ESTUDO DIRIGIDO –TÓPICO 3 1.O texto se refere várias vezes a grupos monofiléticos e parafiléticos. Os grados KCM e ZCC são parafiléticos, enquanto que Chloroplastida é um clado monofilético (veja a Fig. 1). Por quê? Cite outros grupos monofiléticos encontrados no texto e diferencie “grado” de “clado”. Porque no grado Chloroplastida todos descendem de um mesmo ancestral comum, já nos grados KCM e ZCC nem todos eles descendem de um mesmo ancestral comum. Em cladística um grupo para ser considerado monofilético todos têm que descender de um mesmo ancestral em comum, já quando em um agrupamento é formado por uma espécie ancestral, mas não inclui todas as espécies descendentes (ou seja um ancestral em comum exclusivo) o grupo é chamado de parafilético. Um clado é um agrupamento que inclui um ancestral comum e todos os descendentes (viventes e extintos) desse ancestral. É sinônimo de grupo monofilético . Já o grado são grupos de organismos definidos pelas características que eles possuem, sendo que tais características advém de uma seleção positiva em uma zona adaptativa. Refere-se a um táxon unido por um nível de complexidade morfológica ou fisiológica. Exemplo de grupos monofiléticos: Estreptófitas 2. Em filogenia, utiliza-se muito o termo “grupo irmão”. No texto, quais são os grupos irmãos citados? Por que são assim chamados? As plantas terrestres e as algas Zygnematophycae (grupo enigmático de algas unicelulares e filamentosas que vivem em uma variedade de ambientes de água doce e terrestre).Pois em sistemática e cladistica ,um grupo irmão são agrupamentos taxonômicos que incluem os parentes mais próximos numa árvore filogenética ,e atualmente estudos de analises filogenômicas corroboram essa relação. 3.Os autores entendem que a evolução das plantas terrestres reúne, provavelmente, características adaptativas e exaptativas. Por quê? NÃO FORMULEI RESPOSTA –RETIREI TRECHO DA TRADUÇÃO As forças que contribuem para a evolução de qualquer traço foram, sem dúvida, complexas e dependentes do contexto; qualquer traço dado deve ser considerado isoladamente, e o que é uma adaptação em um ambiente pode ser uma exaptação em outro. Em certo sentido, o mistério da evolução inicial das plantas terrestres se resume, em última instância, à questão de por que era uma singularidade. Parece improvável que tenha sido apenas uma característica - uma exaptação ou adaptação - que ajudou a terrestrialização. O bem-sucedido conquistador da terra (planta), ou seja, o embriófito ancestral, certamente deve ter todo o equipamento necessário para superar os desafios enfrentados na terra firme, uma caixa de ferramentas cheia de adaptações e exaptações. As sequências do genoma das plantas existentes fornecem uma janela através da qual inferir seu conteúdo. Eles evoluíram para algum propósito na água e só mais tarde se mostraram vantajosos em terra. Em contraste, tais características poderiam representar verdadeiras adaptações, isto é, elas evoluíram sob pressões de seleção associadas à vida terrestre. Este último cenário foi recentemente endossado por Harholt et al. (2016), que afirmou que "as plantas eram terrestres desde o início". Ambos os pontos de vista têm pontos fortes e fracos, mas é difícil saber como avaliar suas contribuições relativas. De fato, os traços específicos dos organismos existentes podem muitas vezes ser interpretados em favor de um ou outro, dependendo um ponto de vista. 4. Qual é a importância da filogenia para a atual classificação das plantas? Compreender a origem e evolução das plantas facilita o entendimento da anatomia e fisiologia vegetal, aumentando a base do conhecimento já existente, e até fornecendo pontes para outros campos de estudo. 5. Com base na leitura do texto e em sua prática docente, quão importante é saber sobre a origem e evolução da linhagem das plantas terrestres no ensino médio? Saber a origem e como as espécies evoluíram é fundamental para os estudos e entendimento da anatomia e fisiologia dos vegetais. Os estudos que possuem a filogenia como eixo integrador, permitem uma abordagem comparativa da vida, fornecendo subsídios para a compreensão da diversidade biológica e evolutiva, dessa forma os estudantes visualizam as relações entre os organismos e identificam as características que unem seres vivos em determinado grupo, evitando assim a memorização de características de cada grupo(o que deixa as aulas “chatas”), facilitando a integração entre conceitos biológicos e também permite mostrar aos estudantes que existe uma continuidade da vida. Nesse material tem umas coisas interessantes http://200.133.218.118:3535/ojs/index.php/cienciaeensino/article/download/99/130 Referências: ▪http://www.ib.usp.br/evosite/evo101/IIBPhylogeniesp2.shtml -acesso em 11/09/2018 ▪http://www.educacaopublica.rj.gov.br/oficinas/ed_ciencias/peixes/porque/organizando/agrupamentos_taxonomicos. html acesso em 11/09/2018 ▪http://www.mzufba.ufba.br/WEB/Ensino_Arquivos/Mazzarolo_Apostila.pdf acesso em 11/09/2018