradas c o m o exógenas, qué valores atribuirles, qué
e l e m e n t o s considerar c o m o datos y qué supuestos levantar, para a p r o x i m a r s e por via
deductiva a un m o d e l o capaz de captar el f e n ó m e n o del desarrollo en su especificidad.
E s c l a r o q u e M e a d e no pre senta ninguna indicación precisa en este sentido; afirma,
de m a n e r a general, que es necesario "modificar y extender (su m o d e l o ) por m u c h a s vías
de f o r m a que lo h a g a relevante p a r a m u c h o s de los p r o b l e m a s del crecimiento en el
m u n d o real''.
El análisis del m o d e l o ya realizado, asociado a la afirmación que antecede, pone
de manifiesto el carácter de la e c o n o m í a de inspiración neoclásica y la insuficiencia del
m é t o d o preconizado.
E n efecto, no se trata de descubrir la f o r m a objetiva, c ó m o opera la realidad, la
ley del m o v i m i e n t o del objeto m i s m o , sino de establecer m o d e l o s relevantes "para m u c h o s
de los p r o b l e m a s del crecimiento", considerados de f o r m a aislada. P o r otro lado, no se
busca llegar a tales m o d e l o s por a p r o x i m a c i o n e s sucesivas hacia lo que es específico de
cada proceso particular de desarrollo (o crecimiento), sino de "modificar y extender
por m u c h a s vías" la concepción central de la que se parte. L o s m o d e l o s así" obtenidos
se destinan pues a servir de contraste a la realidad, no a explicarla.
La economía
l l a m a d a " p u r a " se desarrolla por vía de la lógica a partir de un c u e r p o central que se
pretende p u r o en su lógica m i s m a .
Se busca construir tipos ideales a partir de un tipo
ideal m á s general, en cuya base se encuentra la racionalidad del c o m p o r t a m i e n t o de las
unidades e c o n ó m i c a s c o m o e l e m e n t o clave. L a e c o n o m í a se t r a n s f o r m a pues en el estudio
del c o m p o r t a m i e n t o e c o n ó m i c o racional, esto es, en un capítulo de la praxiología.
E x p r e s a d o con otras palabras, a la e c o n o m í a política no se le asigna la tarea de
descubrir lo esencial (lo necesario) del p r o c e s o de desarrollo tal c o m o objetivamente se
da en la realidad, p a r a entonces captar lo esencial en la especificidad de cada proceso
de desarrollo particular; se le asigna m á s bien la tarea de describir el crecimiento en
condiciones ideales, y en el caso de M e a d e , el crecimiento en equilibrio de una e c o n o m í a
competitiva, para, a r r a n c a n d o de tal m o d e l o ideal, establecer por vía deductiva u n
instrumental de análisis, un conjunto de m o d e l o s a los cuales confrontar la realidad
c u a n d o tal confrontación le sea requerida al e c o n o m i s t a . A s í por ejemplo, M e a d e señala
cómo
aún deben ser investigadas "condiciones que he discutido insuficientemente:
e c o n o m í a s de producción en gran escala, e c o n o m í a s externas, f o r m a s de m e r c a d o
distintas de las de c o m p e t e n c i a perfecta y otros aspectos".^/
Surge
entonces
claramente
J . E . M e a d e , op. cit. , Prefacio.
6/ Ibid.
76
cuál
es
el
carácter
del m é t o d o
e m p l e a d o por la
e c o n o m í a de origen neoclásico: a partir de u n m o d e l o m u y general se propone m a r c h a r ,
levantando supuestos, hacia m o d e l o s que, sin p e r d e r su "validez", tengan g r a d o s
crecientes de " r e a l i s m o " .
L a insuficiencia de este m é t o d o se discute en otro estudio. C o m o quiera que sea
tal insuficiencia se h a c e manifiesta c u a n d o se contrastan los supuestos del m o d e l o de
M e a d a , que llevan a e x a m i n a r las condiciones de u n crecimiento que se da a través de
sucesivos equilibrios, con los p r o c e s o s reales de crecimiento, en los cuales el desequilibrio, la inestabilidad y las contradicciones son inherentes al p r o c e s o m i s m o . Z /
P o r otro lado, esta insuficiencia n o sólo se manifiesta en el punto de partida, esto
es, en el m o d e l o general que sirve de base a las elaboraciones analíticas ulteriores; estas
m i s m a s se realizan dentro del c a m p o convencional de la e c o n o m í a . E n la práctica, tales
elaboraciones apuntan a la investigación de p r o c e s o s de crecimiento en equilibrio, levantando supuestos que casi s i e m p r e c o r r e s p o n d e n o a la función técnica de producción, o al
avance técnico o a los tipos de m e r c a d o . E n efecto, "lo que se a c o s t u m b r a b a llamar
teoría del equilibrio a largo plazo se h a t r a n s f o r m a d o , en la e c o n o m í a m o d e r n a , en la
teoría del crecimiento". 8 /
C o n s i d e r a d a s las críticas que ante ceden es Ifcito preguntarse qué utilidad ofrece el
estudio del m o d e l o de M e a d e y, en general, el estudio de la contribución neoclásica a la
teorfa del desarrollo y / o del crecimiento. L a respuesta es que este estudio tiene e n o r m e
significación desde el punto de vista de los e c o n o m i s t a s de los países subdesarrollados.
Ello deriva, en p r i m e r lugar, que en la práctica, el estudio de la e c o n o m f a de
estos pafses y la interpretación de su evolución se basa en gran m e d i d a en la m o d e r n a
modelistica del crecimiento.
E n segundo lugar, que los intentos de planificación en estos países,
enlos de A m é r i c a Latina, encuentran s u f u n d a m e n t o conceptual, m u c h a s veces
en dicha modelfstica. Se entiende entonces que el estudio de la concepción e
neoclásicos constituye uno de los requisitos previos para el reenfoque critico
de desarrollo, básico a su vez para la evaluación objetiva de los esfuerzos de
que se han venido realizando.
y en especial
inconsciente,
instrumental
de los planes
planificación
Finalmente, la relevancia del estudio de la contribución neoclásica a la teorTa del
desarrollo deriva de consideraciones metodológicas. L o s esfuerzos de teorización que se
realicen en el sentido de captar la especificidad del p r o c e s o (o de cada proceso) de desarrollo, deben arraigarse, de un lado, en el estudio de las características históricas
concretas de dicho proceso; y del otro, en una reelaboración crftica de la teorfa existente,
crftica realizada tanto desde el punto de vista de su coherencia interna y de sus caracteri'sticas metodológicas, cuanto desde el punto de vista de su contenido y alcance histórico.
L a crítica desde este segundo punto de vista es, sin e m b a r g o , objeto de otro análisis
referido al p e n s a m i e n t o neoclásico en general.
!_/ M e a d e , al referirse al supuesto que los m e r c a d o s de factores se ajustan por m e d i o
del m e c a n i s m o de precios, a d m i t e que "estos supuestos, de h e c h o significan que nosotros
e s t a m o s ignorando todos los p r o b l e m a s d i n á m i c o s involucrados para a s e g u r a r que
nuestra e c o n o m í a no a b a n d o n a su trayectoria de c rec imiento en equilibrio", (op. cit. p. 4)
J. R . Hicks, en H a h n & M a t t h e w s , T h e E c o n o m i c Journal, d i c i e m b r e 1964, p, 781.
77
DOS M O D E L O S PQSTKEYNESIANOS DE
ECONOMICO:
A.
D O M A R
Y
CRECIMIENTO
HARROD
Objetivos
C o n la presentación de estos m o d e l o s se trata de indicar qué instrumentos analíticos de
las teorfas del crecimiento derivadas del p e n s a m i e n t o keynesiano, son apropiados para
formalizar y enriquecer analíticamente la concepción e interpretación del desarrollo
latinoamericano. E n otras palabras, a través de un análisis crítico se trata de juzgar
la aplicabilidad de parte de ese instrumental teórico para el análisis del desarrollo
e c o n ó m i c o de nuestros países. P a r a lograr dicho proposito se analizarán los m o d e l o s
de D o m a r y de H a r r o d c o m o representativos del p e n s a m i e n t o keynesiano en el á m b i t o de
la teoría del crecimiento. P e r o n o sólo se pretende estudiar estos m o d e l o s por su
coherencia f o r m a l sino t a m b i é n por su aplicación para el análisis de la realidad que les
dio origen; puesto que el objetivo para el cual dichos autores elaboraron esos m o d e l o s
fue estudiar los p r o b l e m a s de d e s e m p l e o , inestabilidad y crecimiento del ingreso en las
e c o n o m í a s capitalistas m a d u r a s . D o m a r y H a r r o d pretendieron lograr un instrumental
que les permitiese tratar analíticamente el e m p l e o , el ingreso y la estabilidad s u p e r a n d o
el estrecho m a r c o de la estática c o m p a r a t i v a y a corto plazo para encuadrarlos en u n
contexto a largo plazo.
E n efecto, desde un punto de vista formal, D o m a r desarrolla una implicación del
m o d e l o keynesiano, m o s t r a n d o que si puede darse un equilibrio de pleno e m p l e o , éste
será n e c e s a r i a m e n t e dinámico. P o r otra parte, c o m o el p r o b l e m a de la inestabilidad
t a m p o c o puede ser aprehendido con instrumental de corto plazo, H a r r o d b u s c a a d e c u a r
instrumentos de análisis que p e r m i t a n revivir la tradición del p e n s a m i e n t o clásico
-tradición que B a u m o l llama "magnificent dynamics!'- en el sentido que con esos instrum e n t o s sea posible estudiar la evolución de la e c o n o m í a real y descubrir sus tendencias
a largo plazo.
L a diferencia f o r m a l entre a m b o s consiste en que D o m a r b u s c a establecer cuál
debe ser el m o n t o de la inversión p a r a que pueda h a b e r crecimiento sostenido y equilibrado; mientras que H a r r o d adopta el principio del acelerador - c o m o c o m p o r t a m i e n t o de
los e m p r e s a r i o s - para f u n d a m e n t a r una teoría de la inversión c a p a z de explicar el
crecimiento del ingreso y la inestabilidad. L a situación histórica a la que estos m o d e l o s
se vinculan, así c o m o la "visión" o concepción del m u n d o a la que están relacionados se
tratan, por separado, en un trabajo relativo al p e n s a m i e n t o keynesiano.
Estos m o d e l o s difieren del m o d e l o neoclásico, destinado a e x a m i n a r la evolución
de un sistema e c o n ó m i c o que, por hipótesis, se m a n t i e n e en equilibrio, en el sentido que
m u e s t r a n que es posible tratar el desequilibrio, y p u e d e n elaborarse m o d e l o s que estén
en condiciones de lograr cierta formalización de un sistema e c o n ó m i c o inestable donde
a p a r e c e n tendencias expansivas y depresivas.
79
Parte importante de la modelistica actual del crecimiento e c o n ó m i c o se basa,
f u n d a m e n t a l m e n t e , sobre los aspectos f o r m a l e s de los m o d e l o s de D o m a r y de H a r r o d ,
desconociendo los aspectos de la realidad que estos m o d e l o s trataron de expresar. D e
esta m a n e r a se s u b r a y a n sus similitudes f o r m a l e s y ocultan sus diferencias teóricas.
E l énfasis d e s m e d i d o puesto sobre lo f o r m a l c o n d u c e a plantear una sola ecuación explicativa del crecimiento del ingreso, ecuación que p a s ó a l l a m a r s e "el m o d e l o de H a r r o d D o m a r " . L a presentación -e incluso el titulo " D o m a r y H a r r o d " - pretenden entre otras
c o s a s hacer justicia a los aportes teóricos de a m b o s autores, que si bien es cierto
trataron p r o b l e m a s similares, los a b o r d a r o n con teorías diferentes.
L o s dos m o d e l o s adquieren especial significado si se considera que la elaboración
de planes de desarrollo en A m é r i c a Latina estuvo parcialmente inspirada en este tipo de
m o d e l o s . E n efecto, la desagregación sectorial del m o d e l o de D o m a r ha servido para
f u n d a m e n t a r , en parte, los esfuerzos de planificación, encarándosela a ésta c o m o un
problem?, de asignación intersectorial de recursos, d a n d o a la vez e l e m e n t o s para elaborar
ciertos criterios de prioridad en las inversiones, de evaluación de proyectos, de selección
de tecnologías, etc. A s i m i s m o , estos m o d e l o s se traducen en una teoría de asignación
intertemporal de recursos f u n d a m e n t a n d o asi las tareas de planificación a nivel global.
P u e s t o que estos m o d e l o s están presentes en alguna m e d i d a en la formulación de planes
en A m é r i c a Latina, conviene h a c e r explícita la realidad que les dió origen y m o s t r a r la
disociación que pudiera existir entre esa realidad y la de los países latinoamericanos.
D e donde pues la importancia que puede alcanzar el estudio detenido de estos m o d e l o s ,
tanto desde un punto de vista analítico c o m o desde el punto de vista de su contenido
histórico e ideológico (tratados en el trabajo relativo al p e n s a m i e n t o keynesiano). S u
consideración desde este doble punto de vista es necesario para esclarecer los fundam e n t o s conceptuales de estos planes, condición previa a su vez para una evaluación
objetiva de los esfuerzos de planificación.
an
B.
1.
E l m o d e l o de crecimiento de D o m a r
Introducción
C o m o es sabido, u n e l e m e n t o esencial de la concepción de K e y n e s , presente desde sus
p r i m e r o s trabajos, es la idea que el sistema capitalista tiende a producir u n e x c e s o de
ahorros,J^/ e x c e s o que constituye el eje de su explicación de las crisis e c o n ó m i c a s .
A l i m p l e m e n t a r analíticamente esta concepción, K e y n e s desvía su e x a m e n del
resultado al que llegaría el sistema e c o n ó m i c o a largo plazo £i prevaleciesen d e t e r m i n a d a s condiciones, para centrarla en la investigación de los cortos plazos con que está
h e c h a la realidad.^/ Se entiende por lo tanto que en su obra se considere c o m o dados y
constantes los siguientes elementos: ". . . la habilidad existente y la cantidad de m a n o de
obra disponible, la calidad y cantidad del equipo de que puede e c h a r s e m a n o , el estado
de la técnica, el grado de c o m p e t e n c i a , los gustos y hábitos de los c o n s u m i d o r e s . . . " A /
D o m a r pretende, c o m o en general los l l a m a d o s postkeynesianos, extender el
sistema de K e y n e s , de f o r m a que se obtenga una "teoría m á s c o m p r e n s i v a del producto
y del e m p l e o , que analice las fluctuaciones a corto plazo situándolas en u n c u a d r o de
crecimiento a largo plazo."4/
E n concreto, en un análisis de tipo keynesiano se pone de relieve que para lograr
u n nivel de ingreso de pleno e m p l e o , se requiere un m o n t o definido de inversión.
Pero
tal tipo de análisis se refiere a p r o b l e m a s a corto plazo, e x a m i n a n d o los efectos que la
inversión tiene sobre la gene rae ión del ingreso e ignorando sus efectos sóbrela capacidad
productiva.
A ú n dentro de un contexto keynesiano, el resultado del análisis c a m b i a si se
consideran s i m u l t á n e a m e n t e el efecto de la inversión sobre el ingreso y sobre la capacidad
productiva. Supóngase, por ejemplo, que durante un a ñ o d e t e r m i n a d o se realiza u n a
inversión I de pleno e m p l e o , inversión ésta que se a g r e g a a la capacidad instalada
( m a d u r a ) el p r i m e r día del año siguiente; y que durante este segundo año se genera el
m i s m o nivel de ingreso real y m o n e t a r i o que en el a ñ o anterior. L o que se c o m p r u e b a
pues en el a ñ o 2 es que el ingreso n o creció a p e s a r del a u m e n t o en las existencias de
capital. Si así" fuese, alguna o algunas de estas cosas tendrá que suceder: i) el n u e v o
capital no se e m p l e a ; ii) el n u e v o capital desplaza parte del antiguo; iii) el n u e v o capital
desplaza m a n o de o b r a . ^ / T o d a s estas hipótesis implican d e s e m p l e o de capital, trabajo
o a m b a s cosas, de m a n e r a que para m a n t e n e r el pleno e m p l e o es necesario q u e el
ingreso crezca durante el a ñ o 2.
\_/ J. A , S c h u m p e t e r , History of E c o n o m i c Analysis, Oxford University P r e s s ,
N u e v a York, 1954, p. 1171.
2 / Ibid. , p. 1172.
3^/ J. M . K e y n e s , Teoría general de la ocupación, el interés y el dinero, trad, de
E d u a r d o H o r n e r o , F o n d o de Cultura E c o n ó m i c a , M é x i c o , 1958, p. 235.
4 / G . M e i e r y R . Baldwin, E c o n o m i c D e v e l o p m e n t , J o h n W i l e y & Sons,
N u e v a Y o r k , 1962, p. 100.
E v s e y D . D o m a r , " C r e c i m i e n t o y ocupación", en T r i m e s t r e E c o n ó m i c o , N ° 90,
M é x i c o , abril-junio 1956, p. 180,
81
D i c h o de iina m a n e r a m á s general, si se parte de u n nivel de ingresos de plenoe m p l e o , se requiere que durante cada período sucesivo h a y a inversión para que se pueda
m a n t e n e r el pleno e m p l e o ; pero esta inversión debe poseer características tales que el
gasto que g e n e r a p e r m i t a a b s o r b e r el m a y o r producto que se p u e d e lograr con un m a y o r
"stock" de capital. Entonces, el m a n t e n i m i e n t o del pleno e m p l e o requiere que la inversión se e x p a n d a periodo tras periodo, de donde a su vez se sigue que el ingreso t a m b i é n
deberá proseguir el m i s m o proceso de expansión.
Se concluye, pues, que la consideración simultánea del efecto de la inversión
sobre el ingreso y sobre la capacidad productiva c o n d u c e a la conclusión que, para que
h a y a equilibrio de pleno e m p l e o , éste deberá ser n e c e s a r i a m e n t e dinámico.
2.
L o s supuestos del m o d e l o
E l análisis se h a c e sobre la base del conjunto de supuestos que a continuación se detallan:
i) Se considera una e c o n o m í a c e r r a d a y sin gobierno;
ii) se parte de u n nivel de ingreso de pleno e m p l e o ;
iii) se trata de u n sistema e c o n ó m i c o c u y o s ajustes se dan a u t o m á t i c a m e n t e , sin
rezagos en el tiempo;
iv) se opera c o n los conceptos de ingreso, a h o r r o e inversión netos, esto es,
deducida la depreciación;
v) se a d m i t e que la propensión m e d i a a a h o r r a r es igual a la propensión m a r g i n a l
a a h o r r a r o, lo que es lo m i s m o , que la función c o n s u m o es lineal y pasa por
el origen;
vi) se considera que la propensión a a h o r r a r y la relación producto-capital
m a r g i n a l son constantes;
vii) por último, "se da por sentado un nivel general de precios constantes".^/
E s t o s supuestos logran atraer la atención sobre los aspectos considerados i m p o r tantes de la e c o n o m í a , con lo cual se evita una complicación innecesaria del análisis, y
en especial, el supuesto sobre la constancia del nivel de precios "
desde el punto
de vista teórico . . . m á s que necesario, es una c o m o d i d a d , pues el estudio
podría
llevarse adelante t a m b i é n suponiendo un nivel de precios ascendente o descendente".Z/
3.
L a ecuación f u n d a m e n t a l de D o m a r
D o m a r representa a la inversión por I, y por £ la relación producto-rcapital marginal.
M á s concretamente,
representa el a u m e n t o anual de producto que se obtiene con una
inversión adicional de un dólar, o sea, es la razón entre el a u m e n t o del producto real
que se logra c o n una inversión y el valor de esa inve rsión ( — P e r o
cabe
suponer
que la operación de n u e v a s e m p r e s a s se realiza, en alguna m e d i d a , a e x p e n s a s de las
e m p r e s a s ya existentes. Si esto fuese asf, la capacidad productiva no a u m e n t a r á en
I.
sino en \in m o n t o m e n o r , habida cuenta que la nueva inversión c o m p i t e con las
anteriores tanto en los m e r c a d o s de bienes c o m o en los de factores productivos.
6/ I ^ . , p. 179.
Ibid. , pp. 179-180,
y
82
P a r a considerar este efecto se define S . E l producto I S indica en qué m o n t o puede
a u m e n t a r el producto real c o m o consecuencia de la inversión I, considerando la ganancia
de capacidad de las n u e v a s plantas, y la pérdida de capacidad en las plantas ya existentes.
Se concluye asiTque S será m e n o r o, a lo s u m o , igual a
U n a inversión cualquiera I origina entonces un a u m e n t o potencial del ingreso
real de I. S ; el producto I. S representa la oferta adicional a g r e g a d a de la e c o n o m í a .
P o r el lado de la d e m a n d a opera el multiplicador keynesiano. Si a. es la propensión m e d i a y m a r g i n a l a ahorrar, el multiplicador^ será i .
U n a u m e n t o de la
inversión A l g e n e r a r á u n a u m e n t o del ingreso de ( A I ) — ; esta expresión representa
pues la d e m a n d a adicional a g r e g a d a de la e c o n o m í a .
S u p ó n g a s e que durante el año cero la e c o n o m í a está en equilibrio de pleno
empleo; y que durante el a ñ o u n o se realiza una inversión I que m a d u r a en el m i s m o
año, en virtud del supuesto de la ausencia de rezagos. E n t o n c e s , durante el a ñ o u n o la
capacidad productiva a u m e n t a r á en I. S o, lo que es lo m i s m o , la ofe rta a g r e g a d a
a u m e n t a r á ese a ñ o en I. 5 . P u e s t o que había equilibrio el a ñ o anterior, para que se
conserve el equilibrio es necesario que la d e m a n d a a g r e g a d a ( A I) 1. a u m e n t e en el
m i s m o m o n t o que la oferta a g r e g a d a .
E n otras palabras, si se parte de una situación inicial de equilibrio, su m a n t e nimiento requiere que en cualquiera de los periodos sucesivos la oferta a g r e g a d a y la
d e m a n d a a g r e g a d a a u m e n t e n en el m i s m o m o n t o :
1 ( A T\- T G
Esta última es la ecuación fundamental del m o d e l o de D o m a r . E x p r e s a la condición que debe prevalecer para que h a y a equilibrio en un período cualquiera d a d o s los
supuestos m e n c i o n a d o s .
Multiplicando a m b o s
I, se obtiene:
y
miembros
de dicha ecuación por a , y
dividiéndolos p o r
= <x o
I
Esta nueva f o r m a que adquiere la m i s m a ecuación p e r m i t e percibir la condición
de equilibrio, con independencia del h e c h o que se la refiera a un período especCFico;
sólo m u e s t r a que la inversión debe c r e c e r a u n a tasa anual igual a a S . Dicha condición
se expresa ahora diciendo que, para que h a y a equilibrio, la inversión debe c r e c e r c o n
una tasa anual y porcentual constante, e igual al producto de la propensión a a h o r r a r
por la relación producto-capital.
E s obvio que si la inversión crece y, por otro lado, es totalmente a p r o v e c h a d a ,
el ingreso t a m b i é n estará creciendo. E n otras palabras, el requisito para que la inversión crezca a una tasa constante es al m i s m o t i e m p o u n requisito para que el ingreso
real crezca. Fácil es c o m p r o b a r que, admitidos los supuestos antes indicados, el
ingreso c r e c e r á c o n la m i s m a tasa que la inversión ( a , S ).
E n efe,cto, el a u m e n t o del ingreso g e n e r a d o por u n a u m e n t o de la inversión es:
/¡Y = L (A I)^ P o r integración se obtiene: Y = 1- • I. Dividiendo m i e m b r o a
miembro
la p r i m e r a expresión por la segunda, se concluye que
A Y
A I
83
^ Y - a . 8
Y
L a condición de equilibrio d i n á m i c o se puede expresar, por lo tanto, mediante una
"tasa de interés c o m p u e s t o " a la que debe c r e c e r el ingreso.
y t a m b i é n que
E l p r o p i o D o m a r ^ / presenta u n e j e m p l o q u e contribuye a aclarar la exposic ion que
antecede. S e a n 0. 25 y 0. 12, respectivamente, los valores de los p a r á m e t r o s S y a . Sea
Y = 150 millones el nivel de ingreso inicial. Este ingreso generará un a h o r r o de 1 50 x
0,12 = 18 millones, de donde se concluye que, para que haya pleno e m p l e o , la inversión
t a m b i é n tendrá que ser de 18 millones. P e r o esta inversión a u m e n t a la capacidad productiva en 18 millones, por lo que, para que ésta sea e m p l e a d a , el ingreso deberá crecer
en 150 X 0. 12 X 0. 25 = 4. 5 millones. E l crecimiento relativo del ingreso d e b e r á ser:
1 5 0 X 0,12 X 0,25 = 0. 12 X 0.25 = a . S = 0. 03
C o m o a y 8 se c onside ran constante s, p a r a cualquieraño sucesivo deberá darse que
= 0. 12 X 0. 25 = c. S . 0. 03
O sea, la condición de
por ciento anual.
4.
equilibrio d i n á m i c o
exige que el producto crezca
el 3
E l dilema de las e c o n o m í a s capitalistas
Tal c o m o
economía
ciente se
tal f o r m a
lopercibe D o m a r , sólo un c re cimiento continuo puede resolverel dilema de una
capitalista; este dilema q u e d a planteado por el h e c h o q u e si no hay inversión sufip r o d u c e d e s e m p l e o ; p e r o si la hay, será necesario invertir m á s en el futuro, de
que la d e m a n d a a u m e n t e y se p u e d a a p r o v e c h a r la capacidad productiva expandida.
P a r a ilustrar este dilema se plantea el siguiente ejemplo. S u p ó n g a s e una e c o n o m í a
c e r r a d a y sin gobierno, donde la relación producto-capital, que se m a n t i e n e constante, es
de S = 0 . 5 y la propensión a a h o r r a r (media y marginal), t a m b i é n constante, es de a = 0 . 2 ;
la inversión tiene u n periodo de m a d u r a c i ó n de un año; el "stock" de capital al principio
del periodo c e r o ( K q ) es de 2 0 0 unidades m o n e t a r i a s . Durante dicho periodo la capacidad
productiva (KQ) se u s a totalmente, o en otras palabras, el producto real efectivo ( Y ) es
igual al producto de plena capacidad ( Y ) .
E n el periodo c e r o el ingreso alcanzará a lOO unidades m o n e t a r i a s Y = Y = 1 0 0 y
el c o n s u m o a 8 0 unidades m o n e t a r i a s C = (1 - A ) • Y = 8 0 ; la inversión será I = 2 0 ; la
capacidad ociosa Y - Y = 0 .
Si durante los periodos 1 ,
2 y 3 la inversión es e x a c t a m e n t e
igual a la que
se
realizó en el período cero, se tendrán los valores que se indican en el siguiente cuadro;
t
Periodo
(año)
K
"Stock"
de
capital
0
1
2
3
8/ I ^ . , p. 185.
84
200 /
220
240
260
Y
Producto
de plena
capacidad
100
110
120
130
Y
Producto
real
efectivo
(C + 1)
100
100
100
100
o
Capacidad
ociosa
0
10
20
30
C
Consumo
(=0. 8 Y )
1
Inve rsión
exógena
80
80
80
80
20
20
20
20
L a situación antedicha puede percibirse gráficamente, c o m o se indica a continuación:
Gráfico 1
K, K, K, K
Capacidad
ociosa
Tanto en el cuadro c o m o en el gráfico se aprecia que el v o l u m e n de inversión fue
insuficiente, puesto que se ha generado una capacidad ociosa de 10 unidades monetarias
en el periodo 1, que a u m e n t ó a 20 en el periodo 2, y a 30 en el periodo 3.
E n consecuencia, para que exista equilibrio de pleno e m p l e o la inversión deberá
crecer a una tasa tal, que el ingreso que genere sea capaz de absorber la producción de
A I
plena capacidad. D e b e r á cumplirse que
E n este ejemplo.
A I
= 0. 5 . 0.2 = 0.1
Partiendo de los datos del periodo O, y si la inversión crece a dicha tasa para los
períodos siguientes, se tendrán los valores que aparecen en el cuadro que sigue:
t
Periodo
(año)
K
"Stock"
de
capital
Y
Producto
de plena
capacidad
0
1
2
200
220
242
100
110
121
3
266.2
133. 1
Y
Producto
real
efectivo
( C + I)
100
110
121
133. 1
o
Capacidad
ociosa
C
Consumo
(=0.8 Y )
I
Inve rsión
exógena
0
0
0
«0
88
96. 8
20
22
24. 2
0
106.48
26.62
85
Gráficamente,
se tendrá:
Gráfico 2
K3
K^
-o
262 242 220 200
E n e l c u a d r o y en el gráfico se aprecia q u e u n a tasa d e c r e c i m i e n t o de la inversión
de 0.1 g e n e r a p r e c i s a m e n t e el ingreso n e c e s a r i o p a r a a b s o r b e r la p r o d u c c i ó n resultante
del u s o pleno de la c a p a c i d a d instalada q u e se e x p a n d e .
C o m o se analizó, el m a n t e n i m i e n t o del equilibrio exige q u e el m o n t o absoluto de
la inversión y del i n g r e s o real a u m e n t e n a n u a l m e n t e ; la pregunta que aquí" se plantea es
e n t o n c e s s a b e r si u n a e c o n o m í a capitalista será c a p a z de producir oportunidades de
inversión suficientes p a r a que ésta p u e d a e x p a n d i r s e c o n s t a n t e m e n t e . T a l es el . p r o b l e m a
que se plantea a largo plazo, el q u e se identifica c o m o " p r o b l e m a del c recimiento".
P e r o n o es éste el único p r o b l e m a . S e g ú n el enfoque de D o m a r - y el m i s m o
t a m b i é n ilustra el espíritu k e y n e s i a n o de su m o d e l o - n o h a y ninguna fuerza intrínseca al
f u n c i o n a m i e n t o de u n a e c o n o m í a capitalista q u e p e r m i t a que ésta c r e z c a de a c u e r d o a la
tasa de equilibrio o, dicho en otros t é r m i n o s , q u e la inversión sea e x a c t a m e n t e la
requerida p a r a a l c a n z a r el equilibrio.
86
C u a n d o la inversión es insiificiente, se genera una d e m a n d a insuficiente, c o n desap r o v e c h a m i e n t o de la capacidad instalada y la consecuente tendencia a reducir la inversión
(o bien el ritmo de crecimiento de la inversión). E x p r e s a d o de otra f o r m a , ante una
inversión insuficiente, la recuperación del equilibrio exigiría invertir m á s (o a m a y o r
ritmo), pero la tendencia intrínseca de la e c o n o m í a es a invertir m e n o s (o a m e n o r ritmo),
g e n e r á n d o s e pues u n p r o c e s o depresivo que tiene tendencia a auto reforzarse.
E n el caso inverso, c u a n d o la inversión es excesiva, se genera una d e m a n d a
t a m b i é n excesiva que presiona sobre la capacidad instalada. L a solución seria reducir la
inversión (o su ritmo), pero c o m o los e m p r e s a r i o s advierten que su equipo p r o d u c e al
m á x i m o de su capacidad y que sus inventarios se reducen, b u s c a n invertir m á s (o a m a y o r
ritmo), g e n e r á n d o s e una tendencia inflacionaria que t a m b i é n tiende a autoreforzarse.
Se l l a m a r á " p r o b l e m a de la inestabilidad" al que acaba de plantearse en los
párrafos anteriores. A m b o s p r o b l e m a s , tanto el del crecimiento c o m o el de la inestabilidad, serán tratados n u e v a m e n t e a la luz del m o d e l o de H a r r o d .
C.
1.
E l m o d e l o de crecimiento de H a r r o d •
Introducción
C o m o observa Ackley^/, H a r r o d se p r o p o n e u n objetivo m á s a m b i c i o s o que D o m a r .
Este, al reformular el m o d e l o keynesiano, reconoce la existencia de los p r o b l e m a s del
crecimiento y de la inestabilidad, delimitándolos analíticamente. E n c a m b i o H a r r o d
busca establecer instrumentos de análisis c a p a c e s de describir el carácter cíclico del
crecimiento de e c o n o m í a s a las cuales el desequilibrio es inherente y trata al m i s m o
t i e m p o de captar las tendencias a largo plazo de tales e c o n o m í a s .
C o m o paso previo, sin e m b a r g o , se h a c e necesario precisar los conceptos de
a h o r r o e inversión, considerados ex-ante y ex-post. P a r a la clara delimitación de
dichos conceptos, se supondrá la existencia de una e c o n o m í a en la cual, al principio de
un período, las e m p r e s a s planean producir 8 000 unidades de bienes de c o n s u m o y 2 000
unidades de bienes de capital fijo. E s t o s planes se r e s u m e n por m e d i o de la ecuación (1):
(1) P r o d u c c i ó n = P r o d u c c i ó n bienes c o n s u m o + P r o d u c c i ó n bienes capital fijo
10 000
=
8 000
+
2 000
A d e m á s se supone que las e m p r e s a s encuentran factores disponibles y realizan los
planes de producción antes m e n c i o n a d o s . L a ecuación (1) anterior por consiguiente deja
de ser representativa de los planes de los productores, y pasa a ser representativa de
la producción realmente realizada.
P o r hipótesis, el c o m p o r t a m i e n t o de las familias es tal que gastan en c o n s u m o
el 70 por ciento del ingreso percibido. Del lado del gasto se tendrá pues:
(2) Ingreso = C o m p r a s bienes c o n s u m o + A h o r r o
10 000 =
7 000
+ 3 000
G . Ackley, M a c r o e c o n o m i c T h e o r y , M a c m i l l a n C o . , N u e v a York, 1963, p. 518.
87
D a d a la igualdadnecesaria entre producto e ingreso, finalizado el periodo productivo que aquí se trata, se c u m p l i r á que:
(3) P r o d u c c i ó n bienes c o n s u m o + P r o d u c c i ó n bienes capital fijo = C o m p r a s bienes
consumo + Ahorro
8 000
+
2 000
= 7 000
+ 3 000
O, lo que es lo m i s m o
(3-a) A h o r r o = P r o d u c c i ó n bienes capital fijo + P r o d u c c i ó n bienes c o n s u m o - c o m p r a s
bienes c o n s u m o
3 000 =
2 000
+
8 000
7 000
A h o r a bien, la diferencia entre la producción y la c o m p r a de bienes de c o n s u m o
define la variación de existencias de bienes de c o n s u m o .
(4) P r o d u c c i ó n
bienes
consumo
8 000
- Compras
de
= Variación existencias
bienes c o n s u m o
=
1 000
bienes de capital fijo se vende totalmente, y
(5) P r o d u c c i ó n bienes capital fijo = C o m p r a s
3-a,
consumo
7 000
A d m i t i e n d o que la producción
t a m b i é n por definición, t e n d r e m o s :
2 000
bienes
=
bienes capital fijo + Variación existencias
bienes capital fijo
2 000
+
O
P o r sustitución de los conceptos definidos p o r las ecuaciones 4 y 5 en la ecuación
obtenemos:
(6) A h o r r o = C o m p r a s
3 000
=
bienes capital fijo + Variación existencias bienes capital fijo
+ Variación existencias bienes
consumo
2 000
+
O
+
1 000
o aún,
(6-a) A h o r r o = C o m p r a s bienes capital fijo + Variación existencias
3 000 =
2 000
+
1 000
Esta es la igualdad ex-post, de definición o contable, que se c o m p r u e b a al
realizar las cuentas nacionales de u n período d e t e r m i n a d o . E n ellas se verifica que las
e m p r e s a s c o m p r a r o n (vendieron) 2 000 en bienes de capital fijo, y que sus inventarios
a u m e n t a r o n en 1 000, sin que p u e d a saberse si dicho a u m e n t o lo d e s e a r o n o no las
e m p r e s a s , si f o r m ó o n o parte de sus planes de expansión de la producción.
L a inversión ex-ante, planeada o deseada, se define:
(7) Inversión ex-ante = C o m p r a s
88
bienes
capital
fijo + Variación d e s e a d a
existencias
Y la inversión ex-post o realizada, se define:
(8)
Inversión ex-post = C o m p r a s bienes capital fijo + Variación existencias
3 000
=
2 000
+
1 000
O también,
(8-a) Inversión ex-post = C o m p r a s biene s capital fijo+Variación d e s e a d a existencias
+ Variación n o d e s e a d a existencias
(8-b) Inversiónex-post= Inversión ex-ante (deseada) + Variación n o d e s e a d a
existencias
D e m a n e r a similar, se puede concebir que del total del a h o r r o ex-post, realizado
o contable, una parte la constituya el a h o r r o ex-ante, d e s e a d o o planeado, y otra el
a h o r r o forzoso. L a s e m p r e s a s , por e j e m p l o , p u e d e n distribuir parte de sus dividendos
en f o r m a de acciones, forzando de estas m a n e r a el a h o r r o de sus accionistas. Entonces:
(9)
A h o r r o ex-post = A h o r r o ex-ante (deseado) + A h o r r o forzoso
P o d e m o s ahora redefinir la ecuación (6-a) en la f o r m a que sigue:
(10) A h o r r o ex-post = Inversión ex-post
3 000
=
3 000
(10-a) A h o r r o ex-ante + A h o r r o forzoso = Inversión ex-ante + V a r i a c i ó n n o d e s e a d a
existencias
3 000
+
0
=
2
000
+
1 000
P a r a no c o m p l i c a r el r a z o n a m i e n t o d e j a m o s de lado los inventarios de m a t e r i a s
p r i m a s e i n s u m o s intermedios; sin e m b a r g o , la variación n o planeada de existencias puede
referirse tanto a bienes de c o n s u m o , c o m o a bienes de capitalfijo e i n s u m o s intermedios.
L a ecuación (1 0-a) junto con la (10), m u e s t r a que la igualdad ex-post entre a h o r r o
e inversión se da de m a n e r a necesaria pues deriva de las definiciones adoptadas; y al
m i s m o t i e m p o que no n e c e s a r i a m e n t e el a h o r r o d e s e a d o será igual a la inversión deseada.
E n el e j e m p l o el a h o r r o y la inversión, considerados ex-post, son a m b o s de u n
m o n t o de 3 000 unidades m o n e t a r i a s . E l a h o r r o ex-post es, en virtud de las hipótesis
enunciadas, igual al a h o r r o ex-ante, lo que equivale a decir que los planes de a h o r r o se
realizaron. E n c a m b i o la inversión ex-ante sólo es de 2 000, m i e n t r a s que la inversión
ex-post es de 3 000. E s t a desigualdad deriva del h e c h o que las e m p r e s a s en conjunto
d e s e a r o n invertir 2 000, p e r o c o m o algtmas de ellas n o consiguieron v e n d e r toda su
producción, tuvieron que invertir 1 000 p a r a u n a u m e n t o n o d e s e a d o en los inventarios.
Resulta así" una desigualdad entre a h o r r o ex-ante e inversión ex-ante (3 000 > 2 000),
situación que refleja la circunstancia que los planes de los e m p r e s a r i o s n o produjeron
los resultados esperados. C a b e p e n s a r pues que en el periodo o los períodos siguientes
los e m p r e s a r i o s alterarán sus planes, decidiéndose, por ejemplo, a reducir el nivel de
la producción y, en consecuencia, el nivel del ingreso generado. Este f e n ó m e n o será
estudiado en los Items q u e siguen.
89
2.
L o s supuestos del m o d e l o
E l análisis se realiza sobre la b a s e de dos supuestos fundamentales, que el propio autor
se e n c a r g a de enunciar.
E l p r i m e r supuesto se refiere al ahorro, y consiste en admitir que el a h o r r o
de un a ñ o (At) es una proporción definida del ingreso del m i s m o año (Yt). Ello se
p u e d e expresar: A t = a Yt donde o, es la propensión m e d i a y m a r g i n a l a ahorrar. L a
proporcionalidad entre el a h o r r o y el ingreso se refiere tanto a m a g n i t u d e s planeadas
c o m o realizadas, en virtud que H a r r o d " s u p o n e que los planes de a h o r r o s i e m p r e se
realizan"!^.
E s t e p r i m e r supuesto sobre el a h o r r o p e r m i t e considerar c o m o conocidas varias
m a g n i t u d e s m a c r o e c o n ó m i c a s . D e s d e luego, el a h o r r o planeado y realizado, que en este
contexto son una m i s m a cosa, y t a m b i é n la inversión realizada que, c o m o se sabe, es
igual al a h o r r o ex-post.
E l segundo supuesto explícito se refiere a la inversión. S e g ú n el, la inversión
planeada de u n periodo cualquiera es u n a proporción del a u m e n t o del ingreso verificado
en ese período. S i m b ó l i c a m e n t e
It = g (Yt - Yt-l)
Se advierte pues que es ésta una variante del principio de aceleración.
g se d e n o m i n a la "relación".
E n ella
E s importante o b s e r v a r que g no e x p r e s a u n a relación técnica entre producción
adicional (Yt - Yt_l) y capital adicional (It). Se trata m á s bien de u n p a r á m e t r o de
c o m p o r t a m i e n t o que indica cuánto d e s e a n invertir los e m p r e s a r i o s ante un a u m e n t o del
ingreso. L a ecuación anterior es pues una ecuación de d e m a n d a de bienes de inversión,
y define la d e m a n d a a g r e g a d a de los e m p r e s a r i o s .
E l r a z o n a m i e n t o que está p o r detrás de este supuesto se b a s a en b u e n a m e d i d a en
la distinción entre "stock" de capital y flujo de inversión. L a s necesidades de existencias
de capital variarán a p r o x i m a d a m e n t e en proporción al v o l u m e n global de producción,
m i e n t r a s que la d e m a n d a del flujo de inversión variará a p r o x i m a d a m e n t e en proporción
al r i t m o de crecimiento de la producción. E s decir, el flujo requerido será m a y o r cuanto
m á s rápido crezca el producto.
A d e m á s cabe o b s e r v a r que ésta es u n a variante de la teoría de la aceleración que
p u e d e ser considerada insostenible desde u n punto de vista lógico.UL/ E n efecto, ella
implica que los bienes de capital d e b e n ser producidos s i m u l t á n e a m e n t e con los bienes
(producto adicional) p a r a cuya producción son requeridos. N o obstante, el procedimiento
por el cual se introduce este supuesto evita innecesarias complicaciones del análisis,
pudiendo aducirse que la aparente incoherencia puede ser evitada m e d i a n t e la introducción
de algún tipo de rezago en la función que define el c o m p o r t a m i e n t o de los e m p r e s a r i o s
c o m o demandantes.
10/
11/
90
W . B a u m o l , E c o n o m i c D y n a m i c s , M a c m i l l a n C o . , N u e v a Y o r k , 1959, p. 38.
G . Ackely, op. cit. , pp. 491-492.
3.
L a tasa garantida de crecimiento del producto
Fácil será d e t e r m i n a r cuál es la condición de equilibrio de la e c o n o m í a sobre la b a s e de
los dos supuestos antes m e n c i o n a d o s y utilizando u n r a z o n a m i e n t o a contrario sensu.
E l p r i m e r supuesto se puede e x p r e s a r diciendo que la inversión realizada es una
proporción definida del ingreso; es decir, significa que si el ingreso es positivo h a b r á
cierto m o n t o de inversión realizada. E l s e g u n d o supuesto indica que la inversión d e s e a d a
es una proporción definida del a u m e n t o del ingreso; o sea, para que h a y a algún m o n t o de
inversión deseada es necesario que el ingreso crezca. E n r e s u m e n , h a b r á inversión
realizada; y habrá inversión d e s e a d a si el ingreso crece. L a condición de equilibrio exige
que la inversión realizada y la planeada sean iguales. D a d o el ingreso y, en consecuencia,
la inversión realizada, h a b r á equilibrio si el ingreso c r e c e a una tasa que p e r m i t a que
los e m p r e s a r i o s d e s e e n invertir p r e c i s a m e n t e ese m o n t o . C u a n d o el ingreso crece a u n a
tasa tal que los e m p r e s a r i o s d e s e a n invertir p r e c i s a m e n t e e l m o n t o q u e se está invirtiendc^
se dice que crece a una tasa garantida, o requerida, o de equilibrio.
T a m b i é n es fácil d e t e r m i n a r a qué tasa debe c r e c e r la e c o n o m í a para que se
m a n t e n g a el equilibrio, esto es, cuál es el valor preciso de la tasa garantida, admitidos
los supuestos antes m e n c i o n a d o s .
C o n s i d e r e m o s sucesivamente las siguientes cuatro ecuaciones;
(1) Ct = (1 - ^ ) Yt
(2) It = g (Yt - Yt-l)
(3) Vt = Ct + It
(4) Vt = Yt
L a p r i m e r a e x p r e s a la d e m a n d a de bienes de c o n s u m o ; deriva directamente del
supuesto relativo al ahorro, puesto que si se a h o r r a durante u n período \ m a proporción
a del ingreso del m i s m o periodo, a fortiori se c o n s u m i r á una proporción (1 - a ) de
ese ingreso.
L a segunda e x p r e s a el supuesto relativo a la inversión; indica cuál es la d e m a n d a
agregada de los e m p r e s a r i o s .
L a tercera e x p r e s a que las ventas del periodo t (Vt) serán iguales al m o n t o que
los c o n s u m i d o r e s decidan c o m p r a r ( C t ) , m á s el que los e m p r e s a r i o s decidan c o m p r a r (It).
P o r último, la cuarta es una condición de equilibrio; i m p o n e que la producción
(Yt) sea igual a las ventas (Vt), o dicho en otras palabras, que la producción logre ser
totalmente canalizada a las ventas, sin a u m e n t o o reducción de existencias.
D e esas cuatro ecuaciones,
obtenemos:
(1 - a ) Y t + g (Yt - Yt-l) = Yt
g (Yt - Yt.l) = Yt - Yt (1 - a )
g (Yt - Yt-l) = Yt (1 - 1 +
g (Yt - Yt.l) - a Yt
Yt - Yt-l
1
91
L a expresión de la tasa garantida, G-^ = ^ •
> indica que, para que h a y a equilibrio, la e c o n o m í a debe c r e c e r a u n a tasa anual y constante igual al producto de la
propensión a a h o r r a r por el inverso de la relación.
E s conveniente detenernos en el e x a m e n de la tasa garantida, para asi percibir
c ó m o , c u m p l i d a la condición de equilibrio e x p r e s a d a por dicha tasa, subyace una teoría
de la d e m a n d a global y de la oferta global.
E l supuesto explícito eii la ecuación (2) indica que para que h a y a inversión deseada
es necesario que el ingreso crezca. M á s p r e c i s a m e n t e , n o s dice que la inversión deseada
en el perfodo t (It) es:
^^^ ^^ = g (Yt - Yt-l)
E s decir, si los e m p r e s a r i o s estaban durante el período (t-1) produciendo a plena
capacidad de sus m á q u i n a s , c o m p r a r á n m á q u i n a s en el período t si el ingreso de dicho
peri'odo a u m e n t a ; la expresión anterior revela pues el c o m p o r t a m i e n t o de los e m p r e s a r i o s
c o m o d e m a n d a n t e s de m á q u i n a s .
P o r otro lado, los e m p r e s a r i o s son considerados c o m o productores. Entre ellos
u n a parte p r o d u c e m á q u i n a s ; para que esas m á q u i n a s producidas (1^.^) sean d e m a n d a d a s o
c o m p r a d a s es n e c e s a r i o que la decisión de producción de estos e m p r e s a r i o s coincida
c o n la decisión de a u m e n t o de equipos de otros e m p r e s a r i o s que las d e m a n d a n . Este
equilibrio entre oferta y d e m a n d a de m á q u i n a s se e x p r e s a :
I ^ - I^.
(1-a)
E 1 supuesto relativo al a h o r r o se sintetiza m e d i a n t e la ecuación:
At='xYt
A h o r a bien, si i m p o n e m o s c o m o condición que: At = It = Irt. e s t a m o s admitiendo
que se h a n d e m a n d a d o ( c o m p r a d o ) bienes de c o n s u m o por el m o n t o de la producción de
tales bienes (Ct = Crt). E n efecto, la producción total (producto y / o ingreso: Yt) m e n o s
la producción de m á q u i n a s (Irt) es por definición igual a la producción de bienes de
c o n s u m o (Cj-t = Yt - Irt)- Y el ingreso (Yt) m e n o s el a h o r r o (At = Irt) es por definición
igual a las c o m p r a s ( d e m a n d a ) de bienes de c o n s u m o .
(Ct = Yt - At = Yt - Irt).
Igualando las ecuaciones (2) y (1-a), o b t e n e m o s :
^t Yt = g (Yt - Yt-l)
.
Se ve entonces que el crecimiento del ingreso a la tasa garantida ( G w ) expresa
una situación de equilibrio en la que la producción, tanto de bienes de c o n s u m o c o m o de
bienes de inversión, logra venderse.
E n especial, la tasa garantida a s e g u r a el pleno u s o de la capacidad productiva,
en el sentido que las m á q u i n a s producidas son incorporadas al p r o c e s o productivo
( c o m p r a d a s ) por los e m p r e s a r i o s . L a tasa garantida es pues una tasa "requerida" o de
plena capacidad (del capital) c o m o la de D o m a r ; p e r o deducida de a c u e r d o al c o m p o r t a m i e n t o de los e m p r e s a r i o s c o m o d e m a n d a n t e s de bienes de capital, y no de acuerdo a los
efectos de la inversión sobre la capacidad productiva.
E n otras palabras, el r a z o n a m i e n t o anterior significa que "lo p r i m e r o " en la
e c o n o m í a son las decisiones de producción. A l decidir cuánto producir, los e m p r e s a r i o s
n o tienen la seguridad de lograr v e n d e r toda su producción, A l adoptar estas decisiones,
de u n lado g e n e r a n los ingresos de los c o n s u m i d o r e s que, a través del gasto en c o n s u m o ,
92
se t r a n s f o r m a n en d e m a n d a para parte de la producción; y del otro, g e n e r a n adiciones a
la capacidad productiva, cuya utilización ( c o m p r a ) d e p e n d e del crecimiento del producto
que se decidió proveer. E s decir, las decisiones de producción g e n e r a n una d e m a n d a
por esta producción. Sin e m b a r g o , h a y una sola decisión de producción que genera la
d e m a n d a necesaria para permitir v e n d e r justamente el m o n t o producido. E s t a decisión
se expresa a través de la tasa garantida o de equilibrio de crecimiento del ingreso.
U n e j e m p l o concreto puede contribuir a aclarar lo que antecede;a través de dicho
e j e m p l o c o n s i d e r a r e m o s que los d o s p a r á m e t r o s de c o m p o r t a m i e n t o fundamentales, la
propensión a a h o r r a r y la relación, adquieren los siguientes valores o. = 0. 2; g = 2.
A d e m á s , s u p o n d r e m o s que en u n período cualquiera (t-1) se produjo u n ingreso de plena
capacidad de Yt_l = 855.
P r i m e r caso:
E n el período siguiente (período t), los e m p r e s a r i o s deciden producir 8 0 0 de
bienes de c o n s u m o (Crt) Y 200 de bienes de capital (Irt)- L a producción que realizan
e s, pue s:
= C j-t + Irt
1 000 = 800 + 2 0 0
Si esta es la decisión de producción de los e m p r e s a r i o s , g e n e r a r á n \m nivel de
ingreso de Yf = 1 000, de donde la d e m a n d a de bienes de c o n s u m o será:
Ct = (1 - a ) Yt
Ct = 0. 8 • 1 000 = 8 0 0
Se c o m p r u e b a entonces que la producción de bienes de c o n s u m o será totalmente
vendida.
A su vez, la d e m a n d a de bienes de inversión será:
It = g (Yt - Yt_l)
It = 2 (1 000 - 855) = 290
C o m o la producción de bienes de inversión es sólo de 200, los e m p r e s a r i o s
estarán presionando sobre los inventarios de los productores de dichos bienes.
C a b e o b s e r v a r que la decisión de producción antes anotada es compatible
con el equilibrio entre oferta y d e m a n d a (agregadas) en lo que respecta al m e r c a d o de
bienes de c o n s u m o , p e r o n o en lo que respecta al m e r c a d o de bienes de inversión.
En
consecuencia, h a b r á u n desequilibrio entre oferta global y d e m a n d a global, que p u e d e
ser e x p r e s a d o en t é r m i n o s de tasas de crecimiento. E n efecto, la tasa efectiva de
crecimiento (G) es:
^ _ Yt - Yt-1
Yt
G ^ 1 000 - 855 ^ o 145
Y la tasa garantida:
Gw = % i = 0 . 1
O sea, esta situación podrá describirse diciendo que la tasa efectiva de crecim i e n t o es m a y o r que la tasa garantida (G > G w ) . o bien que la inversión realizada es
m e n o r que la inversión d e s e a d a (Ij-t < It).
S e g u n d o caso:
A d m i t a m o s que, p o r sus expectativas, los e m p r e s a r i o s
siguiente plan de producción:
Yt = Crt + Irt
900 = 720 + 180
p r o c e d e n de a c u e r d o al
93
Siasí" fuese, al g e n e r a r un ingreso de 900,1a d e m a n d a por bienes de c o n s u m o será:
Ct = (1 - a ) Yt
Ct = 0. 8 . 900 = 720
con lo que se consigue v e n d e r todos los bienes de c o n s u m o producidos.
E n c a m b i o , la d e m a n d a de bienes de capital, que en este c a s o será de
resultará
insuficiente
It = g (Yt - Yt-l)
It = 2 (900 - 855) = 90
con respecto al m o n t o producido de estos
E n t é r m i n o s de tasas de crecimiento, t e n d r e m o s :
bienes
(Irt = 180).
Q _ Y^ - Yt_l
Yt
900 - 855 , 0^05
900
Gw = 0.1
E n otras palabras, la a c u m u l a c i ó n de m á q u i n a s en inventario ( m á q u i n a s no
vendidas, ociosas) p o d r á expresarse diciendo que la tasa efectiva de crecimiento es
m e n o r que la tasa garantida (G < G-^), o bien que la inversión realizada es m a y o r que la
inversión d e s e a d a (Ij-t >It)>
T e r c e r caso:
Si el plan de producción efectuado por los e m p r e s a r i o s fuese
Yt = Crt + Irt
950 = 760 + 190
generarían u n ingreso de 950, el que a su vez determinaría una d e m a n d a de bienes
de c o n s u m o de:
Ct = (1 - a ) Yt
Ct = 0. 8 X 9 5 0 = 760
T a m b i é n en este caso la producción de bienes de c o n s u m o logra v e n d e r s e en su
totalidad; cabe o b s e r v a r que en todas las hipótesis estudiadas se a d m i t e el acierto en la
producción de estos bienes, lo que revela, c o m o y a q u e d ó d e m o s t r a d o , que dicho acierto
deriva n e c e s a r i a m e n t e de los supuestos sobre los que se apoya el m o d e l o .
L a d e m a n d a por bienes de inversión será:
It - S (Yt - Yt-l)
It = 2 (950 - 855) = 190
Contrastando esta d e m a n d a c o n el m o n t o de la producción (oferta) de bienes de
inversión, se verifica que dicha producción logrará ser e x a c t a m e n t e absorbida por las
venta s.
C o m o puede verse, la decisión de producción e x a m i n a d a en este tercer caso es
compatible c o n el equilibrio entre oferta y d e m a n d a (agregadas), tanto en el m e r c a d o de
bienes de c o n s u m o , c o m o en el m e r c a d o de bienes de capital fijo. E n este caso:
o.
G , 950 - 855 , 0.1
950
Gw = 0.1
O sea, el acierto en las decisiones de producción se expresa diciendo que la tasa
efectiva de crecimiento es igual a la tasa garantida (G = G w ), o lo que es equivalente,
que la inversión realizada es igual a la inversión d e s e a d a (Irt = It).
94
Entonces es evidente que la producción sólo logrará ser total y exactamente
vendida si los e m p r e s a r i o s aciertan en sus decisiones de producción. Este acierto se
verificará si deciden a u m e n t a r el producto a la tasa garantida G w
N a d a asegura, sin
e m b a r g o , que tal acierto se produzca; es m á s , sólo debido al azar las decisiones de
producción serán compatibles con dicha tasa. L a pregunta que surge es qué sucede si la
tasa efectiva de crecimiento no es igual a la tasa garantida, p r o b l e m a que será objeto de
análisis en el ítem que sigue.
4.
L a inestabilidad de las e c o n o m í a s capitalistas
C o m o dice B a u m o l , "basta aquí el a r g u m e n t o puede ser deducido de nuestras dos
p r e m i s a s . Sin e m b a r g o , en este punto H a r r o d tácitamente introduce u n tercer supuesto
que interesa al c o m p o r t a m i e n t o de los e m p r e sarios"i_2/. M á s precisamente, para saber
qué c a m i n o s puede seguir la e c o n o m í a , necesario será conocer concretamente cuáles
serán las decisiones de producción de los e m p r e s a r i o s ante diversas situaciones.
L a teoría implícita de la oferta es c o m o sigue: si durante un periodo cualquiera
los e m p r e s a r i o s consiguieron vender el m o n t o exacto de su producción, repetirán en el
período siguiente la tasa de crecimiento de la producción (producto) de ese período. Si
no consiguieron vender toda la producción (sihubo acumulación no deseada de existencias),
reducirán en el período siguiente la tasa de crecimiento del producto. Si en el período
consideradono consiguieron satisfacer la d e m a n d a (si hubo d e s a c u m u l a c i ó n de existencias)
a u m e n t a r á n en el período siguiente la tasa de c recimiento del producto. Se puede observar
que este supuesto de c o m p o r t a m i e n t o de los e m p r e s a r i o s c o m o productores (oferentes)
se refiere adecisiones relativasa m a n t e n e r o modificar tasas de c recimiento y no m o n t o s
absolutos de producción.
P a r a el estudio de la trayectoria (time-path) de la e c o n o m í a , conviene e x a m i n a r
por separado cada una de estas tres hipótesis de c o m p o r t a m i e n t o .
P r i m e r caso:
Al decidir el q u a n t u m de producción los e m p r e s a r i o s determinan un crecimiento
excesivo del ingreso, en el sentido que la tasa efectiva es m a y o r que la tasa garantida.
E s decir, sus decisiones son tales que G > G w
D e acuerdo al supuesto antes m e n c i o n a d o , en este caso el crecimiento del ingreso
tenderá a acelerarse en los períodos subsecuentes:
_
Gt < Gt+1 < Gt+2 < Gt+3
Esta situación caracteriza la fase ascendente del ciclo. L a producción real va
creciendo aceleradamente, con m u c h a precisión sobre la capacidad productiva y una
tendencia al alza en los precios.
L a operación de la e c o n o m í a en su fase expansiva puede ser m e j o r entendida
mediante la reconsideración del ejemplo contenido en el p r i m e r caso estudiado en el
ítem anterior.
12/
W , B a u m o l , op, cit, , p, 48.
95
E l a u m e n t o de la producción decidida por los e m p r e s a r i o s , de 855 a 1 000 es,
por hipótesis, totalmente absorbido. L o s c o n s u m i d o r e s c o m p r a n 800 de bienes de
c o n s u m o , y los e m p r e s a r i o s c o m p r a n m á s de 200 de bienes de inversión, d i g a m o s 250,
a e x p e n s a s de las existencias de los productores de estos bienes; esto caracteriza una
presión excesiva sobre la capacidad productiva.
Si esta es la situación, en el periTodo siguiente los e m p r e s a r i o s se v e r á n estimulados a a u m e n t a r a ú n m á s la tasa de crecimiento del producto. Este tipo de decisión es
el que explica el carácter altamente inestable de la e c o n o m í a , tal c o m o la ve H a r r o d .
D e s d e un punto de vista m a c r o e c o n ó m i c o , la producción es excesiva, puesto que con ella
se genera una d e m a n d a m a y o r que la que esa m i s m a producción puede satisfacer. N o
obstante, desde el punto de vista ( m i c r o e c o n ó m i c o ) de los productores de m á q u i n a s , la
producción es insuficiente, ya que v e n reducirse sus existencias. L a recuperación del
equilibrio m a c r o e c o n ó m i c o exigiría que la producción(o s u t a s a d e expansión) se redujese,
lo que está en contradicción con el c o m p o r t a m i e n t o m i c r o e c o n ó m i c o esperable, el que
tiende a acentuar el desequilibrio y n o a reducirlo.
C a b e a h o r a e x a m i n a r el m e c a n i s m o que detiene esta expansión acelerada de la
producción. A d m í t a s e , para a r g u m e n t a r , que las e m p r e s a s de nuestro e j e m p l o c o m p r a n
durante un periodo arbitrario (t + 3) un m o n t o d e t e r m i n a d o de bienes de inversión, pero
n o logran e m p l e a r tal capacidad adicional, en virtud que no encuentran m a n o de obra
disponible p a r a operarla. C a b e p e n s a r entonces q u e en el periodo siguiente, (t + 4), se
p r o d u z c a u n desajuste entre la producción y la d e m a n d a de m á q u i n a s . L o s productores
de bienes de capital expandirán la producción de a c u e r d o a una tasa a ú n m a y o r , mientras
que los d e m a n d a n t e s de estos bienes, por hipótesis, n o d e s e a r á n realizar n u e v a s c o m p r a s
p u e s disponen de capacidad ociosa.
Si fuese así", en el periodo (t + 5) los productores de m á q u i n a s reducirán la tasa
de c r e c i m i e n t o de su producción, y hasta puede concebirse incluso que reduzcan el
m o n t o absoluto de dicha producción. D e ctialquier m a n e r a , si se da que Gt+5 < G ^ , esto
es, si la tasa efectiva de crecimiento del producto global es m e n o r que la tasa garantida,
se entrará en la fase descendente del ciclo, durante la cual el crecimiento del ingreso
tenderá a desacelerarse en los periodos sucesivos:
Gt+5 > Gtí-6 > Gt+7. . .
S e g u n d o caso:
C o m o se a c a b a de ver, la fase descendente del ciclo se caracteriza, en su punto
de partida, por u n m o n t o de ingreso insuficiente, en el sentido que G < G w
C o n el propósito de e x a m i n a r el c o m p o r t a m i e n t o de la e c o n o m í a en esta fase,
conviene r e t o m a r el e j e m p l o expuesto en el segundo c a s o e x a m i n a d o en el itemanterior
allí", G t = 0. 05 < G ^ = 0.1, lo que traduce el h e c h o que parte de la producción de máquinas
(Ij-t = 180) n o p u d o v e n d e r s e (Ij-t - It = 90).
Se advierte entonces que, desde u n punto de vista m a c r o e c o n ó m i c o , la producción
es insuficiente, puesto que c o n ella n o se logra g e n e r a r toda la d e m a n d a necesaria para
a b s o r b e r esa m i s m a producción. Sin e m b a r g o , desde el punto de vista ( m i c r o e c o n ó m i c o )
13/
96
E n el análisis q u e sigue se t o m a n u e v a m e n t e el periodo t c o m o periodo base; esto
es, c o m o punto de partida de la fase depresiva.
de los productores de m á q u i n a s , esta producción es excesiva, puesto que ven a u m e n t a r
sus existencias. L a s nuevas decisiones de estos e m p r e s a r i o s se reflejan entonces en
sucesivas reducciones de la tasa global de crecimiento del producto.
¿ C 6 m o se puede concebir que se detenga la fase descendente del ciclo? A d m i t a m o s
que el m o n t o absoluto de la producción viene reduciéndose, reducción que se opera tanto
en la producción de bienes de c o n s u m o c o m o en la de bienes de capital. A d m f t a s e que
esta última, en un período cualquiera (t + 3) es de 20, y que durante ese m i s m o período la
depreciación efectiva del equipo es de 40. A d m í t a s e a d e m á s que el c o m p o r t a m i e n t o de los
e m p r e s a r i o s es tal que deciden reponer el equipo desgastado, para lo que efectuarán una
d e m a n d a de m á q u i n a s que será m a y o r que la producción de ese período. (It = 40 > Irt =20).
Se puede pensar que los e m p r e s a r i o s , estimulados por esta d e m a n d a excesiva, a u m e n t e n la
producción de m á q u i n a s durante el período siguiente. Si este a u m e n t o es tal que la tasa
efectiva del crecimiento global de la producción (producto) es m a y o r que la tasa garantida,
esto es, si Gt+4 > G^fj, se entrará en la fase ascendente del ciclo, en la que el crecimiento
del ingreso tenderá a acelerarse;
Gt+4 < Gt+5 < Gt+6
^
T e r c e r caso:
S u p o n g a m o s que, c o m o se e x a m i n a en el tercer caso del ítem anterior, la decisión
de producir de los e m p r e s a r i o s en el período t consigue vender exactamente el m o n t o
producido (Gt = G w ) . Si así fuese, de a c u e r d o al supuesto antes enunciado, repetirán en
el período (t + 1) la tasa de crecimiento de la producción (producto) del período t. C o n
ello lograrán generar el nivel de d e m a n d a exactamente requerido para vender toda la
producción del período (t + 1). Repetirán p o r lo tanto en el período (t + 2) la tasa de
crecimiento del producto, y así sucesivamente:
Gt = Gt+i = Gt+2 = Gt+3 = . . . . =
Gw
E x p r e s a d o de otra m a n e r a , los supuestos del m o d e l o hacen que, si se acierta en
la producción, en el sentido que la tasa efectiva de crecimiento es igual a la tasagarantida,
la e c o n o m í a tendrá una trayectoria (time-path) de equilibrio, crecerá a una tasa sostenida
y de equilibrio equivalente al producto de la "relación" por la propensión a ahorrar.
L o s dos p r i m e r o s casos aquí e x a m i n a d o s ponen de manifiesto el carácter inestable
del sistema e c o n ó m i c o y caracterizan lo que antes se llamó " p r o b l e m a de la inestabilidad".
E n efecto, si no hay acierto en las decisiones de producción - y no existen razones para
suponer que dichas decisiones deban ser n e c e s a r i a m e n t e correctas- aparecerán desequilibrios en la economía, desequilibrios éstos que poseen características explosivas y
tienden a autoreforzarse. P e r o aún admitiendo que las decisiones de producción sean
acertadas, cabe preguntarse si la e c o n o m í a será capaz de crecer indefinidamente a u n a
tasa constante, lo que nos lleva al análisis del " p r o b l e m a del crecimiento".
14/
C a b e observar que en la hipótesis anterior, el "suelo" o punto m i n i m o del nivel de
ingreso en la fase depresiva lo da la
inversión de reposición.
U n análisis
más
detallado de esta fase se encuentra en J. R . Hicks, A Contribution to the T h e o r y of
the T r a d e Cycle, Oxford University P r e s s , Oxford, 1950; y t a m b i é n en R .
Harrod,
"Supplement on D y n a m i c Theory", in E c o n o m i c E s s a y s , M a c m i l l a n C o . , Londres,1952.
97
L a tendencia al estancamiento en las e c o n o m í a s m a d u r a s
P a r a la consideración de la tendencia a largo plazo (tendencia secular) del sistema económ i c o , es n e c e s a r i o introducir u n n u e v o concepto, el de tasa natural de crecimiento (Gn).
E s fácil concebir que en u n m o m e n t o d e t e r m i n a d o del t i e m p o h a y a u n límite para
el producto social, límite que a su v e z está condicionado por la m a g n i t u d de la fuerza de
trabajo, p o r las disponibilidades de capital, r e c u r s o s naturales y tecnología. Este
producto m á x i m o o de plena utilización de todos los recursos productivos puede identificarse c o n el concepto de óptimo e c o n ó m i c o de la e c o n o m í a del bienestar. Dicho con
palabras de B a u m o l , tal nivel de producto es "prestmiiblemente el que se podría obtener
en condiciones de pleno e m p l e o , c o n los r e c u r s o s y el trabajo utilizados con tanta
eficiencia c o m o es posible"ijL/.
C o n c í b a s e a h o r a este límite c a m b i a n d o en el tiempo; se tiene así" la noción de
tasa natural de crecimiento: tasa a la que potencialmente puede c r e c e r el producto,
teniendo en cuenta el crecimiento poblacional, el flujo de innovaciones, y la a c u m u l a c i ó n
de equipo compatible c o n a m b a s cosas. E x p r e s a d o de otra m a n e r a , se la concibe c o m o
\ma tasa límite, u n techo de pleno e m p l e o , la tasa potencial m á x i m a de crecimiento que,
" d a d o el pleno e m p l e o , se puede lograr c o n el crecimiento de la fuerza de trabajo y el
r i t m o de p r o g r e s o técnico"!^/.
O b s é r v e s e que la tasa natural d e c r e c i m i e n t o (Gn),es \ana tasa de pleno e m p l e o de
todos los r e c u r s o s que contrasta con la tasa garantida (Gw)>que es u n a tasa "requerida"
para la plena utilización de un "stock" de capital creciente. H a r r o d puntualiza que estas
tasas n o son n e c e s a r i a m e n t e iguales o, dicho con m a y o r precisión, que n o h a y ningún
m e c a n i s m o inherente al funcionamiento del sistema e c o n ó m i c o que tienda a igualarlas.
P r e c i s a m e n t e el análisis de la desigualdad de a m b a s tasas p e r m i t e advertir si u n a
e c o n o m í a tendrá u n a tendencia al estancamiento a largo plazo (estagnación secular) o
bien si tendrá u n a tendencia secular al auge, c o n la presencia de presiones inflacionarias.
E l p r i m e r c a s o se da c u a n d o la tasa garantida es m a y o r que la tasa natural de
crecimiento del ingreso ( G w > Gn). C o m o se sabe, la fase expansiva del ciclo se caracteriza
por el h e c h o que la tasa efectiva d e c r e c i m i e n t o es superior a la tasa garantida (G > G,^) y,
a d e m á s , p o r q u e tiende a ser cada v e z m a y o r que esta última. S u p ó n g a s e que la e c o n o m í a
se encuentra en \ m a fase expansiva, c o n G > G w
Si la tasa natural de crecimiento, G n .
es inferior a G w . la tasa efectiva G n o podrá m a n t e n e r s e m u c h o t i e m p o sobre G w
La
e c o n o m í a e m p i e z a a c r e c e r a c e l e r a d a m e n t e , p e r o pronto encuentra el techo de pleno
e m p l e o d a d o por G n . S u r g e n dificultades p a r a encontrar m a n o de obra disponible, escasez
de m a t e r i a s p r i m a s y otros cuellos de botella. L a tasa efectiva de crecimiento baja
entonces p o r debajo de G ^ i iniciándose la fase descendente del ciclo. E n el n u e v o m o v i m i e n t o de recuperación, la e c o n o m í a encuentra r á p i d a m e n t e el techo i m p u e s t o por G ^ .
y así" s u c e s i v a m e n t e . A l a r g o plazo la e c o n o m í a se caracteriza entonces por m o v i m i e n t o s
ascendentes de corta duración y faltos de vigor, y depresiones prolongadas, con u n a
tendencia crónica al s u b e m p l e o de los recursos productivos.
15/
W . B a u m o l , op. cit. , p, 53.
16/
D . H a m b e r g , E c o n o m i c G r o w t h a n d Instability, W . W . N o r t o n & C o . , N u e v a Y o r k ,
1956, p. 96.
98
L a descripción que antecede podrá p a r e c e r paradójica, "puesto que a p r i m e r a
vista, se puede suponer que sea auspicioso que los e m p r e s a r i o s traten de i m p u l s a r la
e c o n o m í a a una tasa m a y o r que la permitida por sus condiciones f u n d a m é n t a l e s " 1 7 /
En
otras palabras, si el limite de recursos i m p u e s t o por Gj^ es bajo c o n respecto a l a s
aspiraciones e m p r e s a r i a l e s de expandir la e c o n o m í a en la fase ascendente del ciclo,
¿por qué se p r o d u c e u n a tendencia al s u b e m p l e o crónico de esos m i s m o s recursos'^
Será conveniente r e f o r m u l a r la explicación anterior, a fin de percibir en t é r m i n o s
de m o n t o s absolutos de inversión qué caracteriza a la estagnación secular. C o m o se ha
visto, decir que G < G w es equivalente a decir que la inversión realizada es m a y o r que
la inversión d e s e a d a (Irt > It : véase p.
). A h o r a bien, si G w excede a G n , la tasa
efectiva, G , tenderá a ser c r ó n i c a m e n t e inferior a G w - Ello significará pues que la
inversión realizada tenderá c r ó n i c a m e n t e a e x c e d e r a la inversión deseada; en otras
palabras, la e c o n o m í a presentará tendencias a producir tina d e m a n d a efectiva insvificiente; m á s p r e c i s a m e n t e -admitidos los supuestos de H a r r o d - h a b r á u n a tendencia a
generar una d e m a n d a de inversión (inducida p o r el acelerador) m e n o r que la producción
de bienes de inversión. E s t o último significa que se producirá una a c u m u l a c i ó n n o d e s e a d a
de existencias de bienes de capital, lo que desde luego equivale a decir que h a b r á subocupación de este recurso. L a e s c a s e z de d e m a n d a efectiva a que se hizo referencia
estará t a m b i é n en la b a s e del d e s e m p l e o crónico de la m a n o de obra y d e m á s r e c u r s o s
productivos.
Recapitulando, la estagnación secular n o se caracteriza p W la inexistencia del
ciclo, sino por u n m o v i m i e n t o cíclico de fase depresiva prolongada y fase expansiva b r e v e
y carente de vigor; y por una tendencia crónica al s u b e m p l e o de los recursos, lo que
implica un crecimiento del ingreso real m e n o r que el potencialmente posible.
C o m o podrá verse en el capitulo relativo al p e n s a m i e n t o keynesiano, la teoría de
la estagnación secular es la que f u n d a m e n t a l m e n t e n o s interesa, puesto que ella constituye
u n elemento importante de la visión keynesiana, según la cual lo esencial en las e c o n o m í a s
capitalistas m a d u r a s es su tendencia a g e n e r a r vin e x c e s o de ahorros. Sin e m b a r g o ,
conviene incluir u n a b r e v e referencia a la sitAiación opuesta; esto es, a la situación en que
la tasa natural de crecimiento e x c e d e la tasa garantida. C u a n d o G n
G w , la tasa efectiva
de crecimiento (G) p o d r á m a n t e n e r s e persistentemente sobre la tasa garantida, sin verse
limitada por el techo i m p u e s t o p o r la tasa natural (Gn). E n t é r m i n o s de m o n t o s absolutos
de inversión, la inversión realizada Irt tenderá a ser persistentemente inferior a la
inversión deseada (It), o lo que es lo m i s m o , h a b r á tendencia a g e n e r a r un e x c e s o de
d e m a n d a efectiva. E l ciclo, por lo tanto, se caracterizará p o r "un o p t i m i s m o subyacente:
las fases expansivas serán vigorosas y prolongadas, y las depresivas, relativamente
b r e v e s y bien contenidas. D e esta f o r m a , todas las tendencias básicas apuntan hacia (la
existencia de) un trend inflacionario"!^/.
D,
C o m e n t a r i o s finales
C o m o se h a visto, tanto el m o d e l o de H a r r o d c o m o el de D o m a r concluyen que, p a r a que
haya equilibrio, es necesario que el ingreso c r e z c a a u n a tasa definida. E s sencillo
17/
18/
R . H a r r o d , T o w a r d s a D y n a m i c E c o n o m i c s , M a c m i l l a n C o . , L o n d r e s 1949, p. 88.
D. H a m b e r g í
op. cit. , p. 101.
99
advertir que esta conclusión d e p e n d e de los supuestos adoptados, y en especial de la
f o r m a admitida p a r a la función ahorro. A decir verdad, h a c e r que el a h o r r o dependa
ú n i c a m e n t e del nivel del ingreso, reveíala concepción keynesiana subyacente en tales
m o d e l o s . Si c o m o es habitual en las formalizaciones de corte clásico y neoclásico, se
introducen la tasa de interés y el nivel de precios c o m o variables explícitas, pueden
obtenerse m o d e l o s en los cuales el crecimiento n o es u n a condición sine qua n o n del
equilibrio. ü / .
H e m o s e x a m i n a d o t a m b i é n el carácter altamente inestable de la e c o n o m í a , consid e r a d a a la luz del m o d e l o de H a r r o d . L a exclusión del tratamiento de algunos m e r c a d o s
p u e d e influir de m a n e r a decisiva p a r a que el m o d e l o presente ese carácter inestable. Se
p u e d e concebir, por ejemplo, que en una situación de superproducción, u n a baja en la
tasa de interés estimule la inversión y, por esta vía, se i n c r e m e n t e la d e m a n d a efectiva,
y se reduzca el e x c e s o de oferta. C o m o dice B a u m o l , "ésta es \ m a caracterifstica de los
m o d e l o s b a s a d o s sobre el principio de aceleración, los que habitualmente s u p o n e n que a
la razón capital-producto d e s e a d a n o la afectan los precios y la tasa de interés, y tratan
al capital y al producto c o m o si éstos fueran í t e m s h o m o g é n e o s , cuya c o m p o s i c i ó n es
p o c o significativa p a r a el análisis"^/.
P o r otra parte, se ha visto que en el m o d e l o de H a r r o d la inestabilidad del sistema
e c o n ó m i c o d e p e n d e en f o r m a directa del c o m p o r t a m i e n t o que se supone tendrán los e m p r e sarios, considerados c o m o productores u oferentes. E n verdad, a priori n o se puede
a f i r m a r si los e m p r e s a r i o s , c u a n d o v e n d e n toda su producción, decidirán repetir la producción del periTodo anterior, o la tasa de crecimiento del producto del período anterior,
o si adoptarán otro c o m p o r t a m i e n t o . Si se supone, por ejemplo, que repiten la producción
del período anterior y se c o n s e r v a n los supuestos relativos a la d e m a n d a global, se
obtiene u n m o d e l o c u y o m a n t e n i m i e n t o del equilibrio exige la constancia del ingreso. D e
m a n e r a similar, si se altera el c o m p o r t a m i e n t o atribuido p a r a los casos en que se verifica
a c u m u l a c i ó n o d e s a c u m u l a c i ó n de existencias, se p u e d e atenuar o a ú n eliminar elcarácter
de inestabilidad que p o s e e el m o d e l o .
L o s c o m e n t a r i o s que anteceden se hicieron desde u n punto de vista estrictamente
f o r m a l . E s t e tipo de m o d e l o - y en especial el de H a r r o d - b u s c a a d e c u a r los instrum e n t o s de análisis p a r a alcanzar cierto g r a d o de formalización de las tendencias a largo
plazo del s i s t e m a e c o n ó m i c o , tendencias éstas que se e n c a r a n c o m o el resultado de una
f o r m a cíclica de crecimiento. E s evidente entonces que los supuestos se establecen
para alcanzar esos objetivos. U n juicio sobre el g r a d o en que tales objetivos se h a n
logrado, e s c a p a a las posibilidades del presente trabajo. O b s é r v e s e , sin e m b a r g o , que
los tipos de "tendencia secular" caracterizados en el ítem que antecede, son insuficientes
p a r a explicar el c a s o de algunas e c o n o m í a s latinoamericanas, donde p a r e c e coexistir
u n a tendencia inflacionaria crónica, con la presencia t a m b i é n crónica de s u b e m p l e o
(estructural) de los recursos productivos.
19/
20/
100
A titulo de e j e m p l o , véase el capitulo relativo al m o d e l o de M e a d e .
W . B a u m o l , op. cit. , p. 55.
El Instituto Latinoamericano de Planificación Económica y Social (ILPES) es un
organismo autónomo creado bajo la égida de la Comisión Económica para América
Latina (CEPAL) y establecido el 1- de julio de 1962 en Santiago de Chile como proyecto del Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo (Fondo Especial) con
amplio apoyo del Banco Interamericano de Desarrollo (BID). Cuenta además con
aportaciones directas de los gobiernos latinoamericanos y de otros organismos internacionales y privados. El objeto principal del Instituto es proporcionar, a solicitud
de los gobiernos, servicios de capacitación y asesoramiento en América Latina y
realizar investigaciones en diversos campos económicos y sociales. Desde su fundación, el Instituto ha venido ampliando y profundizando la acción iniciada por la CEPAL
en materia de planificación merced al esfuerzo conjunto de un grupo de economistas
y sociólogos dedicado por completo al estudio y búsqueda de soluciones de los problemas que preocupan en la actualidad a los países de esta parte del mundo.
Con el nombre común de Cuadernos del Instituto Latinoamericano de Planificación
Económica y Social se inician diversas publicaciones, que abrigan en su conjunto un
mismo propósito. Por el momento los cuadernos se compondrán de tres senes distintas
que declaran en su título la naturaleza de su contenido: apuntes de clase; anticipos
de investigación, y manuales operativos.
Con la publicación de sus cuadernos el Instituto persigue informar a un público más
amplio de algunas de sus tareas de investigación y de enseñanza que no pueden menos
de modificarse continuamente, ya sea por nuevas orientaciones de la ciencia o por la
aparición de problemas antes desconocidos. Esa información quiere hacerse de tal
modo que constituya invitación a un diálogo en el que se apoye realmente una auténtica cooperación intelectual. Por ello, es indudable que la mejor manera de alcanzar
esas metas es hacer comunicables algunas de las tareas del Instituto en sus etapas
de formación. Se trata, pues, de trabajos o fragmentos de trabajos que no pretenden en
modo alguno la plena madurez de forma o contenido y que, por consiguiente, en uno u
otro plano han de ser modificados en su día de acuerdo en lo posible -y ese sería el
ideal que pretenden alcanzar los cuadernos- con el consenso científico suscitado por
el diálogo y la discusión.
Los apuntes de clase dicen por sí mismos lo que la serie significa: lecciones o
fragmentos de lecciones que pueden ser útiles no sólo al becario de los cursos de
capacitación del Instituto y al estudiante de otros centros de enseñanza, sino al interesado en determinadas cuestiones no obstante las insuficiencias que necesariamente
lleva consigo la expresión académica. Los anticipos de investigación tratan de hacer
viable el estado de esfuerzos de conocimiento en sus etapas iniciales y que, sin embargo, contienen ya en ciernes el horizonte de la investigación perseguida. Los manuales operativos se conciben como instrumentos de trabajo que faciliten la acción
de los organismos gubernamentales, y en general de los especialistas en ese campo,
en tareas prácticas de la planificación muchas veces de carácter urgente.
En consecuencia, se presenta estos cuadernos al público con una conciencia critica
de todas sus limitaciones por ver precisamente en ella el mejor estímulo para la tarea
que el Instituto tiene por delante.
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